You are on page 1of 273
Maximo Pec. Matematica A 10.° ano Parte 1 ‘Maria Augusta Ferreira Neves | Luis Guerreiro | Anténio Pinto Silva Acta tga via Se prenecoaon soe Explora o teu livro com o Smart Book! Simples. Facil. Interativo. Instala ou acede a EV Smart Book num dos seguintes dispositivos: Smart Book worwescolavttvalpt Acesso a centenas de recursos associados ao manual que ajudam a esclarecer todas as dovidas e a tornar o estudo mais rico e divertid. Consulta as condigdes de acesso dsporiveis em wwwescolavitual pt Apresentacao Caro atuno Oestudo da Matematica desenvolve capacidades de organizacao do pensamento, de raciocinio, de resolucdo de problemas e criatividade. Porque para aprender Matematica é necessdrio um estudo auténomo e sistemnatico, o Maximo - Matematica A, 10.° ano - foi organizado para the proporcionar um trabalho adequado nesse sentido. Em primeiro lugar, deve resolver a Atividade de diagnéstico, que the vai permitir rever 0 essencial para adquirir novos conhecimentos. No decorrer da apresentacdo da matéria é-the solicitado, permanentemente, que resolva questées, de modo a assegurar que cada nova definico, conceito ou processo ber como as respetivas propriedades foram adquiridos. ‘A Matematica aprende-se passo a paso e, para que 0 processo de aprendizagem seja bem-sucedido, cada dominio foi dividido em subdominios onde encontra uma Sintese, um conjunto numeroso e diversificado de Atividades complementares e uma Avaliacdo intercalar. No final de cada dominio, o Maximo apresenta-the uma Avalia- ¢40 global, para que de uma forma auténoma possa avaliar a aquisic3o do conhecimento e estabelecer conexdes entre as matérias estudadas. Cada uma das duas partes do manual contém um conjunto de questies idénticas 8s das provas oficiais, para preparar desde jd 0 seu exame no final do ensino secundirio, Com a nossa experiéncia e permanente investigacao em todo o proceso de elaboracdo deste manual, preocupamo-nos em transformar o dificil em facil, de modo que possa afirmar: “Com o Maximo estudar Matematica é o maximo!” Os autores Hate [fey Algebra Atividade de diagnéstico 10 Atividade de diagnéstico n ‘1410 Introdugao a légica bivalente 2 2 Radicais n 1. Proposicao. 1. Poténcias de expoente 1 Valor légico de uma proposic3o 2 2, Raiz indice n de a % 2, Proposicdes equivalentes 5 3. Propriedade dos radicais 8 3. Operacdes légicas definidas no universo das proposicdes e no universo 4, Operacdes com radicais 5, Racionalizacao de denominadores ” 82 dos valores lagicos 16 6. Exercicios e problemas 4, Propriedades da conjun¢ao envolvend radicais 6s F ae eo ia a & Sintese * 5. Propriedades da implicacso 2 6. Simplificacao de expressdes envolvendo renee aa ul operagdes com propasicaes a Avaliagao1 % ae © (22) Poténcias de expoenteracional —%8 Atividades complementares u 1. Poténcias de expoente racionat ra ‘Avaliagao 1 28 2, Propriedades das poténcias de expoente racional 2 ‘1122 Condigées e conjuntos “0 ery v3 1. Expresso proposicional ou condicao 0 ne en 2. Quantificador universal “ . 3. Quantifcador existencial 2 a aD 4, Classiticaclo de condicdes 4 wa oe 5, Segundas leis de De Morgan “6 ‘Operagies com potinémios 3 6. Negacao de uma condigao a 4. Polinémio na varidvel x 18 7. Conjuntos e con 0 2, Operacées com polinémios 1% £8, Implicacao entre condicdes ™ 3, Regra de Ruffini 0 ; 4, Teorema do resto 1 Sintese 56 En intese 12 Atividades complementares: 58 a: Atividades complementares 13 Avaliagdo 2 a ae Avaliagao3 1% Avaliagdo global ba (24) Fatorizacao de polinémios. Resolucdo de equagées e inequacées 128 1. Fatorizacio de polinémios v9 2, Resoluséo de inequacées de grau superior 20 primeira 16 Sintese 138 Atividades complementares 139 Avaliacao 4 162 Avaliagao global 7 Geometria analitica no plano Atividade de diagnéstico 3x Referencial ortonormado. Distancias no plano 1. Referencial ortonormad 2, Distancia entre dois pontos do plano 3. Ponto mésio 4, Mediatriz de um segmento de reta 8. Equacio reduzida da circunferéncia 6. Elipse Sintese Atividades complementares Avaliacao 1 32) Semiplanos. Equacdes e inequacdes cartesianas de subconjuntos do plano 1. Semiplanos 2. Circulos Sintese Atividades complementares Avaliagao 2 33. Vetores no plano 1. Segmentos orientados. Vetores. Norma de um vetor 2. Soma de um ponto com um vetor. ‘Soma e diferenca de dois vetores 3, Praduto de um niimero real por um vetor 4, Colinearidade de dois vetores Sintese Atividades complementares ‘Avaliaca03 150 152 15 153 155 158 159 102 166 167 m 1% 178 1” 182 188 186 188 189 172 195 1" mae am 206 ‘3:4. Operacdes com coordenadas de vetores, 1. Coordenadas de um vetor Vetor-posicao de um ponto 2. Operacaes com vetores dads por coordenadas 3, Vetores definidos por coordenadas Sintese Atividades complementares Avaliagao 4 85. Equacées de uma reta no plano 1. Vetor diretor e dective de uma reta 2, Equacdes de uma reta no plano Sintese Atividades complementares Avaliagao 5 Avaliagao global Questées tipo exame Solucdes 208 29 an 213 216 an 220 ne zs 25 20 a 2 26 261 208 Adescoberta do Maximo Os autores deste manual deram particular atencao a aprendizagem ativa e auténoma, através da resolucdo de numerosos exercicios e problemas organizados por grau de dificuldade e em contextos diversificados. Cada dominio esta eividido fem subd O tivro€ composto por duas partes. + Referncia a um matematico relevanterelacionado com @ dominio, Dupla pagina para a atividade de diagnéstico + Reviséo dos contetidos necessérios & aprendizagem. uestdes para testar conhecimentos bisicos. « Subdominio Abertura do subdomi Intradugio 0 subdaminio. ara introduair conhecimentes. Destaques para © que é preciso rete. Exemplos resolvides para aplicar ateorias Para avaliar passo a fe indicar modelos de resolucdo, asso a aprendizagem, Indicagao de questées das atvdades complementares, das fichas do Cadero de Fichas. o Atividades complementares, Sintese Sintese et | docessencial ccomindicagao da pagina para Bxemplos Atividades de grau simples de dificuldade superior. Atvidades para praticar No fim do livro Questées tipo exame + Questées que mabilizam todo ‘amatéria dada ‘ecom objetivos idnticos aos das provas ofciais, José Sebastiao e Silva (1914-1972) foi um dos mais notéveis_mateméticos portugueses do século XX. Doutorado pela Universidade de Lisboa, foi professor do Ensino Superior. Durante mais de 20 anos foi responsével pelo Centro de Estudos Mateméticos de Lisboa, contribuindo para a formagao de muitos investigadores e docentes. ‘No ensino da Matemética, Sebastio e Silva teve uma participagao ‘muito relevante: fol autor de compéndios para alunos do 3° Ciclo, Liceal (atual 3.° Giclo do Ensino Bésico) e para os Cursos ‘Complementares atual Ensino Secundétio). Material + Papel, ipis e borracha Atividade de diagnostico Selugoo 10 Conjuntos numéricos N= {niimeros natural {ntimeros inteiros} = —2,-1,0, 1, 2,..} Q= (ntimeros racionais} {2. a, bez, veo} R = {ntimeros reais} = 0 U {mimeros irracionais} NcZcOCR © Gx—4x+3- 18x 18=2 > © Gx— ay 1he=2-3+18 ois 7 aot 5 7 15 Valor absoluto ese x0 carer Exemplos: shr-1J=3 > x-1=3Vx-1 © xs4Ve shi>2 > x<-2Vx>2 \el<2 > xp-2Axe2 tex Copie para o seu caderno as expresstes sseguintes e complete cada uma delas de modo a obter afirmagées verdadeiras, utilizando um dos simbolos: € ou € . wi GN 12.25 [=] Z a wvefeje x Ro wEfeje |Z wofe|z cequacées. Resolva, em R, as equagées. 43. fa 42, fe-al=5 43, 2x-I| Classifique, em RR, as inequacoes. si. 230 s2.x°>0 sa.x<0 sax'eo ss. x|>0 56. ki0 => x-1>0 > x>1 S=]1, +00f D2 Cae ieee 69 6a) 6) -art3-2042912 > -5x> 12-5 5x27 > z erst 5 Equagdes do 2.° grau = (x-3)(x—2)=0 = x G1 considere os intervalos de niimeros reais se- guintes: B=]-00, 0] D=15, 5f Escreva sob a forma de intervalo ou de uniao de intervalos disjuntos: 6. AUB 62.A0B 63. Ane 64 AD 65 (AUBUD 66. ABU Resolva,em R,, cada uma das inequacoes. 1 1. -Ay-1 Ed Resolva, em FR, cada uma das equagoes. 1 = ox. (x-B)e-a)=0 8.2. x(x 2)(x+5)=0 24. Lx=2x? 2 86, x’ 88, 2x°= 18, 89. x'-8r+7=0 W 12 Raciocinar A l6gica é a base de todo o raciocinio matemiético ¢ + 6 aplicada em muitas reas do conhecimento, por ‘exemplo, em informatica, nomeadamente na espe- cificagio de sistemas, inteligéncia artifical, lingua- gens de programacao, entre outras. ONCE CRU s Objetivo Identitica propo A Ana eo Afonso sao colegas de turma, Encontraram-se durante as férias ¢ 0 Afonso perguntou & Ana se ia praia, ‘A Ana respondeu ao Afonso: Se amanha o tempo estiver bom, vou a praia. ‘Como a Ana foi a praia, 0 Afonso, quando soube, conclu que o tempo tinha estado bom. Serd que o Afonso raciocinou bem? 1. Proposicao. Valor logico de uma proposicao Na atividade inicial 1, 0 Afonso tirou uma conclusdo abusiva, porque podia até ter chovido e a Ana ter ido & praia. A Ana nao disse o que faria se 0 tempo no estivesse bom. Para esclarecer esta e outras situacies, 0 estudo da légica destina-se, em primeiro lugar, a estruturar melhor os raciocinios e, consequentemente, a nos exprimirmos com mais rigor, tanto na linguagem natural como na lingua- gem matematica, © Observacao Alogica matemtica 6 usada na implementagio de ircuitosldgicos que ‘sto na base da concegiio ‘dos principals ‘componentes usados na ‘letrinica digital e, em particular na construgio «dos computadores. Os cicultos lgicos sie Instrumentos que operam sobre viros sinais lgicos de entrada, dando origem ‘2.um,e um s6, sinal logic de said Estes sinais ou valores légicos podem ‘assumir um de dois valores: presenca de sinal representada por Ie auséneia de sinal representada por 0. Considere as afirmacdes seguintes: Linguagem natural Linguagem matematica + AMatemética éuma ciénci woe ee (Verdadeira) * Acidade do Porto é a capital de Portugal. (Falsa) cae - mai =m (Falsa) + D. Afonso Henriques fo oprimeiro rei de Portugal. eee (Verdadeira) Praie'e hememé merell + Todo otringulo equilitero é (Verdadeira) isosceles. (Verdadeira) Qualquer uma das afirmagdes acima referidas é uma proposicao. Se uma proposicao é verdadeira, diz-se que tem o valor légico verdade e repre- senta-se, abreviadamente, por V ou 1 (um). Se uma proposicao ¢ falsa, diz-se que tem o valor légico falsidade e representa- se, abreviadamente, por F ou 0 (zero) Assim, 0 universo dos valores légicos é o conjunto: {V, F} ou {1, OF E por esta razao que se denomina Légica bivalente, pois apresenta apenas dois valores légicos: verdade ¢ falsidade Qualquer proposicio obedece ao principio de nao contradicao. Uma proposicdo nao pode ser verdadeira e falsa em simultaneo, 13 Considere as afirmacdes seguintes: + 20 6 umnimero grande + Abandeira de Portugal é mais bonita do que a bandeira de Franca. i + Amanha vou visitar 0 Palacio da Pena, em Sintra. Relativamente 8s duas primeiras airmacées, “20 & um nimero grande.” ¢ ‘A bandeira de Portugal é mais bonita do que a bandeira de Franca.”, nao se consideram proposicdes porque os termos “grande” e “bonita” nao tém signifi cado bem definidos e s0 subjetivos dado que dependem do sujeite. Assim, no se pode atribuir a essas expressdes qualquer valor légico de forma segura. A terceira afirmacao, “Amanha vou visitar o Patécio da Pena, em Sintra.” j8 € considerada uma proposicao, porque existe a possibilidade de ser verdadeira ou false, ou seja, & suscetivel de ser verdadeira ou falsa. Alguns expresses como, por exemple, VE-$-=1 ou £41 no so popo sicdes porque, por no serem afirmacdes, nao faz sentido atribuir-thes um valor légico. Exemplo 1 Proposicao 1. Das expressdes seguintes, indique as que sao proposigoes e Das expressoes seguintes, indique, justificando, as que nao sao orespetivo valorlégica, ee AL143>7 Ar V543 2 Bi1-245 B: WB 3 C: Um dado caibico tem seis faces. D: 10 6umntimero pequeno. Ez ATorre de Pisa esté inclinada. C0120 D: O Afonso é médico. Ez AAna quer ser enfermeira. + Os olhos verdes sio mais bonitos do que os olhos castanhos. Resolucdo Aexpressio A, V5+3, nao é uma proposigio, porque nao faz sentido atribuir-Ihe um valor légico nao é uma afirmacao).. 2. Indique o valor légico de cada uma das proposicoes. 2a. n=3,416 Aafitmagao F, “0s olhos verdes so mais bonitos do que os olhos castanhos’,néo éuma proposig, porqueaexpressio 2.2, 8V12=16V3 “mais bonitos” tem cardcter subjetivo, pelo que nao se Ihe pode ° 2.3. Um triingulo retingulo pode ser g atribuir qualquer valor égico. arr te Logo, as expressdes A e F nto sio proposicées. mea soso propos 2.4. Vane O aa 14 2. Proposicées equivalentes objetivo Consideremos as proposi¢des p e q simultaneamente verdadeiras. narra pivi=r 6 q:VO=2 uate ‘As duas proposicdes dizem-se equivalentes porque tém 0 mesmo valor légico (verdade)e escreve-se: peq Consideremos as proposicées re s simultaneamente falsas. mPa2y ‘As duas proposicdes dizem-se equivalentes porque té o mesmo valor légico (falsidade)e escreve-se: res Exemplo 2 Proposigdes equivalentes | 3. Considere as proposigées: Considere as proposigoes: 2 Omorangoéum rao pp: Uma crcuneréncia em uma infinade de aos wena ee | q? Omorangueiro dé morangos. 4g+ Asarestas laterais de uma pirimide reta so iguais. | eee eieaamete rr: Um retingulo é um quadrado, Usilizando duas das proposigges Usllizando duas das proposigbes dadas ¢ osimbolo €=> , | dadaseo simbolo €= , escreva esereva uma proposigao: | uma proposigto: 2.4. verdadeira; | 8. alsa 3.2. verdadeira, 2.2. fas | Resolugéo | 4. Considere as proposigées: Por exemplo: ! 46)x2= 12) , ape 0" 5 x 10"=5 10 ee 57)" ER As proposigdes p © q sao ambas verdadeiras, pelo que Pp € q uma proposigao verdadeira. se md.c.(72, 108) s Sree Approposicao p éverdadeirae r € falsa, pelo que dadaseosimbolo > , escteva my P &=> r 6uma proposigao falsa. a 22 p err | Utilizando duas das proposi dduas proposicdes verdadeiras. 15 in Video 3. Operacées logicas definidas no universodas proposicGes e no universo dos valores légicos = Objetivos: Consideremos as expressdes: t . tome operartes: nao; €; ou; se...ento...; ... se e somente se. conjungao ou + disjuncao se... entdo.. —* implicagao ‘se e somente se. - equivaléncia Negacao (~) Consideremos a proposicao: p: A.energia eélica transforma a energia do vento em energia itil Annegacio desta proposicao é uma nova proposigao que se representa, simboti- camente, por ~ p ese lé nao é verdade que p ou, simplesmente: nao p Entao: ~p: Nao 6 verdade que a energia eélica transforma a energia do vento em energia itil Em linguagem natural, também se diz: ~p: Aenergia eélica ndo transforma a energia do vento em energia util Como a proposicao p & verdadeira, a proposicdo ~p é falsa Sea proposicao p fosse falsa, ~p seria verdadeira, 16 Para determinar o valor légico da negacao de uma proposicao @ partir do valor Légico desta, pode utilizar-se qualquer uma das sequintes tabelas, denominadas tabelas de verdade, po~P po~P voF ou 1/0 Flv 0 Logo, o resultado da negacdo sobre os valores légicos V e F é, respetivamente, FeV, ouseja: ~VeoFe~ Fev Exemplo 3 Negacao de proposicées 5. Escreva a negagao de cada uma i das: osigdes ¢ indique o seu considers propos der opesetcindi G65 raeiehte | 5.1. ARoda dos Alimentos dé orientagées para uma ‘s1 Um quadrado tem as diagonais perpendiculares. | 7 en alimentagao saudavel. 2 Todos os niimeros primos sao impares. 3.1. Escreva o valor légico de cada uma das propos | 82 VEBVE 3.2. Escreva a negagio de cada uma das proposigoeseindiqueog. 3. Sey seu valor logico, 2 Resolucao | Shobak 341, As proposigdes p,q € s sdoverdadeitas. A proposigao ré 5 5 Tydosos pontos de um circulo falsa, porque 2+1=8 € 1+5=6. Aproposicio f 6 falsa, pce eater porque o niimero 2 primo e nao é um ntimero impar. odefine. 32.~p: bel. propos aa sa loa ~ 42 3>5. Proposigao falsa | 5.7. Todos os tridngulos tém dois +12 145, Proposigao verdadeira | Angulo agudos. im quadrado nao tem as diagonais perpendiculares. 5.6. todo omiiltiplode 3 6 mltiplo Proposicao falsa de 6. ~ £2 Nao é verdad que todos os ntimeros primos sa0 Impares. Proposigao verdadeira aro-Pr-o2 7 18 A dupla negacao é equivalente & afirmacao, ou seja, qualquer que seja p wea SP ‘= Ordem do preenchimento No preenchimento da tabela, os elementos da segunda coluna foram obtidos @ partir da primeira, negando-se os valores légicos que nela figuram, e os da ter- ceira coluna foram obtidos a partir da segunda, pelo mesmo processo. As primeira e terceira colunas mostram que as duas proposicées, p e ~~ p), tém o mesmo valor l6gico, ou seja, s80 equivalentes. Esta propriedade resulta da definicdo de negacao e esté de acordo coma lingua- gem natural. Com efeito, se: p+ Alsabel é veterinéria, tem-se: ~ p+ Alsabel nao é veterinaria. e ~ (~ p): Nao é verdade que a Isabel nao é veterinaria. ‘que equivale a afirmar que a Isabel ¢ veterinaria, Conjuncao (A) Consideremos as proposicées: p:OHenrique é agricultor. e 20 Henrique pratica mergulho. A conjungao destas proposigdes é a proposicao “p © q” que, simbolicamente, se representa por pA PAG: OHenrique é agricultor e o Henrique pratica mergutho. Também se diz: O Henrique é agricultor e pratica mergulho. A proposicao p/Aq sé éverdadeira se p e q forem, simultaneamente, verda- deiras. solucao Abstraindo de todas as qualidades das proposicées, exceto o facto de que elas © Observacao so verdadeiras ou falsas, pode definir-se a conjuncao entre valores lagicos por Atabela de verdade para a uma das tabelas de verdade seguintes: conjungio também pode ser apresentada na forma de cs ‘uma tabela de dupla entrada. == , 7 va) ou 1 oo — oo Nive ooo vovir Piel Repare que na elaboracio de uma tabela de verdade devem esgotar-se todas as possibilidades quanto aos valores lgicos possiveis para as proposicées elemen- tares. Neste caso: pg pg vow v < FOE vooFV F < FOOFF Exemplo 4 Conjungao 6. Considere as proposigdes: Considere como verdadeiras as proposigées m en + Ontmero 2 éprimo, ‘m: © Pedro tem um cio, ee. | pereto nz 0 Pedeo tem um gato, | traduza simboticamentee ‘Traduza simboicamente e indique o valor | indiqueo valorlégico de cada Jégieo de cada uma das proposigbes, uma das proposigoes. 6.1, Omimero 2 6primoeo niimero 9 éum quadrado perfeito, 4.1. 0 Pedro tem um cdo e um gato. | 4.2. 0 Pedro tem um cio e nao tem um gato : 4.3. 0 Pedro nao tem cdo nem tem gato. | 62.Onimero 2 éprimoeo rnimero 9 nao éum quadrado Resolucdo perfeito. 41 man 6.3. Nemoniimero 2 éprimo nemo Proposicdo verdadeira, porque VAV <> V niimero 9 éum quadrado 42.maA~n perfeito. Proposicao falsa, porque VAF => F 7. Indique 0 valorlégico de cada da~mA~n ‘uma das proposigoes. Proposigao falsa, porque FAF <=> F TA, V2=1414 A <10 12. ~(6<4) A (@) >1 73. Vez a siseo ve © Observacao Adisjuncao pV 4 também se designa por dlisjungdo inelusiva, por serverdadeira quando as duas proposigoes, pe 4, so verdadeiras. © Observacao Unizando uma tabeta de a=0Vb=0 0 produto é zero quando e apenas quando algum dos fatores for igual a zero. © Areter ‘Uma proposigio que tem Uma proposicio ou é verdadeira ou ¢ falsa, pelo que a proposic. sempre o valor ligco é sempre verdadeira verdade, Independentemente do ‘alorlogico das : 5 eae Para provar que pV ~p € uma proposicio verdadeira qualquer que sejaa pro- ‘compoem,chama-se posigo p, usaremos uma tabela de verdade. ‘autologia. ‘Uma proposio que é Le p~p pv~p Pp ~p pY~p independetemene do viel v ou 1 0 4 eee Fiviy oft ‘compoem,chama-se eed resultado ¢ sempre ¥ ‘resultado ¢ sempre 1 E verdad afirmar que uma proposiio ou é verdadeira ou éfalsa {J vimos anteriormente que, segundo o principio de no contradiclo, uma pro- posigio nao pode ser verdadeira efalsa em simultaneo. Em linguagem simb6- lica este principio firma que pA ~p € uma proposicio falsa, qualquer que seja a proposicao 9. Assim: Principio de ndo contradicao: pA ~p > F Principio do terceiro excluide: pV ~p <=> V Exemplo 5 Disjuncéo 8. Sabe-se que. proposicao p Aq - - é verdadetra Sabendo que sio verdadeiras as proposigdes: ign jutlficando, qual 60 valor P+ Alice estuda Matematica légico de: pva 2. ~pVq ~pv~q q: AAlice estuda Economia. traduza em linguagem natural e indique 0 valor légico de cada uma das proposigh ~ 9. Sabe-se que pV q éuma 51. pVq 52.~pVq 83.~pV~a e proposigd verdadeire, qualquer - que seja.aproposicdo 4 Resolucao O que pode concluir-sea 5.1. pV q: AAlice estuda Matematica ou a Alice estuda respeito da proposi¢ao p? Economia. Justifique a sua resposta. A proposigdo éverdadeira, porque p ¢ q sioambas verdadeiras. 10, Justifique que sendo p uma 5.2. ~ pV q: AAlice nao estuda Matemética ou estuda roposigio qualquer, pA~p & Posnonta ‘uma proposigao falsa, s A proposicao é verdadeira, porque q éverdadeira. 11. justiiqueque ~(pV~p)é SE 5.3. ~ pV ~q: AAlice nao estuda Matematica ou nao estuda ‘uma proposigao falsa Economia. qualquer que sejaa A proposicao ¢ falsa, porque ~/p e ~q sio ambas falsas. Proposicao p. (Big iM Implicacao(=>) Consideremos as proposicdes: 1: O Carlos tem mais de 18 anos, q: 0 Carlos tem direito de voto. Ligando estas duas proposigies pelas palavras “se... entéo. sicdo se p entéo q, que se representa, simbolicamente, por: ‘obtemos a propo- p= q(lé-se: p implica q) p= q:Seo Carlos tem mais de 18 anos, entdo o Carlos tem direito de voto. A proposicao p chama-se antecedente e proposic3o q consequente. ‘p => q” também se traduz por “p & condicao suficiente para q” e“g & condi- Bo necesséria para p” Exemplo: Considere as implicacées: + Se chover, entao vou estudar: Esta proposigao sé é falsa se chover e eu nao for estudar. + Se as galinhas tém dentes, entao hd porcos que voar, Esta proposicdo é verdadeira, porque o antecedente é falso; logo, aimplicacdo 6 verdadeira. Nota: Conhecer apenas 0 valor légico do consequente nao é suficiente para concluir sobre o valor légico da implicacao. © Observacao . ° Utlizandoumatabelade N° Universo Légico, a implicagao corresponde a qualquer uma das tabelas de cineeeetY ores verdade sequintes: = “aie Pog p= pa p> alvie viviy 1/1 ia Do vooF OF 10. 0 vovir ou - Ge FoVvVooW o|1i[4 FlFioY o |} oi 4 22 Exemplo 6 Implicagao Considere as proposicoes: p+ Fago campismo. qi Voua praia. rr Apanho sol Traduza simbolicamente as proposicoes: 6.1. Se fago campismo, entéo vou a praia. 6.2. Se nio vou a praia, entaio nao apanho sol. 6.3, Se fago campismo ¢ vou a praia, entao apanho sol. 6.4, Apanho sol quando vou a praia. 6.5. Vou a praia, a menos que faga campismo. Resolucéo 61. pq b2.~q=r~r 63. (pAQ=>r | 6h.q=>1 65.~p=>q Exemplo 7 Valor l6« Sabendo que a proposicio ~p => q é alsa e que r 6uma proposi¢do qualquer, diga justificando, qual é0 valor légico de cada uma das proposigves. 7A. ~panq 12. pvq 73. (rV~N=>q Resolugio TA. Se ~p => q 6falsa, entao ~p éverdadetrae q é falsa, ou seja, p 6falsae q é falsa, Assim, ~pA~q éverdadeira, porque a conjungao de duas proposigées verdadeiras ¢ uma proposi¢ao verdadeira. 7.2. pV q éfalsa, porque a disjuncao de duas proposigies falsas 6 uma proposigio falsa. i 7.3, Sabemos que: = rV ~r éverdadeira (principio do terceiro excluido); = 4 6talsa, | Entdo, a proposicao (rV~1) => q € falsa, porque o antecedente ¢ verdadeito e 0 consequente éfalso. 12. Considere as proposigoes: a ps Chove. 4g: Osol britha. rs Esté calor. ‘Traduza simbolicamente as proposigoes: 12.1. Seo sol brilha, entao esta calor. 12.2. Se chove, entao nao esté calor. 12.3. Sendo esti calor, entio 0 sol nao brilha. 12.4, Sendo chove eo sol brilha, centio esté calor. ur a 13, Sabendo que a proposi¢io p= q éfalsa, diga qual éo valor légico de cada uma das proposicoes. 13.1. ~pvq 13.2. pAq 13.3. pa~q 13.4. pV~q 13.5.~pAq 13.6.q=>p 13.7. ~q=>p 14, Sendo a uma proposigao qualquer, determine o valor 6gico de: 144, aV(aVv~a) 16.2. aA (aA~a) oe, ag 163. (an~a) =a 23 Equivaléncia (<=>) Recorde a primeira operagio l6gica que estudou: a equivaléncia entre proposi- des (pagina 15). A sua tabela de verdade é: i | L | | Pp nini<| _Ligando as duas proposices pelas palavras se e somente se, obternos a propo- sigao “p se e somente se 4” representando-se por p <=> q. Assim: pq: Otriangulo [ABC] é equittero se e somente se tem os trés ladosiguais. Exemplo 8 Valor tégico 15. Considere olosango [ABCD] . Sabe-se que a proposigéo p => ~q é alsa. en asproposi¢oes: Inge var ode cath unas proposes | A Olosanen 81. ~p eq i éum 82.(~pV > pea) | quadrado. = gE Parnes | br Olosange [ABCD] temas diagonais iguais. 84. Seaproposi¢io p => ~q € falsa, entao p éverdadeirae ‘Traduza a proposigdo a > b ~q éfalsa, pelo que q éverdadeira. Lala em linguagem natural e indique Como ~p éfalsae q 6 verdadeira, a proposigao ~p => q seu valor légico. éfalsa, 8.2. Por B.1,,temos que p e q sdo proposicoes verdadeiras e, 16. Sabe-se quea seguinte consequentemente, ~p ¢ ~q sao falsas. proposigao é falsa. Logo, ~pV q éverdadeira, porque q éverdadeirae ~pva . ~p > ~q também éverdadcra, pois ~p © ~q temo Indique ovalorligicodecada mesmo valor logico. uma das proposigées. ms Portanto, a proposicao (~p Vg) => (~p => ~@) é verdadeira, porque se o antecedente eo consequente sto 16.1. ~p > Ea proposigdes verdadeiras,entao aimplicagaoéverdadeira. ag.» Gy 5 ap a~q) 24 Objetivo CConhecere aplicar as propriedades da ‘conjungaoe da disjungie, Convencées Para evitar 0 uso desnecessério de parénteses numa expresso com as varias operacées légicas, convencionou-se que (tal como nas expressées numericas} + a primeira operagao a efetuar é a negacao: + em seguida, a conjuncao e a disjuncao; * por dltimo, a implicagao ea equivaléncia. Entdo, pode escrever-se: pagar, pVqeer e av~bere respetivamente com o significado de: P=>GAn, @vaerr e [av(~dlerc Por outro lado, e de acordo com a convencao, deve-se utilizar parénteses quando as operagses sao a conjuncao, a disjuncao, a implicagao e a equivaléncia, Por exemplo, tém significados diferentes as proposicées: (Adve ee pAgvry oegar e peasy 4. Propriedades da conjuncao e da disjuncao Dadas as proposicées p, g @ r, tem-se que: + a conjuncao e a disjuncao so comutativas: PAGS qAp © PYG qVp + a conjuncao e a disjuncao so associativas: DAMA PAGAN © YAVr > pVavn Para demonstrar estas e outras propriedades, poderemos recorrer a tabelas de verdade que deverdo ter tantas linhas quantas as necessérias para contemplar todas as possibilidades de sequéncias de valores légicos, Para demonstrar a propriedade comutativa, temos dois operandos (p e q). Por isso, como j tem acontecido nos casos anteriores, precisarnos de quatro linhas (2=4) Para demonstrar a propriedade associativa, temos trés operandos (p,q ef) Logo, de acordo com o diagrama ao lado, precisamos de citolinhas (2°=8) De modo geral, para n operandos precisamos de 2” linhas. 25 26 Exemplo9 Provar Dadas duas proposigdes pe q, prove que pAq > qAp. Resolucao . po | pAq aap Osvaloreslégicosde pAge [yb w | yt ye de q Ap sioos mesmos. 7 ee | Logo, podemosconcluirque py RE PAG & Gap. LF LF FO Exemplo 10 Provar | Dadas as proposigoes p, q € r, prove que: | @Vvavr& pvlavn Resolucao | Recorrendo a uma tabela de verdade, e como agora temos trés, proposigdes, precisamos de 2'=8 linhas. par pva) avr (pvgyr pviqvn vivivioviy v v | Vivir voy v Vv voFivovioyv v v | VoOF IF. V F v Vv Fivivoviooyv Vv Vv | FiviFovioov Vv v i FIF VF v v Vv FUPFOF OF F FOF | woos baa 6s 7 Os valores logicos de (pV q)V r e pV (qV 7) sa0 iguais. Portanto, podemos concluir que (pV q)V r > pV (qv). Exemplo 11 Provar Sendo p uma proposigdo qualquer, V uma proposi¢ao | verdadeirae F uma proposigdo falsa, mostre que: MA. pav > p M2. pyv ery : Resolucao ma, m2. i pV | pav pv pyy viviy viviv | FOV oF Fovoov tt tot PAVE p pYVesv 17. Dadas duas proposigées p © 4, prove que: pYgeeqvp 18. Dadasas proposigoes p, qe r, prove que: (DAQAr > PAGAN 19. Sendo p uma proposi¢ao qualquer, V uma proposigao verdadeirae F falsa, mostre que: 194. PARE 19.2. pVE > p © Areter = V 6oelementoneutro da cconjuncio e elemento absorvente da disjuncao, = F Goclemento neutro da disjuncao e elemento absorvente da conjungio. ur a Dadas as proposicées p. q e r, tem-se que: + a conjuncio é distributiva em relacao & disjuncéo: PAGY 1) & PAQDVOAD + a disjuncao 6 distributiva em retacao a conjunc PYGAT) & @YAAGYA Exemplo 12 Provar | 20. Dadas as proposigées p,q er, - prove que: Dadas as proposigdes p, q € r, prove que: PAV) & PAQVIPAD i PVQAN & PYMAPV?) Resolucio (Pod 6 aVr PAG PAT PAGV?) (PAGVRAn — vivivivivi[v]| v v vivirovivirl v v i vewevierlv| v v ViFFOF FF F F i Fviviev Fe F F FivirFiv | |r) F F | FRivVovoF|F F F FRR FF FF F | 123s 45 GT a t+ | Observando as 72 e82 colunas, conclui-se que: PAV 1) = (PAQViPAn Outro processo © Observacao 7 Para demonstrarmos a = pA(@V 1) éverdadeira quando e apenas quando p é verdadeira e pelo menos propriedade do uma das duas proposigdes q ou r for verdadeira cexemplo 12 e out Sees + @A@V@AN 6 verdadeira quando e apenas quando pelo menos uma das argumentar com as proposicdes pAg ou pAr forverdadeira, o que é equivalente a p serverda- definigdes eas 4 deira e pelo menos uma das proposicdes q ou r ser verdadeira. propriedades das i eee § Podemos, portanto, concluir que. pissenraMcea _ Pademos, ortanto, conti g bia i BAGH > WAYVOAD 27 = Negar que duas proposicdes sao simultaneamente verdadeiras equivale a afirmar que pelo menos uma é falsa. ~PAg) S ~pv~G + Negar que pelo menos uma de duas proposicdes é verdadeira equivale a afirmar que as duas sao simultaneamente falsas. ~0vd) = ~PA~a Exemplo 13 Provar | 21, Dadasas proposigoes p eq, | prove que: Dadas as proposicdes p e q, prove que: ~(p Aq) => ~pV~q | ~PV d= ~pA~a Resolucio Pog ~P ~q PAG ~(pAq) ~PY~q Vivir FY F F / VF Fo VF Vv v FOV VF PF Vv v i FOR VY Vv v eae ae ae 7 _—— Observando as6-e 7 colunas, tem-se que: | ~WAg = ~pv~a Em alternativa& resolugao do exemplo 13, podemos argumentar que + ~(p. Aq) é verdadeira quando e apenas quando pelo menos uma da proposi- $8es p ou q for falsa + ~pV~q éverdadeira quando e apenas quando pelo menos uma das proposi- ses ~p ou ~9 for verdadeira, ou seja, quando e apenas quando pelo menos, uma das proposigSes p ou q for falsa Logo, ~(p Ag) > ~pv~q A.afirmacao “Se um triéngulo é equilétero, entao tem os trés lados iguais.” tam- bém pode ser traduzida por “Um trigngulo nao é equitatero ou tem os trés lados iguais.”. Esta observacdo pode ser traduzida pela propriedade seguinte: pg ~p| pa ~pva vveFO VY - VR FOF) g Daas as proposicies p © q. tem-se: Fivivi viv b= ae ~pvG v <= - = zs + Esta equivaléncia pode ser verificada através da tabela de verdade ao lado, Observando as 4.* e 5. colunas, podemos coneluir que: t + >a ~pva 28 objetivo CConhecere aplicar as propriedades da implicasao, 5. Propriedades da implicacao ‘Aafirmacao “Se chove, entdo hd nuvens.” também pode ser traduzida por "Se do hd nuvens, entdo ndo chove.” Diz-se que a segunda afirmacao é a contrarreciproca da primeira, Dadas as proposigdes pe q e399 ~a=>~P) Esta equivaléncia pode ser verificada através da tabela de verdade seguinte: pja|~a|~p | p=a |~q=>~p vivior- F v v voF F F F cF{vir v v v F\F v v v 128 38 ae 5 68 t t Observando as 5.*€ 6.* colunas, concluimos que: (9 => q) <=> (~q=>~p) Dadas as proposigdes p, g er, tem-se: b=)G>)>059 Dadas as proposicdes pe q, tem-se: ~ 93) prA~g Exemplo 14 Provar Dadas as proposiges p e q, prove, ut | Resolucao 22. Dadas as proposigoes p e q, prove, utilizando tabelas de izando as propriedades verdade, que: das operacées 6gicas, que: ~(p => q) => pA~q ~P3dS pana FP) ~E PVA —Aimpacionansor seman dn, = pa~q > ~COPA~GE> Negnciotsnineio ls de De Moran) 29 mig iM © Observacao Exemplo: * Sem tiéngulo tem os ‘nds lado iguais enti & equilitero. += Seum uiingulo é equiltero,entdo tem os ‘és lados iguais. Dadas as proposigies p e g, tem-se que: b=9)G>) = 0a Vamos provar esta propriedade utilizando a tabela de verdade seguinte: ‘Acconjungao destas duas p>q 49> e>arG>P pea “afirmagdes éequivalente Vv Vv v Vv Aseguinte: = Um triingulo é FE v equilatero see somente v ee memes F setemos tres lados seen v v iguais. F F v Esta propriedade Be a designa'se por dupla Implicasao. O valor légico da proposicao: i b= dAG=P) = Psa 6 sempre verdadeiro quaisquer que sejam as proposicées pe q Exemplo 15 Provar Dadas as proposigdes p e q., prove, utilizando as propriedades das operagoes logicas, que: 1A. ~(p Sq) & (PA~DVGA~D) 182. (peo geap O~@) Resolucao IBA. ~(9 4) ~lo > DAG= DI] & duwiainpliac > ~LPVMA(~GV PI] E> tsainensenimpeniow adi > ~(~pVav~(~aV 0) & els deDe Mort S (H(~P)A~al V[~(~Q) A~P] Les deve stongan 3 (PA~AVGA~P) Dupla negacio. 15.2. (pq) > PeQgraqrayoa > PVaAwavy) > WV~@AGv~P) © bh epv~qdal~eay~pl & pe Marge~pl expend Logo, (pq) > P~4) 30 23. Dadasas proposigoes p © 4, prove, utilizando uma tabela de verdade, que: 234. ~ pg & WA~DV GA~P) 23.2. (p> qe (~pe~a) sadode 6. Simplificacao de expressdes envolvendo operacées com proposicoes @ souso Objetivo Aplicando as propriedades das operagées légicas, podemos simplificar expres- Seeder grees ses envolvendo proposigdes, substituindo-as por proposicdes equivalentes en- aa 7 volvendo menos simbolos e, por vezes, determinar 0 seu valor légico. propriedades dos eperages ligieas Exemplo 16 Simplificar 24, Simplifique cada uma das expressdes. ‘Simplifique cada uma das express6es. 241. aV(~aAb) 1A. aA(~avd) 16.2. pAlpv 4g) 16.3. (a => b> 16.4, (AA b) => a 26.2. pV (pAq) Resolucdo | 26.3. (aV BACaV~B) TBA. aA(~AV 1) E> (@A~A)V (AA) roprsisivdssdnnrs | 26.6,(a=9 ~B) => b ‘herjungio naa ato © 265.(a=> B)ACaAd) SEV GAD SS ormamr paanes eae 26.6.~(~a=> BV(~ard) 162. Atendendoa que pV F €> p, pademos escrever: (25. Mostre que quaisquer que sejam_ PAV G PVIADVG = ee mee as proposigoes a, be c, as > PV(EAg > —roptesntewietousss | geguintes equivaléncias so = pvEes Fapese | verdadeiras =p oveesp 25.1. [a=3(~a=> BLADE b 16.3. Comecamos por transformara implicagao em disjungioe, 25.2. em seguida, a equivaléncia na conjungo (ma BV (AB) (a B) a= iape i © [[~avy ab] \ © [(~av) = HA (~avd] © [Mav AV BIAL~bv(~av b)] © | oss © [lan~bv bIAL~aVv(~bV b)] 26a. lovarayr © [lav B)A(~bV AAV) © [lav B)AVIAV = vb 26. Mostre que quaisquer que sejam as proposigoes p © q: | 26.2. [~p=>(~pva)l | éverdadeira 26.3. pAL~(~p => gl 16.6. (aD) => a= ~(@AD)Va 6 falsa ita SS av~dvas Se ravav~b Ss Se VV~ bev : Proposicées. Operacées com proposicées ‘Uma proposigao é toda a expresso p susceti-. + 2>3 € uma proposigao. vel de ser verdadeira ou falsa. + "2 €um ntimero pequeno” ndo éuma propo- Valor légico de uma proposigao +9 éum quadrado perfeito. (V) Uma proposicdo verdadeita tem 0 © 1 éummimeroprimo. —(F) valor légico V ou 1 (verdade). ‘Uma proposicao falsa tem 0 valor 16- gico F ou 0 (falsidade). Pp Negagio sp 235 pop swpie2A842=5 w) #3>2A3+2=6 (®) sac2naso=s ©) = #3<2A3+2=6 (®) Disjungio sa>2var2=5 ” Po4 Ppv@ #3>2V342=6 ™) vivipv vor pv sacavaro=s ” Fovoow FTO mal + 3<2V342=6 © Implicagio 5225550 ” Po 4 p= a + 5>2—35>6 ©) vovov Dor pr] "5<2=95>0 w) few Pv Eiji ee me ” Equivaléncia + 2a4 ee 22VE ”) P44 pea sCaya4e-2=V4 voiviv a VF z P= 2? =2! ® F |v [F Ye Vie: i Pad > Vana ) 32 Propriedades das operacies légicas Considere as proposigoes p, q er. Principio de nao contradicao P| PA~p eS F Dupla negagdo aw Principio do terceiro excluido EA pY~peey = pAq aap Comutatividade mover = PA@Ar & PAGAN Associatividade -~ PL fmm OV OV via "PAVE p Elemento neutro *pVF ep PARE Elemento absorvente mary *PAWGV) & PAQVPA co PVGA) & PV QALY?) Distributividade + ~(pA@) & ~pV~4 Lels de De Morgan egy ee pane Implicagao e disjungao =] 039 ~pv4a Implicagao contrarreciproca = 308 Ca=>~r ‘Transitividade da implicagao e=grq=1>=e>) Negagio da implicagio 00 = pr~a Duplaimplicacao Pa gagmnered (pao) Mat0-P1-03 33 Atividades complementares E Selugoo 34 Para praticar FA] bas expresses seguintes indique as que sio proposigées. At Coelho B: O coelho tem duas patas, FE) nique o valor Iigico de cada uma das proposi- pes. 281. 3 6 um quadrado perfeito, 282. 2 éummimero primo. 283. Todo 0 quadrado é um retangulo. 284, Todo olosango é um quadrado. 285. Um poligono que tem os lados iguais é um poligono regular. 286. Se uma reta é perpendicular a um plano, entdo 6 perpendicular a todas as retas desse plano. ) considere as proposigses: pi x 6am mimero ieracional 4: & Gum nsimero racional. 1:5 érmiliplo de 25 Utilizando duas das proposiges dadas e o sim- bolo > , escreva: 294. uma proposigdo verdadeira; 29.2. uma proposigdo falsa. [Dl Esereva a negagao de cada uma das propos oes. 901. 3x7=7%3 90.2. -4EN 203. Todos os muiltiplos de 3. sao nimeros impares. El sabendo que p ¢ uma proposicio verdadet indique o valor légico de cada uma das propos oes. a. ~p a2. ~(~p) FD sejam a, b e ¢ as proposigdes: ‘a: Os patos nadam, 1b: Os patos tem bico. ‘¢2 Os patos comem plantas. ‘Traduza em linguagem natural cada uma das proposicies. 323. aAD 322. bAc 923. ~aAb 224, bA~e FE considere pe q proposigoes verdadeiras. 1p: O jardim tem flores q+ O jardineiro cuida do jardim, ‘Traduza simbolicamente cada uma das proposi- ‘Goes € indique o seu valor 6gico. 331, O jardim tem flores eo jardineiro nao cuida do jardim, 38.2, 0 jardim nao tem flores eo jardineiro cuida do jardim, 333, Nem 0 jardineiro cuida do jardim nem 0 jardim tem flores. Atividades complementares [Di considere a e b proposigoes verdadeira. a: Abicicleta é da Alice. cleta tem flores, ‘Traduza em linguagem naturale indique o valor légico de cada uma das proposicées. mt ab 42. ~aAb EB sabendo que a proposigao ~pAq é verda- deira, diga, justficando, qual é 0 valor légico de ‘cada uma das proposicoes. 251. pY~q 982.~pVq aa~(~p)Vq — 354~(pV~q) ‘uma tabela de verdade para mostrar que: 36:1, uma proposigio ou é verdadeira ou € falsa {principio do terceiro excuido); 36.2. uma proposigo nao pode ser verdadeira e {alsa em simulténeo (principio de nao con- tradigao). [Dl considere as proposigdes: P+ Como fra, 43 Comomagas rs Compro fruta, ‘Traduza em linguagem natural cada uma das proposigoes. am. q@=9p m2. 4 wa. r=>~p anh, r=>~q EE sabendo ques proposigdo ~a = b 6 als, in- dique o valor logico de cada uma das propos oes. 381. aVb 382.aV~b 283. aA~b 384.~aA~b 25. b=>a 284.>(~b => a) 387. ~(~b=>~a) 38.8.~(a=>~D) EX) sabe-se que a proposigio a=>~b 6 falsa, Qual 0 valor Idgico de cada uma das propost- oes? 91. ab 92.a>~b 99a, aV~b 994,~aAb 395. ~(~a=>b) 396. ~(~b > ~a) 2 Uiitize tabetas de verdade para provar que: 401. pAp ep Ko. pVp =p Prove, uilizando tabelas de verdade, que, quais- quer que sejam as proposigbes p, qe r: aa. pq & ~pa~q) 12. ~(p => ~q) & pag 413. pV(~pA~q) > (a=?) 4 D3 MA~P=> erg 415. p> GAD & ~PVAAC~PV”) Utilizando as propriedades das operacoes I6gi- cas, simplifique cada uma das expressoes. (~aa~d) a2~aV(and) W23.(~aABV~b 424. (ADV (@A~B) ~Uaava~lavd)) (a> b) =a ~ lip da~qla~p . [DA(~bV a] VIDV JA~e] Lar (a => B= (ard) a 35 - NOT Para comunicar e desenvolver Denuncie: ‘ Celtel laa) |. 0 principio de nao contradi¢ao; 42.2, 0 principio do terceiro excluido. Sabendo que p é uma proposicao verdadeira e que q_ & uma proposigao falsa, diga, justfi- cando, qual & 0 valor légico de cada uma das proposicves, aes. ~p 44.2. ~(~q) 3.~pAq es pV ~q M5. Pq 4b p=>~q Considere a proposigio: PVip=>~a) Justifique, utilizando as propriedades das ope- ragbes logicas, que a proposi¢ao ¢ verdadeira independentemente do valor logico de p e q. Di consiere as propoigos: p? AFrancisca veste o fato de treino, qi AFrancisca tem aulas. rt AFrancisca tem Educagao Fisica, Escreva em linguagem simbélica: “A Francisca ndo veste o fato de treino quand tem aulas, a menos que tenha Educagao Fi 36 1g) i : i [Bl Adisjungao exctusiva de duas proposighes pe q éuma nhova proposigao que ¢ verda- deirase p eq témvalores légicos distintos falsa nos ‘outros casos e repre- senta-se por pV q ( -se: ouem sentido ex- clusivo) Exemplo: 1p Compro uma parka, 4g: Compro uma gabardina, pq: Ou compro uma parka ou compro uma gabardina (mas nao ambas as coisas) A tabela de verdade da disjungao exclusiva é a seguinte: » [a [pve viv Le v_f® Ly Fitv pv F F 474. Considere as proposi a: Como macas. b: Como bananas, ‘Traduza em linguagem simbélica: 2) Ou como magas ou como bananas (mas no ambas as coisas). 'b) Ou nao como magas ou como bananas. ©) Oundo como magas ounao como bana- 472, Sabendo que sao verdadeiras as proposi- oes: 4: O Dinis 6 engenheito. b: ODuarte é enfermeito. ‘Traduza em linguagem natural e indique 0 valor logico de cada uma das proposicoes. a)avb b)bV~a Atividades complementares 473, Sabe-se que p=>q tem o valor légico EE] Considere a proposicao p: falsidade. Diga,justifcando, qual é 0 valor a3 (~aVb—> ab) légico de: ; Prove que 0 valor ligico dep ¢ igual ao valor a)pva légico de a: ») ~pvq 492. utilizando uma tabela de verdade; o)(~pV~qap 92, - 41.4, Sabendo que p<=>q é uma proposicao simplificando p_ verdadeira, diga qual ¢ 0 valor logico de: a)pVq Bisejam a, b e ¢ as proposigoes: b) pv~q 42: O Joao estuda Filosofia. devav~p 1b: O Joao estuda Matematica. a) DAQy~p ¢: O Joao estuda Biologia. 478, Construa a tabela de verdade para cada Admitindo que a seguinte uma das proposicées. proposicao éfalsa: a)pv~p (a> ~HV(ard b) pv~q diga quais sto as disci ~pv~q que o Joao estuda. 4) pV~avipva 2) PV MARV~q) 478, Dadas duas proposigées pe q, justifique Dada a proposicao verdadeira: ~@a~bva= db] pire determine 0s valores igios de a ede b. a) parades ~pVa) Hovde ercavignny | EBlcomidseaproposioverddeia ms n ~pag>~?) FE) considere as proposicaes: sits 521, Sabendo que a proposigao r é verdadeia, 1p: 0 Ant6nio excedeuo limite de vlocidade dliga quats os valores cos de p ede 4 4:0 Ant6nio foi mulado, 52.2, Escreva na forma mais simples a proposi- r+ O Ant6nio ficou sem carta de condugao, ao ~m ‘Traduza em linguagem natural: uxpess 2 Prove, por dois métodos diferentes (por uma ta- bela de werdade e por simplificagao), que as pro- w02.~qe>r posigdes sio verdadeiras, quaisquer que sejam os valores légicos de a eb. 433. p>~r 48.4.pVqvr 531. (a= ~b) => [av(a=> d)] 495.9 ~)VG>~n) 532 [b= ~aAla= Wa 48.8. (PAG (~GAn) 37 solucao nos 38 Avaliacao 1 Qual das expresses nfo é uma proposicio? "Wt (@) ODinis 6 simpatico, (©) ODuarte é pint. (© AMaria €estudante, (0) Hoje fui ao teatro, Ei considere as proposicaes: » p+ ACarolina é informatica, q2 ACarolina pratica voletbol. Sabendo que p é uma proposigio verdadeira e @ alsa, qual das proposigdes seguintes ¢falsa? ® pana @~pear~q (~pv~q 0) p=>~q EX sabe-se que a proposicio seguinte é ® verdadeira, ~pSavnl Pode afirmar-se que: (*) p,q € r sao proposigoes verdadeiras. (®) p, q € r sao proposigaes falsas (©) p éuma proposicao verdadeirae q e r so falsas. (0) p © q sao proposigées verdadeiras er é falsa. Et Sabe-se quea proposigio pA~q éverdadeira “iE Entio, pode airmar-se que: (© pV q €uma proposigio falsa. (©) ~p Aq éuma proposigio verdadeira i (©) ~p €> q 6 uma proposigao falsa, ©) (p= @ => ~p & uma proposigio verda- deira, Eine tabela de verdade seguinte apresenta-se 0» resultado de uma operagao entre os valores I6- gicosde ae b wp | Resstado de oneragio v |v F v [ef Vv FLY E ee F Qual das operagdes seguintes pode ser a que se refere atabela? Wav~b @)~aeb () ~(a=> b) (0) ~(~a => b) TA considere as proposigdes: . + 0 Joaquim anda de biciceta. 4g: Esté achover. +r: O Joaquim tem um impermeével. Indique qual das expresses seguintes traduz em linguagem simbélica a afirmagao: “O Joaquim nao anda de bicicleta quando est a chover, a menos que tenha um impermesve @®) (qQan=p @ GA~)=>~p © p=(Gan (0) p=9(~ga~r) Avaliacao 1 Escreva a negagao de cada uma das proposi- “i ‘goes sem utilizar 0 simbolo ~. 71. WEINA10>5 72.10+2=15V 1030 73.5<10<15 EX considere as proposigoes: 2 43 Ana esténa praia bs AAnafalacom aavé, 1 AAna tem telemével ‘Traduza em linguagem natural a proposi¢ (aA~d=>~b EX considere as proposigses: » p+ AAlice é irma da Adriana, 4: ODinis éestudante. ‘91, Escreva em linguagem natural cada uma das proposigoes. a p=~q ») pera O~PAq a pAq=p 42, Admita que p éverdadeiraeque q é falsa. Indique o valor légico de cada uma das pro- posigdes de 91.. i { Dilute tabetas de verdade para provarque: i 101. pVq > ~p=>q 102 [p= MAYVO = 4 Considere as proposigdes p e g taisque p 6" verdadeirae ~pV q éverdadeira. Indique o valor I6gico de cada uma das propo- sigoes. 11. pAw~q 12. p=>~q 13. ~p=>~@) M4. ~(~p Aa) Simplifique cada uma das proposigées e indi- ‘que o seu valor l6gico. 12a. ~aAaAd=>~b 122. p= [~pV~(pA~p)] Identifique as proposigdes elementares © as operagoes légicas envolvidas em cada uma das proposigdes e escreva-as em linguagem simbé- lica. 191. 2884 6um miltiplo de 4 seesomente sea soma do dobro do algarismo das dezenas com o algarismo das unidades é um miilti- plode 4 19.2, Nem 200 émiiltiplode nem 121 émil- tiplo de 4. 133. Como 2510 termina em zero, entao é miil- tiplode 2 ede 5. Sabe-se que p => (~q => 7) é uma proposi- ao falsa, Determine 0 valorl6gico de p, qe r. Prove que a proposicio ¢ falsa independente- mente dos valores logicos de a e b. an~(avb)Ala= (b= a)] Mostre que, quaisquer que sejam as proposi- fes ae b, sto verdadeiras as proposicoes 16a. (@AB) => b 16.2. a= (aV b) 39 inos 40 Imagem de conjunto No quotidiano utiliza-se com frequéncia o termo conjunto. ~A familia é um conjunto de pessoas... = Imagens de um conjunto... = Visao de um conjunto... Em Matemitica hi condigdes que definem conjuntos ‘ conjuntos que podem ser definidos por condigoes. ONCE aur ls Considere a equagdo Vx—1=3 Verifique, sem resolver a equacio, se: +3 ésolugio da equagio; "10 ésolugio da equacao. Objetivo Identiticar expressies Bropesicionas ov consigdes, 1. Expressao proposicional ou condicao Na atividade inicial 2, verificou que, 20 substituir a varidvel x por um nimero, a ‘equacao se transfor mou numa proposiao. Exemplo 1 Condicao 1. Considere a condigao definida = | em R por x"<0. Justique que substtuindo x nacondigéo x0 porqualquer ——_Indiqueseéverdadeira ou falsa niimero real se obtém sempre uma proposicao verdadeira a proposigdo que se obtém Resolucao substituindo a varidvel x por: Sabemos que o quadrado de qualquer niimero real émaiorou 11. 2 igual a zero. Logo, substituindo x porumnimero eal qualquer > obtém-se sempre uma proposigaio verdadeira. Seen host om 2. Quantificador universal Consideremos a condicéo x>0.. Para traduzir, em linguagem natural, que esta condigao se pode transformar numa proposicao verdadeira substituindo a varié- vel x por um numero, diz-se: ‘Qualquer nimero é positivo.” ou “Todo o numero é positivo, Objetivo Conhecere apicar 0 ‘quanticador universal Em linguagem simbélica, escreve-se: Wx, x>0 Note-se que esta proposicio nao é verdadeira, uma vez que substituindo x por =1, por exemplo, obtém-se a desigualdade -1>0 que constitui uma proposi- 20 falsa. No entanto, se considerarmos apenas ntimeros naturais, por exemplo, a propo- sigo é de facto verdadeira. Em linguager natural, diz-se que: “Todo 0 niimero natural & positive.” Em linguagem simbélica, escreve-se: Vx, x€IN=9 x>0 ou de forma mais abreviada: VxEIN, x>0 O simbolo ¥ designa-se por quantificador universal. Exemplo2 Quantificador universal 2. Esereva em linguagem simbélica cada uma das proposigoes. ‘Traduza em linguagem natural. 24.VxER,xEN 22. ¥xEIN, xEZ 2.3. VxER, x+4>0 2.1. Todo 0 ntimero real 6um niimero racional. 2.2. Todo o ntimero inteiro é um, 2.6, Soja T={x: x Gum widngulo}. VxET, x éequilétero Resolucio 2A. Todo o mimero real é um niimero natural. 2.2. Todo 0 mimero natural é um ntimero inteiro. 1 {| 2.3. Qualquer que seja o niimero real x, a soma do quadrado de x com quatro é maior do que zero. 2.6, Todo 0 trldngulo é equilitero. inimero racional. 2.3. Qualquer ntimero primo éum ziimero natural. Designe por P o conjunto dos -ntimeros primos. 2.6, Todas as flores sto tulipas, Designe por F o conjunto de Sirsa ma todasas flores. eer Al 3. Quantificador existencial objetivo Consideremos a condic3o 2x=1. Para traduzir, em linuagem natural, que esta tislecrnamere, condi¢ao se pode transformar numa proposicdo verdadeira substituindo a varia ‘quanticadorexistencial vel x por um ndmero, diz-se: “Existe pelo menos um nlimero cujo dobro é igual a 1.” Em linguagem simbélica, escreve-se: 3x: 2e=1 Notes que eta ropa 6 verdad, una vez que substtvino = pr : obtém-se 2x}.=1 que constitui uma proposigso verdadeira No entanto, se considerarmos apenas nimeros naturais, por exemplo, a propo- sigao é falsa. Em linguagem natural, diz-se que: © Areter Existe um ndmero natural cujo dobro é igual a 1.” Quantificador Em linguagem simbélica, escreve-se: x: xE INA 2x= ‘ou de forma mais ‘existencial: abreviada: 3xEIN: 2x=1 3 Osimbolo 3 designa-se por quantiieadorexistencial. x: p(e) também se pode escrever: 42 Axph) Gx) p60) 3px) Exemplo 3 Quantificador existencial | 3. Traduza em linguagem natural e | digasese trata de uma Escreva em linguagem simbélica e diga se se trata de uma proposigdo verdadeira ou fas. proposigao verdadeira ou de uma proposigao false, 34, Sendo C={1, 2,3, 4), existepelomenosumelemento | 4 3¥ER: = 2x do conjunto C que émikiplo de 8 32.3xEN: ¥°41<0 3.2. Existe pelo menos um nimero real maior / que 100 3.3, Hé pelo menos um niimero primo par. 3.3. 3x: 2x-1=1 3.4, 3x: x 6tridngulo Ax é 3.4, Algumas velas tém a forma de um eilindro. i escaleno. Resolu 34, IxEC: x Emiltiplo de 8. Proposi¢ao falsa ! C 3.2. Ax€IR: x> 100. Proposigio verdadeira | 3.3, Seja P 0 conjunto dos mimeros primos. x€ P: x épar. Proposicao verdadeira i 3.4, Seja V oconjunto de todas as velas. a Ax€ V: x tema forma de um cilindro | Fe | Sano Proposigao verdadeira objetivo Classitiar condiges, Possivels ——_Impossiveis, Universal Nao-universas 4. Classificacao de condicées Condicao universal A proposicao WxER, x70 6 verdadeira, pelo que x°>0 ¢ uma condicéo universal em IR, Condicao possivel BxER: x possivel em € uma proposicao verdadeira, pelo que x°= 4 € uma condicao Propriedades da disjuncao de condicoes A disjungo de uma condi¢ao qualquer com uma condigao possivel ¢ uma condigdo possivel. ‘A disjuncao de uma condi¢ao qualquer com uma condi¢ao universal é uma condicao universal, Demonstracao: Seja u(x) uma condicao universal e g(x) uma condicéo. Substi- tuindo x em u(x) por um objeto arbitrério, obtemos uma proposicao verdadeira, assim como em u(x) V a(x). Assim, Vx. (uGd V a(x)) 6 uma proposico verda- deira, ou seja, u(x) V g(x) é uma condigao universal ‘A disjuncao de uma condicao qualquer com uma condi equivalente a primeira condicao. 10 impossivel & Demonstragao: Seja (x) uma condigao impossivel e q(x) uma condigao. Substituindo a, um objeto arbitrério, em q(x) V ix), obtemos uma proposi- [80 verdadeira quando g(a) for verdadeira. Logo, a(x) Vix) => atx) 43, Propriedades da conjuncao de condicdes (romeo ‘Aconjungao de uma condigio qualquer com uma condigao universalé | equivalente & primeira condicdo. Demonstracio: Seja u(x) uma condicao universal e 9(x) uma condigao. Subst- tuindo x em u(x) por um objeto arbitrério @ obtemos uma proposicio verdadeira e ula) A g(a) é verdadeira quando g(a) for verdadeira. Logo, q(x) A u(x) <=> a(x). tC ‘A.conjuncdo de uma condigo qualquer com uma condicdo impossivel € uma condi¢ao impossivel. Demonstracdo: Seja i(x) uma condicao impossivel e q(x) uma condicao. Ento, nao existe nenhum objeto x para o qual (x) & verdadeira, pelo que nao existe nenhum objeto x para o qual i(x) A q(x) é verdadeira, Logo, 3x: (ilx) A q(x) & abe) AG) > ie) ‘uma proposigao falsa, ou sea, i(x) A q(x) € uma condicao impossivel Exemplo 4 Conjuncao e disjuncao de condicées 4. Considere as condigoes " definidasem R. Consdere as condgoes deinidas em R. : gente Pee x€Z xtleltx (vex! VeeIN ter TEN xi2ex 3G} he i VeeR xex xt-1a(e-1)(e+) 4.1, Indique as condigoes que sao: 44. Indique as condigdes que so universais, as que sto | a) universais; possiveisndo universais eas que sfo impossiveis. _b) possiveis ndo universais 4.2. Indique se é possivel, impossivel ou universal cada uma c) impossiveis, das condiges. i a . - 4.2. Indique se é possivel, impossivel a)xsiatex a LER b) Jex'A VEER ou universal cada uma das e)¥-1=(- D+) V VEER condigves. a) x#2=x A x€IN Resolucao b) av=3x V x+2=x ¢) x+2=xV xEZ ov XEN 4A. Condigdes universais: + 1= 14x @ x= 151 Condigdes possiveis nao universais: | VEEN, VeeR eter ae . I e) tax" Axt2=x ~Wee+)) x Condigdes impossiveis: (x)! 4x" e vex 1) xe2exA 3r=3r 42. a) Condigio possivel coninsioseumncontsinunversicomuna | b) Condicao impossivel conjsnsio desis condi ponte som ina Se ‘ondicoqlqr oo €) Condigdo universal pisjnsio dessa conti ine com une 44 5. Segundas leis de De Morgan Objetivo Seja T 0 conjunto dos alunos do 10.°. Considere as proposicdes: CConhecere splicar a8 1. VxET, x pratica futebol segundas leis de M. 3x T: x usa dculos De Morgan, Estas proposigées traduzem-se, em linguagem natural, respetivamente, por: IL Todos os alunos do 10.° A praticam futebol I. Hé pelo menos um aluno do 10.°A que usa éculos. [Nom ‘Anegagao destas proposigdes, em tinguagem natural. é: |. Nao é verdade que todos os alunos do 10.°A praticam futebol. I. Nenhum aluno do 10.° usa éculos. Traduzindo em linguagem simbilica: 1. 3x€T: x nao pratica futebol I. VxET, x nao usa culos Assim: ~(WxET, x pratica futebol) =} 3x€T: x nao pratica futebol ~GKET: x usa éculos) > VXET, x no usa dculos. De modo geral, tem-se: Dada uma condi¢a0 p(x) + a negacao da proposicao Vx. p(x) &a proposicao 3x: ~plx) © Areter ~(Wx, pla) > ax: ~ pha) ~(Gx: ple) = Vx, ~pl) + 8 negacdo da proposicao 3x: p(x) & a proposicao Vx, ~plx) Ou se: ~ (Wx, ple) <> ax: ~ pl) ~ (ax: p(s) <> Vx, ~ pl) Exemplo 5 Negacdo de quantificadores 5. Traduza em linguagem . . simbélica cada uma das Seja. A o conjunto dos alunos do 10." B » DP oroposicéesearespetiva ‘Traduza em linguagem simbélica cada negacao. ‘uma das proposigoes e a respetiva (Designe por C o conjunto de negacio. todos os caes.) 5.1. Todos os alunos do 10.°B almogam 5.1. Todos 0s caes sao treinados. na cantina. 5.2. Alguns cdes usam coleira, 5.2. Nao 6 verdade que todos os alunos do 10.° B usam mochila. Resolu ete £54. VxEA, x almocana cantina co | Bx@A: x naoalmocannacantina. a 5.2. 3x€A: x ndo.usamochila ay WxEA, x usamochila 45 Exemplo 6 Negacao e valor légico | 6. Escreva a negacao de cada uma | das proposig6es ¢ indique o seu Escreva a negagio de cada uma das proposigBeseindiqueoseu ————yalorgion valor ligic. | 6A. VER, x30 6.2. SxEN: x<0 $4. VER, > 0 6.3. VxER, x°+1=0 64. 3xER: Ve=-2 | 6.2.3x€Z: x+1=0 Resolucao | 6.3. .Vx€NN, x épar 61, 3xER: <0 Falso i 62. VxEN, x30 Verdadeiro i 6.3, 3xEIR: x°+140 Verdadeiro 6.4.VxER, Ve4-2 — Verdadeiro | 5. Negacao de uma condicao Objetivos No exemplo anterior, pode observar, por exemplo, que: '* Negar uma condicao. * Aproposicao Vx EIR, x°>0 éverdadeira porque a condicao x°>0 é univer- ° — salem R ea proposicao 3xER : x7<0 é falsa dado que a condicao x7<0 é impossivel em R. © Areter Se p(x) éuma condicao + A proposico 3x€IN: x<0 é falsa porque a condicdo x<0 é impossivel ‘universal, ~ p(s) €uma em IN eaproposicio VxEN,, x0 ¢ verdadeira dado que a condicao x>0 ‘condigao impossive. é universal erm IN Se p(x) éumacondigao ‘impossivel, ~ p(x) éuma ‘condicio universal. 46 Exemplo7 Condicées e proposicies | 1. Considere as condigoes _seguintes, definidas nos Considere a condigao p(x) definida em IN por x-130. | dominios indicados. 7A. Classifique a condigao p(x) * p(x): x+1=0, em N 72, Indiqueo valor ligico da proposigio SEN: x-1<0. gg): x50, em R Resolusao 7A. Classifique as condigées p(x) e TA. x-130 € x>1. Acondigao 6 universalem N. ae) 12. Sea condigao x~1>0 é universal em IN, entao: 122. Indique o valor ligico das ~(x-130) > x-1<0 éimpossivelem N if proposicées. Logo, proposigao 3r€ IN: x-1<0 éfalsa, a) VEIN, x+140 b) 3xER: x'2=> x>1. Utilizando as propriedades da im- plicagao e as leis de De Morgan, podemos determinar a sua negacao. Sabemos que (x>2 => x>1) > ~(x>2)Vx>1 >} x<2VK>1 Portanto: © Observacao NW, > 2B D1) (We, KO 1) @>) > ~avb Sx: Mke2V > 1) ~ a=W) an~h > 3x: x>2AKE1 De modo geral: (Vx, p(x) => a(x) <=> Vx, ~plx)V ah) ~ (x, pO) => glx) <> 3x: ~(~PWV ale) > = 3x: pWA~4q0) Assim: ~ (Vx, pO) ale) <> ax: pw) A~ ate) © Areter pierre ead Logo, a proposicio ¥x.. p(x) = a(x) éfalsa se e somente se exstir a tal que 93: pl)A~qle) pla) &verdadeirae (a) & falsa. Exemplo 8 Negagio de uma implicacao 8. Dadaaproposigao: Dada a proposicao VxEIR, x<3 = x°<9 VxER, $p0=>x>0 84. Indique o seu valorlégico. Fsereva a sua negagao sem 8.2. Escreva.a negagio da proposigdo sem utlizar 0 simbolo ~. uulizar simbolo ~. Resolucio 8.2. Justifique que a proposigio dada 1 éfalsa. 8.1. A proposicio é falsa, Por exemplo, se x=-4, -4<3e (-4) 39 gous 8.2. ~(Vx ER, x<3 => x°<9) > 3xER: x<3AK D9 ao (proposicao verdadeira) i S Exemplo 9 Negacao de uma implicacao 9. Justifique que sao falsas as Indique, justificando, o valor légico das seguintes proposigées. ee | 9.1, Seum mimero natural éum, cubo perfeito, entéo nao é um quadrado perfeito. 94, Qualquer mimero natural miiltiplo de 2 6 miltiplo de 4 9.2. ¥x€Q, x tem diagonais iguais => x tem lados iguais. Considere Q 0 conjunto de todos os quadrié 9.2. VxEZ, y>3—> x>3 Resolucio £94. A proposicao é falsa. Por exemplo, 6 émiiltiplo de 2 endo E émiiltiplode 4. 4.2. A proposicio € falsa. Por exemplo, 0 retangulo (nao quadrado) tem diagonais iguais e nao tem os lados iguais. Wig Negacao de uma proposicao quantificada num conjunto + Aproposicio Wx EIR, x70 pode ser escrita na forma Vx, xERS x30 Como esta proposicao é verdadeira, a condi¢do x">0 é universal em De modo geral, dada uma condicao p(x) © um conjunto U, a proposicao Vx, x€U => p(x) pode ser representada por VxEU, p(x). Se esta propo- sigdo for verdadeira, a condicao p(x) é universal em U. * Aproposicao 3x EIR: x>2 pode ser escrita na forma: Bx: xERAx>2 Como esta proposicdo é verdadeira, a condicao x>2 ¢ possivelem R. De modo geral, dada uma condi¢ao p(x) e um conjunto U , a proposicao 3x: xEUAp\x) pode ser representada por 3x€U: p(t). Se esta proposi- 80 for verdadeira, a condicdo p(x) é possivelem U. Caso contrario, a condi- :30 p(x) é impossivel em U. + Aproposicao verdadeira Vx EIR, x*>0 pode ser escrita na forma: Vx: xER=> 730 Asua negacdoé Ix: xERAx'<0 > 3xER: x°<0 (proposicao false) De modo geral: © Areter ~LVXEU, pO] => 9 FxEU: ~ ple) * Aproposicao WxER, x73 1 éfalsa, Para provar tal facto, basta observar que, por exemplo, SER e () <1. Dizese que $ & um contraexemplo para a proposiggo VxER, x7>1. Exemplo 10 Contraexemplo | 10. Utilize um contraexemplo para | mostrar que aseguinte Utilize um contraexemplo para mostrar que a seguinte | proposigao é falsa, proposigao é falsa “Todos os miitiplos de tés sto ntimero fmpares” | Mihaila 7 = Resol ie esolusio | A proposigio é fasa / few Porexemplo, 6 émuiltiplo de 3 e um ntimero par. 48 Seja a proposicao falsa 3x€IN: x+1=0 Esta proposicdo pode ser escrita na forma 3x: xENAx+1=0 Anegacio desta proposicao é: ‘© Observacao ~GXEIN: x4 1=0) > ~ Gx: KEIN AX+1=0) > = ~(@Ab) & ~av~b © Vx, ~WENAKH1=0) nav = (a=) Vn, ~KENV x41 20 Vx, ENS x4140 =) VXEIN, x+140 —(proposicao verdadeira) De modo geral: © Areter ~[BREU: pall 2 VxEU, ~pl) Exemplo 11 Negagdo de uma proposicio quantificada 11.4. Considere no conjunto A={5, 10, 15} acondigai (x): x émiltiplo de 5. a) Indique o valor légico da proposicao: Bx EA: p(x) ») Traduza em linguagem simbélica e natural uma proposigao equivalente a negagao da proposicio: Bx€A: plo) ©) Classifique as condigdes p(x) e ~plx) M4. Considereem A={2, 3, 4, 5} acondicao: pla): x édivisor de 7 a) Indique o valor légico da proposigao 3x€ A: pls). +b) Escreva a negacao da proposicao 3x A: p(x) ¢) Classifique as condigoes: p(x) e ~ p(x) ce nsidere as proposicoes: a: YnEIN, n Emilltiplo de 6 => n érmiltiplo de 3 b: Bx€ Q: x tem os lados iguais A.x nao é um paralelogramo (Q 60 conjunto de todos os quacriléteros) a) Bscreva a negagio de cada uma das proposigses a e b. ») Indique o valor légico de cada uma das proposicées. 11.2, Considere as proposicoes: a: VxER, x>5 => x>0 b: Bx: x 6par Ax tem um divisor fmpar. a) Escreva a negacao de cada uma das, Resolucao | 1A. a) A proposicao é falsa. | b)~[3r€A: pial] = VxEA, ~pla) | ©) p(x) € uma condigao impossivel | ~ p(x) éuma condigao universal | M2, a)~ a> 3nEINin Emiiliplo de 6 A.n nao é miltiplo de 3 proposigdes ~be>VxEQ, x nao tem os lados iguais V ae b semutilizaro Vx 6 um paraletogramo simbolo ~. © VxEQ, x temoslados iguais => b) Indique, justificando, => x 6um paralelogramo o valor logico de cada b)Se n éum miiltiplode 6, entao n=6k para algum kEN ‘uma das proposigdes. Se n=6k, entao n=3(2K). Logo,se nm é um miitiplo de 6, entao n émiiltiplo de 3, pelo queaproposicio a é verdadeira. A proposigao b é falsa, p quadrilétero tem 0s lados iguais, entao é um losango e todo 0 losango é paralelogramo. seum a i IF MMAto-PL-0# 49 Objetivos * Detini conjuntos em compreensio. * Lentiiar conjuntos iguais * Defini reuniso e intersesao de conjuntes ¢ dferenga de conjunts, © Areter 50 © conjunto-solugao de ‘uma condigao impossivel em U 60 conjunto varie, © conjunto-solugio de ‘uma condicao universalem U 60 universo U. 7. Conjuntos e condicdes Conjunto em extensdo e em compreensao Consideremos 0 conjunto, A, dos nimeros naturais menores que 5 A={1, 2,3, 4) Oconjunto A esta representado em extensao. Os seus elementos esto repre- sentados dentro de chavelas, separados por virgulas. Sabe-se, por exemplo, que 1A, 2EA e SEA Oconjunto A também pode ser definido através de uma condicao: Ante: xEINAx<4} ou ={eEN: x<4} (por exemplo) Dizemos, neste caso, que 0 conjunto A esté representado em compreenséo pela condicao definida em IN por x< 4 De modo geral: + Dada uma condigo p(x) € um conjunto A tal que Vx, xEA &> ple) A= (x: p(x)} uma definicdo em compreensio do conjunto A + Dada uma condicdo p(x) e um conjunto U, diz-se que {x: xEUAp(x)} ou (EU: plx)} € 0 conjunto definido por p(x) em U ou conjunto-solucdo de p(x) em U. + Acondi¢ao p(x) é impossivel em U see sé se {xEU: plx)}=O Acondicao p(x) é universal em U see sé se {x€U: plx)}=U Exempto: Considere, em R, a condicdo p(x): 2x°-50=0 Seja B 0 conjunto definido em compreensdo por B={xER : 2x°—50=0} Diz-se que 8 &0 conjunto definido em R pela condicao: pl): 2x8-50=0 — 2-si=0ear'=25e ee 5Vies Em extensio, B={-5, 5} B 6 0conjunto-solugao da condicdo p(x): 2x*-50=0, em IR HA conjuntos que, por terem um niimero elevado de elementos ou serem infini- tos, nao é cémodo ou é impossivel representa-los em extensao. Exemplos: C=eez |< 1000} ‘O-canjunto © tem 2001 elementos D={xEN: x €umniimero primo} ocanini> 0 temumsininsade de lente, {3 Condicbes conjuntos A Solvgdo Igualdade de conjuntos e equivaléncia de condicdes Intuitivamente, sabemos que dois conjuntos sao iguais se e somente se tiverem 10s mesmos elementos. Igualdade de conjuntos Dados dois conjuntos A e B A=B seesomente se Vx, xEA <> xB Exemplo: B={xERR: 2x°-50=0} ¢ C={eER: x7=25} eae E00 20-5000 9 2025 2 HEC eo. x€0 Sejam pls) e 410) * nal EE OSE * condigdes definidas num conjunto U, Condicées equivalentes pla) > gle) A . aaa Duas condicdes so equivalentes num conjunto U se e somente se ere euteen definem o mesmo conjunto em U Exemplo 12 Conjuntos definidos por condicdes 12. Considere os conjuntos: A={1,2, 3,5, 6, 10, 15, 30} B={-2,-1, 0,1, 2} C={e€IN: x édivisorde 35) Represente, em compreensio e em extensdo, 0 conjunto definido por cada uma das condigées. 124. x'=0,emR 12.2. a{=5, emZ D={x€C: x éum ntimero primo} Resolucdo: . : 12.1, Represente Ae B em :x€IRAx?=0) ou A={x€R: x'=0}; A=(0} compreensio. a x€ZA\r=5} ou B=(x€Z:[s|=5);B=(-5, 5) Sad 12.2. Represente Ce Dem ro extensio. eo A 8 Intersecao de dois conjuntos Sendo A=(1, 2. 3) © B=(3. 4, 5}, o conjunto-intersegao de A com B representa-se por ANB etem-se ANB={1, 2, 3}N{3, 4, 5}={3} De modo geral: Intersecao de conjuntos Dados dois conjuntos A e 8, chama-se intersecdo de A com 8 (e representa-se por ANB) a0 conjunto de todos os elementos que pertencem, simultaneamente,a A ea B: ANB={x: KEAAKEB} 51 widade 52 ACB Reuniao de dois conjuntos E Sendo A=(1, 2, 3} e B={3, 4, 5}, 0 conjunto-reunido(ou conjunto-uniso) = de A com B representa-se por AUB etem-se: AuB=(1, 2, 3}U3, 4, SJ=(1, 2.3, 4, 5} i Reuniao de conjuntos Dados dois conjuntos A e B, chama-se reunio (ou unio) de A com B (c representa-se por AUB) ao conjunto de todos os elementos que pertencem a pelo menos um dos conjuntos, A ou B AUB=[x: xEAVxE8) Relacao de inclusao entre dois conjuntos Sendo A={1, 2, 3} e B=(1, 2. 3. 4, 5}, verifica-se que todo o elemento de A também pertence a B. Logo, podemos afirmar que Vx, xEA=> xEB Diz-se, neste caso, que o conjunto A esté contido ne conjunto Be escreve-se ACB Incluso de conjuntos Dados dois conjuntos A e B, diz-se que A esté contido em B ou que A éuma parte de B (e escreve-se ACB) quando: Vx, xEA=> x8 Se ACB também se diz que A éum subconjunto de B Repare-se que a igualdade é um caso particular da inclusao entre dois conjun- tos.Se ACB e A#B, diz-se que A éuma parte propria de B Diferenca entre Ae B Consideremos no universo U={1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8} os conjuntos A={1,2,3, 6, Spe B=(4, 5, 6, 7} Chama-se diferenga entre A e B e representa-se por A\B a0 conjunto dos elementos de A que nao pertencema B 1.2.3.4, SIMA. 5, 6, Th={1, 2, 3}, ouseja, :x@B) Diferenca de conjuntos Dados dois conjuntos A e B, chama-se diferenca entre Ae B (eescreve-se A\B) 20 conjunte dos elementos de A que nao pertencem aB: A\B={x: xEAAXEB} Se BCA, A\B designa-se complementar de B em A e representa-se por 5 Q Exemplos: me + A={6, 7, 8} €o-complementar de A em U |2, +e0f éocomplementar de C em R Exemplo 13 Operagdes com conjuntos 13, Dados os conjuntos: Azfx: xER Ax B={x: xERAx'-2r C={xEIR: -3V2} e | b(n): n 6inferiora 10 ERR: 2x-3<0} en): n divisor de 36 efina, sob a forma de intervalo ou de unido de intervalos Defina em extensio cada um dos disjuntos, os seguintes subconjuntos de R.. conjuntos. 141. AUB 14.2. ANC 14.3. AN(BNG, 4A. a(n) A B(n)} 14.4, 7 . VB ANBNG | M2 b(n) v etn) | 14,3, T={n: ~aln) A c(n)} Resolugio : WO 2e< 14 > ~2e<4 > x>-2 A=12, too "5 Considere os conjuntos de iiimeros reais. ax-Va>V2 > axd2V2+V2 > xpV2 B=[V2, +00, ar-ngo eo acct oo xed -lren: M2r< 4) a-fren v <3 B={xER: 5-3x39} “ber vino O73 | Defina, sob a forma de intervalo oe | owdeuniao de intervalos disjuntos, os seguintes subconjuntos de R 143. AN(BAG 18.1. AUB 15.2. BUC i 18.3. ANB 18.6. ANC 5 Cl. 15.5. (ANB)NC 15.6. 4 te 3 | 15.7.6 15.8. A\B oo as avenge Fe, +eef\ v2, 3] Ja, valu, +oof | a9. eng ia iM Objetivos * Ieentiicar uma condicao necessiria ‘uma condiczo sulclente. * Ieniicar uma condicao necessiria fe suficiente = Traduair uma equivaléncia por uma pla implicaeso. 1 Traduzir a igualdade de onjuntos por uma Aupla incl, * Conhecer e apicara propriedade do fontrarreciproco ‘© Observacao or vezes omite-se0 quantiicador universal quando se pretende exprimirque uma Implicagao ou cequivalnta ente duas condigoes € universal em determinado conjunto. Exemplo: vin4 © x=2Ve emlugarde VrER, 7=4 9 xe2Vx=-2 54 8. Implicacao entre condicées Dupla implicacao Quando se tem Vx, p(x) => qlx), diz-se que: * lx) € condicdo suficiente para que se verifique q(x); + 9(2) & condicdo necesséria para que se verifique p(x) Exemplo: Seja: VxEIN, x é miltiplo de 15 => x & miltiplo de 3. Assim: + ser miltiplo de 15 € condicdo suficiente para ser miltiplo de 3 + ser milttiplo de 3 € condicdo necesséria para ser miltiplo de 15. i Observe que a proposicao Vx, (p(x) => q(x) A(q(x) => p(x) € equivalente a ‘¥x, p(x) <> q(x), uma vez que ja sabemos que, dadas as proposicdes p e q, P & q éequivalente a (p => g)A(q => p) Assim + plx) & condicdo necesséria e suficiente para se verificar q(x): + glx) & condicdo necesséria e suficiente para que se verifique p(x) Exemplo: Sejam: + VEIN, x € miltiplo de 6 => x é miltiplo de 2 ede 3 + VXEIN, x é miltiplode 2 ede 3 => x é miltiplode 6 Logo: VxEN, x &miltiplo de 6 <> x émiltiplode 2 ede 3 Ser miltiplo de 6 & condicao necesséria e suficiente para ser miltiplo de 2 ¢ 3 Quando se demonstram separadamente as proposices Vx, p(x) => q(x) & ¥x, a) => ple), diz-se que a proposicao Vx. p(x) <> a(x) fica demons- trada por dupla implicacao. Principio da dupla inclusao Dados dois conjuntos A e see somente se ACB e BCA De facto, Como: Wx, CEA XEB DV K, (KEAS KEBABS EA = ACBABCA temos que A=B see somente se ACBABCA =B seesomente se Vx, xEA > xB. Contrarreciproco Dadas as condicdes p(x) € glx): Vx, (9) = a) & Wx, (~ a) = ~ pl) Com efeito, tem-se: Vx, (pe) > ax) > x, ~pWV aK) > 2 Vx, qb) V~pl) > Vx, ~(~gh))V~ pl) © VK, at) = ~pbo) A proposicao Vx, ~a(x) => ~p(x) designa-se por contrarreciproco da propo- sicdo x, p(x) => q(x) e uma demonstracdo da primeira designa-se por demonstracao da segunda por contrarreciproco. Exemplo 15 Contrarreciproco Escreva 0 contrarreciproco de cada uma das proposigaes. 15.1. Qualquer tringulo que tem os lados iguais tem angulos iguais 18.2. Seo quadrado de um dado ntimero natural 1 entio n éimpar, Resolucdo 18-1. Qualquer triangulo que nao tem os Angulos iguais nao tem os lados iguais. 18.2. Se um dado niimero natural n 6 par, entéo oquadrado de n épar. Exemplo 16 Contrarreciproco Demonstre por contrarrecfproco que, se o quadrado de um dado ‘niimero natural m & par, entdo m é par. Resolucao | ‘Comecamos por escrever 0 contrarreciproco da proposi¢ao a demonstrar: “Se n 6 um mimero natural impar, entao n° 6 impar." Se n éum nimero natural impar, entao n=2k~1 para determinado KEN. nb =(2k-1)' =4k*— ak + 1=2(2K* - 28) +1 Se KEIN, entao 2(2k*~ 2k) é um nimero par, pelo que 4 a(ok?—24)+1 6 impar. E Portanto, Wn EIN, n éimpar => n* & fmpar. = Fica entdo provado por contrarreciproco que: i Yn€N, mt épar=> n é par 16, Escreva.o contrarreciproco de ‘cada uma das proposigoes. 16.1. Qualquer triangulo equilétero 6um ulangulo isésceles. 16.2. Qualquer niimero natural éum ‘niimero racfonal. 17. Demonstre por contrarrecipro« que: ‘TA. Seo quadrado de um dado niimero natural n é impar, entao n éimpar. rimero natural ivel por 7, entao nao é divisivel por 35. 17.3. Se x 6umntimero primo, entio x nao é um quadrado perfeito. 17.4. Seo produto de dois ntimeros naturais é par, entao pelo ‘menos um desses mimeros 6 ar. “yp co nm Soot ™ 55 (Big Uma expresso proposicional ou condigio uma expressio p(x} envolvendo. uma varidvel x, tal que, substituindo x por um objeto a, se obtém uma proposicao pla). ‘So condigées, por exemplo: exo1s3 sx-1>5 + €{1, 2, 3} Quantificador universal: ¥ Se p(x) € uma condicao universal em U, a express vx€U, plo) 6 uma proposicio verdadeira. ‘Todo o niimero natural 6 maior do que zero. WxEIN, x>0 € uma proposigao verdadeira, porque x>0 6 uma condicao universal em N. Quantificador existencial: 3 Se p(x) é uma condigao possivelem U, aex- pressao: Existe pelo menos um ntimero natural que é igual ao seu quadrado. Bx€U: pla) 3n€N: n=n' uma proposicio verdadeira, éuma proposigao verdadeira, porque a condicio n=n* 6 possivel em (RB No=D. Classificagio de condigses [— Impossiveis EmR: Condigoes Naouniversas « x°+1>0—+ Condicdo universal L_ saat Ps Conioimpestel Universais « x°=1=0—+ Condicao possivel Propriedades (nao universal) Se q(x) 6uma condigao qualquer, u(x) éuma condigio universal e i(x) € uma condigéo im- possivel: + g(a) ula) > ux) gv i) = gia) = q(x Aulx) = q(x) = gQ)A i) & ila} exD1Ver+1>0 > x 41>0 ex>1Ve41=0 > x>1 exDIAX+1>0 > x>1 xDIAx +150 x 41=0 Segundas leis de De Morgan. + ~ Lv, pla] > 3x: ~pla) + ~[3x: plo] vx, ~pla) so (VxER, x1) > IVER: <1 + ~GrER: 8=1) > VxER, 41 (nas) Negapie douma consign A negagdo de uma condigio impossivel & ‘uma condigao universal. + Annegacao de uma condicao universal é uma condigao impossivel. 1 VXEU, pla) > Vx, (EU = pr) ~[vx€U, pla] <> 3xEU: ~plx) 1 Bx€U: pla) > 3x: xEUA pl ~[Bx€U: p(x)] = VxEU, ~pG) pe + x30 6uma condi¢ao universal em R. ~( 30) = <0 uma condigao impossivel em R + VXER, 1°30 € Wx, xER => x70 Negagio de uma implicagao (Wx, pa) => qi) > Sx: pa) A~aqlu) ~(WXEN, x 6primo => x éimpar) <> = AEN: x éprimo Ax épar Contraexemplo Para provar que Vx€ U, px) é uma proposi- «a0 falsa, basta apresentar um contraexemplo, use, aU talaue ple) és, mm A proposiclo Wn EIN, n®>n 6 falsa porque 1eNerel Conjuntose condigdes + AUB= (si xEAVxEB) + AN B=(xi xEAAxEB) = ACB & Vx, (xEA=> xEB) + ACBABCA © AaB = A\B={x: xEAAxEB} + Se ACB, entio A\B=B €0 complemen: A={1, 2,3, 4}e B={4, 5, 6} + A\B={1, 2, 3} |-co, 1, entio complementar de C em IR. 1, +e0l 60 tarde Bem A “pp.50a52 Duplaimplicagaio Vx, (PO) = ala) Algl) = pla) = = Vx, (Ve) & ala) Vx, (x=0 9 x8 = vx, (0 A(t =0 => x=0) )) Contrarreciproco Vx, (px) = qa) = Vx, (~qlx) = ~pl) Vx, (x>1 => x>0) > Ve, (x0 <1) 57 Selugoo Para praticar 1 De entre as expressses seguintes, indique as que siv condigées. ‘A: O dobro da soma de x com 2 C:x°-1-3x F: Owiplode x. [sstsinindo a aval x por 1 acon , obtém-se uma proposicao verdadeira ou falsa? 1] Escreva em linguagem simbélica. sealed “ 203. Todas as drvores dao fruto, 202. Todos os triangulos tém tr angulos. 203. Todo o ntimero real 6 um niimero natural. 20.4, Qualquer nimero natural é um niimero racional. E2 Traduza em linguagem natural. 2s. VEER, x7+1>0 212. VxEQ, x>x41 213. Vn ENN, 2n-+1 6umntimero impar. 214, YnEIN, 2n 6um ntimero par. ED tnaique as proposigdes verdadeiras do exercicio 2. EA indique o valor égico de cada uma das proposi- pes. 234, VXER, (e+ I =x +1 aa veer, Sex 58 FA sendo a FX sendo a=(1 , 2, 3}, esereva na forma de uma ‘expresso quantificada. 26, 1EINA 2EIN A3EN 262, 1<2X1 A 2522 A 3<2x3 EE Escreva as proposigées em linguagem simbé- lca 251. Alguns retangulos sao quadrados. 252. Existe pelo menos um nimero real cujo dobro é igual ao seu quadrado. 253. Hé pelo menos um nimero natural cuja ralz.quadrada ¢ igual a 2 25.4. Alguns barcos sao de pesca. [2 traduza em linguagem natural cada uma das proposigoes. 261. 3xER: 262. 3xER: 26a. avER 26.4, IvEIN: xext1 Indique 0 valor lgico das proposigoes do exer- cicio 26. 11, 2, 3}, escreva na forma de uma roposi¢ao quantificada. 281. 1 éprimo V 2 éprimo V 3 éprimo. 22.1>1 V 2>2.V 3>3 283. 1<3x1 V 2<3x2 V 3<3x3 FA qual éo valor légico das proposigses obtidas no exercicio 28? Atividades complementares E Atividades complementares [© pada a condigdo x>2e, indique um universo fem que acondlgdo sea: ‘20, impossivel; 20.2, universal; 30.3. possivel mas nao universal Ell classifiqueem N, © e R ascondigoes: ma xt m2, vex 313. vex 214, <0 ais. (r= TD hostitique se, em A, 6 universal, impossivel ou possivel nao universal cada uma das condigoes 228, x+1>0 V x41>0 222,|x}>0 V x-3=0 923. -x<0 Vxe+1>0 aaa life 1<0 A x42>% 325.1410 V x-2-0 92.6. x*-9=0 V x°4+3<0 gan etlex A x>2 ma.xc3 A xc3tx 229, [x}>0A x41=3 ses. fc A x>0 EE considere, em R, acondicéo: pls): Is} >0 Escreva uma condigdo q(x), em IR, tal que (a) A.q(x) seja uma condigao: 293. impossivel 29.2, possivel nao universal. Xi seja £ 0 conjuntos dos alunos da escola do Pedro, ‘Traduza em linguagem simbélica cada uma das proposigdes bem como a respetiva negacao. 344, Héalunos da escola do Pedro que nao utili- zamtelemével. 342. Todos os alunos da escola do Pedro so Portugueses. BF Escreva a negagio de cada uma das proposigoes ¢ indique o valor ligico da proposicio obtia asa. VER, x35 382, VER 383. 3xER: x+1=0 984, 3xEN: x+1>x EY) considere o conjunto C={-2, -1, 0,1, he seja p(x) acondigao: “Ovalor absoluto de x é maior que 2" 36.1. Indique o valor légico da proposicao: Avec: plo) 36.2, Traduza em linguagem simbélica e em lin- ‘guagem natural uma proposi¢ao equiva- lente & negacdo da proposi¢ao referida em 364. Qual é 0 valor légico de cada uma das pro- osighes? a)3x€ C: ~pla) HVE, pla) . Classifique, em C, as condigi )pQ)—b) ~plx) [i] Escreva, sem utilizar o simbolo ~, anegacio de cada uma das proposigoes. am. VeER, x= 2 =4 372. V¥ER, x°-x=0=9 x=0 373. VXER, x>5 => x>2 59 Atividades complementares E i : i [D Excreva, sem utilizar 0s simbolos => ou A, cada uma das proposigées. 23, Wx, xER =| >0 422. Wx, xEN=> x épar 123. 3x: xERAX E justitque que sao flsas cada uma das proposi- goes. 301. VxER, x<0=9 "<0 38.2. VxER, VE >0=> x>0 303, VxER, x<1 => ~20<2 424, 3x: XENAx> 100 ED) traduza em linguagem simbélica a negagao das © Represente, em compreensio ¢ em extensio, 0 roposighes. Proposieo ‘conjunto definido por cada uma das condicoes. 394. Todos 0s alunos do 10.* A estudam Mate- rmitiea. aan. x'=2 V x=0, em R 422.x édivisor de 12 e x émiltiplo de 3, 392. Todos os quadriliteros so paralelogra- a mos. emZ aaa. fc3 V 1 424. x édivisorde 18 A 1 ale) 395. Ha pelo menos um aluno do 10.° A que tem olhos verdes. 39.6. Alguns alunos do 10.° A estudam Econo- sendo: mia pl): <3 al): -40=>|x|>0 462. VxER, x 412. Escreva uma proposicao quantificada equivalente & negacao da proposicao Vr€A, ~pl). 413. Qual 6 valor logico das proposigbes? x= [7 Demonstre, por contrarreeiproco, que, se um a)VxEA, pix) »)3x€ 4: ~pla) dado niimero natural n nao € divisivel por 11, enti nao 6 divisivel por 33 . Para comunicar e desenvolver EE qual das seguintes afirmagoes ¢ falsa? () A disjungio de uma condicdo qualquer com uma condicio impossivel € equivalente & primeira, (@) Aconjungao de uma condicao qualquer com uma condicio universal é equivalente & pri- (©) Aconjungao de uma condicao qualquer com uma condigio impossivel é uma condicio impossivel. (0) A disjungao de uma condigao universal com uma condigio qualquer é equivalente a pri- [2 ostre que, em IR, a condigao: XSL A 2-x<0 éimpossivel [1 diga, justiteando, qual das condigoes ¢ univer- salem R. () xe3Ax=3 @~('+1>0) © ~W<3Ax>4) © ~(s>0) El considere as condigées definidas em IN a(n): n édivisorde 24 bi): 1<2n<10 ‘e(n): n é um quadrado perfeito d(n): n é miltiplo de 3 Defina, em extensdo, cada um dos conjuntos, D={n: a(n) Ad} + a(n) V b(n)} 5 a(n) A~eln)} 5 a(n) A~ b(n) A~aln)} Atividades complementares ED considere os conjuntos de mimeros reais. A={xER: x0Ax-5<0} Defina, sob a forma de intervalo ou uniao de in- tervalos disjuntos, os conjuntos em extensio. 532. ANC 53.4. B\C 83.6. A\(CNB) sun. An 533. A\C 535.(BUC) \A Lhd Sendo: Pa{x€IR: -3 (©) 2x41 >-3 0) x#a Eh cuatdas proposigaes 6 falsa? ( 3xER: x>E (©) VxER, (x+V2) =x'42V2x+2 (©) 3xER: x>-x (0) SEN: Wx=-1 Ell considere, em IR, as condicoes. PQ) = 5x+6=0 Gx): x-2=0 rr): =o Qual das proposicées é verdadeira? @) YXER, pix) = qa) @) VxER, pla) & rls) (©) 3xER: ~pla) @) YXER, qo) => ~pla) Qual das proposigbes é verdadeira? () BxEZ: 2x~ (@) 3xEN: ax0 (0) P-20+4=0 A x44736 a5}. ° (Qual dos conjuntosestécontdoem 0? (A) A={xEIR: x?+7x-60=0} leer: ly: @a-fren-—te>o} (©) C={xER: (x+12)'=0} © p={rer:2-*#0) 5 Qual dos conjuntos é igual a0 conjunto A? @) (ER: r<-5} © (eER: x>5} (©) {xER: <5} (0) eo, 5] EX considere a proposigio: : Bx€R: 2x-1=2Vx<2 Qual das proposigdes é equivalente & negagao a proposi¢ao dada? () VxER, 2x-142Ax32 () VxER, 2x-142Ax>2 (©) 3xER: 2x-142Axd2 (0) VxER, 2x-1=2 = x<2 Avaliacao 2 Hi considere, em , as condigaes: is vex ve dees =2e42 ve Indique se ¢ impossivel, universal ou possivel (nao universal) cada uma das condigoes. wa. xt=x A Ve=-2 102, =x V 2040 103. Ve=2 V Vx: ws x'=x V We=2 2x+2 2 Hilsendo 4=(1, 2, 3}, escreva sob aformade uma expressio quantificada, Ma, 1>0 A 2>0A 330 M2, 1>0 V 2>0V 330 screva a negagao de cada uma das proposigoes. 21, VxEA, x évigia de praia 122, Vx€A, x jogafutebol A x éestudante 23, 3xER: Sx-1<2 V x=0 124, 3xEN: x>0 A xe x | Mostre que a seguinte afirmagao éfalsa, apre-¢ sentando um contraexemplo: “Todos os poligonos convexos que tém os lados iguais sao poligonos regulares” Justifique recorrendo ao contrarreciproco que: VxER, ea => x20 [Classifique cada uma das condigdes defini» das em R 15.4, 2x>6 V x°<0 12. j}=2 V x +130 183. Ve=-1 A x+1=0 154, 3x+6>0 V [a+ 185. x°-64=0 A 2x+16=0 x42 7 156. x'-64=0 A © [Considete a proposigio: PiWxER, x>5=>x°>25 162. Indique o seu valor légico. 162, Escreva a negagio de p (sem utilizar 0 simbolo ~). 16,3, Escreva o contrarreciproco de p. [Considere os seguintes conjuntos de niimeros reais. A={xER: ~(x7+1>0)Vx—-1>0} B={x€R: ~(x>3Ax<4)} c={rER': x-V2x 192. ¥¥EIN, 1 193. VER, (5x~ 10) >0 194, 3XER:Vit1 63 Ei Légica e teoria dos conjuntos Avaliacao global Tl qual das proposigaes é verdadeira? i @) VnEN, n32 (@) Wx, x €umlosango => x é um quadrado (© 3xER: x>2r @) 3xER: Veer iisave-se que p A~q éuma proposigao verdadeira, Qual das proposigdes 6 verdadeira? ®~pva © pq operq © ~p=> Av) EA negacio da proposigio 3rEZ: x<0 Ax 30 €: @) 3xEZ: xB0VrKO ©) VxEZ, xd0V°<0 © VxEZ, xa0VrK0 © VEZ, x>0Ax<0 [i A negacao da proposicao VxER, x=a=> x'=! (@) SER: xsaAxtea’ (@) BxER: x-aVa'ea" (© 3xER: xeanx @ VxER, aaxted EX sabendo queaproposicao p Alp => ~a) Alp =~) A(rV g) é verdadeira, entao: (®) r éverdadeira, (8) s éverdadeira. (6) q éverdadeira. (0) p 6falsa EX considere as proposigoes: 4: Omar tem ondas. bs O Rui faz surf : ORui tem trabalho. A tradugao em linguagem simbélica da seguinte proposigao 6: smpre que 0 mar tem ondas, 0 Rui faz surf, a menos que tenha trabalho.” @@ad=b @aVv~j=b O~b=(ard — (aA~D=>b () (x€IR: x> 16) (@) (ER: -x< 16} (© {x€IR: -x> 16) (0) {xER: x-16<0) 64 {3 Condigées e conjuntos Cereansate() Avaliacao global EX sendo 1 0 conjunto dos tridngulose 1. 0 conjunto dos losangos de um plano, considere as pro posigoes: tr Vx€ 7, x 6is6sceles => x nao tem Angulos internos retos I: Vx€L, x 6 temas diagonais iguais => x é um quadrado 84, Indique o valor légico de cada uma das proposigées. 82, Escreva as respetivas contrarreciprocas. ED traduza em tinguagem natura cada uma das proposigdes e indique o seu valor logico, oa. VxER, x} 132. 3v@IN: 5~2x= 133. Vn EN, n éprimo => n éimpar 134, VXEIR, x>5 =) x>4 $ 135. VxER, 3(x*—1)=3x°-3 136 3v€Q: 2x-1=0 atane-r-0s 65 BY css ts cctres Avaliacao global soba 7 Wi considere a proposigio q: VxER, x°>25 = x>5 vi 142. Bscreva a negagio de q (sem utilizar o simbolo ~). 142, Mostre que q 6 uma proposigao falsa EB considere as proposicoes: ‘ 1 Hé ntimeros inteiros entre 4 e pik teiros entre 4 e 8 4: Qualquer ntimero racional é menor que o seu tiplo, rr: Nenhum quadrado perfeito é negative, Relativamente a cada uma destas proposicées, esereva: 182. em linguagem simbslica 15.2. asua negacio. ‘ 7 Considere as proposigdes a, be c, sendo: ' a: OLuistocaviola. bs OLuistocabateria, _¢: O Luistoca piano. ‘Admitindo que a proposicao (b= ~ a) V (a => 6) éfalsa, quais so 0s instrumentos musicais que o Lufs toca? Mostre,utilizando uma tabela de verdade, que (~pV q) > ~(pA~4) ‘ Mostre que a proposicao ~(p A~q) => ~(~pV 4) éverdadeira se e somente se p for verda- + deirae q forfalsa. Considere, em R, as condigoes: “ Gs): bx>0 BG): xe -x43 cy): Ve >0 +1 1 wa, VERO A xt-x+3=0 192. VF D0 A wna. Vp0 V xare8=0 ga teo v = BB] Escreva a negagao de cada uma das proposigoes. ' 204. VER, xp2—*St>0 20.2. 3xER: xB2AVED4 El] oostre que a afirmacao seguinte ¢falsa, apresentando um contraexemplo. 2 “Todo o quadriitero que tem as diagonals perpendiculares 6 um quadrado” 66 {3 Condigées e conjuntos Avaliacao global Classifique cada uma das condigdes definidas no conjunto indicado, 224, 5x-1<3, em N 222. 2x*+x=0, em Z 223, °-2=0, em O 24 em R 225. (v-2)'=0Ax*—4x+40, em B EX) considere os seguintes conjuntos de nuimeros reais. ER: ~(x-9<0)} KER: ~(e<-1Vx35)} C={x@ IR: v b 6 uma proposicao verdadetra, : Mostre que aVe=> bV c, qualquer que seja a proposigao ¢. EB considere a proposigao: “Esuficiente que um mimero seja miiltiplo de 4 para que seja um mimero pat” 253. Escreva.a proposigdo sob a forma de implicacéo. 25.2, Indique, justficando, o seu valor logico. 25, Escreva a implicagao reciproca da implicagdo escrita em 282. (a implicagao reeiproca de a= b é b= a) eindiqueo seu valor logico. Bl aual das proposicdes é verdadeira, quaisquer que sejam os valores légicos das proposicées ae b?—& W (av~a)=>b ©) an~a=b) ()aA~a=ob (©) av(~a=> b) EZ] Determine, em {V, F}, ovalorde x tal que: 2m. XAV EV 2a. VAxe@V 2a. VVx ex 214. (v= F) > V 28. (w=~N EV EB) aoostre que quaisquer que sejam as proposigoes p,q er 28. [~~ pAg = pl & PVG 282. [p> (prgl @ p> 4) 203. [p> (= 1 [pAddr] 67 Algebra Um olhar sobre a Hist6ria AHistéria da dlgebra comecou no Antigo Egito e na Babilénia, No entanto, a palavra “Algebra” aparece apenas no século IX, da palavra “al-jabar”, termo utilizado no livro Al-Kitab al-jabr wa'l Mugabalah do matemético arabe al-Khwarizmi (780-850). Neste livro é explanado o procedimento de resolucao de equa- Ges, mas estas ndo se expressam totalmente com simbolos. S6 mais tarde isso aconteceré com Francois Viste (1540-1603), que ficou na Histéria como o principal responsdvel pela intro- duco de simbolos no mundo da Matematica. Outros matema- ticos também deram importantes contributos para o aperfei- soamento da algebra, entre eles Pedro Nunes (1502-1578), matematico portugués. ‘A passagem para uma dlgebra integral mente simbélica deve- ~se a René Descartes (1596-1650), que criou a notacdo que utilizamos hoje, as primeiras letras do alfabeto para os coefi- cientes da incdgnita e os termos independentes e as uiltimas letras para representar as incégnitas. Algebra Atividade de diagnéstico @B Radicais @ Poténcias de expoente racional G3 Operacées com polindmios @ Fatorizacao de polindémios. Resolucao de equacGes e inequacoes Selugoo ividade de diagnostico 70 Recorda Raiz quadrada eraizesbiea = (5) =5*=25 + V25= #2) =-8 + V8=-2 + Um niimero 6 um quadrado perfeito se 6 0 quadrado de um numero inteiro nao negativo. 0,1, 4,9, 16, 25 ,...sH0 quadrados perfeito, porque V0=0; Vi=1;V4=2;Va=3; ree *Vaxb=VaxVb, a, b ER; +f Me a€iR, e bER' Vixvi_V20_ fo Ve ve VE Eserever na forma a\/b mate + V50=Va5x2=V25xV2=5V2 "|; + V216 =V2x3" ae VEK2XERS : x3xV2x3=6V6 : Escreverna forma Va, a>0 #2V8= V2 x V3=VEKS= VIZ ‘Simplificar expresses #V2-VB=V2-V4x2= V2-VaxV2= Bi Determine o comprimento do lado de um quadrado cuja drea ¢ igual a: 12 Blom’ 13. 1. 16em* 0,01 em* Determine o comprimento da aresta de um cubo cujo volume ¢ igual a: 24. 2.2. 100m 0,001 cm’ Bem" 2a, Simplifique cada uma das expressoes. cK Vana 32. 2500 4 V025 an aa Efetue e simplifique. ba. VExV8 42. W2xVE = - 4a. fbx aa, VE V2 Va os VB aa, VBxVE v3 ve Bi Escreva na forma aVb, b>0 cada um dos radicals. sa Vi2 52. VOT 53. Va8 sa Ve0 55. V600 56. V2450 Gi Escreva na forma Va, a>0. an V2 avs avi, a>0 ar'yVeix€R ey, 2€R' 62. 6a, ba, Efetue e simplifique. nm. V2+V50-Vo8+Vi8 20-45 + V5-Ve0 2V48+3V27-V75-V3 2-3V24+V8 Via+ oat. 72. 13 1. 15. ,a>0 i Atividade de diagnést ramrer TS Bi cateute o valor numérico de cada uma das Sendo a e b nionulos. expressdes. © (xcota) x12 us f(s) ] 07 Casos notiveis da multiplicagao de polinémios o Desenvolva e simplifique. (a+b) =a? +2ab+ 8 9a. (x3) -2(e+ If -2(x-3)(x+3) =(a- bj =a 2ab+ 8? 7 . eae aaah 2 (Jes) 19. [valve esses Go 2 era Resolva cada uma das equagoes, eat tlt 0=0 6 x= was. (-d)erne0 0 neta ae- 120 9 x2 102. 3x*-5x+2=0 ex 2V5 oy pats ViVen1-Vi Ese ua gua 2° gr jt sole +(e-teraeoess-Leovarza0es ma -2e 5 eaxspvaa-2 2. V2 ef Decomposigdo.em fatores sx art dale 2)(0-2) = 2(e—3) -(e-3)(x42)= =(c-3)12(c-3)-(e+2)1= (x-3)(e-8) na de'-5 1m ay 4 1249 way? 44VSx45=(20+V3) =(or+-VA)(ex+ V3) 128, 25° 104V943 +o5ax8-(V8) =[e-VA) e+ V5) Fatorize cada uma das expressoes. 124. 9-1 122. (x 2f'-2(-2) nm

You might also like