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Terea-feira, 14 de Agosto de 2012 DIARIO DA REPUBLICA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA Preco deste mtimero - Kz: 340,00 Tha @ Sorepondencin quer OR quer NATURA ‘0 pres de cada Ta publica nos Dios relative a snuncio ¢ asinatuns do «Diario ‘Ano | da Republica 1*€2° sate & de Kz: 7800 epara ia Republica, deve ser diisida & ImDreH | As eee sree Ke: 44037500 | a 3% serie Ke: 95.00, nrercido do respective [Nacional - EP, an Luanda, Rua Heariue de Caentes 22 Chlede aba Caing Peact roe, | 31! 86 ‘Kz 26025000 | imposta do sel, dependend a publicagso da wvwinprausmacional govao = Ein tlep: | A2° sie Kz 13585000 | 3*sériede depéstoprévioa efecwarnatesouratia dngrensan, AB? sie Kz 105700.00 | da impeensa Nacional EP SUMARIO ASSEMBLEIA NACIONAL Assembleia Nacional Leta 22/12 [Lei Oninica de Procwadoria Geral da Repiblica © do Ministéio Public. —Revogs oda alexislagto que contrac a presente le Lets 252s Leide AlterySo do mtigo S6* do Cadi de Proceso Peal. Presidente da Repiblica Decreto Presdencta no 177/125 Aprora o Projecto da Navo Porto de Cnc, que chi a concessio de tena € 0: dieitos a a inerntes, asim como o licencament, planeamento, cancepy%0, ranodelagio, nara, constuydo € ‘yotsionanento, que implica quip, pete, ante, gente ree rar o Nove Patt do Chic, ¢soriza © Ministo dor Transportes 2 celehraro Contrto de Concessio com a Caioperto, S.A, Despacho President n* 99/12: Aprova o Contato de Empresa referente & Construo de $00 Uni des Habitacionas no Projecto Zango, a Provincia de Luanda celehindo ene 0 Gabinete de Reconversio Urbana do Crzenan Sambizanga e a Empresa Guang Zhou Tusewdil, Ltd, e ato rien o Director do Gabinete de Reconversto Urbana do Cazenaa € Sanbizanas pars outorarorefido ema de empresa, Despachio Presidenctal n+ 10012: prov o Contato para Constrgho do Arguivo Historica Nasional de Angola, clebrade creo Gabinete de Obras Expecnis 3 Emprest ‘Chin Fins Hteracionl Sera Angola Ministério da Educagao Despacho n.* 1502/2 Coloca Teese Assuncio Bartolome Ravera, cm regime de Dest ‘camentono Ministerio das Relgbes Exteriors, pata exercr 0 cara0 de Serena do inbaixador da Republica de Angola ma Replica acing Conaery Despacho n. 150812: Smucicna com pena de demissdo Miguel Manuel Fax Cristvio, Profesor doll Ciclo do Enso Secandiio Diplomado, 5. Exalo, colocado no Instituto Meio Politenio «Patcol Luvual. Lein.e 22/12 ede Agosto A aprovacio da Constituigio da Republica de Angola representa o inicio de uma nova era, marcada pela con- solidagto do Estado democratico de direito que implica a ‘consolidagao de instituigdes fortes que assegurem o respeito dos direitos, liberdades e garantias dos cidadaos. Aluz da Constituigio,a Procuradoria Geral da Reptiblica 60 organismo com a fungio de representagio do Estado, nomeadamente no exercicio da acgao penal, de defesa dos direitos de outras pessoas singulares e colectivas, de defesa a legalidade no exercicio da fineio jurisdicional € de fis: calizaciio da legalidade na fase de instruglo preparatéria dos processos en que toca ao cumprimento das penas [No exercicio das suas fungoes, a Procuradotia Geral da Republica comporta o Ministerio Piblico, érgio integrado por Magistrados que gozam de autonomia ¢ estatuto proprio ¢ a Procuradoria Militar, orzdo respensivel pelo controle « fiscalizagio da legalidade no seio das Forgas Armadas Angolanas, da Policia Nacional ¢ dos Ordos de Seguransa € Ordem Interna A competéncin do Ministério Publico de dirigir @ fase preparatéria dos processos penais implica a eriagio de um ‘quadro orsénico capaz de responder aos desafios da crimi- nalidade tradicional, bem como da nova criminalidade que acompanha o descavolvimento das sociedades, a moder zagiio ea globalizagio. A materializagio da nova ordem constitucional implica ‘anccessidade de adaptagao de toda a leaislagao em vigor. A Assembleia Nacional aprova, por mandato do povo, nos termos das disposigges combinadas das alineas d) do artigo 164° € b) do n® 2, do artigo 1662, ambos da Constituigio da Repiiblica de Angola, a seguinte: 3496 DIARIO DA REPUBLICA ‘LEI ORGANICA DA PROCURADORIA GERAL entidades por si nomeadas, propondo, se for DAREPUBLICA E DO MINISTERIO POBLICO caso disso, as medidas reputadas adequadas; ‘m) apresentar contribui¢des ao Presidente da Repit- caPITULoI blica ou a Assembleia Nacional de medidas Procuradaria Geral da Repiiblien legisltivas pertinentes a eficiencia e aperfeigoa- ‘mento do sector jdiciario; Deftistes teutgoe 1) contribuir para a clevagio da consciéneia juridiea dos eidadios € do respeito a legalidade, promo- agetigo 1° vendo € colaborando na divulgagao das leis, @eteis80) decisoes dos tribunais, na elaboragao de textos 1. A Procuradoria Geral da Republica € um organismo € dados sobre a criminalidade € sta prevengto do Bstado com a fungi de representagao do Estado, nome- € todas as demais materias que interessann para adamente no exercicio da acgao penal, de defesa dos direitos aqueles fins; de outras pessoas singulares e colectivas, de defesa da lease 0) cooperar com os organismos congéneres de outros lidade no exercicio da fingéo jurisdicional e de fiscalizacio paises e organizagbes intemacionais vocacio- da lezalidade na fase de mstrugao preparatoria dos processos nadas a defesa da legalidade democratica € a0 eno que toca ao cumprimento das penes combate a criminalidade organizada e transna- 2. AProcuradoria Geral da Repiblica goza de autonomia cional;, administrativa e financeira constitu uma vmidade ersinica p) apresentar, anualmente, a Assembleia Nacional hierarquizada sob a directo e gestio do Procurador Geral tum relatério das suas actividades, remetendo da Republica, igualmente eépia a0 Presidente ca Repiblica © “arengo2 10 Tribunal Supremo, sem prejuizo do segredo Atribigoes) de justien, @) promover, organizar ¢ cooperar em acgoes de edu cago juridica e de prevengao criminal; 7) exercer quaisquer outras fungdes que lhe sejam atribuidas por lei Sao atribuigdes da Procuradotia Geral da Repiblica: a promover a defesa da legalidade democratien b) exereer 0 controlo generico da legalidade demo- critica, ©) dicigr, coordenar ¢ fiscalizar @ actividade do sncgaom Ministerio Piblico e emitir as directives, orden atrtarm Deeg »Aobitn e instrugoes a que deve obedecer a actuagao dos aRTigo 3° Maaistrados do Ministetio Publico no exercicio seuta) das respectivas fiangoes, ‘A Procuradoria Geral da Reptiblica tem a sua sede na 4 efectuarinquértosprliminaresdestinados Vet capital dy unr 8 existéncia de infracgdes criminais, ) formular pedidos de extradigho nos temas de conveng6es intemacionais de que a Republica anmtgo 4° de Angola seja parte ¢ da lei do processo, sem Gambit cetead prejuzo da cooperagao institucional [ADiecgio da Procuradoria Geral da Repiblica em todo “realizar estos sobre o estado da criminalidade e © tettéio nacional cabe ao Procurader Geral da Republica, dos fendmenoe que Inedio org, promovendo que éassicido por Vice Procuradores Gerais da Repiblica © ea sua estrutura adequa-se 4 organizacio judiciaria nacional, nos tetmnos da lei acgves de prevengao criminal; por Procuradores Gerais-A juntos da Replica, 2) promover a transparéncia da gestao publica e exer- “aRTIG0 © cer as aeges de prevenciio criminal e intentar Baio toad acgies de responsabibidade financeira; 4 4 a ‘n prestar a assessoria téenico-juridico que the seja___ A Diecgao ds Procuradoria Geral da Republica na coucida por le ‘rea de jurisdicao do Tribunal de Comarca ¢ na Provincia, fi emir parcceres sebre a legalidade dos contratos compete a um Sub-Procurador Geral da Republica, que ‘am que 0 Estado seja interessado, quando exi- coadjuvado por Procuradores da Repibica sido por lei ou solicitado pelo Executive; 2. A Direogio da Procuradaria Geral da Repiblica na 4) cuidar da defesa de interesses colectivos, difisos, érea de jurisdigio do Julgado Municipal, compete a um ambientais ¢ promover a defesa dos dieites, Procuradar-Adjunto da Republica, quando nao tiver sido dio Presidente da Republica ou da Assembleia, * Nos Ontos da Procuradoria Geral da Republics, onde Nacional, houver mais de um Magistrado com a mesma categoria, um 1 informar ao Presidente da Repiblica sobre as vio eles € nomendo com fungdes especifcas de coordenagio lags da lei por parte de quaisquer organismos € Fepresentagdo, com a dancminagao de chefe ou titular do doEstado, de membros da Executivo ede outras éraio, ficando os demais scb a sua dependéncia hierérquica I SERIE —N° 156 —DE 14 DEAGOSTO DE 2012 3497 ARTIGO 6 Oremizaao) Annivel central e local, os érgios da Procuradoria Geral da Republica so organizados em direcgdes, gabinetes, departamentos, servigos, repartigdes e secgdes, respectiva- ‘mente, conforme as necessidades de servieo. SECQAO IT rgios da Procuradoria Geral da Replica ARTIGO 7 (Orai0) 1, Integram a Procuradoria Gerald Reptilia, 0 Ministério Publico, o Conselho Superior da Magistratura do Ministerio Piblico e a Procuradoria Militar, 2. Orgies Singulares: 0 Procurador Geral da Reptiblica: b) os Vice-Procuradores Gerais da Repiiblica; ©) os Procuradores Gerais-A djuntos da Republica: 0s Sub-Procuradares Gerais da Repitblica; @) 08 Procuradores da Replica, fi os Procuradores-Adjuntos da Repiblica 3. Orwaos Coleaiais: a) 0 Conselho Consultive: b) © Consetho de Direcgio. Srgacs Executives: ai as Direegbes; b) os Gabinetes, ) 08 Departamentos: oh 08 Servigos; e) as Repatigoes; as Secgoes. SUB-SBOGAOT Procurador Geral da Replica aRTIGOs* (Nomens 0 e mandate) 1. 0 Procuador Geral da Republica ¢ nomeado ¢ exone- rado pelo Presidente daRepuiblica, sob propsta do Conselho Superior da Magistratura do Ministerio Ptblico 2. 0 Procurador Geral da Republica toma posse petante © Presidente da Repoblica pare um mandato de cinco anos, renovavel uma vez. 3. © Procurador Getal da Republica revebe instrugdes directas do Presidente da Republica, no ambito da represen- tagao do Estado pela Procuradoria Geral da Reptb| aRTIG9* Campetencad 1, Compete 20 Procurador Geral da Reptblica: a) representar,dirigit, coordenar ¢ controlar a Procu- radoria Geral da Repiiblica em todo o territorio nacional, by fiscalizar € controlar a legalidade democratica: ©) divisir, coordenar ¢ fiscalizar 2 actividade do Ministerio Publico € emitir directivas, ordens © instrugdes a que deve obedecer a actuacio dos respectivos Magistrados, @) mandar instarar a respectiva investigagio. de factos patticipados ao Ministerio Piblico que revelem improbidade; ©) requeter ao Tribunal Constitucional a declaragao da inconstitucionalidade de quaisquer nonmas, J formular pedidos de extradigao nos termos da lei do proces / convocar ¢ presidir ts reunides do Conselho Supe- rior da Magistratura do Ministerio Publica; fh) convocar ¢ presidir as rennides do Conselho de elo € do Conselho Consuttivo, D participar directamente ou através dos éraaos dependentes nas tarefas de echucagio juriica, de prevengio criminal e de recuperagao e reinte- maga social dos delinquentes, em colaboracao com of demnais orwanismos interessados, 4) cuidar da defesa de interesses colectivos, difusos, ambientais © promover @ defesa dos direitos, liberdades ¢ garantias fundamentais, } contribuir directamente ou através dos éraiios dependentes para a elevagio da conseiéncia jui- dica dos cidadios ¢ do respeito pela lezalidade, D inspeccionar ou ordenar inspecgdes aos servigos intesrantes da Procuradocia Geral da Reptilica © enquanto Presidente do Conselho Superior da Masistratura do Ministerio Pablico, aos servigos integrantes desta Magistratura; 'm) instaurar inquéritos, sindicéncias € decidir sobre eles, nn) patticipar aos Conselhos Superiores das Magis- ‘raturas Judicial e do Ministério Piblico, as infracedes criminais e disciplmares de que tome conhecimento, praticadas por magistrados no exervicio das suas fungoes ou fora destas, 0) dicigir as publicagoes da Procuradoria Geral da Republic: ) conferir posse, enquanto Presidente do Conselho Supetior do Ministerio Publico, aos Magistrados da careita do Ministerio Pablico, com excepedo dos Procuradores Gerais-Adjuntos, @ nomeat, colocar, transfert, promover, exonerar, apreciar 0 mérito profissional, exercer a acgto diseiptinare praticar em geral todos os actos de idéntica natureza respeitantes aos funcionérios administativos: 1 aprovar as normas de funcionamento dos Oraaos Colegiais da Procuraderia Geral da Republica, 5) exercer quaisquer cutras atribuig®es que lhe sejam conferidas por le. 2.No dimbito do Ministério Pablico, ao Procurador Geral dda Republica compete «@) pusnar directamente ou atraves dos dreds depen- dentes pelo cumprimento da lei pelos tribunais do Pais, b) exereer a acco penal, ©) representar 0 Estado junto dos Tribunais Superio- @) oxdenar a pris preventiva em instru prepara teria, validé-la, prorrowi-la ou substitui-ta por coutras medidas de coac0, nos termos da lei, ©) investisar, instruir processos criminais © requisi- tar diligéncias complementares de prova nos 3498 DIARIO DA REPUBLICA processos instruidos por outras entidades com competéncia: JP ordenar a soltura dos detidos, nos termos da lei; ‘9 fazer cumprir a prisio ordenada pelos Tribunais; 1h cedenar a investigacao, a instrugto € 0 exercicio da acgao penal nos processos ctiminais ¢ em espe- cial maqueles em que sejam arsaidos entidades nomeadas pelo Presidente da Reptiica nos ter mos da Constituigao, Deputados da Assembleia ‘Nacional, Magistrados Judiciais € do Ministerio Publico, Membros do Conselho da Repiblica, Provedor e Provedor-Adjunto da Justica € outras entidades que nos termos da lei gozem de foro especial, 8 ordenar a investizagao, a instrugao € 0 exercicio dda acgao penal, quando relativamente a crimes de manifesta. sravidade ow especial comple- xidade justificarem 2 direcgio concentrada da investigagao 0 que, no caso, compete a0s Sreios centrais executar, _p ordenar a realizacio de buscas,revistas, epreensses « capturas, nos termos da lei, f fiscalizar superiormente a legalidade da actividade processual dos éretos de policia criminal, Dr assistir 4s sessoes dos Plenarios dos Tribunais Superiores, podendo fazer-se substitir nos ter mos da lei, rm) exercer quaiscquer outras atribuiges que the sejam, conferidas por lei. ARTIGO 10° Gubstiaico) © Procurador Geral da Republica € substituido, nas suas auséncias ¢ impedimentos, por um dos Vice-Procuradores Gerais da Reptilica e na impossibilidade destes, pelo Procurador Geral-Adjunto da Republica que designar ou, nna falta de designagao, pelo Procurador Geral-Adjunto da Repiiblica mais antigo na eategori. ‘Vice Procaradores Gerais da Repilien ARTIGO 11° (Nomeacso e mandate) 1. Os Vice-Procuradores Gerais da Republica sto, sob proposta do Conselho Superior da Magistratura do Ministério Pablico, nomendos ¢ exonerados pelo Presidente dda Republica, que hes da posse para uum mandato de cinco anos, renovavel uma vez. 2. Um dos Vice-Procuradores Gerais da Reptiblica é © Procurador Militar das Forgas Annadas € representa 0 ‘Ministério Publico junto do Supremo Tribunal Militar ARTIGO 12" (Campeténciny Compete aos Vice-Procuradores Gerais da Repitblica: ‘@ assistir ao Procurador Geral da Republica na diree- 0, coordenagio e controlo da Procuradoria Geral da Republica; ) substinuir © Procurador Geral da Republica nas suas auséncias e impedimentos, ©) exerver os actos da competéncia do Procurador Geral da Repiblica que por este hes forem dele- -zados, a titulo permanente ou temporatio, @) praticar quaisquer actos que thes sejam determina- dos pelo Procurador Geral da Repablica ARTIGO 13° Gubstituica Os Vice-Procuradores Gerais da Repiiblica sto substiti- ‘dos, nas sas auséncias © impedimentos, pelo Procurador Geral-Adjunto da Repilica que venha a ser desianado ¢, na falta de designagio, pelo Procurador Geral-Adjunto da Republica mais antigo na categoria suB-seocAo mt Procuradores Gerais Aljuntas da Relea ARTIGO 14° ‘Nomeae 30) Os Procuradores Gerais-Adjumtos da Republica sto nnomeados € demitidos, pelo Presidente da Republica, que Ines confere posse, sob proposta do Consclho Superior da ‘Magistratura do Ministétio Publico ARTIGO 15! (Competency Compete aos Procuradores Gerais-Adjuntos da Republica: @) representar 0 Procurador Geral da Republica nos: ‘Tribunais Superiores, b) representar 0 Ministério Poblico nas Cémaras dos ‘Tribunais Superiores, ©) fiscalizar 0 exercicio de fimgaes do Ministerio Pibblico ¢ a actividade processual dos érgios de policia criminal; @) exercer a aegio penal @) representar 0 Estado junto dos Tribunais; A ordenar a pristo preventiva em instrugdo prepara- toria, validé-la, prorrosé-le ou substitui-la por cutras medidas de coagtio, nos temos dae 2) insteuir processos criminais, cotaborar na instru cao € requisitar diligéncias complamentares de prova: fh) ordenar a soltara dos detidos, nos termos da lei, #) fazer cumprir a prisio ordenada pelos ‘Tribunais, 4j) velar pela legalidade da execugio das medidas restrtivas de liberdade € de intenamento on tratamento compulsive, B exercer outras fimgoes que the forem delezadas pelo Procurador Geral da Republica ou determi nadas por lei ARTIGO 16° Gaistiaicay Os Frocuradares Gerais-Adjumtos da Republica sio substituidos, nas sas auséncias © impedimentos, por “Masistrados de isual catesoria desisnados pelo Procurador Geral da Repiiblica I SERIE —N° 156 —DE 14 DEAGOSTO DE 2012 3499 SUBSEOGAOIY Sub Procuradores Gerais da Repiben ARTIGO 17" (ameagses) 1. Os Sub-Procuradores Gerais da Repiblica so nome- ados e demitidos pelo Conselho Superior da Magistratura do Ministerio Poblico, sob proposta do Procurador Geral da Repibiica, que hes confere posse. 2. Havenddona mesma Comareamais de um Sub-Procurador Geral da Republica, o Procurador Geral da Reptiblica desiana otinular, que assume a designasao de Sub-Procurador Geral da Repitblica Chefe. ARTIGO 18° (Campeténciny Compete ao Suib-Procurador Geral da Replica 1. No ambito administrativo: ‘a representar,ditiit, coordenar ¢ controlar a Procu= radoria Geral da Repiiblica na area de jurisdigio do Tribunal de Comarca ou da Provincia, by fiscalizar€ controlar a legalidade democratica; ©) decidir as reclamagdes sobre os actos dos subordinados; decidir conflitos decompeténcia entre Procuradores da Repiiblica, entre estes © os Procuradores- -Adjuntos da Repablica e entre estes iltimos na mesma Area de jurisdigao:, &) cuidar da defesa de interesses colectivos, difiasos, ambientais © promover a defesa dos direitos, liberdades ¢ garantias fmdamentais, f informar 0 Procuradar Geral da Repiblica das vio- lngSes & lei por parte dos éraaios do poder local € ontras entidades, pelas autoridades judiciais € pelos dros de investigagao € instrugio crimi- nal ¢ outros organistnos policiais da jurisdigao respectiva; 8) participar directamente ou através dos érstios dependentes nas tarefas de educagio juridica, de prevengao criminal ¢ derecuperagao ereinte- ‘aragao social dos delinquentes, em colaboragio com os demais orzanismos interessados, ‘hy contribuir directamente ou através dos drgios depenidentes para a elevagio da consciéneia ju dica dos cidadaos ¢ do respeito pela legalidade, fi prestar assessoria téenico-juridica que seja come tida por lei a Procuradoria Geral da Repiblica © curoprir 0 que seja detemninado pelo Procurador Gcral da Republica, {j/ emir instrugdes, ordens de servigo, despachos demais ordenamentos necessarios ao bom fin- cionamento da Procuradoria Geral da Republica na respectiva jurisdigao, B exerver quaisquer outras atribuigdes que the sejam, conferidas por lei 2. No ambito do Ministerio Publico: i exercer a acco penal, by representar o Estado junto dos Tribunals, as pessoas colectivas ptiblicas, as empresas piiblicas, os menores, 08 ineapazes, os incertos ou 08 atsen- tes em parte incerta, bem como os trabalhadores em processos laborais afectos aos Tribunais, ©) dirigir a investigagao criminal e a instrugio pro- cessual e ordenar diligéncias complementares de prova; «@) ordenar a prisfo preventiva em instrugio prepara teria, valida-la, prorrogé-la ou substitui-la por coutras medidas de coago, nos termos da le: P ordenar a soltura dos arguidos detidos e substituir a prisao preventiva por outras medidas estabele- cidas na lei 2) instruir processos criminais, cotaborar na instru Ho € requisitar diligéncias complamentares de prova; 1 fazer cumprir a pristio ordenada pelos Thibunais, #) fiscalizar directamente ou através de Procuradores sob a sua dependéncia a instmgao dos proces- 0s criminais, velando pelo respeito devido aos detidos e as garantias de defesa destes e pelo respeito estrito dos prazos de prisio preventiva e de duragao da instrugae: i) fiscalizar a legalidade da actividade processual dos ras de policia criminal W fiscatizar © cumprimento das sentencas penais, velando pelo respeito devido aos presos, pelo éstrito eumprimento dos prazos de prisio e pelas medidas de recuperagio € reintesragao social dos delinquentes, admitir provisoriamente a constiigao de assisten- tes nos processos em instrugio preparatéria, ‘m) dar instrugdes aos érztios dependents quanto aos processos que corram scus termos nas salas ou secfes a que o Tribunal esteja dividido e nos Julgndos municipais da juristigdo respective; ni) exereer quaisquer outras stribuigdes que Ihe sejam conferidas por lei ARTIGO 19° (Substiuicaoedesempento) Os Sub-Procuradores Gerais da Repiiblica podem ser indicados para o desempenho de fang6es em qualquer éraiio {a Procuradoria Geral da Republica ¢ so substituidos nas sas auséncias ¢ impedimentos por um Magistrado de igual ‘categoria eta falta deste, pelo Procurador da Repiblica que for designado ou, na falta de desiznagio, pelo mais antizo na categoria, dando conhecimento ao Procurador Geral da Republica, SUB-SECCAOV rocuradores da Repubten ARTIGO 20° (Nameasoes) Os Procuradores da Reptiblica sto nomeados € demiti- dos pelo Consetho Superior da Masistratura do Ministerio Piiblico, sob proposta do Procurador Geral da Republic, «que lhes confere posse 3500 DIARIO DA REPUBLICA ARTIGO21. ancionaaenty 1. Os Procuradores da Reptiblica si os Magistrados do Ministerio Publico junto das salas ow seegdes em que se dividem os Tribunais de Comarca, podendo ser indica- dos para o desempenho de fungoes para qualquer érgio da Procuradoria Geral da Repiblica 2 timo dos éraios de Policia Criminal e outros éraiios Judiciatios podem funcionar Magistrados do Ministerio Pablico nomeados pelo Procurador Geral da Repablica artigo" (Canpetencn) Compete ao Procurador da Republica na respectiva jurisdigao:

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