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INSPETOR DE

FABRICAÇÃO –
PERFURAÇÃO E
PRODUÇÃO DE
PETRÓLEO

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INSPETOR DE FABRICAÇÃO – PERFURAÇÃO E
PRODUÇÃO DE PETRÓLEO

OPERAÇÕES ESPECIAIS
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sem autorização prévia, por escrito, da Petróleo Brasileiro S.A. – PETROBRAS.

Direitos exclusivos da PETROBRAS – Petróleo Brasileiro S.A.

Ficha Catalográfica

SENAI. DN
Perfuração e produção de petróleo operações especiais / organizado por
Marcelo Saraiva Coelho, Carlos Alberto José de Almeida, Gerson Ferreira de
Souza, Marco Antonio Alves Candido, Roberto Ferreira de Carvalho. –
Brasília, DF : PETROBRÁS, 2007.
12 p. ; 30cm. – (Curso para Inspetor de Fabricação)

Inclui bibliografias.

SENAI Sede
Serviço Nacional de Setor Bancário Norte
Aprendizagem Industrial Quadra 1 – Bloco C
Departamento Nacional Edifício Roberto Simonsen
70040-903 – Brasília – DF
Tel.: (0xx61) 3317-9001
Fax: (0xx61) 3317-9190
http://www.senai.br
SENAI-SP

Coordenação do Projeto
Roberto Monteiro Spada – Diretor Técnico

Administração do projeto
João Ricardo Santa Rosa – Gerente de Educação
Débora Castanha – Supervisão – Gerência de Educação
Claudemir Facco de Oliveira – Supervisão – Gerência de Assistência à Empresa e à Comunidade

Planejamento Curricular
Fabricio Ramos da Fonseca – Gerência de Educação
Joel Gomes de Souza – Gerência de Educação
Marcio Jose do Nascimento – Gerência de Educação
Margarida Maria S.Ferrari – Gerência de Educação
Maurício Ballarine – Gerência de Educação
Nelson Massaia Borsi Junior – Gerência de Educação
Sandro Portela Ormond – Gerência de Educação

Elaboração/organização do conteúdo técnico da apostila


Marcelo Saraiva Coelho – Escola SENAI “Antônio Souza Noschese”
Carlos Alberto José de Almeida – Escola SENAI “Antônio Souza Noschese”
Gerson Ferreira de Souza – Escola SENAI “Antônio Souza Noschese”
Marco Antonio Alves Candido – Escola SENAI “Antônio Souza Noschese”
Roberto Ferreira de Carvalho – Escola SENAI “Antônio Souza Noschese”

Revisão gramatical
Angela Maria de Oliveira Nerys
Vânia Parada

Editoração
Célio Torrecilha – Gerência de Educação
Gilvan Lima da Silva – Gerência de Educação
Silvio Geraldo Furlani Audi – Gerência de Educação
ÍNDICE

1. ASPECTOS GERAIS .................................................................................................................. 8


Manutenção de poços (workover) ................................................................................................. 8
Operações com arame (wire line) ................................................................................................. 8
Operações de pescaria ................................................................................................................. 10
2. EQUIPAMENTOS DE OPERAÇÕES COM ARAME .................................................................. 11
De pescaria ................................................................................................................................... 11
REFERÊNCIAS ................................................................................................................................ 12
1. ASPECTOS GERAIS

Manutenção de poços (workover)

Ao longo da vida útil dos poços, geralmente são necessárias outras intervenções posteriores
á completação. Essas intervenções normalmente são chamadas de workover, e têm a função de
manter ou até mesmo de melhorar a produção.
É possível sem a instalação de uma sonda realizar uma série de operações com cabo, tais
como: abertura ou fechamento de sliding sleeves, substituição de válvulas e registros de pressão.
Quando há necessidade de alguma intervenção, geralmente visam corrigir:
− falhas mecânicas na coluna de produção;
− restrições que proporcionam redução na produtividade;
− excesso na produção de água e gás;
− excesso na produção de areia.
Essas intervenções normalmente se classificam como: avaliação, recompletação,
restauração, limpeza, estimulação e mudança de métodos.

Operações com arame (wire line)

Uma vez descida a coluna de produção e instalada a árvore de natal, ainda assim se pode
fazer um grande número de operações no poço, utilizando-se as unidades de arame. Estas unidades
são constituídas de um módulo de força, com um motor diesel acionando um motor hidráulico e este,
através de mangotes, transferindo a potência para o módulo de operação. Este é constituído por uma
unidade de acionamento hidráulico, um guincho, um sistema de medição de comprimento de arame
(odômetro) e um sensor de peso do arame. Os arames normalmente empregados são os de 0,092" e
0,125"de diâmetro. Há também unidades de cabo de aço, porém, utilizando-se cabo, não se consegue
vedação no stuffing-box. já que o cabo não é liso. Isto inviabiliza a utilização de cabo em poços com
pressão. arame (odômetro) e um sensor de peso do arame. Os arames normalmente empregados
são os de 0,092" e 0,125"de diâmetro. Há também unidades de cabo de aço, porém, utilizando-se
cabo, não se consegue vedação no stuffing-box. já que o cabo não é liso. Isto inviabiliza a utilização
de cabo em poços com pressão.
As operações de arame podem ser feitas se houver pressão na cabeça, inclusive se o poço
estiver em fluxo. Para tanto, monta-se sobre a árvore de natal o seguinte aparato:
• ou produzir qualquer fluido pela sua derivação. Este tê de fluxo deve ter válvulas de

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fechamento em todos os seus ramos;
• na base, um tê de fluxo, que é um tubo com uma bifurcação, para permitir bombear ou
produzir qualquer fluido pela sua derivação. Este tê de fluxo deve ter válvulas de
fechamento em todos os seus ramos;
• sobre o tê de fluxo é montado o BOP de arame, que serve para fechar o poço em caso de
emergência;
• sobre o BOP é montado o lubrificador, que é uma câmara onde se aloja o BHA (botton hole
assembly - composição dos equipamentos que descerão no poço) durante a montagem e
desmontagem;
• finalmente, sobre o lubrificador fica posicionado o stuffing-box, que nada mais é que um
stripper, servindo para manter a vedação em volta do arame, enquanto este desce ou é
retirado do poço;

Unidade de Arame- sistema de medição e bobina de arame

São inúmeras as operações com arame, entre elas podemos citar:


• abertura e fechamento de sliding-sleeves;
• substituição de válvulas de gas lift;
• assentamento ou retirada de standing-valves ou plugs nos nipples;
• substituição de DHSV insertáveis danificadas;
• descida de registradores de pressão, do tipo Amerada, para execução de testes de
produção (TP);
• gabaritagem de coluna e checagem do fundo do poço para verificar a viabilidade de
canhoneio, perfil agem, etc;

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• pode-se ainda fazer estampas ou coletar amostras do fundo do poço ou de qualquer
obstrução da coluna;
• é possível, também, perfurar a coluna de produção.

Operações de pescaria

O termo pescaria na Indústria de petróleo é utilizado quando se torna necessário captura de


objetos estranhos ao poço, impedindo a seqüência das operações.
Essa operação é sempre indesejável em um poço de petróleo, acaba trazendo conseqüências
indesejáveis à perfuração. Como dizem a melhor técnica de pescaria é “evitá-la”.

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2. Equipamentos de Operações com
Arame

De Pescaria

Principais equipamentos para uma boa pescaria:


− Magneto: é um cabo que em uma de suas extremidades contém um imã permanente, que
aprisiona os fragmentos ferrosos;
− Subcestas: trata-se de um compartimento para retenção de pequenos fragmentos, que é
posicionada logo acima da broca;
− Cesta de circulação reversa: é uma cesta que possui uma válvula esférica, é lançada da
superfície de onde desvia o fluxo do interior da coluna para o interior da cesta. A mesma
desce alguns centímetros acima do fundo do poço, e os fragmentos são impulsionados
para dentro da cesta.

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REFERÊNCIAS

THOMAS, José Eduardo (Org.). Fundamentos de engenharia de petróleo. 2. ed. Rio de Janeiro: Interciência,
2001. 271p. Inclui bibliografia.

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