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Aterramento elétrico & “ly G CLAMPER’ e BéTicHt (emer) or Rinaldo Boteno, Rosane Ribas ¢ José Mauro do Siva" ‘A proposta desta série de artigos ¢levar aos eitoreso conhecimento obtido ao longo do tempo e detalhar pontos importantes de «cada norma ligada ao assunto “aterramento létrico A Comissio de Estudos que atua na frea especifica de “aterramentos eétricos” & 4 CE-03.102, reativada em setembro de 2004, apés desenvolvimento de trabalhos frduos€ extremamente — produtivos sno imbito do Comité de Disteibuigio (COD!) nos anos de 1980, Daquele comite participaram profssionais de todas as empresas de distribuigio de energiaetrica do pals sendo os trabalhos interrompidas ‘no inicio do processo de privatizagio destas empresas ‘A nova comissio, integrada por representantes de empresas concessionérias de energia eltrca, projetstas, consultores, fabricantes de equipamentos de ‘medigdo ¢ materials para aterramento ¢ Instituigdes de pesquisa, eve entdo como escopo a normalizagio. sobre assuntos relacionados a aterramento. Este tema inclui resistvidade de solos, medicies em sistemas de aterramento de qualquer nnatureza energizados ou nio energizados, projetos de aterramentos para sistemas de distribuicdo de energia elétrica, crtérios de projetos para subestagies de energia clétrica, materials de aterramento, ete ‘Aolongo dos anos, 0 tema “aterramento clétrico” vem exigindo cada vez mais estudos e incorporagio de novas téenicas Capitulo | Introdugao linhadas & evolugio do conhecimento ¢ dos dspositivoseequipamentos que devem ser protegidos. Mas aterramento do vi tum sistema de protegio apenas atender as, necessidades de protegio de equipamentos, mas, fundamentalmente, a protesio a vida Para tanto, hi que se estabelecer normas {que tornem os sistemas mais confiveis seguros E de suma importincia destacar que 4s revisdes das normas_internaclonas (IEEE € TEC) também impactam nossas normas ¢ a comissio alua na vanguarda destas atualizagbes. A norma IEEE 80, por cexemplo, (servin € serve como gu projeto de sistemas de aterramento em subestagbes)indicouem sua revisio de2012 para 1 nocessdade de medie as componentes reativas das ressténcas de ateeramento coma frequénca(dezenas de klohert. A versio de 2012, parigrafo 12.1, ‘raz: “Traditional geound test instruments ‘operate using low-frequency ac balanced bridge or other similar methods, and the impedance measured is the resistance neatly equal t9 dc, thus, not including high-frequency components. ‘Testers used to evaluate the high-frequency reactance of a ground electrode system apply either a high-frequency current in the tens of KHz range or a sharp impulse with fast rise time (1s) Te three-point method or the fll-f potential method test configurations are typically used for this reactance type of tester ‘A norma. brasileira ABNT NBR 15749:2009 - Medigio de resistencia de aterramento € de potenciais na superficie do solo em sistemas de aterramento ji apresentava um anexo com esta arientagio, indicando a necessidade de medigio com terrdmetro de 25 KHz, apresentando um grande avango em nivel mundial Outrainovagio foi oestabelecimentode ‘uma norma de “materiais de aterramento” ¢ ‘mais nda, incluir nesta norma “tratamento para solo de alta resstividade’ que também est muito 62305 e IEC 62561. ‘As normas desenvolvidas pela comissio inhada as internacionais IEC 1.000 (< 25um/ano) 25021000 | Pouco agressive (25 a 100) wm/ano Miia agressvidade (200 # 200) pm/ano ‘Agressivo (200 3 300) pm/ano ‘Muito agressivo (300 yrn/ano) 708250 Taneis 3 - Certm0 PROr0srO pane CLASSICAGAO DE SOLOS COM BASE NA ‘PonceNTAGeM DE AGUA NO PONTO OE RETENGAO (ASTM 2017-81, 11.1.1) Ce <5 Nao agressivo 15430 Pouco agressive 30 Agressive TaBe1a 4 ~ Carrém0 PROPOSTO PARA AVALIAGAO ‘DA comOswioADE be SOLOS COM Base NO PH (EEE-2002) PH, Corrosividade d >7 Nio agressivo 4a7 (25. 300) um/ano a ‘Muito agressivo (6300 um/ano) Taneia 5 ~ Certo PRov0sro wank AVALACAO DA CORROSIIDADE DE SOLOS COM BASE NA ‘auanriouoe 0€ cLoRETOS (KAIN, R.M.; ‘OLDFIELD, J.W. 1990) 40 ‘Nao agressivo 40290 Pouco agressive 904180 | Média agressividade 3180 Agressivo Alem dos crtérios jé mencionados, a norma abrange outros, como: par galvinico, potencial Redox, ete. Estas analises podem ser feitas no solo, no tratamento do solo (aditive) ¢ no solo tratado. © solo tratado softerd alteracao fem suas caracteristicas a0 redor dos eletrodos que resultard em redugio da resistividade, sendo esta diferenga entre tum eletrodo tratado e um eletrodo sem tratamento traduzido em um coeficiente (KI), Este coeficiente seré tanto menor quanto maior for a resistividade do solo. Na pritica, pode-se determinar 0 Coeficiente de redugio comparando tum eletrodo tratado e um eletrodo nao tratado ¢ definir a resisténcia de uma haste tratada (R,,.) conforme equacio: Riyr=KTxp, x In ab anid 23 Em que: pa a resistividade aparente, expressa em ohms metro (0m); L€ 0 comprimento da haste, expressa em ‘metros (m);, dé 0 didmetto do eletrodo, expresso em ‘metros (m); KT 6 a resistincia apés 0 tratamentoy resistencia antes do tratamento, Nota: Os caeficientes de redusao (KT) obtidos: na pritica variam de 0,05 a 0,50. ‘Com todos estes parimetros definidos © ensaiados, & possivel estabelecer um tratamento para o solo adequado, com Tonga vida iil, sem contaminar © meio ambiente. Convém lembrar ainda que a ABNT NBR 16 254-1 ¢ finalizada com um item sobre seguranga a ser seguido durante a etapa de campo elon de laboratério. Ee e@itucdeed

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