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A HIPNOSE

Hipnose é um estado diferenciado de consciência, alterado em comparação


com os estados ordinários de vigília e de sono, com elevada receptividade à
sugestão por parte da pessoa que nele ingressa, por si mesma ou com intervenção
de outra pessoa ou equipamento.

A pess
pessoa
oa hipn
hipnot
oti
iad
adaa não
não está
está dorm
dormin
indo
do,, ela
ela está
está em conc
concen
entr
traç
ação
ão
profunda e com a mem!ria ampliada e focada com mais precisão. Ao contrário do
que se pensa, há muita atividade em todo o c!rte" cere#ral durante a hipnose.

O córt
córtex
ex cere
cerebr
bral
al corr
corres
espo
pond
ndee à cama
camada
da mais
mais exexte
tern
rnaa do
cérebro, sendo rico em neurônios e o local do processamento
neuronal mais sofisticado e distinto. O córtex humano tem 1-
4mm de espessura, com uma área de 0,m !se fosse disposto
num
num plan
plano"
o" e desem
esempe
pen
nha um pappapel cen
centra
tral em fun
fun#$es
#$es
complexas do cérebro como na memória, aten#%o, consci&ncia,
lin'ua'em, percep#%o e pensamento.

$ termo %hipnose% &grego hipnos ' sono ( latim osis ' ação ou processo)
deve o seu nome ao médico e pesquisador #rit*nico +ames raid &-/01-234), que
o introduiu, pois acreditou tratar1se de uma espécie de sono induido. &Hipnos era
tam#ém o nome do deus grego do sono). 5uando tal equívoco foi reconhecido, o
termo 6á estava consagrado, e permaneceu no uso científico e popular.
popular.

7ontudo, mais uma ve, deve ficar claro que hipnose não é uma espécie
ou forma de sono. $s dois estados de consciência são claramente distintos e a
tecn
tecnol
olog
ogia
ia mode
modern
rnaa pode
pode comp
compro
rová
vá1lo
1lo de in8m
in8mer
eras
as form
formas
as,, incl
inclus
usiv
ivee pelo
peloss
elet
eletro
roen
ence
cefa
fal!
l!gr
gráf
áfic
icos
os de am#o
am#os,
s, que
que mostr
mostramam onda
ondass cere
cere#r
#rai
aiss de form
formas
as,,
freq9ências e padr:es distintos para cada caso.
c aso.

$ estado hipn!tico é tam#ém chamado transe hipn!tico.

5uase todo mundo 6á e"perimentou alguma forma de hipnose em algum


momento da sua vida. ;ense numa ve em que você dirigia em uma estrada e se
pegou, por um #reve momento, inconsciente daquilo que estava faendo, ou uma
ve em que estava tão envolvido em um programa de televisão que nem se deu
conta quando alguém entrou na sala. <a verdade, toda hipnose é auto1hipnose e o
paciente está sempre no controle.

<ão há nada a temer, porque a hipnose é um processo completamente


seguro. $ rela"amento que você vai e"perimentar será agradável
agradável e regenerador.
regenerador.

2
História
<a Antig9idade a sociedade =gípcia &milhares de anos antes de 7risto)
utiliava a hipnose em seus templos do sono, as doenças eram tratadas ap!s o
paciente ser su#metido ao transe hipn!tico> e"istem provas arqueol!gicas de tal
prát
prátic
icaa como
como va vaso
soss de cer*m
cer*mic
icaa onde
onde apar
aparec
ecem
em figu
figura
rass de médi
médico
coss fae
faend
ndoo
intervenç:es cir8rgicas de &para a época) grande porte, o que sa#emos ser muito
difí
difícil
cil,, pois
pois a anes
aneste
tesi
siaa não
não era
era conhe
conhecid
cida.
a. ?ais médi
médico
coss eram
eram repr
repres
esen
enta
tado
doss
emitindo sinais mágicos ou raios dos olhos como forma de estereotipar a ação do
hipn
hipnot
otiiad
ador
or.. ?al proc
proced
edim
imen
ento
to &hip
&hipno
nose
se médi
médica
ca)) tem
tem umauma melh
melhor
or pala
palavr
vra,
a,
@sofrologia &muito mais utiliada em outros países Batino1americanos) oriunda da
deusa grega Cofrosine. Ao pé da letraD Cos &tranq9ilo), phren &mente) e logia
&ciência), ciência da mente tranq9ila.

Ea mesma forma, na antiga Frécia, os enfermos eram postos a dormir em


templos e despertavam curados. $s gregos iam aos tempos de Cofrosine e ap!s
entrarem em transe ouviam os serm:es dos sacerdotes desta deusa que diiam ter
poderes curativos, ap!s o procedimento os enfermos retornavam às suas atividades
goando de plena sa8de e alegria. ?am#ém na Gndia, 7aldéia, 7hina, oma, ;érsia
a hipn
hipnose
ose era
era util
utili
iad
adaa para
para conse
consegu
guir
ir fenI
fenIme
meno
noss psíq
psíqui
uicos
cos &prov
&provav
avel
elme
ment
ntee
hipermnésia e anestesia), que na época eram considerados místicos, esotéricos,
paranormais ou so#renaturais. Juitos documentos da antig9idade provam o uso da
técnica por sacerdotes, médicos, "amãs entre outras pessoas importantes dentro
de tais sociedades. K importante dei"ar claro que, em #oa parte dessas sociedades
&sempre muito ligadas a sua religião), a medicina era muito influenciada por fatores
espirituais e quase sempre praticada por sacerdotes> a @arte de curar era muito
distante do aspecto técnico1científico encontrado ho6e em dia. Ee uma maneira
geral, se a pessoa fosse curada o mérito era totalmente dado ao sacerdote, caso
não fosse, era por sua falta de fé.

<a Ldade Jédia pessoas foram, até mesmo, mortas por faerem uso da
hipnose, a visão mais restritiva da Canta Lnquisição principalmente, os identificava
apenas como #ru"os ou satanistas e como tais eram perseguidos. ?al fato é um
tanto ins!lito, pois, era comum o uso do @?oque eal, que nada mais era que faer
a pessoa crer que ficaria curada com o toque das mãos de seu so#eranoD @Be oM te
teuche. Eieu te guerMs &o ei te toca. Eeus te cura) ho6e sa#emos que isso nada
mais é que uma técnica hipn!tica. Ainda ho6e a hipnose &assim como a ;sicologia,
;siquiatria, ;sicanálise, ;sicoterapias diversas etc) rece#e muitas críticas por certos
segmentos de algumas religi:es e seus seguidores são proi#idos de faer uso desta
técnica> algumas dessas religi:es utiliam muitas técnicas hipn!ticas inseridas na
liturgia, orat!ria, m8sica, repetição, tom de vo etc, sem que seus seguidores
sequer sai#am &e possam se defender), mas, no entanto, propagam in68rias contra
aqueles que a utiliam &com o consentimento de seu cliente) de modo terapêutico.

7ertamente uma #oa parte da hist!ria contri#uiu para o fortalecimento de


uma falsa @identidade mística da hipnose, apenas no século NOLLL é que a hipnose
passa a perder esta tal identidade e, ho6e sa#emos, que o estado de transe
hipn!tico é, tão somente, um estado diferente de funcionamento cere#ral que pode,
até mesmo, ser deflagrado em diversas situaç:es corriqueiras, independente do
o#6etivo ser hipnotiar alguém ou não. Jesmo tendo sido utiliada &e até ho6e ainda
é) em cerimInias religiosas, esotéricas ou místicas, é inegável seu aspecto técnico1
científico.
3
=m agosto de -22/, foi realiado em ;aris o L 7ongresso Lnternacional de
Hipnotismo ="perimental e ?erapêutico com a representação de PPQ estudiosos de
PQ países. $ rasil teve a honra de levar dois profissionais de sa8deD Eoutor
+oaquim 7orreia de Rigueiredo e Eoutor amos Ciqueira, am#os médicos do estado
do io de +aneiro.

Eurante a Cegunda Fuerra Jundial &-/Q/ a -/S0) as situaç:es e"tremas a


que os médicos eram postos a tra#alhar, reacendeu o uso e o valor prático e
científico da hipnose. Ceguindo a literatura e"istente acerca da hipnoanalgesia
alguns 6ovens feridos eTou mutilados, eram postos em transe tanto para alívio de
suas dores como para e"ecução de cirurgias. <ovas pesquisas foram feitas
ratificando o valor da técnica hipn!tica no alívio das tens:es, na anestesia e no
conforto emocional.

Hipnose no Brasil
<o rasil a hipnose ficou proi#ida no decorrer do governo do então
;residente +*nio 5uadros num ato presidencial que contrariava os principais
conselhos de sa8de #rasileiros, além de atrasar muito o tra#alho sério e as
pesquisas da área. =ntretanto, na década seguinte, com o advento das
perseguiç:es militares, algo muito importante foi confirmado so#re a hipnoseD K
sa#ido que alguns agentes da repressão do governo tentaram utiliar o transe
hipn!tico para o#ter informaç:es de presos políticos> a 8nica informação importante
o#tida nessas tentativas foi que a hipnose legítima não pode ser o#tida contra a
vontade da pessoa ou em situação de pressão psicol!gica. $ procedimento utiliado
pelos agentes de repressão, vulgarmente conhecido pela maior parte da população
como @lavagem cere#ral, é #aseado em uma técnica de profundo esgotamento
nervoso &através de tortura física eTou psicol!gica) e apenas torna a vítima incapa
de reagir negativamente às determinaç:es do torturador, sendo assim, o#rigada a
concordar com o que lhe é imposto, independente de ser verdade ou não. ?al
técnica é considerada tortura e, como tal, é passível de punição como 7rime
segundo a legislação de nosso país. ="iste a possi#ilidade de o#ter um %transe
químico% com a administração de ar#it8ricos &vulgarmente chamado de %soro da
verdade%) e alguns determinados psicotr!picos.

A hipnose passou a ser, no rasil, legalmente utiliada primeiramente por


odont!logos &dentistas) a cerca de quarenta anos, depois por médicos psiquiatras,
psic!logos e terapeutas> ho6e e"istem inclusive no rasil, departamentos de polícia
com a chamada Hipnose Rorense que #usca esclarecer crimes através da técnica do
reforço da mem!ria &hipermnésia) das vítimas de estupro e rapto principalmente,
dando assim o conforto às pessoas, de que criminosos podem ser mais facilmente
localiados e não mais ameacem suas vidas. Assim sendo, pode1se dier que o
rasil está na vanguarda do uso da hipnose com fins realmente importantes para a
sociedade, com ;sic!logos, ;siquiatras, Eentistas, ?erapeutas, 7irurgi:es e ;oliciais
se utiliando de um procedimento técnico1científico legítimo, com resultados
práticos muito #ons, a disposição da população #rasileira.

Apenas pessoas devidamente capacitadas podem utiliar a hipnose de


forma terapêutica. <ão se deve confundir Hipnose de ;alco com Hipnose 7línica,
assim como um hipn!logo não pode tratar do #em1estar de ninguém.

4
Perguntas e Respostas
O que é a Hipnose Clínica?

5uando se usa a hipnose para tratar um pro#lema físico ou psicol!gico,


chamamos o processo de hipnose clínica ou de hipnoterapia.

Em que problemas emocionais ou ísicos a !ipnose po"e ser usa"a?

• <a ;sicologiaD ta#agismo, fo#ias, depressão, ansiedade, pro#lemas se"uais,


alcoolismo, pro#lemas de fala, terapia de regressão de idade, emagrecimento,
auto1estima e fortalecimento do ego e melhoras na concentração ou
mem!ria.

• <a JedicinaD psiquiatria, anestesia e cirurgia, doenças psicossomáticas,


ginecologia e o#stetrícia, dores crInicas, controle de sangramento,
tratamento de queimaduras, dermatologia, pediatria &enurese noturna,
pesadelos, timide e inadaptação), controle da dor, controle de vícios.

• <a $dontologiaD medo de ir ao dentista, cirurgia odontol!gica, #ru"ismo,


controle de sangramento, controle da salivação e"cessiva e da dor, etc.

H# con"i$%es ísicas ou emocionais nas quais n&o est&o in"ica"as o


tratamento pela !ipnose?

$ profissional encarregado deve tomar a decisão quanto à aplica#ilidade


do tratamento da hipnose. =le deve o#ter um hist!rico completo do paciente para
determinar se e"istem condiç:es físicas ou emocionais que contra1indiquem o uso
da hipnose. $ profissional provavelmente não utiliaria a hipnose com uma pessoa
que apresentasse doença coronária grave ou tivesse uma condição física que
pudesse mascarar uma doença. =m alguns transtornos como a psicose e e
epilepsia, a hipnoterapia pode ser inadequada.

O que acontece se eu n&o conseguir sair "o transe !ipn'tico?

<as mãos de um hipn!logo qualificado, não haverá perigo nenhum na


utiliação da hipnose. 7omo o paciente está no controle, não há dificuldade em sair
do estado hipn!tico.

Posso apren"er a me !ipnoti(ar?

?oda hipnose é auto1hipnose. $ profissional assume o papel de agente ou


instrutor para a6udá1lo a conseguir este estado agradável. Alguns hipn!logos
gravam áudios para seus pacientes, para serem usadas entre as sess:es ou no
lugar de sess:es repetitivas. Um #om e"emplo é o uso da hipnose no tratamento de
dores crInicas, onde muitas vees, áudios são usados pelo paciente conforme a sua
necessidade.

5
A !ipnose n&o é consi"era"a uma técnica esotérica?

<ão, definitivamente. Hipnose é um fenImeno neurofisiol!gico legítimo,


onde o funcionamento do cére#ro possui características muito especiais. ?ais
características, 8nicas, podem ser verificadas por alteraç:es em
eletroencefalograma no decorrer de todo estado hipn!tico e visivelmente por
manifestaç:es não presentes em outros estados de consciência, como rigide
muscular completa, anestesia, hipermnésia &reforço da mem!ria) e determinados
tipos de alteraç:es de percepção. A hipnoterapia usa as vantagens de tra#alhar
com o cére#ro neste estado para a6udar as pessoas.

)ue *antagens tem a Hipnoterapia?

Uma pessoa hipnotiada pode lem#rar1se com mais detalhes de situaç:es


passadas &regressão de mem!ria) que e"plicam suas dificuldades emocionais eTou
sociais do presente e, desta forma, otimiar seu tratamento terapêutico, pois, uma
das dificuldades dos procedimentos terapêuticos tradicionais é lidar com o
@esquecimento de determinados fatos do passado que atrasam o desenvolvimento
da terapia.

+ *er"a"e que uma pessoa !ipnoti(a"a obe"ece a qualquer tipo "e or"em
"a"a?

<ão funciona desta maneira. $ cére#ro da pessoa está sempre pronto para
desperta1la se ocorrer algo ofensivo, que se6a contra sua moral ou costumes.

Po"e alguém ser !ipnoti(a"o sem sua permiss&o?

K muito difícil hipnotiar uma pessoa que não queira cooperar ou que não
confie no hipn!logo, pois, a função do cére#ro é sempre proteger e não se e"por a
qualquer tipo de situação desconhecida. $ tipo de atividade cere#ral que ocorre
quando uma pessoa está sendo ameaçada, oprimida, assustada ou desconfiada,
invia#ilia o transe hipn!tico. K certo que e"istem pessoas que tem uma
sensi#ilidade muito grande à indução hipn!tica e, essas, poderiam entrar em
transe, mesmo não querendo.

Se o terapeuta passar mal e "esmaiar, eu icarei para sempre em transe?

<ão. Ce algo ocorrer e a pessoa não for traida do transe, ela continuará
em processo de rela"amento até chegar o sono fisiol!gico &comum), cochilará por
algum tempo e acordará normalmente> ou fará o processo inverso. ?odo este
processo é concluído em minutos.

E-iste algum risco em a(er um tratamento terap.utico que use a !ipnose?


Apenas se o profissional não possuir um treinamento, tanto te!rico quanto
prático, feito de forma responsável.

+ /egal utili(ar !ipnose para tratamento "e problemas emocionais, sociais,


etc?

6
Cim. A hipnose é ho6e legalmente reconhecida e utiliada no rasil por
profissionais de Jedicina, $dontologia, de ;sicologia, ?erapeutas e possui diversas
associaç:es profissionais sérias em todo o mundo que estudam e utiliam a hipnose
como ferramenta produtiva em seus campos de tra#alho.

O tratamento por !ipnose clínica é mais r#pi"o?

=m alguns casos sim, especialmente naquele grupo de pessoas mais


sensíveis à hipnose. Jas este tipo de terapia, apenas sintomática, é improdutiva e
irresponsável. Juitas vees os sintomas apresentados por clientes são apenas como
@a ponta do ice#erg. K necessária toda uma investigação para que a correta
aplicação de técnicas pertinentes se6a oferecida. A hipnoterapia não #usca o
simples alívio dos sintomas, mas sim a investigação das causas dos pro#lemas para
que os sintomas não mais ocorram nem se transformem em outros piores. Juitas
vees uma mera @dorinha é associada, num evento de regressão de mem!ria, a
mem!rias tristes da inf*ncia ou relacionamentos mal solucionados.

0itos sobre a !ipnose

1 Per"a "a consci.ncia


Um dos maiores mitos so#re hipnose é que você perderá a consciência. A
hipnose é um estado alterado de consciência, &você muda da consciência de vigília
para a consciência hipn!tica), porém não se perde a consciência. Oocê ficará ciente
de tudo em cada momento e ouvirá tudo que o hipn!logo estiver diendo.
7onsciência de vigília é quando você está alerta para o que acontece ao seu redor,
consciência hipn!tica é quando você se volta para o seu pr!prio interior.

1 Enraquece a *onta"e
A sua vontade não se enfraquecerá ou mudará de forma alguma. Oocê está
no controle e, se dese6ar por qualquer raão sair do estado hipn!tico, pode faer
isso simplesmente a#rindo os olhos. Oocê não pode ser forçado a faer nada contra
a sua vontade. $s hipn!logos de palco gostam de que a platéia acredite que eles
têm o controle a#soluto so#re os seus su6eitos. $s hipnoterapeutas dei"am claro
que o paciente tem o controle.

1 2ala espont3nea
$ paciente não começa, espontaneamente, a falar ou revelar informaç:es
que gostaria de manter em segredo. Oocê pode falar durante a hipnose e seu
hipn!logo pode querer usar uma técnica que inclui conversa para a6udá1lo em seu
pro#lema.

1 Acaba4se "ormin"o
A hipnose não é igual ao sono. Oocê não vai dormir. $ padrão do
eletroencefalograma durante a hipnose é diferente do padrão do
eletroencefalograma durante o sono.

7
Ensaios Hipn'ticos
5estes "e Sugestionabili"a"e

()uando a ima'ina#%o e a for#a de *ontade est%o em conflito, a ima'ina#%o sempre


'anhará+ mile oue

=m#ora todas as pessoas normais possam ser hipnotiadas, algumas


podem ter mais dificuldades para entrarem no transe hipn!tico. ;ara ser #em1
sucedido na indução, você precisa testar a pessoa para sa#er seu grau de
sugestiona#ilidade e a maneira como a sua mente tra#alha.

;ara isso, o melhor caminho é usar os =nsaios Hipn!ticos.

=les servem paraD

-. A6A/IAR O IN7I6879O V $ =nsaio Hipn!tico permite que


você avalie o grau de sugestiona#ilidade do indivíduo e se ele
está hesitante, re#elde ou e"tremamente a#erto às
sugest:es>

P. 2ORNECER PIS5AS V $#servando1o e vendo como ele reage


às sugest:es.

Q. A90EN5AR A S9A CREN:A 1 $s ensaios irão prepará1lo


para a pr!"ima parte, a indução. Ce o ensaio for feito de
maneira adequada, ele ficará fascinado e com a certea que
alguma coisa diferente aconteceu com ele.

="istem #asicamente Q maneiras de e"ecutar os testesD

Autorit#ria 1 feito de maneira enérgica, dominadora e direta>


Permissi*a V mais calmo, de forma persuasiva, mas permissiva>
Ren;ncia ao controle V entregar o controle do teste &e seu resultado) à mente
inconsciente do indivíduo.

ENSAIOS

4 0&os Cola"as<
;eça para o su6eito 6untar as mãos, entrelaçando os dedos. ;eça para olhar
fi"amente sua mão entrelaçada e imaginar uma cola escorrendo entre seus dedos.
Eiga que você vai contar de - a -4 e no final da contagem, ele vai tentar descolar e
não vai conseguir. 7omece a contagem de - até -4, sugestionando entre os
n8meros que essa cola está secando e que seus dedos estão ficando
completamente colados. Oá aumentando o volume e a imperatividade, à medida
que você vai contando e chegando perto do -4. <o -4, digaD Tente, sem
conseguir, descolar seus dedos. Quando mais você força, mais colados eles
8
ficam... Oá repetindo essas afirmaç:es por uns Q4 seg, para a pessoa ficar
impressionada com o efeito &isso vai a6udar ainda mais a indução depois) e depois
diga que quando você tocar seus dedos, eles se descolarão. ?oque e digaD EescolaW

4 Ol!os Cola"os=
;eça para o su6eito fechar os olhos, respirar profundamente algumas vees e
imaginar uma cola colando seus olhos. Eiga que você vai contar de - a -4 e no final
da contagem, ele vai tentar levantar suas pálpe#ras e não vai conseguir. 7omece a
contagem de - até -4, sugestionando que quanto mais força ele fier para levantar
as pálpe#ras &levantar suas so#rancelhas, induindo a pensar que esse movimento
fa com que ele a#ra os olhos) mais coladas elas ficarão &tocar seus olhos, como se
estive colando1os). epita isso algumas vees durante a contagem e, no final, faça
o desafioD ?ente levantar suas pálpe#ras... quanto mais força, mais coladas elas
ficam.

4 /i*ros e bal%es "e g#s nas m&os>


;eça ao su6eito para esticar seus #raços para frente e colocar uma palma para cima
e outra para #ai"o. $lhar o posicionamento dos #raços e fechar os olhos. ;edir para
ele imaginar que você está colocando em uma de suas mãos &que está com a
palma para cima) um livro. Eepois, você pede para que ele imagine que está
amarrando uma #ola de gás, na outra mão. 7oloque &mentalmente) mais um livro
na outra e mais uma #ola de gás na outra, assim sucessivamente, até que a mão
do livro este6a #ai"a e a do #alão de gás fique mais alta, como se flutuando. Eepois
peça para ele a#rir os olhos e verificar o posicionamento das mãos.

4 7e"os 0agnéticos= 1
;eça para ele 6untas as mãos e esticar os dedos indicadores, como se fosse uma
arma. ;edir pra ele olhar atentamente e imaginar um imã &ou um elástico enrolado)
nos dedos. ;edir para a#rir os dedos algumas vees, sempre fechando rápido.
Eepois peça para a#rir e vá sugestionando que seus dedos estão sendo atraídos
pelo ímã &ou o elástico está forçando os dedos para se 6untarem. $s dedos se
fecharão automaticamente.

4 Balan$o Postural> 1
;eça para ficar de pé, com os pés 6untos &calcanhares colados), e fechar os olhos.
Ce posicione do lado, segurando seu om#ro. ;eça para respirar profundamente e
rela"ar os #raços &a6ude, #alançando um pouco seus #raços e verificando se
realmente estão rela"ados). ;eça para imaginar &ou ver, com os olhos da sua
mente) que ela está numa praia linda, caminhando em direção à água. =la avista
um #arco pequeno e entra nele... o #arco vai em direção às pequenas ondas e
começa a #alançar &solte seu om#ro). =la começará a #alançar... continue
sugerindo o #alanço, pra direita, esquerda, frente, trás... diga que não precisa ficar
com medo, pois tudo isso s! está acontecendo na sua mente. Eepois, peça pra
imaginar que o #arco está chegando na areia e ela desce do #arco. 7onte até Q e
peça para a#rir os olhos.

9
IN79:ES
/2O 3 562O 3 O572O 8 9:O;

A indução hipn!tica o#6etiva levar o su6eito ao transe hipn!tico, usando


sugest:es e estímulos sensoriais.

$ su6eito para entrar em transe precisa #asicamente deD

• 2+ @ $ su6eito precisa acreditar que ele consegue entrar em transe.


A fé é conseguida através de uma #oa conversa &pre1talX) e, se necessário, com
os @amplificadores de fé, 6á estudados nesse curso>

• CON2IAN:A NO HIPN/OO @ Através do pre1talX, tiramos todas


as d8vidas do su6eito. Lsso gera confiança>

• SE9IR AS INS5R9:ES S9ES5ESD @ <ão adianta faer a


indução e o su6eito não prestar total atenção ao hipn!logo ou não seguir as
sugest:es.

6O HIPN5ICA

• 0ON5ONA< ;ermite que sua atenção este6a concentrada


internamente.
• R850ICA< alança, acalanta, acalma.

0AIS E/E0EN5OS I0POR5AN5ES NA 2RASEO/OIA

7E2OR0A:FO 7AS PA/A6RAS< eforça e dá ênfase &esticando as vogaisD


@#eeeem leeeve, @relaaaaa"a)>
RI50O IN5ERRO0PI7O< Use @e, @enquanto para ligar frases, isso não da
oportunidade para o desvio de atenção>
PA9SAS< Cão necessárias para que o su6eito tenha tempo para compreender e
efetuar as sugest:es>
7I2EREN5ES 5ONS< Judanças no tom de vo, de acordo com a sugestão ou com
o o#6etivo.

="istem várias formas de levar o su6eito ao transe e a6udá1lo a tornar1se


a#erto às sugest:es.

10
In"u$&o por rela-amento com i-a$&o "o ol!ar
Cente1se de maneira #em confortável... mantenha as pernas e os #raços
descruados... respire fundo... segure o ar nos pulm:es e conte mentalmente até
quatro... isso... agora solte o ar pela #oca... suavemente... imaginando que todas
as suas preocupaç:es estão saindo, 6unto com o ar... mais uma ve... respire...
sinta seus pés no chão enquanto conta até quatro... solte devagar, com os
pensamentos indo em#ora... respire novamente.... olhe atentamente a ponta do
meu dedo, enquanto conta até quatro... solte o ar devagar... continue olhando meu
dedo... com muita atenção... isso, muito #em... preste muita atenção ao meu
dedo... como se tivesse algo escondido nele... olhe fi"amente meu dedo... e suas
palpe#ras começam a ficar pesadas... enquanto seus om#ros vão rela"ando... suas
pálpe#ras mais cansadas... pesadas... relaaaa"e... muito #em... como seria se você
estivesse com muito sonoY Cuas pálpe#ras pesadas... naquele momento que
antecede o sono... suas pálpe#ras vão ficando mais pesadas... enquanto seu corpo
entra num delicioso rela"amento... sinta1se a vontade... pra fechar os olhos quando
quiser... pra se sentir mais confortável... e profundamente rela"ado... &ir repetindo
as sugest:es até a pessoa fechar os olhos) suas pálpe#ras ficam mais pesadas..
enquanto seu corpo rela"a cada ve mais... relaaaa"e...

Lsso... com os olhos fechados... sua atenção se volta pro seu interior... perce#a sua
respiração... e a cada respiração... você se desliga mais e mais... das coisas
e"ternas... s! a minha vo é importante... agora... perce#a que quando você pensa
numa parte do seu corpo... ela começa a rela"ar... #asta imaginar que está
rela"ando... e ela relaaaa"a... relaaa"a... então...

1 Lmagine que seu couro ca#eludo está ficando rela"ado... mais rela"ado... isso...
muito #em... rela"e seu couro ca#eludo... rela"e... mais rela"ado... seu couro
ca#eludo está ficando cada ve mais rela"ado... completamente rela"ado...

1 e agora a sua testa... sua testa está ficando rela"ada... mais rela"ada... isso...
muito #em... rela"e sua testa... rela"e... mais rela"ada... sua testa está ficando
cada ve mais rela"ada... completamente rela"ada...

1 os m8sculos ao redor dos olhos... estão se rela"ando... mais rela"ados... isso...


mais rela"ados... muito #em... rela"e todos esses m8sculos... relaaa"e... mais
rela"ados... enquanto seus olhos vão rela"ando, um sono cada ve mais tranq9ilo
e profundo... vai tomando conta do seu corpo...

1 Lmagine que suas #ochechas estão ficando rela"adas... mais rela"adas... isso...
muito #em... rela"e suas #ochechas... rela"e... mais e mais... suas #ochechas
estão ficando cada ve mais rela"adas... completamente rela"adas...

1 sua #oca agora está rela"ando... rela"e sua #oca... isso... toda a #oca... seus
lá#ios estão ficando rela"ados... entrea#ertos... mais relados... rela"e mais... e o

11
rela"amento chega à sua língua... e ela vai ficando mais rela"ada... isso... mais e
mais... relaaa"e...

1 Cua ca#eça está #astante rela"ada... e o rela"amento chega ao seu pescoço...


rela"e #em o pescoço... e a nuca... o stress fica acumulado nessa região... solte...
rela"e... seu pescoço agora está ficando muito relado... relaaa"e... mais e mais...
enquanto seu pescoço vai rela"ando, um sono cada ve mais profundo... vai
tomando conta do seu corpo...

1 agora o om#ro... rela"e o om#ro direito... mais rela"ado... isso... muito #em...
rela"e seu om#ro direito... rela"e... mais rela"ado... seu om#ro direito está ficando
cada ve mais rela"ado... totalmente rela"ado... completamente rela"ado.

1 #raço direito...
1 mão direita...
1 om#ro esquerdo...
1 #raço esquerdo...
1 mão esquerda...
1 costas...
1 #arriga...
1 co"a direita...
1 perna direita ...
1 pé direito...
1 co"a esquerda...
1 perna esquerda ...
1 pé esquerdo...

&aprofundamento)
Juito #em... agora... vou começar uma contagem de -4 até -... cada n8mero que
eu contar... você vai aprofundar mais esse estado em que você se encontra... e
quando eu chegar no n8mero -... você vai estar no nível de rela"amento mais
profundo... que você conseguir chegar.

-4 V Jais rela"ado...
/ V relaaaa"e...
2 V mais rela"ado ainda...
 V muito rela"ado...
3... 0... S... Q... P... -... muito #em...

Oocê está completamente rela"ado... e minha vo fa com que seu sono fique mais
profundo... mais e mais profundo... enquanto você rela"a cada ve mais... e
desfruta dessa sensação maravilhosa... que é esse rela"amento... você perce#e ...
que todas as minhas sugest:es... entram diretamente na parte mais profunda da
sua mente... e que a sua mente pode rece#er essas sugest:es... pra melhorar
você... em todos os sentidos...

&signo sinal)
=ntão... para você e"perimentar o poder que a sua mente temD
1 ?oda ve que eu... somente eu... tocar a sua testa e disserD EUJA... assimD
&tocar a testa) EUJA... você vai entrar imediatamente num sono -4 vees mais
profundo que esse...
12
1 ?oda ve que eu... somente eu... tocar a sua testa e disserD EUJA... assimD
&tocar a testa) EUJA... você vai entrar imediatamente num sono -4 vees mais
profundo que esse...
1 ?oda ve que eu... somente eu... tocar a sua testa e disserD EUJA... assimD
&tocar a testa) EUJA... você vai entrar imediatamente num sono -4 vees mais
profundo que esse... assim, você vai sentir como você é poderoso e capa... como
você pode realiar coisas que nem imaginava que fossem possíveis.

&dehipnotiação)
Agora eu vou contar de - até 0... e quando eu terminar essa contagem... você vai
a#rir seus olhos... e despertar desse rela"amento... se sentindo muito #em... muito
feli por ter desfrutado desse sono reparador... e com todas as sugest:es impressas
na sua menteD
- V Oocê começa a se preparar pra acordar...
P V Cua respiração vai voltando ao normal...
Q V Oocê sente seu corpo saindo do rela"amento...
S V Ceus olhos se preparam pra a#rir... como se tivessem sido lavados numa água
fresca da mais pura fonte...
0 V &estale os dedos) a#ra os olhos... sentindo1se #em... muito #em...

on*erse um pouco... per'unte como se sentiu... deixe-o falar um pouco sobre a


experi&ncia... e ent%o pe#a pra ele olhar na sua m%o. <ispare o si'no-sinal !to=ue
sua testa e di'a> <7?5@"
le *ai entrar automaticamente em transe.

EigaD
Lsso... muito #em... mais e mais profundo... agora... você esta se sentindo muito
#em... mais confiante... aprendendo tudo que está sendo ensinado... se sentindo
muito feli... e curioso pra aprender mais e mais... e quando você acordar... vai
perce#er automaticamente... que todo o cansaço terá ido em#ora... e que esses
minutos de rela"amento... te rela"ou como se você tivesse dormido por várias
horas... e quando você perce#er isso... vai se sentir feli e tranq9ilo... tranq9ilo e
#em confiante.

Raça a dehipnotiação novamente.

Aproun"amentos
Antes de aprender a tornar o transe mais profundo, vamos conhecer os
níveis de transe hipn!tico.
A chamada %profundidade da hipnose% se refere à intensidade,
varia#ilidade e grau de esforço das articulaç:es específicas do pensamento. ;ara
prop!sitos práticos, são descritas certas fases do nível do estado hipn!tico, mas
eles não devem ser considerados como divis:es rígidas. K e"tremamente difícil, se
não freq9entemente impossível, dier e"atamente onde uma fase começa ou
termina. 5ualquer um com e"periência prática considerável na prática hipn!tica
perce#e que as divis:es criadas são na verdade ar#itrárias e completamente
artificiais e, quando muito, não são mais que um rude guia para permitir 6ulgar a
profundidade do transe.
13
As escalas se caracteriam pelo aparecimento de fenImenos pr!prios a
cada nível, decorrentes das alteraç:es sensoriais ou motoras apresentadas. ;ara
efeitos práticos, a maioria dos autores ainda divide a Hipnose em vários graus que
podem ser classificados, de um modo geral, em três estágios ou níveis &estados
hipínicos), a sa#erD

G 4 Hipnose /e*e SupericialD


Z K um estado de %quase% hipnose &pré1hipnose) similar ao que precede o sono e
antecede o despertar. $s fenImenos são predominantemente de ordem muscular
no início deste estágioD Alteraç:es no tInus, paralisia de grupos musculares,
contraç:es, tremores, movimentos automáticos> sensação de levea e
entorpecimento geral dos olhos e mem#ros, alto grau de rela"amento e ini#ição de
movimentos voluntários com lassidão acentuada &sem disposição para se mover,
falar, pensar, agir 1 $ hipnotiado não tosse, mantém1se sério e im!vel> quando
retorna do transe di que se lem#ra de tudo que aconteceu, mas pode afirmar que
durante o transe tentou mover1se, em vão). Age como se não estivesse
criticamente afetado pelo que acontece no am#iente e a respiração é mais lenta e
mais profunda. /2 [ dos candidatos, quando su#metidos à hipnose, começam a
sentir os mem#ros pesados e finalmente todo o corpo pesado e mostram uma
e"pressão de cansaço, apresenta1se freq9entemente tremores nas pálpe#ras e
contraç:es espasm!dicas nos cantos da #oca, do ma"ilar e nas mãos.

Z Cugest:es simples são aceitas prontamente, em#ora o paciente sinta que poderia
deso#edecer, mas não o fa, oferecendo, todavia, resistência às sugest:es mais
complicadas &o#edece tam#ém a sugest:es p!s1hipn!ticas simples).

Z Um estado de alheamento de tudo que se passa ao redor, em#ora conserve ainda


plena consciência, dando inclusive a impressão de que sequer está hipnotiado e ao
despertar pode e"pressar d8vida de seu estado hipn!tico, porém poderá indicar o
tempo transcorrido incorretamente &estipulará que tenha passado de minutos
quando na realidade passou1se meia hora).

 4 5ranse 0é"io ou Interme"i#rio


Z Lni#ição muscular completa associada a um grau considerável de cansaço e
sensação de levea acentuada. ;ode haver catalepsia das pálpe#ras, de forma que
o paciente não pode a#rir os olhos> tam#ém é possível haver catalepsia parcial dos
mem#ros, e o paciente não consegue, por e"emplo, elevar o #raço. Oia de regra a
respiração está lenta e regular, e o paciente tem a aparência e"terna de um
adormecido. $ fato de que pode permanecer em uma posição desa6eitada, durante
algum tempo considerável, é evidência forte que pelo menos a primeira fase de
hipnose foi alcançada. K #astante impossível para qualquer um no estado desperto
normal permanecer perfeitamente im!vel para talve meia hora, sem manifestar
desconfortoW <ota1se ainda, uma hiperacuidade em relação às condiç:es
atmosféricas &elevada sensação de frio ou calor).

Z +á não oferece resistência às sugest:es, salvo quando estas contrariam seu


c!digo moral ou seus interesses vitais. Feralmente são aceitas as sugest:es p!s1
hipn!ticas. Ao nível médio do estado hipn!tico a capacidade de realiação de
sugest:es comple"as do paciente ainda não foi acionado &s! é acionado no nível
mais profundo), podendo dar a impressão aos olhos do p8#lico leigo que as
e"periências vivenciadas pelo paciente não passam de uma #oa representação
14
teatral. =ste ponto é de crucial import*ncia para o desenvolvimento do processo
hipn!tico e a aceitação de novas sugest:es que facilitem uma mudança
comportamental.

Z =m muitos casos há um sentimento de dissociação, como se a mente estivesse


separada do corpo. =le não terá d8vida quanto ao estado de hipnose que
e"perimentou.

Z Há amnésia parcial para eventos no transe, especialmente se sugerida pelo


hipnotiador. Cugest:es so#re alucinaç:es &motoras ou cinestéticas) podem ser
realiadas. <o transe médio 6á se conseguem efeitos analgésicos e mesmo
anestésicos locais, raão por que é o estágio indicado para pequenas cirurgias, de
forma que o paciente não pode sentir a dor de um alfinete esteriliado atravessado
na pele de sua mão. ;odem ser induidas alucinaç:es sens!rias como de toque,
gosto ou cheiro &tato, paladar, olfato), que pode ser ini#idas ou modificadas..

Z Bem#ranças de fatos esquecidos no passado &hiperminésia).

 4 5ranse Proun"o ou Sonamb;lico


Z $ hipnotiado comporta1se como um son*m#ulo> sua aparência é a de quem está
su#merso num sono profundo, com ini#ição de todas as atividades espont*neas.
<este estado o paciente pode a#rir os olhos, andar, conversar, e geralmente se
comporta como se desperto. Ce os olhos não estiverem a#ertos, o hipnotiador
pode mandar o hipnotiado a#rir, desde que precedido pela sugestão de que ele
continuará em transe &e uma ve que se tenha a convicção de que atingiu1se este
estado), isso não vai afetar o transe> os olhos apresentam uma e"pressão
impressionantemente fi"a, estando as pupilas visivelmente dilatadas> pode
apresentar movimentos descontrolados do glo#o ocular, um olho move para cima e
o outro para #ai"o, ou ainda, um olho para um lado e o outro em sentido contrário.
Rreq9entemente terá a #oca seca e entrea#erta. Apresentará uma ausência total de
reação mesmo quando su#metidos a fortes estímulos dos sentidos convencionais
como tato, audição, visão e olfato. <o entanto, o hipnotiado está profundamente
ligado e pronto para e"ecutar as sugest:es do hipnotiador. ;ode ocorrer a
somatiação das sugest:es &encostando1se um o#6eto frio na pele do hipnotiado e
diendo ser uma #rasa, aparece a #olha como se fosse provocada por uma
queimadura).

Z Afastamento total a tudo que ocorre no am#iente, diminuição da capacidade de


análise l!gico1racional e crítica das situaç:es &so#re este estado di1se o seguinteD
é uma consciência da consciência, sem conte8do de consciência). Censaç:es de
levea, de se estar flutuando, inchando ou sensação do desaparecimento ou da
apro"imação da vo do hipnotiador. Hiper1sensaç:es &olfativas, táteis, gustativas e
cinestésicas).

Z Feralmente ocorre amnésia completa e espont*nea total ap!s o término da


sessão, mesmo que não tenha sido sugerida> ao acordar, declara não se recordar
de nada do que se passou. Apesar da amnésia p!s1hipn!tica, ele terá a#soluta
certea de que estava em estado hipn!tico, e o que foi esquecido pelo su6eito agirá,
de maneira inconsciente, no tempo oportuno, e pode constituir, em algumas
circunst*ncias, magnífica alavanca terapêutica. A amnésia, em especial a sugerida,
que atinge a e"ecução de ordens p!s1hipn!ticas com hora marcada, tem fornecido
15
demonstraç:es espetaculares da eficácia da hipnose, especialmente como recurso
terapêutico. Jas #asta esclarecer aos pacientes que o clássico estado de
inconsciência e conseq9entemente amnésia p!s1hipn!tica não são essenciais e que
6á não constituem requisito e critério de hipnose, e o paciente se recordará de tudo
por que passou, ou uma #oa parte.

Z Cugest:es altamente complicadas são aceitas e prontamente e"ecutadas>


sensaç:es como alucinaç:es visuais e audíveis positivas e negativas durante o
transe e mesmo p!s1hipn!ticas podem ser induidas> neste estado, o hipnotiado
aceita as sugest:es p!s1hipn!ticas mais #iarras.

Z K possível o controle das funç:es org*nicas &pulsação, pressão, digestão, ritmo da


respiração, processos meta#!licos, etc.).

Z A mem!ria funciona e"cepcionalmente, permitindo lem#rar vários fatos a muito


esquecidos, possi#ilitando a regressão de idade com a#soluta precisão de
lem#ranças de fatos mesmo que ocorridos na fase mais infantil.

Z Cugest:es relativas à analgesia e, o que é mais importante, a anestesia p!s1


hipn!tica. $s indivíduos su#metidos ao transe profundo podem ser anestesiados
p!s1hipnoticamente. $ hipn!logo, indicando a região a ser anestesiada, determina
as condiç:es específicas como o dia, a hora ou local, quando a anestesia deve
produir efeito. Assim poderá ser su#metido à intervenção médica1odontol!gica,
independentemente de novo transe e na ausência do hipn!logo. A anestesia
hipn!tica completa, além de ser um fenImeno clinicamente importante, é uma das
provas mais convincentes do transe profundo.

Z ="istem relatos de ocorrências dos fenImenos e"tra1sensoriais espont*neos ou


sugeridos, tais comoD hiperestesia, telepatia etc.

0éto"os "e aproun"amento

4 Contagem regressi*a GJ a GD=


Oou começar uma contagem de -4 até -... cada n8mero que eu contar... você vai
aprofundar mais o transe... e quando eu chegar no n8mero -... você vai estar no
nível de rela"amento mais profundo... que você conseguir chegar.
-4 V Jais rela"ado...
/ V relaaaa"e...
2 V mais rela"ado ainda...
 V mais rela"ado...
3... 0... S... Q... P... -... muito #em...

4 Esca"a com GJ an"ares=


Lmagine uma escada na sua frente... com -4 degraus... ela é a sua escada... que
vai te levar a um lugar onde as coisas são possíveis...

4 2raciona"a entran"o e sain"o "o transeD<


Oocê instala o signo1sinal e tira ela do transe, diendo que toda ve que ela
retornar, o transe será -4 vees mais profundo. = coloca novamente em transe...
depois tira. Raça isso algumas vees até atingir um nível mais profundo.

16
4 R#pi"o, balan$an"o a cabe$a<
Cegure sua testa e comece a rodar, suavemente. 7omece então com o
aprofundamento onta'em ?e'ressi*a.
7EHIPNO5IA:FO
K a saída do transe. K importante despertar o su6eito para que ele saia do
transe sentindo1se maravilhoso e energiado, feli e totalmente desperto &sem
sono).

="D

)uando eu contar de um a cincoA *oc& *ai sair do transe hipnótico !ou


relaxamento", e *oltar ao Ba=ui e a'ora+A sentindo-se totalmente confortá*el,
alerta e feliC.

1. Doc& está come#ando a sair do transe hipnóticoA

. ;ua respira#%o come#a a *oltar ao normalA

E. ;ua mente é clara e alertaA

4. ;eus olhos come#am a abrir eAA

F. bra os olhos, totalmente despertoA sentindo-se muito bem.

=sse foi s! um e"emplo. Use sua criatividade para tirar o su6eito do transe.

17
IN79:ES RKPI7AS E
INS5AN5LNEAS
="istem in8meras maneiras de guiar &induir) uma pessoa até o estado
alterado de consciência &transe hipn!tico). As mais comuns são as induç:es por
rela"amento muscular, onde vamos rela"ando o corpo da pessoa, através de
sugest:es, e a mente fica completamente concentrada na nossa vo. =ssas técnicas
são altamente eficaes, mas e"igem imaginação e concentração por parte do
hipnotiado. = nem sempre eles tem essa concentração ou imaginação. Um outro
fator negativo nesse tipo de indução é o tempo necessário pra pessoa entrar numa
profundidade satisfat!ria no transe hipn!tico. ;ode1se levar de -4min a S4min para
o transe acontecer.
Oamos conhecer e praticar algumas técnicas de indução onde o su6eito
entra em transe em menos tempo. =ssas técnicas são chamadas de Lnduç:es
ápidas e Lnduç:es Lnstant*neas.
IN79:FO RKPI7A
Eemora entre -0seg e Pmin e pode ser gradual como as induç:es por
rela"amento &em#ora mais rápida) ou não.
IN79:FO INS5AN5LNEA
Eemora menos de -0seg e é normalmente conseguida através de uma
interrupção de padrão ou um %descolamento%.

2ACI/I5A7ORES
Antes de entrarmos nas induç:es, vamos falar so#re alguns fatores
importantes para o sucesso da utiliação da hipnose rápidaD
RAPPOR5
(?apport é a capacidade de entrar no mundo de al'uém, faC&-lo sentir =ue *oc& o
entende e =ue *oc&s t&m um forte la#o em comum. G a capacidade de ir totalmente
do seu mapa do mundo para o mapa do mundo dele. G a ess&ncia da comunica#%o
bem-sucedida.( nthonH ?obbins
O que é rapport?
$ dicionário ?he American Heritage define o rapport como @elação
especialmente 8nica de confiança m8tua ou afinidade emocional. =ste é um #om
começo, contudo não suficiente para faer o rapport atuar a seu favor.
<o mundo da Hipnose, criar o rapport pode ser entendido como o
esta#elecimento de confiança, harmonia e cooperação em uma relação. Uma ve
mais a palavra confiança aparece na definição. Assim você está começando a
perce#er que aquele rapport condu a confiar\ e talve você este6a começando a
18
tam#ém notar como o rapport é importante na capacidade de sugestionar os
outros.

Como estabelecer o Rapport?


;or ra:es que remontam a milhares de anos atrás, n!s tendemos a gostar
e confiar de pessoas que são como n!s, em quem n!s sentimos uma @mesmidade.
Jas na verdade n!s não somos todos iguais. Ao estudar quais dessas qualidades
encontradas naquelas pessoas levam a ter esses sentimentos, foram desco#ertos
alguns métodos para criar rapport.
Lmitar e espelhar foram determinados como os principais fatores para se
criar estados poderosos de rapport. Lgualando os movimentos da outra pessoa, a
postura, os atri#utos vocais, as frases chaves e até mesmo a sua respiração.
Imita$&o simples
;ara iniciar sua prática de criar rapport, comece a imitar a pessoa com
quem você está falando. Lmite seus gestos simples e a postura. Oocê deve dei"ar
passar um pequeno intervalo de tempo, assim ela não notará. Ce você fier a
imitação ao mesmo tempo, é como quando você era criança e e"agerava nas
imitaç:es s! para a#orrecer outras crianças. $ mesmo efeito resultará com um
adulto. Lmitar ao mesmo tempo pode não dar o resultado dese6ado.
Oocê tam#ém pode faer isto como se estivesse olhando num espelho.
Assim se eles movem a mão direita, você tem a opção de mover a sua esquerda
ou, por simples imitação, mover o mesmo lado. Ce o interlocutor estiver
diretamente à sua frente, use o espelhamento. Ce você estiver posicionado mais ao
lado, use o mesmo lado por imitação. Uma ve que você 6á tenha seguido esta
técnica, então escute as palavras e frases chaves que eles usam. Bem#re1se delas e
as use na sua fala.
SE9RAN:A
$ hipn!logo deve passar muita segurança para o hipnotiado. $lhar nos
olhos do su6eito é essencial para passar essa segurança. Jesmo que você não
este6a calmo, fin6a que está. ela"e. ;ense somente no resultado positivo. Lsso
facilitará o tra#alho.
PRE45A/M
=sse é um momento essencial. Cem um #om pré1talX, você pode colocar
todo o tra#alho à perder.
;ré1talX é o momento que você tem para ficar de frente para o su6eito e
e"plicar1lhe tudo o que vai acontecer no pr!"imo instante. Assim você vai criar a
=N;=7?A?LOA que algo vai ocorrer. Aumentar a sua O$<?AE= de entrar em transe e
faê1lo A7=EL?A que isso ocorrerá normalmente.
Ce você conseguir eliciar tudo isso no su6eito &=N;=7?A?LOA, O$<?AE= =
RK), #asta e"ecutar a indução e, com certea, ele entrará em transe em poucos
segundos.
$ pré1talX deve ser feito so# medida, de acordo com a e"pectativa e as
crenças do su6eito.
Aqui vai um modelo curto e simples para e"emplificarD

19
Iulano, respire fundo e relaxe... !olhando nos olhos" é só se'uir o =ue eu
*ou pedir pra *oc& faCer... sem =uestionar... se eu falo> Olhe pra mim... *oc&
simplesmente olha... é simples assim... lembrando =ue hipnose n%o é sono... se eu
pedir pra *oc& dormir, *oc& simplesmente fecha seus olhos, Jo'a o 'lobo ocular pra
cima e entra num profundo relaxamento... daK é só se'uir o =ue eu *ou te falar...
combinadoL ent%o a'ora... !si'a com a indu#%o".

IN79:ES
IN79:ES RKPI7AS
9SAN7O 5ES5ES CO0O PR+4IN79:ES
Raça um teste de sensi#ilidade &como o teste das mãos coladas, por
e"emplo) e quando for desgrudar, sugestioneD
1 Oou faer uma contagem de um a três e no final da contagem, feche
seus olhos... nesse momento suas mãos irão descolar e você vai entrar num
delicioso e profundo rela"amento.
A mente dela 6á está convencida &pelo colar das mãos) que as suas
sugest:es funcionam.

IN79:ES INS5AN5LNEAS
-1 7apturar atenção>
P1 ;rovocar descolamento>
Q1 Cugestionar o transe autoritariamente &EUJAW)
S1 Aprofundar logo em seguida.

AR0 P9//
7oloque1se na frente do su6eito, peça para olhar em seus olhos e segure
um de seus #raços. Oá #alançando seu #raço, pedindo pra manter o #raço rela"ado.
Rique em silêncio por uns Q segundos, olhando atentamente para seus olhos e pu"e
seu #raço para #ai"o, enquanto sugestiona autoritariamenteD EurmaW
Aprofunde rapidamente.

EIH5 OR7S
7oloque1se na frente do su6eito, olhe fi"amente dentro de seus olhos e
diga, sem desviar o olharD
-1 ;ressione minha mão>
P1 Reche os olhos>
Q1 Rorte>
S1 &etire sua mão de #ai"o da mão dele) EUJAW
20
Aprofunde rapidamente.

HAN7MSHAME  AR0 P9//


Raça o pré1talX normalmente, no final digaD
1 =ntendeuY =ntão estamos com#inadosY &ou outra frase que este6a acostumado a
dier) e estenda sua mão, para um aperto de mão.
Antes de apertar a mão, segure a mão do su6eito com a mão oposta enquanto a
outra vai até seu rosto. ;u"e a mão do su6eito para #ai"o, enquanto di
autoritariamenteD EurmaW

Obs> m todas as indu#$es instantMneas, fi=ue muito atento pois o suJeito pode
cair, ent%o esteJa sempre pronto para se'urá-lo. aso =ueira e*itar esse risco, fa#a
as indu#$es com o suJeito sentado.

INNER A0E
Conquistando uma CONFIANÇA INAA!"#$! %ara &i%noti'ar

1N - %o sabe =ue n%o sabe


N - ;abe =ue n%o sabe
EN - ;abe =ue sabe
4N - %o sabe =ue sabe+

#ocê duvida de sua ca%acidade de tornar(se um )estre em


&i%nose*

$ maior o#stáculo para se tornar um #om hipnotiador não é a falta de


conhecimento, prática ou de oportunidade. K a falta de confiança.

=m todos esses anos lecionando em cursos de hipnose eu verifiquei que


esse é o maior o#stáculoD A falta de confiançaW

A #oa notícia é que se você não tem confiança, você não está soinho.
Juitas pessoas lutam contra a falta de confiança. =las têm uma vo em sua ca#eça
que insiste em repetirD

Z %Oocê não é #om o suficiente.%


Z %Oocê ainda não praticou o suficiente para demonstrar em p8#lico.%
Z %$ que fa você pensar que você pode ser um hipnotiador de sucessoY%

Lnicialmente, para construir a sua Conian$a Inabal#*el esses


pensamentos internos devem ser silenciados.

21
Uma maneira de faer isso, especialmente quando você ainda está
começando, é simplesmente tirar a peso das suas costas. =m ve de tentar ser o
%Jestre Hipnotiador% que coloca todos em transe profundo e o#tém resultados
impressionantes, porque não tentar ser o @;esquisador da HipnoseY

Um pesquisador não erra. =le pesquisa e anota resultados. =sse é um tipo


de pensamento que você não precisa compartilhar com as outras pessoas. K s! um
quadro mental para que você não tenha medo de errar. Assim que você retirar a
pressão para ser perfeito, você vai começar a se divertir com suas e"periências. =
Ctreet HMpnosis é issoW EiversãoW

B:rimeiro *em o pensamento, ent%o a or'aniCa#%o desse pensamento, em idéias e


planos> ent%o a transforma#%o desses planos em realidade. O inKcio, como *oc&
percebeu, está na sua ima'ina#%o+ P apoleon 9ill

CON2IAN:A INABA/K6E/< AORA

5uando você perce#er que sua confiança não está -44[ ou começar ouvir
aquelas voes internas, imagine um policial fortemente armado, surgindo no
interior da sua mente, gritando ;A=W Lmediatamente, erga um pouco a sua
ca#eça, coloque os om#ros para trás e coloque um sorriso misterioso em sua face e
visualie, mentalmente, você o#tendo sucesso naquilo que está por faer.

9SAN7O O S9CESSO AN5ERIOR

?oda ve que se sentir assim, com essa 7$<RLA<]A L<AAB^O=B,


A<7$=W Lsso mesmo, use o recurso da *ncora. +unte seus dedos indicador e
polegar e aperte um no outro. Aperte até sentir que essa sensação maravilhosa
está presa entre seus dedos. epita isso várias vees. Oocê vai perce#er depois que
é s! 6untar novamente seus dedos e apertar, que a 7$<RLA<]A vai tomar conta de
você, automaticamente.

5REINO 0EN5A/

_ noite, antes de dormir, imagine você hipnotiando da seguinte maneiraD


1 7rie uma tela mental em #ranco>
1 Oe6a você e a pessoa que será hipnotiada na tela &dissociado)>
1 Oisualie como você está rela"ado e confiante. Juito confiante. Oe6a sua
postura, sua face, seu sorriso, seu olhar confiante.
1 Raça o pré1talX e a indução>
1 Use comandos p!s1hipn!ticos> Eehipnotie>
1 Hipnotie novamente> Oárias vees.
1 Eê a ela sugest:es de #em estar e dehipnotie>
1 =ntre na tela e torne1se você &associado)>
1 ece#a os agradecimentos da pessoa e de várias outras que estão
fascinadas com o que viram>
1 Eei"e a sensação de sucesso tomar conta do seu corpo e a#ra os olhos.

22
AP/ICA:ES PRK5ICAS

A95O4HIPNOSE
A auto1hipnose é uma técnica hipn!tica levada a efeito pelo pr!prio
indivíduo, sem a necessidade da presença de um hipnotiador &ou operador). =sta
técnica V e isto é uma afirmação cientificamente comprovada V pode traer grandes
#enefícios a sua vida, como melhorar a sa8de, melhorar a aprendiagem, manter
estável o nível do estresse cotidiano, elevar a auto1estima, enfim, permitir que a
pessoa alcance uma pa de espírito duradoura que se refletirá, sem d8vida alguma,
em ê"ito e felicidade no seu dia a dia.
Ee uma forma #astante didática podemos dier que toda hipnose, em
síntese, é uma auto1hipnose e que qualquer pessoa pode aprender esta técnica
para aumentar sua confiança e entusiasmo pela vida sem correr qualquer risco de
efeito colateral. <a auto1hipnose, o indivíduo influencia a si pr!prio por
pensamentos e sugest:es que lhes são interessantes e que ele mesmo formula.
@<um processo hipn!tico, é você quem hipnotia a si mesmo pelo poder
emanado de sua pr!pria inteligência e concentração, afirma Jerlin ;o`ers, uma
das maiores autoridades so#re o assunto no mundo. @$ hipnotiador é meramente
um instrumento através do qual o indivíduo é capa de atingir um estado de
hipnose. =le tão1somente orienta e condu o paciente para o estado hipn!tico mas,
na realidade, é o pr!prio paciente, por seus esforços, que consegue atingir o estado
hipn!tico. Ce o paciente não quiser ser hipnotiado V 6á dissemos isto antes V é
impossível indui1lo ao transe.
Juitas pessoas recorrem, cada ve mais, a medicamentos &principalmente
tranq9iliantes) para aliviarem suas tens:es e ang8stias, como se um simples
comprimido pudesse restaurar sua pa de espírito, não é verdadeY Cem querer
su#estimar o valor destes remédios &nem poderíamos faê1lo), podemos afirmar
seguramente que é muito mais efica conseguir o auto1rela"amento V que é uma
forma natural de rela"amento através da auto1hipnose V para o#ter a tranq9ilidade
dese6ada do que tentar o#tê1la através de remédios. = com a vantagem de não ter
qualquer contra1indicação.
Ea mesma forma, através da auto1hipnose qualquer pessoa pode melhorar
a sua auto1estima, acreditar mais em si mesmo e adquirir uma confiança que
6amais havia e"perimentado antes. A @chave mágica é o pensamento, dirigido de
forma positiva ao seu inconsciente. Assim como você conseguiu decorar a ta#uada,
e consegue recuperá1la na mem!ria imediatamente quando precisa dela, você pode
induir tam#ém o seu inconsciente a reproduir determinadas reaç:es diante de
situaç:es específicas definidas por você mesmo. ;or e"emplo, você pode sugerir
que seu organismo responda com calma e tranq9ilidade sempre que você tiver que
faer uma prova ou concurso. = ele responderá assim, com calma e tranq9ilidade.

23
$ Er. Chindler, autor do livro @7omo viver Q30 dias por ano, afirmou que
de 34 a 0[ dos males que as pessoas se quei"am, são psicossomáticos. Lsto quer
dier que o fator emocional desempenha papel muito importante na doença. Ei
eleD @6á que a doença ocasionada pela emoção é tão freq9ente assim, parece l!gico
que o controle das emoç:es ou o aprimoramento das atitudes conseguido por meio
da auto1hipnose muito pode faer no sentido de impedir o desencadeamento de
dist8r#ios psicossomáticos. A auto1hipnose pode tam#ém #eneficiar o doente que
sofre de males físicos ou org*nicos, tornando1o menos apreensivo e mais tolerante
com seu pr!prio padecimento, ao ponto de lhe faer aumentar o dese6o de viver.
Há tam#ém que se considerar a tese, ho6e largamente admitida nos meios
médicos, que nenhuma doença é e"clusivamente somática ou e"clusivamente
psicol!gica. Eesta forma, a auto1hipnose passa a ser recomendada para um
espectro ainda maior de males, 6á que o desequilí#rio emocional pode estar na rai
de doenças até então tidas como de a#soluto cunho somático.
+á sa#emos, por e"emplo, que capacidade imunol!gica da pessoa é
diretamente afetada pela qualidade das suas emoç:es. A imunoglo#ulina A,
encontrada na saliva e que impede a proliferação de microorganismos nas vias
aéreas, redu sua concentração quando a pessoa se sente diminuída em sua auto1
estima, é humilhada ou repreendida pu#licamente. K comum o aparecimento de
males V por e"emplo, a gripe V imediatamente ap!s um evento desta naturea.
Os Passos para a Auto4!ipnose
A princípio, é preciso praticar para entrar em auto1hipnose. $s m8sculos
do corpo e a mente têm que se acostumar a rela"ar e dei"ar de lado a parte
analítica e intelectual. =ste é um procedimento simples para praticar a auto1
hipnoseD
G> $ primeiro passo consiste em esta#elecer um o#6etivo claro para a sessão de
auto1hipnose. Eepois de esta#elecer o o#6etivo &por e"emplo, @5uero estar mais
rela"ado e tranq9ilo no meu tra#alho), temos que resumir o o#6etivo em uma frase
positiva. =sta afirmação guiará a mente inconsciente para #uscar a mem!ria
relacionada à tranq9ilidade e ao rela"amento. Eepois, é interessante pensar no
tempo que ficará em auto1hipnose &@ficarei P4 minutos e depois despertarei
calmamente).
> Cente1se comodamente em uma poltrona ou, se preferir, deite1se na cama.
etire anéis, rel!gio e outros acess!rios que possam incomodar. $lhe fi"amente
para suas so#rancelhas. Jantenha o olhar fi"o mesmo que os olhos comecem a se
cansar. 5uando as pálpe#ras não ag9entarem mais, inspire fundo e, ao e"pirar,
feche os olhos.
> 7oncentre1se nas pálpe#ras cansadas e pesadas. =m poucos segundos,
perce#erá que as pálpe#ras começam a se rela"ar até chegar ao ponto de não
querer a#rir os olhos. Lmagine este rela"amento como uma onda e"pansiva, que
invade o seu corpo. Lmagine que o rela"amento se espalha pelo seu corpo como um
manto suave e agradável.

24
Q> Lmagine1se no alto de uma escada de -4 degraus. <o pé da escada, você vê
uma porta que o leva a um lugar encantador. 7omece a contar mentalmente,
começando no de, descendo um degrau com cada n8mero. <os degraus, você
pode ler as palavras @EUJA e @JALC ;$RU<EAJ=<?= até chegar à porta.
> Agora que se apro"imou, pode ler a palavra @L<7$<C7L=<?= escrita na porta.
A#ra a porta e entre nesse lugar encantador. K um lugar que lhe dá muita
segurança e tranq9ilidade. ;ode ser um #osque, uma praia, uma casa maravilhosa
ou qualquer lugar que lhe venha à mente, conhecido ou não.
> Reche a porta atrás de você e preste atenção às cores\ aos sons ou à m8sica,
aos cheiros agradáveis deste lugar e às emoç:es. Eê1se um tempo e desfrute este
lugar.
T> 7omece a repetir a sua frase, a sua afirmação do primeiro passo. epita com
toda a segurança e certea que você alcançará o resultado, tendo sempre em
mente que seu inconsciente sa#e como faer para alcançar o o#6etivo.
U> Eepois de alguns minutos, prepare1se para sair desse lugar, com toda segurança
de que todas as vees que quiser poderá voltar e entrar nesse lugar. Agora, comece
a su#ir pelos mesmos degraus que desceu e conte de @um a @de. 5uando chegar
ao n8mero @de, o 8ltimo degrau, a#ra os olhos e você poderá se sentir
maravilhosamente #em.

Crian"o uma 3ncora para entrar em Auto4!ipnose


xercKcio prático coleti*o

Estu"an"o com Auto4!ipnose


K de e"trema import*ncia que o cliente tenha disciplina para estudar em
casa. Lsso muitas vees terá que ser tra#alhado nas sess:es hipn!ticas. Um método
de estudo muito efica, usando a auto1hipnose, será descrito a seguirD
1 Lnicialmente você ensinará a auto1hipnose para o cliente, instalando
gatilhos para que ele entre rapidamente num estado de auto1hipnose.
;ratique com ele no consult!rio.
1 7onversando so#re a quantidade de tempo que ele está disposto a
investir, você vai a6udá1lo a encontrar #locos de P horas e P4 minutos de
duração para os estudos e criar uma rotina semanal &sem que esse tempo
pre6udique sua noite de sono). ="D segunda1feira a se"ta1feira, das -/D44h
às P-DP4h.
1 Eepois de ensinar a auto1hipnose e encontrar #locos de 4PhP4min, você
mostrará o cronograma de estudos conforme a#ai"oD

25
- 15 min de estudo;
- Copo D’agua; 30 minutos
- 15 min de estudo;

- Auto-hipnose – 5 min

- 15 min de estudo;
- Copo D’agua; 30 minutos

- 15 min de estudo;

- Auto-hipnose – 5 min

- 15 min de estudo;
30 minutos
- Copo D’agua;
- 15 min de estudo;

- Auto-hipnose – 5 min

- 15 min de estudo;
30 minutos
- Copo D’agua;
- 15 min de estudo;

- Auto-hipnose – 5 min

Total: 2 horas (estudos) e 20 minutos (auto-hipnose)

E-plican"o o Cronograma para o Cliente<

ome#a com 1F min de estudo, direto. nt%o *oc& bebe um copo dQá'ua
para se hidratar. ontinua com mais 1F min de estudo e faC um inter*alo para
entrar em auto-hipnose.  *ai assim até o fim do bloco.
/udo =ue *oc& estudar dentro desse tempo *ai ficar 'uardado, de maneira
or'aniCada, na sua mente.  sempre =ue *oc& precisar lembrar de al'uma coisa
=ue *oc& estudou, a resposta *em como um flash, ou num insi'ht, como preferir
chamar.
Os inter*alos de auto-hipnose ser*ir%o para or'aniCar o material estudado,
de maneira =ue *oc& possa acessá-lo sempre =ue precisar. ;er*irá também para
seu descanso e assim aumentando sua capacidade de aten#%o para o próximo
bloco de estudos.
sse tempo de estudo é seu e de*e ser feito em um local tran=Rilo e
sempre no mesmo local.
O material =ue *oc& *ai estudar é o de sua prefer&ncia. :ode ser um li*ro
com o conteSdo das aulas, o seu caderno de anota#$es, uma apostila ou até a
matéria da próxima pro*a. 5as *oc& fará isso todos os dias conforme combinado.
26
om o passar do tempo, *oc& *ai ficar mais á'il para entrar em transe e
ele será cada *eC mais pro*eitoso !e poderoso".

7ormin"o 0el!or com Auto4!ipnose


$ sono é um estado comportamental, natural, transit!rio, peri!dico,
reversível de desligamento da percepção do am#iente, com modificação do nível de
consciência e de responsividade aos estímulos e"ternos e internos. Há tentativas de
e"plicaç:es para o sono, como sendo necessário para o nosso #em1estar, para uma
conservação de energia, para a consolidação da mem!ria ou para a manutenção da
integridade neuronal.
<um ciclo vigília1sono regular de um adulto de apro"imadamente PS
horas, de modo geral seriam oito horas de sono, alternadas com deesseis horas de
vigília. =sses valores variam de indivíduo para indivíduo, e em um mesmo indivíduo
em função da idade. As crianças dormem mais do que os adultos. $ recém nascido
dorme P- horas. $ adolescente pode dormir -- horas. =ntre P[ a [ da população
necessitam menos de sete a oito horas de sono, são as pessoas de sono curto> são
normais e não necessitam de tratamento.
INSVNIA
LnsInia é a condição caracteriada por dificuldade em pegar no sono,
continuar dormindo ap!s pegar no sono ou acordar muito cedo pela madrugada.
;essoas com insInia podem apresentar cansaço e sonolência durante o dia, assim
como dificuldade de atenção e concentração na escola e no tra#alho. A insInia pode
afetar pessoas de todas as idades.
Causas "e insWnia<
• EstresseD preocupaç:es com tra#alho, família, sa8de, escola podem impedir a
pessoa de rela"ar e conciliar o sono>
• Problemas "e relacionamentoD dificuldade nas relaç:es afetivas>
• Ansie"a"eD ansiedade severa, #em como ansiedade relacionada com o dia1a1
dia, podem manter a pessoa alerta causando dificuldades para dormir>
• 7epress&oD pessoas com depressão podem dormir demais ou ter dificuldades
para dormir>
• 9so "e remé"iosD alguns medicamentos podem causar insInia em algumas
pessoas, dentre elesD remédios para reduir a pressão arterial> cortic!ides>
antidepressivos> remédios para perder peso> #eta1#loqueadores> antialérgicos>
remédios para gripe &descongestionantes)> remédios para asma>
• 2atores ambientais< #arulho &tráfego, avi:es, televisão, fá#rica)> lu>
• 9so "e certas subst3ncias conten"oD cafeína> álcool> nicotina>
• Irregulari"a"e "e !or#rios< mudanças de horário e períodos de tra#alho,
principalmente à noite, podem levar à insInia. =sta#elecer uma rotina é um
fator importante para evitar a insInia>
• Inati*i"a"e ísica< pessoas com estilo de vida sedentário podem apresentar
dificuldades para dormir>

27
• InsWnia secun"#ria X "oen$as< hipertireoidismo> dor crInica> dificuldades
de respirar> desordens gastrointestinais> hiperplasia prostática> apnéia do
sono> pro#lemas psiquiátricos> desidratação>
• Comer "emais X noite< pode causar desconforto ao deitar o que dificulta a
pessoa a pegar no sono.
O que se sente<
$ principal sintoma é a dificuldade de pegar no sono eTou continuar
dormindo, ou acordar no meio da noite ou muito cedo pela manhã. Lsto leva a uma
diminuição no tempo e qualidade do sono que, por sua ve, podem levar aos
seguintes sintomas secundáriosD
• Bevantar pela manhã sentindo1se cansado>
• Centir1se cansado ou sonolento durante o dia>
• Apresentar pro#lemas de concentração e mem!ria>
• Centir1se ansioso, irritadiço ou deprimido.

Con"utas A"aptati*as
K a terapia do controle do estímulo, que é 8til, simples e efetivaD
- V =liminar, nas cinco horas antes de deitar, o uso de 7afé, chá, chimarrão e
refrigerantes, porque contem cafeína e redu o tempo total do sono noturno.
7hocolate e achocolatados tam#ém podem dificultar o sono.
P V =liminar nas cinco horas antes de deitar o consumo de #e#idas alco!licas. $
álcool facilita o início do sono, mas produ fragmentação do sono, alem de diminuir
a porcentagem de sono =J &apid =Me Joviment).
Q V =vitar comidas gordurosas, muito temperadas e pesadas no 6antar, como
fei6oada, churrasco, frituras, vatapá, etc.
S V =vitar fumar nas cinco horas antes de ir deitar, porque a nicotina é e"citante do
sistema nervoso central.
0 V Juitas vees, praticar algum esporte ou faer atividade física no início da noite
pode dificultar o sono, porque eleva a temperatura corporal. =vite e"ercícios três a
quatro horas antes de deitar.
3 V Adotar medidas para a higiene do sonoD
a) ;rocurar ir deitar sempre a mesma hora e procurar levantar da cama
no mesmo horário>
#) =vitar a permanência e"cessiva na cama. Lr para cama apenas no
seu horário usual de ir deitar. Eei"ar o tempo de permanência na
cama ser igual ao tempo passado dormindo &terapia da restrição do
sono)>
c) $ ideal é utiliar o dec8#ito lateral direito ou esquerdo para dormir,
com os 6oelhos um pouco do#rados> uma outra opção é o dec8#ito
dorsal com um travesseiro mais #ai"o so# a ca#eça. Eormir em
28
dec8#ito ventral facilita a compressão das raíes nervosas na saída
da coluna verte#ral e facilita o aparecimento da sensação de dor>
d) <a cama, não falar ao telefone, ler, escrever, ver ?O, comer, fumar,
faer tricI, usar computador, ouvir m8sica, ver filmes. A cama é para
dormir e para se"o>
e) Ce eventualmente no seu horário usual de dormir o individuo deitar
e ap!s uns P4 a Q4 minutos não tiver adormecido, deve se levantar,
sair do quarto e faer alguma coisa, como preparar um alimento,
uma so#remesa, tomar um #anho, 6ogar fora papéis in8teis da
gaveta, ler, lavar louça, etc. Ce escolher a leitura, que a lu se6a de
pouca intensidade. A televisão deve ser evitada porque irradia lu
#rilhante e assim tem um efeito de despertar>
f) <o seu am#iente de dormir, quando possível, dei"ar a temperatura
que 6ulgar adequada>
g) =vitar ruídos no aposento de dormir, em aposentos ad6acentes e
procurar isolar os ruídos e"ternos &telefone, rel!gio). Ce o
companheiro &a) ronca, usar filtros nos ouvidos>
h) =vitar rel!gio ou despertador luminoso ou iluminado dentro do
quarto>
i) esolver os pro#lemas meia hora antes de ir dormir. <ão levar
pro#lemas para a cama. esolver antes os pro#lemas relacionados
com esposa, filhos, tra#alho, dinheiro, escola, etc.>
6) <ão tirar soneca durante o dia &importantíssimo)>
X) =vitar dormir com fome ou sede>
l) Um copo de leite quente pode a6udar a dormir porque contem
triptofano. $utros alimentos que contem triptofano incluem maçã,
carne de peru, atum>
m)Eei"ar o local de dormir escuro.
Sugest%es que po"em ser usa"a na auto4!ipnose<
- )uando eu deitar na cama no meu =uarto, minhas pálpebras ficar%o
pesadas, muito pesadas, pesadKssimas. s pálpebras ficar%o t%o pesadas
=ue meus olhos se fechar%o, e eu ficarei ainda mais profundamente
relado.

- ?espire fundo, inspirando pelo nariC e soprando o ar pela boca. /odo o


meu corpo está relaxado, solto e descansado.  cada respira#%o meu
corpo fica mais relaxado e descansado.
- u sou é uma pessoa normal e estou habilitado para dormir
naturalmente.
- u consi'o dormir rapidamente um sono profundo e contKnuo.
- u sinte sono, muito sono, muito sono.
- G a'radá*el e confortante dormir profundamente.
-  minha mente aceita totalmente dormir um sono reparador à noite.
- u deseJo, eu posso e sou capaC de dormir profundamente.
- )uando eu esti*er deitado, =ual=uer som musical =ue eu ou*ir *ai aJudar
a relaxar todo o meu corpo e *ou dormir profundamente.
- ?uKdos me aJudar%o a relaxar e a dormir mais e mais profundamente.

29
9SAN7O 6IS9A/IA:ES
'ora *oc& ima'ina um tSnel... *isualiCe um tSnel. 'ora *oc& fixa sua
ima'em no tSnel... ima'ine-se dentro do tSnel... e *isualiCe bem lon'e... bem no
fim do tSnel a frase dormir %rofundamente... ima'inando com os olhos da sua
mente a frase dormir %rofundamente, *oc& está entrando num sono normal,
saudá*el e profundo, muito profundo... *oc& *ai caminhando dentro do tSnel...
che'ando mais perto da frase... =ue *ai crescendo... *oc& está indo em dire#%o a
um sono mais a'radá*el, normal e profundo.. continue caminhando, en=uanto o
sono *ai tomando conta do seu ser... do seu corpo.. da sua mente... en=uanto *oc&
*ai lendo a frase.

0o"ulan"o a 7or
7issocia$&oD
Jodular ou dissociar a dor é uma maneira de faer a mente ignorar um
desconforto causado pela dor. Lnicialmente, @tiramos mentalmente a dor do corpo
do su6eito e, então, damos forma à ela. Eepois, alteramos essa forma e, de alguma
maneira, faemos com que ela vá em#ora.
C! para lem#rar, a dor é um aviso do organismo que alguma coisa não vai
#em. ?enha cuidado ao usar essa técnica.
Cegue um script #ásicoD
-. Ee ero à de, me fale a intensidade do que você está sentindo. Agora
feche os olhos>
P. Ce tivesse uma forma, qual seriaY &triangulo, círculo, quadrado, etc)>
5ual cor teria esse o#6etoY
5ual o tamanhoY
5ual o pesoY
5ue o som ele emiteY &agudo, grave, #ai"o, alto, etc)>
Q. ;eça para ele imaginar o o#6eto na sua frente e comece a mudar,
sugerindo outros formatosD Jude o formato, cor, tamanho, peso e som.
u normalmente *ou mudando o formato, mudando para uma cor mais
sua*e, diminuindo o tamanho, o peso e o som. Dou mudando até *irar
uma bolinha de Fcm, aproximadamente, sem peso, transparente e sem
emitir nenhum som, como se fosse uma bolinha de sab%o.
S. Eepois de mudar pelo menos Q vees, faça o o#6eto sumir de alguma
maneira, de acordo com a sua imaginação.
@DeJa essa bolinha de sab%o flutuando na sua frente. la *ai flutuando, se
afastando de *oc&, de acordo com o *ento... pra lon'e... lon'e...
flutuando... até =ue explode.+
0. A#ra os olhosW
5ue#re o estado. Raça perguntas que o faça pensarD B)ual a cor da parede
do seu =uartoL+ ou B5e fale o numero do seu celular come#ando do Sltimo
nSmero para o primeiro+.
3. Agora, de ero a de, quanto você ainda sente daquele desconfortoY
30
7iminuin"o a Pai-&o com Hipnose
=ssa é outra técnica que deve ser usada com cuidado. Um relacionamento,
por pior que tenha sido, deve servir como aprendiado. <ormalmente eu pergunto à
pessoa o que ela aprendeu com esse relacionamento, antes de aplicar a técnica.

Eepois da indução hipn!tica, aprofunde o transe ao má"imo. Ce o cliente


tiver dificuldade em aprofundar, ensine auto1hipnose e peça para faer uma ve ao
dia. C! aplique a técnica na pr!"ima sessão &pr!"ima semana).

$#sD
1 Oerifique se o cliente tem medo de altura ou elevador. Ce positivo,
simplesmente mude o aprofundamento usado.
1 Beia o script devagar, dando tempo para ele visualiar e sentir as
sugest:es.
1 Oocê pode aplicar essa técnica mais de uma ve ou gravar para que a
pessoa ouça - ve por dia, durante uma semana.

CcriptD

DeJa com os olhos da sua mente =ue *oc& está em um corredor, em frente
a porta de um ele*ador, no *i'ésimo andar de um prédio. perte o bot%o =ue
chama o ele*ador. m al'um momento *oc& *ai descobrir =ue esse prédio é a sua
mente e esse ele*ador *ai te le*ar para a parte mais profunda e mais importante, o
primeiro e principal andar. G lá =ue *oc& poderá faCer as mudan#as =ue *oc& tanto
=uer, relacionadas aos seus sentimentos.
O ele*ador che'ou, a porta abriu... entre... aperte o bot%o nSmero 01,
=ue *ai te le*ar ao primeiro andar. DeJa a porta fechando... olhe para os nSmeros
do lado da porta e cada andar =ue desce, seu sono *ai ficando mais profundo e as
pala*ras =ue eu falo *%o 'anhando cada *eC mais importMncia, indo diretamente
para a parte mais profunda da sua mente.
1T, mais profundo... 1U, relaxando mais... 1V, mais... 1W, profundo... 1F,
se entre'ando... 14, completamente... 1E, totalmente.... 1, isso, muito bem... 11,
sentindo-se bem... 10, bem relaxado... 0T, e um sono... 0U, cada *eC mais... 0V,
profundo... 0W, isso... 0F, mais profundo... 04, ainda mais... 0E, =uase lá... 0,
muito profundo e... 01, durma profundamente.
 porta se abre... *oc& sai do ele*ador, calmamente... na frente tem uma
porta com uma pla=uinha, onde *oc& l& BXaboratório 5ental+. G lá dentro =ue *oc&
poderá faCer as modifica#$es =ue *oc& tanto =uer. Dai... abre a porta... entre...
acenda a luC e feche a porta.
Olhe tudo ao redor... e repare num mó*el cheio de 'a*etas =ue está
encostado em uma parede. ada 'a*eta tem uma cor... e *ou te contar um
se'redo a'ora>  sua mente 'uarda uma cópia de cada pessoa =ue *oc& conhece,
em forma de um pe=ueno boneco, nessas 'a*etas.
a 'a*eta aCul tem *ários bonecos representando seus ami'os. a 'a*eta
*erde tem seus familiares. a 'a*eta cinCa tem as pessoas =ue *oc& conhece, mas
n%o sente nada de especial por elas, como o 'ar#om =ue te ser*e no
barYrestaurante, o atendente da padaria, etc. e na 'a*eta *ermelha tem as pessoas
=ue *oc& mais 'osta.

31
Doc& *ai 'ostar de saber =ue podemos trocar as pessoas de 'a*eta...
ent%o, abra a 'a*eta *ermelha e pe'ue o boneco =ue representa oYa !nome da
pessoa". Olhe para ele... fale pra ele, mentalmente, o =ue *oc& 'ostaria de diCer...
fale tudo e se despe#a dele, pra sempre. Ieche a 'a*eta *ermelha e abra a 'a*eta
cinCa... a=uela =ue tem pessoas =ue *oc& conhece mas n%o sente nada. olo=ue
ele dentro da 'a*eta cinCa. <& um sorriso e feche a 'a*eta. sso muito bem...
sorrindo... feliC.
Ii=ue um pouco dentro do seu laboratório mental e pense na noite de
hoJe, =uando *oc& for dormir. :ense em como é bom ir dormir pensando em coisas
interessantes, nos seus planos, nas coisas boas =ue *oc& feC durante o dia, nas
pessoas interessantes =ue *oc& ainda *ai conhecer. ma'ine *oc& acordando
amanh%, sorrindo, feliC e com muita *ontade de *i*er, ser feliC, se di*ertir.
nt%o, de a'ora em diante, toda *eC =ue *oc& lembrar da=uela pessoa, *ai
se sentir feliC por ter se li*rado da=uele sentimento =ue n%o ser*ia pra nada.
/oda *eC =ue *oc& *er a=uela pessoa, *ai lembrar de como é mara*ilhoso
sentir-se li*re, feliC e cheia de planos.
'ora, calmamente, *oc& pode sair do seu laboratório mental... isso,
muito bem.
nt%o, *ou contar calmamente até 10 e =uando che'ar ao nSmero 10,
*oc& *ai abrir os olhos, calmamente, sentindo-se le*e e muito feliC.

Eehipnotie.

2a(en"o com Pra(er o que n&o osta


Utilio uma técnica conhecida de ;<B para issoD Pa"r&o C!ocolate
o"i*a. =sta é uma técnica de ;<B que pretende #asicamente reenquadrar uma
tarefa menos agradável, su#stituindo a sensação desagradável por outras mais
agradáveis.

Ce pensarmos em uma situação de gerenciamento do estresse, por


e"emplo, em que um cliente tem dificuldade em cumprir tarefas que foi
acumulando, podemos então usar esta técnica para ancorar as sensaç:es
agradáveis que são sentidas numa outra tarefa que a pessoa adora faer, na tarefa
que está com dificuldade.

=sta técnica pode ser aplicada tam#ém para melhorar a motivação para
faer algo que atualmente o cliente não gosta de faer, mas que decidiu, de forma
congruente, que quer ou precisa.

Lmagine uma pessoa que não gosta de e"ercícios físicos, mas adora comer
uma sa#orosa picanha. ;odemos transferir a sensação de comer picanha para os
e"ercícios físicos. 7omoY Oamos láD

+ - ma'em 1> O cliente cria uma ima'em associada de al'o =ue 'osta
compulsi*amente, por exemplo, hocolate ou picanha.
 - ma'em > O cliente cria uma ima'em dissociada dele mesmo,
faCendo al'o =ue precisa ou =ue =uer faCer.

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- - O cliente faC uma monta'em das duas ima'ens, colocando a ma'em
 !n%o 'osta" na frente da ma'em 1 !'osta". m se'uida, abre um bura=uinho no
meio da ma'em , de modo =ue *eJa a ma'em 1 atrás.
 - O cliente aumenta o buraco rapidamente, como se fosse o diafra'ma
de uma má=uina foto'ráfica, até =ue consi'a uma rea#%o cinestésica à ma'em 1.
/ - O cliente diminui rapidamente o buraco, mantendo a sensa#%o li'ada à
ima'em 1, en=uanto *& a ima'em .
0 P ?epita este processo de E a F *eCes. O obJeti*o da técnica é li'ar as
sensa#$es da ma'em 1 à ma'em .
1 - /este> :er'unte> (omo *oc& se sente ao olhar a ima'em L+

5+CNICAS PARA E0ARECI0EN5O


A o#esidade é uma doença crInica, comple"a e multifatorial que se
desenvolve da interação do gen!tipo e do meio am#iente. A compreensão de como
e porque a o#esidade aparece no ser humano envolve a integração de fatores
sociais, comportamentais, culturais, fisiol!gicos, meta#!licos e genéticos.

$ tratamento precisa envolver muitos fatores. Alguns delesD

1 =stimular a prática de e"ercícios físicos>


1 Lnvestigar ganhos secundários>
1 =stimular uma alimentação saudável>
1 Jelhorar auto1estima>
1 Lnvestigar e tratar possíveis traumas>
1 7ontrolar a ansiedade>
1 A6ustar a imagem corporal.

A#ai"o, descrevo algumas técnicas que utilio na minha prática clínicaD

Bal&o Intrag#strico Hipn'tico


Cugestione que o cliente sinta em sua #oca uma #e"iga, #alão de festa
infantil, vaio e da cor e sa#or que mais se6am agradáveis a ele &cliente). Cugira
que ele 6unte uma #oa quantidade de saliva na #oca e engula o #alão, sentindo o
#alão descendo pela garganta, &o#serve os movimentos no pescoço que te darão
certea da deglutição do #alão), esIfago e se depositando no estImago.

Oocê deverá ir o#servando as coisas acontecerem e dará as sugest:es de


acordo com o tempo do cliente. 7onforme ele for aceitando e realiando as
sugest:es, você vai avançando.

Ao sentir que o cliente está como #alão no estImago, faça a seguinte


sugestãoD

1 7omece a imaginar uma lu dourada, maravilhosa e utiliando esta lu


dourada maravilhosa, vá inflando, enchendo o #alão que está no seu estImago, até
sentir uma sensação gostosa e confortável de saciedade. Uma sensação
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maravilhosa e confortável de estImago cheio. Agora o #alão está ocupando NN[ do
seu estImago.

<este ponto se instala um signo sinal &sugestão direta)D


1 ?oda a ve que você for comer qualquer coisa, vai sentir o #alão no seu
estImago lhe dando uma sensação gostosa e confortável de estImago cheio, e vai
comer apenas NN[, porque o restante do seu estImago 6á estará ocupado com o
#alão.
epita esta sugestão por três vees no mínimo.

Aceleran"o o 0etabolismo
?ranse de leve à médio, eu peço para pessoa visualiar um rel!gio de pulso
com apenas um ponteiro e n8meros de ero a de, onde quanto maior o n8mero,
mais rápido é o seu meta#olismo. ;eço para a pessoa me dier em que n8mero
está o ponteiro. <ormalmente nos casos de meta#olismo lento o ponteiro estará no
n8mero três ou menos. ;eço que ele coloque o ponteiro no n8mero oito. Ce o
ponteiro oscilar, coloque novamente no n8mero oito. 7omo as pessoas ao dormirem
à noite #ai"am muito o meta#olismo, eu dei"o um signo sinal instalado para que,
toda manhã ao acordar, o cliente sente1se na cama e verifique o @reloginho do
meta#olismo e a6uste o ponteiro no n8mero oito.

Hipnoaspira$&o

Lnicialmente, induo o transe e aprofundo o má"imo.


Bma'ine *árias bolas de 'ude !bolinhas de *idro" =uentes no local onde
*oc& =uer mais =ueimar 'orduras. las *%o se chocando. 7mas às outras, soltando
e derretendo a 'ordura. sso, muito bem... *oc& só sente a 'ordura soltando e
desmanchando, derretendo... mais e mais... essa 'ordura *ai sair naturalmente
=uando *oc& for ao banheiro, naturalmente... e todos os dias, antes de dormir,
*oc& *ai fechar os olhos e ima'inar, com toda intensidade, as bolinhas =uentes, se
chocando... e =ueimando sua 'ordura.+

S!aYe Hipn'tico

Lndua um transe leveTmédioD


@Oou colocar um copo com um líquido muito gostoso em sua mão. Cegure o
copo e leve à #oca, devagar. e#a devagar, calmamente. =sse líquido a6uda a
eliminar as gorduras e saciar sua fome. ?odas as vees que você #e#er esse líquido,
você se sente motivado para suas tarefas diárias, sente1se saciado e confiante.
=nquanto #e#e, você se lem#ra de alguns motivos que levaram você a eliminar
peso e isso motiva você ainda mais. =le a6uda você a eliminar peso. Oocê vai #e#er
esse líquido todos os dias pela manhã e vai se sentir saciado, muito confiante e
motivado para se alimentar saudavelmente.

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