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O esôfago é um órgão musculomembranoso  Anamnese: geralmente animais mais jovens,

responsável por conduzir o alimento da orofaringe ao  Sinais clínicos: já relatados, importante ressaltar que
estômago através do peristaltismo. É dividido em três quanto mais próxima a dilatação da cavidade oral,
partes: cervical, torácica e abdominal: mais próxima será a dilatação.
 Exame físico: pode-se tentar fazer reflexo de
deglutição no animal e se ele estiver sem, é
provável um defeito na inervação vaga do esôfago,
como descrito anteriormente.
 Exame de imagem: principalmente a radiografia
contrastada com o bário, a endoscopia pode ser
usada como exame complementar para avaliar a
mucosa esofágica permitindo observar esofagite e
comprometimento anatômico, porém não fecha
A estrutura do esôfago é formada por três camadas: diagnóstico.
adventícia (revestimento externo), muscular (músculo
estriado) e mucosa (parte interna que fica em contato
com o bolo alimentar e tem como função revestir o
órgão vazio)

 Exames de hemograma, bioquímico e urinálise:


geralmente encontram-se normais, porém em
Ocorre primeiramente uma hipomotilidade e casos de pneumonia aspirativa o hemograma pode
posteriormente uma dilatação esofágica em estar com padrão inflamatório.
consequência. Ainda não se sabe o que leva à
hipomotilidade, alguns estudos indicam que a
enfermidade pode se apresentar dessas formas:
 Congênita: Defeito na inervação vagal para o Não há tratamento clínico, nem cirúrgico que solucione
esôfago, existindo uma falha sensorial no centro a dilatação esofágica.
da deglutição, e como consequência tem-se uma
No entanto, o risco de ter mais dilatações e também de
redução do peristaltismo.
pneumonia por aspiração podem ser minimizados com
 Adquirida: miastenia gravis, neuropatias, alguns métodos.
intoxicações por metais pesados e obstruções
esofágicas. Primeiramente, pode-se fazer o tratamento dietético-
conservador, o comedouro deve ser em plataforma
elevada de modo que o paciente fique em estação com
o apoio dos dois membros ou em posição bípede (isso
facilita a descida do alimento por ajuda da gravidade),
O principal sinal clínico é a presença de regurgitações sendo mantida até 10 minutos após a refeição, é
de água e alimento em animais jovens e o importante destacar que deve oferecer a alimentação
subdesenvolvimento do filhote após o desmame. várias vezes ao dia pois evita regurgitação, a retenção
de alimento no esôfago e a pneumonia por aspiração.
Além disso, deve-se mudar a dieta para pastosa a fim
de facilitar a deglutição e evitar aspiração por falsa via.
Caso o animal tenha muitos gases em consequência ao
megaesôfago administrar simeticona.
Nos casos que forem diagnosticados também
pneumonia aspirativa, realizar antibioticoterapia e tratar
as causas bases, caso forem diagnósticas.
Se, mesmo com o tratamento conservador, o animal
ainda continuar tendo regurgitações, é necessário optar
por um procedimento cirúrgico que é a colocação de
uma sonda da cavidade oral até o estômago por via
percutânea ou com auxílio de endoscopia.

É reservado devido as complicações que podem surgir


como a pneumonia por aspiração e a falta de
tratamento definitivo. Mas depende do tempo em que
a doença for diagnosticada, das manifestações clínicas e
a precocidade no diagnóstico.

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