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AVISO

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9.610/1998.
sex
tape
sinopse
Miller

Ser provocado implacavelmente por seus colegas de trabalho porque


sua filha é uma estrela pornô é algo que nenhum pai precisa.

Você pensaria que a melhor coisa seria calá-los, e foi o que fiz... mas
também acabei transando com ela no processo.

Isso não fazia parte do plano.

AVISO DE GATILHO
- incesto (pai/filha)
- Esportes Aquáticos1
- diferença de idade de 37 anos

Sex Tape é uma leitura rápida e muito obscena.


Leia por sua conta e risco.
Você foi avisado

1
Jogos sexuais com urina
Dedicado a Rachel Kimbrough e Angel-Lilly Beinert.
um
Miller

Tenho lidado muito bem com todos os sussurros


zombeteiros de meus colegas de trabalho, mas os e-mails que recebi
deles levaram toda essa situação um passo longe demais.

Pensei em enfrentá-los, acabar com esse inferno que


tenho vivido nas últimas semanas, mas era mais fácil falar do que
fazer.

Ainda assim, aquele último e-mail me levou ao limite, e


eu finalmente enfrentei esses idiotas que eu infelizmente chamava
de amigos.

— Vocês acham que eu quero ver essa merda? — Eu


perguntei quando entrei no refeitório do escritório, deixando meu
telefone cair com bastante força sobre a mesa em que todos estavam
sentados. — Eu sei que vocês gostam de me provocar com isso, mas
o que estão fazendo é foda.
Os caras ficaram quietos, evitando meu olhar, abaixando
a cabeça. — Certo, isso foi o que eu pensei. Seus idiotas de merda, —
murmurei enquanto continuava olhando para eles.

— Miller, cara... — Andre disse, mas eu o interrompi


enquanto apontava para o meu telefone.

— Essa é minha maldita filha. Eu não me importo se


vocês estão assistindo ela. Fazer idiotas tristes e solitários gozar
obviamente é o trabalho dela, mas eu não preciso ver essa
merda. Vocês se divertiram, e deixei escapar por um tempo, mas
preciso que parem de me enviar os vídeos dela. Ou gifs. Tudo bem?

Eu não era de levantar minha voz ou agir como um


idiota, nunca, especialmente não na frente dos meus colegas de
trabalho, mas o que eles achavam engraçado, era na realidade muito
agonizante para mim.

— Se fosse uma de suas filhas, vocês também não


gostariam de ver merda assim, eu garanto a vocês.

— Somos todos adultos, Miller… — Christian disse, o


tom em sua voz soando irritado.

— Sua filha não é uma estrela pornô. Mas se ela fosse e


você estivesse na minha maldita posição, aposto que teria reagido da
mesma maneira. Ou ainda pior. Faça o que quiser com esses vídeos,
mas não me inclua em porra nenhuma.
Peguei meu telefone novamente e tranquei a tela antes
de empurrá-lo de volta no bolso, e depois de olhar para eles uma
última vez, saí da sala e fui direto para minha mesa para pegar minha
jaqueta.

Era sexta-feira, e eu não teria que ver aqueles idiotas até


segunda-feira, e embora nós geralmente saíssemos para tomar uma
bebida depois do trabalho, eu não tinha paciência para sentar e ouvi-
los.

Assim que peguei todas as minhas coisas, desliguei o


computador e me virei para sair.

— Algo está errado? — minha chefe, Nicole, perguntou.

— Não, nada está errado. Estou indo para casa, — eu


disse a ela com um sorriso apertado. — Nada de bebidas esta noite?

— Oh não. Não esta noite, Nic.

— Que pena. Eu estava animada para finalmente sair do


escritório e me soltar, — ela me disse, rindo.

— Outra hora, ok? Eu preciso ir para casa, — eu disse a


ela, colocando minha mão em seu braço, apertando suavemente.

Nicole tinha um ótimo relacionamento com todos no


escritório, ainda assim, muitas vezes ela não sabia o que estava
acontecendo ou o que seus funcionários falavam quando ela não
estava ouvindo.

Fez beicinho, mas sorriu logo depois. —


Combinado. Tenha um ótimo fim de semana, Miller.

— Obrigado, você também, Nicole. — Eu gostava do


meu trabalho.

Não era muito estressante, mas mesmo quando havia


dias em que tínhamos que trabalhar mais horas, fazia isso com
entusiasmo e positividade.

Fui nomeado funcionário do ano pela décima primeira


vez consecutiva e recebi vários bônus antes, o que claramente
merecia quando você considerava quem eram meus colegas de
trabalho.

— Idiotas, — eu murmurei para mim mesmo enquanto


entrava no meu carro, e sem olhar para trás para o prédio de
escritórios, eu dirigi pela rua principal para chegar em casa.

Não saí imediatamente depois de estacionar o carro na


frente da garagem. Em vez disso, recostei-me na cadeira e fechei os
olhos, respirando profundamente para me livrar do que tinha
testemunhado hoje.
Minha filha tinha feito um grande nome para si mesma
na indústria adulta, e embora eu não concordasse com o desrespeito
de certas pessoas nesse negócio para com as mulheres, ela sempre
me garantiu que as pessoas com quem trabalhava a tratavam bem.

Eu acreditei nela, e estava orgulhoso dela por tudo que


havia conquistado. Ainda assim... ser lembrado por meus colegas de
trabalho que minha filha usava seu corpo para ganhar dinheiro me
fazia vacilar às vezes.

Não por causa do trabalho dela, mas por saber que


aqueles caras se masturbavam com os vídeos dela.

Minha filha.

Meu doce, doce anjo.


dois
Miller

Está mais quieto nesta casa desde que Raylie conseguiu


seu próprio apartamento na cidade.

Ela ainda vinha me visitar quase todos os dias, e metade


de suas roupas ainda estava em seu quarto, mas principalmente
porque ela comprou tantos itens novos que o closet em seu novo
apartamento encheu rapidamente.

Ela não viria hoje à noite, então tirei as sobras da


geladeira para não ter que cozinhar uma refeição inteira.

Não que eu fosse um ótimo cozinheiro.

Uma vez que as sobras de frango e macarrão estavam no


meu prato, peguei uma cerveja e depois fui para a sala onde me
sentei confortável no sofá.

Eu nunca gostei de sentar à mesa e comer como as


pessoas normalmente fariam. Fui criado por pais que não se
importavam com boas maneiras, e embora eu as tivesse, sentar na
frente da TV enquanto jantava era exatamente como eu gostava de
terminar minhas noites.

Raylie adorava comer seu cereal no sofá enquanto


assistia desenhos animados de manhã, e às vezes à noite, e ela ainda
gostava de fazer isso.

Antes de começar a comer, puxei meu celular do bolso


para checar se tinha recebido alguma mensagem, mas quando abri a
tela, fui recebido pelo corpo nu da minha filha em um sofá de couro
branco enquanto dois caras altos e tatuados estavam parados na
frente dela.

Também nus.

Soltei um gemido de nojo e saí rapidamente do link. Eu


não deveria ter clicado nele depois de receber aquele link na minha
caixa de entrada, mas como Andre era meu colega de trabalho, fui
ingênuo o suficiente para pensar que ele realmente me enviaria algo
relacionado ao trabalho.

— Fodido idiota, — murmurei, sacudindo o pensamento


do corpo nu da minha filha.

Ray era uma garota bonita, por dentro e por fora. Ainda
assim, como seu pai, eu não precisava vê-la como os outros homens
viam.
Era doentio pensar nela dessa maneira.

Joguei meu telefone para o outro lado do sofá, peguei


meu prato e comecei a comer enquanto focava na TV.

Depois de terminar meu jantar, coloquei o prato na


mesa de café e tomei alguns goles da minha cerveja, deixando o
líquido frio permanecer na boca antes de engoli-lo.

Ray odiava quando eu bebia cerveja.

Ela dizia que o cheiro dela a incomodava, e estava


preocupada que eu bebesse tanto que um dia me viciasse nisso.

Eu não era alcoólatra e, embora bebesse uma garrafa


todos os dias, não era viciado nisso.

Pensando nisso agora, não havia nada em que eu fosse


viciado.

Eu era o tipo de cara simples, quase chato. O tipo de


cara que ia trabalhar de manhã e depois ia direto para casa à noite.

Bem, além das sextas-feiras quando eu saía com meus


colegas de trabalho, mas mesmo assim, eu não era de me destacar
na multidão.

Enquanto Andre, Christian e até mesmo Nicole


começavam a flertar com outras pessoas no bar, eu era praticamente
ignorado.
O mínimo que recebi foi um sorriso tenso das mulheres
quando Andre as apresentou a mim, mas como elas não mostraram
nenhum interesse, eu também não.

Eu estava solteiro há quase dez anos, e desde que a mãe


de Ray me deixou, nenhuma outra mulher havia despertado meu
interesse.

Não que você queira se interessar por alguém.

Suspirei pesadamente com meus pensamentos e tomei


outro longo gole da minha cerveja, e assim que me senti confortável,
ouvi a fechadura da porta da frente sendo girada.

— Pai, você está em casa?

Eu fiz uma careta. — Ray?

Eu não estava esperando por ela. Levantando-me do


sofá, caminhei até ao corredor para vê-la parada na porta, sorrindo
para mim quando seus olhos encontraram os meus. — Desculpe, eu
não liguei. Eu sei que disse que não viria esta noite, mas houve uma
mudança de planos. Espero que não se importe.

— Claro que não. Houve uma mudança de plano para


mim também, — eu disse a ela, sorrindo de volta.

Ray tinha o cabelo castanho na altura dos ombros preso


atrás das orelhas, e parecia que ela tinha acabado de lavá-lo. Seu
rosto estava limpo, sem maquiagem, mas as bochechas e a ponte do
nariz tinham um tom naturalmente rosado.

Ela sempre pareceu uma boneca, e desde que ela era


uma garotinha, as pessoas me diziam que um dia ela se tornaria uma
linda mulher. Assim como sua mãe.

Ela definitivamente herdou essa beleza de sua mãe,


enquanto minha aparência ficou mais pobre à medida que
envelhecia.

Claro, eu cuidei de mim mesmo, mas não me preocupei


em cortar meu cabelo e barba todo mês como a maioria dos caras
faz.

— O que aconteceu?

— Você sabe que eu costumo sair com os caras às


sextas-feiras depois do trabalho, mas eles tinham que ficar no
escritório e terminar algum trabalho, então eu vim para casa, —
afirmei, mentindo diretamente no rosto dela.

A verdadeira razão ela não precisava saber.

— Sempre há uma próxima sexta-feira, — disse Ray com


um largo sorriso nos lábios. Ela estava tentando me animar, o que
sempre conseguia fazer desde pequena.
— Isso é verdade. Como você está, Anjo? — Eu
perguntei quando ela se aproximou de mim para me dar um abraço.

Ela respondeu uma vez que seus braços estavam em


volta do meu pescoço e os meus ao redor de sua cintura. — Estou
bem, como você está?

— Bom. Você já jantou?

— Sim, eu comi take away2. — Ela me abraçou forte


antes de me soltar novamente, e quando nossos olhos se
encontraram, aquele sorriso doce ainda estava em seu rosto. — O
que você está fazendo? Assistindo TV?

Balancei a cabeça. — Podemos assistir a um filme, se


você quiser. Ou jogar cartas.

— Nós podemos fazer os dois. Exatamente o que eu


preciso depois de uma longa semana de filmagens.

Não me incomodava que ela falasse sobre seu trabalho


tão abertamente, desde que deixasse de fora os detalhes.

Eu sabia de homens que não aceitariam que suas filhas


fossem estrelas pornô, mas sempre prometi a Raylie que a apoiaria,
não importa o que acontecesse. E mesmo que a pornografia não

2
Comida para viagem
fosse o que eu tinha imaginado para minha filha fazer para viver, eu
não iria renegá-la como tantos outros pais fariam.

Ela precisava de mim como seu pai, e com sua mãe


morando fora do estado, eu era a única família que ela tinha por
perto.

— Vá pegar as cartas. Vou pegar algo para você lanchar,


ok?

Ray assentiu e apertou meu braço antes de ir direto para


o quarto dela, onde todas as cartas e jogos de tabuleiro estavam
guardados.

Quando ela estava por perto, eu tentava bloquear os


pensamentos dela fazendo sexo com vários homens ao longo da
semana, mas não podia negar que ela era linda.
três
Raylie

Olhar para alguém e saber exatamente o que eles


estavam pensando era algo em que eu era boa. Muito boa nisso, e
embora ele possa não notar, eu podia ler os pensamentos de papai a
um quilômetro de distância.

Eu não era estúpida ou sem noção, mesmo que as


mulheres na indústria pornográfica fossem frequentemente
retratadas dessa maneira, e eu também não estava bancando a
burra.

Eu sabia que papai ficava desconfortável quando eu


estava por perto, e não importa o quanto ele tentasse esconder seu
desconforto, ele estava escrito em todo o seu rosto.

Claro, ele aceitou meu trabalho e me apoiou não


importa o quê, mas ele ainda não tinha chegado a um acordo com
sua filha estrela pornô.
Confrontá-lo sobre isso era a melhor solução para que
nossa noite juntos finalmente parecesse normal, mas antes de fazer
isso, eu tinha que deixá-lo confortável e solto.

— Que tal um pouco de vinho? — Eu perguntei


enquanto me dirigia para a cozinha.

Papai estava perto da geladeira e, antes de responder,


virou a cabeça para olhar para mim. — Vinho? Acho que não tenho
vinho, anjo.

— Uísque, então?

Ele franziu os lábios e olhou de volta para a geladeira. —


Licor forte? Há algo que você precisa esquecer?

Eu ri baixinho. — Não, eu só achei que poderíamos nos


soltar um pouco. É o fim de semana, certo?

— Hmmm. Verifique o armário na sala de estar. Talvez


eu tenha alguma coisa lá.

Balancei a cabeça e caminhei até à sala de estar, e


depois de colocar as cartas e jogos de tabuleiro na mesa de centro,
fui até ao armário e o abri para olhar dentro.

Havia mais do que apenas uísque lá, mas como eu


realmente não gostava de nenhum outro licor, peguei a garrafa e
dois copos.
Sentei-me no sofá enquanto meu pai entrava na sala de
estar e, depois de colocar as duas tigelas cheias de batatas fritas e
biscoitos na mesa de centro, ele se sentou na poltrona à minha
direita.

— Precisamos de um pouco de água?

— Por quê?

Papai riu. — Você quer beber uísque a noite toda? Você


vai desidratar.

— Nós vamos pegar a água quando precisarmos, — eu


disse, sorrindo para ele.

— Tudo bem. — Ele não parecia satisfeito, mas também


não se levantou para pegar uma garrafa de água.

— Você teve notícias da mamãe ultimamente? — Eu


perguntei, tentando iniciar uma conversa que eu sabia que o faria
falar.

Não há nenhuma animosidade entre meus pais, mas ele


não aceitou facilmente ela ir embora.

— Na verdade, não. Ela me mandou uma mensagem


perguntando como eu estava. Perguntei a ela o mesmo, mas ela não
respondeu.
— Provavelmente está ocupada com o trabalho. Ela não
me ligou ou mandou uma mensagem por um tempo, — respondi
enquanto despejava um pouco de uísque nos copos. — Ela tem um
novo namorado, sabe?

— Sim, eu ouvi.

— Como você se sente sobre isso?

Papai fez uma careta e deu de ombros. — Como devo


me sentir sobre isso? Ela é uma mulher independente e livre. Não
posso impedi-la de namorar alguém.

Balancei a cabeça, grata por meus pais respeitarem um


ao outro mesmo depois do divórcio.

— Bem, se isso faz você se sentir melhor, os pais do cara


que ela está namorando aparentemente são parentes.

Uma carranca profunda apareceu entre suas


sobrancelhas. Eu sabia que isso iria agitar um pouco as coisas. —
Parentes, como?

— Consanguíneo.

— Tipo, primos em segundo grau?

— Mais como irmão e irmã.


Os olhos de papai se arregalaram, então o canto de sua
boca baixou. — Isso é interessante.

Ele não estava julgando, e nem eu, porque concordamos


que as pessoas deveriam amar quem elas quisessem.

Ainda assim, papai não iria continuar falando sobre esse


assunto. Não enquanto eu tentasse empurrar esse tópico.

E que melhor maneira do que simplesmente jogá-lo em


água fria?

— Eu tive que gravar um vídeo assim antes. Você sabe,


um vídeo do tipo irmão fodendo sua irmã, — eu disse, observando-o
de perto para ver sua reação.

Ele baixou o olhar para as cartas na mesa de centro, e


em vez de me responder, ele as pegou e começou a embaralhar.

— É apenas atuar, mas há muitas pessoas que gostam


desse tipo de coisa.

— É confuso, — ele murmurou, ainda não encontrando


meus olhos.

— É uma torção. Assim como algumas pessoas gostam


de pés. Ou xixi.

Papai limpou a garganta. — Essas são torções que eu


posso compreender.
Levantei uma sobrancelha para ele. — Nós não
conversamos sobre pessoas que se apaixonam por seus parentes
antes? Eu pensei que você disse que as pessoas deveriam amar quem
elas quiserem.

— Elas devem, e eu sou a última pessoa a dizer o


contrário. Mas imaginar você tendo que agir como se estivesse
fodendo seu irmão...

— Ainda bem que eu não tenho um irmão,


certo? Portanto, você não precisa imaginar.

— Mas você me contou e agora não consigo tirar isso da


minha cabeça, — ele murmurou.

Eu não pude deixar de rir do quão desconfortável ele


estava. Eu não estava tentando tornar esta noite insuportável para
ele, mas já chegamos tão longe na conversa que parar parecia uma
derrota.

— Posso te perguntar uma coisa, pai?

— Isso tem a ver com incesto? — Desta vez, ele ergueu o


olhar para me olhar, as sobrancelhas erguidas.

Eu franzi meus lábios e assenti. — Sim. Imagine isso, —


eu disse quando me sentei ereta e me virei mais para ele. — Você
conhece mamãe toda a sua vida. Vocês são amigos e já sabem que
um dia vão se casar. As coisas estão ótimas e ela quer passar o resto
da vida com você. Vocês já fizeram sexo algumas vezes, e seu amor
por ela fica mais forte a cada dia. Agora, um dia, você de alguma
forma descobre que ela sempre foi sua irmã.

— Que tipo de história fodida é essa?

— Pai, escute, — eu ri. — Você descobre que ela é sua


irmã, mas você deu todo o seu amor a ela todo esse tempo. Você vai
deixá-la agora que descobriu que tem parentesco de sangue?

Surpreendentemente, minha pergunta o fez pensar.

Enquanto ele continuava a embaralhar as cartas, tomei


uma dose de uísque e servi outra logo em seguida.

— Eu suponho... — ele começou, os cantos de sua boca


curvando para baixo. — Se eu amasse sua mãe naquele cenário
inventado do jeito que eu a amava na realidade, então sim. Eu ficaria
com ela.

Isso era o que eu queria ouvir.

Eu sorri para ele. — Significa que você não precisa mais


se encolher com o tipo de pornografia que eu faço.

— Eu não acho que é assim que funciona, Ray, — ele


disse com uma risada baixa. — Você é minha filha, e apenas o
pensamento de você nua é algo que eu não quero ter. Você também
se encolheria se pensasse em mim nu.

Eu pressionei meus lábios em uma linha fina, me


impedindo de dizer a ele que eu já tinha feito isso antes.

Inferno, eu estava na indústria adulta, e as coisas que


ouvi e vi me fizeram mudar de ideia sobre algumas coisas. Conversei
com meus amigos sobre nossos pais e discutimos se realmente
faríamos sexo com eles ou não.

Na minha opinião, pensamentos assim eram


normais. Ou talvez eu estivesse apenas doente.
quatro
Raylie

— E se eu pensasse em você nu antes e não me


encolhesse?

— Raylie, — ele avisou com um aceno de cabeça.

— O quê?

— Você não deveria pensar em mim dessa maneira.

— Por que não? Aposto que muitas pessoas têm


pensamentos assim sobre seus entes queridos.

Ele balançou a cabeça novamente. — Como ainda


estamos falando sobre isso?

Eu puxei meu lábio inferior entre os dentes e dei de


ombros. — É só isso, pai. Falando. Não há mal nenhum em fazer isso.

Eu o observei quando ele começou a distribuir as cartas


com a cabeça baixa, evitando meus olhos mais uma vez.
— Talvez não para você, mas esses pensamentos ficarão
comigo por mais tempo do que o necessário. Eu não quero continuar
falando sobre essa merda, tudo bem?

Ele estava ficando chateado, mas essa nunca foi minha


intenção. Eu sabia que às vezes podia ser um pouco ousada demais,
mas papai geralmente se dava bem com esse meu lado.

Não com este tópico, aparentemente.

Peguei minhas cartas e me inclinei para trás enquanto


puxava minhas pernas para baixo de mim, então começamos a jogar
em silêncio.

— Você vai cortar o cabelo em breve? — Eu perguntei


mais tarde, querendo continuar falando com ele.

— Não, não tenho nada planejado.

Seu cabelo loiro escuro tinha crescido bastante, e sua


barba não estava tão aparada quanto costumava ser.

— Quer que eu te dê um?

— Um corte de cabelo?

— Sim, eu corto meu próprio cabelo às vezes. Sei como


fazer isso, — eu disse a ele com um sorriso.
Ele encolheu os ombros. — Estou meio que nesse visual,
— ele me disse enquanto passava os dedos pelo cabelo, depois pela
barba.

— E não estou dizendo que não combina com você, mas


posso aparar um pouco para você. O que acha?

Ele pensou sobre isso por um momento, então deixou


suas cartas caírem sobre a mesa de centro. — Ok, foda-se. Vamos
fazer isso. Você me venceu pela sexta vez de qualquer maneira.

— Eu sou muito boa, — eu disse com um sorriso,


confiantemente estufando meu peito. — Tem alguma tesoura por
perto?

— Sim, elas devem estar na gaveta do banheiro em


algum lugar.

Antes de me levantar, tomei outra dose de uísque, e


papai me observou com as sobrancelhas levantadas. — Tem certeza
que pode cortar meu cabelo sem me machucar depois de todas
aquelas doses que você tomou?

— Eu não estou nem perto de ficar bêbada. Deixa


comigo.

— Uh-hum.
— Confie em mim, pai. Há tantas coisas em que sou boa
que você nem sabe.

— Sim? Como o quê?

Eu ri porque não acho que ele realmente queria que eu


respondesse, e quando meu sorriso desapareceu, ele continuou
olhando para mim com um olhar severo em seus olhos.

Inclinei minha cabeça para o lado. — Você realmente


não quer saber.

No segundo em que ele percebeu onde eu iria com a


minha resposta, ele balançou a cabeça enquanto limpava a garganta
e se levantava da poltrona. — Já me encontro com você.

Eu o observei caminhar até à cozinha, onde ele se serviu


de um copo de água, e em vez de me virar para ir ao banheiro, eu
apenas fiquei lá e o observei beber.

Papai era um cara atraente. Alto, bem construído, mas


não cheio de músculos como os homens com quem eu geralmente
tinha que lidar no trabalho, e seu caráter só aumentava sua
atratividade.

Ainda assim, papai não tinha namorada. Ele não queria


uma, e namorar não parecia ser tão interessante para ele quanto
para outros caras de sua idade.
Quando seu olhar encontrou o meu, só então percebi
que não estava vendo claramente. Minha visão estava embaçada, e
culpei o álcool por isso. Papai não disse uma palavra enquanto
estávamos ali, pés separados, observando um ao outro.

Eu me perguntei o que ele pensava sobre mim. Não


como sua filha, mas como uma estrela pornô.

Certamente, até ele já assistiu pornografia. Que homem


não o fez?

E eu também tinha certeza de que ele tinha assistido


pornô onde garotas de dezoito anos eram o foco principal.

Os caras da idade dele adoravam mulheres mais jovens.

— Anjo, — eu o ouvi dizer, mas sua voz soava


distante. Eu estava perdida em meus pensamentos, mas quando ele
caminhou em minha direção, eu afastei esses pensamentos.

— Sim?

— Você tem certeza que está no estado de espírito certo


para cortar meu cabelo? Essas tesouras são afiadas.

Pisquei para ver claramente novamente, e uma vez que


meus olhos estavam focados nos dele, eu sorri para ele. — Terei
cuidado, prometo.
Ele observou meu rosto de perto antes de inspirar
profundamente e depois soltar um suspiro pesado. — Tudo
bem. Então pare de me encarar e vá se arrumar no banheiro. Vou
vestir uma camisa diferente.

Balancei a cabeça distraidamente.

Não importa o quanto eu tentasse, o pensamento dele


assistindo pornô — meu pornô — permanecia em meu cérebro.

O que haveria de tão errado nisso?

Claramente, muitas coisas, mas por algum motivo, esses


pensamentos exatos me excitaram.

Talvez seja o álcool, pensei enquanto o observava sair da


cozinha.

Sim, definitivamente era o álcool.


cinco
Miller

Não deveríamos ter tomado tanto uísque, porque a


conversa que tivemos sobre pessoas fazendo sexo com suas irmãs e
irmãos não parava de reaparecer em meus pensamentos.

Era tudo o que eu pensava quando Ray se preparava


para cortar meu cabelo.

Ela limpou a tesoura e tirou o barbeador que eu tinha


guardado em algum lugar em uma gaveta, e quando se virou para
mim, sorriu orgulhosamente, como se cortar cabelo fosse sua maldita
profissão.

— Preparado?

— Não realmente, — murmurei.

— Melhor estar. Não há como voltar agora. — Ela se


aproximou, empurrando-se entre as minhas pernas.
Eu estava sentado na beira da banheira, me equilibrando
com as duas mãos em cada lado do meu corpo enquanto olhava para
ela.

— Seus olhos estão vidrados, — afirmei.

— Estou bem, pai.

— Eles estão injetados, — acrescentei, levantando


minhas sobrancelhas para ela.

— Eu só tomei, tipo... dez doses. Estou bem. Você ficará


tão bonito quando eu terminar.

— Pensei que já era bonito.

Ela sorriu. — Você é. Mas com um novo corte, você


ficará ainda mais bonito.

Ela se inclinou para mais perto com a tesoura em uma


mão e o barbeador na outra.

— Uau, devagar aí. Você não quer usar uma dessas


coisas de cada vez? Não penso que seja assim que os cabeleireiros
cortam o cabelo de seus clientes.

— Pai, — Ray suspirou com um revirar de olhos.

— É perigoso, anjo. Largue esse barbeador.


Ela não parecia muito feliz com isso, mas acabou por
colocar aquela coisa de lado.

— Você está bêbada. Pode ser boa nisso quando está


sóbria, mas eu realmente não quero que você me machuque por
acidente e depois se arrependa pela manhã.

— Você está agindo como se eu tivesse tomado oito


garrafas de vinho. Jesus, pai.

— Você nem deveria estar bebendo ainda. Você tem


dezenove anos. — Mas quem realmente esperava até os 21 anos
para beber, hoje em dia?

Inferno, até eu comecei a beber quando era menor de


idade, e eu sabia que Ray era uma garota responsável. Ela conhecia
seus limites.

No entanto, ver quem ela se tornou depois desses tiros


era um pouco preocupante.

— E você tem cinquenta e seis, — disse ela, sem


acrescentar nada a essa afirmação.

Eu não pude deixar de rir quando ela começou a escovar


meu cabelo com os dedos, e enquanto ela se concentrava em cortar
meu cabelo, fiquei quieto para ter certeza de que ela não cometeria
um erro.
Seu cheiro doce estava ao meu redor, e tive que fechar
meus olhos por um momento para não deixar minha mente vagar.

Ela estava muito perto, e quando abri meus olhos


novamente, eu me deparei com seus... seios bem na frente do meu
rosto.

Virei minha cabeça para ignorá-los, olhando para o lado


enquanto limpava minha garganta, mas quando Ray riu, levantei meu
olhar para olhar para o rosto dela. — O quê?

— Estou muito perto?

— Huh?

— Você agiu como um adolescente que nunca viu peitos


antes.

Eu levantei uma sobrancelha. — Você é minha filha.

— Então?

— Então, eu não quero as malditas tetas da minha filha


na minha cara.

As palavras que escolhi não foram as corretas. Elas eram


muito honestas, muito diretas, e eu sabia que Ray iria tomá-las como
uma provocação.
Um sorriso presunçoso apareceu em seus lábios. — Isso
é como... o sonho de todo cara.

— Ter os peitos da filha na cara dele? Eu não acho. — Eu


estava piorando.

Eu só tinha que manter minha boca fechada.

— Os homens que eu conheço estariam bem


interessados nisso, — ela me disse, mantendo seu sorriso no lugar.

Ela estava falando sobre os homens com quem


trabalhava, mas eu podia ver como eles estariam em merda como
essa. Fodendo suas filhas de faz-de-conta ou qualquer outra coisa.

— Como ainda estamos falando sobre isso?

— Sobre o quê?

Suspirei. — Não seja idiota, Ray.

— Eu não sei do que você está falando, pai. Tudo o que


estou fazendo é cortar seu cabelo e ter uma conversinha divertida. O
que há de tão ruim nisso?

Rindo, passei a mão pelo rosto. — Já é ruim o suficiente


que você esteja cortando meu cabelo enquanto está bêbada, mas é
ainda pior que você continue me contando sobre pais fodendo suas
filhas, — eu disse a ela, respirando fundo antes de continuar a falar.
— Eu não estou bêbada, — afirmou ela com uma
carranca entre as sobrancelhas. — E nós dois somos adultos,
pai. Adultos falam sobre coisas assim.

— Eles fazem quando são amigos.

— Nós não somos amigos? — ela perguntou, parecendo


chocada, mas eu sabia que ela estava apenas brincando comigo.

— Você é minha filha. E eu sou seu pai.

— Mas nos damos como amigos.

— Damos, mas esse é um tipo totalmente diferente de


relacionamento, Ray, — eu suspirei, olhando para o rosto dela
novamente, onde o mesmo sorriso ainda permanecia em seus lábios.

— Eu acho que você está exagerando, — ela então disse,


colocando as duas mãos em cada lado do meu rosto e se inclinando
para trás para conferir sua obra-prima. — Sempre fomos
próximos. Contamos segredos um ao outro e passamos todos os dias
juntos. Mesmo antes de mamãe te deixar. E agora, só porque eu faço
pornografia e tenho peitos e uma bunda grande, você decide me
afastar?

— Eu não estou te afastando, Raylie. Estou apenas


estabelecendo limites.
— Limites... — ela sussurrou, ainda de olho no meu novo
corte de cabelo. — Não tenho certeza se sei o que são.

Quando seus olhos finalmente encontraram os meus, ela


sorriu para me provocar.

— Ray, — eu avisei, querendo que ela tirasse aquele


sorriso estúpido de seu rosto.

— Deus, você é tão chato! Estou apenas me divertindo,


— ela disse com um revirar de olhos.

Desviei o olhar e fechei a boca antes que pudesse dar a


ela um motivo maior para me irritar e, para minha sorte, não
continuou.

Ela largou a tesoura e pegou o barbeador, e depois de


passar os dedos pela minha barba, ela começou a apará-la.

— Cuidado, — eu disse baixinho.

— Sou cuidadosa, pai, — ela então me assegurou. —


Agora fique quieto e deixe-me trabalhar. Ou você vai acabar
parecendo um verme.
seis
Miller

Meu cabelo parecia uma merda, mas meus olhos


poderiam estar me enganando depois que o álcool finalmente estava
se instalando.

— Você gosta disso? — Ray perguntou, olhando


orgulhosamente para a parte de trás da minha cabeça.

— Posso ser honesto?

Seu sorriso desapareceu com as minhas palavras, e


quando me virei para encará-la, não pude suportar ser ruim sobre
isso.

Sorrindo, eu segurei sua bochecha com minha mão


direita e acariciei sua pele com meu polegar. — Eu amo isso. Parece
ótimo, anjo.

Ela não vai se lembrar que eu menti para ela. Não se


continuasse bebendo.
— Você não acha que já teve o suficiente para a noite?
— Eu perguntei, acenando para a cerveja em sua mão.

— É só cerveja. Vai me fazer adormecer mais fácil.

— Certo. — Eu ri e passei por ela para chegar ao


pequeno armário no corredor.

Assim que peguei o aspirador, voltei ao banheiro e olhei


para ela novamente. — Vou limpar aqui. É melhor você ir
dormir. Está tarde.

— Você não quer assistir a um filme comigo?

— Agora? Não, anjo, é tarde e tive um longo dia de


trabalho.

Ela me olhou por um tempo antes de concordar


comigo. — Ok. Vou para a cama então.

Fez beicinho como uma criança, e eu não pude deixar de


rir. — Você vai me agradecer amanhã por mandá-la para a
cama. Agora, guarde essa cerveja, pegue um pouco de água e depois
vá dormir.

Aproximei-me e beijei o topo de sua cabeça, e quando


olhei para ela novamente, ela sorriu para mim docemente. — Eu me
diverti esta noite.

— Eu também, Ray. A porta está sempre aberta, certo?


Ela assentiu. — Eu sei. Boa noite, Papai.

— Noite, anjo.

Eu a observei andar pelo corredor até que ela virou a


esquina, e porque eu precisava ir para a cama, limpei rapidamente
todo o cabelo no chão do banheiro.

Dez minutos depois, eu estava deitado na cama, olhando


para o teto na escuridão do quarto. As memórias de apenas algumas
horas atrás encheram minha cabeça, e não importa o quanto
tentasse, eu não conseguia me livrar delas.

— Foda-se, — murmurei, virando minha cabeça para a


mesa de cabeceira onde meu telefone estava.

Estendi a mão para ele e bati na tela, apertando os olhos


enquanto se ajustavam ao brilho.

— Eu não estou prestes a fazer isso, — sussurrei, incapaz


de controlar meus dedos enquanto eles batiam na tela.

Em segundos, eu estava no mesmo site que havia aberto


quando cliquei no link que meus colegas de trabalho me enviaram e,
enquanto meus olhos percorriam os pequenos vídeos com pessoas
nuas, continuei me xingando por deixar chegar tão longe.

— Droga de álcool, — assobiei, mas digitei o nome de


Raylie na barra de pesquisa.
Fechei os olhos quando bati na pequena lupa ao lado da
barra, e não me atrevi a abri-los novamente.

— Isso é doentio. Isso é doentio, cara.

Deslizei o polegar para cima da parte inferior da tela


para fechar o site novamente e, quando abri os olhos, foi a tela inicial
que vi.

Meus pensamentos estavam em todo lugar, e embora


eu estivesse pronto para colocar o telefone de volta na minha mesa
de cabeceira, por algum motivo idiota, bati no site novamente.

Desta vez, meus olhos estavam bem abertos e a primeira


coisa que vi foi Ray sentada em um sofá preto com um homem em pé
na frente dela.

Ela tinha um sorriso diabólico no rosto e gozo em cima


dela.

Cobri meus olhos com uma mão e então apertei a ponte


do meu nariz com força. — Droga de álcool, — murmurei de novo,
sabendo muito bem que eu poderia simplesmente deixar a porra do
telefone de lado e não tocar em um dos vídeos em que minha filha
está sendo fodida.
Mas ao lado do arrependimento que eu estava sentindo
no meu peito, havia a excitação se tornando perceptível através do
meu pau.

Ele se contorceu na cueca boxer, e enquanto eu tentava


aliviar essa sensação apertando minhas coxas, só piorava.

— Foda-se!

Toquei na tela e o vídeo abriu. Eu rapidamente baixei o


volume para garantir que Raylie não ouviria, e quando o vídeo
começou, continuei olhando para qualquer lugar menos para ela na
tela.

Observei o homem que ainda estava vestido naquele


momento entrar na sala. Ele estava falando, mas com o volume
baixo, eu não conseguia ouvir o que ele estava dizendo.

Continuei tentando ignorar Ray na tela, mas quando o


cara se ajoelhou na frente dela e empurrou suas pernas, eu não
consegui parar de olhar para ela.

Sua boceta estava raspada, e sua pele parecia bonita pra


caralho.

Quando o cara empurrou o rosto entre as coxas dela,


olhei para o rosto de Ray. Ela tinha os olhos fechados e os lábios
entreabertos, e com uma mão, ela estava segurando a parte de trás
de sua cabeça para mantê-lo ali.

Meu pau se contraiu novamente, e eu o apertei com


força através da minha cueca boxer para tentar transformar esse
prazer em dor.

Eu não queria me sentir assim, mas quanto mais forte eu


apertava meu pau, mais minha ponta latejava.

— Argh, porra!

Eu não pude evitar.

Empurrei minha cueca boxer pelos meus quadris e


segurei minhas bolas para apertá-las com força enquanto continuava
assistindo o cara fazendo minha filha gozar.

Suas pernas tremiam e para piorar ainda mais as coisas


para mim, ela começou a brincar com os seios, puxando os mamilos
para provocar os espectadores.

Ela sabia o que estava fazendo. Claramente, ela foi feita


para estar na câmera. Feita por mim... porra!

O cara se levantou, e eu pude ver no rosto de Ray que


ela já tinha gozado, mas queria mais.
Enquanto ele estava na frente dela com seu pau para
fora, ela se sentou e se inclinou para envolver ambas as mãos ao
redor de sua base.

Envolvi minha mão em volta do meu, imitando-a


enquanto meu pau endurecia.

Assisti enquanto ela puxava a ponta em sua boca, seus


lábios perfeitos envolvendo seu comprimento e seus olhos bem
abertos, olhando para ele.

Fechei os olhos e imaginei aqueles lábios ao meu redor,


e embora eu fosse bom em me conter para não gozar muito rápido,
foi difícil desta vez.

Quando abri meus olhos novamente, vi Ray dar a esse


cara um boquete enquanto eu esfregava meu pau.

O que eu estava fazendo era normal se eu não estivesse


assistindo minha maldita filha, mas a excitação que eu sentia antes só
estava ficando maior.

Eu estava começando a gostar disso, e quanto mais


rápido Ray movia a cabeça para a frente e para trás, mais rápido eu
movia minha mão ao longo do meu pau.

— Argh! — Minhas bolas apertaram e minha respiração


ficou presa na garganta quando vi Ray puxar o pau daquele cara mais
fundo em sua boca, e com bastante imaginação, eu podia sentir
minha própria ponta bater no fundo de sua garganta.

E a partir daquele momento, não demorou muito até


que as primeiras gotas atingissem meu estômago.

Esfreguei mais e mais rápido e, quando gozei, me senti


no controle, mas ao mesmo tempo impotente sobre meu corpo.

Meu estômago estava coberto de esperma, e quando


soltei meu pau para alcançar minhas bolas, ele continuou a latejar.

O vídeo estava rodando por nem três minutos, e eu já


tinha gozado.

Era tudo ela.

Ray me fez perder a porra da cabeça e não tive chance


de controlá-lo. E ainda assim, eu não conseguia pensar em ela me
deixar fora de mim.
sete
Raylie

Acordei com dor de cabeça e, embora não tivesse


bebido muito ontem à noite, senti as consequências.

Quando entrei na cozinha, papai já estava sentado à


mesa com uma xícara de café nas mãos e, quando me notou, apenas
me deu um aceno de cabeça rápido.

— Bom dia. Você não parece muito bem, — eu disse,


rindo baixinho para aliviar seu humor, mas percebi que não era a
ressaca que o fazia se sentir uma merda.

Ele deve ter visto seu novo corte de cabelo. Parecia...


ruim.

Eu o observei de perto enquanto caminhava até à


geladeira para pegar algo para comer. Papai continuou a ficar quieto,
e quando me virei para encará-lo, suspirei. — Me desculpe, eu
baguncei seu cabelo. Deveria ter ouvido você.

Papai ergueu as sobrancelhas. — Você acha?


Esfregando o nariz, coloquei a laranja que peguei na
geladeira sobre a mesa e dei a volta para ficar atrás dele.

Envolvi meus braços em volta do seu pescoço e me


inclinei para beijar sua bochecha. — Sim, acho que errei muito. Vou
marcar uma hora com você no cabeleireiro para consertá-lo.

— Não, tudo bem, — ele disse, colocando sua mão na


minha. Ele estava inclinado para o lado para obter alguma distância
entre nós, e embora eu não gostasse de como ele queria se afastar
de mim, eu me levantei e depois me sentei ao lado dele.

— Vou usar um chapéu ou algo assim, — acrescentou,


tomando outro gole de seu café.

— No trabalho? Os chapéus não são contra o código de


vestimenta do seu escritório? — Eu perguntei quando comecei a
descascar a laranja.

Papai deu de ombros, então afastou seu cabelo. — Não


é tão ruim. Os caras podem tirar sarro de mim, mas vai crescer de
novo.

Ele não iria mudar de ideia, então balancei a cabeça e


mudei de assunto. — O que você está fazendo hoje? Algum plano?

— Oh não. Talvez tenha que ir fazer compras, mas fora


isso eu não tenho nada planejado. Você?
Balancei a cabeça. — Sem planos. Posso ficar aqui por
hoje? Poderíamos cozinhar esta noite.

Papai não respondeu e franziu as sobrancelhas com a


minha sugestão.

— O quê? Estou te dando nos nervos? — Eu perguntei


com uma risada.

— Não, eu só não achei que hoje seria muito agitado. Eu


esperava relaxar e não fazer nada pelo menos uma vez.

— Nós podemos não fazer nada juntos, — eu disse a ele,


e ele suspirou sem dizer outra palavra.

Isso é estranho.

Baixei meu olhar para a laranja em minhas mãos, e


depois de colocar um pedaço em minha boca, olhei de novo para ele
com uma sobrancelha erguida.

— Por que você está me afastando?

— Não estou.

— Com certeza está. Está agindo estranho. Me


mantendo à distância.

Ele soltou uma risada. — É assim que deveria ser.


— Isso é sobre a noite passada? Eu falando tão
abertamente sobre meu trabalho? — perguntei, tentando entender
por que ele estava assim.

Eu me levantei da minha cadeira para pegar um pouco


de café, e enquanto colocava em uma xícara, eu vi o telefone dele
acender no balcão.

— Pode ser. Talvez eu não queira saber o que você deixa


esses caras fazerem com você. Talvez eu não queira que você
empurre seus seios na minha cara.

Enquanto deixei suas palavras demorarem, peguei seu


telefone porque a notificação que ele recebeu de um aplicativo de
notícias chamou minha atenção, mas quando passei meu polegar
pela tela para desbloquear e abrir a notificação, não foi a notícia que
apareceu na tela.

Papai tinha esquecido de fechar o aplicativo que ele


visitou pela última vez, e o que eu estava vendo era muito familiar.

Meu corpo nu estava em toda a sua tela.

O vídeo estava pausado, mas foi assistido bastante.

— Ray, — ouvi papai dizer, e quando olhei para ele, vi o


horror em seus olhos. Ele estava se esforçando para escondê-lo
embora. — Ray, o que você está fazendo com o meu telefone?
Olhei de volta para a tela e não pude deixar de rir
incrédula. — Você assistiu a um dos meus vídeos?

— Ray, — ele avisou enquanto se levantava de sua


cadeira. — Dê-me meu telefone.

— Você assistiu ao meu vídeo, — eu repeti, afirmando o


óbvio agora que estava certa.

— Dê-me esse telefone, Raylie, eu não estou brincando.

Minhas sobrancelhas se ergueram em diversão. —


Não? Mas você estava brincando consigo mesmo enquanto assistia
ao meu vídeo, não estava?

— Raylie, eu juro por Deus…

— Eu não estou brava com isso, pai, — o


interrompi. Milhões de pensamentos diferentes passaram pela minha
mente, e todos eles me excitaram mais do que deveriam.

— Pare, — ele implorou enquanto pegava seu telefone


na minha mão, e quando o agarrou, eu soltei e ri novamente.

— Merda, você realmente se masturbou me vendo ser


fodida?

— Ray, isso é o suficiente.


— É por isso que você quer que eu vá embora? E por
que você não pode olhar para o meu rosto? Pai, somos adultos. Eu
não estou brava com isso.

Enquanto eu me divertia com tudo isso, a raiva no rosto


de papai só crescia. — Mas eu estou, ok? Você é a porra da minha
filha! Eu nem deveria ter pensado nisso. Merda... foi a porra do
álcool, — ele amaldiçoou.

— Pai, vamos falar sobre isso, — eu disse,


esperançoso. — Você precisa ir para casa.

— Mas, pai…

— Ray, vá para casa, por favor. Não posso ter você por
perto agora.

Eu o observei enquanto ele estava lá com os ombros e a


cabeça abaixados. Parecia envergonhado e chateado, e eu odiava
deixá-lo ali assim.

Mas ele queria que eu fosse embora, e se isso o fazia se


sentir melhor, eu iria.

Caminhei até à porta e me virei para olhar para ele


novamente antes de sair. — Podemos conversar sobre isso. Avise-me
quando quiser me ver de novo, ok? Eu estarei esperando.
E com isso, voltei para o meu quarto, peguei todas as
minhas coisas e saí.
oito
Miller

— Olá, Nic. Como foi o seu final de semana? — Eu


perguntei quando entrei no escritório na segunda-feira de manhã.

Não saí de casa de sábado a domingo e não consegui


fazer as compras de que precisava depois que Ray foi embora.

Eu me senti uma merda, e ainda tinha aquela sensação


de mal-estar no meu peito e um gosto ruim na boca.

— Ah, foi maravilhoso. Levei as crianças ao zoológico e


elas se divertiram muito, — ela me disse com um sorriso brilhante.

— Bom ouvir, Nic. Como está Derek?

— Ah, ele está bem. Trabalhando duro como sempre. Ei,


alguma chance de eu poder falar com você mais tarde? Conseguimos
um novo cliente.

— Sim claro. Só me diga quando. — Eu sorri, então


caminhei até minha mesa e liguei meu computador.
Antes de me sentar, dirigi-me à cozinha partilhada para
fazer um café, porque depois da noite longa e insone, um café esta
manhã não era suficiente.

Eu estava pensando muito sobre o que eu tinha feito na


noite de sexta-feira passada, me masturbando com o vídeo da minha
filha estrela pornô.

Foi errado, e ainda assim, havia uma pequena voz no


fundo do meu cérebro me desafiando a fazer tudo de novo.

— Bom dia, Miller.

Virei-me para olhar para Andre e acenei com a cabeça,


murmurando um ‘bom dia’ de volta.

— Como foi o seu final de semana? — ele então


perguntou, mas eu não estava com vontade de responder.

Eu sabia que ele tinha esquecido tudo sobre a conversa


que tivemos na sexta-feira, mas ele não sabia como as coisas ficaram
intensas em casa com Ray.

Eu tive que rir internamente com o pensamento dele e


Christian sabendo que eu me masturbei com um vídeo de minha
filha, e eles só iriam usar isso contra mim pelo resto da minha vida se
soubessem.

— Bom, — eu disse, limpando minha garganta.


Estava quieto novamente, e quando peguei minha xícara
de café para voltar para minha mesa, Andre falou novamente. —
Ouça, cara... me desculpe se alguma vez fizemos você se sentir
desconfortável. Estávamos apenas brincando, mas não percebemos
quão estúpido era enviar esse link para você.

Eu me virei para olhar para ele e levantei uma


sobrancelha. — Isso significa que você vai parar de assistir o pornô da
minha filha?

Seus olhos se arregalaram. — Uh, merda, sim. Sim,


pararei, prometo. Nós estávamos apenas brincando…

— Sim, você já disse isso. — Balancei a cabeça e olhei


para ele por um tempo, então me virei para a porta e saí sem dizer
mais nada.

Aquela pequena voz estava tentando sair, e se eu ficasse


ali mais um segundo, eu teria contado a ele sobre o que aconteceu
na sexta-feira passada.

Inferno, meu pau estava se contorcendo em minhas


calças novamente, e eu tinha que parar de pensar em Ray antes que
isso saísse do controle.

Quando me sentei, agarrei a protuberância em minhas


calças e apertei com força, precisando aliviar a tensão.
— Foda-se, — murmurei.

Eu tinha que tirá-la da minha cabeça.

Agora.

O trabalho me distraiu o suficiente para fazer um monte


de coisas, e depois que tive a reunião com Nicole e nosso novo
cliente, eu estava pronto para finalmente almoçar.

Quando me sentei no refeitório, esperando minha


comida esquentar, peguei meu telefone para verificar minhas
notificações.

Havia três textos de Ray.

Eu ainda estava envergonhado e enfrentá-la de qualquer


forma não parecia certo.

Coloquei meu telefone de novo na mesa e suspirei


quando me recostei na cadeira com os olhos fechados e minhas mãos
esfregando minhas coxas.

Suor frio se espalhou por todo o meu corpo quando


minha mente voltou para aquele momento em que ela descobriu que
eu tinha assistido ao vídeo dela, e odiei como isso me fez sentir.

— Se importa se eu sentar com você? — A voz de


Christian me fez sair dos meus pensamentos.
— Oh não. Vá em frente.

O micro-ondas apitou quando ele se sentou, e eu


rapidamente me levantei para pegar minha comida. Quando me
sentei, Christian respirou fundo como se quisesse tirar algo do peito
dele.

Olhei para ele com uma sobrancelha levantada,


desafiando-o a falar.

— Ouça, — ele começou, tomando outra respiração


profunda. — Sinto muito pela merda que fizemos. Eu sei que Andre já
se desculpou, e é justo que eu peça desculpas também. Foi infantil e
inapropriado.

Deixei suas palavras afundarem por um momento, e


embora eu concordasse com suas declarações de que eles tinham
agido de forma infantil e inadequada, ainda havia aquela pequena
voz no fundo da minha mente empurrando-se para a superfície.

Tentei ignorá-la, mas escapou de mim sem que eu


tivesse controle sobre minhas próprias palavras. — Você acha que
realmente existem pessoas por aí que assistem pornografia de seus
filhos?

Os olhos de Christian se arregalaram, e levou um


momento para ele perceber que eu não estava tentando fazê-lo se
sentir mal com o que ele tinha feito comigo.
— Eu, uh... — Sua voz estava trêmula, seus olhos
brilhando com nervosismo. — Quero dizer, definitivamente há
algumas pessoas confusas por aí.

— Por quê confusas?

— Bem, — ele riu, passando a mão pelo cabelo. —


Quero dizer, eu não acho que poderia assistir minha filha sendo
fodida por algum cara aleatório. Não pense que eu gostaria disso.

— Como você sabe?

— Huh?

— Como você sabe que não gostaria?

Suas sobrancelhas franziram. — Minha filha não faz


pornografia.

— E se ela fizesse? E se eu te enviasse um link para um


dos vídeos dela? E se eu gostasse de observá-la?

Isso o fez pensar. E isso me fez pensar também. Por que


diabos eu estava confrontando ele sobre isso?

— Eu acho, — disse ele, suas sobrancelhas franzindo


ainda mais. — Se eu assistisse apenas para ter certeza de que ela
seria bem tratada então…
— Não, você assistiria porque o pensamento de sua filha
ser uma estrela pornô te excita, — eu corrigi.

— Então... merda, — disse ele, rindo com um aceno de


cabeça. — Acho que estou bem fodido. Me desculpe, cara.

Ele não percebeu o que eu queria alcançar com aquela


conversa, mas agora eu sabia que o que eu tinha feito não era algo
que eu tinha que sentir nojo.

Ele faria o mesmo, e não importa quão fodido fosse, eu


estava lentamente começando a aceitar.

— Obrigado, cara, — eu disse a ele, dando um tapinha


em seu ombro antes de começar a comer.

Ele estava confuso, mas acenou com a cabeça, e com


certeza, nossa conversa tomou um rumo diferente, e seu carro novo
foi sobre o que conversamos depois.
nove
Miller

Eu ainda não tinha olhado para as mensagens dela, mas


minha mão tremia toda vez que eu passava meu telefone no balcão
da cozinha.

Eu me distraía no trabalho e não pensava nela depois do


almoço, mas agora que estava de volta em casa, só conseguia pensar
em Ray.

Depois de pegar meu telefone do balcão e a cerveja que


eu tinha aberto uma hora atrás, saí para o pequeno jardim.

Já estava escuro e, embora eu estivesse em casa há


algum tempo, ainda não tinha jantado.

Antes de olhar para o meu telefone, tomei um longo


gole da cerveja e respirei fundo para me preparar para o que Ray
havia me enviado.

Eu finalmente desbloqueei meu telefone e li suas


mensagens.
Podemos falar?

Quer jantar hoje à noite? Nós deveríamos.

Eu sinto muito.

Suspirei e fechei os olhos com força depois de ler o


último texto. Partiu meu coração ao meio, e eu odiei quão impotente
e perdidas essas palavras pareciam.

Enquanto digitava uma resposta, me assustei com a


porta da frente se abrindo, e quando ouvi a voz dela me chamar,
congelei e olhei para a frente.

— Pai, você está em casa? — Ray perguntou, e quando


sua voz se aproximou, eu ainda não me mexi.

Eu tinha certeza que ela já tinha me notado, visto que


ela ficou em silêncio logo depois de me chamar, e apenas alguns
segundos depois, eu senti seus braços em volta da minha cintura.

Meu corpo ficou tenso quando suas mãos se esticaram


sobre meu estômago e peito, e quando abaixei minha cabeça, senti
sua testa encostar nas minhas costas.
— Você ainda está chateado, — ela sussurrou,
afirmando o óbvio.

— Como você sabe? — Eu perguntei, meu sarcasmo


ultrapassando.

— Não respondeu às minhas mensagens. Você nem as


leu. E eu podia sentir isso. Eu podia sentir que algo estava errado, e
odiei como senti.

Suspirando, coloquei a cerveja na mesa ao meu lado,


então coloquei minha mão sobre a dela no meu peito. — Você me
colocou em uma situação difícil, sabia?

Eu sabia que não era culpa dela, mas eu tinha que deixar
minha frustração sair.

— Eu sei, e sinto muito por isso. Mas você também não


facilitou as coisas, — ela disse. Ela ficou quieta por um momento,
então acrescentou: — Você assistiu a um vídeo meu.

Touché do caralho.

Não pude deixar de rir. Eu me virei para finalmente


encará-la com minhas mãos segurando as dela, e enquanto eu a
olhava com cuidado, um pequeno sorriso se espalhou em seus lábios.

— Eu não tenho problema em falar sobre isso, pai. E


você?
Outra risada me escapou, e eu tive que desviar o olhar
para parar meu pau de latejar.

— Eu não entendo como você não está perturbada pelo


fato de eu me masturbar com o seu vídeo. Qualquer outra garota
esconderia o fato de que é uma maldita estrela pornô.

— Eu não sou toda garota. Eu não me importo que você


saiba. E honestamente não me importo que você tenha assistido ao
meu vídeo também. Na verdade, estou honrada por você ter
assistido.

Suas palavras me confundiram.

Elas me fizeram estremecer, mas me excitaram ao


mesmo tempo, e eu tive que apertar minhas coxas para evitar que
minhas bolas pulsassem.

Eu não sabia mais o que dizer. Parecia que não


importava o que eu dissesse, ela tornaria a situação mais intensa.

Então, fiquei quieto e continuei a olhar para ela,


tentando não deixar que ela percebesse como eu estava me
sentindo.

Suas mãos apertaram as minhas antes de puxá-las e


colocá-las no meu estômago, e quando seus olhos caíram para o meu
peito, eu sabia exatamente para onde isso estava indo.
Foi errado, mas eu não fiz nada para impedi-la. Eu já
havia cruzado a linha.

— Sabe... muitas vezes tenho que agir como se estivesse


fodendo um membro da família. Eu sou muito boa nisso, — ela disse
enquanto movia seus dedos pela minha barriga. — Significa que eu
também posso agir como se não estivéssemos relacionados.

Foda-se.

Baixei meu olhar para suas mãos e contraí o meu maxilar


para me impedir de concordar com ela.

Eu queria, mas ainda assim, parecia errado pra


caralho. — Ray, anjo, — eu sussurro.

Minha voz estava baixa e rouca, deixando-a saber quão


inseguro e dividido eu estou sobre isso.

— Você acha que eu não posso?

Eu ri. — Não, eu acho que você pode. É sobre mim que


eu não tenho tanta certeza. — Ou seja, eu já estava pensando em
transar com ela. Merda.

Seu sorriso se transformou em um sorriso presunçoso, e


antes que eu percebesse, sua mão estava se movendo sob minha
camisa.
Seus dedos estavam quentes, parados, seu toque fez
todos os pelos do meu corpo se arrepiarem.

— Eu acho que você deveria deixar ir por uma vez. Você


está sempre tão tenso. Leva tudo tão a sério. Sua vida é muito
estruturada, — ela me disse, e eu tive que concordar com ela.

Fazia muito tempo que eu não me divertia, e nem


mesmo sair para o bar com os caras tinha sido divertido
ultimamente.

Mas eu não tinha certeza se foder minha filha faria


minha tensão desaparecer, ou se isso só pioraria as coisas.

— Você pensou sobre isso antes, — afirmei, e com um


aceno de cabeça, ela admitiu que sim.

— Algumas vezes. Desde sexta-feira, porém, mais do


que nunca.

Meus olhos vagaram por todo o seu rosto antes de


caírem em seu peito e permanecerem em seus seios que estavam
empinados.

Ficou claro que ela havia pensado nisso, ou então ela


teria vindo vestindo algo menos... revelador.
Soltei um suspiro profundo e agarrei seu pulso para
impedir que seus dedos se aproximassem do cós do meu jeans. —
Você está ciente do que está fazendo aqui, certo, anjo?

Ela olhou para mim como se não tivesse noção. — Não


tenho certeza do que você está falando, Miller.

Ouvi-la dizer meu nome não parecia certo, mesmo que o


que estávamos prestes a fazer também não estivesse correto, mas
em vez de ignorar o fato de que queríamos transar um com o outro,
era melhor não agir como se não estivéssemos relacionados.

Inferno, isso era o que fazia tudo isso tão excitante,


certo?

Levantei minha mão direita e segurei sua bochecha, e


depois de acariciar seu lábio inferior com meu polegar, eu movi
minha mão mais para baixo para envolver meus dedos ao redor de
sua garganta. — Se fizermos isso, quero que você me chame de papai
enquanto eu te fodo.

Um largo sorriso irrompeu em seu rosto, e como se algo


tivesse mudado em nós dois, nos aproximamos e nossos lábios se
chocaram.

Ela abriu a boca para me convidar, e eu não hesitei em


empurrar minha língua profundamente em sua boca.
Sua língua molhada circulou ao redor da minha
enquanto eu empurrei a minha mais fundo em sua garganta, e
enquanto agarrei seu cabelo na nuca, ela moveu sua mão para a
protuberância em minha calça.

Meu pau cresceu em segundos, e eu pulsava contra a


palma de sua mão enquanto ela o apertava. Ela gemeu no beijo e
começou a esfregar meu pau através do tecido da minha calça, e com
cada contração de minhas bolas, eu aumentei meu aperto em seu
cabelo.

Mas assim que as coisas ficaram mais intensas, ela me


empurrou e deu um passo para trás para me olhar nos olhos.

Eu estava respirando pesadamente, e minha mente


estava em todo lugar. Como ela era tão gostosa, mas frustrante ao
mesmo tempo?

Eu estava prestes a reclamar e puxá-la para mim


novamente, mas quando ela começou a se despir, parei e a observei
atentamente. Sua camisa foi a primeira coisa de que ela se livrou, e
enquanto ela estava lá em seu sutiã e jeans, eu observei cada
centímetro de sua parte superior do corpo.

O sutiã que ela estava usando era branco, e assim como


eu tinha visto naquele vídeo dela, notei seus mamilos escuros
espreitando através do tecido.
Lambi meus lábios e segurei minha ereção quando ela
começou a desabotoar seu jeans, e uma vez que eles estavam fora
também, eu olhei sua calcinha.

Ela combinava com seu sutiã, e embora ela estivesse


depilada naquele vídeo, eu pude ver um pedaço de cabelo escuro
acima de sua boceta.

Isso me excitou ainda mais, e enquanto eu continuava a


massagear meu pau, ela inclinou a cabeça para o lado e empurrou os
polegares nas laterais de sua calcinha.

— Você ainda quer me foder, papai?

— Porra, sim, eu ainda quero, — respondi sem


hesitar. Um pequeno pedaço de tecido ficou molhado pelo meu pré-
sêmen, e se ela me provocasse por mais tempo, eu explodiria nas
minhas malditas calças.

Para evitar, dei um passo em direção a ela, mas antes


que pudesse alcançá-la, ela recuou com um sorriso diabólico nos
lábios.

— Eu quero ouvir você dizer isso, papai. Diga que você


quer foder minha boceta apertada com seu pau grande.

— Anjo, — eu gemi quando a tensão na parte inferior do


meu abdômen aumentou.
— Diga, ou eu não deixarei você me foder.

Outro gemido fez meu peito vibrar, e enquanto eu


apertava meu pau com mais força, beliscando minha ponta,
resmunguei: — Eu quero foder você pra caralho, anjo.

Ela finalmente se aproximou e pegou minha outra mão


enquanto estava na minha frente, e porque ela era a única que
dominava esta situação, eu a deixei fazer o que ela quisesse comigo.

Ela puxou minha mão para sua boceta e me fez tocá-la, e


enquanto ela segurava meu pulso, eu movi meus dedos por sua
calcinha e deslizei meus dedos por sua abertura.

— Vê como estou molhada para você? Seu pau vai


deslizar dentro de mim com tanta facilidade.

Tomei isso como um convite, e então empurrei dois


dedos dentro de sua boceta molhada, deixando seu néctar cobri-los
inteiramente.

Ela gemeu e jogou a cabeça para trás, expondo seus


seios para mim enquanto puxava as alças do sutiã para baixo com
uma mão.

Inclinei-me para puxar um mamilo em minha boca, e


com a mão na parte de trás da minha cabeça, ela me empurrou para
mais perto, fazendo-me cobrir mais do que apenas seu mamilo com a
minha boca.

Eu lambi aquela pequena protuberância, fazendo sua


boceta apertar em torno dos meus dedos.

— Seus dedos não são suficientes para mim, papai. Eu


preciso de mais. — Eu poderia dar a ela mais.

Depois de soltar seu mamilo e ficar em pé novamente,


puxei meus dedos para fora dela e os segurei em sua boca, querendo
que ela provasse a si mesma. Imediatamente envolveu seus lábios ao
redor dos meus dedos, girando sua língua ao redor deles e engolindo
depois que se inclinou para trás novamente.

— De joelhos, — eu ordenei. Eu queria estar no controle


agora, e quando ela lentamente se ajoelhou, eu desabotoei meu
jeans e empurrei pelos meus quadris junto com minha cueca boxer.

Meu pau estava bem na frente de seu rosto, e quando


ela olhou para mim com seus grandes e lindos olhos, colocou as duas
mãos ao redor da base.

Sua língua saiu para lamber a ponta do meu pau, e pude


ver meu pré-sêmen brilhar nele antes que ela envolvesse os lábios
novamente para me chupar.
Eu gemi quando minha ponta atingiu a parte de trás de
sua garganta. Ela não teve nenhum problema em fazer todo o
caminho de volta, o que só me excitou mais.

Todo o meu sangue estava correndo para o meu pau,


fazendo-o pulsar incontrolavelmente.

Ela estava apenas começando a me chupar, mas se


continuasse assim, eu não seria capaz de me segurar por muito
tempo.

Agarrei punhados de seu cabelo com as duas mãos,


mantendo-a imóvel enquanto empurrei meus quadris contra ela para
me enterrar mais fundo em sua garganta.

— Argh, porra! É isso, anjo. Tome tudo. Você é uma


maldita profissional nisso.

Os cantos de sua boca se curvaram, orgulhosos porque


ela sabia do que era capaz.

Ela manteve os olhos em mim enquanto eu começava a


empurrar para dentro e para fora de sua boca mais rápido, e com
cada empurrão, eu me movia mais fundo.

Eu já estava lutando para me conter, mas algo estava me


impedindo de gozar de qualquer maneira.
— Foda-se, — murmurei enquanto diminuía a
velocidade e me afastava.

— Não me diga que você não pode lidar com isso. Nós
apenas começamos, — ela disse em uma voz provocante e quase
zombeteira.

— Eu posso lidar com você, — eu assegurei a ela com


uma risada. — Mas eu tenho que mijar antes de nos fazer gozar.
dez
Raylie

Isso era o que eu esperava ouvir.

Eu tinha participado de muitos vídeos pornôs onde o


jogo de mijo tinha sido o tema principal, e embora eu não gostasse
no começo, comecei a gostar cada vez mais.

Não havia muito que me afastasse quando se tratava de


torções, mas posso dizer com confiança que os esportes aquáticos3 se
tornaram um dos meus favoritos.

— Mija na minha boca, — eu desafiei, sabendo que isso


iria obter uma reação dele.

Ele começou a rir, mas quando viu quão sério eu estava


falando, ele franziu a testa. — Você gosta disso?

— Adoro, — afirmei.

3
Atividade sexual em que a urina está envolvida.
— Você engole? — ele perguntou com cuidado, como se
alguma coisa pudesse me perturbar ou me desencorajar.

— Se você quer que eu engula, então engulo, — eu disse


a ele, e antes que ele pudesse me fazer mais perguntas, eu abri
minha boca e inclinei minha cabeça para trás, esperando que sua
urina atingisse meu paladar.

Ele me observou de perto enquanto eu me ajoelhava


com a boca aberta, e depois de esfregar seu pau por um momento,
ele finalmente deu um passo em minha direção e colocou a ponta na
minha língua.

Segundos depois, seu líquido quente atingiu minha


língua e, deslizando seu pau mais fundo em minha boca, ele garantiu
que não perdesse uma gota.

— Foda-se.

Deixei sua urina permanecer na minha boca antes de


engolir tudo, e só para provocá-lo mais, fechei minha boca antes que
ele tivesse esvaziado tudo para deixar o resto cobrir meu rosto.

— Você é uma garota suja, mas sabe disso, não é? —


Balancei a cabeça, embora ele já soubesse a resposta.
Quando ele se moveu para trás novamente, eu me
levantei e alcancei a bainha de sua camisa, querendo que ele a
tirasse.

Uma vez que ele tirou, eu me aproximei e pressionei


meu corpo contra o dele enquanto envolvia minha mão ao redor de
seu pau novamente. — Onde você quer me foder, papai?

Ele me observou de perto quando chegou atrás de mim


para segurar minha bunda, apertando-a com força e marcando seus
dedos na minha pele.

— Já que chegamos até aqui, eu quero foder essa boceta


apertada na sua cama.

Gostei dessa resposta.

Meu clitóris latejava, e enquanto eu continuava a


esfregar seu comprimento e ele minha bunda, fiquei na ponta dos
pés para beijá-lo.

Nossas línguas se moviam, então, aprofundei o beijo,


empurrando a minha mais fundo em sua boca. Eu queria provar mais,
e com o gosto de sua urina ainda na minha língua, ele conseguiu
provar a si mesmo.

Não o incomodou, o que me fez querê-lo ainda


mais. Alguns homens com quem trabalhei não se atreveram a me
beijar depois que eu tinha urina ou esperma na minha boca, o que
era um grande desânimo para mim.

Papai era ousado, e isso me fez amá-lo mais do que já


amava.

Eu quebrei o beijo e olhei em seus olhos novamente. —


Leve-me para o meu quarto.

Ele deslizou os dedos por minha bunda antes de pegar


minha mão e me puxar de volta, e quando chegamos ao meu quarto,
me virei para ele e olhei em seus olhos com os lábios franzidos.

— Tenho uma ideia, — eu sussurrei, e papai riu.

— O que é?

— Espere por mim na cama, — eu disse a ele.

Antes de caminhar até à cama, ele beijou minha


bochecha gentilmente, e uma vez que se sentou, eu fui até à minha
gaveta e peguei uma câmera velha.

Eu costumava me filmar me masturbando com essa


câmera antes de entrar na indústria, e adorava como a câmera tinha
uma tela pequena que eu podia virar para mim para me ver.

As pessoas enlouqueceram com meus vídeos amadores


que eu carreguei em vários sites pornográficos, e uma vez que eles
explodiram apenas seis meses depois que eu postei o primeiro,
recebi mensagens de estrelas pornôs que sempre admirei.

— Não, — papai cuspiu com uma risada quando me virei


com a câmera em minhas mãos. — De jeito nenhum, porra.

Já coloquei a câmera na cômoda, então olhei para ele


com as sobrancelhas levantadas. — Mas, papai... se eu nos filmar
fazendo sexo, você não tem que assistir nenhum outro homem me
foder. Teremos nossa própria fita de sexo.

Apertei o botão de gravação e voltei para ficar na frente


dele, colocando minhas mãos em cada lado de seu pescoço. — Você
não quer isso? Ter nosso próprio vídeo para assistir toda vez que
quiser gozar?

— Ray, — ele murmurou.

— Nós seremos os únicos a saber que ela existe. Vou


deixar a câmera aqui. Eu não vou tocá-la, — eu prometi, empurrando
meus dedos em seu cabelo.

Ele parecia inseguro, mas porque não poderia dizer não


para mim, ele suspirou e levantou as mãos para colocá-las na minha
bunda.

— Nossa fita de sexo, — ele disse calmamente.

— Só nossa.
— Vire-se.

Eu fiz o que ele disse e me inclinei quando ele colocou a


mão na parte inferior das minhas costas, e depois de separar as
bochechas da minha bunda, ele se inclinou e lambeu minha boceta
por trás.

Sua língua circulou meu clitóris, então roçou minha


boceta para me provar. Quando a ponta de sua língua empurrou
contra meu buraco, olhei para trás para tentar ver o que ele estava
fazendo.

— Oh, sim, papai, — eu gemi, empurrando contra ele.

Ele apertou minha bunda com força enquanto sua língua


batia contra meu clitóris novamente, e assim que começou a pulsar,
ele parou e me virou de novo.

— Eu farei você gozar muitas vezes, prometo, mas tenho


que te foder primeiro.

Quando ele me puxou para a cama, se levantou e


rapidamente virou a cabeça para olhar para a câmera, e com um
simples aceno de cabeça, ele olhou para trás para mim. — Este será o
melhor pornô que eu já assistirei.

— Eu sei.
Confiança não era algo que me faltava. Sem isso, eu não
teria me tornado a estrela pornô que era.

Eu ainda estava de calcinha, mas me livrei dela


rapidamente antes que papai se inclinasse com uma mão segurando
a base de seu pau.

Ele beijou meus seios, em seguida, puxou um mamilo em


sua boca, desta vez mordendo-o. Seus dentes cravaram em minha
pele sensível, e quando ele levantou a cabeça para encontrar meus
olhos, puxou meu mamilo e intensificou o que eu estava sentindo.

— Faça-me um favor? — Eu pedi em um sussurro.

— Hum? — Ele soltou meu mamilo e foi para o outro,


fazendo o que tinha acabado de fazer antes.

— Não se segure quando você me foder.

Ele riu, em seguida, empurrou-se novamente para ficar


em pé. — Você pode se arrepender de dizer isso, anjo.

Ele olhou para mim enquanto esfregava seu pau, e cada


vez que seus dedos e polegar alcançavam a ponta, ele apertava com
força.

Eu podia ver suas bolas se contorcendo toda vez que ele


fazia isso, o que, em troca, fazia meu clitóris pulsar.
Com uma mão em volta da minha coxa, ele me puxou
para a beirada da cama e deslizou sua ponta por minha boceta antes
de empurrá-la contra a minha entrada.

Ele parecia hesitante, e embora empurrasse, ele não


deslizou totalmente dentro da minha boceta.

— Nervoso que não vai caber? — Eu perguntei,


zombando dele.

Ele soltou uma risada pesada. — Eu farei isso se


encaixar. Só não quero te machucar, baby.

Abri mais minhas pernas, deixando-o saber que nada


poderia me machucar. — Estou acostumada com paus grandes,
papai. Eu posso lidar com o seu também.

O pênis do papai era longo e largo, com veias correndo


por seu comprimento que se destacavam quando ele estava ereto.

— Se você diz. — Com um impulso forte ele se enterrou


profundamente dentro de mim, e sem me deixar ajustar, ele
começou a empurrar dentro de mim.

Eu gritei quando ele me esticou por dentro, e para me


fazer sentir ainda mais, ele colocou o polegar no meu clitóris e
começou a esfregá-lo.
Tínhamos apenas começado a foder, e embora ele me
prometesse múltiplos orgasmos, eu mal podia esperar pelo meu
primeiro.

— Papai, — eu gemi quando sua ponta atingiu o ponto


certo dentro de mim. — Eu quero gozar.

— Ainda não, — ele sussurrou, empurrando em mim em


um ritmo constante e rápido.

A tensão dentro de mim cresceu, e eu tive que controlar


meu corpo enquanto sentia um orgasmo crescer dentro de mim.

Não seria fácil me conter, mas seria tão difícil para ele
quanto era para mim.

Eu poderia dizer que ele estava perto – ele estava desde


que eu coloquei seu pau na minha boca – mas assim como eu, ele
teve que se impedir de cair no precipício.
onze
Miller

Eu tinha quebrado aquela parte do meu cérebro que


deveria ter me impedido de foder minha própria filha, mas como
estava profundamente dentro de sua umidade, não havia nenhum
outro lugar que eu quisesse estar.

Sentir suas paredes apertando ao redor do meu


comprimento era muito bom, e embora eu não tivesse chegado a um
acordo com a câmera nos filmando no começo, isso me excitava toda
vez que eu pegava um vislumbre daquela pequena luz vermelha
piscando.

Agarrei seus quadris com força para mantê-la imóvel e


empurrei nela com mais força, e cada vez que empurrava nela, ela
gemia alto.

Ray agarrou os lençóis debaixo dela com uma mão e


estendeu a outra para colocá-la no meu estômago, correndo os
dedos ao longo dos meus músculos que estavam apertando com
cada movimento dos meus quadris.
— Papai, — ela gemeu enquanto arqueava as costas.

Eu movi minha mão esquerda até seu seio, cravando


meus dedos nele e agarrando-o com força. — Você gosta disso,
hein? Ter seu pai fodendo sua boceta apertada. Porra, anjo, você é
uma garota tão suja.

Quando seus gemidos ficaram mais altos e meus


impulsos ainda mais rápidos, nós dois tivemos que fazer o possível
por não gozar, e embora meu pau latejasse e sua boceta pulsasse
incontrolavelmente, conseguimos segurar um pouco mais.

Olhar para seu lindo rosto tornava difícil me concentrar,


e assim, com movimentos rápidos, eu a virei de barriga para baixo e
me empurrei de novo para dentro dela.

Comecei a bater em sua bunda com minha mão plana,


fazendo sua carne ficar vermelha brilhante e a palma da minha mão
queimar.

— Porra, sim! Não pare. Foda-me, papai!

Um grunhido profundo me escapou. Algo veio sobre


mim, e eu esqueci tudo o que estava tão errado sobre isso.

Eu a fodi sem piedade, batendo em sua bunda e na parte


inferior das costas enquanto meu pau empurrava mais fundo em sua
boceta, e quanto mais altos seus gritos ficavam, mais nebuloso meu
cérebro ficava.

Eu estava fora de controle e a adrenalina estava


tomando conta do meu corpo. Eu podia ouvi-la dizer algo, mas não
conseguia entender suas palavras.

Parecia que ela estava implorando, porém, e porque eu


sabia que não poderia me segurar por mais tempo, eu me deixei ir e
disse a ela para fazer o mesmo.

— Goze, anjo. Vou encher sua boceta doce com meu


esperma e depois provarei com minha língua.

Quando eu disse essas palavras, suas paredes se


apertaram ao redor do meu pau mais uma vez antes que seu corpo
ficasse rígido.

Ela prendeu a respiração enquanto nós dois cavalgamos


mais perto do nosso clímax, e quando eu senti as primeiras gotas de
esperma vazando dentro dela, não diminuí a velocidade, mas
continuei bombeando.

— Pai, — ela respirou, virando a cabeça para olhar para


mim com os olhos marejados. — Deus, você me faz sentir bem pra
caramba.
Seus olhos reviraram quando seu orgasmo finalmente
chegou, e eu a segui de perto enquanto apertava sua bunda com
força com ambas as mãos.

— GAH! — Eu nunca tive um orgasmo tão intenso, e


culpei o fato de que eu tinha acabado de ejacular na boceta da minha
filha.

Joguei minha cabeça para trás quando gozei, e quando


finalmente diminuí meus movimentos, olhei para ela e peguei seu
cabelo para virar a cabeça para mim.

Eu a puxei para cima até que suas costas estivessem


pressionadas contra o meu peito, e fiquei enterrado dentro dela
enquanto meu esperma começava a escorrer lentamente de seu
aperto.

— Você está bem? — perguntei, meus lábios perto de


sua orelha.

Nós dois estávamos respirando pesadamente, e ela


levou um momento para reunir seus pensamentos.

Depois de respirar fundo, ela virou a cabeça e


pressionou os lábios na minha bochecha, então eles encontraram os
meus, me beijando apaixonadamente. Deslizei minha língua pela
costura de seus lábios para chegar à dela, deixando-a dançar ao seu
para provar cada centímetro dela.
Enquanto nós dois nos acalmavamos, comecei a mover
meus quadris novamente, lentamente deslizando meu pau dentro e
fora dela. Seus sucos misturados com o meu esperma, e apenas a
sensação disso me fez querer prová-la.

Estendi a mão ao redor dela para colocar minha mão em


sua barriga, então movi meus dedos para seu clitóris para esfregá-lo.

— Se você continuar, eu estarei pronta para o segundo


round, — ela sussurrou contra meus lábios, me fazendo rir.

Embora eu já estivesse ficando duro, o que era


surpreendente considerando minha maldita idade, eu precisava de
um pouco mais de tempo antes de fodê-la novamente.

Quebrei o beijo, mas continuei circulando seu clitóris


com a ponta dos dedos, e quando olhei em seus olhos, o desejo neles
era visível.

Mas havia mais do que apenas luxúria em seus olhos. Eu


vi o amor neles, e tive certeza de que ela não olhava para os outros
homens dessa maneira.

O relacionamento que tínhamos era muito mais


profundo do que os que ela já teve com aqueles caras.

Isso me deixou orgulhoso e animado mais uma vez.


— Eu quero sentar na sua cara, — ela então disse. Sua
franqueza não me surpreendeu nem um pouco, e sem fazê-la
esperar, eu saí dela e sentei na cama ao seu lado.

Quando ela se levantou, eu me deitei de costas e esperei


que ela me montasse.

Quando o fez, gotas do meu esperma caíram no meu


estômago e peito, e quando ela finalmente ficou ajoelhada acima do
meu rosto, eu coloquei minhas mãos em sua bunda e a puxei para
baixo até minha boca cobrir sua boceta.

Lambi sua carne para cobrir minha língua com meu


esperma, e embora eu imaginasse que seria uma coisa estranha de se
fazer e que poderia me desligar, gostei bastante.

Eu definitivamente tinha que me acostumar com o


gosto, mas com Raylie me apresentando coisas novas, eu tinha
certeza que logo estaria no nível dela.

Quando comecei a passar minha língua contra seu


clitóris, ela se inclinou para trás e colocou uma mão na minha barriga
para se equilibrar. Balançou os quadris para a frente e para trás para
que eu atingisse o ponto certo, e com certeza, seu corpo ficou tenso
novamente, e outro orgasmo tomou conta dela.
Ela não tinha acabado com as surpresas, e quando se
ergueu de joelhos e alcançou entre as pernas, deslizou dois dedos
para dentro e começou a tocar seu buraco apertado.

Ela estava olhando para mim com os lábios entreabertos


enquanto gemia baixinho, e enquanto eu pensava que ela estava
apenas tendo outro orgasmo, um fluido claro jorrou de sua boceta e
no meu rosto.

— Puta merda! Sim! — ela gemeu enquanto esguichava


seus sucos por todo o meu rosto, e uma vez que voltei do choque
inicial - que não era negativo — abri a boca e engoli cada gota que
caiu na minha língua.

Sim, de jeito nenhum isso foi uma coisa única.

Pelo menos, era o que eu esperava. Eu queria que isso


continuasse, fodê-la novamente sempre que ela quisesse, e mesmo a
câmera nos filmando não me incomodava mais.

Eu já estava ansioso para assistir nossa própria fita de


sexo.

Meus pensamentos e sentimentos estavam por toda


parte, mas com Ray no centro de tudo isso, eu não me importava
com o caos que ela havia causado em apenas algumas horas.
Eu a empurrei para trás e a puxei para beijá-la
novamente, e senti seu sorriso contra meus lábios, deixando-me
saber que ela estava tão satisfeita com o que aconteceu quanto eu.

E embora pareça que estávamos no mesmo


comprimento de onda, havia dois finais possíveis para nossa história.

Primeiro, percebemos que cometemos um grande erro e


tentarmos ignorar tudo o que fizemos, tentando nos livrar da
memória de tudo.

Dois, nós continuaríamos.

O dano foi feito, então por que diabos não?

Acariciei seu cabelo e agarrei um punhado na parte de


trás de sua cabeça, deslizando minha língua profundamente em sua
boca mais uma vez antes de quebrar o beijo.

Olhamos nos olhos um do outro sem dizer uma palavra,


e ficou claro qual opção escolheríamos.

fim

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