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SOBRE A RELACAO ENTRE GRAMATICA UNIVERSAL E AQUISICAO DE SEGUNDA LiNGUA ingrid Finger * RESUMO Este artigo visa demonstrar que, embora os processos de aquisigio de primeira e segunda lingua apresentem caracteristicas distintas, existem seme- thangas intrinsecas entre eles. A partir da constatagio da existéncia de tais semelhangas, a visio de que as diferengas entre os dois processos resultam de aspectos néo determinados pelo acesso aos prineipios e parametros da Gramé- tica Universal (GU) por aprendizes de uma segunda lingua é defendida com base na anilise de trés hipoteses de acesso & GU encontradas na literatura especializa- hipétese do acesso.mulo, a hipscese do acesso parcial ea hipétese do acesso ABSTRACT Inthis paper,L1 and L2 acquisition processes ate argued tobe intrinsically similar. Based on such an assumption, itis claimed that differences between the two processes are not due to lack of access to principles and parameters of Universal Grammar by L2 learners. Three logical possibilities regarding the role of UG inL2 acquisition are analyzed: theno-accesshypothesis, the partialaccess hypothesis, and the full access hypothesis, doutoranda em ingiistica Aplicada (PUCRS), Professora do Departamentode Letras «eCoordenadora do Curso de Especializago em Lingua Inglesa da UNISC, SIGNO, Santa Cruz do Sul, v. 24, n, 36, p.61-77, jan.jun. 1999. 2 INTRODUCAO. Nommndo inteiro,o interesse porparte dos lingiiistas em promoverestudos sobre aaquisigao desegunda lingua(L2) tem aumentadosensivelmente nas duas Ultimas décadas, Coincidentemente ou nao, também nos iltimos anos, questes econdmicas e politicas tém determinado uma crescente preocupagio em melho- rar a possibilidade de comunicasio entre os diversos paises. Em paises em desenvolvimento como o Brasil, por exemplo, niio hé quem resista em admitira necessidade de se aprender uma segunda lingua. A proliferacao de escolas de linguas em todo o pais ¢ um exemplo disso. Emborapoucos contestem anecessidade de se desenvolver métodos mais endo, & que medida a aquisigdo de L2 é restringida pelos mesmos principios que determinama aquisigodeL.1.A seguir, analisaremos as trés possibilidades légicas articuladas na teoria lingiiistica a respeito do papel da GU no processo de aquisicao de segunda lingua. De acordo ee Sree 1996), Flynn 1996), White (1989), dentre outros, existem trés ipéteses: a hipotese do acesso nulo, a hipotese do at ial ea hips pbeses:a ip \cesso parcial ea hipétese do 4 SOBRE A GU E A AQUISICAO DE L2 4.1 A Hipétese do acesso nulo (HAN) Deacordo com os defensores desta hipétese (Clahsen & 1996; Clahsen, 1988 e Bley-Vroman, i989 t986) 6 aquisigo ce cineas segunda lingua sioprocessos guiados porconjuntos completamente dstintos de principios. Apesar de aceitarem que a GU guia o processo de aquisig&o de L1 esses autores alegam que nenhum aspecto da GU interfere no processo de aquisi¢ao de L2. Clahsen & Muysken (1996) compatam a aprendizagem de L2 com qualquer outro tipo de processo de aprendizagem humana que nao é determinado pelo acesso ou nfo aos prinepios da GU, como aaprendizagem de linguagens computacionais, formas literdrias e tituais de danga. Segundo eles, adultos aprendizes de L2 (como resultado de sua aquisigio de Li) perderam as opgdes paramétricas que nio sio {nstanciadas em sua lingua nativa (.) 0 contraste entre 0 desenvolvimento de Li ¢ L2 real e findamental: op¢des aramétricas especificadas na GU estio acessiveis aos aprendizes de 1 mas nao deL2 (1996,p.722). Bley-Vroman (1989, 1996), por sua vez, enfatiza a difere aprendizagem de Ll (criangas) ede L2: (adultos) dizendo ue emboraoproblema dda pobreza dos estimutos também possa ser discutido com relagko & aprendiza- gemdeL2, o que deve ser explicado por uma teoria da linguagem é diferent contrario do que ocorre comaLl,aaprendizagem de uma? nfo é sempre bent. sucedida, 0 conhecimento adquirido pelos falantes ndo & uniforme em uma ‘mesma comunidade lingiistica, hi sensbilidade a fatores afetivos como, por cxempo, motivapaoeatndes,ehannterferéncade instusioformaleevidénea negativa SIGNO, Santa Cruz do Sul, v. 24, n, 36, p.61-77, janu/jun. 1999, n Para Bley-Vroman, uma teoria da GU que postule procedimentos espe- cificos para a aquisi¢ao da linguagem com restrigdes inatas e instanciagio de parametros pode ser capaz de explicar 0 que ocorre com a L1, mas nfio explica © processo de aquisigao de L2. Por essa razio, Bley-Vroman (1989, 1996) formuloua Hipétese da Diferenga Fundamental (HDF), com base nos principios ‘operantes formais de Piaget. AHDF postulaque, para adulto, a informagio sobre como aslinguas podemseré disponivel primeiramente através da primeira lingua e darepresentacio mental de sua gramitica. Varios mecanismos nio especificamentelinghisticos estio envolvidos na construgio do sistema de conhecimento da 12. (..) A HDF permite efeitos de tipo GU via LI ¢ tem propasto que processos “periféricos” &linguagem possam estar envolvidos na aquisigio de L2 (1996, p. 18). 42 A hipétese do Acesso Parcial (HAP) ‘As duas versdes mais conhecidas dessa hipdtese so apresentadas por ‘Schachter (1989) ¢ Strozer (1994). De acordo com esses; autores, a GU nao deve ser vista como base para 0 processo de aquisigdo de segunda lingua, pois o aprendiz nfo possui acesso independente & GU. Nesse caso, somente principios invariantes da GU e valores de parametros que jé foram instanciados na L1 permanecem disponiveis ao aprendiz de L2, Conforme a HAP, o conhecimento da GU na aquisigo de L2 é limitado de forma bastante especifica. O aspecto ‘mais problemitico dessa proposta é que em todos os casos em que um ou mais valores paramétricos nao coincidemna L1 enaL?, ou quando certos valores no fo instanciadosna L1,prevé-sequea fluéncia completana L2 ndo sejapossivel. 4,3 A hipétese do Acesso Total (HAT) Esta proposta, apresentada de forma bastante detalliada em Epstein etal. (4996), postula que, de forma semethante ao que ocorre na aquisigio de Li, 08 rincfpios ¢ pardmetros da GU estio disponiveis ao aprendiz de L2. Seus defensores alegam que, apesar de ser dbvia a constatagio de que existem diferengas entre os processos de aquisigio de LI e de L2, essas diferencas nio se dao por falta de acesso 4 GU. Em outras palavras, mesmo que as graméticas da L1 ¢ da L2 sejam diferentes com relago aos prineipios universais ¢ instanciagdo de pardmetros, os aprendizes de L2 so capazes de atribuir novos valores paramétricos no processo de construgao da gramética de sua L2, ‘SIGNO, Santa Gruz do Sul, v. 24, n. 36, p. 61-77, jan.jun. 1999. R conforme prevé a teoria da GU. importante salientar, aqui, que defender a HAT no acarreta negar a existéncia de diferencas entre os processos de aquisigfo de LI e de L2 por ctiangaseadultos respectivamente. Como foi afirmado anteriormente, €possivel que efeitos de idade interfiram nos dois processos de forma distinta, ou soja, é Possivel que a aquisi¢ao de certos aspectos da gramatica (niio determinados a Partir da GU) seja sensivel a fatores como idade, ou motivasto, por exemplo, O aspecto bisico dessa proposta é a defesa de que as diferengas que existem entre a aquisigao de L1 ¢ de L2 ndo ocorrem devido & impossibilidade de acesso 4 GU no caso de L2, pois a faculdade da linguagem é responsével por restringir © espago de hipdteses em todos os processos de aquisigiio da linguagem. Para Epstein et al., Postularquea GU (Gramética Universal) restringe ocresei- mento do conhecimento de 12 nio acarretatraetSrias de desenvolvimento idénticas para aquisigio de primeira e segunda lingua;nem excluiumpapelparaa LI (1996,p.46). Além disso, afirmam que, em geral, as criticas que sio formuladas contra a hipétese do acesso total sto impréprias & medida que comprometem seus defensores com a previsio de que os adultos sempre atingirio um nivel de broficiéncia nativo na L2. Em fungao disso, consideram de fundamental impor tncia anatisar a disting%o competéncia versus desempenho. Mesmo que seja verdadeiro que a maioria dos aprendizes fracassem em atingir um nivel de proficiéncia nativo naL2, issonéo significa que competéncia em2ndo possa existir. Em outras palavras, mesmo que aproficiéncia nativaem 12 seja excepto, ela é nfo s6 possivel, como também prevista pela hipdtese do cesso total, 0 contrario do que ¢ postulado pelas hipSteses do acesso nulo e do acesso parcial. Além disso, da mesma forma que em Ll, deficigacias em desempenho nio sio suficientes para se postular incapacidade em termos de competéncia lingiistica. Além da GU, existem varios outros fatores que interfe- Tem no processo de aquisi¢ao da linguagem, tantoem 1 eomoemL2 como, por exemplo, fatores emocionais, aprendizagem, ambiente lingilistico e estimulo, Crain (1991) afirma que estudos psicotingtisticos com eriangastém demonstrado que, em muitos casos, os problemas de desempenho normalmente atribuidos & falta deconhecimento sintatico da crianga, ocorrem, navverdade, por dificuldades Ro processamento das sentengas. Segundo ele, se é verdade que podemos atribuir a fatores nio-sintéticos alguns dos problemas de compreensio de sentengas apresentados por criangas, & possivel que possa haver “menor divergéncia do que comumente se acredita entre as gramaticas da crianga e do SIGNO, Santa Cruz do Sul, v. 24, n. 36, p.61-77, jandjjun. 1999, B j i te se considerarmos que a .dulto” (1991, p. 601). Essa constatago ¢ important mos que Stsomag deincapcidade um falante em termos de desempenho lingitistico no acarreta, necessariamente, sua incapacidade em termos de competéncia lingiistica. Como afirmam Epstein et al., Einteiramentepossivel ecompletamente consistente coma hipdtese de acesso total que um dado aprendiz de L2 tenha alcangado o estado estavel da gramiética-alvo sem que isso sejadealguma formarefletido no seuusoda gramatica-alvo (1996,p.749).. Una our crea contantmeteormuad coma hipitese de aceso total dz respi ung da Lt ma aust de L2. Whit (1996) eSehwarz (1936, mses cometroe a espe de Epstein a. 199), po xem alegam qe sees afore: azeiam que aL desempene algun papel no procesio de aqusigfo de L2, Epsicn tal, no entanto,rebatem a ei as argumentando que: nao ha, na proposta deacesso total AGU, ead 7 : auenequeapossfildadedequea1 itera agusigiodeL2 Segundo cet, © que ocorre é que a HAT, em si mesma, prevé, somente, que em neshum Imomeato daaguisigin grams doprendizde 12 viola quae prinsipiods GU, eno apresenta qualquer pred a respeito da natureza do estado inci a2, por ndo ser sua tarefa, Com relagio a isso, apesar de aceurem queat poss, deft, interfere no process, etm estos que confimam gue“ aprendiz de L2 (...) parece nao. construir a gramatica de L2 em total « eee dade com a gramatica da L1” (1996, p. 750). Além. disso, mencionam tamt e 0 flo de aprendzes de dienes backgrounds lingisiospassrem por estagios semelhantes durante a aquisic&o do inglés, o que confirmari: con aque nfo € possivel postularmos que a LI determine todos 0s aspect aa clncae outro aspect fundamental na discussio sabre aaqusicio de segunda lingua é a distingo entre conhecimento e desenvolvimento dalingun ger, Muits das creas fete & HAT vio no sent de aus neapaciade de essa proposta explicar como se dé o desenvolvimento da L2. Para Eps 7 a 1996), assim coma nas pesquisas em ausgio de LI sob uma perspective eertvs hate ress ena de invesgno em estudos deaquisiiode 1.2 ante do conkeieo da lingage, sen desenvolvimento s ws rando eles, embora esses trés aspectos sejam intimam: : sossnom caractersens propiasc pstanto, dover ser estudados separa then, Por eta ato deendem qa espeiicaio de, plo menos, alguna propriedades a respeito da natureza do conhecimento da linguagem : SIGNO, Santa Cruz do Sul, v. 24, n. 36, p. 61-77, jan.fjun. 1999. 4 necessariamente, anterior 4 investigagdo sobre o desenvolvimento ¢ o.uso desse conhecimento. Assim, néo é tarefa da HAT analisar como se dao desenvolvi- mento da linguagem, Amedida quea HAT somenteafirma queas graméticas dos aprendizes deL2 siorestringidas porprineipios epardmetros daGU, elapoucodiz, porsimesma, sobre odesenvolvimen- toouocusso da aquisigdo. Isso é porque elaé uma hipétese 4 respeito dos estados de conhecimento possiveis do aprendiz de L2, ou soja, o que 0 aprendiz de L2 pode vira saber, € néio uma hipdtesc sobre como a aquisido da linguagem ocorre (desenvolvimento) ou sobre como a lin- ‘guageméusada (desempenho) (Epsteinetal,, 1996,p.747), CONCLUSAO, Neste artigo, nosso principal objetivo foi demonstrar que, assim como os estudos sobre os processos de aquisic&o e desenvolvimento da lingua materna, # pesquisa em aquisislo de L2 pode fornecer contribuigdes fundamentais para © desenvolvimento da teoria lingilistica, em especial, no que diz respeito & caracteriza¢ao do papel desempenhado pelos prineipios universais e pardmetros especificos da Gramatica Universal. Nessa perspectiva, discutimos a relagao entre a Gramética Universal e 0 processo de aquisigdo de L2, além da natureza do estado inicial da L2, com vistas a analisar criticamente os argumentos conceituais apresentados em defesa de cada uma das trés hipdteses de acesso 4 GU encontradas na literatura espeeializada: a hipétese do acesso nulo, a +hipétese do acesso parcial e a hipétese do acesso total. Como vimos, a posigao mais forte dentre as que postulam um médulo cognitivo independente e especifico para a linguagem humana & a Hipdtese do Acesso Total (Epstein et al. 1996). Segundo 08 defensores dessa hipétese, a aquisigdo deL2 é mediada/restringida pelos mesmos principios epardmetros que determinam a aquisigo de L1. Acreditamos ter. demonstrado que, embora os processos de aquisicio de L1 ¢ de L2 apresentem caracteristicas distintas, existem semelhangas profundas entre eles. Com base na constatagio da existéncia de tais semelhangas, defendemos a visio de que érazoavel supor que as diferengas entre os dois processos resultem de aspectos no determinados a partir do acesso oundo aos prinespios e pardmetros da GU por aprendizes deuma segunda lingua SIGNO, Santa Cruz do Sul, v. 24, n, 36, p.61-77, janjjun. 1999, 8 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS BIRDSONG, D. Ultimate attainment in second language acquisition Language, v.68,n.4, p.706-755, 1992. BLEY-VROMAN, R. Whatis the logical problem of foreign language learning? In; SCHACHTER, J., GASS, S. (Eds.) Linguistic perspectives on second Ianguage acquisition. Cambridge, UK: Cambridge University Press, 1989. . What we have to explain in foreign language learning. Behavioral ‘and Brain Sciences, v.19, n.4, p.718, 1996, CHOMSKY, N. Lectures on government and binding. Dordrecht: Foris, 1981. . Barriers. Cambridge, MA: MIT Press, 1986. . Knowledge of language: its nature, origin and use. New York: Praeger, 1986. 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