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NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 19783 Primeira edigzio 27.10.2015 Valida a partir de 27.11.2015 Aparelhos de apoio de elast6mero fretado — Especificagao e métodos de ensaio Laminated elastomeric bearings — Specification and test methods ICS 91.220 ISBN 978-85-07-05863-2 ASsOCIACAO Numero de referencia BRASILEIRA i Beane ABNT NBR es 20s TECNICAS paginas @ABNT 2015 “Fut ABNT NBR 19783:2015 © ABNT 2015 ‘Todos 08 direitos reservados. Amenos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicagao pode ser reproduzida ou ullizada por qualquer meio, eletrnico ou mecanico, inluinde fotoodpia microfilme, sem permissao por escrito da ABNT. ABNT ‘Av Treze de Malo, 13 -28° andar 20031901 - Rio de Janeiro - RJ Tol: + 55.21 3974-2300 Fax: + 55 21 3974-2946 abni@abnitorg.br www. abnt.org.br ii (©ABNT 2015 - Todos 08 crsitos reservedes ABNT NBR 19783:2015 Sumario Pagina BAA BAZ 51.3 5.1.4 515 5.2 5.2.1 5.22 53. 54 5.44 5.4.2 5.4.3 5.4.4 5.4.5 5.4.6 547 5.4.8 6 64 614 61.2 613 6.1.4 62 6.24 6.22 Referéncias normativa Termos e definigées. Requisitos Dimensées... ‘Chapa de ago inoxidavel Politetrafluoretileno (PTFE) Identificagao Acabamento. Requisitos especificos Elastomero.. Dureza Shore Tensao e alongamento de ruptura a tragao.. Envelhecimento acelerado em estufa Envelhecimento acelerado em ozénio Deformagao permanente a compressao ‘Chapas de aco Chapas de aco-carbon: Chapas de ago inoxidavel . Politetrafiuoretileno (PTFE) Aparelho de apoio. Camada elementar Paralelismo das chapas de aco Cobrimento com elastémero das superficies em contato com a estrutura ‘Cobrimento com elastémero das superficies externas laterai ‘Comportamento 4 compressao simples Médulo de deformagao transversal (G). Resisténcia da ligacao elastémero-aco € resisténcia ao rasgamento do elastémero Coeficiente de atrito dos aparethos deslizantes... Inspegao. Critério geral Facilidades na inspegao Embalagem 0. Amostragem Extracdo de corpos de prova e ensaio. Requisitos gerais Comprimento, largura ou didmetro wv. Espessura média (Hm) . eB (© ABNT 2015 -Todot oF droits reservados iit “As ABNT NBR 19783:2015 Paralelismo do aparelho de apoio. Requisitos especificos . Camada elementar (hi). Paralelismo das chapas de ago. Cobrimento com elastémero das superficies em contato com a estrutura Cobrimento com elastémero das superficies externas laterai: Dureza Shore A. Tensao de ruptura e alongamento de ruptura a tragao em corpo de prova, modelo | Deformagao permanente a compresséo.. Envelhecimento acelerado em estufa.. Envelhecimento acelerado em ozér Chapas de aco-carbono. Politetrafluoretileno (PTFE).. Composicao quimica das chapas de aco inoxidavel.. Comportamento a compressao simples... Médulo de deformagao transversal, resisténcia da ligacao elastmero-ago e téncia ao rasgamento do elastémero 6.3.15 Coeficiente de atrito nos aparelhos deslizantes... 7 Aceitagao e rejeigao. Critério geral Defeitos criticos .. Defeitos graves... Defeito toleravel . Primeira amostragem. Segunda amostragem. ‘Anexo A (normativo) Método de ensaio de compressao simple: AA Princi A2 Aparethagem. A3 Execugao do ensaio. A3.1 Corpo de prova. A32 — Ensa A324 Climatizagao do corpo de prova A3.2.2. Posicionamento do corpo de prova.. A3.23 Aplicagao da pressdo normal (PN). A324 Verificacées. AS Resultados. ‘Anexo B (normativo) Distorgiio em aparelho de apoio dé Ba Principio. B2 Aparethagem. BS Execugao do ensaio. a © ABNT 2019. Todos 08 aretoereservedes: Fu ABNT NBR 19783:2015 B31 Corpo de Prova. iennnnnnn ee Ba Ensai B.4.1 —_ Climatizagao dos corpos de prova. B.4.2 _ Posicionamento dos corpos de prova B43 Ciclos de aplicacao de esforgos. B.4.3.1 Primeiro ciclo... B4.3.2 Segundo ciclo... B43.3 Terceiro ciclo B.4.3.4 Velocidade de aplicagao das pressées. BA3.5 Verificagées .. Nova verificacao. Determinagao do médulo de deformagao transversal (G).. Resultados... Anexo C (normativo) Deslizamento em aparetho de ap: Climatizagéo dos corpos de prova. Posicionamento dos corpos de prova... Aplicagao dos esforcos. Velocidade de aplicagao dos esforcos transversai Outras verificagées Expresso dos resultados. Figuras Figura 1 — Aparetho para ensaio de deforma¢ao permanente a compressao sob deformacao constante 10 Figura B.1 - Posicionamento dos corpos de prova, angulo de distoreao (y) e deslocamento transversal (d). Figura B.2 — Variacao de tan y com PT Figura C.1 - Corpos de prova .. Tabela Tabela 1 — Espessura minima de projeto da chapa de aco [BABNT 2018 - Todos os diets reservados x ABNT NBR 19783: 015 Prefacio ‘AAssociagao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é 0 Foro Nacional de Normalizagao. As Normas Brasileiras, cujo contetido é de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizagao Setorial (ABNT/ONS) e das Comissdes de Estudo Especiais (ABNTICEE), sao elaboradas por Comissdes de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto da normalizagao. Os Documentos Técnicos ABNT sao elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2. AABNT chama a atengao para que, apesar de ter sido solicitada manifestagao sobre eventuals direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados & ABNT a qualquer momento (Lei n? 9.279, de 14 de maio de 1996), Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citagao em Regulamentos Técnicos. Nestes casos, 08 Orgaos responsaveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para exigéncia dos requisitos desta Norma, independentemente de sua data de entrada em vigor. A ABNT NBR 19783 foi elaborada no Comité Brasileiro de Contrugao Civil (ABNT/CB-002), pela Comissao de Estudo de Aparelhos de Apoio Estruturais (CE-002:124.022). O seu 1° Projeto circulou ‘em Consulta Nacional conforme Edital n° 12, de 19.12.2014 a 19.01.2015. O seu 2° Projeto circulou ‘em Consulta Nacional conforme Edital n? 08, de 26.08.2015 a 26.09.2016. Considerando que as ABNT NBR 9783:1987, ABNT NBR 9784:1987, ABNT NBR 9785:1987 ‘esta Norma. © Escopo em inglés desta Norma Brasileira é 0 seguinte’ Scope This Standard establishes the requirements for acceptance or rejection of laminated elastomeric bearings and test methods for compression, distortion and friction coefficient vi (© ABNT 2015 - Todos 08 dreitos reservadcs A ABNT NBR 19783:2015 Introdugao Esta Norma foi adequada em sua forma, a fim de atender & Diretiva ABNT, Parte 2, mantendo © contetido técnico das seguintes Normas Brasileiras s: — ABNT NBR 9783; — ABNT NBR 9784; — ABNT NBR 9785; — ABNT NBR 9786, (Os contetidos técnicos das ABNT NBR 9784, ABNT NBR 9785 e a ABNT NBR 9786 foram utilizados nesta Norma respectivamente como Anexos A, B e C. e ABNT NBR 6565, respectivamente, pelo contetido técnico aplicdvel das ASTM D412 e ASTM D573. ABNT NBR NM 7500-1 ¢ ABNT NBR ISO 4287 2002. © ABNT 2015 - Todos as dietos reservados vii NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 19783:2015 Aparelhos de apoio de elastémero fretado — Especificacdo e métodos de ensaio 1 Escopo Esta Norma estabelece os requisitos para aceitagao ou rejeigao de aparelhos de apoio de elastémero fretado e os métodos de ensaios de compressio, distorgao e deslizamento, 2 Referéncias normativas Os documentos relacionados a seguir séo indispensdveis @ aplicagao deste documento. Para referéncias datadas, aplicam-se somente as edig6es citadas. Para referéncias nao datadas, aplicam-se a edigdes mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ABNT NBR 5601, Agos inoxidéveis ~ Classificago por composigao quimica ABNT NBR 6648, Bobinas e chapas grossas de a¢o-carbono para uso estrutural - Especificagao ABNT NBR 6649, Bobinas e chapas finas a frio de ago-carbono para uso estrutural - Especificacao ABNT NBR 6650, Bobinas ¢ chapas finas a quente de aco-carbono para uso estrutural~ Especificagao ABNT NBR 7318, Elastémero vulcanizado para uso em veiculos automotores — Determinacéo da dureza ABNT NBR 8360, Elastémero wilcanizado - Envelhecimento acelerado em cémara de oz6nio— Ensaio esiatico — Método de ensaio ABNT NBR ISO 4287:2002, Especificagdes geométricas do produto (GPS) ~ Rugosidade: Metédo do perfil ~ Termos, definigées e parémetros da rugosidade ABNT NBR ISO 6892-1, Materiais metélicos — Ensaio de tragdo — Parte 1: Método de ensaio 4 temperatura ambiente ABNT NBR NM ISO 7500-1, Materiais metalicos - Calibragdo de maquinas de ensaio estatico uniaxial ~ Parte 1: Maquinas de ensaio de tragao/compressao — Calibracao do sistema de medigéo da forga ASTM D412, Test methods for vulcanized rubber and thermoplastic elastomers ~ Tension ASTM D573 -04, Test method for rubber — Deterioration in an air oven. ASTM D638, Test method for tensile properties of plastics ASTM 0792, Test methods for density and specific gravity (relative density) of plastics by displacement 3. Termos e definigées Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definigdes ©ABNT 2015- Todos os cots reservados 1 rs. ABNT NBR 19783:2015 a4 amostra uma ou mais unidades de produto retirada(s) do lote pelo inspetor, com 0 objetivo de verificar a conformidade deste lote com os requisitos desta Norma 32 Angulo de distor¢do Y Angulo formado pelo corpo de prova e pelo plano vertical, no estado de distoreao (ver Figura 8.1) 33 aparetho de apoio de elastomero produto constituldo por uma ou mais camadas elementares de elastémero, cobrimento @ chapas de ago, revestido ou nao com politetratiuoretileno (PTFE), cuja finalidade é estabelecer vinculagéo entre elementos estruturais distintos 34 rea de contato do corpo de prova A rea normal ao esforgo de compressao 35 rea deslizante AD rea de contato entre as super ies deslizantes dos corpos de prova 3.6 camada elementar h cada camada de elastmero do aparelho de apoio, intercalada entre duas chapas de aco 37 cobrimento camada superficial de elastémero, cuja finalidade principal é proteger as chapas de ago contra a exposigao direta ao meio ambiente 3.8 coeficiente de atrito 1 forga transversal (FT) dividida pela forga normal (FN) 39 corpo de prova pega prismética, extraida do aparelho de apoio, nas dimensdes adequadas para ensaio 3.10 defeito critico defeito que impede o funcionamento do aparelho de apoio como projetado, podendo reduzir a seguranca da estrutura 3.44 defeito grave defeito que pode reduzir a vida util do aparelho de apoio 2 ©ABNT 2015 - Todos 09 dielios reservados FL10. ABNT NBR 19783:2015 3.12 defeito toleravel defeito que nao reduz a vida util do aparelho de apoio nem afeta a seguranga da estrutura 3.13 deformacao vertical residual DR abaixamento do corpo de prova relativo @ altura original, medido 30 min apés 0 término do ensaio 344 descolamento ruptura das ligagSes entre as partes constituintes do corpo de prova 3.45 deslocamento transversal a deslocamento relativo, na dirego da forca transversal, entre as superficies superior @ inferior de um corpo de prova, quando distorcidos (ver Figura 8.1) 3.16 espessura titil do corpo de prova e soma das espessuras das camadas de elast6mero de um corpo de prova e as de cobrimento superficial. Tratando-se de aparelho de apoio sem fretagem, considera-se a espessura total do corpo de prova 3.47 forga normal FN esforgo de compressao normal a area de contato do corpo de prova 3.18 forca transversal FT forga aplicada em cada corpo de prova, ortogonal & diregao da forca normal (FN), necesséria para causar deslocamento transversal (d) no ensaio de distorcao ou deslizamento no ensaio de deslizamento 3.19 lote conjunto de até 20 apareihos de apoio, ou quantidade maior estabelecida em comum acordo entre o consumidor ¢ 0 fornecedor, em fungdo do volume de elastémero utilizado, desde que com as mesmas dimensées e procedéncia, e fabricados de maneira sistematica e continua 3.20 ntimero de recebimento soma dos valores atribuidos aos defeitos observados em primeira ou em segunda amostragem, conforme o estabelecido em 7.2 3.24 pressao normal PN forga normal (FN) dividida pela area de contato do corpo de prova (A) no ensaio de distorgao ou fora normal (FN), dividida pela area deslizante (AD) no ensaio de desiizamento © AQNT 2015. Todos os dreltos reservados 3 fut. ABNT NBR 19783:2015 3.22 pressio transversal Pr forca transversal (FT) dividida pela area de contato do corpo de prova (A) no ensaio de distorcao ou forga transversal (F7), dividida pela area deslizante (AD) no ensaio de deslizamento 3.23 rasgamento ruptura do elastémero ou ruptura de qualquer parte constituinte do corpo de prova no ensaio de deslizamento 3.24 tangente dey tany deslocamento transversal (d) dividido pela espessura Util do corpo de prova (e) 4 Requisitos 4.1 Dimensées Os aparethos de apoio devem ser fomecidos nas dimensbes estabelecidas no projeto, respeltando-se o seguinte: a) comprimento, largura ou didmetro: ip slistp+5mm onde Lp & 0 comprimento, largura ou diametro de projeto; Li 60 comprimento, largura ou diémetro medido em qualquer ponto do apareiho; b) espessura média (Hm): — para Hp < 25 mm, Hm= Hp + 1 mm; — para 25 mm s Hp $125 mm, Hm = Hp + 0,02 (Hp + 25 mm); — para Hp > 125 mm, Hm = Hp + 3 mm. onde Hp & a espessura do projeto: Hm 6 a espessura média; ©) paralelismo do aparelho de apoio: — para Hp < 25 mm, Hi = Hm # 0,4 mm; — para 25 mm s Hp $125 mm, H\ = Hm: 0,008 (Hp + 25 mm); 4 © ABNT 2015 Todos 0 dros reservados FLI2- ABNT NBR 19783:2015 — para 125 mm < Hp, Hi= Hm * 1,2 mm. onde Hi, 6a espessura total medida em qualquer ponto. 4.2. Chapa de aco inoxidavel A face exposta, utlizada como superficie de deslizamento, deve apresentar aparéncia polida uniforme, isenta de sulcos, oxidagao, residuos de qualquer espécie ou ondulacées visiveis. 4,3. Politetrafluoretileno (PTFE) ‘A face exposta, utilizada como superficie de deslizamento, deve apresentar aparéncia polida Uniforme, isenta de ranhuras, emendas e residuos prejudiciais ao bom funcionamento da pega 4.4 Identificacao Os aparelhos de apoio devem trazer na sua superficie lateral, de forma clara e indelével, os seguintes dados: a) nome do fabricante; b) data de fabricacao: ¢) numero do lote; d) numero de sequéncia da pega no lote. Aimpressao destes dados deve ser feita em alto relevo. 4,5 Acabamento Os aparelhos de apoio néo podem apresentar chapas de aco oxidadas ou de ago-carbono aparentes, bolhas, rasgos, cortes, furos ou ondulagdes visives. 5 Requisitos especificos 5.1 Elastémero 5.1.1 Dureza Shore A O valor da dureza deve ser de 60 Shore A, com tolerancia de + 5 pontos. 5.1.2 Tensao e alongamento de ruptura a tragao Qs valores minimos da tens&o e do alongamento de ruptura a tragéio devem ser respectivamente de 12 MPa e 350 %, devendo 0 produto dos dois valores ser maior ou igual a 5 250. 5.1.3. Envelhecimento acelerado em estufa As variages maximas permissiveis para as caracteristicas originais apés envelhecimento devem satistazer as seguintes condigoes: a) dureza Shore A: + 10 pontos; ‘© ABNT 2016 - Todos 08 dretos reservados 5 FLAS: ABNT NBR 19783:2015 b)__tensao de ruptura a tragaio: - 15 %; ¢)_alongamento de ruptura a tragaio: ~ 40 %, 5.1.4 Envelhecimento acelerado em ozénio Nao pode apresentar fendas visiveis através de lupa com aumento de sete vezes. 5.1.5 Deformagao permanente a compressao valor maximo da deformagao permanente a compressao é de 25 %. 5.2 Chapas de aco © comprimento, largura ou diémetro devem ser iguais as dimensdes externas de projeto do aparelho, reduzidas em 6 mm ¢ com tolerancia de + 1 mm. A espessura minima de projeto deve atender aos limites especificados na Tabela 1 Tabela 1 - Espessura minima de projeto da chapa de aco Espessura de projeto | Espessura minima de da camada elementar | projeto da chapa de aco (hp) by 35mm. 2mm 5mm 275 %. 6 ‘©ABNT 2015- Todos os datos reservados FL ABNT NBR 19783:2015 5.4 Aparelho de apoio 5.4.1 Camada elementar tin = ftp £0,059 YR tal que 0,05hpYins 1mm onde hp 6a espessura de projeto da camada elementar, hm @ a espessura média da camada elementar; 6 aquantidade de camadas elementares de elastémero. 5.4.2 Paralelismo das chapas de ago b= bm £0,05 him tal que 0,05hm Yns1mm onde hy @ aespessura da camada elementar medida em qualquer ponto. 5.4.3 Cobrimento com elastémero das superficies em contato com a estrutura ‘0 cobrimento medido em qualquer ponto deve estar entre 2 mm e 4 mm. 5.4.4 Cobrimento com elastémero das superficies externas laterais © cobrimento medido em qualquer ponto deve estar entre 2mm e 8 mm. 5.4.5 Comportamento a compressao simples © aparelho de apoio de elastémero nao pode apresentar descolamento nas interfaces de ligacao, nem escoamento ou ruptura das chapas de ago, quando submetido a tensdo de compressao simples de até 60 MPa. Além disso, 0 aparelho néo pode apresentar rasgamento do elastémero, quando submetido a tensao de compressao simples de até 40 MPa. 5.4.6 Médulo de deformacao transversal (G) Deve ser igual a (1,00 + 0,15) MPa. 5.4.7 Resisténcia da ligagao elastomero-ago ¢ resisténcia ao rasgamento do elastomero © aparetho ndo pode apresentar descolamentos nas ligagdes elastémero-ago ou rasgamento do elastémero, quando solicitado até tan 7 = 2, no ensaio de distorgao. No caso dos aparelhos desiizantes, este ensaio deve ser realizado apés a retirada da camada deslizante. ‘© ABNT 2016 - Todos 08 datos reservados Gi -FLIS- ABNT NBR 19783:2015 5.4.8 Coeficiente de atrito dos aparelhos deslizantes. Deve ser igual ou inferior a 4 % para uma tensao de compressao de 8 MPa. 6 Inspecdo 6.1 Critério geral 6.1.1 Facilidades na inspecao (© consumidor. em comum acordo com 0 fornecedor. pode designar um inspetor para a qualificagao do produto. A este inspetor devem ser concedidas todas as facilidades que permitam caracterizar 0 produto conforme definido nesta Norma. 6.1.2. Embal Os aparelhos de apoio devem ser embalados de forma apropriada, de modo a evitar danos durante 0 transporte e o armazenamento. 6.41.3 Amostragem De cada lote formado @ apés a retirada dos aparelhos rejeitados por n&o conformidade com o estabelecido em 6.2, deve ser retirada uma amostra, constituida pela menor quantidade de aparelhos de apoio, suficiente para realizagao de toda a série de ensaios especificados nesta Norma, 6.1.4 Extragao de corpos de prova e ensaio A extragao de corpos de prova e as demais verificagdes devem ser iniciadas apés decorridas pelo menos 24 h da fabricagao da amostra objeto de ensaio. 6.2 Requisitos gerais A inspegao deve ser feita em todas as pecas do lote, com 0 objetivo de verificar a conformidade de cada pega com o estabelecido em 4.1.4.5, 6.2.1 Comprimento, largura ou didmetro Cada verificagao deve ser feita com fita milimetrada, em pelo menos trés pontos, sendo os valores obtidos aproximados em milimetros. 6.2.2 Espessura média (Hm) E a média aritmética das espessuras (Hi) medidas em pelo menos nove pontos, sendo um 0 centro geomeétrico da pega e os demais situados na periferia do aparelho. No caso de aparelhos retangulares, 08 pontos da periferia devem ser os vértices e os meios dos lados e, no caso dos aparelhos circulares, devem estar igualmente espagados. As medigdes devem ser efetuadas com paquimetro, sendo a espessura média aproximada ao décimo de milimetro. 6.2.3. Paral mo do aparetho de apoio Deve ser verificado utilizando-se as medidas de Hj obtidas em 6.2.2, aproximadas ao décimo de milimetro. 8 (@ABNT 2015 - Todos os dreitos reservados FLAG. ABNT NBR 19783:2015 6.3 Requisitos especificos Devem ser verificados através de ensaios em corpos de prova extraidos da amostra representativa do lote, escolhida conforme estabelecido em 6.1.3, 6.3.1 Camada elementar (fi) A verificagao da espessura da camada elementar deve ser efetuada apés um corte ao longo do perimetro do aparelho, afastado das bordas ‘4 da menor dimenséo em planta e no maximo a 50 mm, € um corte passando pelo centro geométrico da pega, com serra de fita, sem qualquer tipo de refrigeragao. Para os aparelhos retangulares, devem ser efetuadas pelo menos nove medidas de hi, em pontos situados nos vértices, nos meios dos lados e no centro geométrico. Para os aparelhos circulares, os pontos devem estar igualmente espacados e um no seu centro geométrico. As medigdes, devem ser efetuadas com paquimetro. O resultado é amédia aritmética das determinagdes, aproximado ao décimo de milimetro. 6.3.2 Paralelismo das chapas de aco Deve ser verificado usando-se as medidas de hy efetuadas em 6.3.1. 6.3.3 Cobrimento com elastémero das superficies em contato com a estrutura Na verificagao da espessura de cobrimento, devem ser efetuadas pelo menos nove medidas com Paquimetro, nos pontos indicados em 6.3.1, aproximadas ao décimo de milimetro. 6.3.4 Cobrimento com elastémero das superficies externas laterais Na verificagao da espessura de cobrimento, devem ser efetuadas medidas com paquimetto, nos cantos resultantes do primeiro corte citado em 6.3.1, aproximadas em milimetro. 6.3.5 Dureza Shore A Deve ser determinada em corpos de prova extraidos da(s) camada(s) central(is) e das mais externas de elastémero, conforme a ABNT NBR 7318, 6.3.6 Tensao de ruptura e alongamento de ruptura a tracao em corpo de prova, modelo | Devem ser determinados em corpos de prova extraidos da(s) camada(s) central(is) e das mais externas de elastémero, conforme a ASTM D 412, 6.3.7 Deformacao permanente a compressao Deve ser determinada em corpos de prova extraidos da(s) camada(s) centralis) de elastomero, apés a exposicao em estufa durante 22 h a 373 K (100 °C). O ensaio consiste em submeter corpos de prova padronizados a uma deformacdo constante de compressao, determinando-se a deformacdo residual relativamente a deformagao imposta aos corpos de prova. NOTA — Paraos efeitos desta Norma, considera-se deformagao permanente & compressdo sob deformagao constante a deformacao porcentual residual da altura do corpo de prova relativamente @ deformacao imposta, medida certo tempo apés a remocao do corpo de prova do dispositive de ensaio, no qual foi submetido a uma deformacéo constante durante tempo e temperatura determinados. ‘©ABNT 2015 - Todos os drotos reservados 9 FLT ABNT NBR 19783:2015 6.3.7.1 Aparelhagem Oapareiho de ensaio deve possuir dispositive capaz de comprimir os corpos de prova sob deformagao constante, entre duas placas de aco planas e paralelas, com as superficies de ensaio cromadas € especularmente polidas (rugosidade inferior a 0,20 ym). A deformagao imposta é mantida constante por meio de espacadores convenientemente localizados (ver Figura 1). Dimensées em milimetro -}-—______—170 }-— 50 —+! 120 | I | ‘Corpos de prova Espacadores: iy y a % ily J if C-) (Cw m| a q Figura 4 ~ Aparelho para ensaio de deformagao permanente a compressao sob deformacao constante 6.3.7.2 Corpos de prova Os corpos de prova devem ser cilindricos, retos, de 28,5 mm + 1,0 mm de didmetro e 12,5 mm + 0,5 mm de altura. Devem ser ensaiados dois corpos de prova, que podem ser obtidos por preparagao a partir de vulcanizagao, por empilhamento de discos de espessura uniforme ou por moldagem direta 6.3.7.3 Execu¢ao do ensaio 6.3.7.3.1. Determinar as alturas dos corpos de prova com aproximagao de 0,02 mm, por meio de instrumento adequado. Impor ao par de corpos de prova uma deformagao axial de compressao de (25,0 + 0,2) %, que deve ser mantida constante durante toda a operagéo do ensaio, por meio de espagadores. 6.3.7.3.2 Colocar, entdo, 0 aparelho em ambiente mantido & temperatura fixada pela especificacao do material, durante o tempo especificado. Decorrido este tempo, remover os corpos de prova do aparetho e deixa-los em repouso a temperatura ambiente de (23+ 2) °C, durante 30 min, medindo-se ‘em seguida a sua altura central, com aproximagao de 0,02 mm. 6.3.7.4 Resultados 6.3.7.4.1 Adeformagao permanente a compressao sob deformagao constante dave ser expressa em porcentagem relativa deformagao imposta, com aproximagaio de 0,1 %, calculando-se pela equacao’ 10 ©ABNT 2016 - Todos 08 deatos reservados FLIB ABNT NBR 19783:2015 hi-hy inte" onde D € a deformacéio permanente @ compressdo sob deformagao constante, expressa em porcentagem (%), relativa 4 deformacao imposta; hy 6 aaltura inicial do corpo de prova, expressa em milimetro (mm); fy € altura final do corpo de prova, expressa em milimetro (mm); he @a altura do espacador, expressa em milimetro (mm) 6.3.7.4.2 Oresultadodoensaio, expresso. com aproximagaode 1 %, é amédiadasduas determinagdes efetuadas, que nao podem se afastar da média além da toleréncia de + 2,5 %. Juntamente com © resultado, devem ser citadas a maneira de obtencao dos corpos de prova e as condigées de ensaio, 6.3.8 Envelhecimento acelerado em estufa As variagdes previstas em 5.1.3 devem ser verificadas em corpos de prova extraidos da(s) camada(s) central(is) de elastémero, apés envelhecimento em estufa pelo periado de 70 h, a 373 K (100 °C), conforme a ASTM D573. 6.3.9 Envelhecimento acelerado em ozénio Deve ser verificado conforme a ABNT NBR 8360:1984, Método A, em corpos de prova extraidos da camada mais externa de elastmero e envelhecidos pelo periodo de 100 h em ozénio, na concentragao de (100 # §) ppcm. 6.3.10 Chapas de aco-carbono As propriedades mecénicas referentes a tracao devem ser determinadas pela ABNT NBR ISO 6892 = Parte 1. Admite-se a extracao de corpos de prova em amostras do lote de ago a ser utiizado na produgao, desde que esta seja acompanhada por representante do consumidor. 6.3.11 Politetrafluoretileno (PTFE) Na determinacao das propriedades fisicas @ mecanicas do PTFE, admite-se a extracao de corpos de prova em amostras do lote a ser utlizado na producdo, desde que esta seja acompanhada por representante do consumidor. Os métodos de ensaio so 0 ASTM D 638 para a tracao e 0 ASTM D 792 para a densidade relativa. 6.3.12 Composicao quimica das chapas de aco inoxidavel Para esta determinagao, @ ser efetuada conforme a ABNT NBR 5601, admite-se a extracdo de corpos de prova do lote de ago a ser utilizado na produgao, desde que esta seja acompanhada por representante do consumidor. 6.3.13 Comportamento & compressao simples Deve ser verificado conforme 0 Anexo A. {® ABNT 2015 - Todos 0s detos reservados " FL19. ABNT NBR 19783:2015 6.3.14 Médulo de deformacdo transversal, resisténcia da ligagao elastémero-aco e resisténcia a0 rasgamento do elastémero Devem ser determinados conforme o AnexoB, em corpos de prova extraidos da amostra e envelhecidos em estufa com circulagao forgada de ar a 343 K (70 °C), durante 168 h. 6.3.15 Coeficiente de atrito nos aparelhos deslizantes. Deve ser determinado conforme o Anexo C. 6.3.16 Adesao nas interfaces Elastémero ~ PTFE — Ago carbono — Ago inoxidavel Durante 0 ensaio de deslizamento, realizado conforme 0 Anexo C, nao deve haver descolamento entre quaisquer interfaces. 7 Aceitacao e rejeicao 7A Critério geral TAA O lote 6 aceito ou nao de acordo com o numero de recebimento obtido em uma primeira amostragem ou apés a segunda amostragem, caso esta se faga necessaria, conforme descrito em 7.4075, 7.4.2 Constatada a nao conformidade com os requisitos desta Norma, a aceitacao definitiva do lote pode ficar a critério do engenheiro responsavel pelo projeto. 7.2 Classificagao dos defeitos 7.2.1 No aparelho de apoio: a) defeitos criticos: — dimensées fora dos limites especificados em 5.4.1 ou 5.4.2; — deficiéncia nas ligagdes das interfaces, conforme estabelecido em 5.4.5 ou 5.4.7 ou 6.3.16; — coeficiente de atrito dos aparelhos deslizantes acima do limite espacificado em 5.4.8; — médulo de deformacdo transversal fora dos limites especificados em 5.4.6; — ovorréncia de rasgamento nas condigSes estabelecidas em 5.4.5 ou 5.4.6 ou 5.4.7; — ocorréncia de escoamento ou ruptura das chapas de ago nas condigdes estabolecidas em 5.4.5; b) defeitos graves: — cobrimento com elastémero fora dos limites especificados em 5.4.3; — cobrimento com elastémero fora dos limites especificados em 5.4.4. 12 ‘© ABNT 2015 - Todos os dels reservados Fi20- ABNT NBR 19783:2015 7.2.2. Nas chapas de ago: a) defeitos criticos: — limite de escoamento abaixo dos valores especificados em 5.2.1; b) defeitos graves: — composicao quimica das chapas de ago inoxidavel diferente da especificada em 5.2.2; — alongamento ou tensao de ruptura abaixo do limite especificado em 5.2.1; — comprimento ou largura fora dos limites especificados em 5.2. 7.2.3 No elastémero’ a) defeitos graves — tenséio de ruptura ou alongamento de ruptura, ou 0 produto dos dois valores abaixo dos limites especificados em 5.1.2; — cvorréncia de fendithamento conforme estabelecido em 5.1.4; — valor da deformacao permanente & compressao, acima do limite especificado em 5.1.5; — variagdo da tens de ruptura, ou do alongamento de ruptura ou da dureza apés envelhecimento, acima dos limites especificados em 5.1.3; b) efeitos toleraveis: — dureza fora dos limites especificados em 5.1.1. 7.2.4 No politetrafiuoretileno (PTFE): a) defeitos graves: — densidade relativa fora dos limites especificados em 5.3: — tensdo de ruptura ou alongamento de ruptura abaixo dos limit 3s especificados em 5.3. 7.3. Valores atribuidos aos defeitos 7.3.1. Defeitos criticos A cada defeito critico ¢ atribuido o valor 3. 7.3.2 Defeitos graves Acada defeito grave é atribuido 0 valor 2. 7.3.3 Defeito toleravel Acada defeito tolerdvel é atribuido o valor 1 (© ABNT 2075 Todos 0s dst reservados 13 ABNT NBR 19783:2015 7.4 Primeira amostragem 7.44 Olote 6 aceito se 0 niimero de recebimento for menor ou igual a 1. 7.4.2 Ollote é rejeitado se o numero de recebimento for maior ou igual a 3. 7.4.3 Se ontmero de recebimento for igual a 2, é necesséria uma segunda amostragem 7.5 Segunda amostragem lote ¢ aceito se 0 ntimero de recebimento for menor ou igual a 1, rejeitado, em caso contratio. 14 ‘©ABNT 2015 - Todos os direitos reservados Fla. ABNT NBR 19783:2015 Anexo A (normativo) Método de ensaio de compressao simples A.1_ Principio Esta Norma especifica 0 método pelo qual é realizado ensaio de compresso simples em apareiho de apcio de elastdmero. Este método consiste na aplicagao de esforgos de compressao normais 8 maior superficie do corpo de prova, para verificagdo de eventuais ocorréncias de rupturas, descolamentos, rasgamentos, escoamento das chapas de aco e deformacao vertical residual. A2 > Aparelhagem Na execugao deste ensaio é necessaria a seguinte aparelhagem: a) maquina de ensaio suficientemente rigida para aplicar os esforgos previstos e provida de manémetro ou outro dispositive que permita controle da forga normal, com sensibilidade de 1%, periodicamente verificada conforme ABNT NBR NM ISO 7500-1 b) paquimetro com sensibilidade de 0,05 mm. 3 Execucao do ens: 3.1 Corpo de prova ensaio deve ser realizado em um corpo de prova nas seguintes condigdes: a) © corpo de prova de aparelho de apoio fretado deve estar com as chapas de ago expostas nas superficies laterais; b) 0s cortes para obtencdo do corpo de prova devem ser feitos sem gerago de calor excessive € sem qualquer tipo de refrigeracdo; c) sempre que possivel, as dimensdes em planta do corpo de prova devem ser de 15cm 20cm, € sua menor dimensao em planta deve ser maior ou igual a duas vezes a espessura; d) quando as dimens6es em planta do aparelho de elastémero forem menores que 15 cm x 20 om, ‘© corpo de prova deve ter dimensdes 0 mais préximo possivel do aparelho original A3.2 Ensaio A321 Cl tizacao do corpo de prova © corpo de prova deve ser precondicionado por um periodo minimo de 12 h no ambiente de ensaio, ‘© ABNT 2016 - Todos 08 diretos reservados 15 Fiza. ABNT NBR 19783:2015 A322 Posicionamento do corpo de prova © corpo de prova deve ser posicionado de modo que a forga normal seja aplicada de forma centrada. A382 3. Aplicagao da pressao normal (PN) O corpo de prova deve ser submetido a uma pressdo normal de até 60 MPa. A velocidade de aplicagao da pressao deve ser menor ou igual @ 5 MPa/min. 3.2.4.1 Durante a realizagao do ensaio, devem ser feitas verificagdes de eventuais ocorréncias de rupturas, descolamentos, rasgamentos, escoamento das chapas de ago e deformacao vertical residual. 3.2.4.2 Antes, e 30 min apés 0 término do ensaio, devern-se determinar as dimensdes médias do corpo de prova, utilizando-se o paquimetro, como a seguir: a) largura: tres determinagdes no minimo; b) comprimento: trés determinagées no minimo; ©) altura: quatro determinagdes no minimo. A4 Resultados Nos resultados devem ser apresentadas’ a) dimensdes dos descolamentos e/ou rasgamentos ocorridos durante o ensaio e respectivas presses normais; b) condigdes originais (antes do ensaio) do corpo de prova e do aparelho de apoio de onde foi extraido; ©) dimensées do corpo de prova conforme indicado em A.3.2.4; d) temperatura ambiente verificada durante o ensaio; 2) deformagao vertical residual, conforme definida em 3.13. 16 (©ABNT 2015. Todos 08 retos reservados ABNT NBR 19783:2015 Anexo B (normativo) Distor¢ao em aparelho de apoio de elastémero B.1 Principio Esta Norma especifica um método de ensaio de distor¢4o em aparelho de apoio de elastomero. © ensaio consiste na determinagao do médulo de deformagao transversal de corpos de prova, submetidos a forgas normais de compressdo, combinadas com forgas transversais, e na verificacao de eventuais rasgamentos do elastémero e/ou descolamento nas ligagdes das partes constituintes dos corpos de prova. B.2 Aparelhagem Na execucdo deste ensaio é necesséria a seguinte aparelhagem: a) maquina de ensaio suficientemente rigida para aplicar os esforcos previstos (ver Figura B.1), periodicamente verificada conforme a ABNT NBR 7500-1, provida dos seguintes dispositivos: — macacos, bombas, manémetros ou outros dispositivos que possibilitem a aplicacao 0 controle dos esforgos com sensibilidade de 1 %: — defletémetro ou outro dispositive que possibilite 0 controle do deslocamento transversal com sensibilidade de 1%; b) locos de concreto com superficies rugosas e/ou chapas de aco estriadas, de modo que ndo ocorram deslizamentos relativos entre elementos e os corpos de prova, B.3_ Execugao do ensaio B.3.1 Corpo de prova B.3.1.1__O ensaio deve ser feito com um conjunto formado por dois corpos de prova de mesmas dimensées. B.3.1.2 Os corpos de prova de elastémero fretado devem estar com as chapas de ago expostas nas superficies laterais. Os cortes para obtencao dos corpos de prova devem ser feitos sem geragao de calor excessivo e sem qualquer tipo de refrigeragao. B.3.1.3 Sempre que possivel, as dimensées em planta dos corpos de prova davem ser de 15.cmx 20cm. B.3.1.4 Amenor dimensdo em planta de cada corpo de prova deve ser maior ou igual a duas vezes sua espessura, {© ABNT 2015 - Todos 08 cietos reservados 7 Fs. ABNT NBR 19783:2015 B.3.1.5 Quando as dimensées em planta do aparelho de elastémero forem menores do que 15 cm x 20 cm, 0 corpo de prova deve ter dimensGes o mais préximo possivel do aparelho original. B.3.1.6 _ Paraatender ao descrito em B.3.1.4, 0 conjunto dos dois corpos de prova deve conter todas as camadas constituintes do aparelho original B.4 Ensaio B.4.1. Climatizacao dos corpos de prova Os corpos de prova devem ser precondicionados por um periodo minimo de 12h no ambiente de ensaio. 8.4.2 Posicionamento dos corpos de prova Os corpos de prova devem ser posicionados de modo que os esforgos sejam aplicados de forma centrada (ver Figura 8.1) ra Legenda 1. Bloco de concreto e/ou chapa de ago 2 Corpo de prova 3. Defletémetro Figura B.1 ~ Posicionamento dos corpos de prova, angulo de distorgao (y) e deslocamento transversal (d) B43 Ciclos de aplicagao de esforgos O ensaio deve ser realizado aplicando-se esforgos em trés ciclos B.4.3.1_ Primeiro ciclo No primeiro ciclo, os corpos de prova devem ser submetidos a uma presso normal de 5,0 MPa, aplicando-se, em seguida, uma pressdo transversal, até atingir um deslocamento transversal em que tan y=0,9. NOTA — Apresséo normal aplicada de 5,0 MPa é mantida durante a realizagao de todo o ciclo. 418. @ABNT 2015 - Todo oo delos reservados ABNT NBR 19783:2015 B.4.3.2 Segundo ciclo B.4.3.2.1 Apés 0 allvio da pressdo transversal, e mantendo-se a presséo normal de 5,0 MPa do primeiro ciclo, deve ser realizado 0 segundo ciclo, registrando-se os esforcos transversais, aplicados a cada incremento de desiocamento transversal predeterminado de tan y = 0,1, até se atingir novamente tan y = 0,9. B.4.3.2.2 O segundo ciclo deve ser iniciado 5 min apés 0 descarregamento total da pressao transversal, podendo ser realizado aplicando-se pressdes transversais _predeterminadas, gradativamente crescentes e com incrementos de 10 % da pressao transversal maxima prevista, até atingi-la, registrando-se os respectivos valores do deslocamento transversal verificados. NOTA Da mesma forma que no primeiro ciclo, a pre: © segunda ciclo. normal é mantida durante a realizago de todo B.43.3 Terceiro ciclo Apés 0 alivio das pressdes normal e transversal aplicadas aos corpos de prova, aguardar 5 min para iniciar o terceiro ciclo. Os corpos de prova devem ser entao submetidos a uma pressao normal de 10,0 MPa. Mantendo-se constante a pressao normal, deve ser exercida uma pressao transversal, que cause um deslocamento transversal em que tan y= 2. B.4.3.4 Velocidade de aplicacao das pressdes ‘As pressées normais devem ser aplicadas com uma velocidade de 2 MPalmin. As pressdes transversais podem ser aplicadas a uma velocidade de deslocamento de modo que se atinja tan y= 0,9 ‘em um tempo nao inferior a 10 min, B.4.3.5 Verificagoes Durante a realizagao dos trés ciclos devem ser registradas as ocorréncias de rasgamentos e/ou descolamentos, e respectivas tangentes de gama. Ao se atingirem os deslocamentos maximos dos trés ciclos, devem ser registradas as dimensdes dos rasgamentos e/ou descolamentos corridos, B.4.3.6 Nova verificacio Os corpos de prova que apresentarem descolamentos e/ou rasgamentos de pequenas dimensdes @ sem propagagdes no decorrer do ensaio, deve ser submetidos novamente as pressdes aplicadas 7 terceiro ciclo, apés a eliminacdo das partes afetadas, cuidando-se para serem posicionados da mesma forma em que foram ensaiados. Caso as ocorréncias nao se repitam, pode-se concluir que 0s descolamentos efou rasgamentos decorreram da existéncia de “bolhas de ar’ existentes nos corpos de prova, devendo assim ser registradas. B.4.3.7_ Determinacao do médulo de deformacao transversal (G) Com os valores dos esforgos transversais e deslocamentos transversais verificados no segundo ciclo, deve ser determinado o médulo de deformacao transversal (G), por meio da seguinte equacao: A(PT) 04 onde G 0 médulo de deformagao transversal; ‘© ABNT 2075 - Todos os arto reservation 19 “Fiat ABNT NBR 19783:2015 A(PT) @ a variagao da pressao transversal no intervalo entre tan y ,2@ tan y = 0,6; 0,4 éa variagao da tangente de gama no intervalo entre 0,2 € 0,6 (ver Figura 8.2). PT (MPa) 0 02 06 09 Figura B.2 — Variagao de tan y com PT B.5 Resultados Nos resultados dever ser apresentados: a) modulo de deformagao transversal (G); b) dimensdes de descolamentos e/ou rasgamentos e respectivas tangentes de gama quando forem decorrentes da exist&ncia de “bolhas de ar’; ) estado dos corpos de prova antes do ensaio, quando forem constatadas anormalidades; d) dimensées dos corpos de prova ensaiados; €)_temperaturas de precondicionamento e do ambiente de ensaio. 20 ‘@ABNT 2015- Todos os direitos reservados ABNT NBR 19783:2015 Anexo C (normativo) Deslizamento em aparelho de apoio de elastmero C1 Principio Esta Norma especifica um método de ensaio para deslizamento em aparelho de apoio de elastémero do tipo deslizante. © ensaio consiste na determinagao do coeficiente de atrito estatico entre as superficies deslizantes de corpo de prova submetidos a forcas normais de compressao, combinadas com forcas transversais, na verificagao de eventuais rasgamentos do elastomero e/ou destocamentos nas ligagdes das partes constituintes dos corpos de prova. C2 Aparethagem Na execugdo deste ensaio necessaria a seguinte apareihagem: a) maquina de ensaio suficientemente rigida para aplicar os esforgos previstos (ver Figura C.1), periodicamente verificada conforme a ABNT NBR NM ISO 7500-1, provida dos seguintes dispositivos: — macacos, bombas, manémetros ou outros dispositivos que possibilitem a aplicagao e controle dos esforcos com sensibilidade de 1 9%; b) blocos de concreto com superficies rugosas e/ou chapas de ago estriadas de modo que nao ‘ocorram destizamentos relativos entre estes elementos e os corpos de prova. ©ABNT20165- Todos oe droits reservados 24 ABNT NBR 19783:2015 arr 2) Convengao: Situagéo apés deslizamento Logenda 4 Forga normal (FN) Dobro da forga transversal (FT) para que resulte (FT) aplicado em cada corpo de prova Chapa de ago rigida e ranhurada na superficie em contato com o corpo de prova, ou bloco de concreto, indeslocaveis na diregao da forca transversal Corpos de prova de elastémero fretado com chapas de ago e com uma superticie de contato deslizante Corpos de prova de chapa de ago com uma superficie de contato deslizante Chapa de aco rigida ranhurada ou bloco de concreto deslocaveis em qualquer diregao Chapa de ago rigida e ranhurada na superficie em contato com o corpo de prova 4 ou bloco de concreto indestocdvel em qualquer diredo Area deslizante (AD) Some Figura C.1 — Corpos de prova C.3. Procedimento €.3.1 Corpos de prova €.3.1.1 © ensaio deve ser feito com 0 conjunto formado por dois corpos de prova de mesmas dimensdes. 3.1.2 As partes de elastémero fretado dos corpos de prova devem estar com as chapas de ago expostas nas superficies laterais. Os cortes para obtengao dos corpos de prova devem ser feitos sem geracao de calor excessivo e sem qualquer tipo de reftigeragao 22 (© ABNT 2018 - Todos os drake reservados ABNT NBR 19783:2015 €.3.1.3 Sempre que possivel, as dimens6es em planta dos corpos de prova devem ser de 15 om x 20 om. 3.1.4 Amenor dimensao em planta de cada corpo de prova deve ser maior ou igual a duas vezes ‘sua espessura, €.3.1.5 Quando as dimensées em planta do aparelho de elastémero fretado forem menores do que 15 cm x 20 cm, 0 corpo de prova deve ter dimensdes 0 mais proximo possivel do aparelho original. €.3.1.6 Asdimensdes dos corpos de prova extraidos do apareiho de apoio com superficies deslizantes devem ter dimensdes excedentes as dos corpos de prova extraidos do aparelho de elastémero: 2 cm ‘a mais na direcdo transversal direcdo de deslizamento e 10 cm a mais na direcao do deslizamento. Aespessura deve ser sempre a original. €.3.1.7 Os corpos de prova devem ser preparados e manuseados, cuidando-se para que superficies deslizantes nao sejam machucadas ou riscadas, e que fiquem perfeltamente limpas e sem residuos de qualquer espécie. C.4 Método de ensaio C.4.1._ Climatizagao dos corpos de prova Os corpos de prova devem ser precondicionados por um periodo minimo de 12 h no ambiente de ensaio. €.4.2 Posicionamento dos corpos de prova Os corpos de prova devem ser posicionados de modo que os esforgos sejam aplicados de forma centrada (ver Figura C.1). A diregao de deslizamento dos corpos de prova no ensaio deve ser ‘a mesma prevista no funcionamento do aparelho de apoio de onde foram extraidos. C.4.3 Aplicagao dos esfor¢os €C.4.3.1. Inicialmente, os corpos de prova devem ser submetidos a um esforco normal correspondent a uma pressdo de 2,0 MPa, aplicando-se em seguida um esforgo transversal capaz de causar © deslizamento. No instante em que 0 deslizamento ocorrer, deve ser registrado o valor do esforgo transversal aplicado. Apés isso, 0 esforgo transversal deve ser ratirado, mantendo-se apenas a pressao normal de 2,0 MPa. O esforgo normal deve ser aumentado, em seguida, para pressdo correspondente a 4,0 MPa, devendo, nesta condigao, ser aplicado outro esforgo transversal até que ocorra deslizamento, voltando-se novamente condicao inicial de pressao normal igual a 2,0 MPa. €.4.3.2. Com a mesma sistematica devem ser registrados os esforgos transversais necessérrios para provocar deslizamentos, com os corpos de prova submetidos a esforgos normais correspondentes a pressées de 6,0 MPa, 8,0 MPa, 10,0 MPa, 12,0 MPae 14,0 MPa. C.4.4 Velocidade de aplicagao dos esforcos transversais (s esforgos transversais devem ser aplicados com velocidade menor ou igual a 1,0 MPa/min. ‘©ABNT 2015 Todos os dectes reservados 23 Fa ABNT NBR 19783:2015 C.4.5 Outras verificagées Durante a realizagao de todo ensaio devem ser feitas verificagSes de ocorréncias de descolamentos elou rasgamentos de qualquer parte dos corpos de prova. C.5 Expressao dos resultados a) 08 coeficientes de atrito (y)) determinados para esforgos correspondents a presses de 2,0 MPa; 4,0 MPa; 6,0 MPa; 8,0 MPa; 10,0 MPa; 12,0 MPa; 14.0 MPa, com (ver Figura C.1) ial FN b) as dimens6es dos deslocamentos e/ou rasgamento verificados durante 0 ensaio e respectivas pressoes; ui ©) condiges originals (antes do ensaio) dos corpos de prova e do apareiho de apoio de onde foram extraidos; 4) dimensées dos corpos de prova ensaiados; e) temperaturas ambientes verificadas durante 0 ensaio € no precondicionamento dos corpos de prova. 24 (©ABNT 2015 - Todos 08 dritos eservatos Fu.

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