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Aluna: Letícia Gonçalves Vasconcelos

As amebas são protozoários unicelulares pertencem ao grupo dos rizópodes,


também chamados de sarcodinas. As amebas podem ser de vida
livre, comensais ou parasitas. A maioria é de vida livre e podem ser
encontradas em água doce e salgada. As comensais podem viver no corpo
humano sem causar prejuízos, como a Entamoeba gengivalis, que vive na
boca e a Entamoeba coli, que habita o intestino grosso. No entanto Entre as
parasitas, destaca-se a Entamoeba histolytica, encontrada nos intestinos de
humanos e que ocasiona a Amebíase. Entretanto a única célula que constitui
uma ameba é flexível e sem estruturas de sustentação. Apresentam formas e
tamanhos que são variável, O citoplasma é dividido em ectoplasma externo,
mais rígido e endoplasma interno, mais fluido. Possuem um vacúolo contrátil ou
pulsátil que controla o volume de água dentro da célula. O núcleo é central. A
ameba pode ser nua ou envolvida por um tipo de carapaça, chamada de
tecameba. Esse envoltório é secretado pelo próprio citoplasma da ameba.Os
movimentos e a alimentação são garantidos pelos pseudópodes. A presença
dos pseudópodes é uma das características principais das amebas. Elas são
seres heterotróficos e alimentam-se de bactérias, algas e outros protozoários.
Para a alimentação, as amebas utilizam os pseudópodes que envolvem o
alimento e o cercam em um vacúolo alimentar para a digestão. Esse processo
é conhecido por fagocitose. Quanto à reprodução, as amebas
são assexuadas e realizam bipartição. Neste processo, a célula se divide, por
mitose, e dá origem a duas células-filhas, geneticamente iguais à célula-mãe.
Por fim, A principal doença causada por amebas é a Amebíase. A amebíase é
uma alteração nas funções dos intestinos. Algumas amebas de vida livre
podem causar doenças ao homem. As amebas de vida livre são encontradas
no solo, ar, rios, piscinas e lagos. Neste caso, estão a encefalite amebiana
granulomatosa (inflamação do cérebro) e a ceratite amebiana (infecção crônica
da córnea).

Os dinoflagelados são seres microscópicos protistas pertencentes ao filo


Dinoflagellata. A maioria das espécies possui flagelos que se movimentam para
fazer a locomoção, assim esses organismos se assemelham à piões
rodopiando. Além disso, são seres aquáticos encontrados nas regiões
planctônicas, tanto de ambientes dulcícolas quanto de marinhos.
Como qualquer outro ser vivo, os dinoflagelados possuem características
específicas em relação a sua morfologia, ciclo de vida, alimentação. A
morfologia e estrutura celula do grupo dos dinoflagelados pertencem a um
agrupamento maior chamado Alveolata, caracterizados por possuírem sacos
membranosos abaixo da membrana plasmática. Em algumas espécies, esses
sacos possuem uma estrutura rígida de celulose chamada tecas, que ajudam
na flutuação na coluna d’água. A maioria dos dinoflagelados são unicelulares
flagelados, mas há algumas espécies imóveis, filamentosas, coloniais ou
cocoides. Os batimentos dos flagelos para aqueles que o possuem fazem com
que microrganismo gire igual a um pião. Internamente, esses organismos
possuem um núcleo celular grande chamado dinocarion em que os
cromossomos estão condensados, mesmo durante na interfase. Além disso,
algumas espécies possuem cloroplastos, sustentando a teoria de que eles são
derivados de uma alga endossimbiótica. Uma parte das espécies são
seres autótrofos que obtém seu alimento por meio da fotossíntese. Já a outra
parte são heterótrofos e se alimentam de matéria orgânica dissolvida por meio
da osmose ou fagocitose. Algumas espécies se alimentam das suas formas,
por isso são chamadas seres mixotróficos. Como dito anteriormente, a
classificação desses organismos é complexa porque eles possuem
características que se encaixam tanto no reino animal quanto no vegetal.
Dessa forma, algumas pessoas consideram os dinoflagelados pertencentes ao
filo Dinoflagellata, já outras consideram o filo Dinophyta.

O Filo Apicomplexa, os representantes deste filo são parasitas comuns de


animais, tais como vermes, equinodermos, insetos e vertebrados. Podem ser
parasitas intra ou extracelular (ou ambos), isso dependerá da espécie em
questão. Os representantes do filo apicomplexa são responsáveis pela malária,
que é uma doença parasitária, eleita a nº 1 da humanidade. Também são
chamados de Esporozoários.
organismos são chamados assim porque os estágios móveis, infecciosos portam
um complexo apical anterior que se prende ou que penetra no interior da célula
hospedeira. Este complexo apical é bem desenvolvido porque consiste em um
conóide anterior, em um ou dois anéis polares, em duas ou vinte estruturas
glandulares na forma de garrafas, além de numerosos túbulos derivados da
membrana do Complexo de Golgi(micronemas). O conóide está aberto em
ambas as extremidades e também é envolvido pelos anéis polares que se
conectam com microtúbulossubpeliculares. Os micronemas possuem enzimas
que são utilizadas para penetrar na célula hospedeira, porém as funções dos
outros componentes celulares ainda não estão bem claras para a ciência. Os
apicomplexos tem flagelos que ocorrem nos seus microgametas, mas são
carentes de cílios e pseudópodes. Os representantes deste filo podem
apresentar um ou mais poros para alimentação denominados micróporos,
localizados geralmente na lateral do corpo. Os ciclos de vida destes organismos
podem ser extraordinários ou básicos. Quando extraordinário, os apicomplexos
atingem uma complexidade muito grande, pois possuem uma capacidade
infeccionaria alta, atingindo mais de um hospedeiro. Contudo, quando é básico,
é bem simples: seus estágios sexuais e clonais são haplóides, com exceção do
zigoto. O estágio móvel infestante é chamado de esporozoíto, que é haplóide e
penetra no corpo do hospedeiro retirando nutrientes, crescendo e se
diferenciando em um gamonte(célula produtora de gametas). Normalmente os
gamontes feminino e masculino se pareiam, tendo a sua volta um envoltório
comum (cisto) e cada um produzindo muitos gametas através da fissão múltipla
no interior do cisto. Quando já estão completamente desenvolvidos os gametas
formam zigotos diplóides, sendo que cada um produz uma cápsula protetora
extracelular que será chamada de esporo. Após esta fase, já no interior do
esporo, o núcleo do zigoto faz meiose pra voltar o nº haplóide
dos cromossomos e dar continuidade à divisão mitótica, resultando em oito
esporozoítos. Nesse ciclo de vida ocorre a produção de gametas conhecida
como gamogonia, ocorre também a produção de esporos denominada
esporogonia.

O Filo Ciliophora é um táxon monofilético composto por organismos celulares


móveis. Possui apenas a Classe Ciliata. A maioria desses organismos se
parece com animais diminutos por causa de suas organelas
celulares sofisticadas e também por sua complexidade no que diz respeito ao
comportamento. Alguns dos tecidos e órgão animais, tais como músculo e
intestino, tem análogos na anatomia dos ciliados. Todos os ciliados são
heterotróficos, porém mais ou menos um terço deles são ecto ou
endocomensais ou ainda parasitas. Diversas formas corpóreas ocorrem entre
os ciliados, sendo a maioria dos organismos assimétrica. Porém alguns
têm simetria radial, apresentando ainda uma boca anterior. A maioria dos
ciliados é solitária e móvel, mas existem algumas espécies que formam
colônias e são sedentárias. Muitos são nus, mas os tintinídeos, alguns
heterotríquios, peritríquios e suctórios são abrigados em uma "casca" de
material orgânico secretado ou de partículas estranhas cimentadas, como
nos Tintinnopsis, representando o grupo dos ciliados marinhos: os tintinídeos.
Os ciliados são os protozoários mais rápidos que os flagelados
(coanoflagelados, dinoflagelados, etc) por conta dos inúmeros cílios presentes
em sua superfície. Acredita-se que a locomoção ciliar se dê da seguinte
maneira: o movimento de um cílio provoca a movimentação da água, que por
sua vez incentiva a movimentação do cílio seguinte. E assim sucessivamente,
e à esse movimento chamamos de “ondas metacronais”. Os ciliados de vida
livre podem ser detritívoros, bacterívoros, herbívoros ou predadores. Estes
últimos podem ser raptoriais, perseguindo ativamente suas presas ou ainda
atuar como predadores de emboscada. Estes predadores se alimentam de
outros protozoários, incluindo ciliados. Isto ocorre porque muitos ciliados
pequenos se movimentam a procura de alimento (bactérias, diatomáceas,
detritos) se tornando alvos fáceis. Este tipo de reprodução nos ciliados ocorre
através de uma troca direta de genes, sem que estejam primeiro
acondicionados em óvulos ou células espermáticas. Para que isto ocorra é
necessário que dois ciliados sexualmente compatíveis se unam ao longo de
uma superfície compartilhada, então a membrana desaparece e há uma troca
mútua de genes. Esse processo é conhecido como conjugação e os dois
ciliados fusionados são denominados conjugantes. Esta fusão pode durar
horas e somente os micronúcleos funcionam na conjugação, já que o
macronúcleo se desintegra durante o processo sexuado.

O Filo Haptophyta é o grupo em questão que apresenta


indivíduos unicelulares e coloniais, flagelados ou não. Normalmente o filo
apresenta um apêndice particular, o haptonema, que é uma estrutura
filamentosa que se prolonga da célula juntamente com dois flagelos de igual
comprimento e possui função sensorial. Embora a estrutura do haptonema
também seja formada por microtúbulos, sua organização difere de cílios e
flagelos e pode curvar-se e enrolar-se mas não pode bater como um flagelo.
Algumas haptófitas ainda têm como característica a presença de escamas
compostas por matéria orgânica calcificada (cocólitos), ou não, que podem ser
formadas no interior ou no exterior das células. Os cocólitos são de grande
importância no estudo da paleontologia, fornecendo registros fósseis desde o
Triássico. Reprodução sexuada e alternância de gerações já foram verificados,
mas o ciclo de vida de muitos organismos ainda é desconhecido. Haptófitas
são responsáveis por causar vários danos aos humanos, como florações
tóxicas e chuvas ácidas, já que são seres com capacidade de produzir óxido
sulfúrico. Entretanto, são produtores importantes na cadeia alimentar e
participam do ciclo do carbono devolvendo o carbono ao fundo dos
oceanos. As haptófitas são funcionalmente seres fotossintetizantes que
apresentam clorofilas a e c e um pigmento denominado fucoxantina, sua
reserva de carboidratos é a crisolaminarina. Também são conhecidos
organismos fotossintetizantes capazes de ingerir partículas.

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