You are on page 1of 11
G Faca login em LinkedIn com 0 Google x Paulo Oliveira pandoliveira@gmail.com Continuar como Paulo Para criar a conta, 0 Google compartilhara seu nome, enderego de e-mail e sua foto do perfil com 0 app Linkedin, Consulte a Politica de Privacidade e os Termos de Servigo do app Linkedin Trinca ou fissura? Quais as causas e os tratamentos (fonte: aultor) Trinca ou Fissura? Revisitada, 15 anos ” depois — Parte | Renato Sahade Patologista em Construcao Civil Publicado em 1 de mai. de 2020 Como se originam, quais os tipos, as causas e as novas tecnologias recomendadas nas recuperacées de fissuras. Por Renato Sahade. Gost — EYcomentar 9 CmPar ©€ 88-7 comentarios PATOLOGIAS | Trinca ou fissura? Como se originam, quais os tipos, as causas eas técnicas mais recomendadas de recuperacao de fissuras 4 fasnras 80 wm tp camarn de parologh mas edneagdese poder Interferinasteiea, a durabilkiadee sai caracteition etruterais da ches ‘Tanto emalvenarias quanta nasestr tras de eoneeto,afeeuta¢originada por conta da atwagao de tenses nos fateriais. Quando 4 solieitaga0 ¢ tater do quenctpscidededa tutto ado materia a fesra tem stand cia de alviar sus tensdes. Quanto major fora esticaoimposta aomovi mento doe materiai,¢ quanto male frig ele fox maioceaoevie a mga ‘See alten Ua fou os "A Torta dae tissues come ex pplcho engemetro eratoSahade. dire {or teenieo dz ATS Engenharia ¢ Con- storia, est ligada astuagdes externas Fsuraci por crrosio das amacuas proveeandea queda do revestinenta sroscopless, sobrecargas. deormagdes de clementosde conereto armacoe re. Clssificegao das Fissuras om alvenarias ‘algueslferenclas Entre as ages In Foome e femas, os causus das iseuras sto liga isuras georéeins SGU FHOREBBWAT) am toctacso echt da pecietor lace aero mies preci one army a es oe ‘A fissura pode terorigemem fases ggasi) Prenat ee Vvarlagio de sditerentesdaesiticasto, como tape SP (iatitto Brasileiro de Tingene Perna Engeninarinde San de acabamento 6 inclusive. na fave de pean. Segundo 9 norma de impr Paule}:"Em uma visorgeraL simpli. wtlsagan, por mata wea a unidade’esbdizagae (NBR 95752008), au ei da, as oFigens dis fdsuras de'wina Tecnicamente, ede forma yeta © cofisuastemabertwrainfeior €0,03 fedificagag podern surgir na fase cle ertwo fisura € preferivel ao lero sn Avabertura corral 0,5 mr 0 tuna, algumas normas e alguns per tos podem classifcar as fiscas com ] ‘Henne 80 uno oF 2012 Ha 10 anos, o reporter Rodnei Corsini da Revista Téchne, entéo uma das mais importantes do setor da constru¢ao, me procurava por indicagao do pesquisador e professor Ercio Thomaz, para uma entrevista sobre fissuras e as tecnologias envolvidas na sua recuperacdo. Nao seria uma tarefa facil tentar explicar a um leigo, mesmo sendo um reporter da area, a teoria por tras das fissuras e os diversos “produtos” e experiéncias utilizadas no seu tratamento! Para facilitar nossa conversa, resolvi entregar-Ihe minha dissertacdo de mestrado apresentada ao IPT em 2005, sob 0 titulo “Avaliacdo de Sistemas de Recuperacao de Fissuras em Alvenaria de Vedacao". E nao é que o Corsini leu as quase 200 paginas e as resumiu brilhantemente em um artigo que levo, orgulhosamente, até os dias de hoje como um dos mais lidos da Téchne! Dez anos sao passados desde a sua publicacao e 15 da apresentacao da dissertacao. Neste periodo vivemos grandes transformacées na construcao, pasando do “boom” entre os anos de 2008 e 2012, a recessao dos anos 2013 a 2018 e hoje nos vemos, se nao fosse 0 novo coronavirus (COVID-19), em um novo momento de crescimento - que acredito, vird tao logo passemos esta fase letal do virus. E 0 que mudou nas técnicas de tratamento e nos materiais? Por isso, resolvi revisitar 0 assunto! Surgiram novas tecnologias, novos materiais, novos sistemas de reparo e tratamento de fissuras. As “velhas” técnicas foram revisitadas e revisadas por este autor, respaldado na experiéncia pratica, por novos estudos académicos e por outros colegas e consultores da area neste periodo, as quais nao pretendo aqui esgotar o assunto, mas deixar 0 leitor mais proximo destes novos sistemas. Fissuragio mapeada causada por retracio de secagem da argamassa Destacamento da argamassa de revestimento por movimentagio térmica O objetivo principal deste trabalho é, portanto, ordenar de forma sistematica os principais sistemas de recuperacao de fissuras em vedacées verticais e em seus revestimentos e, apds 0 correto diagndstico das causas geradoras, fornecer condicGes para se escolher qual(is) o(s) sistema(s) de recuperacao mais adequado(s) frente as condicées de aplicacao (disponibilidade de materiais, de equipamentos e de mao de obra) e de exposicao (variacdes sazonais ou deformacées estruturais). AFINAL, FISSURAS OU TRINCAS? Nao ha um consenso em relacao ao termo fissura e muitas so as formas de identifica-la, como: através de um limite de abertura e/ou aspecto visual. Quanto a Abertura Algumas bibliografias definem fissura de forma simplificada, com o objetivo de padronizar um limite de abertura. Na versao anterior da NBR 9575 (ABNT, 2003 [1]), esta norma limitava a abertura da fissura em 0,5 mm. MASSON [2] aumenta um pouco este limite visual e define como estando compreendida entre 0,2 mm a 2,0 mm. Ja para o CSTB [3], entretanto, as fissuras “raramente ultrapassam 1,0 mm”. GRIMM [4] alerta para o limite inferior quando afirma que: “aberturas de fissuras na ordem de 0,1 mm ou mais, sao significantes para a penetracao direta de agua de chuva’. LORDSLEEM JR. [5] adota o limite superior de 1,0 mm. Portanto, observa-se que aberturas a partir de 0,1 mm sao relevantes com relacdo a durabilidade e permeabilidade dos revestimentos e o limite superior poderia ser de 1,0 mm, uma vez que é consenso de alguns autores com relagdo as questdes estéticas e de nomenclatura para se identificar visualmente uma fissura. Contudo, depois de nao poucas e calorosas discuss6es, o meio técnico entendeu que a classificagdo por abertura nao é a mais correta, e nem se deve perder tempo com este tipo de questo. "Essa nomenclatura pode ser aplicada as trincas passivas, que nao variam ao longo do tempo, em fun¢ao da variacao da temperatura. Ja para as trincas ativas, que variam conforme a respectiva variagao higrotérmica, essa nomenclatura é inaplicavel, pois a classificagéo mudaria conforme o instante da medicaéo", argumenta Grandiski [6]. Nota-se que a versao atualizada da NBR 9575:2010 [1], simplesmente deixa de fazer mencdo a este limite. O préprio engenheiro Ercio Thomaz [7], cuja obra é uma das mais importantes sobre o assunto, em seu livro “Trincas” nao faz qualquer referéncia a distingao entre os termos fissura e trinca e nem as classifica quanto a abertura. A nomenclatura de fissura e trinca sé poderia ser aplicada as trincas passivas, que nao variam ao longo do tempo, em funcdo da variagao da temperatura. Ja para as trincas ativas, que variam conforme a respectiva variagdo higrotérmica, essa nomenclatura é inaplicdvel, pois a classificag¢ao mudaria conforme o instante da medicGo", argumenta Grandiski [6] Quanto ao Aspecto Visual Com relacao a forma das fissuras, ao aspecto visual, o CIB apud LORDSLEEM JR., define fissura como uma abertura linear e descontinua, produzida pela fratura de um material. Abertura esta, estreita e longa. Quanto aos Mecanismos de Formacao Com relacaéo aos mecanismos de formacao das fissuras, devem-se avaliar os materiais de construcao quanto as situagdes de exposicao e as suas capacidades resistentes. De acordo com BONSHOR e SADGROVE [8], os mecanismos de formacao das fissuras estao ligados a agées internas e/ou externas aos elementos e compo! de uma edificaco (situagao de exposi¢ao). Como exemplos das a¢Ges internas aos componentes, tém-se as fissuras causadas pela retracdo dos produtos a base de cimento e as causadas por alteracées quimicas dos materiais de construcao. Ja como exemplos de ages externas aos componentes, tém-se as fissuras causadas por movimentacées térmicas, higroscopicas, sobrecargas, deformacdes de elementos estruturais e recalques diferenciais (THOMAZ (7). Assim, a fissuracao é um mecanismo inerente aos materiais que, quando impostos a solicitagdes, deformam-se. Se esta deformagdo é superior a capacidade resistente do material, este tende a aliviar suas tens6es, vindo a romper-se ou fissurar-se. A magnitude e a intensidade da fissuracdo serao tanto maiores quanto maior for 0 grau de restricdo imposto aos movimentos dos materiais e quanto mais fragil for o material (ELDRIDGE [9]; DUARTE [10]; NORONHA [11]; DIANIKIAN [12]). Se esta deformacao é superior a capacidade resistente do material, este tende a aliviar suas tensées, vindo a romper-se ou fissurar- se. Na Figura a seguir (a), vé-se um material de construgao de determinado tamanho, sob certas condigdes de umidade e temperatura, sem nenhuma tensaéo e sem nenhuma acao de qualquer agente externo. Se resfriado ou seco sem restrigdes a variacdes de dimensées, esse material simplesmente se contraira e ndo aparecera nenhuma tensdo, como é mostrado em (b). Se, entretanto, durante os ciclos de resfriamento e aquecimento, os extremos do material forem impedidos de se movimentar, havera o aparecimento de tensdes de tracao no interior da peca (c). Se a tensao de tragao chegar a ser maior do que a resisténcia a tracao da peca naquela idade, a fissura ocorrerd (d) (DJANIKIAN [12]). Material de construcdo livre de tensdes (a) Resfriamento sem restrigdes (b) Resfriamento com restri¢ao (c) ——==> Aparecimento de fissuras Desta forma, apoiado nas definicées comentadas anteriormente, adota-se para efeito deste artigo, a seguinte definicao para fissura: manifestacao patolégica, cuja forma se apresenta como uma abertura linear e descontinua resultante de acées internas ou externas aos materiais de construcdo, que superem a sua capacidade resistente, limitada a aberturas de até 1,0 mm de largura e que podem interferir nas suas caracteristicas estéticas, de durabilidade e estruturais. Fissura: manifestacao patologica, cuja forma se apresenta como uma abertura linear e descontinua resultante de acées internas ou externas aos materiais de constru¢do, que superem a sua capacidade resistente, limitada a aberturas de até 1,0 mm de largura e que podem interferir nas suas caracteristicas estéticas, de durabilidade e estruturais. Da mesma maneira, pode-se adotar a definicdo para trinca aquelas manifestacdes patolégicas com aberturas superiores a 1,0 mm Na parte II deste artigo, passaremos a comentar os principais mecanismos de formacdo de fissuras nas alvenarias de vedacdo e nos seus revestimentos. BIBLIOGRAFIA: [1] ASSOCIACAO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS. NBR 9575: Impermeabilizagao - Selecao e projeto. Rio de Janeiro, 2010. [2] MASSON, A. Fissuration. Paris, CATED, 1994. [3] CENTRE SCIENTIFIQUE ET TECHNIQUE DU BATIMENT. Traité de physique du batiment. Paris, CSTB, 1995. [4] GRIMM, C.T. Mansory cracks: a review of the literature. In: Simposium on Mansory: Materials, Design, Construction And Maintenance, New Orleans, 1986. Philadelphia, ASTM, 1988. P.257-80. (ASTM STP, 992). [5] LORDSLEEM Jr., A.C. Sistemas de recuperacao de fissuras da alvenaria de vedacao: avaliacdo da capacidade de deformacao. Sao Paulo, 1997. 174p. Dissertacao (mestrado) — Escola Politécnica da Universidade de Sao Paulo. [6] GRANDISKI, P. Trinca ou Fissura. Téchne, Sao Paulo, ano 18, Ed. 160, p. 56-60, julho, 2010. [7] THOMAZ, E. Trincas em edificios: causas, prevencdo e recuperaco, Sdo Paulo Pini/IPT/EPUSP, 1989 [8]BONSHOR, R. AND SADGROVE, R. Cracking in Buildings. IHS BRE Press, 2016. P. 96. [9] ELDRIDGE, H.J. Common defects in buildings. London, Crown, 1982. [10] DUARTE, R.B. Correcio de fissuras em alvenaria. In: SEMINARIO SOBRE MANUTENGAO DE EDIFICIOS. Anais... Porto Alegre: CPGEC/UFRGS, Set. 1988. p. 87- 98. [11] NORONHA, M.A.A. Consideracées sobre a durabilidade do concreto. In: GIAMMUSSO, S.E. (Coord.). Concreto, Sao Paulo: Pini, [1990], p. 49-56. [12] DJANIKIAN, J.G. Como evitar o fissuramento do concreto. In: GIAMMUSSO, S.E. (Coord.). Concreto. Sao Paulo: Pini, [1990], p. 17-20. a Everton Quintela Be Engenheiro Civil | Gestor de obras | Projetista | Coordenador de projetos 0 livro, sai quando professor? SS Gostei - D Responder | 1 Reacio & Alans Be Engenheiro Civil | Consultor de Obras | Obras vareje Otimo contetido, Renato! Parabéns! © Gostei - D Responder | 1 Reacdo & Eduardo Michelett Re Diretor | Impervalle Servigos Especiais Prof. Sahade. Matéria de grande valia. Abracos. Eduardo Micheletti -Impervalle / Soluteck, VIT.ES Gostei- D Responder | 1 Reagdo g@ Lucas Lisboa Be Gerente Comercial - Segmento de Distrbuigdo | MC-Bauchemie Bras Que artigo fantastico Renato! Obrigado pela aula, por buscar tantas referéncias a fim de encontrar uma resposta para esta questo! Parabéns! S Gostei Responder | 5 Reacdes Ver mais comentarios Entre para ver ou add a comment Outros artigos deste autor cabouocimento _ erecta, paraoarnazémde cnr cent to, vista oucom pare do Como tratar trincas e As patologias ea situacéo _—Filosofando sobre o fissuras em paredes? econémica do Brasil “engobe" 14 de abr. de 2022 18 de nov. de 2020 30 de out. de 2020 Ver todos > Entrar Acompanhe as novidades do seu mundo profissional Entrar G Continue with Google Nunca usou o Linkedin? Cadastre-se agora Outras pessoas também visualizaram Trincas, fissuras e rachaduras Qual a diferenca entre de fissuras, trincas ou rachaduras Luiz Eduardo Miranda » 3 Linked} © 2023 Sobre Acessibilidade Contrato do Usuario Politica de Privacidade do Linkedin Politica de Cookies Politica de Direitos Autorais Politica da Marca Contioles de visitantes Diretrzes da Comunidade Idioma Y

You might also like