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Medicina Veterinária - UNINASSAU

Alunas: Gabrielle Correia Teixeira 01305249 – Karoline Bessa dos Santos


01313618 – Maria Clara Cavalcante Amorim 01302784 – Natasha Barra
Cavalero 01286726 – Valéria Maia Costa 01298995

ZOOTECNIA / AGROSTOLOGIA E FORRAGICULTURA


Relatório da aula prática

Fortaleza/CE
2020
O capim elefante é uma gramínea muito presente na área analisada. A
capineira de capim elefante é restrita ao acesso de animais, é de grande
porte (precisa de mais ou menos 3 a 4 meses para chegar a 3 metros) e
adensada, elas devem ser plantadas às proximidades do local de
fornecimento aos animais, para facilitar o transporte e manutenções,
assim diminuindo os custos. O material de propagação é o colmo, não
são utilizadas sementes, os colmos dos capins devem ser retirados de
plantas matrizes com rebrote de 90 a 120 dias. Faz-se necessário cavar
uma linha e utilizar 2 plantas para o cultivo do capim elefante, sendo uma
em um sentido e a outra no outro sentido inverso, deixando mais ou
menos 3 nós, a capineira precisa de um espaçamento de 80 centímetros
entre as linhas, a análise da qualidade do solo tanto química, quanto
física é necessária, o PH ácido no uso da calagem tem reação de 60 a 90
dias e a adubação é feita por nitrogênio, fosforo e potássio. As
legumineiras já são um tipo de forragem para produção de proteína, a
mais comum na região é a Leuceuna – Leucaena leucocephala - pela sua
característica resistente a seca, ela possui sementes dentro da vargem,
são de grande porte e possuem alto teor de proteína. Uma característica
em comum da capineira e da legumineira é que são cortadas e fornecidas
no cocho e assim como na capineira, os animais não tem acesso na
legumineira. Existem mais tipos de capim elefante, são eles: capiaçu que
representa uma alternativa de menor custo na produção de silagem e o
kurumi possui porte baixo e é destinado ao pastejo rotacionado. Os
melhores para a silagem são as cactáceas CAM – possuem adaptação
melhor ao ambiente árido, onde os vegetais ficam expostos a grande
luminosidade e estresse hídrico, as gramíneas C4 e as leguminosas C3. A
irrigação para produzir o capim durante o ano todo na região analisada é
por aspersão, como uma chuva artificial, o aspersor expele água para o ar
que caem sobre solos e plantas como pequenas gotículas de água. As
gramíneas têm características bem singular, onde o colmo possui nó
entre nó, conhecido como a gema do nó, onde brota a nova planta, e a
raiz é fasciculada em formato de cabeleira.
A alimentação destinada aos capra hircus acontece por meio da prática
do rebaixamento, onde brota e fica ao alcance do animal. Um cuidado
alimentar é com a salsa, que possui folhas largas, é extremamente
perigosa e inadequada para alimentação pois pode causar morte por
intoxicação. As principais diferenças entre caprino e ovino – as glândulas
interdigitais e divertículo infraorbitário estão presentes em ovinos, mas
ausentes em caprinos, a barba e odor Hircino estão presentes nos
caprinos, mas ausentes nos ovinos, a cauda dos caprinos é curta e
levantada, possuem mais concentração espermática, nos ovinos é caída e
comprida, ciclo estral do caprino dura em torno de 21 dias, já no ovino a
duração é de 17 dias. O tratamento com animais gestantes precisa ser
diferenciado, são separadas em lotes, para evitar estresse e o estresse
alimentar. Sobre a instalação presente no local estudado: tem o cocho
fora, que é o ideal, pois facilita o manejo, possuem as baías, o bebedouro
chupeta, o comedouro, o aprisco suspenso de piso ripado – que é o
adequado, pois não acumula água, a manilha e sistema de grades
vazadas e barreiras laterais, onde o espaçamento correto é de 1 a 2 cm. É
necessário que exista uma divisão nas baías, sendo elas as de cria, mãe
solteiras e gestantes, assim respeitando o espaço de cada animal e
proporcionando uma melhor qualidade de vida. Em regiões mais quentes
a instalação correta é leste-oeste, pois assim é possível manter uma
temperatura mais agradável ao ambiente. A sala de ordenha estava
inativada, mas a estrutura é voltada para produção leiteira e deve possuir
equipamentos para manter a higiene do local e o ambiente deve ser
confortável para o animal. Também existe o local para a coleta de sêmen,
com presença de argolas para avaliações, tronco para conter o animal e
simular a monta para a coleta. As salas de isolamento são utilizadas em
casos de doenças, experimentos e por causa de verminoses.

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