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1.

Ano: 2023 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TJ-ES Prova: CESPE /


CEBRASPE - 2023 - TJ-ES - Analista Judiciário - Especialidade: Arquitetura
Acerca das disposições constitucionais sobre os princípios fundamentais da
Constituição Federal de 1988 (CF), os direitos e as garantias fundamentais e o
Poder Judiciário, julgue o próximo item.

No recurso especial, cuja competência para julgamento é do STJ, o


recorrente deverá demonstrar a relevância das questões de direito federal
infraconstitucional discutidas no caso bem como apontar se as hipóteses
que podem caracterizar essa relevância estão taxativamente previstas no
texto constitucional.
Gabarito: Errado
EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 125, DE 14 DE JULHO DE 2022

Art. 1º O art. 105 da Constituição Federal passa a vigorar com as seguintes alterações:

"Art. 105. § 2º No recurso especial, o recorrente deve demonstrar a relevância das questões de direito federal infraconstitucional discutidas no caso,
nos termos da lei, a fim de que a admissão do recurso seja examinada pelo Tribunal, o qual somente pode dele não conhecer com base nesse motivo pela
manifestação de 2/3 (dois terços) dos membros do órgão competente para o julgamento.

§ 3º Haverá a relevância de que trata o § 2º deste artigo nos seguintes casos:

I - ações penais;

II - ações de improbidade administrativa;

III - ações cujo valor da causa ultrapasse 500 (quinhentos) salários mínimos;

IV - ações que possam gerar inelegibilidade;

V - hipóteses em que o acórdão recorrido contrariar jurisprudência dominante do Superior Tribunal de Justiça;

VI - outras hipóteses previstas em lei."


EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 130, DE 3 DE OUTUBRO DE 2023

Art. 1º O art. 93 da Constituição Federal passa a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 93. VIII-A - a remoção a pedido de magistrados de comarca de igual entrância


atenderá, no que couber, ao disposto nas alíneas "a", "b", "c" e "e" do inciso II
do caput deste artigo e no art. 94 desta Constituição;

VIII-B - a permuta de magistrados de comarca de igual entrância, quando for o caso, e


dentro do mesmo segmento de justiça, inclusive entre os juízes de segundo grau,
vinculados a diferentes tribunais, na esfera da justiça estadual, federal ou do trabalho,
atenderá, no que couber, ao disposto nas alíneas "a", "b", "c" e "e" do inciso II
do caput deste artigo e no art. 94 desta Constituição;
EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 131, DE 3 DE OUTUBRO DE 2023

Art. 1º O art. 12 da Constituição Federal passa a vigorar com as seguintes alterações:

"Art. 12. § 4º I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de fraude
relacionada ao processo de naturalização ou de atentado contra a ordem constitucional e o Estado
Democrático;

II - fizer pedido expresso de perda da nacionalidade brasileira perante autoridade brasileira competente,
ressalvadas situações que acarretem apatridia.

a) revogada;

b) revogada.

§ 5º A renúncia da nacionalidade, nos termos do inciso II do § 4º deste artigo, não impede o interessado
de readquirir sua nacionalidade brasileira originária, nos termos da lei."
2. Ano: 2023 Banca: OBJETIVA Órgão: Prefeitura de Jaguariaíva -
PR Prova: OBJETIVA - 2023 - Prefeitura de Jaguariaíva - PR - Advogado
O artigo 32 da Constituição Federal determina que “o Distrito Federal,
vedada sua divisão em Municípios, reger-se-á por lei orgânica, votada em
dois turnos com interstício mínimo de dez dias e aprovada por dois terços da
Câmara Legislativa, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos
nesta Constituição”. Esse artigo concretiza a manifestação do:
A Poder Constituinte Originário.
B Poder Constituinte Derivado Reformador.
C Poder Constituinte Derivado Decorrente.
D Poder Difuso.
2. Ano: 2023 Banca: OBJETIVA Órgão: Prefeitura de Jaguariaíva -
PR Prova: OBJETIVA - 2023 - Prefeitura de Jaguariaíva - PR - Advogado
O artigo 32 da Constituição Federal determina que “o Distrito Federal,
vedada sua divisão em Municípios, reger-se-á por lei orgânica, votada em
dois turnos com interstício mínimo de dez dias e aprovada por dois terços da
Câmara Legislativa, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos
nesta Constituição”. Esse artigo concretiza a manifestação do:
A Poder Constituinte Originário.
B Poder Constituinte Derivado Reformador.
C Poder Constituinte Derivado Decorrente.
D Poder Difuso.
Origem:
Poder Constituinte Titular: Povo
França (Abade Sieyès )

Originário Histórico Revolucionário Inicial/Autônomo/Ilimitado/Inc


Natureza Pré-Jurídica Fundacional Demais ondicionado /Permanente

Derivado Reformador Decorrente Revisor


Natureza Jurídica Art. 60. CRFB Art. 11. ADCT Art. 3º. ADCT

Mutação Alteração Informal da


Difuso
Constitucional Constituição

Pluralismo do
Supranacional Cidadania Universal Direito Comunitário
Ordenamento Jurídico
3. Ano: 2023 Banca: Quadrix Órgão: CRO-MS Prova: Quadrix - 2023 - CRO-MS
- Analista Administrativo
No que se refere aos aspectos atuais e relevantes do Brasil e do mundo,
julgue o item abaixo.

Independentemente dos governos que se alternam no poder, o Brasil busca


pautar-se nas relações internacionais por princípios constitucionalmente
consagrados, como, por exemplo, a independência nacional, a
autodeterminação dos povos, a prevalência dos direitos humanos, a defesa
da paz e a solução pacífica dos conflitos.
Gabarito: certo
Art. 4º. A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações
internacionais pelos seguintes princípios:
I - independência nacional;
II - prevalência dos direitos humanos;
III - autodeterminação dos povos;
IV - não-intervenção;
V - igualdade entre os Estados;
VI - defesa da paz;
VII - solução pacífica dos conflitos;
VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;
IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;
X - concessão de asilo político
4. Ano: 2023 Banca: FGV Órgão: Prefeitura de São José dos Campos - SP Prova: FGV - 2023 - Prefeitura de
São José dos Campos - SP - Guarda Civil Municipal
Péricles, preso em flagrante por estar depredando o patrimônio público durante uma manifestação, foi
vítima de tortura praticada pelos agentes públicos que, em razão do sofrimento imprimido a ele, obtiveram
a sua confissão, além de outras provas contra os demais manifestantes que atuaram à margem da
legalidade.
De acordo com a Constituição da República
A ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante, salvo para se obter
provas de fatos relevantes e de interesse público, na forma da lei.
B o preso não será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, na medida em que a
ninguém cabe alegar que desconhece a lei.
C a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura, o tráfico
ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles
respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem.
D ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade
judiciária ou policial competente, incluindo os casos de transgressão militar ou crime propriamente militar,
definidos em lei.
E são admissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos.
4. Ano: 2023 Banca: FGV Órgão: Prefeitura de São José dos Campos - SP Prova: FGV - 2023 - Prefeitura de
São José dos Campos - SP - Guarda Civil Municipal
Péricles, preso em flagrante por estar depredando o patrimônio público durante uma manifestação, foi
vítima de tortura praticada pelos agentes públicos que, em razão do sofrimento imprimido a ele, obtiveram
a sua confissão, além de outras provas contra os demais manifestantes que atuaram à margem da
legalidade.
De acordo com a Constituição da República
A ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante, salvo para se obter
provas de fatos relevantes e de interesse público, na forma da lei.
B o preso não será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, na medida em que a
ninguém cabe alegar que desconhece a lei.
C a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura, o
tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por
eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem.
D ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade
judiciária ou policial competente, incluindo os casos de transgressão militar ou crime propriamente militar,
definidos em lei.
E são admissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos.
a. INCORRETO. Conforme art. 5º, III, da CF/88, ninguém será submetido a tortura nem a tratamento
desumano ou degradante (não há exceção).

b. INCORRETO. De acordo com o art. 5º, LXIII, da CF/88, o preso será informado de seus direitos, entre os
quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado.

c. CORRETO. Consoante art. 5º, XLIII, da CF/88, a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de
graça ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os
definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo
evitá-los, se omitirem.

d. INCORRETO. Conforme art. 5º, LXI, da CF/88, ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem
escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou
crime propriamente militar, definidos em lei.

e. INCORRETO. Nos termos do art. 5º, LVI, da CF/88, são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por
meios ilícitos.
5. Ano: 2023 Banca: FCC Órgão: TRT - 18ª Região (GO) Prova: FCC - 2023 - TRT - 18ª Região (GO) -
Técnico Judiciário Área Administrativa
Josafá não possuía acesso às informações sobre sua pessoa contidas no banco de dados de
determinada entidade de caráter público. Josafá requereu, então, a essa entidade, que lhe fosse
dado acesso àqueles dados cujo teor desconhecia, o que lhe foi expressamente negado sob o
fundamento de serem sigilosas essas informações. Nesse caso, de acordo com a Constituição
Federal, Josafá
A poderá impetrar mandado de injunção para que lhe seja assegurado o conhecimento das
informações relativas à sua pessoa.
B poderá impetrar habeas corpus, pois se trata de um direito líquido e certo obter o conhecimento
das informações relativas à sua pessoa.
C não poderá ter conhecimento dessas informações, dado o caráter sigiloso que elas possuem, não
podendo, portanto, solicitar judicialmente o seu acesso.
D não poderá solicitar judicialmente o acesso às informações relativas à sua pessoa, pois a entidade
governamental possui autonomia nas suas decisões.
E poderá impetrar habeas data para que lhe seja assegurado o conhecimento das informações
relativas à sua pessoa.
5. Ano: 2023 Banca: FCC Órgão: TRT - 18ª Região (GO) Prova: FCC - 2023 - TRT - 18ª Região (GO) -
Técnico Judiciário Área Administrativa
Josafá não possuía acesso às informações sobre sua pessoa contidas no banco de dados de
determinada entidade de caráter público. Josafá requereu, então, a essa entidade, que lhe fosse
dado acesso àqueles dados cujo teor desconhecia, o que lhe foi expressamente negado sob o
fundamento de serem sigilosas essas informações. Nesse caso, de acordo com a Constituição
Federal, Josafá
A poderá impetrar mandado de injunção para que lhe seja assegurado o conhecimento das
informações relativas à sua pessoa.
B poderá impetrar habeas corpus, pois se trata de um direito líquido e certo obter o conhecimento
das informações relativas à sua pessoa.
C não poderá ter conhecimento dessas informações, dado o caráter sigiloso que elas possuem, não
podendo, portanto, solicitar judicialmente o seu acesso.
D não poderá solicitar judicialmente o acesso às informações relativas à sua pessoa, pois a entidade
governamental possui autonomia nas suas decisões.
E poderá impetrar habeas data para que lhe seja assegurado o conhecimento das informações
relativas à sua pessoa.
LXXII - conceder-se-á "habeas-data":
a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do
impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades
governamentais ou de caráter público;
b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo
sigiloso, judicial ou administrativo;
6. Ano: 2023 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: CNMP Prova: CESPE /
CEBRASPE - 2023 - CNMP - Analista do CNMP – Àrea: Apoio Jurídico –
Especialidade: Direito
A respeito do Estado federal brasileiro, dos direitos sociais, dos servidores
públicos, do processo legislativo, do Ministério Público e da ordem econômica
e financeira, julgue o próximo item.

Conforme entendimento do STF, é permitido o pagamento de remuneração


em valor inferior ao salário mínimo ao servidor público, desde que este labore
em jornada reduzida de trabalho.
Gabarito: Errado

É defeso (proibido) o pagamento de remuneração em valor inferior ao salário


mínimo ao servidor público, ainda que labore em jornada reduzida de
trabalho.STF. Plenário. RE 964659/RS, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em
5/8/2022 (Repercussão Geral – Tema 900) (Info 1062).
7. Ano: 2023 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: CGDF Prova: CESPE /
CEBRASPE - 2023 - CGDF - Auditor De Controle Interno Do Distrito Federal –
Especialidade Planejamento E Orçamento
Juan, cidadão chileno naturalizado brasileiro, pode ocupar cargo público de
A deputado da Câmara Legislativa do DF.
B presidente da Câmara dos Deputados.
C oficial das Forças Armadas.
D diplomata de carreira.
7. Ano: 2023 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: CGDF Prova: CESPE /
CEBRASPE - 2023 - CGDF - Auditor De Controle Interno Do Distrito Federal –
Especialidade Planejamento E Orçamento
Juan, cidadão chileno naturalizado brasileiro, pode ocupar cargo público de
A deputado da Câmara Legislativa do DF.
B presidente da Câmara dos Deputados.
C oficial das Forças Armadas.
D diplomata de carreira.
São privativos de brasileiro nato os cargos:
I - de Presidente e Vice-Presidente da República;
II - de Presidente da Câmara dos Deputados;
III - de Presidente do Senado Federal;
IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;
V - da carreira diplomática;
VI - de oficial das Forças Armadas.
VII - de Ministro de Estado da Defesa.
8. Ano: 2023 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: SEFIN de Fortaleza -
CE Prova: CESPE / CEBRASPE - 2023 - SEFIN de Fortaleza - CE - Analista
Fazendário Municipal - Área de Conhecimento: Direito
Acerca das disposições constitucionais sobre direitos políticos, julgue o item a
seguir.
Para concorrerem a outros cargos, presidente da República, governador de
estado, governador do Distrito Federal e prefeitos devem renunciar aos
respectivos mandatos até seis meses antes do pleito.
Gabarito: Correto
Art. 14. § 6º Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os
Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar
aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito.
9. Ano: 2023 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: MPE-RO Prova: CESPE / CEBRASPE - 2023 -
MPE-RO - Analista Contábil
Em relação às competências previstas na Constituição Federal de 1988, assinale a opção
correta.
A A competência privativa da União poderá ser delegada por lei complementar para
autorizar os estados e municípios a legislar sobre questões específicas.
B A competência concorrente atribui a todos os entes federativos o poder de legislar sobre
as atribuições explicitadas no texto constitucional.
C No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limita-se a estabelecer
normas gerais, cabendo aos estados a competência suplementar.
D Compete privativamente ao Congresso Nacional processar e julgar o presidente e o vice-
presidente da República por crimes de responsabilidade.
E Compete privativamente ao Senado Federal autorizar a instauração de processo contra o
presidente e o vice-presidente da República.
9. Ano: 2023 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: MPE-RO Prova: CESPE / CEBRASPE - 2023 -
MPE-RO - Analista Contábil
Em relação às competências previstas na Constituição Federal de 1988, assinale a opção
correta.
A A competência privativa da União poderá ser delegada por lei complementar para
autorizar os estados e municípios a legislar sobre questões específicas.
B A competência concorrente atribui a todos os entes federativos o poder de legislar sobre
as atribuições explicitadas no texto constitucional.
C No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limita-se a estabelecer
normas gerais, cabendo aos estados a competência suplementar.
D Compete privativamente ao Congresso Nacional processar e julgar o presidente e o vice-
presidente da República por crimes de responsabilidade.
E Compete privativamente ao Senado Federal autorizar a instauração de processo contra o
presidente e o vice-presidente da República.
A. ERRADO. A competência privativa da União poderá ser delegada por lei complementar para autorizar os estados e municípios a legislar sobre
questões específicas.
“Art. 22, Parágrafo único, CF. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo."
B. ERRADO. A competência concorrente atribui a todos os entes federativos o poder de legislar sobre as atribuições explicitadas no texto
constitucional.
“Art. 24, CF. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:"
Os municípios não apresentam competência concorrente.
C. CERTO. No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limita-se a estabelecer normas gerais, cabendo aos estados a competência
suplementar.
“Art. 24, CF. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:
§ 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.
§ 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados."
D. ERRADO. Compete privativamente ao Congresso Nacional processar e julgar o presidente e o vice-presidente da República por crimes de
responsabilidade.
“Art. 52, CF. Compete privativamente ao Senado Federal:
I - processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da
Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles."
E. ERRADO. Compete privativamente ao Senado Federal autorizar a instauração de processo contra o presidente e o vice-presidente da República.
“Art. 51, CF. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:
I - autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado."
10. Ano: 2023 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: SEFIN de Fortaleza -
CE Prova: CESPE / CEBRASPE - 2023 - SEFIN de Fortaleza - CE - Auditor do
Tesouro Municipal
Julgue o item que se segue, relativos aos poderes da União.
Compete exclusivamente ao Congresso Nacional julgar anualmente as contas
prestadas pelo presidente da República bem como prover e extinguir cargos
públicos federais, na forma da lei.
Gabarito: Errado
Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: (...)
IX - julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e
apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo;
Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: (...)
XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei;
11. Ano: 2023 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: SEFIN de Fortaleza -
CE Prova: CESPE / CEBRASPE - 2023 - SEFIN de Fortaleza - CE - Auditor do
Tesouro Municipal
Julgue o item que se segue, relativos aos poderes da União.
Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário são independentes e harmônicos
entre si, cabendo exclusivamente ao Congresso Nacional decretar estado de
defesa e estado de sítio, bem como decretar e executar intervenção federal.
Gabarito: Errado
Os artigos 49, IV; e 84, IX, todos da CRFB, dispõem ser da competência
exclusiva do Congresso Nacional aprovar o estado de defesa e a
intervenção federal, autorizar o estado de sítio, ou suspender qualquer
uma dessas medidas, ao passo que compete privativamente ao Presidente
da República decretar o estado de defesa e o estado de sítio.
Logo, cabe ao Presidente decretar o estado de defesa e o estado de sítio, bem
como a intervenção.
12. Ano: 2023 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: SEFIN de Fortaleza -
CE Prova: CESPE / CEBRASPE - 2023 - SEFIN de Fortaleza - CE - Analista
Fazendário Municipal - Área de Conhecimento: Direito
No que se refere a medidas provisórias, julgue o item que se segue.

A vigência de uma medida provisória pode ser prorrogada por uma única vez,
pelo prazo de 60 dias.
Gabarito: Certo
Conforme artigo 62, §7º, CF/88, prorrogar-se-á uma única vez por
igual período a vigência de medida provisória que, no prazo de
sessenta dias, contado de sua publicação, não tiver a sua votação
encerrada nas duas Casas do Congresso Nacional.
13.Ano: 2023 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: SEFIN de Fortaleza -
CE Prova: CESPE / CEBRASPE - 2023 - SEFIN de Fortaleza - CE - Auditor do
Tesouro Municipal
Julgue o item que se segue, relativos aos poderes da União.

Vetar projetos de lei, total ou parcialmente, e editar medidas provisórias com


força de lei são exemplos de atos de competência privativa do presidente da
República.
Gabarito: Certo
art. 84: Compete privativamente ao Presidente da República: (...)
V - vetar projetos de lei, total ou parcialmente;
XXVI - editar medidas provisórias com força de lei;
14. Ano: 2023 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PGE-RR Prova: CESPE /
CEBRASPE - 2023 - PGE-RR - Procurador do Estado Substituto
No que diz respeito à democracia, aos tratados e convenções internacionais
sobre direitos humanos e ao estatuto constitucional dos estados brasileiros,
julgue o item seguinte.
Leis ordinárias, medidas provisórias e outras normas de igual ou inferior
hierarquia devem observar as disposições dos tratados e convenções
internacionais sobre direitos humanos incorporados ao direito brasileiro
com status supralegal.
Gabarito: Certo
Importante lembrar que o STF reconhece três níveis hierárquicos distintos para
os tratados e convenções internacionais:

a) Tratados e convenções internacionais de direitos humanos, aprovados


em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos
votos dos respectivos membros: equivalentes a emedas
constitucionais (art. 5º, § 3º, CF/88);
b) Tratados e convenções internacionais de direitos humanos, aprovados
pelo procedimento ordinário: status supralegal, estando acima das leis e
abaixo da Constituição;
c) Tratados e convenções internacionais que não versem sobre direitos
humanos: têm força de lei ordinária.
15. Ano: 2023 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: CNMP Provas: CESPE /
CEBRASPE - 2023 - CNMP - Analista do CNMP – Àrea: Tecnologia da Informação
e Comunicação - Especialidade: Desenvolvimento de Sistemas
À luz da vigente Constituição Federal (CF), julgue o item a seguir, a respeito dos
direitos políticos, dos partidos políticos e do Poder Judiciário.

Caso o Congresso Nacional aprove e o presidente da República sancione lei


que, após ser publicada, tenha a sua constitucionalidade questionada no curso
de processo que tramite no TRF da 1.ª Região, esse tribunal não poderá
declarar a inconstitucionalidade da citada lei, sob pena de usurpação da
competência do STF.
Gabarito: Errado
Art. 97. Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos
membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a
inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público.
Controle de Constitucionalidade
Controle de Validade
São espécies de controle de validade:
a) controle de legalidade;
b) controle de constitucionalidade;
c) controle de convencionalidade.
O que difere essas várias espécies de controle é a norma jurídica que se toma
como referência para o controle. Assim, no controle de legalidade se verifica
a compatibilidade de atos infralegais com as leis (por exemplo, se a
nomeação de um servidor é compatível com a legislação de regência do
tema); por outro lado, no controle de convencionalidade a verificação tem
por objeto uma lei, a fim de analisar sua compatibilidade com tratados e
convenções internacionais; finalmente, no controle de constitucionalidade
verifica-se a compatibilidade (formal e material) de leis (ou quaisquer atos
infraconstitucionais) com os ditames da Constituição.
Um exemplo de controle de constitucionalidade é a ação direta de
inconstitucionalidade (ADI), ajuizada perante o STF para alegar que uma lei
ou ato normativo viola a CF. Exemplo de controle de legalidade é o recurso
especial para o STJ, fundado na alínea a do inciso III do art. 105 da CF
(quando se pede ao STJ que reforme uma decisão judicial que contrarie lei
federal). Finalmente, exemplo de controle de convencionalidade se verificou
quando o STF decidiu que o Decreto-lei n. 911/69, que previa a prisão civil do
depositário infiel, fora revogado por ser incompatível com a previsão do art.
7º, 7, do Pacto de San José da Costa Rica (tratado com hierarquia supralegal
reconhecida pelo próprio STF – Súmula Vinculante 25).
NORMA-PARÂMETRO DO CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE

Chama-se norma-parâmetro a norma com base na qual se exerce o controle,


isto é, a norma que serve de paradigma para a verificação da
constitucionalidade (= a norma com a qual se compara a lei, por exemplo,
para se analisar se ela é ou não constitucional).
No Direito brasileiro, são normas-parâmetro do controle de
constitucionalidade: BLOCO DE CONSTITUCIONALIDADE
1) A Parte Dogmática da Constituição e o ADCT;
2) As emendas à Constituição (normas constitucionais derivadas);
3) Os princípios constitucionais implícitos (como o da proporcionalidade, ou
da supremacia do interesse público, por exemplo);
4) Os tratados internacionais de direitos humanos aprovados com força de
emenda à Constituição (CF, art. 5º, § 3º).
PRESSUPOSTOS DO CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
São pressupostos do controle de constitucionalidade a supremacia
(formal) de Constituição e a rigidez constitucional.
A compreensão da supremacia da Constituição parte da percepção de que o
texto constitucional se situa no topo do ordenamento jurídico. O
ordenamento jurídico representa o conjunto de todas as normas jurídicas,
tanto as normas regras, quanto as normas princípios. Todas as leis do Brasil,
tanto federais, quanto estaduais, distritais e municipais, fazem parte do
complexo denominado ordenamento jurídico.
A Constituição da República Federativa do Brasil goza de supremacia formal,
posto que todas normas formalmente inseridas no texto constitucional
gozam de supremacia, independentemente do conteúdo; ou seja, mesmo
que as normas inseridas na Constituição, tanto pelo Poder Constituinte
Originário, quanto pelo Poder Constituinte Derivado, não tratem de matéria
essencialmente constitucional, gozará de tratamento hierárquico
diferenciado, a exemplo da previsão, no artigo 242, parágrafo 2º, de que o
Colégio Pedro II, situado na cidade do Rio de Janeiro, será mantido na órbita
federal.
A estrutura da Constituição reúne o preâmbulo, a parte dogmática, o ato das
disposições constitucionais transitórias (ADCT) e as emendas
constitucionais. Não há hierarquia entre as normas constitucionais, embora
o preâmbulo não possua força normativa, nem sirva de parâmetro para
controle de constitucionalidade, nos termos do que foi decidido pelo
Supremo Tribunal Federal no julgamento da Ação Direta de
Inconstitucionalidade 2076. Também se deve lembrar que o preâmbulo não
é de reprodução obrigatória nas Constituições Estaduais, no exercício do
Poder Constituinte Derivado Decorrente.
À exceção da Constituição de 1824, a primeira Constituição do Brasil, todas
as outras Constituições foram rígidas, posto que dependiam de
procedimento formal diferenciado para sua alteração, conforme previsto no
artigo 60, parágrafo 2º, da Constituição atual, que exige maioria qualificada
de 3/5 dos votos dos membros das duas casas do Congresso Nacional
(Câmara dos Deputados e Senado Federal), em dois turnos de votação.
Embora rígida, a CRFB/88 já sofreu 99 emendas a seu texto.
Em razão do exposto, apenas a Constituição de 1824 não apresentou
mecanismos de Controle de Constitucionalidade, pois, nos termos de seu
artigo 178, admitia-se alteração menos rigorosa de parte de seu texto
constitucional, o que configura sua classificação como semirrígida ou semi-
flexível.
PRINCÍPIOS NORTEADORES DO CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
São princípios norteadores do controle de constitucionalidade a unidade
do ordenamento jurídico, a presunção de constitucionalidade e a
dignidade da pessoa humana.
Tendo a Constituição da República no topo do ordenamento jurídico, busca-
se a manutenção da Unidade do Ordenamento Jurídico como princípio
norteador do controle de constitucionalidade, a partir de estruturação
hierarquizada de suas normas. Há, portanto, na estrutura do ordenamento
jurídico, normas constitucionais e normas infraconstitucionais; dentre as
normas infraconstitucionais, inserem-se as normas supralegais.
Outro princípio norteador do controle de constitucionalidade é o da
presunção de constitucionalidade, que é absoluta em relação à normas
constitucionais originárias e relativa em relação às normas constitucionais
derivadas. O texto original da Constituição de 1988, fruto do poder
constituinte originário, é juridicamente ilimitado, de sorte que não está
sujeito a controle de constitucionalidade; no entanto, o texto das emendas
constitucionais, decorrentes do poder constituinte derivado reformador,
goza apenas de presunção relativa de constitucionalidade, estando sujeito,
portanto, aos mecanismos de controle de constitucionalidade.
O princípio da dignidade da pessoa humana, expresso no texto
constitucional dentre os princípios fundamentais, mais especificamente
dentre os fundamentos da República Federativa do Brasil, nos termos do
artigo 1º, III, também se apresenta como norteador do controle de
constitucionalidade, posto que a proteção da Constituição acarreta a
proteção da própria sociedade, sendo a dignidade seu núcleo protetor.
TEORIA DA INCONSTITUCIONALIDADE
Conceito: inconstitucionalidade é a incompatibilidade entre uma norma
e a Constituição. Pode atingir tanto uma norma concreta (ato
administrativo, contrato) ou uma norma abstrata e geral (lei, emenda
constitucional).
Duplo sentido da palavra “inconstitucionalidade”:
Como um vício, um defeito de um ato que é incompatível com a
Constituição; ou uma sanção, imposta geralmente pelo Judiciário, que torna
nulo o ato defeituoso, retirando-o do ordenamento jurídico.
Dessa forma, quando dizemos que “tal lei é inconstitucional”, por
considerarmos que ela afronta a Constituição, estamos usando o significado
a); ao revés, quando dizemos que “a lei tal foi declarada inconstitucional
pelo STF”, fazemos referência ao sentido.
ORIGEM HISTÓRICA
No plano internacional, o controle de constitucionalidade encontra suas
origens nas experiencias dos Estados Unidos e da Europa. Nos EUA, surgiu o
controle difuso de constitucionalidade, no contexto do julgamento histórico
do caso Madison x Marbury, em 1803, em torno da interpretação da
aplicação do artigo 6º da concisa Constituição dos Estados Unidos, de 1787.
Na Europa, especificamente na Áustria de Kelsen, em 1920, surgiu a
referência para o controle concentrado de constitucionalidade, em torno da
supremacia da Constituição austríaca e da competência reservada do
Tribunal Constitucional Austríaco.
No direito brasileiro, a única constituição que não apresentou mecanismos
de controle de constitucionalidade foi a de 1824. O controle difuso de
constitucionalidade foi previsto na primeira constituição republicana, de
1891, com a previsão constitucional do Habeas Corpus. Com a Constituição
de 1934, com a previsão da Representação de Inconstitucionalidade
Interventiva Federal, foi inserido o controle concentrado de
constitucionalidade.
Com a Emenda 16/1965, no seio da Constituição de 1946, foi inserida a
Representação de Inconstitucionalidade , a qual, a partir da Constituição de
1988, passou a denominar-se Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI).
Com a Constituição de 1988, foi prevista a Ação Direta de
Inconstitucionalidade por Omissão (ADO), nos termos do artigo 103,
parágrafo 2º, e a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental
(ADPF), nos termos do artigo 102, parágrafo 1º. A Emenda Constitucional No
03, de 1993, trouxe a previsão da Ação Declaratória de Constitucionalidade.
Com isso, estão reunidas todas as ações que compõem o controle
concentrado de constitucionalidade: ADI, ADO, ADC e ADPF.
Classificação das espécies de inconstitucionalidade
O estudo do controle de constitucionalidade perpassa pela identificação dos
tipos de inconstitucionalidade: formal ou material, total ou parcial, por ação
ou por omissão. A partir da aferição do vício, pode-se passar para o
instrumento processual adequado para sanar tal problema, bem como aferir
os efeitos de cada decisão.
Quanto à natureza do vício: material ou formal
Inconstitucionalidade material: ocorre quando o conteúdo de um ato
contraria normas da Constituição. Assim, por exemplo, quando o STF
entendeu que o art. 2º, §1º, da Lei n. 8.072/90 (Lei de Crimes Hediondos), ao
proibir a progressão de regime, violava o princípio da individualização da
pena, considerou-se que tal lei padecia, nessa parte, de
inconstitucionalidade material (conteúdo).
Inconstitucionalidade formal: é o desrespeito do ato ao processo
legislativo previsto na Constituição, seja quanto a aspectos de iniciativa,
competência, trâmite etc. Por exemplo: leis estaduais sobre uso do cinto de
segurança nos automóveis declaradas inconstitucionais por se tratar de
matéria de competência da União (art. 22, X) – vício de competência; leis de
iniciativa do legislativo declaradas inconstitucionais por invadirem a
iniciativa privativa do Presidente da República (art. 61, §1º) – vício de
iniciativa; emenda constitucional declara inconstitucional pelo STF por não
ter sido aprovada em dois turnos nas duas Casas (EC n. 19/98, quanto à nova
redação do art. 39) – vício de trâmite. Nesses casos, não se questiona se o
conteúdo da lei é bom ou ruim, ou se é compatível com a CF – apenas se
analisa se o processo legislativo respeitou o trâmite constitucional.
Quanto à conduta configuradora: por ação ou por omissão
Inconstitucionalidade por ação:
ocorre quando se edita ou pratica um ato que é contrário à Constituição.
Ex.: quando o Congresso aprova uma lei inconstitucional. Decorre de
uma conduta positiva (o legislador faz algo).
Inconstitucionalidade por omissão:
quando um dos poderes públicos deixa de fazer algo a que estava
obrigado pela Constituição. Ex.: Mora (demora) do Congresso em
aprovar uma lei para regulamentar uma norma de eficácia limitada
(direito de greve do servidor público, por exemplo). Decorre de uma
conduta negativa (o legislador deixa de elaborar uma lei imposta pela
Constituição, por exemplo).
MANDADO DE INJUNÇÃO ADO
Natureza Jurídica Remédio Constitucional que incide Ação de Controle
sobre a proteção de direito Concentrado de
subjetivo, em face de caso concreto Constitucionalidade, cujo
processo é objetivo, sem
lide e sem partes.
Finalidade Combater lacunas legislativas que Combater lacunas
inviabilizam o exercício de direitos legislativas em sentido
fundamentais, a exemplo do artigo amplo, a exemplo do
37, VII, da CRFB/88 previsto no Artigo 18,
parágrafo 4º, da CRFB/88
Legitimidade Ativa No caso do MI Individual, tem-se Artigo 103, da CRFB/88
legitimidade universal; no caso do
MI Coletivo, tem-se a lista do artigo
12, da Lei 13.300/16
Quanto ao momento de surgimento (edição) da lei ou ato incompatível:
originária ou superveniente
Inconstitucionalidade originária:
a lei é inconstitucional, pois foi produzida em desacordo com a atual
Constituição (a lei já nasceu na vigência da Constituição atual).
Inconstitucionalidade superveniente:
a lei seria inconstitucional se confrontada com a nova Constituição: a lei
se tornaria inconstitucional. A jurisprudência do STF não aceita a tese da
inconstitucionalidade superveniente, considerando que norma anterior
à nova Constituição e com ela incompatível é revogada, e não
inconstitucional.
TIPOS DE INCOSNTITUCIOBNALIDADE
O estudo do controle de constitucionalidade perpassa pela identificação
dos tipos de inconstitucionalidade: formal ou material, total ou parcial, por
ação ou por omissão. A partir da aferição do vício, pode-se passar para o
instrumento processual adequado para sanar tal problema, bem como aferir
os efeitos de cada decisão.
A inconstitucionalidade formal divide-se em subjetiva ou objetiva. A
subjetiva decorre de vício de iniciativa ou de competência. Dentre os
principais vícios de iniciativa, deve-se destacar aqueles relacionados à
propositura de emenda à Constituição, nos termos do artigo 60, I, II e III, da
CRFB/88, bem como das hipóteses de iniciativa privativa do Presidente da
República, nos termos do parágrafo 1º, do artigo 61, da CRFB/88.
Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta: I - de um
terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado
Federal; II - do Presidente da República; III - de mais da metade das
Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se,
cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.
§ 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que: I -
fixem ou modifiquem os efetivos das Forças Armadas; II - disponham
sobre: a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na
administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração;
Caso proposta de emenda seja apresentada por apenas um senador da
República, fica configurado vício formal de iniciativa, posto que se requer
manifestação de, pelo menos, um terço dos senadores: 27 senadores, portanto. Do
mesmo modo, caso deputado federal apresente projeto de lei com vistas à criação
de cargos públicos federais, restará configurado também vício formal de iniciativa,
posto que se trata de iniciativa privativa do Presidente da República, nos termos
do artigo 61, parágrafo 1º, da CRFB/88.
Em razão do princípio da simetria federativa, as mesmas competências privativas
do Presidente da República estendem-se aos Governadores e aos Prefeitos.
Essencial que se destaque que eventual vício de iniciativa não será convalidado
por posterior sanção do chefe do poder executivo.
Quanto ao vício formal objetivo, trata-se de vício no rito, no procedimento,
nas demais fases do processo legislativo, a exemplo do desrespeito ao
quórum necessário para aprovação de determinado projeto de lei: maioria
absoluta, para as leis complementares; maioria simples, para as leis
ordinárias; maioria qualificada, de 3/5 dos votos dos membros da Câmara
dos Deputados e do Senado Federal, em dois turnos de votação, para as
emendas constitucionais.
Merece destaque a doutrina do professor e ministro do STF Luís Roberto
Barroso, segundo a qual a inconstitucionalidade formal pode ser orgânica,
quando decorrer de vício de competência, ou propriamente dita, em caso
de inconstitucionalidade nos demais atos do processo legislativo, inclusive
nos vícios de iniciativa, no que difere da classificação doutrinária clássica.
A inconstitucionalidade também poderá ser material, quando decorrer de
problemas relacionados ao conteúdo do projeto de lei, podendo ser ofensivo
tanto às regras quantos aos princípios norteadores do ordenamento jurídico
brasileiro, a exemplo de proposta de emenda à constituição tendente a
abolir a forma federativa de Estado, nos termos do artigo 60, parágrafo 4º, da
CRFB/88, que constitui uma das cláusulas pétreas, as quais traduzem
limitações materiais explícitas ao poder de emendar a Constituição.
A inconstitucionalidade pode ser, ainda, total, quando engloba a
totalidade do projeto de lei ou do ato normativo, ou parcial, quando se
refere apenas a parte do projeto de lei ou do ato normativo. Admite-se,
inclusive, em razão do princípio da parcelaridade, a declaração de
inconstitucionalidade de apenas uma palavra do texto do projeto de lei ou
do ato normativo. Deve-se atentar para não confundir com a
impossibilidade, no âmbito do processo legislativo, de veto parcial que atinja
apenas uma palavra do projeto de lei, nos termos do artigo 66 do texto
constitucional.
Por fim, tem-se a inconstitucionalidade por ação ou por omissão. A
primeira decorre de ato comissivo e a segunda reflete lacuna legislativa
decorrente de normas constitucionais de eficácia limitada, cuja
aplicabilidade depende, necessariamente, de norma regulamentadora, a
exemplo do exercício do direito de greve por parte dos servidores públicos
civis, nos termos do artigo 37, VII, da CRFB/88. O texto constitucional de 1988
inovou no combate às omissões legislativas, por meio dos instrumentos do
Mandado de Injunção, no âmbito do controle difuso de constitucionalidade,
e da Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão (ADO), no âmbito do
controle concentrado de constitucionalidade. Deve-se atentar para as
principais diferenças entre estes dois instrumentos processuais:
Até 2007, a jurisprudência dominante do STF adotava posição não
concretista geral em relação ao Mandado de Injunção, de natureza apenas
declaratória: apenas declarava a mora legislativa, mas não fixava prazo, nem
aplicação analógica de outra lei. A partir de 2007, o STF passou a adotar
posição concretista, mudando o impacto do combate às omissões
legislativas. O STF passou a determinar, de forma concreta, a resolução do
problema. São duas as hipóteses de posição concretista: concretista
geral, que parte da aplicação analógica de outra lei, como no caso do
exercício do direito de greve dos servidores, previsto no artigo 37, VII,
CRFB/88, com efeitos gerais, erga omnes; e a posição concretista individual
direta, com efeitos apenas inter partes, como no caso das regras de
aposentadoria especial para determinadas categorias do regime prório
(RPPS), nos termos do artigo 40, parágrafo 4º, da CRFB/88.
O artigo 8º, da Lei 13300/16, trouxe decisão final para a questão da mora
legislativa, trazendo importantes hipóteses de pedidos. Se a banca indicar a
existência de lei que possa ser aplicada analogicamente, deve-se, nos
pedidos, além de pedir a declaração de mora e a fixação de prazo razoável
para a regulamentação, deve-se pedir também a aplicação analógica da
referida legislação.
Importante exemplo de efeito concretista das decisões do STF está
espelhado no texto da Súmula Vinculante 33, por meio do qual, no âmbito da
questão previdenciária dos servidores públicos, determinou a aplicação do
regime geral de previdência social enquanto não houver a devida
regulamentação, nos termos expostos a seguir:
SÚMULA VINCULANTE 33
Aplicam-se ao servidor público, no que couber, as regras do regime geral da
previdência social sobre aposentadoria especial de que trata o artigo 40, §
4º, inciso III da Constituição Federal, até a edição de lei complementar
específica.
2.MODALIDADES DE CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
Neste tópico, apresenta-se a distinção entre os controles de
constitucionalidade preventivo e repressivo, político e jurídico, concentrado
e difuso. A efetiva compreensão das modalidades de controle de
constitucionalidade aperfeiçoa a percepção da aplicação destes
mecanismos de proteção do texto constitucional.
2.1. Controle preventivo ou repressivo.
A diferença sutil entre o controle preventivo e o repressivo reside no fato de
o controle ocorrer em face de projeto de lei ou de proposta de emenda à
Constituição, que configura controle preventivo, ou em face do texto da
própria lei ou ato normativo, que configura controle repressivo de
constitucionalidade.
O controle preventivo de constitucionalidade, em regra, também é
classificado como político, posto que exercido no âmbito do Poder
Legislativo ou do Poder Executivo, a exemplo, respectivamente, dos
pareceres das Comissões de Constituição e Justiça (CCJ), da Câmara dos
Deputados ou do Senado Federal, e do veto presidencial exercido na fase
final do processo legislativo.
O controle repressivo de constitucionalidade, por sua vez, em regra, é
jurídico, posto que exercido pelos diferentes órgãos do Poder Judiciário, por
intermédio das diferentes ações, a exemplos dos diferentes remédios
constitucionais judiciais (Habeas Corpus, Habeas Data, Ação Popular,
Mandado de Injunção e Mandado de Segurança), bem como das ações de
controle concentrado de constitucionalidade ( Ações Diretas de
Inconstitucionalidade, Ações Declaratórias de Constitucionalidade e
Arguições de Descumprimento de Preceito Fundamental).
Admite-se, em caráter excepcional, o controle repressivo político e o
controle preventivo judicial. Embora o controle repressivo de
constitucionalidade seja, em regra, jurídico, o controle exercido pelo
Congresso Nacional, por meio de decreto legislativo, nos termos do artigo
49, V, da CRFB/88, configura controle repressivo político, posto que o
Congresso Nacional susta os atos normativos exorbitantes ao exercício da
delegação legislativa.
Deve-se relembrar o instituto da Lei Delegada, espécie do processo
legislativo, prevista no artigo 68 da CRFB/88. O Presidente da República pode
solicitar ao Congresso Nacional autorização para elaborar lei delegada, a
qual, nos termos do parágrafo 2º, do artigo 68, da CRFB/88, deve sujeitar-se
aos limites estabelecidos no texto de resolução elaborada pelo próprio
Congresso Nacional. Em caso de descumprimento dos limites impostos pela
Resolução do Congresso Nacional, caberá ao próprio Congresso, no exercício
de controle repressivo político de constitucionalidade, sustar os atos
normativos exorbitantes.
Embora o controle preventivo de constitucionalidade seja, em regra,
político, merece destaque o controle exercido por parlamentar, no âmbito
de votação de projeto de lei ou de proposta de emenda à Constituição, na
casa legislativa onde exerça seu papel legiferante. Parlamentar ativo, sob o
argumento de defesa do direito líquido e certo ao devido processo
legislativo, pode impetrar Mandado de Segurança , no Supremo Tribunal
Federal, em caso de parlamentar federal, ou no respectivo Tribunal de
Justiça, em caso de parlamentar estadual. Se se tratar de projeto de lei,
admite-se apenas apreciação formal de sua constitucionalidade; se se tratar
de proposta de emenda à Constituição, admite-se tanto a apreciação formal
quanto a apreciação material de constitucionalidade, posto que se engloba a
proteção às cláusulas pétreas, nos termos do parágrafo 4º, do artigo 60, da
CRFB/88, as quais delineiam limitação material explícita ao poder de reforma
da Constituição.
2.2. Controle político ou jurídico.
Após o exposto no tópico anterior, deve-se apenas relembrar que o controle
político é exercido pelos Poderes Executivo e Legislativo, assim como o
controle jurídico é exercido por órgãos do Poder Judiciário. Como o Brasil
adota as duas formas de controle, classifica-se como misto o modelo
adotado por aqui.
2.3. Controle concentrado ou difuso.
Esta classificação só se aplica ao exercício do controle jurídico de
constitucionalidade, com distinções bem evidentes. O controle concentrado
também é denominado abstrato, reservado, em tese, por ação, principal,
direto, dentre outras nomenclaturas; o controle difuso também é
denominado concreto, acessório, incidental, por exceção, dentre outras
nomenclaturas.
O controle difuso encontra sua origem na jurisprudência constitucional da
Suprema Corte dos EUA, no âmbito, em 1803, do julgamento do caso
Madison x Marbury; no Brasil, apenas a Constituição de 1891, a primeira da
República, sob forte influência do modelo adotado pela Constituição dos
EUA, de 1787, trouxe mecanismos de controle difuso de Constitucionalidade,
a exemplo da previsão do Habeas Corpus.
O controle concentrado de constitucionalidade encontra sua gênese na
Europa, em 1920, a partir do modelo proposto por Kelsen, no âmbito da
Corte Constitucional da Áustria; no Brasil, apenas a Constituição de 1934
inseriu esta forma de controle, com a inserção da Representação de
Inconstitucionalidade Interventiva Federal.
Quanto ao órgão competente, o controle concentrado é de competência do
STF, no âmbito federal, e dos Tribunais de Justiça, no âmbito estadual; no
tocante ao controle difuso, como a própria nomenclatura sugere, poderá ser
exercido por qualquer juiz ou tribunal, a depender da situação concreta em
análise.
Quanto à legitimidade ativa, o controle difuso admite alcance amplo, de
acordo com o direito a ser protegido, a exemplo da liberdade de locomoção,
do acesso a informações pessoais, o exercício de direito líquido e certo,
dentre outros; no âmbito do controle concentrado, a legitimidade ativa está
prevista, de forma taxativa, no artigo 103, da CRFB, dividindo os legitimados
em universais e especiais. Estes últimos devem apresentar pertinência
temática para o exercício de tal atribuição. São legitimados especiais os
Governadores de Estado e do Distrito Federal, as Mesas das Assembleias
Legislativas dos Estados e da Câmara Legislativa do Distrito Federal e as
Confederações Sindicais ou Entidades de Classe de âmbito nacional,
contemplados no artigo 103, incisos IV, V e IX, da CRFB/88. Os demais
legitimados do artigo 103 são universais, porto que não precisam identificar
interesse específico na questão em apreço: o Presidente da República, as
Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, o Conselho Federal
da OAB, o Procurador Geral da República e os Partidos Políticos com
representação no Congresso Nacional.
Ainda no tocante à legitimidade ativa, deve-se enfatizar que que os
legitimados previstos nos incisos VIII e IX, respectivamente Partido Político
com representação no Congresso Nacional e as Confederações Sindicais ou
Entidades de Classe de âmbito nacional, não possuem capacidade
postulatória para propositura das ações de controle concentrado de
constitucionalidade, ao passo que depende de advogado para manejar tais
ações. Desta forma, todos os casos cobrados no Exame de Ordem
envolvendo as ações de Controle Concentrado de Constitucionalidade
apresentaram estes dois legitimados como protagonistas do caso proposto.
Ano: 2022 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Presidente Prudente - SP Prova: VUNESP - 2022 - Prefeitura
de Presidente Prudente - SP - Procurador Municipal - Edital nº 002
Determinado desembargador da Câmara do Tribunal de Justiça recebeu recurso de apelação do Município,
interposto contra sentença exarada em processo cível, no qual o ente público alegou a existência de
inconstitucionalidade de ato normativo estadual editado no ano de 2008. O desembargador relator, em decisão
monocrática, negou provimento ao recurso, sem submeter a questão constitucional ao Tribunal, com base em
decisão do plenário do órgão especial do próprio TJ que já havia decidido a questão em outro caso. Considerando
o processo constitucional brasileiro, nessa hipótese, é correto afirmar que a decisão do E. desembargador
A é inconstitucional, pois o desembargador não poderia julgar monocraticamente a matéria constitucional, tendo
violado a cláusula da reserva de plenário.
B é constitucional, uma vez que, nesse caso, pode ser dispensada a cláusula de reserva de plenário no julgamento
da matéria constitucional.
C é irregular, pois deveria ter submetido a questão constitucional, primeiramente, ao órgão especial do Tribunal
de Justiça.
D é constitucional, uma vez que a questão constitucional foi arguida em sede de apelação, recurso que não se
submete à cláusula de reserva de plenário.
E é inconstitucional, pois deveria ter remetido os autos ao STF, para decisão a respeito da matéria constitucional, antes do
julgamento da apelação.
Ano: 2022 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Presidente Prudente - SP Prova: VUNESP - 2022 - Prefeitura
de Presidente Prudente - SP - Procurador Municipal - Edital nº 002
Determinado desembargador da Câmara do Tribunal de Justiça recebeu recurso de apelação do Município,
interposto contra sentença exarada em processo cível, no qual o ente público alegou a existência de
inconstitucionalidade de ato normativo estadual editado no ano de 2008. O desembargador relator, em decisão
monocrática, negou provimento ao recurso, sem submeter a questão constitucional ao Tribunal, com base em
decisão do plenário do órgão especial do próprio TJ que já havia decidido a questão em outro caso. Considerando
o processo constitucional brasileiro, nessa hipótese, é correto afirmar que a decisão do E. desembargador
A é inconstitucional, pois o desembargador não poderia julgar monocraticamente a matéria constitucional, tendo
violado a cláusula da reserva de plenário.
B é constitucional, uma vez que, nesse caso, pode ser dispensada a cláusula de reserva de plenário no
julgamento da matéria constitucional.
C é irregular, pois deveria ter submetido a questão constitucional, primeiramente, ao órgão especial do Tribunal
de Justiça.
D é constitucional, uma vez que a questão constitucional foi arguida em sede de apelação, recurso que não se
submete à cláusula de reserva de plenário.
E é inconstitucional, pois deveria ter remetido os autos ao STF, para decisão a respeito da matéria constitucional, antes do
julgamento da apelação.
GABARITO: B
• Se já houve pronunciamento anterior, emanado do Plenário do STF ou
do órgão competente do TJ local declarando determinada lei ou ato
normativo inconstitucional, será possível que o Tribunal julgue que esse ato
é inconstitucional de forma monocrática (um só Ministro) ou por um
colegiado que não é o Plenário (uma câmara, p. ex.), sem que isso implique
violação à cláusula da reserva de plenário.
• Ora, se o próprio STF, ou o Plenário do TJ local, já decidiram que a lei é
inconstitucional, não há sentido de, em todos os demais processos tratando
sobre o mesmo tema, continuar se exigindo uma decisão do Plenário ou do
órgão especial. Nesses casos, o próprio Relator monocraticamente, ou a
Câmara (ou Turma) tem competência para aplicar o entendimento já
consolidado e declarar a inconstitucionalidade da lei ou ato normativo.
• STF. 2ª Turma. Rcl 17185 AgR/MT, Rel. Min. Celso de Mello, julgado em
30/9/2014 (Info 761).
02. Ano: 2022 Banca: FEPESE Órgão: Prefeitura de Florianópolis - SC Prova: FEPESE
- 2022 - Prefeitura de Florianópolis - SC - Procurador Municipal - Edital nº 001
Analise as afirmativas abaixo a respeito da disciplina constitucional do poder
Judiciário e seus respectivos órgãos:

1. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade o Presidente da República,


o Presidente do Senado Federal e o Presidente da Câmara dos Deputados.
2. Incumbe aos Estados a instituição de representação de inconstitucionalidade de
leis ou atos normativos estaduais ou municipais em face da Constituição Federal.
3. Aos juízes federais compete processar e julgar a disputa sobre direitos indígenas.
4. O Superior Tribunal de Justiça compõe-se de, no mínimo, trinta e três Ministros.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

A É correta apenas a afirmativa 3.


B São corretas apenas as afirmativas 1 e 2.
C São corretas apenas as afirmativas 3 e 4.
D São corretas apenas as afirmativas 2, 3 e 4.
E São corretas as afirmativas 1, 2, 3 e 4.

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