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A Teologia Liberal e Suas Implicações para A Fé Bíblica
A Teologia Liberal e Suas Implicações para A Fé Bíblica
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As grandes batalhas causadas pelo liberalismo foram travadas dentro das
grandes denominações históricas. Muitos pastores que haviam saído dos EUA
no intuito de se pós-graduarem nas grandes universidades teológicas da
Europa, especificamente na Alemanha, em que a teologia liberal abraçava as
teorias destrutivas da Alta Crítica produzida pelo racionalismo humanista,
acabaram retornando para os EUA completamente descrentes nos fundamentos
do cristianismo histórico. Os liberais, devido à tolerância inicial dos fiéis para
com a sã doutrina, tiveram tempo de fermentar as grandes denominações e
conseguiram tomar para si os grandes seminários, rádios e igrejas, de modo
que não sobrou outra alternativa para grande parte dos fundamentalistas
senão sair dessas denominações e se organizar em novas denominações. Daí
surgiram os Batistas Regulares (que formaram a Associação Geral das Igrejas
Batistas Regulares, em 1932), os Batistas Independentes, as Igrejas Bíblicas,
as Igrejas Cristãs Evangélicas, a Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos (em
1936, que mudou seu nome para Igreja Presbiteriana Ortodoxa), a Igreja
Presbiteriana Bíblica (em 1938), a Associação Batista Conservadora dos
Estados Unidos (em 1947), as Igrejas Fundamentalistas Independentes dos
Estados Unidos (em 1930) e muitas outras denominações que existem ainda
hoje.
• Julgar todas as coisas pela Bíblia e ser julgado unicamente por ela;
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ao estudo das Escrituras negavam que a Bíblia fosse, de fato, a Palavra de
Deus inspirada. Segundo eles, a Bíblia continha apenas a Palavra de Deus.
Raízes
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Na verdade, quando a igreja começa a flertar com o liberalismo e se render aos
seus interesses, ela perde sua autoridade e deixa de ser embaixadora de Deus.
A história tem provado que onde o liberalismo teológico chega a Igreja morre.
Este é um aviso solene que deve estar sempre trombeteando em nossos
ouvidos.
A baixa crítica
A alta crítica
“Em primeiro lugar, o que quer que esses homens possam ser como críticos da
Bíblia, desconfio deles como críticos9 [...] Se tal homem chega e diz que
alguma coisa, em um dos evangelhos, é lendária ou romântica, então quero
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saber quantas lendas e romances ele já leu, o quanto está desenvolvido o seu
gosto literário para poder detectar lendas e romances, e não quantos anos ele
já passou estudando aquele evangelho1 0 [...] os críticos falam apenas como
homens; homens obviamente influenciados pelo espírito da época em que
cresceram, espírito esse talvez insuficientemente crítico quanto às suas
próprias conclusões1 1 [...] Os firmes resultados da erudição moderna, na sua
tentativa de descobrir por quais motivos algum livro antigo foi escrito, segundo
podemos facilmente concluir, só são ‘firmes’ porque as pessoas que sabiam dos
fatos já faleceram, e não podem desdizer o que os críticos asseguram com
tanta autoconfiança”.1 2
Prove e veja
Certo ano, o convidado foi Paul Tillich,1 3 que discursou, durante duas horas e
meia, no intuito de provar que a ressurreição de Jesus era falsa. Questionou
estudiosos e livros e concluiu que, a partir do momento que não existiam
provas históricas da ressurreição, a tradição religiosa da igreja caía por terra,
porque estava baseada num relacionamento com um Jesus que, de fato,
segundo ele, nunca havia ressurgido literalmente dos mortos.
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É essa a diferença!