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Grupo: Estela Camargo, Leticia Gabriela Schulze e Vitéria Carolina Fritsch Turma A Relatério das aulas préticas de Fundamentos de Fitopatologia PRATICA GRUPO | GRUPO | - DOENGAS QUE DESTROEM OS ORGAOS DE ARMAZENAMENTO 1.1 METODO DE DETECCAO DE FUNGOS EM SEMENTES PELA INCUBAGAO EM SUBSTRATO DE PAPEL OU METODO DO PAPEL DE FILTRO - “Blotter test” OBJETIVO: conhecer um teste de sanidade de sementes ¢ entender como patogenos so carregados interna ou externamente com as sementes para os campos de producao) Material necessério: a) Sementes; b) Caixas tipo Gerbox; c) Agua destilada esterilizada; 4) Papeltitro; ©) Hipoclorito de sédio 1% Procedimentos 1 a) Desinfestar 10 2 20 sementes da espécie selecionada da seguinte maneira: hipoclorite de sédio a 1% durante 3 minutos, seguida de 3 lavagens em agua destilada ¢ esteriizada b) Acondicionar 10 a 20 sementes desinfestadas polo método anterior e 10 a 20 nao desinfestadas em Gorbox distintos contendo papel de filtro umedecido com agua destilada o esteriizada. Entre as sementes deverd ser mantida distancia de 1 a 2.m, em fungao do tamanho destas. Incubagao: Em cémaras ou estufas com fotoperiodo de 12 horas com lampadas de luz fluorescente branca (distancia entre lampadas e sementes: 30-40 cm), a temperatura de 20 + 2°C, durante 7-15 dias. Avaliagao! ‘As sementes sertio avaliadas individualmente com auxilio de uma lupa (estereomicroscépio) observando-se a ocorréncia de estruturas tipicas dos patégenos fiingicos (conidiéforos, conidios) © corpos de fnutificagao (picnidios, acérvulos, peritécios, entre outros). Confec¢ao e observagées de laminas ao microscépio de luz também deverdo ser realizadas para comprovar e identificar as estruturas previamente observadas e lupa, s resultados devem ser expressos em percentual de ocorréncia dos fungos nas sementes com duas casas decimals e identificagao dos principals géneros encontrados. Inclua fotografias ou desenhos das estruturas encontradas. AVALIAGAO DA INCUBAGAO EM SUBSTRATO DE PAPEL OU METODO DO PAPEL DE FILTRO - “Blotter test” REPETIGAO Estruturas fangicas ‘TRATAMENTO GENEROS ENCONTRADOS (SEMENTE) observadas Esporangio, aplandsforos ¢ 1 Rhizopus esporangiéforos 2 Conidiéforo e conidios Aspergillus Esporangio, aplanésforos e 4 Rhizopus 2 espordngiéforos a 5 6 Conidi6foros e conidios Aspergillus g a Esporangio, aplandsforos 7 an Rhizopus esporangiéforos 8 Conidisforos e conidios Aspergillus 9 Conidiéforos e conidios Aspergillus Esporangio, aplanésforos © 10 Rhizopus esporangiéforos " Conidiéforos e conidios Aspergillus 2 Conidios e conidiéforos Penicilium 3 - - Esporangio, aplanéstoros 14 Rhizopus esporangiéforos Esporangio, aplanésforos 15 " Rhizopus esporangiéforos Esporangio, aplanésforos 16 Porangio, Rhizopus esporangiéforos Esporangio, aplanésforos 7 Porangio. 2 Rhizopus esporangiéforos Esporangio, aplanésforos 8 Rhizopus esporangiéforos 19 Conidiéforos e conidios Aspergillus 20 Conidiéforos conidios Aspergillus Média de sementes infectadas oo (em 20 sementes! gerbox) REPETICAO Estruturas fungicas TRATAMENTO GENEROS ENCONTRADOS (SEMENTE) observadas 1 Esporos : 2 Esporos : o 3 Espores : g a 4 Esporos e hifas : & 8 5 Esporos : 2 3 6 Esporos : 8 8 7 Espore : 3 Spores 3 8 Esporos : 8 Esporos : 10 Esporos e hifas : 1" Espores : 2 Esporos : 3 Esporos : 4 Espores : 18 Esporos : 16 Esporos : 7 Esporos e hifas - 8 Esporos : 19 Espores : 20 Esporos e hifas : Média de sementes Infectadas 20 2 (em 20 sementes/ gerbox) “Obs. no Tol Wdeniificado em microscoplo nenhum Tungo do gerbox contendo as sementes nao desinfestadas, porém visualmente pode-se notar a presenca de patégenos. Andlises Estatisticas (Neste caso pode ser feito um teste T para vesficar diferengas entre tratamento com @ sem desinfestacéo) Utilzando dados de todos os Gerbox avaliados na turma. Desinfestagao | Média em % Teste T Com 100 ‘Sem 700 Discussao dos resultados (aqui verificar e comentar diferengas ¢ principais géneros encontrados € relacdo com doengas em campo, pesquisar em doengas transmitidas porsemente na cultura avaliada e relatar 0 que poderia ser encontrado). Apesar de os dois tratamentos (sementes desinfestadas e nao desinfestadas) apresentarem 100% de infecgao nota-se como nas sementes desinfestadas ocorreu menor severidade e o crescimento de Yingos foi mais controiad6, Sendo que 08 fungos crésceram 6 ésporularam por todo o gorbox nas ‘Semrientes ‘ao desinfestadas, Bode-se niotar 0 apareciments de fungos dos géneros Rhizopus, ‘Aspargilas 6 Peniciliam bem Commo Sits HAS Wentificados. Alérh desses Generes identificades em f68C6pi0 pode-se Citar oittos Calisadorés de doengas ém grads amazenados Como 0 Fusarium, ‘Rhizoctonia, Sclerotinia, silie Sitios paldgens do grupo Veausadores de podndses s Secas as ‘Seinghtss. ApSSar disso, Sih ambos Os Wralamantos Toram visualizades Ssinaturas de palégenos porni, Foran identificados Géneros Causadores de doengas ém Semenles Spends ho Gerbox Com ‘Sementes desinfesiadas Foto dos Gerbox contendo as sementes: DOENGAS DE FRUTOS NA COLHEITA E EM POS COLHEITA PARTE 1: INOCULAGAO DE FRUTOS COM E SEM FERIMENTO OBJETIVO: verificar a importancia de ferimentos no processo de infecgo e dano em frutos, discutir outros fatores que contribuem a ocorréncia de danos desde a colheita até consumidor final: treinamento de pessoal, desinfestagao de calxas, tipo de comercializagao, culdados em geral nas empacotadoras, padronizacao etc. Material necessério: a) Frutos; b) Suspensao do patégeno; ©) Estilete; 4) Micropipeta: e) Ponteiras 1) Caixas plésticas; 9) Agua destilada esteriizada; bh) Papel-fittr; 1) lool 70%; i) Hipoclorito de sédio 1%. Procedimentos: a) Desinfestar frutos da espécie selecionada da seguinte maneira: alcool 70% durante 1 minuto, hipoclorito de sédio a 1% durante 1 minuto, seguida de 3 lavagens om agua destilada e esterlizada. b) Acondicionar frutos com ferimento @ frutos sem ferimento em Gerbox distintos contendo papel de fitro umedecido com agua destilada e esteriizada. Inocular os frutos com uma gota de 20 ul. da suspensao do patégeno (Glomerella cingulata agente causal da podridao da uva madura). Incubagao: Em cémaras ou estufas com fotoperiodo de 12 horas com lampadas de luz fluorescente branca a temperatura de 202°C, durante 7-8 dias. Para casos de doengas que nao se conhece condigées favoravels, ou se quer comparar agressividade de isolados pode-se testar diferentes ambientes para medir tempo para aparecimento de sintomas (petiodo de incubagao) ¢ tempo para novas esporulagdes do patégeno (periodo de laténcia). Para isso deve-se considerar que 50 % dos frutos inoculados como amostra minima para determinar © tempo ‘Avaliagac Os frutos serdo avaliados individuaimente observando-se sintomas e sinais tipicos causados pel patégeno eo diametro das lesdes Observacées de laminas ao microscépio de luz também deverdo ser realizadas Os resultados devem ser expressos em ocorréncia ou nao de sintomas, ocorréncia ou nao de sinais © medida do diametro da lesao. Testes adicionais utilizar verso da folha. AVALIAGAO DA INOCULAGAO DE FRUTOS COM E SEM FERIMENTO DIAMETRO™ REPETICAO TRATAMENTO SINTOMA SINAL* DA LESAO (FRUTO) (em) Manchas marrom 1 Hifas 3 apodrecimento COM FERIMENTO do fruto 2.3 dias para aparicao Para aparig Micélio (de. de sintomas Mancha circular outro fungo, 2 alaranjada e ° 04 no 0 mureha inoculado) Manchas marrom- 3 Conidios 2.6 alaranjada e podridao Média 2 3 2 1 Sem sintoma Sem sinal - Manchas SEM FERIMENTO marrom= 2 Conidios 2 alaranjadas e 5.a7 dias para aparicao v dos sintomas podridao 3 Mancha circular] Sem sinal 08 média 5 7 1a "Rnolar 0 numero de dias para aparecimento do sintoma ou sinal (estniluras) do palégeno apos inoculagao “Medir 0 diametro médio da lesdo em eixos perpendiculares apés uma semana de incubacdo ou quando a primeira parcela (no caso fruto) atingir o didmetro do fruto. Foram fomecidas apenas as médias dos periodos de laténcia e incubagao. Obs.: Para avaliagao utilizou-se o experimento do Daniel, pois no nosso néo houve aparecimento de sintomas e sinais de modo significative. Discussao dos resultados No experimento, foi inoculado © palégeno causador da podridéo da uva madura (Colletotnchum) na variedade de uva Thompson com ferimento e sem fenmento. Como pode “Ser observado, as vas com ferimento apresentaram maiores taxas de infecgao (6/3 presenga ‘de Sintomas)e mais sinais como hifas € conidios do patégeno. Apesar da doenga também se desetvalvET Has Soin FarimieNtss, Porm em Una taxa menor (IS), haja Vista @ présenga do ‘baidgeno. Bessa forma, nola-se a imporiancia do cuidado no manuseio de frifos no pos- colnet € Gomme” 68 Terinieniog, mesme Pequenes, podem conlibuir para uma infeccBo é E aparecimento de doengas no fruta. Assim, sendo necessario medidas como, desinfecgao ‘de materiais da colheita (caixas, tesouras), higiene 6 cuidado de quem esta manuseando, etc Colocar fotos dos frutos no momento da inoculagao e apés observacao dos sintomas: Experimento do grupo Experimento do monitor Daniel PARTE 2: OBSERVAGAO DE SINTOMAS DE PODRIDOES EM FRUTOS E IDENTIFICAGAO DE PATOGENOS ASSOCIADOS (se necessério use 0 verso para descrever mais amostras) OBJETIVO: conhecer sintomas de podridées em frutos, podriddo mole, seca e de diferentes: formas coloragdes associando ao agente causal para treinar diagnose. Nome do patégeno e Estrutura ‘observada Nome do patégeno ¢ Estrutura ‘observada Rhizopus sp. As estruturas observadas foram esporangiéforo, esporangio, rizdides aplandsforos, Pythium sp. As estruturas observadas foram hifas, (@ceptadas), esporangiéforos ¢ esporangio. Nome do patégeno ¢ Estrutura ‘observada Nome do patégeno ¢ Estratura observada Botrytis cinerea A estrutura observada foi conideos. Monilinia fruticore As estruturas observadas foram hifas e PARTE 3: LAUDO DIAGNOSTICO OBJETIVO: Diagnosticar uma doenga do grupo le conhecer os principais aspectos relacionados a OBS: Importante obtengao de imagens para apresentagdo dos laudos ao final do semestre. Métodos de andlise: Inicialmente foram observados quais sintomas presentes na cultura do pepino, para que Posteriormente procurar quais as hipdteses do patégeno e por tiltimo a contirmagao e andlise das estruluras {Ungicas do palégenos a partir da observagao da lamina no microscépio de luz 1 -Etiologia a) (x)fungo —( )bactéria(_)vitus (outro b) Estruturas observadas: hifas, espordngiéforos @ espordngios. ©) Nome do agente causal: Pythium ultimum d) Doenga: podridao tmida da fruta ou amarelao. 2 Cultura (s) hospedeira (s): Pepino, meld, tabaco. 3 - Sintomatologia: Causa podridao das raizes e frutos e nos estagios avangados ocasiona o tombamento das pianias. Foihas com sinioma de murcha, seca, amareiecimento € tamanho reduzido. 4 + Condigées favordveis a doenca: Pythium ultimum ocorre principalmente em temperaturas baixas do solo ou da agua, “Geraimente “afeta apenas piantas que Se enconirem em ‘condigdes sub -optimais ou que Sofram dé esitesse, causado por exemipio por agua em excesso, temperaiuras muito levadas ov reduzidas, ou flutuagées stbitas de temperatura 5 — Recomendagées de controle (inclua nome de fungicidas para controle quimico e outras formas de controle indicadas na literatura: As principais medidas de controle a serem tomadas so a drenagem do solo e o manejo ‘adequado da dgua de inigagao. Além disso, 0 tratamento de semenies demonsira-se uma tmiedida de prevengao. Aiguns dos fungicidas que podem ser recomendados demonstram- “S86 Mancozebe, Bimatomorts 6 6 controle microbiolégice Bacilus subtilis 6 “amyloliquetaciens PRATICA GRUPO II GRUPO Il - DOENGAS QUE CAUSAM DANOS EM PLANTULAS. 11.1. TOMBAMENTO DE PRE E POS EMERGENCIA: falha na germinagao de sementes e tombamento de plantulas de pepino causados por Pythium spp. OBJETIVO: Observar a influéncia de patégenos do solo na germinagéo das sementes e desenvolvimento da plantula, tanto parte aérea como crescimento do sistema radicular. Relacionar a presenga destes patégenos como potenciais doengas de raiz (Grupo Il). Material necessdrio: a) Solo; b) Farinha de aveia: ©) Sementes de pepino, OBS pode-se preparar um recipiente vaso, bandeja ou copinho por turma e decidir sobre o nimero de sementes conforme o recipiente escolhido Procedimento 1: Controle — maxima emergéncia das plantas a) Semear o pepino em vasos ou bandejas com solo esteriizado. Avaliar potencial de germinagao das sementes, contando numero de sementes germinadas x totais plantadas. Procedimento 2 (tombamento pré-emergéncia): a) Em vasos/ou bandojas usar solo comum (nao esterilizado) acrescido de farinha de aveia (20 de farinha de aveia para cada litro de solo, aproximadamente), para favorecero desenvolvimento de patégenos, como por exemplo o Pythium. Dispor 20 sementes de pepino (hospedeiro com alta suscetibilidade a Pythium) em cada vaso/bandeja. Procedimento 3 (tombamento pés-emergéncia): b) Semear 20 sementes de pepino em vasos ou bandejas com solo esterilizado, c) Logo apés a emergéncia das mudas, depositar no colo das mesmas a mistura de solo comum com farinha de avela para que patégenos colonizem o colo das plantulas e se manifestem sintomas tipicos de pés emergéncia. Avaliagao: ‘A avaliagao sera realizada contando o niimero de sementes germinadas e nao germinadas nos tratamentos. (Os resultados devem ser expressos em porcentagem de sementes ndo germinadas e porcentagem de mudas tombadas. Avi \go da germinago de sementes @ tombamento de plantulas de pepino REPETICAO NOMERO DE ‘% DE SEMENTES/ NUMERO DE MUDAS ‘TRATAMENTO (VASO ou ‘SEMENTES eee MUDAS NAO. linha) GERMINADAS GERMINADAS 1 5 : 0% CONTROLE 2 5 : 0% 3 4 : 20% 4 5 : 0% 1 ° : 100% TOMABAMENTO PRE- 2 ° : 100% EMERGENCIA 3 ° : 100% 4 ° : 100% 1 : 1 20% TOMBAMENTO POS 2 7 om EMERGENCIA 3 - 2 80% 4 : 3 60% Discuss dos resultados Nesse experimento, conseguimos diferenciar a germinagao em 3 tralamentos, o controle, 0 tombamento em pré-emergentes © em pés-emergentes. Assim, observa-se 6 resultado da interagdo' do paidgeno com 0 tratamento, na gorminagao e 0 tombamento das plantulas, na parte aérea, ou’ soja, onde conseguimos observar nas imagens realizadas em sala, ‘Com telagao aos tratamenios, temos 100% de germinagdo na caixa estenlizada. Em Comparagas, ria Caixa de pré-smergenies, ndo houve germinagao, A discusséo emi tomo deses Teslilados Se baseia no ambiente que foi favoravel para a populagao de palégenos iho Sole na éaixa dé pré-smergentes. Adémals, no tralamento pés-emergente, temos uma pordeniagem de pianias com fombamenio @ oulras qué Sofreram aigum dano, devido a ‘agressividade do palégeno no ambiente avaliado. Nessa caixa, 0 procedimento foi estemlizar ‘G Soie'e em momento apés a emergéncia das planiulas, realizar a inoculagao do palSgeno para observacao. Fotos dos sintomas observados Foto 1 Foto 2 Foto 3 Foto 1 - Caixa com tombamento pés-emergente Foto 2— Caixa com tombamento pré-emergente Foto 3 - Caixa com controle 11.2 ISCA PARA DETECGAO DE Pythium EM SOLO Objetivo: Observar a preferéncia de alguns patégenos por hospedeiros e discutir outros casos, supressividade de solos e controle biolégico, Material necessério: a) Bandeja ou vasos com solo de 2 ou mais procedéncias; b) Fatias grossas de pepino; c) Saco pléstico para camara imida, Procedimentos: a) Depositar as fatias de pepino sobre o solo em bandejas. b) Envolver as bandejas com saco pléstico para formar uma cémara mida. Incubagao: Em cémaras ou estufas a temperatura de 20 + 2 °C, durante 7-8 dias. Avaliagao: Observar os sinals de Pythium na superficie das fatias de pepino. Desenhar o sintoma observado e montar laminas para a observagao das estruturas do patégeno em microscépio de luz. ATIVIDADE - DESENHAR (fotografar) OS SINTOMAS OBSERVADOS E AS ESTRUTURAS DO PATOGENO. SINTOMA ESTRUTURAS DO PATOGENO SS tans r 7 x Obs.: Pode-se notar o aparecimento de sinais do patégeno sobre as falias de pepino, bem como sintomas de tombamento no experimento anterior com Pythium sp.,. ainda, em lamina pode-se vver suas estruturas fingicas, como hifas e esporangios, os quais foram retiradas a partir do inocula do pepino, Dessa forma, pode-se perceber que 0 Pythium sp. demonstra-se um patégeno do grupo |, a0 atacar frutos, e ainda do grupo Il, causando problemas de pré-germinagéo e dumping off em plantulas. Demonstragao de experimentos com patégenos de solo em andamento do laboratério de pesquisa om fitopatologia. PRATICA GRUPO III GRUPO Ill - DOENGAS QUE DANIFICAMAS RAIZES lIL1 INOCULAGAO DE Sclerotinia sclerotiorum EM CENOURA. OBJETIVO: observar agressividade ¢ falta de especificidade do patégeno identificando e discutindo sobre outros hospedeiros importantes, nos quais 6 relatado a doenca MOFO BRANCO, comum em soja, feijZo, girassol, dentre outros. Material necessario: a) Bandeja para cémara imida: b) Cenouras (pode ser substituida por outras verduras ou tubérculos); ©) Inéculo de Sclerotinia sclerotiorum Procedimentos: a) Depositar as conouras em bandejas preparadas para cémara imida. b) Inocular as cenouras como inéculo de Sclerotinia sclerotiorum (pode ser um disco micélio crescido em meio BDA ou esclerédios) Incubagao: Em cémaras ou estufas a temperatura de 25 +2 °C, durante 7-8 dias. Avi 1G: Observar os sintomas da doenga e os sinais de Sclerotinia sclerotiorum na superficie das cenouras. Desenhar o sintoma observado e montar laminas para a observagio das estruturas do patégeno em microscépio de luz ATIVIDADE COMPLEMENTAR (de acordo com disponibilidade de material) - Observar os materiais apresentados em sala de aula, descrever as doencas e os patégenos que causam doengas radiculares (no verso), ATIVIDADE 1 - Fotografar os sintomas observados ¢ as estruturas do patégeno (micélio e esclerédios). SINTOMA ESTRUTURAS DO PATOGENO ATIVIDADE 2 — obsorvar laminas semi-permanentes dos principais géneros que causam sintomas de Podridao de colo e raizes: Fusarium, Rhizoctonia, Sclerotinia, etc (conforme disponibilidade em aula). Lamina 1 — Fusarium Lamina 2 — Rhizoctonia Lamina 3 - Sclerotinia Lamina 4 = Fusarium PRATICA GRUPO IV GRUPO IV - DOENCAS QUE ATACAM O SISTEMA VASCULAR IVA DESCREVER DOENCAS E OS PATOGENOS QUE CAUSAM DOENGAS VASCULARES DA LITERATURA OU SE FOR O CASO DAS DOENCAS APRESENTADAS EM AULA (2 EXEMPLOS). OBJETIVO: comparar sintomatologia e tipos de patégenos do grupo IV com os dos grupos Ile Il, discutir doengas bacterianas e fungicas no que se refere aos sintomas ¢ recomendacao de controle. 1) Fusarium: Provocao fendmeno damurcha, uma doenga que surge durante o florescimento @ resulta no amarelamento © parcial murchamento das plantas, podendo levar & morte completa em casos de infestagdes severas. Os indicios englobam a escurecimento do xilema, além da murcha das plantas, e 0 seu controle é efetuada por meio da resisténcia genética 3) Verlicium: iguaimente causa a murcha, manifestando-se piimelramente em grupos de plantas afetadas que exibem um bronzeamento nas margens ou entre as nervuras, juntamente com les6es escuras © profundas no peciolo. © manejo ocorre pela eliminagéio de plantas doentes © restos de culturas, adicionalmente ao uso de variedades de plantas tolerantes a doenga, VIL.2_ OBSERVAR LAMINAS SEMI-PERMANENTES DOS PRINCIPAIS GENEROS QUE CAUSAM SINTOMAS VASCULARES: FUSARIUM OXYSPORIUM, VERTICILIUM, ETC (CONFORME DISPONIBILIDADE EM AULA). CASO NAO TENHA MATERIAL DESENHAR DOS GUIAS DE ILUSTRAGAO E CHAVES DE CLASSIFICAGAO. Fusarium Verticilium PRATICA GRUPO V - Manchas foliares GRUPO V_- DOENGAS QUE CAUSAM MANCHAS FOLIARES (patégenos hemibiotroficos e necrotroficos) PARTE 1: Observacao de laminas OBJETIVO: treinar diagnose de doengas de plantas, reconhecimento de sintomas em diferentes hospedeiros, relacionar sintomas com identificagao correta do agente causal, reconhecer estruturas ‘estudadas na caracterizagao de géneros fungicos. V.2 OBSERVAR OS MATERIAIS APRESENTADOS EM SALA DE AULA, E DESENHAR OS SINTOMAS OBSERVADOS E AS ESTRUTURAS DO PATOGENO. PatégenolEstrutura observada Patégeno/Estrutura observada Pseudocercospora beticola Colletotrichum truncata ‘esporodéquio e conidios Conidios PatégenolEstrutura observada Patégeno/Estrutura observada Alternaria sp. Bremia lactucae hifa e conidio hifas e espordngiéforos PatégenolEstrutura observada Patégeno/Estrutura observada Oidium mangiterae Oidium mangiterae conidios conidios dass Obs. Caso tenha mais exemplares de cada tipo para serem observados utilizem o verso desta folha ou folha complementar e inclua fotos dos sintomas observados. LAUDO DIAGNOSTICO 1 OBJETIVO: Diagnosticar uma doenga do grupo V e conhecer os principais aspectos relacionados a mesma, OBS: Importante obtengao de imagens para apresentagdo dos laudos ao final do semestre. Métodos de andlise: Inicialmente foram observados qual os sintomas presentes nas folhas da cultura, qual o tipo de mancha foliar, qual a cultura, entre outras informagdes visuais, para posteriormente procurar quais as hipéteses do patégeno e por iltimo a confirmago a partir da observago da lamina no microscépio de luz, 1—Etiologia a) (X)fungo ( )bactéia (virus (outro b) Estruturas observadas: conidiéforos agrupados em sinémios c) Nome do agente causal: Pseudocercospora beticola d) Doenga: cercosporiose 2- Cultura (s) hospedeira (s): Acelga, Batata yacon, Batata-doce, Beterraba, Card, Gengibre, Inname, Mandioca, Mandioquinha- salsa, Nabo e Rabanete. 3- Sintomatologia: Os sintomas caracteristicos da doenga sdo manchas follares necréticas e coalescentes, @ colapso das folhas, que caem no chao, mas nao se destacam da coroa. Os sintomas ocorrem nas folhas mais velhas, sendo que as folhas centrais e mais jovens sdo menos alacadas ou podem aparecer livres de sintomas. As lesées comegam como numerosas e diminutas manchas necréticas, circulares, douradas a marrom-claras, rodeadas por um bordo marrom-escuro a purpura-avermelhado, ao aumentarem de tamanho, atingem 3-5 mm de diémetro e coalescem, ‘ocupando uma grande area na lamina foliar, tomando os tecidos amarelos e depois marrons € necréticos. No centro das manchas observam-se os estromas do fungo, onde é produzida grande quantidade de conidios sob condigdes de alta umidade, dando-Ine uma coloragao cinza @ aspecto aveludado. O tecido necrético pode destacar-se e deixar varios buracos nas folhas. Nos peciolos acorrem sintomas similares aos das folhas, apenas diferenciando-se pelo formato alongado ou eliptico. Na parte que fica fora da terra, frequentemente ocorrem lesdes circulares © deprimidas, 4 —Condigdes favordveis & doenga ‘A doenga encontra condigées favoraveis quando ha alta umidade relativa do ar (acima de 90%) © sob temperatura entre 22°C e 26°C. 5 — Recomendagées de controle: Existem cultivares de beterraba resistentes a Cercospora beticola, mas 0s outros hospedeiros do fungo so suscetiveies, 0 que permite manter uma alta densidade de inéculo na regiao, ainda com a auséncia da cultura, Realizar rotagao de cultura com espécies nao-hospedeiras por um periodo de 2- 3 anos. Os restos de cultura infectados devem ser retirados do campo e destruidos ou enterrados profundamente no solo. Os campos novos devem ser situados pelo menos a 100 m dos campos de campanha anterior. O controle quimico deve ser usado somente em caso de epidemias muito severas, © realizar pulverizagées com uma mistura de fungicidas protetores @ sistémicos devido ao facil Surgimento de estipes do fungo resistentes ao fungicidas sistémicos, LAUDO DIAGNOSTICO 2 OBJETIVO: Diagnosticar uma doenga do grupo V e conhecer os principais aspectos relacionados a mesma, oB importante obtengao de imagens para apresentagao dos laudos ao final do semestre. Métodos de andlise: Inicialmente foram observados qual os sintomas presentes nas folhas da cultura, qual o tipo de mancha foliar, qual a cultura, entre outras informagées visuais, para posteriormente procurar quais as hipéteses do patogeno e por tltimo a confitmagao a partir da observagao da lamina no microscépio de luz 1 —Etologia a) (X)fungo ( )bactéia (virus. (_ ) outro b) Estruturas observadas: hifas e conidios ©) Nome do agente causal: Altemaria brassicae d) Doenga: Mancha de alternaria ou pinta preta 2 ~ Cultura (s) hospedeira (s): Brécolis, Canola, Couve, Couve-chinesa, Couve-de-bruxelas, Couve-flor, Mostarda, Nabo, Rabanete @ Repolho, Ataca todas as cruciferas comerciais e silvestres, assim como espécies de outras familias como Asteraceae, Chenopodiaceae, Cucurbitaceae, Leguminosae, Malvaceae, Oleaceae, Poaceae e Umbeliferae. 3 - Sintomatologia: ‘A doenga ataca principalmente as "cabegas”, onde produz manchas marrons, tomando-o impréprio para o consumo. Nas folhas aparecem manchas circulares, pequenas, caracterizadas pela presenga de anéis concéntricos, as quais aumentam de tamanho rapidamente © coalescem para formar manchas maiores que podem ocupar uma grande area na lamina foliar, rodeadas por um halo amarelado. Formam manchas necréticas no caule e ramos florals. 4 -Condigées favordveis 4 doenga Em geral, condigdes de umidade, chuvas com vento e temperaturas elevadas (sendo ideal entre 20- 24°C) favorecem o processo de infecgao. 5 — Recomendagoes de controle: Nao existem cultivares comerciais resistentes a A. brassicae, mas aqueles que possuemuma grossa epicuticula cerosa retém menos gua na superficie da lamina foliar e, consequentemente, as chances de sucesso da infecgao so menores. Usar sementes limpas, livres do patégeno e adequadamente tratadas com iprodione em pé; retirar e queimar ou enterrar os restos de cultura apés a colheita, assim ‘como o controle eficiente das plantas voluntarias e outras ervas daninhas da familia das cruciferas; isolar os campos vizinhos de idades diferentes com cercas de "cheesecloth" para reduzir 0 perigo de infeceao cruzada; realizar rotagao de culturas com espécies nao-hospedeiras. Aplicar fungicidas sistémicos preventivos ou curativos s6 quando fornecessério, dada alta residualidade e fitotoxicidade dos mesmos.

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