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Aulas Cinética Química - Fundamentos
Aulas Cinética Química - Fundamentos
OPERAÇÕES UNITÁRIAS
CINÉTICA QUÍMICA
Reações homogêneas:
Ocorrem em uma única fase
ETA Convencional – ETA Guaraú - SP
UMR
Filtros
Floculadores
Decantadores
ETA Convencional – ETA Vale do Amanhecer - DF
Decantadores
Filtros
UMR
Floculador
4
Cinética Química
Reações heterogêneas :
Vantagens:
Possibilidade de reúso do
fotocatalisador, e
possibilidade de uso da
radiação solar como fonte de
luz para ativar o catalisador
Cinética Química
Reações heterogêneas
Tipos de reações
desenvolvimento de um reacional
▪ Reações múltiplas
Tipos de Reações
a) Reações simples irreversíveis
A→ P
A+ A → P
aA + bB → P
𝑎𝐴 𝑏𝐵
Tipos de Reações
A+ B → C
A+C → D
Exemplo (Reação do ozônio com o íon
brometo presente em águas subterrâneas)
O3 + Br − → OBr −
OBr − + O3 → BrO2−
BrO2− + O3 → BrO3−
Tipos de reações
Reações elementares
A+ B → R
Taxa de Reação
A+ B →C
A + B → AB (1) *
AB → C *
(2)
A+ B →C
As concentrações dos intermediários
não são detectáveis
Tipos de reações
Reações não elementares ou globais
E-1
Tipos de Reações
Reações não elementares ou globais
Reações bioquímicas
S →P
S + E ES (1)
https://www.youtube.com/ ES → P + E (2)
watch?v=yk14dOOvwMk
S →P
Cinética Química
Reator descontínuo
aA → Produtos
variação na concentração
taxa da reação química =
Pressão variação no tempo
Amostra
CP
Produtos
Concentração
Reator contínuo
Reagente A
Produtos
Reagente A CA
Produtos
Concentração
Reator contínuo
Reagente A Reagente A
Produtos
Reagente B CA
cromatografia
Tempo (t) ou distância (z)
As reações são processos que ocorrem na escala molecular. Quando as moléculas colidem
e reagem sua interação direta é independente da mistura na macroescala que ocorre no reator.
Definição de taxa de reação
Equação da taxa da reação
aA + bB → cC + dD
𝑚 𝑛
𝑟𝐴 = −𝑘 𝐴 𝐵
A taxa da reação (lei de taxa) para qualquer espécie j (rj) é uma equação
algébrica que é somente função das propriedades dos reagentes e das
condições da reação (atividade das espécies, T, P, o tipo de catalisador) em um
ponto do sistema.
i= i i
𝛾𝑖 : 𝑐𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑎𝑡𝑖𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑒𝑠𝑝é𝑐𝑖𝑒𝑠 𝑖ô𝑛𝑖𝑐𝑎𝑠
Parâmetro que relaciona a concentração das espécies com sua atividade
aA + bB → cC + dD
Varia com a energia energia de
do material ativação
mol/m3.s
termos termos
como − E
− rA = f dependentes , dependentes = k Aa = k e RT Aa
0
da temperatura da concentração exemplo
ordem da
A taxa da reação é influenciada por: reação termo
dependente da
▪ Atividade dos reagentes temperatura
▪ Energia do material (temperatura)
Definição de taxa de reação
A taxa da reação (consumo de reagente ou formação de produto) é
função da concentração dos reagentes.
aA + bB → cC + dD
rA = −k A B
m n
• n = m + n : ordem da reação
• quando m = a e n = b , a molecularidade e a ordem são iguais e a reação é
elementar (uma forma de definir reação elementar é dizer que a ordem é
igual a molecularidade).
• a reação é de ordem m em relação à A
• m, n, … podem ser números inteiros, fracionários ou nulos
− k1 AB 2
1
A + B → 2C rA =
C
k2 +
B
Em um caso como este não faz sentido falar em
ordem da reação visto que a complexidade do
mecanismo não permite esta interpretação
Definição de taxa de reação
rA = −k A B
1,5
rA = −k A
2
rA = −k B
Definição de taxa de reação
Constante da taxa
As unidades dependem da ordem da reação
− rA C mol
Para reação de ordem zero ➔ k= = =
1 t L.t
rA = −k A r = −k
0
mol
− rA C L .t 1 −1
k= = = = =t
A C.t mol / L t
Para reação de primeira ordem ➔
rA = −k A
C mol
Para reação de segunda ordem ➔ − rA t L .t L
k= = =
rA = −k A
2
rA = −k AB A (C ) (mol / L) mol.t
2 2 2
Taxa de Reação
Reações elementares
A + B ⎯⎯→ R kA
rA = −k A AB
A expressão da taxa segue as proporções
estequiométricas, indicando molecularidade
e cte da taxa
E-1
NH3 + HOCl → NH2Cl + H2O
rNH 3 = −k NH 3 .HOCl
. NH 3
Taxa de Reação
A + B → 2C
A + B → AB (1) *
AB → 2C*
(2)
A + B → 2C
E-1
A expressão da taxa não segue as relações
estequiométricas
Taxa de Reação
Reações não elementares: Modelos cinéticos
Problemas na elucidação de mecanismos cinéticos:
A + B → 2C rA = −k A B
0,5 2
A + B → AB* (1) ou
− k1 AB 2
1
AB * → 2C (2) rA =
A + B → 2C k2 +
C
B
Reações não elementares: Modelos cinéticos
Intermediários
SUGERIDOS PELA
QUÍMICA DOS MATERIAIS
• Radicais livres: Átomos livres ou grandes
fragmentos de moléculas que contém um
ou mais elétrons não pareados (CH3● ,
OH●). Em geral são instáveis e muitos
reativos.
• Íons e substâncias polares (Na+, OH-)
• Moléculas (enzimas)
• Complexos de transição: Formas instáveis
E-1
de moléculas
Pags. 15 e 16 Levenspiel
Taxa de Reação – Reações não elementares
E-1
Taxa de Reação – Reações não elementares
Reações não elementares: Esquemas reacionais
Reações individuais:
Reagentes → (intermediários)*
(intermediários)* → Produtos
2+ • − 3+
H 2O2 + Fe → OH + OH + Fe
•
OH + compostos orgânicos → produtos
E-1
Taxa de Reação – Reações não elementares
Reagentes → (intermediários)*
(intermediários)* → Produtos
H 2O2 + Fe 2+ → OH • + OH − + Fe 3+
•
OH + compostos orgânicos → produtos
Raphydipsis raciborskii
Taxa de Reação – Reações não elementares
CYN
H 2O2 + Fe 2+ → OH • + OH − + Fe3+
•
OH + compostos orgânicos → produtos
Taxa de Reação – Reações não elementares
Reações não elementares: Esquemas reacionais
Intermediários moleculares
(reações com catalisadores recicláveis)
2A + B → D Reação global
A + B ⎯⎯→ C
k1
C ⎯⎯→ A + B
k −1 rA = −k1.A
. B + k−1.C − k2 .C
. A
C + A ⎯⎯→ D
k2
Taxa de Reação – Reações não elementares
➢ Reações de saturação
𝑎𝐴 𝑏𝐵 k A
rA =
K + A
𝑟
𝐾 [A]
Taxa de Reação – Reações não elementares
𝐾 ≫ [𝐴]
Cinética
➢ Reações de saturação
1ª ordem 𝐾 ≪ [𝐴]
r
cinética
𝑎𝐴 𝑏𝐵 𝑘
ordem zero
k A
r=
K + A 𝑟 = 𝑘2
k A
▪ 𝐾 ≪ [𝐴] r= k(ordem zero)
K + A 𝐾 [A]
desprezível
k A k A
▪ 𝐾 ≫ [𝐴] r= (primeira ordem )
K + A K
desprezível
Taxa da reação
S + E ES * (1)
rS = rmáx
S
ES * → P + E (2)
K M + S
S →P
rmáx = k3 E0 KM =
k 2 + k3
k1
Tipos de reações
Reações não elementares: Esquemas reacionais
d X
(estado pseu-estacionário)
X é pequena 0 Exemplos
dt Os mecanismos que envolvem
radicais livres com reação em cadeia
e intermediários moleculares, sem
formação de cadeia
Tipos de reações
Reações não elementares: Modelos cinéticos
2A + B → D
rA = −k1.A
. B + k−1.C − k2 .C
. A
A + B ⎯⎯→
k1
C rC = k1.A. B − k −1.C − k 2 .C . A = 0
C ⎯⎯→ A + B
k −1
k1.A. B
C + A ⎯⎯→ D C =
k −1 + k 2 .A
k2
ou A + ⎯⎯
k2
X
C
d X
=0 X𝑘1
dt 𝐾 = =
A 𝐶 𝑘2
Taxa de Reação – Reações não elementares
S →P
S + E ES (1) rS = rmáx
S
K M + S
ES → P + E (2)
S →P
𝑟: taxa da reação
𝑟𝑚á𝑥 : taxa máxima da reação
𝑆: concentração do substrato
limitante
𝐾𝑀 : constante de saturação
Cinética de Michaelis-Menten
Significado físico de KM
k 2 + k3
KM =
k1
KM (unidades de concentração)
rmáx = k3 E0
1. Representa a máxima taxa alcançável
2. É a taxa na qual a concentração total da enzima está presente como
complexo E.S
Exemplo:
𝑆 ≪ 𝐾𝑀 rmáx = k3 E0 KM =
k 2 + k3
Cinética 1ª ordem k1
rS 𝑆 ≫ 𝐾𝑀
cinética ordem zero
rS = rmáx
S
𝑟𝑚á𝑥 K M + S
Curva de taxa-concentração
𝑟 = 𝑟𝑚á𝑥
2
cinética de M-M 𝑟: taxa da reação
𝑟𝑚á𝑥 : taxa máxima da reação
𝑆: concentração do substrato
limitante
𝐾𝑠 : constante de saturação
𝑆 = 𝐾𝑀 [S]
▪ 1ª ordem
▪ 2ª ordem
▪ Saturação
Reações
▪ Parcialmente autocatalítcas
autocatalíticas
(função de reagentes e
produtos)
Cinética do crescimento microbiano
Modos de reprodução de bactérias
Fissão binária
https://youtu.be/DfA-MHgi2ws
Cinética do crescimento microbiano
Curva de crescimento celular
Tempo (dias)
1. Fase de adaptação ou de latência (Fase lag)
2. Fase de crescimento exponencial (Fase log)
3. Fase estacionária
4. Fase de declínio ou mortandade
Taxa de Reação – Reações não elementares
➢ Reações autocatalíticas
Exemplo:
Crescimento bacteriano
(Taxa de aumento no número de organismos é proporcional
ao número de organismos presente no meio)
Tempo de geração:
tempo requerido para cada fissão
(De dias a menos de 20 minutos)
N = N 0 e ( t −t 0 )
ln 2
= N0: número de células no instante t0 inicial
td
N: número de células ao final do tempo t
μ, relacionado com os tempos td: tempo de geração ou duplicação
de duplicação
µ: taxa específica de crescimento
Cinética do crescimento microbiano
Leis de velocidade – Modelo de Monod (1949)
rS = rmáx
S
µmáx: taxa específica de crescimento máxima,
K M + S
tempo-1
S: concentração de substrato limitante,
massa/unidade de volume
= máx
S
Ks : constante de saturação, massa/unidade
de volume. Concentração de substrato para a
K S + S qual 𝜇 = 𝜇𝑚á𝑥
2
.
Cinética do crescimento microbiano
Leis de velocidade – Modelo de Monod (1949)
S
µmáx: taxa específica de crescimento máxima,
= máx tempo-1
S
= máx 𝑆 ≫ 𝐾𝑆
KS + S
cinética ordem zero
𝜇𝑚á𝑥
Taxa específica de
crescimento, µ
𝑆 ≪ 𝐾𝑆
Assume que a taxa de uso 𝜇𝑚á𝑥 Cinética 1ª ordem
de substrato e, portanto, a 2
taxa de crescimento da
biomassa é limitada pela
taxa das reações
enzimáticas envolvidas no
metabolismo do substrato 𝐾𝑆 Substrato
limitante limitante
Flagelados
flagelos
Peranema
Bacterióvoros
Nadadores
Móveis de
fundo
Trithigmostoma sp. Trochilia sp. Euplotes sp. Aspidisca sp.
Sésseis
Ciliados
cílios
Carchesium sp. Zoothamnium Epystilis sp. Opercularia sp. V. convalaria
V. microstoma
Carnívoros
V. aquadulcis
FLOCOS BACTERIANOS
1
Número de Microorganismos
2 4
5
Tempo
Essencialmente empírica
XS
rg = máx Modelo de Monod relativo
KS + S
à taxa de crescimento
celular de bactérias
𝑔 𝑆𝑆𝑉 𝑔 𝑆𝑆𝑉
𝑌𝑋Τ𝑆 = 0,4 𝑎 0,8 𝑌𝑋Τ𝑆 ≈ 0,15
𝑔 𝐷𝐵𝑂 𝑟𝑒𝑚𝑜𝑣𝑖𝑑𝑎 𝑔 𝐷𝐵𝑂 𝑟𝑒𝑚𝑜𝑣𝑖𝑑𝑎
𝑔𝑆𝑆𝑉 𝑔𝑆𝑆𝑉
𝑌𝑋Τ𝑆 = 0,3 𝑎 0,7 𝑌𝑋Τ𝑆 = 0,03
𝑔 𝐷𝑄𝑂 𝑟𝑒𝑚𝑜𝑣𝑖𝑑𝑎 𝑔 𝐷𝑄𝑂 𝑟𝑒𝑚𝑜𝑣𝑖𝑑𝑎
rS ,m = −mX
(massa/unidade de volume. tempo)
𝑚 : coeficiente de manutenção
X = YX S S 0 − S
Crescimento microbiano
Decaimento endógeno
𝐷𝑒𝑐𝑎𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑎 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑐𝑒𝑙𝑢𝑙𝑎𝑟 ∝ 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎çã𝑜 𝑋 𝑑𝑒 𝑏𝑖𝑜𝑚𝑎𝑠𝑠𝑠𝑎
k d = ke + k 0
d
SX
rg = µX − kd X rg = µmáx − kd X
KS + S
rg = YX S (− rS ) − k d X
Crescimento microbiano
Exemplo
Calcular a produção de sólidos em um sistema de tratamento, assumindo-se
o estado estacionário.
Dados:
- Coeficientes do modelo:
• Coef. Produção celular: YX/S = 0,6 mg SSV/mg DBO5
• Coef. Decaimento celular: kd = 0,006 d-1
Crescimento microbiano
Exemplo - Resolução
rg = YX S (− rS ) − k d X
X S0 − S
= YX S − kd X
t t
(350 − 9,1)
X gSSV gDBO5 1 1 gSSV
= 0,6 − 0,006 173,3
t gDBO5 m 3
3,0d d m3
X = 0,067 kg / m 3 d
t
b c d
aA + bB cC + dD A+ B → C + D
a a a
− rA − rB rC rD − rA − rB rC rD
= = = = = =
ou
1 b c d
a b c d a a a
− k A − k B kC k D − k A − k B kC kD
= = = = = =
1 b c d
a b c d a a a
Relação entre as taxas de reação
rA = −k A AB
2
Se k for obtido em relação a A➔ rA = taxa da reação em relação à A ➔
rB = −k B AB
2
Se k for obtido em relação a B➔ rB = taxa da reação em relação à B ➔
rC = kC AB
2
Se k for obtido em relação a C➔ rC = taxa da reação em relação à C ➔
kA 1 1
− = − kB = kC
1 2 3
Relação entre as taxas de reação
Exercício
Dada a reação
Fe 2+ + 41 O2 + 52 H 2O → Fe(OH)3 + 2H +
aA ⎯
⎯→
k
rR
termos termos
como a
− rA = f dependentes , dependentes = k CA
da temperatura da concentração exemplo
▪ Composição
▪ Energia do material (temperatura)
Taxa de Reação- Efeito da temperatura
• Térmica
Ativação • Luminosa
• Elétrica
• Radioquímica
Taxa de Reação – Efeito da temperatura
Energia da reação
𝐸𝑎 𝐸𝑎
Produtos
ΔH Reagentes
ΔH Produtos
Reagentes
Extensão da reação
Extensão da reação
Temperatura
T’>T
Ec’ >Ec
As colisões
moleculares devem ter
orientação própria para
que a reação aconteça.
Taxa da reação maior na temperatura T’
Taxa de Reação – Efeito da temperatura
Lei de Arrhenius
A: fator de frequência (proporcional ao número
de colisões por unidade de tempo), unidade de k
− E a
k = Ae RT Ea: Energia de ativação da reação (kJ/mol)
R: cte molar dos gases
T: temperatura (K)
y = m.x + b
(-𝐸𝑎/𝑅)
1/T
Taxa de Reação – Efeito da temperatura
A dependência da constante da taxa da
temperatura é sensível à magnitude da 𝐸𝑎
E
− a ln k = ln A −
Ea Gráfico de Arrhenius
k = Ae RT
RT ln k
▪ Reações com 𝐸𝑎 muito pequena, (~1
Kcal/mol) são muito rápidas. Na prática
estas reações são instantâneas.
▪ Reações com 𝐸𝑎 ~100 Kcal/mol, serão
tão lentas na temperatura ambiente
(-𝐸𝑎1/R)
que na vida prática podemos dizer que
“a reação não é perceptível”
▪ Reações com valores altos de 𝐸𝑎 são
muito dependentes da temperatura (-𝐸𝑎2/R)
▪ Reações com baixos valores de 𝐸𝑎 são
relativamente independentes da
temperatura (pág 22 e 23, Levenspiel)
1/T1 1/T
Taxa de Reação – Efeito da temperatura
A dependência da constante da taxa da
temperatura é sensível à magnitude da 𝐸𝑎
ln k
▪ Reações em solução aquosa
apresentam valores de 𝐸𝑎 entre 4 e
125 kJ/mol (1 a 30 Kcal/mol)
▪ Em sistemas ambientais
𝐸𝑎 = 30 kJ/mol a 70 kJ/mol (-E1/R)
1/T
Taxa de Reação – Efeito da temperatura
Ea
ln k = ln A −
RT
1 Ea 1
d
(ln(k )) = − .
Ea d
= − . 2
dT R dT T R T
k2 T2
Ea dT
k d ln(k ) = − R .T T 2
1 1
k 2,T2 Ea 1 1
ln = . −
k1,T R T1 T2
1
Taxa de Reação – Efeito da temperatura
k 2,T2 Ea 1 1
ln = . −
k1,T R T1 T2
1
Ea .(T2 −T1 )
k2,T2
= e R.T2 .T1
k1,T
1
k 2,T2
Ea = (T2 −T1 )
Para
=e R .T2 .T1 ➔ k1,T
1
Coeficiente de
temperatura
Taxa de Reação – Efeito da temperatura
k 2,T2
= (T2 −T1 )
k1,T
1
Agitador magnético
Matéria Orgânica
Oxidada (exercida)
Matéria Orgânica
Remanescente
Tempo, dias
Taxa de Reação – Cinética de 1ª ordem
DBO – Método Manométrico
Efluente do decantador primário
200
180
160
140
120
DBO (mg/L)
100
80
60
40
20
0
0 1 2 3 4 5 6
Tempo (dias)
Exercício:
A constante da taxa para DBO carbonácea de um esgoto a 20 ºC é 0,1 d-1
Qual será a constante da taxa a 30ºC. Assumir = 1,072
k 2,T2
= (T2 −T1 ) k 2,T2 = k1,T1 (T2 −T1 )
k1,T
1
Considerando = 1,072 ➔
k30º C = 0,1 1,072(30 − 20) = 0,2 d −1
k1,T1= k20ºC = 0,1 d-1
Taxa de Reação – Efeito da temperatura
Exercício
Reator descontínuo
rresíduo = − k resíduo
Pressão
Amostra
Resíduo Orgânico
Remanescente
Tempo, dias
Taxa de Reação – Efeito da temperatura
Solução:
a) Correção do valor da constante k, para a temperatura de
30C:
k30C = k20C . 1056(30-20)
k30C = 0,1 x 1,05610 = 0,17d-1
Taxa de Reação – Efeito da temperatura
Exercício (lista de exercícios)
Solução:
b) Cálculo do tempo para decompor 90%:
Como a dimensão da taxa k apresentada é d-1, subentende-se que a
reação em questão é de primeira ordem. Portanto:
[A] = [A]0 . e-k.t
[A]0 = 1200 mg/L
k = 0,17d-1
[A] = 0,1 x 1200 = 120mg/L (90% de decomposição)
120 = 1.200 . e-0,17 x t t = 13,5 dias
Taxa de Reação – Efeito da temperatura
Exercício
A DBO5,20 do efluente da saída de um processo de lodos ativados é igual a 70
mg/L.
Se a DBO final é de 102 mg/L, k20ºC=0,23d-1
Qual seria o valor da DBO5 se o frasco tivesse sido incubado a 30ºC.
Considere = 1,08
Análise de Dados experimentais
Para obter experimentalmente os dados cinéticos necessários para
estabelecer a taxa da reação química, é realizado monitoramento ao
longo do tempo, de modo a conhecer, por exemplo, a evolução da
concentração do(s) reagente(s) de interesse.
1) Método de integração
2) Método dos tempos de meia-vida
3) Método diferencial (estudo individual)
4) Método do reagente em excesso
5) Método das velocidades iniciais