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Prof Doutora Patrica Engracia, docente dda Universidade Aberta, copie egal vot os rato ds aos (0 prediados somes aos née. Moria ui Cuore Ferreira Neves AM into Sy, e Porto Editora Dominio 5 Numeros complexos Atividade de diagnéstico 1. Introducao aos numeros complexos. 2. Corpo dos nimeros complexos 2.1, Propriedades da adicao e da multipticagéioem € 2.2. R como subconjunto de © 2.3. Unidade imaginaria 2.4. Forma algébrica de um niimero complexo 2.5. Representacéo geométrica de nimeros complexos 2.6. Conjugado de um nimero ‘complexo 2.7. Médulo de um numero complexo 2.8. Diviso de nimeros complexos 10 " " 2 16 18 2 3. Forma trigonométrica de um niimero complexo 3.1. Némeros complexos unitarios 3.2, Argumento de um niimero ‘complexo 3.3. Multiplicagao e divisdo de nmeros complexos unitarios 3.6, Exponencial complexa de i@ 3.5. Representacdo trigonométrica de um nimero complexe 3.6, Formula de De Moivre 3.7. Raizes n-ésimas de nimeros complexos 3.8. Interpretacao geométrica da multiplicacao de numeros complexos 4. Dominios planos e condicdes em variavel complexa Sintese Atividades complementares Avaliacao Avaliagao global 3 31 Pa 2 Ree eR & Dominio 6 Primitivas e calculo integral Atividade de diagnéstico Primitivas e integral definido o e propriedades 2. Primitivas de funcdes dadas por expressées daforma u'(x) F(u(x)) 3. Resolucao de problemas aplicando primitivas 4, Integral definido 4.1. Origem histérica da expresso [fooex 4.2. Integrais definidos de funcées nao negativas 4.3. Extensao da definicao de integrala a e b quaisquer. Relacao de Chasles n n 7 446, Integral de uma funcao continua de sinal qualquer 4,5. Propriedades do integral definido 4,6, Areas de regides do plano delimitadas por gréticos de funcdes Sintese Atividades complementares Avaliacao ‘Avaliagao global Questées tipo exame Maximo nas Revises Solugdes a 2 104 106 10 nm 16 126 195 Tages) complexos Atividade de diagnostico Numeros complexos Avaliacao global Ue Maca Araiz quadrada de némeros negativos no surgiu, historicamente, associada a resolucio de equa~ bes do segundo grau. A equacdo x7+1=0, a que hoje atribuimos as solucées i e —i, seria considerada impossivel por qualquer matemético anterior a0 século XVI Encontrar solucées para tal problema estava completamente fora das suas preocupacdes. Contudo, certos problemas deram origem a ex- pressdes que, contendo raizes quadradas de nu- meros negativos, admitiam solucdes “normais” ‘Vejamos um exemplo: No Ars Magna, de Girolamo Cardano (1501-1576), surge a ceguinte questo: Determinar dois nimeros cuja soma seja 10 cujo produto seja 40. As regras usuais da algebra conduzem as solu- s30 5-V-15 e 5+V—15. Cardano, referindo a “tortura mental” de lidar com tais némeros, classifica 0 resultado obtido de “to refinado quanto indtit’ E na resolucao da equacao do 3.° grau, que Car- dano expe no Ars Magna, que surgem raizes de ndmeros negativos em expresses que, quando abordadas com as regras operatérias vulgares, dao origem a numeros insuspeitos. Por exemplo, a equacao considerada por Bombell (1526-1572), x°=15x+4, tem solucao, dada pelo método de Cardano, W2+V=121 +W2—Vvo121 Esta expressao é surpreendente, porque as trés raltes da equacao sao reais. 0 ponto de vista mais produtivo foi adotado por Euler (1707-1783), que introduz V=1 como um, novo niimero, que nao se compara com os que jé conhecamos. Nas suas palavras: “somos condu- zidos & ideia de niimeros que so, por natureza, impossivels. Podemos chamar-thes imaginarios porque existem somente na nossa imaginacao [nada nos impede de os usar nos calculos”. Dee Cry Atividade de diagnostico Distincia entre dots pontos no plano Sejam os pontos A(x), y,) € B(x, ys (A, B)= Bly.) (=x) + (2-9) Mey y) Mediatriz de um segmento de reta (AB) Se A(%, yi) © Br Ys) a ‘mediatriz.de [AB] 60 conjunto de pontos P(x, y) tais que: d(P, A)=d(P, B) = © (r-u)*+(y-yi)? Circunferéncia Aequagio reduzida da circunferéncia de enti C(x,, y,) era (x-x)*+ y-)=r Play) ré Circulo ‘Num plano munido de um referencial ortonormado xOy a inequagao: (e-a)*+ yc P define o eirculo de centro C(a, b) eraio r ‘Semiplanos Dado um plano munido de um referencial ortonormado xOy e uma constante c: = x>c define o semiplano aberto a direita da reta x=. + x>¢ define 0 semiplano fechado a direita da Teta x=c; + xax+b define o semiplano aberto superior em relagdo a reta de equagao y=ax+b; + y> ax+b define o semiplano fechado superior em relagao a reta de equagao y= ax+ b; * y ty vD+ y |- 4 _ VD éraiz da equacao dada. ‘0 matemitico Bombelli aplicou esta formula d equagao: x* ~ 15x-4=0 nante D Considere a equacao x = 15x-4=0. Wiosire, porsubstiuigho, que 4 ésotugio da equagdo dad Bvritizando a formula de Cardano, mostre sucessivamente que: a2, x=V2e11V=142—11V=1 23, (24V=1)'=2411V=1, considerando V=1xV=1 26, Va4lv—=1+V2—MVv=1=4 1 | @ Observaci (a+bix(erdi) act ali+ bei+ bai? =ac+adi + bei — bd = i : i 1. Introducao aos numeros complexos Na atividade inicial verificou-se que ao substituir pe g por certos valores na formula de Cardano, esta passoua apresentar 0 simbolo V=1. Aplicando as regras usuais de célculo a este simbolo, nomeadamente: sVoTxvat=-1 9 24Va142-Va1H4 obteve-se uma solucao real da equacao x°~ 15x 4=0 Este facto esteve na origern da motivagao para se definir um novo niimero cujo quadrado sejaigual a — 1. Este novo numero, combinado com os numeros reais através da adicao e da multiplicacao, deu origem ao conjunto dos niimeros com- plexos. Este novo conjunto, que designamos pela letra C , deve satisfazer as condicdes sequintes: + contém um elemento i que satisfaz ixi=| = Oconjunto ¢ contém IR eas operacies de adicdo (+) e de multiplicacdo (x), em €, sao extensdes da adicéo e da multiplicacéo de niimeros reais, man- tendo os mesmos elementos neutros, as propriedades comutativa associa~ tiva, bern como a distributividade da multiplicagao relativamente a adicao. + Todo o elemento de € &da forma a+bi, com a, DEIR. Dois elementos de C daforma a+bie c+di, com a, b, c, dEIR, operam-se da se- ‘uinte forma: satbizc+diepa=cAb=d «= (a+bi) + (c+di)=(a+c)+(b+d)i * (a+ bi) x (c+di) = (ac - bd) + (ad + be) Note-se ainda que o resultado das operacdes «t» e «x» de dois niimeros com- plexos é da forma x+yi. com x, yER 2. Corpo dos numeros complexos A cada nimero complexe x+yi corresponde um © um sé par ordenado (x.y), com x, yER Inversamente, a cada par ordenado (x, y), com x, y€IR corresponde um e ‘um 56 ntimero complexo x+yi 8 2.1. Propriedades da adicao e da multiplicacdo em C i i inode Propriedades da adicao em € i © observacao ‘As propriedades da Aadicao em € é comutativa, ou seja: seme (2, b)+(c, d)=(c, d)+(a, b); ¥(a, 6), (c, d)ER® da adigioem R° ja estudadas. "Associatividade Aadicao em C€ é associativa, ou seja: [(. b)4(c. dele, N= =(a, b)+[(c. d +(e. Hh: Va. 5). (c. d).(e, NER? (0, 0) €oelemento neutro da adico em C, dado que: (0,0) + (2, 6)=(a, b)+(0, 0)=(a, 6): ¥(a, b) ER? Propriedades da multiplicacaoem € ‘Amultiplicacdoem € & comutativa, ou seja (a, b)x(c, d)=(c, d)x(a, b); ¥(a, 6), (c, d) eR? A mutiplicacdo em C é associativa, ou seja: [(@. )x(c. d)]x(e. f= fa. b)x[(c, d)x(e. A): ¥(a. 6). (c, d).(e, NER? (1,, 0) € elemento neutro da multiplicacao em C, dado que. (1,0) (a, 6)=(a, 6)x(1,0)=(a, 6); ¥(a, 6) ER ‘iS ig @ Areter # (x, 0) €€ éomimero real ‘#1 6aunidade imaginaria (0,1 @ observacao (a, 0) +(c, 0)= =(atc, 0+0)= =(atc, 0) | (a, 0) x(e,0)= | | i i Propriedade distributiva da muttipli Dados (a. 5), (c,d), (e, ER: (2, 8)x[(6. 4) +(e, HJ=[l2. 0) x(e. a)]+[(a. 8)x(e, 4] ativamente a adicio Demonstracao (2, 6)x[(c, d) +(e, N]=(a, 6)x(cre, d+f) =[alcte) -b(d+f), ald+f) +b(c+e)]= = (ac-+ae— bd - bf, ad+af+bc+be) = =[(ec— bd) + (ae — bf) , (ad + bc) + (at+ be)] = =(ac~bd, ad+bc) +(ae- bf, af+be) = =[(2. b)x(c. d)+[(2. 0) xe. A] 2.2. IR como subconjunto de C Sea cada a€IR fizermos corresponder o par (a, 0) €€ podemos verificar que esta correspondéncia preserva as operacdes de adic3o e multiplicacao, isto & va, ceR + (2, 0) +(c, 0)=(ate, 0) + (2, 0)x(e, 0) =(2e, 0) Como a+c e ac sao ndmeros reais, podemos identificar o conjunto IR como tum subconjunto de C, isto é 2.3. Unidade imaginaria nimero complex (0, 1) representa-se por i e designa-se por unidade imaginaria. Tem-se que: Peixis =(0.1)x(0, 1)= (0x0-1x1,0x141x0)= =(-1,0) =-1 Repare-se que 0 ntimero complexo i nao é real dado que, como sabemos, nao existe em IR nenhum niimero cujo quadrado seja negativo, Note que i?=—1 também se escreve i= V=1 1 @ Areter z=a+bi, com 4, DER. éaforma lgebrica do niimero complexo z ainidade 2.4. Forma algébrica de um numero complexo Forma algébrica de um numero complexo Dado um ntimero complexo z, existe um Unico numero real a e um nico ntimero real b tal que 2=a+bi a+bi &a forma algébrica do numero complexo z Demonstracao Seja z= (a, 6) um némero complexo qualquer. z=(a, b)=(2, 0)+(0, 6) Por outro lado: (b, 0)x(0, 1)=(bx0-0x1, bx14+0x0) e> = (b, 0)x(0, 1)=(0, 6) Logo: z=(a, b)=(a, 0)+(0, )=(a, 0)+(b, 0)x(0, 1)=a4bi Admitamos que 2, b, c, JER eque a+bi=cedi a+bi+(-a-di)=c+di+(-a-di) Conclui-se que bi-di=c—a, ouseja, (b-d)izc—a Nocasode b—d#0, obtemos, daquela igualdade, i=£=2, o que contraria o bod facto de i nao ser real. ‘Assim, conclufmos que b— 0, pelo que c-a i, ouseja, b=d e asc. Do que ficou provado podemos agora obter a conclusao seguinte: Igualdade de némeros complexos na forma algébrica Se a, b, ¢ e d so mlmeros reais tais que a+bi=c+di tem-se: atbizc+dicpa=cAb=d Parte real e parte imaginaria de um numero complexo Dado um nimero complexo z=a+bi (2, DEIR) diz-se que: a éaparterealde z +b éaparteimaginaria de z Simbolicamente, se z=a+bi, entao Re(z)=a ¢ Im(z)=b. Nameros reais e nimeros imaginarios puros @ Areter Seja *Re(e)=a sim()=6 #2€RE Im(2)=0 + 6 um imaginasio puro = Relz) Atm(2)40 @ Observacdo ara operar com mimeros ccomplexosna forma algébricandoénecessério -Operacdes na forma algébrica ‘decorar estas féxmulas. - — Estas operagées podem A adicao ea multiplicacdo de nimeros complexos na forma algébrica podem ser realizadas operando agora tomar a seguinte forma: formalmente todas as varives como niimeros reals incuindoo nimero 1 Exemplo 1 Operar com numeros complexos na forma 1. Sejamos niimeros complexos: algébrica qa2-i, n=-1tie 4=2i Escreva na forma algébrica cada um dos mimeros complexos. Escreva na forma algébrica os 1A. 21421-5471 intimeros complexos seguintes. WM. 21.472,42, 1.2.2=14i-(-3-4i) 1.2.4-%-% 1.3. 2=(1-i)(2-3i) 1.3, 2.2, 1.6. 2= (342i)? 14. (e)42, Resolucdo 18. (4-4) xz AA. c= 1421-54715 1-542i471= 1.6. (2)?xzt2, 1. 12,48 2,x2 =1sinae4 1.8, 24x (2-2)? 12.2=141-(-3-4 1.3. 2=(1-i)(2-3i)=2-3i-2i+37 =2-5i+3x(-1)=2-3-5i 166, 25 (3421) =94 121+ (2194 121447 = =9412i-4=5+12i 13 Brerccio. Poténcias de base i e expoente pertencente a INo Se calcularmos poténcias de base i deparamo-nos com uma certa periodi dade: (?)'=(-1*=1 xis tigi Pxisix Pxi=—1xis—i Estes resultados sugerem que qualquer poténcia i”, com n€IN,, é igual a uma das poténcias seguintes: De facto, dado nEIN, podemos escrever n na forma n=4q+r, sendo q 0 quociente e r€{0, 1, 2, 3} oresto da divisdo inteira de n por 4. ss aot ole Poténcias de base i e expoente n € IN, eal , Sendo r o resto da divisdointeira de n por 4. Exemplo 2 Poténcias de base i 2. Calcule na forma algébricé 2.1, Calcule na forma algébrica: 2A HE Pade eee 2.2. ( 2. (2— 2.2, Escreva na forma algébrica a soma: S=altiti sit... +i 2.3. (21-1) (37-47) Resolucao 2. S= Sele tite. M1 (ip it!204 hg pty, 1 ppteamte y, jones ool ons 0 107 oor ities Peis il 2 a ib eiet-ist= wal 2.2. HiFi +P +. tim Trata-se dasoma dos 2017 primeiros: SPE HE. += [Sorat cuepmenorme Sax : Exemplo 3 Numeros reais e niimeros imagindrios puros 3.1, Para cada um dos ntimeros complexos, 2, indique a parte real ea parte imagindia e identifique os que so ntimeros reais € 0s que sio imaginérios puros. a) 2=(1+i)°xi b)z=(v3- v2i) - 3.2. Considere o miimero complexo: za3x" 4x1 +2 (xi) i (142), xER Determine x€ IR sabendo que: a) z 6 um imaginério puro; b) 2 éum mimeroreal Resolucdo BA, a) 2=(14i)?xi= (142141) i= =(1+2i-I)xis2ixi=2i’ z=-2=-2+0i Re(z)=~2 e Im(z)=0 z um mimeroreal, b) z= (V3 — v2i) -1=3-2V6i+2i°-1= ~2V6i-2-1=-2V6i z=-2V6i=0-2V6i Re(z)=0 e Im(2)=-2V6 = 6um niimeroimaginério puro. 3.2, 2= 3x" +xi°+2(xi) +i (141°) = =8xt xi 42()+ =3x°+xi'+2(-x°) +141 = =x'+xi+i-1 = (x1) ++) Re(2)=x"—1 e Int a) éum imaginério puro <> © Rel2)=0.A im(e) 20> Sx -1=0Ax+1 40 Oo ea1Vx=-IAxe-1 oxi ext] b)z éumniimeroreal <> SIm(z)=06 xt1s0x=-1 Para cada um dos mimeros complexos, 2, determine Re(z) e Im(z) eassinale os casosem que z é um mimero real ou.um imaginério puro. 34, 2=(1-2i)(1 +1)? +2(2 =i) 3.2. 2=(v2 - V3i)'x(v3-v2i)" 3.3. 2= (i) (141)? 3.4. 2= (v2—5i) (v2—i) (14+v2i) 4. Considere o ntimero complexo: z=(x- i= (y-1)is x, yER Determine x, y€R de forma que: 4A. Re(2)==1A Im(2)=1 4,2. 2 sejaimaginério puro 43.223 m0 DD 15 Dee Cry Video Bxexceio 2.5. Representacao geométrica de numeros complexos Dado um plano munido de um referencial ortonormado direto e x, yEIR, todo = ‘numero complexo z= (x, y)=x+yi pode ser representado geometricamente £ ino plano pelo ponto P de coordenadas (x, y) i ~ ~ - Diz-se que o ponto P(x, y) € 0 afixe do niimero complexo z= x +i @ cee Neste contexto, o plano é designado por plano complexe ou plano de Argand. Se P(x, ») €oafixo dondmer complexo Os ntimeros reais 2=x+0i=(x, 0) tém afixo no eixo das abcissas. Por isso, a zextyi, aovetor OB este eixo chama-se eixo real. também se chama afixo . 7 a aeidde x, Os numeros imaginarios puros z= 0+yi=(0, y), com y#0, témafixo noeixo Hd autores que definem ddas ordenadas ao qual se chama eixo imaginario, ‘um ntimero complexo ‘como imaginario puro seesése Re(2) Para estes o ntimero 0 6 simultaneamente real e Imaginario puro. Segundo nossa definigao, 0 éreal eno 6 imaginério puro, +yi Re Eixo real Represente no plano de Argand ‘os mimeros complexos seguintes (2 - 3i)*-(2i)” yn (6-i)— (141 | Exemplo 4 Representar no plano de Argand Represente no plano de Argand os mtimeros complexos seguintes. i +i), z,=2i(2i+1)-2(14i)’ e | Resolugao i(1 +i? i(1+2i-1 2i*=1+2=3 2i(2i+1) -2(1+i)'=4i? + 2i-2(1+i)(+i) = (-1421)'x (-2- =F (1-27) 1 = 2i)x(1+2i)x =—4+2i-2(1+2i-1)(+i)=—4+2i—4i(1+i)= 442i-4i44=—-2i a Fi) = -41-a)x( 348144) +8ie4i Imagem geométrica da soma de numeros complexos Dados os numeros complexos 2=x+yi € z; 2429 (x4yi) + (a+bi) = (x4a) + (y+) Oafixo de z 80 ponto M(x, y). Por sua vez, oafixo de 2+2, € 0 ponte: (x+2, y+b)=(x, y)+(a, 6) +bi Logo, oafixo de 2+2, &2 imagem do ponto M(x, y), afixode z, pela trans- lagao de vetor U(a, b) ceraye Sendo z=x+yie z=a+bi, x,y, a, BER, oatixo de 2+z, 6 aima- | gem do ponto M, afixo de z, pela translacaodevetor U(a, 6). M(x. y) éo0afixode z=x+yi Im(z) rextyi by (2) M(xtay +b) sett Ala, b) éocfixode 2,=a+bi (ea) + = M=(x, y)+(a, b) oafixode "=2+2, (eed, yr) + OM = OM +04 =M+ 08 Oalixode 2+2, €0ponto (s#4, yet), = M’ &aimagem de M pela translacao ‘ devetor OA(a, b) Exemplo 5 Representar no plano de Argand 6. Considere a fungao definida € por fle)=2-(1 +i)”. 64, Define a aplicacao do plano que transforma o afixo decada Considere a fungio definida em € por f(2)=i'+2+2 5.1. Defina a aplicagaodo plano que transforma o afixo de cada TEC noatimade fr) ZEC noafixode f(z). 5.2. Construa a imagem do triangulo de vértices A(—1, 1), 6.2, Sabe-se que otridngulo [4'8'C] B(1, 1) € C(0, 2) pelaaplicacao indicada em §.1.. 6aimagem do triangulo [ABC] 7 pela transformagao definida Resolucdo See BA. fle)=?+24+2=-i+2+2=2+(2-i) Sabendoque A(0, 1), Se M €oafixode zEC, entaooafixo de f(z) éaimagem B(0, 3) e C(-1, 2), de M natranslacio de vetor (2, ~ 1). determine as coordenadas de A’, BeC. 5.2.A'=(-1, 1)+(2,-1)= tal 1,0) 1, 1)+#(2,-1)= 3,0) (0, 2) +(2, -1)= 2,1) sowencar 17 DT eee Cry CD Simétrico de um numero complexo z O simétrico do nimero complexo z=a+bi €ondmere complexo —z talque § vo z+(-2)=0. E ‘Simétrico de um numero complexo i 0 simétrico do ntimero complexo z=a+bi, com a, bEIR, éonti- . mero complexe -z=-a—bi. Imagem geométrica do simétrico de um numero complexo Se oafixo de z=a+bi 60 ponto M(a, b) , entdoo afixo de a-bié M(-a, -6) O afixo do ntimero complexo —z é a imagem do afixo do ntimero complexo z pela reflexao central de centro 0, sendo 0 a origem dos eixos coordenados no plano complexo. 2.6. Conjugado de um numero complexo © Areter Conjugado de um numero complex Sejaoniimero complexo Dado um nimero complexo z=a+bi, com a, DER, designa-se por conjugado de z o nimero complexo Z=a-bi. Oafixode -2 6 ee Imagem geométrica de nimeros complexos conjugados pela etisso cena de O atixo de 2=2+bi 60 ponto de coordenadas (2, b) Oconjugidode = € Oafixo de 2=a-bi &0 ponto de coordenadas (a, —b) zea-bl afixo de 2 éaimagem do afixo de = pela reflextio de eixo real Ime Oafixo de Z, conjugado do niimero complexo z, de z pela reflexao de eixo real . a imagem do afixo bere @ Areter Dados os niimeros complexos ze w: @ Areter Dado ontimero ‘complexo z + Rele)=24= = m(e)= @ Areter Sendo = um nimero complexe: + 6um mtimero rel see somente se 2=2; se 240, 2 6um nimero Imaginério puro see somente se = Propriedades dos nimeros complexos conjugados Sejam Z e W 0s conjugados dos nimeros complexes z=a+bie w=c+di, com 2, b,c, dEMR, respetivamente. 2. PRW=7xW 3. Demonstracées a+bi) + (c+di) = (atc) + (b+d)i = (ate) - (b+0)i= (a-bi) + (cdi) 1. Zw {a+ bi) x (c+ di) = (ac — bd) + (ad + be)i (ac— bd) — (ad + be)i=(a— bi) (cdi Dado um némero complexo z 242 1. Re(z) =242 Im(z) Demonstracées Seja z=a+bi (2, bER) umnimero complexo qualquer. 1 Lorbi)+(e—bi) ae bita—bi_ 2a, 5 Re(2) Z z 2 arbi-(a~bi)_atbi-a+bi 2i 2i Dado um néimero complexo 2. 1. z €umnimero real se e somente se 2= 2. Se 2#0, 2 éum numero imaginario puro see somente se 2 Demonstragées 1. Seja z=a+bi, a, DER Zedatbiza—biepa=ahb=-beraeRAw=0e> 2 aERAb=07=3ER7ER 2. Seja z=a+bi, 2ER, bER\{O} ~Fepatbi=-(a—bi) atbi=-atbiqpa=-anb=b@ 9 2a=0ADER\(0} > a=0A DEI (0) > z=biADER\IOD Logo, 2 é um imagindrio puro. 19 Exemplo 6 Representar no plano de Argand 6.1, Caracterize a transformagao do plano complexo definida por cada uma das seguintes fungdes (translacao, reflexio, rellexio deslizante ououtra). a) f(z)=242 b) gt 6.2. Quais sio as imagens do segmento de reta [AB] , sendo A(-2, 3) e B(O, 1), porcada uma dastransformagoes indicadas em 6.1.7 Resolugao 6A. a) fle) FRR eo flel= 242 Se M é0afixo de z, entao o afixo de f(z) éaimagem de M pela reflexao de eixo real (2) seguida da translagao de vetor 7 (2, 0), ou seja,trata-se da reflexdo deslizante de eixo real e vetor i (2, 0). b)g(e)=-Z- 21 g(e)=-Z+(0- Se M é0afixode z, entio a afixo de g(s) 6a imagem de M pela reflexiio de eixo real do afixo de z seguidada reflexio central decentro 0 epela translagao de vetor (0, 2). 6.2. A(-2, 3) 6oafixode z,=-2+3i. B(O, 1) 6oafixode z.=0+i=1 sendo A'(0, ~3) e B(2, -1) le (2 ‘Logo, aimagem por g do segmento [AB] éo segmento [4B], sendo A’(2, 1) € B'(0, -1). 20 (0, —3) éoafixode f(z). ; B(2, 1) éoafixode f(z,). Logo, a imagem por f do segmento [AB] 60 segmento [4’B] , 2-31) -2i=24i omc exetcnos rc 7. Considere as fungdes definidas em € por: fle)=z g()=143i-741 7A. Caracterize as transformagoes do plano complexo (translagao, reflexao, reflexdo deslizante ou outra) definidas por cada uma das fungées fe g. 7.2. Construaa imagem do tridngulode vértices A(0, 2), B(-2, 1) e C(~2, 3) pelas transformagoes indicadas em 71. 8 Considere os ntimeros complexos: 222-31 221421 Represente no plano de Argand (08 afixos dos numeros complexos: at. z, 8.2.2, 83. 2.524% 8.6. 2452, imei 2.7. Médulo de um numero complexo Seja A 0 conjunto dos nimeros complexos cujos afixos, no plano de Argand, esto a uma distancia da origem igual 2 2. Dizemos que todos os nimeros, ZRE(2) —_complexos elementos de A témmédulo igual a 2 stele Va et nab Se a=0, [el=l Se b=0, |2\=lal, Go ‘0 médulo de um niimero complexo estende a € a nogdo de médulo de um né- = mero real. Se ZER, enido z=x+0i, com xER, ¢ [a|= VV" +0"= 1. Em particular, se z=0, entaoo afixo de z é a origem do referencial pelo que [2|=0 eerie De modo geral, [2i=0 ¢=> 2=0 Exemplo 7 Médulo de um numero complexo . Caleule o médulo dos niimeros Calcule 0 médulo dos niimeros complexos seguintes. ce 9A. 2=343i TA. =344i 72. .=V2-V7i aaa 92. 2=-3-41 73. 7h. 25-6 ‘ " 93, 2=-2 18. 2,= 1.6. 2,= V2+2V2i 9.4. 22-71 Resoluca 958. 2=0 fesolucao 9.6. 2= 15-81 = 14-24; 97. 2=-1424 9.8, 2=2-2V3i 99. 2=2,1421 940. 2=3-6i | ta elelv2+2V01 =vi=1 (vay + (v2) = vae8=vi0 2 Propriedades envolvendo o médulo e o conjugado de um numero complexo i Médulo da diferenca de dois ntimeros complexos i (0 médulo da diferenca de dois nimeros complexos é igual a distancia entre 0s seus afixos. Dados os nmeros complexos z; @ 2, de afixos A e B, respetivamente: 7B=|z,-2| Demonstracao G Sejam 2)=a,+bi © z)=a2+ bai dois nimeros complewos, Vie Os afixos de z, e z, do respetivamente A(a,, b;) e B(az. 62). AB =y/(a,—a,)' + (b,— bi) Gero ke Heersay tor aile (a2— a1) + (b.-b:)i|= = (a2.— a1)? + (bo— bs)? Logo, 48 =2.—2;] Exemplo 8 Pontos na circunferéne 10. Considere os ntimeros Considere os mimeros complexos z= -2+i, z)=6+2i e complexos z,=-4+3i, 2425451 %=2-1e 2c=91 jam, no plano complexo, C, A € B osafixosde Zr 24 € pie nla conte ae Sejam, no pl plexo, C, A © B osafixosde ze, 25 € Ze» Narre respetivamente. respetivamente. Mostre que o ponto B pertence & circunferéncia de centroem C cameer, 10.1. Mostre que o triangulo [ABC] ‘que Fé 6 retdngulo e isdsceles. Resolugao 10.2. Determine uma equagao Sejam os mimeros z¢=-2+i, 2)=6+2i € %=5+5i. cartesiana da circunferéncia circunscrita ao tridngulo [asc]. 10.3. Mostre que o ponto médio de [BC] 60 afixo do ntimero 4 complexo z= =|(-2-5)+(1-5)i|= i =VPEF = VE al Como CB=CA, 0 ponto B pertence a circunferéncia de centro om C e que passacm A somes 0B 22 © Areter Sejam s=a+bie Dados dois numeros complexos z=a+bi e w=c+di. Comptes quate 2. la'=2xz 3. lew! 4, |z+wi 0, |zl>0 ¢ |wi>0, entao jzwl=lzlxIm1 4 [z+ w\<|zl+|W| Sejam z e w dois niimeros complexos quaisquer e A, B e S osalixos de z. we z+w, respetivamente, Tem-se que 05<0A-+A5 (desigualdade triangular) Rew Logo, [z+ wi JwP =| © wid =(w - 2)( © wid =(w- 2-2 © wid = wid — we cb + BE lef wet ew lef swz we lel’ =2Re(w2) 23 2.8. Divisio de numeros complexos ‘M2 ‘Sabernos que o elemento neutro da multiplicacdo em € é (1, 0)=1+0 i i Sejam os nimeros complexos: zaitie 2 Dado um niimero complexo 2, nao nulo, o inverso de z ¢ dado por: 14 2 le Demonstracio 2x lzl Z=1 220 e bhe2x2 1s oinverso de z 6 Lxz leP nte de dois nimeros complexos Podemos definir o quociente de um numero complex w por um nimero com- plexo 2#0, utilizando a propriedade habitual no contexto dos némeros reais. 24 Demonstracéo Vamos provar que * €0 Unico numero complexo que multiplicado por z é igual Berio aw oMxzewxlazewxlew z z + Suponhamos que u é um numero complexo tal que uxz=w.. 1 xzxtewxtew Zz zz usux1 w Logo, u Zz Regra pratica para dividir dois nimeros complexos Na pratica, calcula-se %, com z#0, multiplicando 0 numerador e © denomi- nador pelo conjugado do denominador. Exemplo 10 Quociente de complexos 12. Caleule. Calcul. yaa. sai ‘i Ti 10.1. 10.2.1 — ' 12.2.(1-3i)* Li i 1 10.3, 14 10.4, 5 +(1 +2 Resolucao tos, 341 _G+16+2i) ras eiseie2i_ 6-21” (6—2i)5+2i) e+e si(1-2i)° 18-2412 125, 10-20" eH ae | “i ixi Seodenomindoréum nagindto puro boa ‘utipiear pa tag, 5(1+)— 101% a, 2) m+0-i") 2° (1420-21) 25 @ Areter Dados dois nimeros ccomplexos 2 ew, com 220: Alvidade Brerccio. Médulo do quociente de dois nameros complexos Propriedade Dados dois nimeros complexos z € w, com 7#0, entao: 1 «2+ + Para w qualquer: Wl arg 4 Fa eed 1 pelt i Ef Exemplo 11 Médulo do quo 11.1. Calcule. 11.2. Considere, para x R., ontimero complexo 2= 543i X+i Determine x sabendo que |z|= V2 Resolucao 14. a) & 2 11.2.2) I7-6i] VF+Co va9+36 14. Considere, para determi jinado XEIR, osmimeros complexes: CRS yma _ AA el 1o+xi a3 Vara” Vi6+9 oar x=8i ati eee _ Vesa Determine o(8)valor(es) sabendo que |Z, |=|2|- ee vixVP +P = VSS evesl eve tl=VIT Sx +1=17S Como ~4 € 4 sio solugses da equagio VFF1=VI7, a resposta é x= 26 AVx=d de x Conjugado do quociente de dois numeros complexos @ Areter Dados dois nimeros complexos 2 e w, com 240: | oinverso de Zé (). ou seja, = Para w qualquer: (Fyowstaw( Exemplo 12 Conjugado do quociente | 15. Considere os ntimeros comploxos: Cateute 243+ z=B-2i ie Resolucao: 2ei'y'+ (7) ( 34i" _2-2i0(1 =i) +21) _-4i(1 -i)- ~ 3+i 3+i ainsi? 2i_ (C4 6- BB Portanto, 2: ms oMLORES rao 27 Exemplo 13 Determinar conjuntos de pontos Determine, no plano complexo, 0 conjunto dos afixos dos i niimeros complexos z tais que: i 19.1. 2+ éum ntimero rea 13.2. £52 6 um imaginério puro. 16.1. Determine oconjunto E, dos Pontos M, afixos de z, para os quais 2’ é um ntimero real. 13.1. Seja z=x+yi, com x, yEIR e 240 9x-yi) axtyie eo) 2 eryi) =i) 16.2. Determine o conjunto E, dos pontos M, afixos de 2, para os quais 2’ € um imaginario puro. w 6um niimero real > Im(w)=0 > y er(- a) Sim@)=0Vx'4y'=9 ey=ovi- Im(ey Portanto, w é um mimero real se os afixos de = pertencerem ao eixorreal (com excegao da origem do referencial) ou forem pontos da circunferéncia de centro na origem eraio 3. o} 3 Rete} 13.2. Seja z=x+yi, x, yeRez# L222 _x4yin2_(x-2)4yi_ arI+y [@-2)+yi][(e+0)-yi] [@+1)+yill(e+1)-yi] (x= 2)lx+ 1) —(e-2yityile +) - (yi)? (e+ 1h ty xt—x—2-xyi+2yitayityit. (e+ + Seyox-2 ay Griyey heey w um imagindio puro <> Re(w)=0.A Im(2)#0 ay Gripry Gerry Ayeo Portanto, w é um imagindrio puro se os afixos de z, com ordenada nao nula, pertencerem a circunferéncia de ge ern crntroem (0) ero. 28 complexo 3. Forma trigonométrica de um numero 3.1, Numeros complexos unitarios. Consideremos os nimeros complexos: vi v2 Tt? ie z=0-i (0 que tém em comum estes trés nuimeros complexos? (al=beel=!21=1 nimeros complexos unitarios. Note ainda que: @ Areter + Um nimero complexo = Um némero complexo z € ul Eunitério se 2|=1 real 0 tal que + Um nimero complexo 2 6 nitiriose e somente exist OG tal que L z= coxd-+isind - Note que, se 2=cos@+isin®,, entdo |z|=1, pois |zl=Veos"@ + sin’ = VT Os trés nmeros complexos tém médulo 1, pelo quese diz que 2,, 2) € 25 S80 rio se e somente se existir um numero 2=cosO+isind Veriique que 2, ¢ 2; slo ndimeros complerteunitiros. Resolucado 5)", (12 raley(i3) +(18) = lal ysin’# + cos? =Vi=1 Ta _, [ 169 ~ V 169 2; € Z sdo ntimeros complexos unitérios porque 2 17. Dosnimeros complexos seguintes, identifique, justificando, os que sto unitérios. ATA. = 141 12.2. 2.=1 29 3.2. Argumento de um numero complexo Seja A oafixo deum numero complexo z i i Qualquer uma das amplitudes do angulo @ formado pelo semieixo real positive e pelo semirreta GA designa-se porargumento de 7 + Se @ éumargumento de z, entdo qualquer @+2kn, kKEZ também é argumento de 7. Se @ éumargumento de ze 0€)-x, x), entio @ éoargumento principalde ze reptesenta-se por Arg(z). Exemplo 15. Complexos uni Sejam os mimeros complesos ati va e e200s78 (cos isn2) —1 s 12"! Mostre que: 15.1. z, é um complexo unitério e indique trésargumentos de 2; 15.2. z, 6um complexo unitério ei de = jique o argumento principal Resolucao 2, 6unitério porque z,=cos0+isin8, com 0: Osargumentos de 2, sio da forma 7 +2kr, kEZ x 9n ie Porexemplo, %, 22, FE sao argumentos de 2. 15.2. 278s vigin 7 cos 2% — sin?ZE =2c0s* 7% + 2isin 4 cos 7h sin* TE 27 Ty = cos? os 7 + isin’ i 6 2, unitario porque z,=cos0 +isin 8, com @= cd a. Beyr, x], logo a no é 0 argumento principal de z, on Sn on =—SFe}-n, m{. Logo, Arg(z,) = 30 + Ao representante dos argumentos de z que pertence ao intervalo J—7, ] chama-se argumento principal de z ¢ representa-se por Arg(z) 18. Considere 0 niimero complexo: 1-v3i 2 Mostre que 2, é um complexo unitério, 18.2, Determine o argumento principal de z,. 19. Considere o ntimero complex: -1- E(sin® — = =1-2in¥ (dn ios?) 19.1. Mostre que z, éunitéri 19.2. Determine o argumento principal de z,. Video © Observasao = cos (a+) secospsinasin cos (af) = sa cosB+ since sin s sin (a+ B) = ina cos +sinpleoecr (2-B)= ing cos ~ sin cosa @ Areter * 6aexponencial ccomplexa de 16: "= cos + isind © Observacao Nocasode 0=m obtém-se: con + isin =1401==1 Da igualdade e"=—1 resulta aquela que ¢ por ‘muitosconsiderada a mais bela equagao da historia da Matematica: et+1=0 [Absleza desta equagio, conhecida por Mdentidade de Euler reside no facto deenvolver cinco constates fundamentals dda Matemética: fomimero x, onimero de Neper (e), aumidade ‘imaginiria (i), 0 0 eo 1. 3.3. Multiplicagao e divisao de numeros complexos unitarios Sendo z, e z) numeros complexos unitarios, z,=cosa+isina e = cos +isinB, entao: 1. 2,x2,=005 (a+) +i n (ab) 2 2 05 (a— B) +isin (a —B) Demonstracao 1. 2,x2,= (coser+isina) (cosf+isinB) = =cosarcosB + icosa sin + isina cosp sina sinB = = (cosaccosf ~ sinarsinp) +i (sinB cosert sinc cos) = = cos (a+) +isin (a+) (cosa+isina) (cos — ising) cosp++isinB) (cosp— isinf) cosa sina cosprising osc cos ~icosasinp +isina cos + sina sinp _ cos'B+sin'B = (cosa cos + sina sin) +i (sina cos ~ sinf cosa = cos (a—) +isin (a—B) 3.4. Exponencial complexa de i0 Aequacéo c= cos0+isin@ & conhecida por Férmula de Euler. A interiorizacao das propriedades de cos@+isin@ é facilitada pela representa- dona forma e"™, como é o casodas propriedades jé demonstradas. 31 Video Atvidade 3.5. Representacao trigonométrica de um numero complexo Seja A o afixo dontimero complexo z=-3+4i vieOA=VCae= Onimero completo z= —3+4i podeser escrito na forma 5x(- 344 5*5 3ehi um ntimero complexo unitério que, como tal, se pode lz=5 e escrever na forma w: pois 0 b=Iz\sine ial Substituindo em z=a+bi: Logo, a decomposigao fone etues 2=|2/c060 + ilzicin® =|2|(cos0 + isin®) Logo, 2=I2le” © Areter Forma trigonometrica de um numero complexo Ile"= |z](cos8 + ising) Ile" 6aforma twigonomética de =. Arrepresentacao de um numero complexo 2#0 na forma: onde @ & um argumento z, designa-se por forma trigonométrica ou forma polar de z Representar um nlimero complexo 2=a4bi, 2#0, na forma trigonométrica consiste em determinar: = 0 médulo: |z|=Va"+b? ‘um argumento @ de z, tendo em conta que cos= 2, sin =f ou. se 20, podemos, geralmente com vantagem, determinar @ a partir de tano=2 a 32 ] Exemplo 16 Escrever na forma trigonométri Escreva na forma trigonométrica os niimeros complexos seguintes. 16.1.2, =2V3 — 16.2. 2,=-1+V31 16.3. 2,=-2~21 16.6. 2,=34+V3i Resolucao 16.4, 2,=2V3 -2i j= VeVa) +2" = Viva =a Seja @ um argumento de 2. ~2_ v3 2va SS -§ éum argumento de z;, (2v5, -2)e4°Q a) tan@ Logo, z,=4e -14v3i V1+3=2. Seja 6 um argumento de z, WB _ vg 1 =K (-1, va)e2ra 16.2.2, tand uum argumento de =, oly Logo, #,=2e 16.3. 2,=-2-21 |z|=V8 =2V2. Seja @ um argumento de z, tand =a (-2,-2)€aQ R_SR =o r+ Zo5E Gum argumentode 2 Logo, .=2V2e'" 16.6.2,=34V3i jaj=VO43 = ViB=2v3. Seja @ umargumento de z,. v3 3 => © éumargumento de z, (3, v3)e12Q Logo, 2.=2V3e' tand. 20. Escrevana forma trigonométrica os mimeros complexos seguintes. 20.1. 2=2+2V3i 20.2.2=-3V3 +3i 20.3.2=1-i 20.4.2=2V3 +21 20.5.2=-V2+V2i v3i-1 20.6,2= 3h 20.7. 2=-v2-V6i 20.8, 2==5V3 51 2 209, 2=4¢2i 20.10. 2=2+ (141°)? 33 Forma trigonométrica de niimeros reais e nimeros imaginarios puros i Beercicio No plano complexo, o afixo de um ntimero real pertence ao eixo real e 0 afixo de 2 um imaginério puro pertence ao eixo imaginario. Assim, & imediato identificar | Ima um argumento destes nimeros complexos: Argumento de ntimeros reais e de niimeros imaginarios puros Se z=|zle” e 7#0 =z éum numero real => O=kn, kKEZ = ER <> 0=2kn, kKEZ +2 ep 0=n42km, KEZ +2 é um ndimero imaginario puro <> Ftkn, kez Para escrever na forma trigonomeétrica um numero complexo real ou imaginério puro é suficiente ter conta a sua representacao no plano de Argand. Exemplo 17 Forma trigonométrica de reais e de imaginarios 21. Represente na forma puros trigonométrica os mimeros Represente na forma trigonomeétrica os ntimeros complexos, complexos seguintes. seguintes. 1MA.g= 3, y=-lez,=-3 17.2.2, Z=-ie Q=-3i 223; |n]=3 € Argla) =0 Logo, z,=3e""". Argig)= 34 Exemplo 18 Escrever na forma al Escreva na forma algébrica os niimeros complexos seguintes. 18.1.2=12e! 1822-0 ° 18.4.2,=20 * 18.5, 2,=V2e"" 18.6, z,=20""? Resolugao 184.2126" 2 (cos + isin) = 22 (24i%2) -ovarovai =3 [cos (+8) +1sin(n+2)] = =1(~cost -isinE =4(-cos8 snd) 1B.b.z=20 7 18.5. z,= V2 e"'" = v2 [cos(— x) + isin(—n)] = =V2(-1+0xi)=-Vv2 18.6, z, =2e'"°=2(cos0 + isin) =2(1 +0x 22, Escrevana forma algébrica os ntimeros complexos seguintes. oe, 22.2.2=5¢ °° 223, 2=3(cos™ isin?) 22.3.2=3V2e" 22.b.2=V5e'* 225.2220" 22.6.2=Vie" 22.7. 2=26"" 22.8.2=26" 229.2=30* 22.10. 22M1.2=2V5e" 2242.z=V2e" Igualdade de nimeros complexos na forma trigonométrica Dois nimeros complexos sao iguais se tém a mesma representacao geométrica 35 Exemplo 19 Para mostrar 194. z= Se 6 é um argumento 6 €umargumento de 19.1, Mostre que z,=z,, sendo z,=2e ? ez=2e. 19.2. Verifiqug se sao iguais os ntimeros complexos z,=3 e n=3e Resolucao 29m _ 8 a8 673 +2kn => € gt tke 2916+ 12h > 12k= 13 k= EZ 23.3.z,=V8e 7 ez,=2V2e 7 23.4.z,=2e"" e z,=2e" 235.2,=2e ?ez,=2e * 24. Verifique, em cada caso, se 42%. 2A.z=3e 'exz,=3e © 22.2=e' eu=e ez=4e. 26.3.2,=40 2h.b.z,=5e" e 2 =5e"" 26.8.2,=5e 7 ez,= Conjugado e simétrico na forma trigonométrica = Oafixo de 7 a imagem do afixo de 7 pela reflexao de eixo real + Oafixo de —z 8. imagem do afixo de z pela reflexo central de centro 0 Nao existe KEZ talque 208 = BF oke Logo, 2)#2. Sabemos que: +21 Assim: Se z=[z\e”, entao: 045 6umargumento de -2. Conjugado de z: Z=Iz\e Simétrico de z: ~z=|z\e'°°") Conjugado e simétrico na forma trigonométrica : Exemplo 20 Complexos simétricos e conjugados 20.1. Escreva, na forma trigonométrica, 0 simétrico € 0 conjugado dos ntimeros complexos seguintes. © ane 20.2. Considei n=2e Verifique se: a) F-2 b)-2,=2, Resolucéo 15 + 8k > 8k=—16 > k= jole ~= 25 — an, emosaue % 7 Takes 17 + 8k => Bk=22 => 22 eZ le ATE 4 2ke. Nao existe KEZ tal que aE Logo, -2,#2, 25. Escreva, na forma trigonomeétrica, 0 simétrico eo. conjugado dos mimeros complexos seguintes. 26. Escrevana forma trigonométrica os niimeros complexos seguintes. 26.1. 2,=-2e° 26.2.2,=20° 26.3.2,=-3e > 27. Considere os ntimeros complexos seguintes. mo DB 37 3.6. Formula de De Moivre Férmula de De Moivre ‘tvidade Dado @EIR e nEWN, tem-se que: : (cos@+isin@)"=cos(n@) +isin (ne) : bercco : : Demonstracio (por inducdo matemstica) co) Para n GeoGebro (cos@ + isin@)'=cos(1x@) +isin(1 x0) = 058 +isin@ (proposicao verdadeira) Pretendemos provar que a propriedade é hereditdria, isto é, se por hipétese: (cos +i sin)"=cos (8) +isin(n8) entao: (cos@ +i sin@)*'=cos[(n +1) 6] +isin[(n+1) 6] Tem-se que: (cos@+isind)"*' = (cos@+isind)" x (cos8 +isin8) = = (cos (n@) +isin(n@)) x (cos@+isin@)= (por hipétese) =cos(n@) x cos + cos (8) xisin@ + isin (n@) x cos ~ sin (n8) x sin = (cos (n@) xcos@ ~ sin (n@) xin) +i (cos (n@) xsin@ + sin (n@) cose) =cos(n6+6) +i sin(n@+6) = =cos|(n+1)6| +isin|(n+1) 4] Portanto, (cos@+isin@)"=cos(n@) +isin(n@), VnEN. Em termos de exponencial complexa de i0 temos Formula de De Moivre Dado @€IR e n EIN, tem-se que: + (0")"=0" = Se z=re”, entao z"=r"e'"’ (r=|zl) Exemplo 21 Calcular uma poténcia 28. Calcule. Caleule (1 +i)". 28.1. (v3-i)" Resolucai ‘ fesolugso von, WE8i) Sea z=1+1. ao [l= VIF = V2 e Arg(2)= peloque z=v2e*. (tits: 38 (vse) = 28.3.(1+i)"-(1-i)” | Operacé = Divisio: Dados z=re", 2)=rye © 22= re (r, ry, ENR’). cago: 2,x2,= (m0) x (re) =(rr)el”* Feiia-m) Exemplo 22 Escrever na forma algébrica presente na forma algébrica 0 nimero complexo: (v3-i)'- Cai" (P+n'xe* Resolucao . (vi-i)"= (2) nore a6te" =o (4)'=4° x I'=64 x (-)=-641 (i 41)'= (0 41)! = =(@41)'=0-9'= =(va ) aa1-l-vie =16V2e -r0yafon(-g)an(-8)]- = % _isinE)= = 162 (cos —isin®) =15y2 (8 =8V6-6v2i 29. Calcule e apresente o resultado na forma algébrica. 294. 2=(1+i)" 29.3. 2: (Ti)" 30. Calcule e apresente o resultado na forma trigonométrica. 30a, 2=(V3-i)'+26° 90.2.2=1+i+2V2e"xe ® 30.3.2=(2—2i)xv8e 31. Considere os ntimeros complexos: z=2e! =4 (cos +isin a=4(so5 stn) Determine os ntimeros complexos seguintes apresentando 0 resultado na forma trigonométrica. 314. 2. x% 31.2. 31.3. 39 5 Exemplo 23 Calcular com nimeros complexos 32. Determine o médulo eo 5 termine 0 médulo. o argumento principal do ntimero argumento principal dos i 23.1, Deter Hahais so maguire petra © niimeros complexos seguintes. 2 complexo: 5 i Liiva) ; : Ci a2. (42) 23.2, Mostre : o 8 lostre que Sin 32.2.2= CS x6e" Resolucio a= 23.1. vay forts aa (i. -vajewe ve tk) Feats (vse) 32.5.2=1+e" 33, Mostre que: cos + isind $3.1 cos = isin (09) cos@+isin@ 93.2. 980 +isin sind+1cos 93:3. Cos0isin8 Determine o médulo eum, argumento do ntimero complexe: 23.2, 6080 =isind _ ** sin =ic0s +0) sno S40) =-cone 40 Exemplo 24 Determinar o valor de n 35. Considere o ntimero complex: Considere o ntimero complexo z=(1+i)V2e'! 1) ze complexo 2° é Determine o menor valorde 24.1. um ntimero real negativo; GIN para o qual o niimero 24.2. um ntimero imaginario puro. ee . 35.1. real; Resolucao : in Fi Como [1 +il= V2 eArg(t-+i)=%, entao 1+1=v2e"! ee en z(1 +i) V2 e'=VEe'ixv2 e=voxvi el ao(oelf)'-2%e 264.29 ER > Want dhe, KEL Ime +2k, KEZ > Tn=124+24k, KEZ ES im 12A2HE, pez eh O menor valor de n parao qual 2"EIR” é 12 € obtém-se para k=3. 24.2.2" simaginri puro <> mon 8 m1 Sy ta tht KEL yaa tk KEL eo mne6+ 12k, eZ ene ALE, vez Omenor valor de n para o qual 2" éimaginario puro 6 6 eobtém-se para k=3 Exemplo 25 Escrever em funcao de 8 36. Seja z=e", 0€]0, a[, aode ® Seja z=e", 0€]0, n[, escreva em fungao de g omédulo eo escreva em fungao de 5 0 argamento de 142 médulo ¢ 0 argumento Resolugio dontimero 1-2 1+2=14e"=14cos6+isind= 37. Mostre que: Vasvae" sin (2a) = 2 siner cose 371. 1+e escort a72.itetavaevae™ isin cos = 2 e052 (cos®-+isin®) = +2isingeos.=2.cos8(cos+isin®) wea! ee Logo, [1 +2|=2.cos$ e Arg(1 +2) some nso oes raat Bald 4 42 3.7. Raizes n-ésimas de numeros complexos Consideremos a equacdo z°+1=0 I Resolver a equacio dada equivale a determinar as raizes clibicas de ~1 Sabemos que, em IR, sé existe uma solucao: ~1 Vejamos em € Seja z=re!”, reR* Ter rem=el o> leet 2+1=06 (re' reVi=1— (reiR*) m+ 2kn, KEZ Vg ek ie, kEZ Se k=0, e naixel ences Se k O=ne 2,=1xe"z,=e%=-1 Se k=2, Se k=3, 7s, 0USeia, € suficiente atribuir a k trés valores in- O.k=1e k=2 Para k=3 obleve-se 2, teiros consecutivos, por exemplo. Pa-leezseivi= Ivzs Assim, a equacdo 27+ 1=0 tem trés solucdes, em C , ou seja, existem exata- mente trés raizes cibicas de -1, em € Raizes indice n de um nimero complexo Dado um ntimero complexo w#0 e um niimero natural n>2, a equacao = w tem exatamente n solucies die (*), onde a é um argumento de w zu o.1, As raizes determinadas designam-se por raizes n-ésimas de w ou raizes deordem n de w Demonstracao Para determinar z tal que 2”=w consideremos z=re” ¢ ware (r, ER’) we (re®)"=r'e" eo re™aret o> : ra © (locas tke, kez ony 2 peg? 2a eure 2 Note que para k=0 se obtém z= W/r'e'® e para k obtém-se Como para k=n j4 se repete a solugdo obtida para k=0, é suficiente atribuir a k nm valores inteiros consecutivos, por exemplo, k=0,, Assim: wnat Exemplo 26 Raizes quartas Calcule as raizes quartas de ~16 e represente-as geometricamente. Resolucao V6 = Vise Vibe 1 k=0,1,203 nedeaen Se k Se k Se k :g=2e Note que, geometricamente, as quatro raizes quartas de — 16 témo mesmo médulo, iguala V16 =2, pelo que pertencema uma circunferén decentro na origem eraio 2. Poroutro lado, como a diferenca entre os argumentos éconstante om_3n 3n,,2n_ Sn, Sn, 2n_ Te (f. E4288, SOE SE 9 SEO TE), os quatro afizos dasraizes quartas dividem a circunferéncia em quatro partes iguas, isto 6, sio os vertices de um quadrado inscrito na circunferéncia, Im) 38, Calcule e represente no plano complexo as rafzes ciibicas dos seguintes ntimeros complexos. 38.1. w=1 38.2. 38.3.w=27e 38.4.w=-2—2i 39. Calcule e represente no plano complexo as rafzes quartas dos seguintes ntimeros complexos. 39.1. 39.2. 39.3. 39.6. 40. Calcule e represente no plano complexo as raizes de ordem 6 dos seguintes ntimeros complexos. 40.1. w 40.2. w 40.3.w=8e * 40.4. w: 43 Dea Representacao geométrica de n raizes indice n de um ntimero complexo Nos exemplos anteriores, verificou-se que os afixos das n raizes indice n de um numero complexo w so vértices de um poligono regular de n tados ins- crito numa circunferéncia de raio ¥/jw| com centro na origem do referencial. Brerccio. Sendo w=|wle", temos: , a=. mel"), ko, 1, n-1 = As raizes tém todas o mesmo médulo: /fwi + 0 arguments ds rales ste dacs por: +2, 20, Portanto, 0s argumentos das n raizes esto em progressao aritmétice de razao 2%, 7 ‘Assim, pode concluir-se que Os afixos das raizes de ordem n de um nimero complexo w, no nulo, sao 0s vértices de um poligono regular den lados inscrito numa circunferéncia de centro na origem do referencial e raio igual iwi Exemplo 27 Representar geometricamente as raizes deum 41. Determine erepresente complexo geometricamente as raizes Determine e represente geometricamente as raizes ctibicas de 81 sextas de ~64.. Resolugao 42. Sabe-se que z,=2e ° éuma gieac!! ro das raizes quartas de um ye (Esa ae iniimero complexo z. Vai=Vee*=Vee'* *'= " 42.1, Represente geometricamente, Asraizes ciibicas de 81 sio: no plano complexo, as rafzes & “s yuartasde 2. nare®, na2e* en e 42.2. Determine as restantes raizes exprimindo-as na forma cequilétero inscrito na circunferéncia de centro O eraio 2. algébrica. Osatixos de 2, z, e 2 Sd0 0s vértices de um triangulo Ing 42.3. Determine z na forma algébrica. 4h Exemplo 28 Representar geomet complexo -amente as raizes de um 28.1. Resolva,em €, aequagao 322*=1. 28.2. Determine a medida da area do poligono cujos vértices sio os afixos das solugdes da equagao dada, Resolucéo 28.2. Os afixos das solugdes da complex, um pentagon com virties numa citunfertneia de talo Ima x ‘equagao definem, no plano regular, centrado na origem, REO) 0 pentagono ¢ formado por cinco triingulos isésceles, cada um com dois lados de medida ? que formam um Angulo de amplitude om rad. Area do tritngule: XI _ pal eos Behe yx had Area do pentagono: 1 sin Zcos® = Se 2ainaconr=sin(2a) j =5x4sinZcost=3x} x2 2 i 5 in 2 i =Ssin2@ ans Exhsin 1 ‘Amedida da érea do pentagono ¢ igual a Poin ua. 5 43. Considere, em € a equacio: 82°=27 43.1. Resolva a equacao e represente geometricamente as suas solucoes. 43.2. Determine a medida da érea do poligono cujos vértices sto os afixos das solucdes da equacao dada. 44, Sejamos ntimeros complexos: Sabe-se que os afixos de 2 ¢ 2, sao vértices consecutivos de ‘um poligono regular cujos vértices sdo os alixos das ratzes de indice n de um niimero complexo z. 44.1, Mostze que esse poligono & um hexdgono. 44.2. Determine as coordenadas dos vertices desse hexagono. 44.3. Indique uma equacao cujas solugies sejam os niimeros complexos de afixos iguais aos vértices do hexagono. 45 Exemplo 29 Resolver equacdes em C Resolva,em €, as equacées seguintes. Resolucio 29.1, 2'=Biz <> z' - Biz =0 <> z(z°— Bi) =0> 3 220V2-81=09 2=0V = 81> 3 20V c= V0 z=0V2=Vbe" Ovz=VBe ee=0ven2e k=0, 1,269 e°vza2e" 3 c=0Ve=20°V z= se{o, 26%, 2€'7, 267} 29.2. Geralmente, as equagées que envolvem 7 ¢ 7 podem ser resolvidas usando a igualdade de complexos, neste caso, na forma trigonométrica. Seja z=re e z=cteore™ [Go aeeke, rez {oiae, kez? Para 46 45. Resolva,em C, asequagdes | seguintes. ; 45.1. z=. i 45.2.2 45.3.2°=(1-i)" 45.4.2-2=0 45: 46. Considere o niimero complexe: eseja z=2," Determine: 46.1. omédulo eo argumento principal de z; as raizesquartas de z 46.3 Raizes quadradas de um numero real negativo Observe que: Vb = Vie" = Vi Para k=1: 2,=2e =—2i Mantendo a convencao existente em FR tv—8: De modo geral: Se aeR’, — 1 Para k=0, 2=Vae?=iva Para k=1, 2,=Vae*=-iva Mantendo-se a convencao em IR, tem-se que, para a IR” 4V-a=tiva Exemplos + VoTb iV 16 =4i + -V=16 =-iV 16 =-4i Exemplo 30 Resolver equacées em C 47. Resolva,em C, as equagoes 5 seguintes. Resolva, em C, as equagdes seguintes. 30.1.2? +2+1=0 474. 28+ 4=0 30.2.2? +6iz"—82=0 47.2. 2+ 102+26=0 Resolucao 47.3. 162"+82+5=0 =12Vi-aied 47.4, 23+ 162=0 304, 2?4241=0 ep 2-— LEVER AM IT eve 415. 2'+62"+132=0 ep oH gs pe tS C 418. 2'+612"=102 30.2.2" + Giz? ~B2= 9 2(2' + 612-8) =0 > z=0V 2" + Giz—B=0 > —6it (Gi) - 4x1 x(-8) e220 V 22 EVGA 4x1 x8) zs0Ve it V—a 2 9 2=0V2=—41V2=-21 47 Exemplo 31 Resolver uma equacdo em C 48. Determine as raizes quadradas de: Resolva,em C, aequagio 2°+8 i 48.1.4-31 i Resolugao a 8+ 61c> z= V=8F 61 Como nao é imediato calcular o argumento de ~8+6i porque 48.3.5 121 2+8=61e9 z= desconhecemos ovalor de arctan (~8) , vamos resolver a equagao efetuando os calculos na forma algébrica. ~3iV2=143i Exemplo 32 Resolver uma equacao em € 49. Resolva,em C, cadauma das Resolva, em €, aequacao z*- V3z— equacoes. 49a. 2 +24+1=0 foe woes 2-H 49.2.2?—(142i)z4i- jebeaedeie scans 493. 42°43 -4i-0 a444itit= perennation 49.h. 2" —(3+4i)2—145 semenancmete =2+i° 50. Determine as raizes quadradas de: 50.1. 24~ 101 50.2.8-6i Exemplo 33 Resolver uma equacao em C 102? +289. Resolva,em €, aequagao 2! Resolucéo Fazendo w=2" esubscituindo em 2! ~ 302" +289=0 x 289 BENG yaiss8ico $F we 1S BIV we 1S — Bi 2715 4 BIV 2? 158i Note-se que: 15+8: Voliando a equacao: sta 1b48iV 2= 15 — eea(4eiPve ee ra4tive: =4-i -4-iV Logo, $= (44i, -4-i, 4-1, —44i}. 51. Resolva,em C, as equagoes seguintes. 81.1. 2'+102*+169=0 51.2. 2'+(3-6i)z*~8-6i=0 81.3. 2°4+32°+2=0 51.4.2‘ -322*-144=0 51.5. 24+ 102*-11=0 81.6. 2°+227+4=0 aannmsaenennseseenaeeeeeee Exemplo 34 Resolver uma equacado em C Considere, em €, 0 polinémio: A(2)=z?-2(V3-+i)2?+4(1+iV3) 2-8: 34.1. Mostre que A(z)=(z—2i)(z*-2V32+4) 34.2. Resolva aequacao A(z)=0 Resolucao 34,1, Vamos aplicar a regra de Ruffi 1 -2v3-21 44aivd 8: a zi avs ol Logo, A(z)=(z~2i)(z’-2V3z+4) 34.2.A(2)=0 => (z= 21) (2*=2V3244) =0 > ee re2iVvet-2VEc44 0 2V3 4 V12—16 2 ez ives eS r=2iVve= 2V8 #21 9 2=21V 2=V34iV 2=V3-i Logo, $= {2i, V3+i, V3—i}. 52. Considere, em €, opolinémi A@)= 52.1. Verifique que: P42? +21 A(2)=(2—i) (2? +2iz-2) 52.2. Resolva,em €, aequacao: A(z)=0 53. Considere, em €, a equario: z'43i2*—72—5i=! 53.1. Verifique que ~i éuma solugao da equacao dada. 53.2. Resolva a equacao dada. 49 Exemplo 35 Resolver uma equacao em C 54, Resolva, em C, as equacdes Resolva,em €, aequacao z* seguintes. i 54.1. (2—3i)z=8+i i Resolugao a ° ” 84.2.(2+1-i(Z-1431)=0 Seja e=xtyie Z=x-yh 2'-28+120 (x+yi)'—2(x-yi) 412069 | 5. ox tity? + 2xyi— 20+ 214120 ele xtay'-2x+1=0 2y(x+1)=0 5) $6.3.2°4+27+1=0 mz) Re(s,)= Re Ime 55. Resolva aequagio: ayia exe) +2y(e+ Di=0 +01 +E +) =442i aeetaoy fi ~yh-2et1=0 6, x+1=0 Hobeleoyfiny sae xend Logo, S={1, 142i, -1-2i Exemplo 36 Resolver uma equacao em C Resolva,em € eemfungiode a, Resolva,em €, eem fungao de a, aequacdo z*— 2zsina+1=0, cen z*-2ecosa+1=0 Resolucao z—2esina+1=069 2 2sinort Vasin"a— 4 2 o 2sinat y(-2 sina) —4 Se 2 2sina+ y/—4(1—sin’a) ee (§-@) sisin (Jo) sia (§ )+i Vento ones oxeLENRES Passio Del) er 0 Ainidode — Beercicio GeoGebra 3.8. Interpretac&o geométrica da multiplicacao de numeros complexos Afixo de um complexo como imagem numa rotacao Sejam: 7 + M oatixo do ntimero complexo z=-1+iV3=2e* ; + M’ o afixo do nimero complexe z'=e *z. Temos: x2e. Portanto, M’ é 0 afixo do ntimero complexo 2'=2e Podemos concluir que: = MOM =® dado que Aeg(2) =Arg 2)+% Assim, M’, oafixo de 2" éaimagem de M, afixo de z, na rotagdo de centro 0 sngulo E ov © eangulo F ov E+ 2kn, KEZ. Note que se z=|z| xe e z'=zxe”, tem-se que z'=|z| xe" xe"”=|zje"") Logo, |z'|=|2] ¢0 argumento de 2 é 0, +0+2kn, KEZ Exemplo 97 Imagem numa rotacéo 57. Oafixo do mimero complexe: +iV3 um nimero complexo, Determine M’, imagem do afixo de z na rotagao de centro O M' 60 afixo do nimero complexo 2’ ersell(24iv)= (cos +sin) x (2613) = Bi) x eriva) arti viv za244i 6 aimagem do afixo do ntimero complexo: Sx (2+iVv3) origem do plano complexo amplitude 6. Determine 0. | numarotagao de centro na 3__1,3v3 2 27-272 51 uma homotetia Seja z)=3e7 e M oatixo do nimero complexo z=2€ «|z|=|zo)xIzl=3x2=6 Arg (2) = Arg (2) +% Assim, o afixo de z', M', éaimagemde M, afixo de z, pela rotacdo de centro 0 e Angulo orientado de medida Es argumento de z), composta com a homotetia de centro 0 erazdo lz] Rotagao, homotetia e afixo de um numero complexo Seja z um niimero complexo e M oafixo de z no plano de Argand. Dado um nimero complexo 2,0, 0 afixo do niimero complexo z xz & M, imagem de M pela rotacdo de centro O e angulo orientado de medida 6, . argumento de 2), composta com ahomotetia de centro 0 e razao |z|. Note que se zo=[zJel e z=I2le'” (zo, 2#0),, entao: 22=[2 his leo -10.€ Re(1-i(x+yi)) >0e> Re (1ty—xi) >0G> 1t+y>0e> y>-1 Condig Seja z=re” e 2)=a+bi }es envolvendo um argumento de um nimero complexo ‘Arg(2)=0— representa a ‘Arg(z-2,)=0— represertaa | 0, bath Atendendo a que 0< Arg(z)< 2 ‘0 conjunto definido pela condigao € a regido colorida da figura, | Exemplo 46 Circunferénci 67. Represente, no plano de Se |e—1]=3]z+ 1], mostre que o lugar geométrico dos afixos ed Ocay mage de z, no plano de Argand, é uma circunferéncia, e determine o centro e 0 raio dessa circunferéncia. 6m. | Resolucao | Seja z=x+yi. o2.22¢e fetyi-1 eto eetity fet vit rye 1 ty =3yle+ 1) +y (e+areiey eo 3 -8x'- 8)! —200-8=0 coateysSx4 1-06 2455425 yr 25 oy (45) oe efee Baye 14 Bes (x48) + Tix seda unin decenroem 6(-$,8) eros) mscmscens meee 3 ar CD DT eee Cry 58 Forma algébrica de um mimero complexo Dado omtimero complexo z=a+bi (a, bER) tal que i?=—1, + a= Re(z) (parte real de 2) + b=Im(2) (parte imaginéria de 2) + Se Im(2)=0, z éum mimero real. + Se Re(2)=0 A Im(z) #0, z éumimaginério puro. No plano complexo ou plano de Argand, o ponto P(x, y) €0 afixo do niimero complexo 2=a+bi. Adigao e multiplicagao de niimeros complexos = (e+bi)+(c+di)=(a+0)+(b+d)i = (a4 bi) (e+ di) =(ae~ bd) + (ad boi Poténcias de base I e expoente nEN, =i’ sendo r oresto dadivisio de n por Conjugado e médulo deum nimero complexo Dado onimero complex 2=a+bi (a, bER): + =a bi (conjugado de =) s|d= Va" +b" (médulo de =) oe @ slal=lel; [ef'=2%2; Jewtlebxtek: le wl lolol += Daclos os nimeros complexos 2, © Z2, de alixos Ae B, respetivamente, AB=|2, ~ 2). eT] as ‘et (2)- pp 2taze, es “2 axz tus ea 2 se =cos8 +isin® = 6 6a exponencial complexa de 10. + en[sle", 240, @ 6umargumento de =. b Se z=a+bi (a#0), entao tané= Igualdade de mimeros complexos na forma eile [a] 0,-8.4 2h, LEZ ‘Aivelade 2-1 2X2 @ 25 842)4(2- 154i #225 (3 +21) x(2-i)=6—-3i+4i +2+(4—3) a 2f2(342i=94 1244944 121=54 121 Sejam :,=34+2i e 2 Determine: =, + wa 44=(8421)4(2— Sejam Determine Z, |=] ¢ AB, sendo A ¢ B osatixosde 2, € 22, respetivamente, +24 sfojeVeay ea = Var T6= VI = AB=|2,—2,|=|(-3+4i) --23) =[-446il=V16+36. Sendo fai 92-1, deere 2, 23421 _G+2024))_oesisaisai Sendo 24=2, 2 V3+i, escreva 21, & € 2, na forma trigonométrica, = [2\[=21 Argle)=0; 2,=26" s|njevooT=Vi=2 Seja um argumento de = Como (=V3, 1) €2°Q rand Tt ‘Operagses com mimeros complexos na forma saxein (ne*)x(ne”)=(nedet ne” hit ene 7) eo, 2 Os afixos das raizes n-ésimas de 2 so vértices de um poli gono regular inserito numa circunferéncia de centro Oe ralo [2]. ime ‘Transformagdes geométricas em C =O afixo de 2 éaimagem do afixo de 2 pela refle- ‘io axial de eixo real. szextyle a =a+bi, com x, Ysa, DER, oafixode ‘242, &a imagem do afixo de 2 pela translagao de vetor Tia, b) #0 afixo do ntimero com- plexo e”xz 6a imagem do afixo de 2 pela otacao de centro O e Angulo ge- neralizado de medida 8 +0 afixo do nvimero com- plexo zz (zo#0) 6a imagem do aftxo de = pela rotagio de centro 0 e ain- ‘gulo orientado de medida 6, (6, argumentode 2) com- posta com a homortia de centro 0 era2a0 |) (ror eR) ny etch Determine na forn Laxn 2 ttigonométriea: Bat VE 1 aneie(20 \dique se se trata de uma translagao, rotacdo, reflexao, reflecio desizante ou homotetis, interpretando-as como transformagdes do plano complexo, Seja M oafixo de 2. 1, Trata-se de uma reflexio deslizante de evewwr (2, =1) real 2, Trata-se de uma reflexio de M de eixo realse- auida de uma homotetia de centro O erazao 2. 3. Trata-sede uma rotagiode centro © e dngulo generalizado de medida ~© 4. Trata-se de uma rotagto de angulo generalizado de medida © seguida de uma homotetia de centro 0 erazto VE 5. Trata-sedeuma homotstia decentro 0 erazio 3 seguida de uma translgao de vetor W(0, ~1) 59 ONO (eee aa lela} © Eietue as seguintes operagoes em € eapresente Considere os ntimeros complexos: oreslado na formaalgerea. ss. @-9~2x(L-21) 48.2, (3-i)x(2-3i)+10i 66.3, Fe-i'x(1-2i) oe. (1a) (1 © Determine os ntimeros reais a e b tais que: (a-4i)x@-3i)=10+bi D considereo nsimero complexes z=(1-ai'+(a+)i’, aER Determine o valor de @ de forma que: ‘704. z seja um niimero real; ‘70.2. 2 seja um imaginério puro; m3, z=-3-1. Considere os mimeros complex« -3-2i © m=142i Escreva na forma algébrica: m1. % n2.& na. BR ns Boh nS. ARR ns. Considere as fungées f, ge h definidasem C por: fle)=2+2=i, gl ‘723. Para cada uma das fungdes, caracterize as aplicagoes do plano complexo (translagao, reflexdo, reflexao deslizante ou outra) que transformam 0 afixo de cada. z€C no afixo da respetiva imagem. ‘72.2, Construa aimagem do tridngulo de vértices A(-1, 0), 0(0, 0) e B(O, 1) porcada ‘uma das aplicagoes indicadas em 72... 60 Breas -3 € h(2)=-(e+i) ) =- 842i, 2-144: e 2,=345% deafiros A, B, Ce D, respet smente 794, Determine [2 [Zs| | © [Z> 79.2. Caleule |z, ~ 2)» |2«~ 23] € [Ze~ 2] €j05- tifique que os pontes B, Ce D sao coli neares. 79.3. Justifique que o tidngulo [ABC] é retén- guloem C eisésceles. 724, Determine uma equagio cartesiana da cir- ‘cunferéncia que passa nos pontos A, Be C. Determine zw, 1 w BD calcule e apresente o resultado na forma a+ bi a, beR. (129°) (3- i) +i +i" 739. Gi D consiere os aimeros complesos: si, m=3-4i e@ 2=2i z Calcule e apresente o resultado na forma algé- rica. 5xR a. iz, fate za), ) 2 7a. [2l+i]x Atividades complementares Considere 0 ntimero complexo: 1 w: , com zeC 2-3 Determine, no plano complexo, 0 conjunto dos afixos dos ntimeros complexos 2 tais que: ‘77a. w um niimero real; ‘712, w €um niimero imaginario puro. Sendo w=#+, com 2€C, determine o conjunto dos mimeros complexos z tais que: yea. w um niimero real; 78.2. w € um nimero imaginario puro. @ Escreva na forma tigonométrica os nimeros complexos seguintes. V2 + 2V2i 3V343i A. 2 792. Bseja cnttivi cw 14. Determine = na forma algébrica. 81.2, Determine 0 médulo e o argumento prin- cipal de =. I #19. Deduzaovalorexato de cos 7 ede sin 7 Bowe z= Vae", -n2Ale—ilc1 A Axe Arg(e—2i)<-% 933, fe~ille— A B1 Esta condicao define uma regiao no plano complex. Qual dos seguintes ntimeros complexos tem a sua imagem geomeétrica nesta regiao? wea wash wae! ove! Seja w=(1+i)", n€IN, um nimero complexo. Qual das op¢des seguintes corresponde ao valor de n, sabendo que w 6 um niimero real? wi 6 8 ou BD considere,em €, omimero z= (1 +1)". Qual das afirmagbes seguintes ¢ verdadeira? (@) z 6umnéimero real. ) Iel=1 (6) Existe um tinico mtimero complexo w tal que w* (0) Ha pelo menos um ntimero natural 1 tal que 2" ¢um nimero real inferiora -10"°. GB considere, no planocomplexo, os pontos Pe Q, afixos das solugdes 2, € 2, da equacao: Z- 224320 Qual das afirmagdes seguintes ¢ falsa? Ww OP -0G=0 (6) 0 ponto médio de [PQ] pertence aveixo real. (0) Areta PQ 6 paralela ao eixo imaginério. }) 2, +z, €um numero real, Bein Qual das afirmagoes seguintes é verdadeira? V3, 2,-444i 0 a= 1) 2, xZ)= (© z,xz,=4V2e ” GB considere o mimero complexo definidopor z= 1- tan?a+2itana, a e| x, of ; (Qual das afirmagdes seguintes é verdadelra? i Re(z)=0 = = a+2kn, kEZ ol) cosa 66 i i Avaliacao global ee ree erate ee ; Bseja A e B os afixos dos ntimeros complexos z,=2V3 -2i e z,=e °, respetivamente. 5 ‘81, Esereva 2, na forma algébrica. 82, Mostre que 0, A e B sao pontos colineares, eerste . Toeterniney 2 ier Cd coh Nerrementendaoraniidaren iaematrnanamsrit v2e' Oe smh F drado [ABCD] inscrito numa circunteréncia centrada na origem do referencial B 4 O ponto A éoafixo do mimero complexo 2,=3-+2i. 101, Calcule a media da area do quadrado [ABCD] . o Rett 102 Determine o nimero complexo z,, sabendoquetem por C afixo 0 ponte C. D Na figura esta representada, no plano complexo, uma elipse cen- ‘rada na origem. Um dos focos da elipse, F,, 60 afixode 2, 243i. —2e P boafixode Escreva uma condigdo que defina a regido sombreada da figura. Op secre eoicsencatoeter Sere on erenion ee ieee a ‘2A. Sejam A e B osafixos de z,=2~5i e z:=7-3i. O tridngulo [OAB] é retdngulo eisésceles. 12.2. A condigao [z ~ i|=[z+ 2] define uma reta paralelaao eixo real 124. Qualquer que seja ofuimero natural n, (2+-V5i)i6 imagingrlo puro, 12.4, Seja z um nimero complexo néo nulo. Se Arg(z) g , entéo |i+z|=1+|z). . 12. Seja z um nimero complexo néo nulo. Se |z|=1, entéo z* +3 éum niimero real. 4 0 £ Beateute (1+¥81) . pm 67 Primitivas e calculo integral Atividade de diagnostico Primitivas e integral definido Avaliacao global eer Ma Ca) A palavra célculo deriva do latim “calculus” que significa calcular. 0 célculo integral teve origem em problemas de quadratura, um termo antigo que se tornou sinénimo do processo de deter- minar a érea limitada por uma curva, que ja es tava presente no método de exaustio atribuido 2 Eudoxo de Cnidos (408-355 a. C.), que depois foi desenvolvido por Arquimedes de Siracusa (287-212. C). As contribuicdes dos matematicos para o nasci- mento do cAlculo sao inimeras, por exemplo com Bonaventura Cavalieri (1598-1647), Isaac Barrow (1630-1677), Pierre de Fermat 1401-1665) ¢ Johannes Kepler (1571-1630). Mas 0 aperfei oamento desta teoria deu-se com Isaac Newton (1643-1727) e Gottfried Wilhelm von Leibniz (1646-1716), que deram origem aos fundamen- tos mais importantes do célculo: as derivadas e os integrais. Newton percebeu que aderivacao e a integragao sao processos inversos e conjunta- mente com Leibniz explorou esta relacdo e utilizou-a para transformar o calculo num mé- todo sistematico. Estes matematicos aperceberam-se que 0 teo- rema fundamental do calculo thes facultou a capacidade para calcular areas e integrais muito mais facil mente, sem que fosse necessa- rio recorrer ao limite das somas utilizado por Arquimedes. Ouiros matematicos se seguiram no estudo e de- senvolvimento do calculo, como Augustin-Louis Cauchy (1789-1857) e Bernhard Riemann (1826-1866). Este desenvolveu um trabalho muito aprofundado sobre o integral e apresentou. a primeira definiglo rigorosa de um integral de uma fungao num intervalo, que, em sua homena~ gem, passou a receber 0 nome de Integral de Riemann, As aplicagies do célculo diferencial e integral esto presentes na maioria dos fenémenos men- surdveis e a sua utilizacao estende-se, por exern- plo, a Fisica e a Economia Oe Cries Atividade de diagnostico Derivada de uma fungionum ponto Seja f uma funcao real de varidvel real e x, um ponto do seu dominio. Chama-se derivada de f no ponto x9 e representa-se por /'(x)) 20 sseguinte limite, se existir for fnito: Se f admite derivada noponto x) diz-se que f é diferencidvel em x, ou derivavel em x. Aderivada de f no ponto x, 6 taxa instantinea de variagdo de f em x,. 0 declive da reta tangente ao grafico de f no onto de abcissa x, éigual a f'(x9) Regras de derivagio (ut wee muy awv ene 70 ©) Uiilize a definigao para determinar a derivada de cada uma das fungées nos pontos indica- dos. 1a fla) =Inx, x=2 = 12. f(x) =sinx, x= 19. f(x) =Vvx4T, x=3 Escreva uma equacio da reta tangente 20 gréfico de g, a seguir definida, no ponto indicado. 2a, g(x)=e™, 22. glx) =x (x= 3y), x= 1 23. a(x) =248, x=} 26. g(x) =In(x"+1), © Calcule a derivada de cada uma das fungoes. aa. f(x) x84 VE 9.2. f(x) =x¥c0sx =(2)° 33. se=(§) au f(x) =e"! 3. Sl) =sin(t) 2.6. f(x) =e08*(x"= 1) xt xsinx 37. f(x) =: 38. f(x) =In(tanx) 29. f(x) =log, (3x) + e** 3.10, f(x) = tan? (x*) Atividade de gndstico Graficos de fungoes +» Fungdo afim: f(x) =ax+b O gratico é uma rete. y WA 4 ONS aco a>o 0) 0) « Fungo quadratica: f(x) =ax' +bx-+e, a#0 O grafico é uma parabola. yo aro + Fungao de proporcionalidade inversa: fx)= £, x40 © No referencial da figura estd representado o sgrifico da funcio f definida por f(x) =x+2 areta vertical de equagao x=2 Determine a medida da érea do trapézio deli- rmitada pelo grélico de f, pelo eixo Ox epelas retas verticals de equagdes x=0 ¢ x=2 G considere as fungdes reais de varivel real fe g definidas por: Slx)=Ve e glx)=x, x30 epresente no mesmo referencial as duas fun- ‘goes e determine as coordenadas dos pontos de intersegaio dos dois graficos. DB considere as retas de equacoes: yeox, ysx-2, ye-2 e As retas delimitam um quadrilétero, Determine as coordenadas dos vértices desse quadrilétero. Na figura esta representada parte do grafico da fungao f definida por f(x) =-lx—21+3. Os pontos A e B sao os pontos de intersegao do grafico de f como eixo Oy e Ox, respet vamente. Determine a medida da drea do triangulo [asc] . n Primitivas e calculo integral célculo da drea de um retangulo ou do volume de um cubo sao casos elementares da multiplicagao das m¢ de varias dimensées: comprimento, largura, altura, . No entanto, 0 caso, por exemplo, da érea delimitada por uma pardbola e pelo eixo das abcissas 4 nao é tao simples. Com 0 desenvolvimento do célculo diferencial verificou- -se que 0 célculo da drea de volumes é, na sua esséncia, 0 inverso da diferenciagao. Esta constatagao foi a a base de ‘um segundo ramo do célculo, o eéleulo integral, 0 qual permite calcular com exatidao a medida da drea anterior- ‘mente referida, assim como, de um modo geral, as areas de regides do plano delimitadas, parcial ou totalmente, por EMC ET aCe BD Sejamas fungées reais de variavel real definidas por: fils) e flares Observe que f(x) =2¢ € f(x) =2x, ou seja as fungdes tém a mesma funcio derivada, Defina tr fungdes F, F, © F cuja funcao derivada seja: 1. flex) =2e 12. flx)axt 14 fl)set 16. f(x) =cosx 18. fla) =2r41 Qual das expressdes seguintes tem como derivada f(x)? fxd=xe® ©) f(x) =e" (x1) (© F(x) = (x2) e428 (©) fla) = (x= 2)" 72 1. Primitivas. Definicao e propriedades Na atividade inicial verificamos que ha funcées diferentes, diferenciaveis num mesmo dominio, cujas fungdes derivadas sao iguais. Exemplo F(x) =I) > Fi= ‘Sia F,(x)=(n(x)+1 | ———————» F(x) =. F(x) =tn (x) —n2, —______> Fi(x)= @ Areter Se Vx€I, F'x)=f(a), fentdo Fé uma primitiva de f. Exemplo 1 Para mostrar 1. Mostre que F éuma primitiva : de f, sendo as fungées Fe f Sejam F ef fungdes reais de variével real definidas por: eared F(x)=2xe"—2e"+1 f(x) =2xe" wade f. | 14. F(x) =sin (4x) (x) =4.c0s (4x) 1.1, Mostre que F é uma pr 1.2. Indique uma primitiva de f diferente de F. Resolugéo 1.2. F(t) =In(+30+9) 1.1. F éuma primitivade f se F'(x)=f(x). F(x) =(2xe"—2e"+1) E+ 2x08 — 26 = =2re" Como F'(x)=f(x), entao F €uma primitiva de f. 1.2, Como a derivada de uma constante énula, uma primitiva de f pode ser, porexemplo, G(x) =2re"—2e'+2. Exemplo 2 Indicar primitivas Buiitediquetrts permstirnedes Indique trés primitivas da funcao definida por f(x) = cosx Cs at ae a esoues 2A. fla) =sinx j Resolusso 2.2. g(x) =e" ; Porexemplo: £ P(e) =sine, Fula) =sinet1 @ Fyasinx—5. (aoa : ATIONDESCONPLEMENURES Pig ins eB 73 ee er ©@ Observacao Note que fnioé primitivvelem 0 porque {Fnao esti definida em 0 ©@ Observacao Seja f(x)=e" F(x)=e'+1le Gla) =e'~3 sto primitivasde f (F-G) (2 Senet (consiante) @ Areter As primitivas de f representam-se por: PY) [rode 74 Exemplo Afuncio f(x) = é primitivavel em IR’ porque admite,em IR", uma primitiva Vie ‘Assim, uma primitiva de f(x) Dada uma funcao f primitivavel num intervalo J e F e G duas primitivas de f nesse intervalo, a funco F-G & constante em / she & por exemplo, Fix) av ve Demonstracio Dado que F(x) e G(x) so primitivas de f num intervalo J, tem-se que F'(x) = (x) @ G(x) =F(x) (x) F(x) =0. Logo, F(x) G(x) = Portanto, F(x) — G(x) = (F -G) (x) é constante em |. No entanto, tem-se ainda que: F(x) = (F(x) +e) (x) Logo, as expressies da forma F(x) +e, ¢€IR s3o primitivas de fem | fee Se uma funcao f é primitivivel num intervalo J, entao as primitivas de f esse intervalo sao as funcdes definidas pelas expressdes F(x) +¢, CER, ‘onde F é uma qualquer primitiva de f erm Aconstante ¢ designa-se por constante de primitivacao. Para representar as primitivas de uma funcdo f utilizam-se as seguintes nota- des: PA ov [fdax Exemplo As primitivas de f(x) = cosx representam-se por P(cosx) ou J cosx dx, sendo: = Plcosx) =sinxte, CER + [rose ax=sinate, ceR ‘Sia Exemplo 3. Primitivas de poténcias Determine. 3. fxtar 3.2. Jevae 3.3. Iyee x 3.6, [Ser Resolucdo Save 8 cok 34, [xvdv=Z+e=E +e, cER +c=2x'+e=2Ve+e, cER 3. Determine. 3a. fxtax 3.2, Jxtae 3.3. fra 3.6, Iya 35. Je e 3.6, [ Lvede 37. [xVe ax rg 75 eee CC icly Propriedade Dado um intervalo /, um ponto a de /, bEIR, e uma func3o f primiti- —- vavel em J, existe uma Unica primitiva de F em / tal que F(a)=b Demonstracao i Se G uma primitiva de f em I, qualquer outra primitiva F é definida por F(x) =G(x)+c, cER. Como se pretende F(a) =b, entio c=b—G(a) Logo, o valor de ¢ € Gnico, pelo que existe una tinica primitiva de f em J talque F(a) Exemplo 4 Determinar uma primitiva Determine a primitiva da fungao f(x) 4.1. cujo grafico contém o ponto de coordenadas (2, 1) 4.2. que se anula para x=1; 4,3. cujo grafico interseta 0 eixo Oy em y=n. Resolucao BA, f(x) =3x° P\x)=[sadar=frar=2 +c, cER 76 4, Relativamente a cada fungao f seguir definida, determine a sua primitiva, F, cujo grafico contém o ponto indicado. 4A. f(x) =Vx; (1,1) 4.2. f(x) 4 (e,-1) 4.3. f(x) = c08x; 2) 4b. f(x) =e"; (0, 0) Linearidade da primitivacao Sejam fe g funcdes primitivaveis num intervalo J + Asoma de uma primitiva de f com uma primitiva de g € uma primitva de F+g = 0 produto de uma primitiva de f por k EIR & uma primitiva de Kf. Estas propriedades designam-se por linearidade da prit | Linearidade da primitivacao Sejam f e g funcdes primitivaveis num intervalo | e kER = fg & primitivavel em fe J(e) +900) de= froars fa (dx «kf & primitivavel em fe Jato dx=k frooax Demonstracao Sejam F e g funcdes primitivave's num intervalo | . Jiro 4-9 (»)) dx representa a familia de fungdes dada por expressies da forma H(x)+c, EIR e H éuma primitiva qualquer de f+g ‘ Jreoaxs fo odx representaa familia de funcdes F(x) +c, +6(x) +¢,, C1, GER, ou seja, F(x) +G(x) +d, d= +c, e JER, onde Fe 6 sao, respetivamente, primitivas de fe g Entao, H'=i+g e F'+G'=f+g Logo, H'=F'+6", ou seja, as derivadas so iguais e, portanto, diferem numa constante, pelo que: J(r0o +909) ax= f(s) a+ fal) de Seja f uma funcao primitivévelem Ie KER . Jer(dex representa a familia de funcdes dadas por expressées da forma F(x) +c, CEIR e F é uma primitiva qualquer de kf Sabe-se que (kF)=kF" Se as derivadas sao iguais, entao diferem numa constante, pelo que: Jat) bx=k ffl) or Exemplo§ Pri /as de um polindi Utilize alinearidade da primitivagao para calcular: fix'-ar—2041)ex | Resolucao _ fax = ar) de= fede 4 fetdv—2 frrde+ frde= x j x axe 4 77 eee CC icly Exemplo 6 Aplicar propriedades Calcule, em intervalos convenientes, as p 6.4. [x(v42)'ax 6.2. [(sinx- Se’) dx a. [ese oa [P= as itivas seguintes. Resolucao 6A, [x(x42)*dx= f(x" 44) de=[ (x4 4x! 44x) d= M44 sorte, CER Jsinxar—s [etar= Mcosx—Se"te, cER = In) + +e, cen sve 6 Calcule, em intervalos cconvenientes, as primitivas seguintes %) dx VE, (« 6.2. one (2sinx+7 cosx) dx (e+) ae a 67. a a ! 63. .val os Se ol) Pa —aa eo Exemplo7 Retas tangentes O declive da reta tangente ao grifico de f no ponto de abcissa x édadopor 3x-5, xR Sabe-se que o grifico de f contém 0 ponto de coordenadas (~1, 5) Determine f(x) Resolucio 5) d= 38" 5x4 F(x) ~[(ox—5) dv= 3 sxe, ceIR fl-1)=59 EM" 5x (1) 40259 3 = =-3 2 }t5+ca5ene=-3 Logo, f(x) =3x*- 5x-3 78 7. Odecliveda reta tangente ‘a0 grafico de f no ponto de abcissa x édado por x(x ~ 1) Sabe-se que o grafico de f contém oponto de coordenadas (1, 0). Determine f(x) Poténcia 2. Primitivas de funcdes dadas por expressdes da forma u'(x) f(u(x)) Seja F+c (CER) a expresso geral das primitivas de f, ou seja, F'(x) = F(x). ‘Sabemos que: , (F(u(a)) =u'(o) F'(u60) ‘Aplicando a definicdo de primitiva: F(u(x))= furs) F'(u() dx ou seja: F (u(x) = fur(a) F(u0o) oe Primitivas imediatas Na tabela seguinte encontram-se diversas primitivas que se obtém por leitura direta das regras de derivacdo e de funcdes dadas por expresses da forma u'(x) f(u(x)) designadas por primitivas imediatas. Jeeretiee a Logaritmo de base & Jfor=tnnse Jo oe=tniuise Los Vays Wye garitmo de base a ig ot log,tal+e ai ar=tog,turee Exponenca de bese © Jeromese Juerarnerse Exponencial de base a Juardxr=-2o +e Jsinxdr=—cosx+e Spizgaxetanutec [rtrcertonaee 719 eee CC icly Exemplo 8 Calcular pri Calcule, em intervalos convenientes, as p at. [ax'e de 82. 3.3. [2 8.4. Fal 85. [2xcos(x") dx 8.6. a7. Resol 8.1. inde f(nsyinede= O40, cen 2.3. fot ava2 [2 geno) OY gee Fe aT wl =2In(y"41) +e, ER 8.4. | (3x— 1)" de: Ja@x— 1" ax= =! fax aear-"ax= 859" 5, cen 8.5. | axcos (x*) dx= f(x" sinx cos? xdx=~ [-sinsxcos?x d= cos(Inx) +e, CER (e) 80 0s (x*) dr=sin(x*) +e, cER in(inx) d= f(Inx) sin(In) dx = dx=2Ver +c, cER 8. Calcule, em intervalos convenientes, as primitivas seguintes ro 3. Resolucdo de problemas aplicando primitivas Exemplo 9 Primitivas de funcdes racionais, Calcule, em intervalos convenientes: 9.1. a primitiva de f(x) comegando por mostrar que: 1 9.2. aprimitiva de fi © B tal que: Resolucéo x+2—(x-2) (x= 2)(x+2) [resar= ls gyetebo t= A,B 92S) ee xe I) xHT x-l A, B =44 2B ey alett)+Brex-1 ery tert SACTY erieedar-res{tt® Logo, f(x) Jroar= J ( =2hnlrs t-tnassenn( < . Calcul, em intervalos convenientes: 9.1. aprimitiva de f(x) x6 comecando por mostrar que: es x@-1) ¥-1 x 9.2. a primitiva de f(x) = es comegando por determinar A eB talque: nes cooes gt 81 eee CC icly Exemplo 10 Primitivacao por partes A primitivacao por partes é uma regra aplicavel ao produto de duas fungoes. Partindo da seguinte regra da derivagio do produto: (wo) =wv+u' > uw eee e primitivando ambos os membros da equacao, obtém-se a seguinte regra da primitivacao por partes: Juor=| (wo) — fue fuo'= ww - Determine. to. fre*ax 10.2. finxdx 10.3. fe*sinxdx Resolucao 104. {re2e dx Fangs primitiar unguoa dervar (2x-I+e, cEIR 10.2, finxdx= f} xin.cde LE tines sar Fungo primiiae sxtna [(sx2) arextnx— fide =xInx-x+c=x(Inx-1)+e, c€R 10.3. sinxdx=e'sinx- fe'cosxdx= | csi ng dear feo votes Epicarsearegrada Fungdoa priitvar preteecto por pares. sin — [ereosse- Je'(-sina) ay =e'sinx—e'cosx— [e'sinxdy como [e'sinzdr=e'sins—e'eoox Je'sinxdx, ent 2 fetsinrdx=e'siny~e'cosx Logo, { esinxeax eleine 6089) ceR. 82 10. Sendo we v’ duasfuncoes primitivaveis em intervalos convenientes aplique a regra: para determinar: Jrcosxdx Exemplo 11. Movimento de um ponto mévet Umponto P move-se numa reta numérica de tal forma que, em cada instante ¢ (em segundos), a sua posigio (em centimetros) é dada por p(0). Sabe-se que: « aaceleragio a(é)=4 cm/s"; + no instante t= 10, avelocidade € 24 cm/s eo ponto P encontra-se a 50.cm da origem no sentido positivo. Determine p(t) Resolucao Calculando a primitivade a(1), obtém-se avelocidade instantanea do ponto, v(?), e calculando aprimitiva de v(1), obtém-se a posicao do ponto relativamentea origem da reta numérica p(i). v(=[a(ar= Jaarmare ©. ceR Como v(10)=24, tenrse que: 4x 10+ ¢=24 > ¢=-16 Logo, u(t)=4r— 16 p(0=[v(0 at= [(ar—r6)a Pete Como p(10)=50, entéo: 2x 10? - 16x 104+c=50 > c= 10 Logo, p(t) =21" = 161+ 10. |. Um ponto P move-se numa reta numérica de tal forma que, em cada instante ¢ (em segundos), asta posicao em centimetros) ¢ dada por p(t) Sabe-se que: + aaceleracio a(t) =30¢ em/s* + p(t)=25 + p(2)=80 Determine p(t). Exemplo 12 Movimento de um automével Avelocidade de um automével numa reta, em metros por segundo, 6 dada por v(i) AP-+3t, sendo 30 0 tempo em segundos. 12.1. Determine a fungao a(t) que permite calcular a aceleragao do automével num instante ¢. 12.2. Quantos metros se deslocou 0 automével entre os instantes Let=4? Resolucao 12.1. A aceleracao do automével, a(t), é dada por a(t) = v= (040 +38) ar 8 (0) 12.2. A posic¢ao do automével relativamente ao ponto de partida édada por pi)=[o(ar p= Joar= Jloare+se) di 20d oer? Od POST OE gente o4xa? axa?, 256 pla)= Bef tem pla) te- (Me) Oautomével deslocou-se 30,9 m.. 12, Avelocidade de um skate que se desioca num movimento retilineo é dada por: v()=2-0,82, 130 sendo £ 0 tempo em segundos € (0) avelocidade, em metros porsegundo, em cada instante ¢ 12.1. Calcule a aceleracao do skate no instante inicial. 12.2, Determine a distancia que o skate percorreu entre os instantes t=0 e t= 10. ms coos igi AS 83

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