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Caio Sérgio"Caleada foo Urata eked av 1 (9 = ie Fag ea e7N y Associacéo Educativa Evangélica _ CENTRAL FISICA CLASISTCA Caio Sergio Calcada José Luiz Sampaio CINEMATICA te Aos mestres e estudantes: Esta é a segunda edigdo da colegao Fisica Classica, totalmente modernizada em sua estrutura e apresentagéo. Seu contetido também sofreu algumas modificagdes: conceitos foram atualizados, ¢ introduzimos novos exercicios leituras sobre a Fisica cotidiana. Fisica Cldssica uma obra diferenciada. Sua teoria é completa, sua estrutura é didatica, a colegio de exercicios que a acompanha é extensa e muito eficiente para desenvolver a capacidade de resolver problemas. ‘A colegio Fisica Classica destina-se ao ensino médio, ¢ sua estrutura didatica permite que ela seja usada por estudantes das mais diversas dreas: exatas, biolégicas e humanidades. ° 4 1S —t roa ra wi n wi 4 a _ A COLECAO Fisica Cldssica apresenta 0 contetido completo para o ensino médio, em cinco volumes, permitindo que seja desenvolvido na ordem mais conveniente ao professor e a seus alunos: © CINEMATICA @ DINAMICA — ESTATICA $ TERMOLOGIA - FLUIDOMECANICA ~ ANALISE DIMENSIONAL © OPTICA - ONDAS ¢ ELETRICIDADE A TEORIA Na claboragaio da teoria, procuramos elucidar todos os pontos conceituais de um modo claro. Usamos uma linguagem rigorosa do ponto de vista fisico, porém de facil compreensio para o aluno, procurando tornar agradavel a leitura. OS EXERCICIOS ‘A obra é muito rica na qualidade e na quantidade de exercicios. Para cada tipo de exereicio proposto, ha sempre um exercicio semelhante resolvido, respeitando- se uma ordem de dificuldade crescente. ‘Ao final de cada item, encontra-se sempre uma colegio de exercicios de aplicagdo imediata da teoria. A seguir, vem uma colegio de exercicios de reforgo, composta, em sua maioria, por questdes de vestibulares das principais faculdades do pais. E, finalizando cada capitulo, existe ainda uma colecao de exereicios de aprofundamento, assim denominados devido a sua complexidade. Quaisquer criticas « . igestées com referéncia a esta obra serao bem aceitas poderio ser enviadas di tament* & Editora. Para que possamos aprimori-la Sempre, esperamos as mai fest» 76es dos colegas professores e dos estudantes em geral. OS AUTORES arr ENA TN 5 A | INTRODUCAO A CINEMATICA ESCALAR 1. CONCEITOS BASICOS .. 2. LOCALIZACAO DE UM PONTO MATERIAL. 3. REPOUSO E MOVIMENTO 4. TRAJETORIA .. LEITURA: REPOUSO RELATIVO 5. ESPACO .... 6. EQUAGAO HORARIA DO ESPACO 7. VARIACAO DE ESPACO ... 8. VELOCIDADE ESCALAR MEDIA 9. VELOCIDADE ESCALAR INSTANTANEA 10. MOVIMENTO PROGRESSIVO E 11. ACELERACAO ESCALAR .. 12, MOVIMENTO ACELERADO E EXERCICIOS DE APROFUNDAMENTO .... RBRRSSSomnoons MOVIMENTO UNIFORME (MU) 7. DEFINICAO DE MOVIMENTO UNIFORME 2. EQUACAO HORARIA DO ESPACO .... 3, DIAGRAMAS HORARIOS DO MOVIMENTO UNIFORME EXERCICIOS DE APROFUNDAMENTO MOVIMENTO UNIFORMEMENTE VARIADO (MUV) 7. DEFINICAO DE MOVIMENTO UNIFORMEMENTE VARIADO . 2. EQUACAO HORARIA DA VELOCIDADE 3. EQUACAO HORARIA DO ESPACO .. 4, VELOCIDADE ESCALAR MEDIA 5. EQUACAO DE TORRICELLI 6. DIAGRAMAS HORARIOS DO 3 EXERCICIOS DE APROFUNDAMENTO MOVIMENTO VERTICAL NO VACUO 1. A QUEDA LIVRE DOS CORPOS .. 89 2. LANGAMENTO VERTICAL PARA CIMA 95 LEITURA: GALILEU GALILE! 99 ‘3. GRAFICOS DO MOVIMENTO VERTICAL NO VACUO 106 EXERCICIOS DE APROFUNDAMENTO DIAGRAMAS HORARIOS 1. INTRODUGAO MATEMATICA ... we 2. DETERMINACAO GRAFICA DA VELOCIDADE ESCALAR MEDIA 3. DETERMINACAO GRAFICA DA VELOCIDADE ESCALAR INSTANTANEA 4. ACELERACAO 5. RESUMO ... 6, CALCULO DA VARIACA DIAGRAMA HORARIO DA VELOCIDADE ....... 117 119 . 120 7. CALCULO DA VARIACAO DA VELOCIDADE ESCALAR A PARTIR DO DIAGRAMA HORARIO DA ACELERACAO VETORES .. 146 146 148 149 149 151 152 161 164 166 170 CINEMATICA VETORIAL 172 . 173 176 179 181 188 190 1. GRANDEZAS ESCALARES E GRANDEZAS VETORIAIS 2. DIRECAO E SENTIDO .. 3B. VETOR ....0 4, IGUALDADE DE VETORES 5. ADICAO DE VETORES 6. REGRA DO PARALELOGRAMO .. 7, LEI DOS COSSENOS E LEI DOS SENOS . 8. SUBTRACAO DE VETORES ... 9, MULTIPLICACAO DE UM VETOR POR UM NUMERO 10, DECOMPOSICAO DE UM VETOR EXERCICIOS DE APROFUNDAMENTO FY VETOR DESLOCAMENTO ..... VELOCIDADE VETORIAL MEDIA .. VELOCIDADE VETORIAL INSTANTANEEA ... ‘ACELERAGAO VETORIAL MEDIA .. ‘ACELERACAO VETORIAL INSTANTANEA .. 3. DETERMINACAO DA ACELERACAO CENTRIPETA ... EXERCICIOS DE APROFUNDAMENTO COMPOSICAO DE MOVIMENTOS 192 197 207 PRaAwNA 1. COMPOSICAO DE MOVIMENTOS DE MESMA DIRECAO .. 2. COMPOSICAO DE MOVIMENTOS DE oe En EXERCICIOS DE APROFUNDAMENTO 7 LANCAMENTO NAO VERTICAL .. 210 211 227 240 245 CINEMATICA ANGULAR he 1. OS LANCAMENTOS NAO VERTICAIS . 2, LANCAMENTO HORIZONTAL 3. LANCAMENTO OBLIQUO .... 4, ESTUDO DO ALCANCE E DA ALTURA MAXIMA EXERCICIOS DE APROFUNDAMENTO 1. GRANDEZAS ANGULARES 2. MOVIMENTO CIRCULAR UNIFORME (MCU) . LEITURA: SATELITES ESTACIONARIOS DA TERRA 3. TRANSMISSAO DE MOVIMENTO CIRCULAR UNIFORME ... LEITURA: A BICICLETA E A FISICA .. “4. MOVIMENTO CIRCULAR UNIFORMEMENTE VARIADO (MCUV) EXERCICIOS DE APROFUNDAMENTO RESPOSTAS . INDICE REMISSIVO 271 273 INTRODUCAO A CINEMATIC, 1. CONCEITOS BASICOS A Cinemdtica € a parte da Mecdnica que descreve os movimentos dos corpos. através dos conceitos de posigao, velocidade ¢ aceleragao. O estudo das causas que modificam os movimentos é feito em outra parte da Mecanica, a Dindmica. Para desenvolvermos a Cinemitica utilizamos alguns conceitos primitivos, isto €, conceitos que nJo so definidos, mas devem ter, para todos, a mesma significagdo. Assumiremos como conceitos primitivos os conceitos de instante e de tempo. O instante ao qual se associa tempo zero (t = 0) recebe 0 nome de origem dos tempos. Se um determinado fendmeno tem inicio num instante 1 ¢ termina num instante f2, dizemos que 0 fenémeno. ocorreu num intervalo de tempo cuja duragdo 6 At =t) —t. Assim, por exemplo, um trem passa em certo instante por uma estagio. Nesse instante, disparamos © cronémetro, isto é, estamos fazendo t = 0 (origem dos tempos). Depois de 1h o trem passa pela cidade A (t; = 1h), e quando o cronémetro indica 3h (t2 =3h) o trem est passando pela cidade B. O inter- valo de tempo At entre a passagem do trem pelas cidades A e B é At=-t =3h-1h=2h (Fig. 1). — oft E Fig. 1 Estudaremos, neste livro, apenas a Cinematica do ponto material. Este 6 um corpo cujas dimensGes nao interfere no estudo de determinado fendmeno. Se 0 corpo no puder ser considerado ponto material, ele ser chamado corpo extenso. Observe que um mesmo corpo pode ser ponto material ou corpo extenso, dependendo do fenémeno em estudo. Por exemplo, as dimensées de um caminhio nao interferem no célculo do tempo que ele leva para ir de So Paulo ao Rio de Janeiro. J4 um caminh3o manobrando num estacionamento é um corpo extenso. 2. LOCALIZACAO DE UM PONTO MATERIAL REFERENCIAL ‘A determinagio da posigéo de um ponto material P é feita em relagio a determinados corpos que recebem 0 nome — de referenciais ou sistemas de referéncia~ ®) Gig. 2). Assim, para localizarmos 0 ponto P em relagdo ao referencial R, € necessério conhecermos as distancias de P aos pontos de R. Um modo de se localizar 0 ponto P fixar em R um sistema cartesiano tfiorto- gonal (Fig. 3). Este € constituido de trés eixos perpendiculares dois a dois e com uma origem comum, A posigiio do ponto material P_no espago é definida pelas suas coordenadas cartesianas x, ye z mostradas na Fig. 3, onde x é a abscissa, y é a ordenada ez é a cota de P. Se o ponto P estiver sempre em um plano, sua posigdo € definida por apenas duas coordenadas cartesianas: x e y, por exemplo (Fig. 4). Se o ponto P estiver sempre em uma rela, sua posigao é definida por apenas uma coordenada cartesiana: x, por exemplo aP Fig. 2 A posgdo de P é determinade em relagdo 00 ‘referencil R. % y Fig. 3 A posgbo de P é defini pela coordenades x yez Nota: Ps 2) y x y Origem Fig. 4 A posgdo de Pé defnid plas coordenadas x.y Poa Origen Fig. 5 A posto de P é pelo coordenada x: Pls Observacéo O sistema de unidades oficialmente adotado no Brasil denomina-se Sis- tema Internacional de Unidades (SI). A unidade de tempo no SI é 0 segundo (s). O minuto (min) e a hora (h) so miltiplos do segundo: 1 min = 60 s Th = 60min= INTRODUCAO A CINEMATICA ESCALAR ¢ i A unidade de comprimento no SI € 0 metro (m). O milimetro (mm) e 0 centimetro (cm) sio submiiltiplos do metro. O quilémetro (km) é miiltiplo do metro’ km =10m 3. REPOUSO E MOVIMENTO Um ponto material est4 em repouso em relagao a certo referencial quando todas as suas coordenadas (x, y, z), medidas neste referencial, permanecem invaridveis com 0 decorrer do tempo. Se pelo menos uma de suas coordenadas varia com o decorrer do tempo, dizemos que o ponto material esta em movimento, em relago ao referencial escolhido. Note que os conceitos de repouso e de movimento dependem do referencial adotado. Um ponto material pode estar em repouso em relago a um referencial e em movimento em relago a outro. Assim, por exemplo, considere um parafuso preso ao teto de um Snibus em movimento em relagao a Terra. Se analisarmos 0 parafuso em relagdo ao dnibus, vemos que ele esta em repouso. Entretanto, em relagdo & Terra, o parafuso est em movimento. 4. TRAJETORIA Um ponto material, que se move 2 4 : : Paty em relagdo a determinado referencial, 5 ocupa sucessivamente diversas posi- gGes, descrevendo uma curva que | recebe 0 nome de trajetéria (Fig. 6). 7 Se um ponto material estiver em repouso, em relagdo a um referencial, ** Sua trajetéria se reduz a um ponto Fis 6 Pi. Ps: Ps. sto posiies que o ponto material ocypa e ros atntes ti, , geométrico, Fig. 7 Imoginemos uma lancha mo- torizada rasgando os épuos porodes de um logo. As bolhas ‘deixadas pela hehe do motor de polpa “materioizam” 0 sua trojetiria em relogéo és ‘margens do log. +4 A forma da trajet6ria depende do referencial adotado. Retomando o exemplo citado no item anterior e supondo que o dnibus descreve, em relagao a Terra, uma trajetdria retilinea, conforme a Fig. 8, concluimos que a trajetéria do parafuso, em relagio ao Gnibus, se reduz a um ponto, enquanto, em relaco A Terra, ela é retilinea. Fig. 8 Em reli oo nus, 0 paraiso ex em repusa Sua teeta € um pont. Em relocdo& Ter, a wae do orofso € reine, como a do én. Se, eventualmente, o parafuso se desprender do teto, sua trajetoria em re- Jago ao Gnibus serd um segmento de reta vertical e, em relagdo 4 Terra, um arco de parabola, desde que se despreze a acdo do ar e se considere constante a velocidade do dnibus (Fig. 9). i __) REPOUSO RELATIVO Dois automéveis percorrem uma mesma estrada retilinea, com veloci- dades iguais ¢ no mesmo sentido, ndo havendo movimento entre eles. © passageiro de um dos carros, fixando seu olhar ex no outro carro, sem fazer nenhuma comparagdo com a estrada, tem a ele esta parado. ois automéveis esto em movimento em relagdo @ estrode, porém um estd em repouso ém relogBo ao outro, Dois avides-caga, em pleno ‘Um fendmeno tem inicio no instante ty = 9 h 14 min 30 s e termina no instante t = 11h 35 min 20 s. Determine a duragao do intervalo de tempo em que ocorreu o fenémeno. Resolugao: 0 imtervalo de tempo At em que ocorreu o fendmeno seri: At=t ~t) = 11h 35min 20s ~ 9h 14min 30s: 11h 35min 20s 11h 34min 805. = 9h 14min 30s —* ~ 9h 14min 30s 2h 20min 50s exercicios DE rEForcO [i fi (VUNESP-SP) 0 intervalo de tempo de 2,4 minutos equivale, no Sistema Intemacional de 4) 160 segundos. €) 240 segundos. "8, (FUVEST-SP) Em um prédio de 20 andares (além do térreo) 0 elevador leva 36 s para ir do térreo ‘chama o elevador, que estd inicialmente no térreo, ¢ 39,6 s ‘andar térreo. Se no houve paradas intermediérias, e os tempos de abertura e fechamento da porta do elevador e de entrada e saida do passageiro sio despreziveis, podemos dizer que o andar X € 0: : a) ® : ©) 162 4d) 18° e) 192 2 ). Uma pessoa parte da posigdo A e atinge a posigo B percorrendo a trajet6ria indicada na figura. O lado de ‘cada quadradinho representa uma distincia de 100 m. Qual a distincia, em quilémetros, que a pessoa percorre? é Em relago aos conceitos de ponto material ¢ corpo extenso, podemos afirmar que: a) uma pulga é certamente um ponto material. ) umatleta fazendo ginéstica pode ser considerado um ponto material. ©) uum carro viajando de Sao Paulo a0 Rio de Janeiro € certamente um corpo extenso. 4d) um carro fazendo manobras para estacionar em uma garagem nio pode ser considerado ponto material. ¢) a Terra nao é certamente um ponto material. |. Assinale a proposigio correta: a) A Terra é um corpo em repouso. 'b) Uma pessoa sentada num banco de jardim esta em repouso. ©) Se um corpo estiver em repouso em relagio a um dado referencial, ent estaré em movimento ‘em relagdo a qualquer outro referencial. 44) Os conceitos de repouso e movimento nao dependem do referencial adotado. ©) Um corpo pode estar enw movimento em relagGo a um referencia ¢ em repouso em relagio a outro. (EM, Santos-SP) Considere um ponto na superficie da Terra. Podemos afirmar que: 2) 0 ponto descreve uma trajetéria circular. 'b) 0 ponto esta em repouso. ©) 0 ponto desereve uma trajetéria eliptica 4€) 0 ponto descreve uma trajet6ria parabélica ‘e) a trajet6ria descrita depende do referencial adotado, INTRODUGAO A CINEMATICA ESCALAR + E 13. Um avido possui movimento retilineo horizontal com velocidade escalar constante. Em certo instante, uma bomba & abandonada do aviao. Desprezada a ago do ar, pode-se afirmar que a trajet6ria da bomba em relacdo ao avidio é: ) um segmento de reta vertical. 4) um areo de circunferéncia, b) um arco de parabola. €) uma elipse. ©) um arco de hipérbole. 14. Na questo anterior, a trajetéria da bomba em relagio ao solo 6: a) um segmento de reta vertical. 4) um arco de circunferéncia. b) um arco de parabola, ~ _e) uma elipse. ©) um arco de hipérbole, “18. (CESGRANRIO-RJ) Um trem anda sobre trlhos horizontais retilineos com velocidade constante igual a 80 km/h. No instante em que o trem passa por uma estagZo, cai um objeto, inicialmente preso ao teto do trem. A trajetéria do objeto, vista por um passageiro parado dentro do trem, serd: v=80 kmh =_ a. 78 16. (CESGRANRIO-RJ) Em relagdo & situago descrita na pergunta anterior, qual é a trajet6ria do objeto vista por um observador parado na estagiio? (A seta imediatamente abaixo representa 0 sentido do movimento do trem para esse observador:) Ls 17. (PUCC-SP) Uma pessoa encontra-se em lugar fixo de um caminhio animado de movimento retilineo € cujo valor da velocidade é constante. A pessoa lanca uma pedra verticalmente para cima, Desprezando-se a resisténcia do ar, pode-se afirmar que: 4) a pedra atingird o solo na vertical do ponto de que foi langada; ) @ pedra retomard & pessoa que a langou; ©) a trajetéria seré uma reta vertical em relagio & Terra; 4) a trajetoria serd uma parabola em relagio a0 caminhio; ©) a pedra atingira o solo na frente do caminhao. I 8 5. ESPACO Considere um ponto material P em movimento em relagio a determi- instante 1, através de suas coordenadas (x, y, 2) (Fig. 10), podemos, também, izhlo di odesacttcd Para‘ isso, devemos escolher, de ‘maneira arbitréria, um ponto O sobre a trajet6ria, a partir do qual medimos 0 comprimento do arco OP (Fig. 11). Entretanto, € facil notar que essa medida nao determina somente o ponto P sobre a trajetéria, mas também outro ponto P’, do outro lado de O, tal que a medida do arco OP seja igual 4 medida do arco OP" (Fig. 12). Para que a cada medida corres- ponda um tinico ponto sobre a trajet6- tia, convenciona-se que de um lado do ponto O as medidas sio positivas’e do outro lado, negativas. Isso significa que a trajetéria deve ser orientada. O lado das medidas positivas é indicado por uma seta (Fig. 13). A medida do arco de tajetéria OP precedida do sinal (+) ou (—), conforme a orientagdo da trajet6ria, € indicada pela letra s e recebe 0 nome de espaco do ponto material P no instante ¢ (Fig. 14). O ponto 0 €, entio, denominado origem dos espacos. Fig. 12 PP’ estdo 6 mesma ditnca de O, medida 20 longo da trojetiria. ea eel Fig. 13 De um lado do porto © as medidas so postves (indicado pele sete) e do outro, negatvas. 2 Fn Fig. 14 0 esposo = permite localizar o ponto material P fem coda instante Na Fig. 14 representamos, como exemplo, as posigdes de um mével, a0 Jongo de sua trajetéria, em diversos instantes. Observe que a cada valor de 1 corresponde um tinico valor de s. INTRODUCAO A CINEMATICA ESCALAR + it © espago do mével no instante t=0 6 denominado espaco inicial e Jindicado por s. No exemplo da Fig. 15, s) = —30 m. 6. EQUACAO HORARIA DO ESPACO” Um ponto material esté em movimento em relagio a certo referencial. A medida.que o tempo transcorre, 0 espago do mével varia, A equacio que relaciona os espagos s com os correspondentes instantes ¢ recebe 0 nome de equagdo hordria do espago. Assim, no exemplo citado no item anterior, Fig. 14, a equago horéria do espaco & Para s em metros e ¢ em segundos. Note que, para t=0, 1s, s=—10m; t=2s, s=10m, etc. Portanto, conhecendo-se a equagéio hordria do espago de um mével, podemos determinar em cada instante seu espaco, No caso em questo, 0 espaco cresce com o decorrer do tempo e o mével se desloca no sentido da orientagao positiva da trajetéria. Outros exemplos: a) s 20 — 5t (para s em metros ¢ t em segundos) Nesse exemplo, os espagos do mével decrescem com o tempo. O mével caminha em sentido contrério ao da orientagio positiva da trajetéria, b) s=24+4t—P (SD Note, nesse caso, que 0 espago do mével cresce e a seguir decresce com 0 tempo, significando que © mével caminha num sentido e depois retorna. Observe, através dos exemplos, que, ao apresentarmos uma equagio horétia, indicamos as unidades das grandezas que nela comparecem ou, de um modo mais simples, colocamos, entre parénteses, 0 sistema de unidades ao qual a equagio se refere. 9° 7. VARIAGAO DE ESPACO Seja sy 0 espaco de um mével num instante f, ¢ s2 seu espago num instante posterior f». A variagdo de espaco As no intervalo de tempo At = t — ti €, por de espago As pode ser postiva quando s2 > $1, negativa quando quando s2 = 81, isto é, ‘© mével retorna 4 mesma posigao. a) o espago inicial, — / ') os espacos do mével nos instantes 1 s € 6 5; ©) a variagdo de espago entre os instantes 3.5 ¢ 7 s. Resolucio: 8) © espaco inicial so € © espaco do mével no instante t = 0. Da tabela: |S = —4im ) Da tabela tiramos: parat= 1s, S= 3m, ¢, parat=6s, $= 32m c) Para t) = 3s vem s; = 5m, e, para t = 7s, s: = 45m. Sendo As = s2 ~ s; vem: ar=ss—5 Bie : ‘A equagio horéria do espago de um mével 6 s = -20+ 10t, para s em metros e ¢ em segundos. Determine: a) 0 espaco inicial; ') os espacos do mével nos instantes 1s © 4 s; c) a variacio de espaco entre os instantes 1 s e 4 s; 44) 0 instante em que 0 mével passa pela origem dos espagos. Resolugio: a) Fazendo t = 0 na equago horéria do espago, tiramos 0 espago inicial so: §9 = —20m b) Para ty = 1, temos s; =—20410-1 (sj = 10m. Para ty = 45, temos s) =-20+10-4 = 20m 0) As=s-5, As =20-(-10) 4) No instante em que 0 mével passa pela origem dos espagos, temos s = 0. =-20+10 — 10k=20 ERB F D> Un auomévet pare do quilmero 60 de uma rodovae vai até 0 quiero 90. Qual a variagio de espago e a distancia efetivamente percorrida? Resolugio: Sendo s; = 60km e variagéo de espaco: As=-5 As = 90-60 Observe, nesse caso, que a distancia d efetivamente percorrida & também de 30 km e, portanto, coincide com a variagio de espago: BD Un automévet pare do quitimeto 90 de uma rodovae vai até 0 quilimero 60, Qual a variagio de espaco e a distincia efetivamente percorrida? 4 Resolugio: Sendo s;=90km e s)=60km, temos a variagdo de espaco: As =s,— 3) As = 60 ~90 sug efetivamente percorrida é de 30km: d= 30kmn . Nessa situagio, temos: d= [As : =90km, temos para a D> Um automevet pate do quldmeto 60 de uma rodovia, indo até quilémeto 10, de onde, mudando o sentido do movimento, retoma, parando no quilémetro 80. Qual a variagéo de espago e a distincia efetivamente percorrida? W+ Resolugic Sendo s; = 60 km e s> = 80m, temos para a variagdo de espaco: = Q As=n-m = ee St As = 80 —60 Do quilimeio 60 até ‘© quilémetro 100, o automével percorre a distincia de 40 km, e do suing en eee a ahs Logo, a distancia d ‘efetivamente percorrida J=40420 Seok 26. As 14h 30 min um antomével passa pelo quilémetro 40 de uma rodovia. -~" encontra no quilémetro 100 da mesma estrada. Determine: 4) a variagdo de espaco do automével; by © intervalo de tempo decorrido. 27. i minal ev jn og com movies ja quo a de eo € = ~200 + 10 1, paras em metros e tem segundos. Pergunta-se: ) espago do mével no instante t = 40s? horaria do espago de um mével é s 4 variacdo de espago entre os instantes t = 1s eb =3s. 8. VELOCIDADE ESCALAR MEDIA Seja As = sy — 8; a variago de espago de um ponto material, em certo intervalo de tempo At = —t. Define-se velocidade escalar média vq, no intervalo de tempo At, como 0 quociente entre a variagio de espago As e 0 correspondente intervalo de tempo At Sendo At sempre positivo, concluimos que o sinal de Ym € 0 mesmo de As: As >0—+ vm > 0 As <0—+ vm <0 As =0 —+ Vm =0 ‘A unidade de velocidade escalar é€ 0 quociente entre as unidades de comprimento ¢ de tempo. + ‘Assim, no Sistema Internacional de Unidades (SI), a unidade de velocidade escalar é 0 metro por segundo (®) Existem outras unidades usuais: ST e =. Relagao entre ™ e dan s h km _ 1000m km __1om ae ee 8 Observe que cada 1 corresponde a 3,6 in, Portanto: ‘Ao passar de 7 para = multiplica-se por 3,6 e, inversamente, de im para eo divide-se por 3,6. 13° =5 + 40°, paras em metros ¢ + em segundos. 6s instames t) = 18 ¢ ty = 3s. Va = Ba cisinca, por estrada de rodagem, etre Cush Salvador é de 3400,8km, Um dbus ™ demora dois dias e quatro horas desde sua saida de Cuiaba e chegada a Salvador, incluindo dez horas de paradas para refeigdes, abastecimentos, etc. Qual a velocidade escalar média desse Snibus, durante os dois dias e quatro horas de viagem? Resolugio: Para o célculo da velocidade escalar média, devemos considerar 0 tempo total da viagem, acluindo as paradas. Assim, temos: “At =2 dias 4 horas = 52h As = 3400,8km, resulta: INTRODUGAO. ESCALAR, 35. Um automével percorre um trecho retilineo de estrada, indo da cidade A até a cidade B, distante ‘150 km da primeira. Saindo as 10h de A, para as 11h em um restaurante, onde demora 1h para almogat. A seguir, prossegue viagem e ’s 13h chega a cidade B. Qual a velocidade escalar média do automvel no irecho AB? > ‘Um automével vai da cidade A para a cidade B, distante 100km, em 2h. A seguir, desloca- se da cidade B para a cidade C, distante 140 km, em 3 h. Calcule a velocidade escalar média do automével no percurso de A a C. Resolugaio: A variagdo total de espago da cidade A até a cidade C é As = 100 + 140, portanto As = 240km. O intervalo de tempo total de percurso é At = 243, At = 5h. Sendo Va, AS ei 240 = 4g km AS, vem vq =4s Um automével percorre a distincia entre So Paulo e Jundiai (60km) com velocidade escalar média de 40 km/h; entre Jundiai ¢ Campinas (30km) com velocidade escalar média de 60km/h, Qual a velocidade escalar média do automével entre $0 Paulo e Campinas? Resolugiio: De Sio Paulo a Campinas a variagio de espago total é As = 60 +30, portanto As =90km, © intervalo de tempo total (At) é a soma dos intervalos de tempo dispendidos de Sao Paulo a Jundiag (At)) e de Jundiai a Campinas (At): At = An= t= 15h Ab oe Au= Ab =0,5h At =An + Ay At=15 +05 At=2h vm = AS, vem: ~ 0 Vm = De vm Bt’ vem: Vm 2 im = 45 38. Um mével vai de A até Bem 20sc em seguidade A 35m 8 55m 2 Ba Cem 40s. Qual a velocidade escalar médiano {Pt percurso AC? ‘Um mivel vai de A até B com velocidade escalar 4 a ee média de 20m/s € em seguida de B até C com ‘Fg > Bem velocidade escalar média de 10m/s. Calcule a i velocidade escalar média no percurso todo. 52 Sire : Um mével percorre metade de um percurso com velocidade escalar média de 60 km/h e, imediatamente a seguir, a outra metade com velocidade escalar média de 40knv/h. Calcule a velocidade escalar média no percurso todo. 15+ Resolugio: : [As variagGes de espaco nos dois trechos do percurso sio iguais € vamos indicé-las por d. ‘Assim, a variagdo total de espago ser As © intervalo de tempo no primeiro trecho ¢ At; = 2 $ g im Em 6 min um mével descreveu a trajetéria desenhada ao lado. Qual foi sua velocidade cescalar média entre os pontos A ¢ B? Resolugio: ‘A variagdo de espaco (As) entre Ae Béa soma das variagdes de espao entre A e C (Asac) e entre Ce B (Asca)- Da figura dada, concluimos que Asac = 2km e Ascy = Skm. Este ltimo resultado decorre da aplicagao do teorema A CINEMATICA ESCALAR © 1+42t+ 40 (SD. Calcule: ) os espagos do mével nos instantes t; = 0 € tp = 2s; ) a variagéo de espaco entre os instantes t; = 0 e t, ©) a velocidade escalar média entre os instantes t = 28; et =2s, 45. (PUCC-SP) Uma particula move-se obedecendo & equaco hordria do espago: s = 4 — 4t+ 62 (SD, para t > 0. Determine sua velocidade escalar média entre os instantes t; = 0 ¢ ty = 10s. 46. (F. M, Jundiai-SP) A velocidade escalar de um carro é de 90km/h. Essa velocidade equivale a: a) 20m/s: ©) 36mis e) 180 m/min b) 25 mis @) 120m/min 47. A velocidade escalar de um avitio é de 100m/s. Qual das seguintes alterativas expressa essa mesma velocidade em knv/h? a) 360 ©) 360000 e) 36 b) 01 d) 3,6 48. (FGV-SP) O desenho abaixo corresponde a0 esboco das anotagSes feitas por um motorista a0 longo de uma viagem. A B 2 00 km 380 km moi 11,0h 420 km 90h 120h 13.0h Analisando as inférmagdes contidas nesse esbogo, podemos concluir que a velocidade escalar média desenvolvida pelo motorista entre as cidades A e D foi: a) 90km/h, ¢) 80km/h ) 60km/h b) 85knv/h @) 70km/h 49. (FATEC-SP) 3 B(tom) A(@om) TT i *7'=?7F” ‘Uma particula percorre um eixo Os; ela parte de O na data ZERO, passa por A (30m) na data 2,0 e por B (10m) na data 4,0s. Nos percursos indicados, as velocidades médias so (em metros/ segundo): OA AB OAB a) | +150 =10,0 42,5 b) | +150 =10,0 +125 | +150 +10.0 +125 d| +75 10,0 425 17+ 50. (VUNESP-SP) Ao passar pelo marco “km 200" de uma rodovia, um motorista vé um amtincio com a inscrigao: “ABASTECIMENTO E RESTAURANTE A 30 MINUTOS”. Considerando que esse posto de servigos sé encontra junto ao marco “km 245’? dessa rodovia, pode concluir que 0 _ anunciante prevé, para os carros que trafegam nesse trecho, uma velocidade média, em km/h, de: a) 80 +b) 90 ©) 109, @ 110 —e) 120 |. (CESGRANRIO-RJ) Uma pessoa, comendo, percorre 4,0km com veloc scalar média de 12kmv/h. O tempo do percurso € de: a) 3,0min _¢) 20min ©) 33min b) 80min 4) 30min 52. (FUVEST-SP) Uma escada rolante de 6m de altura e 8 m de base transporta uma pessoa da base até © topo da escada num intervalo de tempo de 20s. A velocidade média desta pessoa, em m/s, 6: a) 030 b) 05 907 d) 08 ©) 10 (F. E. Edson Queiroz-CE) Sendo a disfiticia de Fortaleza a Maranguape igual a 24km considerando a velocidade méxima permitida de 80kmi/h, 0 tempo minimo que se deve gastar na ‘viagem, em transito completamente livre, é: a) 15min ‘b) 18min c) 24min - dé) 12min |. (CESGRANRIO-RJ) Uma linha de énibus urbano tem um trajeto de 25km. Se um énibus percorre esse trajeto em 85 minutos, a sua velocidade escalar média é aproximadamente: ©) 60km/h (Fund, Carlos Chagas-SP) Qual € ercorre, a pé, 1 200m em 20min’ ) 48 ». Um Gnibus faz o percurso entre duas cidades, distantes 80km, em 2h 30min. Nesse intervalo de tempo, estéincluida uma parada de 30min. Determine a velocidade escalar média desenvolvida pelo Onibus entre as duns cidades. 7. (CESGRANRIO-RJ) Vocé faz determinado percurso em 2,0 horas, de automével, se a sua velocidade média for 75km/h. Se vocé fizesse essa viagem a uma velocidade média de 100 km/h voeé ganharia: a) 75min b) 35min . (AEU-DF) Em 10min, certo mével percome 12km. Nos 15min seguintes, 0 mesmo m6 Percorre 20 km e, nos Smin que se seguem, percorre 4km. Sua velocidade escalar médi supondo constante o sentido do movimento, é: a) 12 b) 10 (O17 . (FIRA Alfenas-MG) Um ponto material move-se em linha reta, pereorrendo | consecutivos MN e NP. O trecho MN é percorrido com velocidade escalar média igual o trecho NP com uma velocidade escalar média igual a 60 km/h. O trecho NP é o tri MN. Pode-se afirmar que a velocidade escalar média no trecho MP foi d a) 10km/h b) 60knvh INTRODUGAO A CINEMATICA ESCALAR ¢ Ee 60, (FIRA Alfenas-MG) Sejam A e B dois pontos de uma reta e P 0 ponto médio de AB. Um homem percorre AP com velocidade escalar média de 4,0 m/s e PB com velocidade escalar média de 6,0 m/s. A velocidade escalar média do homem entre A ¢ B é de: a) 5,0m/s c) 2,0 m/s ; e) 4,6m/s +b) 4,8 m/s d) 10m/s 61, (UF-ES) Um automével pervorre metade de sua trajetéria com velocidade escalar média de 30 km/h € 2 outra metade com velocidade escalar média de 70 km/h. A velocidade escalar média em toda a trajetoria foi de: a) 63km/h ©) 42kmv/h ©) 35 km/h b) SOkm/h 4d) 38km/h 62. (UF-PE) Quatro cidades, A, B, C e D, estao dispostas de tal forma que as distancias rodoviarias entre Ae B, Be Ce Ce D sio, respectivamente, AB = 60km, BC = 100km e CD = 90km. Se um ‘automével vai de A até B a uma velocidade escalar média de 60kml/h, da cidade B até a C a uma velocidade escalar média de 50km/h e de € até D a uma velocidade escalar média de 45 km/h, determine a velocidade escalar média deste automével, em km/h, para 0 percurso de A até D. 9. VELOCIDADE ESCALAR INSTANTANEA A velocidade escalar média nos dé uma idéia geral do movimento. De fato, se dissermos que a velocidade escalar média de um carro, em certo percurso, é de 60 in, nao significa necessariamente que a velocidade escalar é, em cada instante, 60 kn, Estamos apenas dizendo que, em média, 0 carro percorreu 60km. em uma hora. Para sabermos 0 que aconteceu em cada instante, devemos definir a velo- cidade escalar instantanea. Esta pode ser entendida como uma velocidade escalar média para um intervalo de tempo At muito pequeno, isto é, At tendendo a zero (At —> 0), ou seja, 2 tendendo a ty (ty —>t)). Quando At tende a zero, As também tende a zero, mas 0 quociente aa tende a um valor limite, que é a velocidade escalar instantéinea Assim, se s 0 espago de um mével num instante fe s + As é 0 espago num instante t+ At, a velocidade escalar v no instante £ € o limite para o qual tende s = quando. At tende a zero ¢ escreve-se: im 8 velim 38 aro At limite de a quando At tende a zero recebe 0 nome de derivada do espaco em relagdo ao tempo’e indica-se por ¢. Assim: ds toe 19+ Exemplos: : a) Seja a equacao hordria do espago s = 417, para s em metros e t em segundos. Calculemos y = s Sendo 5 0 espaco do mével no instante re s + As © espago no instante t+ At, vem: t—+s=4 @ t+ At —+s+As=4(t+ At? s+As=42 +8 Ar+4(Ary? @ Subtraindo membro a membro as equagdes @) e (), vem: As = 8t At+4(At)? =lim <= lim (8t+4 At) arso At arco Como At tende a zero, vem: y=at(v em™ erems), Assim, a derivada em relagdo ao tempo de s = 4t? é v = 8t, e ela constitui a equacdo hordria da velocidade. Note que a cada valor de ¢ corresponde um valor de v, A partir de s = 4 podemos obter diretamente v = 8t através da seguinte regra: multiplica-se o expoente (2) pelo coeficiente de # (que é 4) e subtrai-se uma unidade do expoente de 1°. s=4? + y= 2 40"! = 8 Generalizando, sendo s = m- t", com n real, vem: v= Bonem- et b) Considere um mével cujo espago no varia com o tempo, isto é, s = C (constante). Nesse caso, As=0 em qualquer intervalo de tempo ¢ eds As és “Ar = 0 Portanto, concluimos que a derivada de uma constante € nula. Outros exemplos: = 6 +4t+ 30 (sem m, tems) va Snot 4th 4 2.3071 v=446t (vem 2, tem s) Ss @s=48 (vem m, rems) oe v= 12? (v em ©, + em s) # dan quasi oriad expo deum moves = 8 — 31+ 68, para sem metros ¢ sem segundos. Determine: ) a equagio hordria da velocidade; +d) a velocidade escalar no instante 3; ©) 0 instante no qual a velocidade escalar é nula. Resolucao: a) A derivada de s em relagiio ao tempo nos fornece v: s=8- 3+ 60 vas 3th} 42-621 GEE (2...) b) Na equago anterior devemos fazer t= 3s: v= —3+412-3 vena c) Fazendo v = 0 na equagao horaria da velocidade, tiramos 1: v=-34+12t =-34m "A equagio hordria do espago de um mével é s = 5 + 6t° (SI). Determine a velocidade escalar no instante t = 2s. > Inicialmente, deriva-se s obtendo-se a equagio horéria da velocidade. A seguir, substtui-se t por 2s: s=5+60 v=@=0+3-6.01 v=18-2 (SI Para t= 2s: v= 18-2 69. Sendo s = 10 — 4,0t + 5,01? a equagio horéria do espago de timetros e em segundos, pode-se afirmar que a velocidade escalar vale: a) 29 2m 4-40 b) 16 ©) 20 ©) 22. 70. (USF-SP) A equagio horéria de um movimento é s = —2 + 4t — 22, onde s. em segundos; entiio a velocidade escalar se anula quando: is 10. MOVIMENTO PROGRESSIVO E RETROGRADO Quando um mével se desloca no + sentido da orientagiio positiva da traje- (ria, seu movimento é denominado progressive (Fig. 16). No movimento rogressivo os espacos crescem com 0 decorrer do tempo. Conseqtientemen- fe varingio do eepago: As, emi a qualquer intervalo de tempo, é sempre —f ete Positiva, implicando ser positiva a fig 16 Ne movineno a velocidade escalar. camo po, © wieadde cca paste “22

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