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Transportador de Correia - Cálculo Da Potência de Acionamento
Transportador de Correia - Cálculo Da Potência de Acionamento
Capacidade de transporte
Tensão efetiva
Roletes
Seleção da correia
Seleção do motorredutor
Dimensionamento do tambor
Discos laterais
Corpo do tambor
𝑑𝑝 = 0.055 ∗ 𝐵 + 0,9
𝑑𝑝 = 0,055 ∗ 24 + 0,9
𝑑𝑝 = 2,22 (56,4𝑚𝑚) área obtida no AutoCad com o comando 2
𝛼 = ângulo de acomodação do material: measeregeom (em mm²)
10° a 15° menor que ângulo repouso C = 135m³/h a velocidade de 1m/s conforme tab. 1-04
O ângulo de acomodação () é uma característica do material em movimento na correia sendo, aproximadamente,
10° a 15° menor do que o ângulo de repouso e ocorrendo devido à tendência de nivelamento do material causada
pela trepidação da correia sobre os roletes.
Capacidade de transporte
𝑄 = 3600 ∗ 𝐴 ∗ 𝑣 ∗ 𝛾 ∗ 𝐾 = 3600 ∗ 0,0376 ∗ 1,0 ∗ 1,0 ∗ 1 = 135𝑡/ℎ
𝐴 = área da secção transversal (m²)
𝑣 = velocidade de transporte (m/s)
𝛾 = peso específico do material (t/m³)
𝐾 = fator de correção devido à inclinação () do transportador
Exemplo:
Correia em aclive: 11,5°. Comprimento 50m. Altura H (desnível) 10m
Capacidade do transportador: 60t/h
Material: Feijão com casca; densidade 1,0t/m³; ângulo de repouso 39°; escoamento médio; não abrasivo.
Roletes
Link de fabricante
São conjuntos de rolos dispostos conforme tabela 1-04 adequados para suportar o peso da correia somada ao peso
do material (𝐺𝑚 + 𝐺𝑐 ) em pontos espaçados da correia 6
𝑪𝒓 = 𝑨 ∗ 𝑩 = 𝟏𝟓 ∗ 𝟑𝟎 = 𝟒𝟓𝟎
7
Conforme gráfico acima, os roletes da Faço 1524 AD, são adequados para suportar o peso da correia somada ao peso
do material
𝑻𝒂 = 𝑭𝒈 + 𝑭𝒕 + 𝑭𝒕𝒄 + 𝑭𝒕𝒎 + 𝑭𝒅 + 𝑭𝟏 + 𝑭𝒂
𝐶𝑠 = fator de atrito do material com as guias (Tab. 1-21) ou conforme fórmula a seguir
𝛾 (1 − 𝑠𝑒𝑛𝜙) 1,0 (1 − 𝑠𝑒𝑛39°)
𝐶𝑠 = ∗ = ∗ = 0,0989
2,3 (1 + 𝑠𝑒𝑛𝜙) 2,3 (1 + 𝑠𝑒𝑛39°)
𝑳𝒈 = comprimento das guias laterais (m)
𝐵 = largura da correia (polegadas)
𝛾 = densidade do material (t/m³)
𝜙 = ângulo de repouso do material (graus)
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3 - 𝑭𝒕𝒄 = Força para acionar trippers movidos pela própria correia. Neste transportador não tem
4 - 𝑭𝒕𝒎 = Força para acionar tambores dos trippers motorizados. Neste transportador não tem
𝐹𝑡𝑚 = 22,7 kgf para cada tambor
5 - 𝑭𝒅 = Força para desviadores. Neste transportador não tem
Com esses dados podemos calcular a tensão efetiva da correia = força de tração necessária para vencer as forças
resistentes ao movimento.
𝑇𝑒 = 𝐿 ∗ [𝐾𝑥 + 𝐾𝑦 ∗ (𝐺𝑚 + 𝐺𝑐 ) + 0,015 ∗ 𝐺𝑐 ] ± 𝐻 ∗ 𝐺𝑚 + 𝑇𝑎
𝑇𝑒 = 50 ∗ [0,903 + 1,05 ∗ (33,3 + 7,7) + 0,015 ∗ 7,7] + 10 ∗ 33,3 + 119 = 575𝑘𝑔𝑓
14
Para arcos de contato ou coeficientes de atrito diferentes dos tabelados, calcula-se 𝐾 ′ pela fórmula:
1 1
𝐾 ′ = 0,0174∗𝜃∗𝜇 = 0,0174∗𝜃∗𝜇
𝑒 − 1 2,71828 −1
𝑒 = base dos logaritmos neperianos = 2,71828
𝜇 = coeficiente de atrito entre correia e tambor de acionamento. Tab. 1-29. Coeficiente adotado: 0,25
𝜃 = arco de abraçamento da correia no tambor (graus). Arco de abraçamento no nosso exemplo: 200°
Força máxima para garantir que não ocorra deslizamento entre correia e tambor e flecha excessiva
Para cada sistema de transportador, as tensões em cada ponto da correia apresentam diferentes valores. Considere
apenas as tensões que correspondem ao seu sistema
15
4)Transportador em declive, não regenerativo, com acionamento no tambor de retorno
𝑇1 = (1 + 𝐾′ ) ∗ 𝑇𝑒
𝑇1 = 𝑇𝑂 + 𝐻 ∗ 𝐺𝑐 + 𝐹𝑟
𝑇2 = 𝐾′ ∗ 𝑇𝑒
𝑇2 = 𝑇𝑂 + 𝐻 ∗ 𝐺𝑐 + 𝐹𝑟 − 𝑇𝑒
𝑇3 = (1 + 𝐾′ ) ∗ 𝑇𝑒 − 𝐻 ∗ 𝐺𝑐 − 𝐹𝑟
𝑇3 = 𝑇𝑂
- Quando o valor da soma dos ângulos de contato for diferente do tabelado, calcular individualmente o valor de 𝐾 ′
1 16
𝐾𝐴′ = 0,0174∗𝜃∗𝜇 𝐾𝐴′ ∗ 𝐾𝐵′
2,71828 −1 ′
𝐾𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 =
1 1 + 𝐾𝐴′ + 𝐾𝐵′
𝐾𝐵′ =
2,718280,0174∗𝜃∗𝜇 − 1
3 - Calcular 𝑇2𝐵
𝑇2𝐵 = 𝑇𝑒 ∗ 𝐾 ′
4 - Calcular 𝑇𝑒𝐵
𝑇2𝐵
𝑇𝑒𝐵 =
𝐾𝐵
7 - Selecionar os motores comerciais mais próximos dos calculados e recalcular os novos valores de 𝑇𝑒𝐴 e 𝑇𝑒𝐵 em
função da potência nominal dos motores selecionados
𝑃𝐴 ∗ 75
𝑇𝑒𝐴 =
𝑣
𝑃𝐵 ∗ 75
𝑇𝑒𝐵 =
𝑣
9 - Calcular 𝑇1𝐵
𝑇1𝐵 = 𝑇2𝐵 + 𝑇𝑒𝐵
Conhecidas as tensões máximas calculadas no tambor motorizado, temos que calcular a resultante (R) dessas forças.
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Seleção da correia
Nota: Matéria atualizada
A seleção da correia é feita com base nos seguintes fatores:
1 - Características do material: granulometria, abrasividade, agentes químicos
2 - Condições de serviço: impactos no momento da carga, manutenção deficiente, frequência de partidas
3 – Tempo de percurso
4 - Inclinação dos roletes: função do tipo de material (granulometria), flexibilidade transversal da correia
5 – Largura mínima
6 - Temperatura do material
7 - Tensão máxima da correia
CORREIAS GOODYEAR
Goodyear EP 140/220
19
Largura máxima da correia
20
21
22
Coberturas - Correias EP
Resistente à abrasão
Stacker
Global X
Grade A
B DE
REAÇÃO
W
23
MSHA -
SBR
LRR (Low
rolling
resistance)
Resistentes a óleos
ORS -
Chemigum
ORS -
Wingprene
ORS -
Chemivic
PATHFINDER
SURPASS
Resistentes à temperatura
6740 A
SOLAR-SHIELD
(THERMO-
SHIELD)
THERMO-
CHEM
CORREIAS MERCÚRIO
Características principais: Alta resistência a tensões e flexões; baixo esticamento; estabilidade dimensional;
excelente absorção de impactos; alta resistência à emenda mecânica
Carcaça PN (Poliéster – Nylon) - possuem carcaças com lonas constituídas por poliéster no urdume e nylon na trama
24
Carcaça NN (Nylon – Nylon) - possuem carcaças com lonas constituídas por nylon no urdume e na trama
Coberturas
25
Lado transportador Lado dos tambores
26
Após selecionado o tipo mais indicado de correia em função da carcaça e da cobertura, selecionar a correia em
função da tensão unitária (𝑇𝑢 ) mencionada nos catálogos dos fabricantes como tensão admissível, capacidade de
tensão, carga de trabalho.
Verifique no catálogo consultado, em qual unidade de medida a tensão se encontra: kN/m; N/m; N/mm; kgf/cm
Use as fórmulas a seguir para determinar a resistência mínima requerida para a sua correia a partir da força
resultante das tensões máximas de esticamento da correia (R) calculada anteriormente. Converta a unidade
calculada para a unidade de medida do catálogo
𝑅 ∗ 9,8 ∗ 𝑆
𝑅∗𝑆 𝑇𝑢 = = 𝑘𝑁/𝑚
𝑇𝑢 = = 𝑘𝑔𝑓/𝑚𝑚 𝐵
𝐵 𝑅 ∗ 10 ∗ 9,8 ∗ 𝑆
𝑇𝑢 = = 𝑁/𝑐𝑚
10 ∗ 𝑅 ∗ 𝑆 𝐵
𝑇𝑢 = = 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚 𝑅 ∗ 9,8 ∗ 𝑆
𝐵 𝑇𝑢 = = 𝑁/𝑚𝑚
𝐵
𝑇𝑢 =Tensão unitária
𝑅 = resultante das tensões máximas de esticamento da correia (kgf)
𝐵 = largura da correia (mm)
𝑆 = o fator de segurança já está embutido na maioria das tabelas (≅ 10) e pode ser dispensado ou compensado
No manual técnico da Mercúrio
Carcaça em poliéster e nylon = 10
Carcaça em nylon e nylon = 12
Carcaça com cabos de aço = 7
No nosso exemplo, consultando catálogo da Mercúrio onde já está embutido o fator de segurança = 12
𝑅 ∗ 10 1326𝑘𝑔𝑓 ∗ 10
𝑇𝑢 = = = 21,7𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚
𝐵 609,6𝑚𝑚
Com o valor da tensão unitária admissível (𝑇𝑢 ), selecione no catálogo uma com valor imediatamente acima
27
Verificando e conferindo:
𝑘𝑔/𝑚³ = 𝐴 ∗ 𝛾 ∗ 1000 = 0,0376 ∗ 1 ∗ 1000 = 37,6𝑘𝑔
Largura mínima: 14” < Largura do projeto:24” < Largura máxima: 36”
Conforme norma NBR 6172, tabela 6, adotado o diâmetro padronizado mais próximo: 400mm
Seleção do motorredutor
Em função da potência do motor e rotação no eixo do tambor
Cálculo da rotação no eixo do tambor motorizado – eixo de saída do redutor
𝑣 ∗ 60 ∗ 1000 0,5 ∗ 60 ∗ 1000
𝑛2 = = = 23,8𝑟𝑝𝑚
𝜋∗𝐷 𝜋 ∗ 400
v = velocidade da correia (m/s)
D = diâmetro do tambor de acionamento (mm)
Potência mínima do motor
𝑇𝑒 ∗ 𝑣 575𝑘𝑔𝑓 ∗ 0,5𝑚/𝑠
𝑃𝑚 = = = 4,0𝐶𝑉
75 ∗ 𝜂 75 ∗ 0,95
𝑇𝑒 (𝑁) ∗ 𝑣 575𝑘𝑔 ∗ 9,8 ∗ 0,5𝑚/𝑠
𝑃= = = 2,96𝑘𝑊
1000 ∗ 𝜂 1000 ∗ 0,95
𝑇𝑒 = tensão efetiva calculada anteriormente: 575kgf
𝑣 = velocidade da correia: 0,5m/s
𝜂 = rendimento do redutor conforme catálogo do fabricante: 0,95
https://www.sew-
eurodrive.com.br/os/dud/?tab=software&country=BR&language=pt_br&search=FA%2087%20100%20L4
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Dimensionamento do tambor
Cálculos conforme manual da Faço e consultando dimensões recomendadas pela NBR 6172
Dimensões básicas
D = diâmetro do tambor. Na seleção da correia, feita
anteriormente, foi adotado o diâmetro de 400mm
A = comprimento do tambor
B = largura da correia = 609,6mm
L = distância entre centro dos mancais
C = distância entre os discos
𝑅 = força resultante dos esforços radiais
aplicados no tambor (já calculado = 1326kgf)
d = diâmetro e comprimento da ponta de eixo determinados pelo diâmetro do eixo do redutor 60 x 210 mm
A distância entre os discos externos (C), deve ser sempre tomada de tal forma que a face externa do cubo fique no
mesmo plano da face do tambor. Discos internos podem ser utilizados para garantir a forma cilíndrica do tambor.
O comprimento do tambor (A), é dado em função da largura da correia, geralmente determinada como sendo:
Tambores da Faço
B - Largura (polegada) 16 20 24 30 36 42 48 54 60 72
B - Largura (mm) 406,4 508 609,6 762 914,4 1067 1219 1372 1524 1829
A - Comprimento (mm) 510 610 710 870 1020 1170 1370 1530 1680 1990
3 16 ∗ 𝑀𝑖
𝑑≥√
𝜋 ∗ 𝜎𝑎𝑑𝑚
𝜎𝑎𝑑𝑚 = tensão admissível (kgf/cm²). Conforme tabela do manual da Faço
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Tensões de esccoamento, ruptura e 50% da ruptura Tensões admissíveis não considerando a fadiga do material
𝜏𝑎𝑑𝑚 = 0,30 ∗ 𝑆𝑦
𝜏𝑎𝑑𝑚 = 0,18 ∗ 𝑆𝑢𝑡
Tensão admissível aço SAE 1045 considerando a fadiga e eixo
sem rebaixo entre mancais
𝜏𝑎𝑑𝑚 = 0,30 ∗ 𝑆𝑓∗ = 0,30 ∗ 2907 = 872kgf/cm²
3 16 ∗ 𝑀𝑖 3 16 ∗ 21209
𝑑≥√ =√ = 4,98𝑐𝑚
𝜋 ∗ 𝜎𝑎𝑑𝑚 𝜋 ∗ 872
Verificando a flecha
2 𝑅 ∗ 𝐾𝑠 ∗ (𝐿 − 𝐶)
∗𝑓= ∗ (2 ∗ 𝐿2 + 2 ∗ 𝐿 ∗ 𝐶 − 𝐶 2 )
3 𝜋 ∗ 𝐸 ∗ 𝑑4
2 1326 ∗ 1,5 ∗ (97,0 − 61,8)
𝑓= ∗ ∗ (2 ∗ 97,0 + 2 ∗ 97,0 ∗ 61,8 − 61,82 ) = 0,0456𝑐𝑚
3 𝜋 ∗ 𝐸 ∗ 64
Limites da flecha
𝐿
𝑓 = 1500 para largura de correia até 54”
𝐿
𝑓 = 2000 para largura de correia acima de 54”
97,0𝑐𝑚
= 0,0646𝑐𝑚 > 0,0456
1500
OK para o diâmetro do eixo na configuração da figura 2
Dimensionamento do eixo conforme CEMA,2014
32
Nessa configuração com chaveta de ligação entre o eixo e o cubo do tambor, haverá concentração de tensões no
rasgo da chaveta obrigando possivelmente ao aumento do diâmetro (d). A fórmula da CEMA leva esse fator em
consideração
2
3
32 ∗ 𝑠 𝑀𝑓 2 3 𝑀𝑡
𝑑=√ ∗ √( ) + ∗ ( )
𝜋 𝑆𝑒 4 𝑆𝑦
Aula da USP
𝑆𝑒 = limite de resistência à fadiga por flexão do material utilizado no eixo. A peça terá vida infinita se 𝑆𝑚𝑎𝑥 ≤ 𝑆𝑒
Deve ser corrigido em função de vários fatores
𝑆𝑒 = 𝑆𝑒′ ∗ 𝐾𝑎 ∗ 𝐾𝑏 ∗ 𝐾𝑏 ∗ 𝐾𝑐 ∗ 𝐾𝑑 ∗ 𝐾𝑒 ∗ 𝐾𝑓
𝑆𝑒′ = limite de resistência do eixo em ensaio rotativo.
𝑆𝑒′ = 0,5∗ 𝑆𝑢𝑡
𝑆𝑒′ = 0,5 ∗ 𝑆𝑢𝑡 = 0,5 ∗ 570𝑀𝑃𝑎 = 285𝑀𝑃𝑎
𝐾𝑒 = fator confiabilidade. Para maior confiança no funcionamento e durabilidade, o valor será menor
𝐾𝑓 = Fator de concentração de tensões (chavetas e redução de diâmetro). 𝐾𝑡 < 𝐾𝑓 ≤ 1 (máximo 1)
1
𝐾𝑓 =
1 + 𝑞 ∗ (𝐾𝑡 − 1)
34
Valor de q considerando material aço SAE 1045 com resistência a ruptura 𝑆𝑢𝑡 = 570𝑁/𝑚𝑚² e raio de
arredondamento maior do que 5mm: 𝑞 = 0,85
Neste gráfico para redução de diâmetro, supondo
D = 80mm e raio tendendo ao infinito
𝑟 ∞
= = ∞ > 0,30
𝑑 60
𝐷 80
= = 1,3
𝑑 60
𝐾𝑡 = 1,3
1
𝐾𝑡 = = 1,3
0,77
1 1
𝐾𝑓 = = = 0,8
1 + 𝑞 ∗ (𝐾𝑡 − 1) 1 + 0,85 ∗ (1,3 − 1) 35
𝑆𝑒 = 𝑆𝑒′ ∗ 𝐾𝑎 ∗ 𝐾𝑏 ∗ 𝐾𝑏 ∗ 𝐾𝑐 ∗ 𝐾𝑑 ∗ 𝐾𝑒 ∗ 𝐾𝑓
𝑆𝑒 = 285 ∗ 0,8 ∗ 0,799 ∗ 1 ∗ 1 ∗ 0,814 ∗ 0,8 = 118,5𝑀𝑃𝑎 (𝑁/𝑚𝑚²)
𝑀𝑓 = 1144,7𝑁𝑚
𝑀𝑡 = 1174,8𝑁𝑚
2
3
32 ∗ 𝑠 𝑀𝑓 2 3 𝑀𝑡 3
32 ∗ 1,5 1144,7 ∗ 1000 2 3 1174,8 ∗ 1000 2
𝑑=√ ∗ √( ) + ∗ ( ) = √ ∗ √( ) + ∗( ) = 53,3𝑚𝑚
𝜋 𝑆𝑒 4 𝑆𝑦 𝜋 118,5 4 310
𝑅∗𝑎 𝑐 𝐿 − (2 ∗ 𝑎) − (2 ∗ 𝑐)
tan(𝛼) = ∗ [( ) + ( )]
2∗𝐸 𝐼𝑏 2 ∗ 𝐼𝑐
𝐼𝑏 = momento de inércia 𝐼𝑐 = momento de inércia do maior diâmetro do eixo
4
𝜋 ∗ 𝜙1 𝜋 ∗ 604 4
𝜋 ∗ 𝜙2 4 𝜋 ∗ 704
𝐼𝑏 = = = 636172𝑚𝑚 𝐼𝑐 = = = 1019319𝑚𝑚4
64 64 64 64
𝐸 = módulo de Young (para aço 𝐸 = 2,1 ∗ 105 𝑁/𝑚𝑚²)
12995 ∗ 176 20 970 − (2 ∗ 176) − (2 ∗ 20)
tan(𝛼) = ∗ [( )+( )] = 0,001715𝑚𝑚
2 ∗ 210000 636172 2 ∗ 1019319
Limites da flecha
𝐿
𝑓= para largura de correia até 54”
1500
𝐿
𝑓= para largura de correia acima de 54”
2000
97,0𝑐𝑚
= 0,0646𝑐𝑚 > 0,0171𝑐𝑚
1500
36
A seleção se dará em função do torque no eixo, diâmetro do eixo do redutor e diâmetro mínimo calculado.
Será adotado no projeto o diâmetro do eixo do redutor (60mm) e verificando se o anel suporta o torque requerido
pelo transportador
Discos laterais
São submetidos aos esforços de flexão, compressão e cisalhamento
37
𝐶 = distância entre os discos
𝑡 = espessura do disco a ser experimentada: 10mm
38
𝐾1 = fator de rigidez do par eixo - cubo dos tambores. Função da relação 𝐷2 /𝐷 conforme mostrado no gráfico
𝐷2 14
= = 0,35
𝐷 40
𝐾1 = 0,22
𝐿1 = 2,1
𝑀𝑓 11669
𝑀𝑑 = = = 8031,2𝑘𝑔𝑓𝑐𝑚
2 ∗ 𝐾1 ∗ 𝐼 2 ∗ 0,22 ∗ 63,6
1+ 1+
𝐶 ∗ 𝑡³ 61,8 ∗ 1,0³
𝑡 = espessura estimada do disco: 10mm
Temos ainda a parcela cisalhante atuante em um dos discos ou ambos se for acionado por 2 motores:
2 ∗ 𝑀𝑡
𝜏=
𝜋 ∗ 𝐷22 ∗ 𝑡
𝑃(𝐻𝑃) ∗ 38 ∗ 𝐷(𝑐𝑚) 3.94𝐻𝑃 ∗ 38 ∗ 40
𝑀𝑡 = = = 11977𝑘𝑔𝑓. 𝑐𝑚
𝑣(𝑚/𝑠) 0,5
𝑃 = potência do motor
2 ∗ 𝑀𝑡 2 ∗ 11977
𝜏= 2 = = 38,9𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚²
𝜋 ∗ 𝐷2 ∗ 𝑡 𝜋 ∗ 14² ∗ 1,0
O tubo interno aumenta a rigidez do eixo, minimizando o momento fletor transmitido aos discos laterais do tambor,
possibilitando diminuir sua espessura (t). O cálculo segue o procedimento anterior, porém considerando o momento
de inércia do eixo somado ao momento de inércia do tubo. Assim teremos o momento de inércia total.
𝐼 = 𝐼𝑒 + 𝐼𝑡
𝜋∗ (𝑑𝑒4
− 𝑑𝑖4 )
𝜋 ∗ (14,14 − 12,84 )
𝐼𝑡 = = = 630,8𝑐𝑚4
64 64
𝜋 ∗ 𝑑 4 𝜋 ∗ 64
𝐼𝑒 = = = 63,6𝑐𝑚4
64 64
𝐼𝑒 = momento de inércia do eixo
𝐼𝑡 = momento de inércia do tubo
𝑑 = diâmetro do eixo
𝑑𝑒 = diâmetro externo do tubo
𝑑𝑖 = diâmetro interno do tubo
Devemos, porém, verificar os esforços resultantes no tubo, a fim de que não sejam ultrapassadas as tensões
admissíveis. Os esforços no tubo serão calculados pela fórmula:
𝑅 ∗ (𝐿 − 𝐶) − 2 ∗ 𝑀𝑑
𝜎𝑡 =
2∗𝑊
𝜎𝑡 ≤ 𝜎𝑎𝑑𝑚 caso não atenda a esta condição, usar tubo de maior diâmetro ou espessura. 𝜎𝑎𝑑𝑚 = 560kgf/cm²
𝑀𝑑 = momento fletor transmitida aos discos (kgf.cm)
𝑅 = força resultante dos esforços radiais sobre o eixo (kgf)
𝐿 = distância entre mancais (cm)
𝐶 = distância entre os discos (cm)
𝑊 = módulo de resistência do conjunto eixo + tubo
2 ∗ (𝐼𝑒 + 𝐼𝑡 ) 2 ∗ (63,6 + 630,8)
𝑊= = = 245,3𝑐𝑚4
𝑑𝑒 12,8
1326 ∗ (97 − 61,8) − 2 ∗ 694,4
𝜎𝑡 = = 155,7𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚²
2 ∗ 245,3
OK. Para construção do tambor com tubo interno, a espessura do tambor pode ser diminuída assim como o
diâmetro interno e externo do tubo
𝐾𝑐 ∗ 3 ∗ 𝑅 ∗ 𝐷 0,551 ∗ 3 ∗ 1326 ∗ 40
𝑠=√ =√ = 0,51𝑐𝑚
𝐵 ∗ 𝜎𝑐 61 ∗ 560
Espessura adotada: 8mm
Dimensões finais
41
Cálculo da carga dinâmica para rolamentos de esferas com durabilidade prevista: 50000hs
𝑅 1326
𝐶𝑑 = ∗ 𝑆𝑟 = ∗ 4,23 = 2805𝑘𝑔𝑓
2 2
Opção mais econômica, mas dentro dos fatores de segurança para 50000hs de funcionamento
NSK
43
Rolamentos fixos com uma carreira de esferas
44
Cálculo da carga dinâmica para rolamentos autocompensadores de rolos conicos com durabilidade prevista: 50000hs
𝑅 1326
𝐶𝑑 = ∗ 𝑆𝑟 = ∗ 3.66 = 2427𝑘𝑔𝑓
2 2
SKF
Caixas mancais bipartidas – séries SNL 2, 3, 5 e 6
Informações resumidas
Dados de cálculo
45
Dimensões
Dados de cálculo
J.L. Fevereiro
Setembro 2022
46