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SEES RT Te a RO oa ‘TexTos piparicos rss tere ess ‘Tis Penden 34 Ate, Fg Lio ell Les Ang (duo) Repaid a is jo ncn, Repl 2 oe een textos = fm. sy onl cn ni sla, Pa is ‘sc DIDATICOS ho eer ok 4. apn Cok Mees Nn iis REPENSANDO O (ip an gut Seta de 508 ei Mant iin igonoseson Bediion MUNDO ANTIGO 42. i Mei ey VI at ep Cnet, 18. esas Heolinn, His degen dens Po ‘Pome Liv oso Quai de Mes ererenei) an de 01. “44 lie Nou SO sain dr ab XIX ms rena aa Agosto MARTIN BERNAL LUCIANO CANFORA 48 es, Magi Soy 1 6 VL go dee PEDRO PAULO A. FUNARI 86 Mass Cont or), ie bora her ob Tw LAURENT OLIVIER ‘D'g; nebo de 2. Joa le Von Pet Ti ana ‘kerio kao mo es PEDRO PAULO A. FUNARI Sibcivican enon Shame es caer eas toes ra Lor an een Farce: Og FABIO ADRIANO HERING sSRlage Coens’) Abad GLAYDSON JOSE DA SILVA Thiel Naren apse Joo Bunn Finan fares Seanavi Penrose, ples Megara aaa ett ie ap ‘nos aso 20 ‘Theale A Euan Rent Set Garon He nie InCHUNICAMP. ‘i juo de S08 1°49 ABRIL de 2005, REPENSANDO 0 MUNDO ANTIGO MARTIN BERNAL LUCIANO CANFORA PEDRO PAULO A. FUNARI LAURENT OLIVIER | PEDRO PAULO A. FUNARI Dey Histéris Inctitato de nea Homanas Universidade Estadual de Campinas | Oncastza¢i0 E REVSKO TéeNtCA FABIO ADRIANO HERING GLAYDSON JOSE DA SILVA 28 edigho revista eampliads textos Didtioos 1°49 ~ Abrit de 2005, coer iee Em oeioer Dieter: Pat De Ades Ramee Morea Bite Aac Pt SaNaeae CComisede Paes Scape Poaceae Rapes Duane: ‘eaten Ci tin nl Ri Bett riot Prot De Lacs Asso Mr A Siva Map Mas © Cede ce Si te eat eyes dates Fito Seer Seereterts gio Ginn Sicha da Si Mga Mendes Maria tims. ‘Site Ravan, Mara Pei, Mai Csr de Cao est Cos Dina SOLICTTA SE PERNT EXCHANGE DESIRED. Ce CnpneeDapna- eve -inta textos ppkricos GION Soca ‘Te (18) 78H 1604/57. Ae0D - Fc (019) 3788. 1589 ‘mcwathusanndt pdm nic sumAnio Apresentacio (com texto inédite de Luciano Canfors) Padro Paulo A, Funars Apresentacio, Fabio Adriano Hering ‘Aimagem da Grécia Antiga como uma ferramenta para ocolonlalimo ¢ para a hegemonta européta Martin Bera Aprecontagto. Gaydon Joaé de Sloe As origens da arqueologia francesa. Laurent Olivier 13 as ae Apresentagio (om texto inédito de Luetano Canfora) Por Paso A. Faact Nas sltimas décadas, a2 Ciéncias Humsnas passarazn por transformesdes epistomeligicas, sociniso poltcas qe nesulterars om ovas abordagens « perspectives. Oz modelos normatives do Interpretagio da socedade softerain erisas das mais variades srigens. Por trade originada no nacional sitocentist, a= sociedades eram encaradas como wm eepelho doo estadoe nado ais, entidedes homogéneas, nas quais se pessoas eeguiam nor mas de conduta © comportamento. O deurespeito norms era tonsiderado como desvio social At eoncepgbesnormativas nto se restringlam a-um nico horzonteinteleetva, mas, eo contr, fram adaptadas aot maie divarsos paradigmas interpretativs, [Algumas eorrentes marxistas, que nko posiam ignorar os enfitos sociais, adoteram as homogensidades normativas para cas uss ‘os das grandes contendares, proletérioee burgueses. ‘As ertieas 20s modelos normativeseoineidicam com a mult licagto de eujcitos soiis, das movimentos pelos diritas elvis nos Estados Unidos, nas décadas de 1950 e 1960 aoe movimentor feminists e estudantis da mesma década de 1960. No interior da Professor Titular de Histra Aniga da Universidade fetal do Cam. pass, CeordenadorAsscndo. do Noclao de" ButuioeRateateges {NEB/Uniamp, pinarEua com be socledade, encarads como todo io ou como bipolar, surgiam ‘manifestagdeseroeconts da diversidade de intereaves« objetivoe fe multiplcavammee, portant o iterloclores socials. Movimen tos religioscs, como a Teolgia da Libertagto e o Opus De, et ‘queria eA dirita, mestravam a multplieasso das identidades ¢ 0 ‘sfgcolamento, ead ver mais clar, das pretenses de homogenei- dade social. As eflexbes teériens ¢ on estudos emplticos wostra- ‘yam como as identidadessorais eram miltiplae e uidas ¢ como ‘9 modelae normativasnéo davam conta da civersidade sil. O ‘estatuto da cincia como discursoslheio nos interestes das pesso- 1s foi posto em questo, com » croseente interagio entre estudio 208 © grupos sala etadadoe ‘A cpistemologia da Histéria, como reeutado, mortrouee inde mais sogmentada e plural do que anterirmenta, quando as contraposigbeae antinemins permitiam agrupar objelvitee vor ‘sus subjoivstas, mateialisaa verous idealists, om grandes ca- ‘oporias que abrigavam st principaiscorrents historogrdficas. A pulverizagio deesse antinomins em wma variedade erescenle de Dpontos de vista, com a matizato das opacgbee, signifions ma ‘multiplingio das abordagene preacupadas com a prpria discipi- na, com a cienticidade ou nfo ds Histrin, Persortar os pepe smecandvos da produgto de tradigdesintenprettivas, cota suas roe pestivas eritiens tornou-so praxe ‘A Histéria Antiga, disciplina que exge o conhecimenta de linguss mortas ¢ erodicio, possi uma tradigso secular e trant- Aisciplinar nica, com eonseqdéncies pare as maneiras como Tea- fu A ronovagio epistemoligica da eéncia, noe times anos, De ato, Tucdides €conhecide ctado hi 2500 anos, extudado, ape ‘nas nos sItimos dois séelos, no apenas por historladores, como por lingtistas, eatudionos da literatura, feces. O campo exige, ‘agemais, conhoeimenta de ura pletora de diseipinas etna a Nuc minmétice ¢¢ Hpigrafa, pra citar apenas duas, Neste contexto, tardou a Histéris Antiga a tomar contato com ae alscussdes opis. temoligicas sobre a maltiplieardo de suits mas, quando 0 fe, tudo ds Antguidade mostrouse excepcional para a erfica do ‘conhoriment histéveo, em qualquer spoes ou peta, ‘Um dos aspect mais relevant da Histéria Anign, «parte ‘de uma visto ertea nos modelos normatives, consist no eid das spropriagdos moderns da Antigtidade, parm intereses no presen to, Isto significa tanto persrutaro¢ us modernos do aati, como ‘mostrar aos estudiogos de mederaa que nfo se pode bem entender ‘muito da modernidede sem conhecer esses usos © reapropagies, O historiador italiano Luciano Canfore, em artigo publiead no Correre delta Sera (9132008, p. 22), morta, com um exemplo, & ‘elevanla dees porepectva e merece ser eitado a Steg “Porque o ltim corve sas modernos 0 destino do conhecimento das lingua eéssieas foi mazeado pela polaridede: por um lado 0 prazer alitite doe detastres (oe vortederos, quero dizer) de ais competincias,e, por outro lado, Aerriséo de sua ‘inutilidade Estes altor @ baie verazs come tempestades cilicas (as roformas do curriculoetcalax) nos pase retros currculores: as aus discussdes slo spense una etapa de uma long hist, Dopeis da ‘evoluggo cultural européa’ de 1968, a range, a ‘Alomanhi ¢ Inglaterra (muito meis tarde a Bepanha) destrona- ram olatm do currieulo: uns antes, outros depois. Do gage, ¢ st pérfuo falar. A Tia manteve-ee corto ut easo & pare etna 0 & sinds hej, ainda quo em grande medida nossa ‘encmlia’ sje de- vide @ hipoeisia ities, pela qual es finge que oensno do linguas ntigus etjaofetivo, quando ce sabe que quase em toda paste foi doixado do lado. Talves aie cedo ou mais tarde alguém veriearé festa realidade © a sancionaré de forma explista (mes ito nko & certo), © que surpreends ¢ que nunca se lembre de ui fentmeno, finda quo imonzo © muito significative: o fato que até 0 eéeslo [XVIII fe mais além) latim eontinuow a ser também uma das Kin: {goas dos modernos, De moderns, de Giordano Brune a Galle, de ‘Kant a Pescoli, que continuaram a ustla ao lado do outras kine (gone foladse. Para no falar da longa doraga0 de um fundamento de cvilizagio,o diteito romano; para ndo falar da Tgreja Cstlicn ro Ocidente¢ de Ortedoxa a Oriente, que continuaram a usur Ia. tim e gro para falar aos modernoe. A discussie fo sempre foes lisada na pergunta: ‘para que serve boje = literatura cos antgns, ante a riquess de conteido dos modernos?, enquaato sonviiale- vvar om conte @ longuissima vitalidede das duas linguas entigas tomadas modernas entre oe moderns, Nos euricloa, atm dos rmodernos esti de todo aueente, Tlvex fesse um rico nutrinte ‘ara vivilicer neeseeesclas™ [Ni of latm fo uss durante afoulos de Histivia da Bra sil, como fei Tido pelos formibladores do pansamento social brasi- Iniro até. o aéeulo XXI! Une Historia do Brasil ignara da Hite ‘ia Antgs, assim, ignort os préprios meiosintlostuas clturais ‘que permivem que se entenda, cle forma mais sbrangente, nossa Histria. Bm qualquer caso, o estudo da Histria Antiga, proces: pedo com uma visio eritica, ter produxdo signifcatives evangae rio apenas no estudo da Antiguidade, em si, como da moderide de tao umblicelmente ligada 8 Antighidade No colegio Texios Didatieot, publiada pelo Instituto de lows ¢ Cizeine Humanas da Universidade Estadual de Campi nas, dois volumes foram publcados, com o titulo Repensando 0 Mundo Antigo, na perepectiva critica mencionada (nimeroe 47 ¢ 49). Os volumes publicarem tradugies para o vernéeala de rele hes erticas aod modelae normativas ainda inédits em portugués fe encontraram um pilin éido, tendo rapidamente se eagotado, ‘Agora, publicam-se edigSesrevistoe de ambos ge aimeros, Neste ‘volume, apresentam-se taxtus de Martin Beral ¢ Laurent Olver Martin Bersal, desde a publiagio de Black Athena, né mais de uma década, marcou época na anélise etica da invengko histo riogréfica do mundo antigo, como constragsa racists colonial 0p estudos de Bernal, jd tradusidos para os prineipae iiomas, inda permanecem inéditos em portugués. Na colegio One World vehacology, Bernal publcoa wha sintese de suas proostas in terpretativas, texto agora traduzide por Fabio Adria Hering qve permitird aoe estudantes brasleires tomer contsto com essa in terpretagies origina. O arqusslogo Laurent Oliver, também preocupado com a construgéo do pasando como resultada do navn nalismo, desde fins do séealo XVIM, spresent, exh eeu texto, uma econstrugao da Histrin Soil e Cultural de Arqueologi fence 4, gragas 2 tradupdo do Glaydson Joaé de Silva, Mostra como apenas no eantexio socal e politico de sua época se pode entender ‘eonstrugto do paszado, a partir da cultura material, A publica 20 desta edioho revista permitirs, prs, aoe alunos de graduagio, fam acessoexeopcional an que de mais orginal se tem produrico sobre Antighidade Apresentagio Plbio Adsiaao Hering? 0 lero maie eonhecide do Martin Bernal € Black Athena: The Afjoosate Rows of Classical Civilization, Val: The fabrication of “Ancient Grace (A Atena Negras As Rates afro-asidticas da cvlica (to elsia. VoL A fobreasao da Greta Antiga, resultado de ous pesquisa acres da Antigtidade Classes e de sua moderontradigio {de interprelaeao, Apesar do tema espectce desta obra, Bernal nto tum estos frmado om uma das votias scadémice tradion ‘mento idontificadas com os dite Betudos Cltsics, Ele ae dotorou ‘m Historia da China em 1966 ei profesor do King’s Callege Catt lridge de 1965» 1972, quando onto assumis a cadsira de profesor {e Ciéncn Politica da Universidade de Cornell, Iba, Nova longue, ‘onde ¢ hoje Prtassor Emit. Bspecialsta om politica comparada da Oriente Médi, Afreae Asa Ovontel, Berval tem a ddieado print palmente A Lingoictien Histeea, a Histria da Tia o& Soilogia do Conhecimant,eé a partis dete campo de cnhecnente expen ‘ue cle inpeciona rtines intalactie of tele interpreta vos dominantas core da GréciaAntiga. Ae argumseatar, fndamen lado na documentagéeessita« noe registeve arquolicos existe tos, que haverie boas raniee para que os aegis antiga fost vistow eve dowtorand we Hii plo FCH da UNICAMP, Den sels este mr aio de tegen i como oe purus paves indoeuropeus que es expecilistas do séeulo XIX propuseram, Bernal leva a tarmo, de score com 0 eiptlog J D. Ray, da Universiade de Cambridge, uma sigificativa © bet sucodidereavaliagto do ume das mals inluentes abordagene da His {ria Antiga. De ceria forma, com sun peeqsis,o vlhoeonfta Ori ‘enle Ocidente se desnuda em ta poder e petvasva ditensto fomo uma rotineideoligis marcada pela segsesacio ral e pela pressuposgio de uma natural eupeioridade ocidental, sportada {nteletualmente pela “erudigia™ linguistics» polo diseveee posiiva das “cénciae” do poseada (om suas verabes“hlenomaniacas). O en sxio em que Martin Bernal resune conteida de aaa obra seminal, ‘aul teaduzido para» portgeés, merece rer ido com angio: pars fexerltarmos we pouco mais a conacineia da qe a Histiia ¢ uh Aiseurea de dominos; para vislumbrarmos as Yantagenspoleacaie de se inspocionar um cango profissgnal de fora de seus dominios fenrporatios; para lembrar-nos de que mesmo # Grécia Antign néo ‘sta nossa espera, plasmada om um passado ide A imagem da Grécia Antiga como uma ferramenta para o colonialismo ¢ para a hegemonia européia’ Mars Bernal Acreditase amplamonte que Sea de “Estudos Classen” 6 entre a discplinas seadémieas, aquela que est mals alastada do ‘eampo da pita moderna. Por cota dis, stibuivee ala no apenas um espago de dstaque mas mesmo o porto mai ened eh uma dis “torre de arf ela que basco questonar neste artigo, Angumento om mou livro (Bernal, 1967) qu a dtiplina academic f2rminca denominada de Alertumsuistenschaft (tnecida na Toe later o nas Eetdos Unidos como Clases! desempenboo, duraate os séeulos XIX e XX, um papel conta no esfnga do leita hie trie da cultura curopéiaeedental. Longe, portato, do esteredtpo de iolamento alienagto quo Ihe ¢ stibuid, » éren de Estados (Classcos tem sido marcade por wa atiude franestnente "polite" (0 Betudos Classen, desea forme, terns incorprado os padrbes ‘ilo om nga “Te ioge of Anne Crs 9 ee an ee unpean berensay” Arte plcade witness an BOND, OC ‘ILLIADL, A eases Stl Comin the Pot” Rac Pot Landen York owtedg, 3030, 3988 ‘Trade yaa portage, cm aloe do eta, por Fi Aine Hering {eta por Pa Palo usa ‘ao ino ene cs epltan disuse nde) tocins«culturais doe contelos om que s9 desenvlveram, formes {o, em trove, anpumentos em favor da nogSo de uma incontstve ruperoridade europtia asbre todos ee outros continents, Tal etra- tégin velo de encontra 2 uraeeapéie de justifengto dee ages inp Filistas ou neeolonialistas do periodo, como se fssem elas “miesoee tivilinadera’ ois modelos para as origens da Grécia Antiga Com o propéste do analisar estos decenvolvimentasacadtmaicoe o politics, consider! til datingulr doi enquems de interpetagSo acorea das origeas da Grécia Antiga: 0 Medelo Antigo e0 Modelo Ari ‘no. A maioria de abe ft educadn nas estratrss do timo dle, de fcordo com o qual n culture grog tera se dasenvelvido com o raul tdo de uma ou mais invasées do poses orlundas do Nere, falantes de wma certa Iingus inde-européle. Tala iavasore, do acordo com ‘te medelo, teraz eonqastado a populasdo tiv, qu 2 supe ter ‘io "Tacx" embora eftiada, asia como ne mitalogia ou nas his ‘vias de conguista,exstem aqui fortes enotagbos de género: «ima gem aventada pla modelo ¢claraments aqvela ds "raeulinoe” ai ‘nos eapturando dominando ce “Temininee”natius. O eampo de ‘conhecimento tradiconslinente sesociado a este modelo interpreta ‘o= apart arenes enfiicasacren do fat dles trom side def nitivemente brantos ou casensianon,« nao semitae 08 aise ~ ‘multe poueo poe der a respite desesprselenos. A exces & re sara 60 qu poderia ser reconstrdo do que te supe sero vio ra {ps nguistioos de sua cultura, encantrados tanta no vocabuli d lingua grege quanto nor romes proprio roguardad pla trig, [Nao se coleca om quarto o fate de que Kngux gre, embora de orig indosuropéi,cotenta uma proporstoexiremamonte cle vada de elementos nt indowurapeus.f avidente que este atx Aina Ge tig cane ma feranet paren, ‘strangsiro" pd tambsm sr xplicado de forma adequada pelo No- elo Ariano: pos oselementee aga indo-europeus seam stribuos ‘os povospré-elenos. A livia dete “padrao linge” tora, tio, impossielafirmar que a lingua grga tena sido homogenea ou ‘que os grog fram ndo-ouropeus eu aianae paras, © Modelo Arla- ‘o,em contrapartid, mesmo adeitind uma quate genera de “ae ‘ras linguistics", sponta aa diregte de que tatoo invasores quan tos nativos foram “racalmante pura,» quo un ramo superior de raga branca € que teria efetuadavitrineamente a congulst, Desta fort pnture produsida para ease particule da Gréia 6 bastan tw diferente daquelareprosentada, por excmple, ela conga aria 1 da Indi. ois no “subsontinente” inno os eborgines eve “de cor seura’ este fatoré que teria guindo no proceso da “degradagio racial" experimentado pelos conquistadores europous. A origem do Grci, de aordo com o Modalo Aviano, er, por osto lad, retratada como un proceso similar equele que or germanos (de aca cra ‘isto do eéealo XDQ teriam levado stan na destruigo do Impéro Romano: os teutdes infundindo, por mei da frga brta, sou Vigor as populegios clic omanas da Bsropa Sto lagrantes as vantagens advndas do Modelo Ariana pare rcistas dos séeulos XIX e XX. Este ft, pr #6, eatrotanto, nie ‘oma tl modelo aulomaticamonte fle, Davee ter em conta atte nto, que enquanto os invastes germinics sto eventos histérlas (assim como enstem, da mesma form, fortes evideacinelendarias de ongulsasarianas no norte da ina, taltadigio no existe no eaeo (a Grecia” nine de, ai omumente naman Ania Berita’ rprenenton un in tal do ete prs Su err do werero do Grean panna. Pugin sess cen ssl ean pare rd as ‘ale que a est dn pon mtr Enea) or ua ea do, 0 verdadsite ae dos gree, antes mo dle impor Alors otertaa da Cet se apg de St one a parce do man Ga ond sgt de ees ence ‘harm mia” Bury, 19075). 0 que 0 clasicista Bury, em Ines de sdeulo XX, tomaw come ‘ums falha na meméria dos gregos eu tomo eomo uma evidéncia do Modelo Antigo. Tal equema histrien pode ter encontrado em Ex gull, Borpides, Honédoo, Sserates, Diodor Stele, Pausias, en tre otros (Bernal, 1887: 88-112) Apenas um ou dois astares oom ‘tem ¢ apenas Plutarce busta negl, no que ¢ geraimentetomado nals come uma manifertagte ind ndiguagto para com aces de Herédoto' Brn outros eseritas,o meats Platareo amitiin se pre funds divide cultursis que os grepos mantinam para com 0 ries te Prosimo, chegando, por esempl,a tomar coke para ada de qual ‘quer eontesago fat da rligito regs trae orginado no Beto (Gernal, 1987 112-114, 117-119 Dp arord com este Modelo Antigo, a Grin tera sido habiteds por tribae peimiivas~ come os pelasos, entre oul ~ endo, pote: Flormene, colonizada pelos epics e plo fenieis, que consti ‘dade 0 sviizaram of natives. Os feces, or explo, intro ‘am alfabeto,eaquaato que os epipcie ensinaratn 408 pass eo sa com aivigago, o nomes das douses eas formas de Ths prestar cle, (0 Modeto Antigo nao fl seriamento amangado até final do a culo XVII, e 2 comagou «sor abandonao aps a década de 1820, ‘mug ambi eras here — ue wana Ration on ‘ishdae "atte greg Bat cra Snes gue vos lesan {Stevan prepara pos (eh ‘tata Meri 6, 1215) cn Hat dese um “mene “lara as tari nvr ar gn sn ato re fey annandoon a Bao nae®) Ainge Gre ng cane a ferent reson. ‘quando algun estadiosos da Burop setntrional comegaracn a negar su coloniagiee acme descrta,descareando, desta forma, a fuse ‘as culeuraie quo tanto a fniios quanta oa epsie (agua o No elo Antigo tariam exerci sobre & Grin. Hotes desenvlvimentas histviogr ion no podem ser aneoindoe& disponibilidads de quale ‘quer nova evidénss, pon ax ditas "grances descebertas”ocorerarh bom mais tarde, noo séeulo XDK e XX. As prineinas exavagies dt Grécia da Usde do Bronze, por Schliemann, « «decifogéo de esta ‘eneiforme', por exemple, acontcoram vétias déeadas apée 2 me dange de “madloe” tere efetuado, a deiragi dos hirilifos por CChempolton, par auto lado, no fo aceita pela grande maior doe lassicstas até a década de 1850. Desa ferme, devessatibalr nl sue detenvolvimenioeinteros das dssplinas seademicas mae 00 Zeitest ao meio intelectual do parado ~ oe ativos que team le ‘rade wo sbazdeao do Modelo Antigo anae do 1815 até 1890 foram fundamentat tanto pare ab transformagdes polticas quanto para o renascimento roligoso que toriam lugar ne Buropasetestrionl. Desta forma, a neagto costa © gia Antigo deve ser entendn de par com a centralidade da civil gio daquelarepito para as erengas particulars doe membros da Magonaria ide A Fauto Magica On megane eram vst plas re ‘avionics do perioda come tendo feito parte centrale atva da Teve- luo Frances, ictando os reralionsios cna “relight da 250" do tage antieritto, No final dae cantas,extretanto, 0 Modelo {Paani Micha Votre, nd do oa XX de seb elds de Magee anni so nage os tina erpe destin de eisai man mats Ea se Ie conta po romp, tans sia deg 9 opens hamid {ers eseriameie ap do emit lage tian gas {Se gras vgn la” poi On area am a ‘Gotmdioameie nada aoe enaquses dels Dingo)

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