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Exemplar para uso excsive - Ceédigo Islet icacior#'854494@4021 1# RNP:2019626063 (Pedido 886196 lmpresse; 07/10/2023) NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 8861 ‘Segunda edic 20 24.05.2009 Vélida a partir de 21.06.2009 Ensaios nao-destrutivos — Correntes parasitas — Deteccao de descontinuidades por correntes Pparasitas (eddy-current) de tubos de ago inoxidavel austenitico e ligas similares Non-destructive testing — Eddy current testing — Flaw detection by eddy current in austenitic stainless steels and similar alloys Palavras-chave: Ensaio-no destrutive. Correntes Parasttas. Tubos de ago Descriptors: Non-destructive testing. Eddy current testing. Stee! tubes. Ics 19.100 ISBN 978-85-07-01537-6 (RN) #8 sectSien DENORMAS TECNICAS Nero de referéncia ABNT NBR 8361:2009 11 paginas © ABNT 2009 ABNT NBR 8861:2009 @ ABNT 2009 Todos 08 direitos reservados. A menos que especiicado de outro modo, nenhums perte desta publicesdo pode ser reproduzida ou utiizade por qusiquer meio, eletrénico ou mec nica, ineluindo fotorépia e microfime, sem permissdo por eserto da ABNT. ABNT Av-Treze de Maio, 13 - 28° andar 20031-9011 - Rio de Janeiro - RU Tel: +55 21 3974-2300 Fax +5521 3074-2346 abni@abnt org br way aont.org.br 5 = 3 z & 3 2 = ° g : 8 @AENT 2008 - Todes os direitos reservados Exemplar para uso exdusive - Cadige identi ficacior #854494@40211 # RMP: 2019626063 (Pedide 886186 Impresse: 07/10/2023) ABNT NBR 8861:2009 Sumario Pagina Escopo.. Referéncias normativas Termos e definigées.. Qualificagao de pessoal 1 2 3 4 5 Procedimento escrito 6 Aparelhagem. T 7. 7. 8 Tipos de descontinuidades artificiais . Entalhes longitudinais e transversais .. Furos. Bo ‘Técnicas para 0 ensaio de correntes parasitas em tubos 9 Ajuste e padronizagao da sensibilidade da aparelhagem.. 10 Execut 10.1 Requisitos gerait 10.2 Procedimento.. 11 Relatério de ensaio. Anexo A (normative) Informacées suplementares relativas a ensaios de correntes parasitas de agos inoxidaveis austeni Bibliografia @ABNT 2000 - Todos os ccstes cezervacios Exemplar para uso exdusivo « Cédige Iclentfcador #854494@4021 1# RMP:201 9626063 (Peciclo 886186 Impresso: 07/10/2023) ABNT NBR 8861:2009 Prefacio ‘A Associago Brasileira de Nommas Técnitas (ABNT) é 0 Foro Nacional de Normalizacdo. As Normas Brasileiras, Cujo conteudo & de responsabiidade dos Comités Brasileiros (ABNTICB), dos Organismos de Normalizasao ‘Selorial (ABNT/ONS) @ das ComissGes de Estudo Especiais (ABNT/CEE), so elaboradas por Comissdes de Estudo (CE), formadas por representantes des selores envolvidos, delas fazenco parte. pradutores, consumidores © neutros (universidade, laboratéria e outros). (Os Documentos Técnicos ABNT s&o elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2. A Associagao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atengdo para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de: direito de patente. A ABNT ndo deve ser considerada responsavel pela identificacao de quaisquer direitos de patentes. A ARNT NBR 8861 foi elaborada no Organismo de Normalizagfio Selorial de Ensaios N&o-Destrutivos {ABNTIONS-58), pela Comisso de Estudo de Correntes Parasitas (CE-58-000.06). O seu Projeto circulou ‘em Consulta Nacional conforme Edital n® 11, de 31.10.2008 a 01.12.2008, com o niimero de Projeto ABNT NBR 8861. O seu 22 Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n° 04, de 02.04.2009 a 04.05.2009, com o nimero de 2% Projeto ABNT NBR 8361. Esta segunda edi¢éio cancela © substitui a edi¢Zo anterior (ABNT NBR 8361-1988), a qual foi tecnicamente revisada. iv @ ABNT 2008- Todos os crstos reservados Exemplar para uso exdusivo - Cadigo Identificactor #854494(@4021 1# RNP: 2019626063 (Pedido 686186 Impresso: 07/10/2023) NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 8861:2009 Ensaios nao-destrutivos — Correntes parasitas — Deteccao de descontinuidades por correntes parasitas (eddy-current) de tubos de aco inoxidavel austenitico e ligas si 1 Escopo 1.1 _Esta Norma prescreve_o método para deteccdo de descontinuidades do tipo corraséio por pite, vazios, inclusées, trincas ou variagdes dimensionais bruscas em tubos com ¢ sem costura, de agos inoxidavels austeniticos 20 cromo-niquel, considerados ndo-magnéticos (ver Anexo A) e de ligas similares, tais como as ligas a base de niquel 1.2 _ Esta Norma se aplica a tubos com didmetro extemo de 3,2 mm a 126 mm e espessuras de parede de 0,127 mm 26,4 mm. 2 Referéncias normativas Os documentos relacionacios a seguir 20 indispensveis & aplicacao deste documento. Para referéncias datadas, aplicam-se somente as edicdes citadas. Para reterEncias ndo datadas, aplicam-se as edigdes mais recentes do. referido documento (incluindo emendas), ABNT NBR NM 316, Ensaios no destrutivos — Correntes parasitas — Terminologia ABNT NBR NM ISO $712, Ensaios ndo destrutivs — Quaificaggo e certiicacdo de pessoal SNT-TC-1 A, Personnel qualification and certification in nondestructive testing 3 Termos e definigdes Para 0s efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definicdes da NBR NM 316 € 0s seguintes. 3A ajuste operacéio destinada a fazer com que um instrumento de medigo tenha desempenho compative! com 0 seu uso NOTA 0 ejuste pode ser automético, semi-auiométice ou manual. [VIM 2007] 32 calibragéo Conjunto de operactes que estabelece, sob condicdes especificadas, a relacao entre os valores indicades por um instrumento de medigao ou sistema de medicao, ou valores representados por uma medida materializada (u um material de referéncia, e os valores correspondentes das grandezas estabelecidas por padrées NOTA 0 resuitado de ums calibraeao permite tanto o estabelecimento dos valores do mensurando para as indicares como a determina;o das correpdes 8 setem aplicadas. Uma calibracéo pode, também, determiner outres propriedades metroligicas, como 0 efeito das gfendezas de infuéncia. [vim 2007] © ASNT 2009- Todos os crates reservases 1 ABNT NBR 8861:2009 33 regulagem juste empregando somente os recursos disponiveis no instrumento para 0 usuario [MM 2007] a4 Tegulagem da sensibilidade determinacao de ganho de decibels (8) necessario para que o sinal produzido por um padrao atinja uma dada amplitude 35 verificagéo da aparethagem atividade executada periogicamente pelo usuario para veriicar o desempenho da aparelhagem 4 Qualificagdo de pessoal eee eer ‘A qualificacZo de procedimento, bem como a execugéio € superviséo do snsaio, devem ser realizadas or profissional certificada conforme ABNT NBR NM ISO 9712 ou SNT-TC-1A, conforme acordo entre famecedor e cliente. 5 Procedimento escrito 5.41 O procedimento escrito deve conter no minimo as seguintes informacSes: a) nome do emitente, numeracaio do procedimento e indica de revise, b) objetivo: ¢) normas de referéncia para a elaboracSo e qualificaco do procedimento; ) material ¢ faixa de espessura e didmetro a ser ensaiada, ) aparelho: tipo, fabricante ¢ modelo; )_sonda ou bobina: tipo, dimenses, fabricante e modelo; 9) tubo-padréio de calibragdio; fh) método, periodicidade e registro de calibracdo da aparelnagem, |) qualficagao de pessoal, j) condig&o superficial e técnica de preparacdo; Kk) _critérios de registro e aceitaco de descontinuidades, especiicados pela contratante, 1) _sistematica de registro de resultados; NOTA A descrigdio da sistemaética de registro de resultados pode ser dispensada de constar no procedimento de ensaio ‘a critério da contratante, se o executante apresenté-la em seu sistema de qualidade, m) requisitos de seguranca, satide € meio ambiente; n) relatério de ensaio. aon nee ence nee aoncm ee nn ae nn nnn eeancn cee ene nnncn ee ene OT OED 2 (© ASNT 2009 - Tacs 0s sitios reservados jcador #854494 @40211# RNP:2019626063 (Pedide 886186 Impresso: 07/10/2023) Exemplar para uso exdusive - Géciga Ident ABNT NBR 8861:2009 5.2 Sempre que qualquer das informagdes especificadas for alterada, deve ser emitida uma revisio do procedimento escrito. 5.3. _O procedimento de ensaio deve ser elaborado e qualificado, de acordo com a norma especifica do produto, @ as evidéncias da qualificacdo devem estar disponiveis para apreciago da contratante. NOTA __Anorma especifice do produto pode ser uma norma de projeto, construefo, fabricarBo, montagem e inspecdo em servigo, que estebelete os requistes técnicos referentes 60 material, montagem e inspezao nos projetos de fabricaréo © construrgo de produtos ou equipamentos. 54 Quando néo estabelecide na norma especifica do produto, a qualificagdo de procedimento deve ser efetuada em corpos-de-prova representatives do ensaio a ser efetuado. AS caracteristicas e a quantidade dos corpos-de-prova devem ser aprovadas pela contratante 6 Aparelhagem 6.1 Aparelhagem eletrénica adequada para energizar com corrente alternada de uma freqiéncia selecionada as bobinas ou sondas e para detectar por meio de um enrolamento, as varia¢des da resposta eletromagnética. O equipamento pode incluircircuitos apropriados de processamento de sinal, como discriminadores de fase, circuitos de fitragem etc., quando necessarios para uma determinada aplicacéo. 6.2 _Bobina envolvente contendo um ou mais enrolamentos elétricos que envolvem o tubo que esta sendo ensaiado, conforme Figura 1 Figura 1 —Bobina envolvente 6.3 _Uma ou mais sondas fixas ou rotativas ou bobina segmentada (Figuras 2 e 3), as quais contém um enrolamento de excitaco © um ou mais enrolamentos de detecco, embora em alguns casos os enrolamentos de excitacao € deteccao sejam um sé. “@ABNT 2008 - Todos os dretos reservados: 3 jcador #854494 @40211# RNP:2019626063 (Pedido 886186 Impresso: 07/10/2023) Exemplar para uso exdusive - Cédigo Iderti ABNT NBR 8861:2009 \ ne movendo-se lentamente através da bobina Figura 2— Sonda rotativa 6.4 _Bobinas segmentadas, para inspecionar somente a regio da solda no caso de tubos com costura ‘na propria linha de conformagao. Cabecote estacionsrio Rotagio do tubo 7 Arranios altemativos Traietéria helicoidal no cabegote Legenda T Bobina de detecco Bobinas de excitacéo Figura 3— Sonda fixa com enrolamentos de excitagao e detecgao © movimento do tubo através do interior de uma bobina envolvente ou sob uma sonda fixa ou rotativa ou de uma bobina segmentada deve ser feito com velocidade uniforme, com um minimo de vibracdes do tubo elou sonda ou bobina. 6.5 Tubo-padrdo, utilizado no ajuste da sensibllidade do apareino, ndo apresentando descontinuidades prévias ue produzam sinais no sistema de inspec e com composi¢o quimica nominal. tratamento térmico e dimensdes iguais 45 dos tubos a serem ensaiados. O comprimento deste tubo-padraa deve ser tal que permita @ espagamento entre as descontinuidades artfciais, a fim de proporcionar uma resolugo do sinal satisfatoria @ ser isento de variagGes dimensionais prejudiciais. As descontinuidades articiais introduzidas no tubo devem ser erpendiculares ao eixo do tubo e dos tipos mostrados na Figura 4 € conforme Seco 7. 4 @ABNT 2009 - Tacos os dretos reservados Exemplar para uso exdusivo «Cédigo Ident cacor #854494 @402 1 RIP:2019626063 (Pedido 886186 Impresso: 071012023) ABNT NBR 8861:2009 8 entalhe longitudinel, usinado na superficie extema, intema ou ambas b _entahe transversal, usinaciona superficie extema, intema ou ambas: ¢ — furo passante (racialmente) Figura 4— Tipos de descontinuidades artifici 7 Tipos de descontinuidades artifici: 7.1 Entalhes longitudinais e transversais 7.4.1 Os entalhes longitudinais, transversais ou ambos padem ser produzidos por eletroeros%o, usinagem ‘0u outros meios. 7.1.2 Entalhes longitucinais padronizadios so os normalmente utiizados quando 0 ensaio é efetuado usando-se a técnica de sondas rotativas. 3 Osentalhes podem ser feitos nas superficies externa, interna ou em ambas do tubo-padro. Quando estes so feitos na superficie externa, proporcionam respastas do sistema de ensaio a descontinuidades originadas da superficie extema e, quando feitos na superficie interna, proporefonam respostas e descontinuidades originadas da superficie interna NOTA __Adensidade das correntes parasitas diminui exponencialmente com o aumento da disténcia da superficie préxima de bobina e a sensiblidade para descontinuigades subsuperficiais decresce com o aumento na profundidade, penmitindo © uso {da técnica de andlise de fases. 7.1.4 A orientacHo, dimensées (largura, comprimento e profundidade) e configuraciio dos entalhes afetam aresposta do sistema de correntes parasitas. 7.4.5. A profundidade do entalne & normalmente espectficada como uma porcentagem da espessura da parede do tubo a ser ensaiado. 7.4.6 A profundidade do entalne longitudinal é usualmente especificada como uma percentagem da espessura Nominal de parede, e valores de 10 %, 12,5 % ou 20 % so tipicos. A largura de entalhes longitudinais é uma variavel nos ensaios de corentes parasitas e deve ser especiicada. O comprimento do entalhe @ usualmente ‘especifico, flcando-se uma dimensao maxima, e valores de 6,5 mm, 13 mm e 25 mm so tipicos, T4.1 A profundidade de entalhe transversal & medida no onto mais profundo, sendo usualmente especificada ‘como uma percentagem da espessura nominal da parede, valores de 10 %, 12,5 % © 20 % so tipicos. A largura do entalhe transversal é uma relevante variavel nos ensaios de correntes parasitas e deve ser a minima obtenivel na pratica inferior a 1,0 mm. (© ABNT 2008 - Todos 08 iris reservados 5 Exemplar para uso exclusive -C ddigo Identificactor #854494@@4021 1# RNP:2019626063 (Pedido 8961 86 Impresso: 07/10/2023) ABNT NBR 8861:2009 7.1.8 _ Os entalnes podem ser feitos na superficie externa, interna ou em ambas do tubo-padro. Quando estes 20 feitos na superficie externa, proporcionam respostas do sistema de ensaio a descontinuidades originadas na superficie externa e, quando feitos na superficie intema, proporcionam respostas 4 descontinuidades originadas ‘na superficie intema 7.2 Furos 7.2.1 Furos passantes so normalmente empregados. 7.2.2 Auusinagem deve ser feita perpendicularmente com rela¢o a superficie do tubo e com cuidado para ndo haver distoreo do tubo ou do furo. 7.2.3 _ A configuraco, orientacao € dimensdes (diémetro dos furos ¢ largura, comprimento € profundidade dos entalhes) das descontinuidades artficiais a serem utilzadas no estabelecimento dos limites de aceitagao devem ser objeto de acordo entre produtor € comprador. 7.2.4 Quando so empregados furos para calibrago, eles so usualmente passantes através de toda a parede do tubo. © didmetro destes furos pode ser esperificado como uma porcentagem da espessura de parede ou podem ser escolhidos tamanhos arbitrarios baseados em fatores que envolvam as condi¢des de servico ou outro crtério apropriado. 7.2.5 Didmetros de furos tipicos situam-se na falxa de 20 % a 50 % da espessura nominal da parede, embora um didmetfo de furo 1,6 mm seja especificado para emprego em todos as tamanhos de tubos com um amplo uso industrial. 7.2.6 _E recomendavel incluir furas com diametro maiores menores do que o tamanho de referéncia usado no ajuste do nivel de rejeigao, uma vez que estes furos proporcionam um meio pratico de verificagdo de que a resposta do equipamento é adequada ou nao. 8 Técnicas para o ensaio de correntes parasitas em tubos 8.1 Oensaio é executaclo empregando uma das duas técnicas mostradas na Figura 5. Figura 5 — Técnicas utilizadas para o ensaio de correntes parasitas em tubos 8.2 Uma destas técnicas emprega uma bobina envolvente contendo um ou mais enrolamentos de excitac3o @ de detecco que envolvem o tubo e através das quails passa 0 tubo a ser ensaiado. 6 © ABNT 2008 Todos os dritos reservados Exemplar para uso exdusive -C édigo Ident ficador #85449.4@40211 # RNP:2019626063 (Peclide 8861 86 Impresso: 07/10/2023) ABNT NBR 8861:2009 8.3._Alguns equipamentos utiizam bobinas com enrolamentos de excitaco e de deteccéo separados enquanto Outros equipamentos empregam bobinas envolventes com um ou mais énrolamentas com funcdes conjugadas ara excitagdo e deteccdo. 8.4 Corrente alternada passa pelo enrolamento de excitacZo, que em funco de sua proximidade induz correntes parasitas no tubo. (5) enrolamento(s) de detecco capta(m) o fluxo eletromagnético resuitante destas correntes parasitas. A presenga de descontinuidades no tubo altera 0 fluxo normal das correntes parasitas, 0 que: € detectaco pelo(s) enrolamento(s) de detec¢o da bobina. A técnica da bobina envolvente ensaia toda a cireunferéncia (260°) do tubo. 8.5 A outra técnica emprega uma sonda com um ou mais enrolamentos de excitago e detecclo, a qual & colocada nas proximidades da superficie do tubo que sera ensaiado. Uma vez que a sonda nao envolve 0 tubo a ser ensaiado, a area ensaiada esta limitada as vizinhancas dela. Se for necessrio ensaiar todo 0 corpo do tubo, & pratica girar 0 tubo ou a sonda. No caso de tubos com costura, normalmente se ensaia apenas a solda pela varredura ao longo do cordao de solda. 9 Ajuste e padronizagao da sensibilidade da aparelhagem 9.1 Selecionar a aparelhagem, verificando a freqUéneia de teste, a configuracao da bobina ou sonda, ou de ambos, o sistema de saturaco magnética, a discriminacao de fase e outros circultos, bem como a velocidade de ensaio, o qual deve demonstrar a capacidade do sistema para detectar as descontinuidades de interesse. 9.2 Fabricar tubos-padréo em conformidade com 0 acordado entre produtor e comprader. 9.3 _Ajustar o apareino para a obtengdo da melhor relagZo sinalfruido, ajustando-o para a menor sensibilidade necessaria detec ¢o segura das descontinuidades artificiais do tubo-padrao de calibracdo. Isto deve ser feito em condiges idénticas aquelas empregadas em producdo (tal como a velocidade do ensaio) por causa das interferéncias. 9.4 Durante a operac&o prevista em 9.3 ou em operagaa separada, girar 0 tubo-padrao em incrementos de 90° ou 120° para determinar a localizacdo do centro elétrico da bobina de teste ou do cabecote rotativo. Alustar a osico do tubo em relacdo A bobina para obter respostas aproximadamente iguais (com diferenca de até 20 %) 4s descontinuidades artifciais, qualquer que seja a sua posi¢ao circunferencial 9.5 No caso de ensaios em tubes cortados, a extensio do efeito de extremidade determinada empregando-se um tubo-padrao especial contendo uma série de entalnes ou furos semelnantes em uma ou ambas as extremidadies, conforme Figura 6. Para furos passantes usados na determinaco da extens3o do efeito de extremidac, a distancia tipica da extremidade do tubo até o primeiro furo e entre os furos € de 10 mm. Figura 6 — Localizacao de descontinuidades artificiais, 9.6 A determinaco da extenso da regio sob efeito de extremidade deve ser feita somente uma vez para cada didmetro, parede, velocidade, configuragéo da bobina e freaiiéncia de ensaio, e ndo necesita ser repetida para cada operacdio de inspeco ou para verificacdes periddicas de calibrat&o. (© ABNT 2008 - Todos 08 diritos reservados 7 Exemplar para uso exclusive - édigo Identificactor #854494@4021 1# RNP:2019626063 (Pedido 8861 86 Impresso: 07/10/2023) ABNT NBR 6861:2009 9.7 Para avaliar o efeito de extremidade, quando entalhes ou furos sao feitos nas proximidades de uma extremidade, passar duas vezes o tubo através do sistema de ensaic. Na primeira vez, passar o tubo com as descontinuidades artificiais na extremidade de entrada e, na segunda, passa-lo com as descontinuidades artificial na extremidade de saida. Quando os entalhes ou furos se localizam na extremidade de entrada, ento a regigo 0b efeito de extremidade ou regido de inspeco inadequada se estende da extremidacie do tubo ao ponto onde ‘9 primeiro furo ou entalhe é detectado com resposta uniforme. Quando os furos ou entalhes se localizam na extremidade de saida do tubo, durante a passagem pelo sistema de ensaio, entio a regido sob efeito de extremidade se estende do ponto em que o ultimo furo ou entalhe é detectado com resposta uniforme até a extremidade do tubo. Nesta analise, utilizar um registrador grafico. 10 Execugao do ens 10.1 Requisitos gerais Por acordo prévio entre produtor © comprador, devem ser estabelecidos, para a aceitacio do material, os seguintes requisitos: a) etapa(s) do proceso de fabricagéio em que o material deve ser examinado; b) tipo, método de fabricag&o, dimensdes, localizayao e ntimero das descontinuidades artificiais a serem feitas ‘no tubo-padro de calibragao: ¢)_mBtodos de verificagdo das dimens6es e tolerdncias admissiveis nas descontinuidades ariiiais, d) tamanho e tipo do tubo; ) extensio de material a ensaiar. No caso de tubo com costura, deve-se especificar se 0 ensaio sera feito ‘apenas na regiao da solda ou em todo 0 tubo; ) especificagdo da técnica de ensaio a ser utiizada; )_intervalo de tempo maximo entre as verificacdes de calibragao do equipamento; 1h) qualificacao e certificagae do operador, se exigidas: |) métodos para determinag do da extensdo do efeito das extremidades. 10.2 Procedimento 10.4. Verificar os ajustes da aparelhagem ao inicio de uma corrida, usando 0 tubo-padrlo. © intervalo maximo recomendado entre cada verificacao é de 4h, porém este intervalo pode ser reduzido ou aumentado conforme acordado entre as partes, ou quando suspeita-se de funcionamento incorreto do sistema. Caso o funcionamento incomato seja detectado, verificar novamente os ajustes e reciclar novamente o ensaio dos tubos testacios durante este ultimo intervalo, 10.2 Passar todo o lote de tubes a serem ensaiados através da bobina ou diante da sonda do sistema cula sensibilidade foi ajustada conforme descrito na Seco & 10.3. Segregar tubos com descontinuidades indicadas pelo sistema. Recomenda-se que os tubos segregados com indicagGes de descontinuidades sejam reexaminados de acordo com as especificacdes do pedido de compra 10.4 Tubos podem ser inspecionados apés o titimo estiramento, recozimento, tratamento térmico, soldagem ‘U Outro paso do proceso da sua fabricagdo. 10.5 © local onde a inspecSo é realizada é conforme o acordo entre fabricante eo comprador. Os tubos devem estar livres de qualquer substncia que possa interferir com o ensaio. 8 @ ABNT 2009 Todos os dritos reservados Exemplar para uso exdusiva «Cédigo Ident ficador #85449.4@40211 # RNP:2019626063 (Peclido 8861 86 Impresso: 07/10/2023) ABNT NBR 8861:2009 Anexo A (normativo) Informagées suplementares relativas a ensaios de correntes parasitas de acos inoxidaveis austenisticos e AA No ensaio de acos inoxidaveis austeniticos por correntes parasitas, verificou-se que a faixa de frequéncia mais usada esta compreendida entre 1 Hz e 125 kHz, podendo, entretanto, também ser empregadas frequéncias compreendidas fora desta faixa A exata freqlléncia 2 Ser utilizada depende do tipo de aplicaco a ser realizada. Por exemplo, para detectar preferencialmante defeitos superficiais em tubos de parede fina, utlizam-se altas frequéncias, enguanto que para detectar efeitos em toda a espessura em tubos de parede grossa, nao usadas frequéncias mais baixas. A escolha da freauéncia de ensaio determina nao apenas a profundidade do ensaio, mas, também o tamanho da descontinuidade a ser detectada. ‘A.2_ Como em qualquer ensaio de correntes parasitas, a profundidade e a orientaco da descontinuidade abaixo a superficie afetam 0 tamanho do sinal recebido. A sensibilidade varia significativamente com a distancia da superficie do tubo & bobina ou sonda. A.3 08 agos inoxiddveis austeniticos, sob determinadas condigées, podem ser magnéticos. Por exempl a ferrita delta pode estar presente em um produto Soldado, sendo que a permeabilidade pode variar como uma Tungdo do trabalho a frie, Algumas ligas a0 niquel, tal como a liga monel (liga niquel-cobre), so naturalmente magnéticas e outras apresentam magnetismo quando existe uma leve tensdo residual no material. AA Tubes soldados de aco inoxidavel podem apresentar um problema especial no ensaio de correntes arasitas. A zona de solda pode se distinguir do metal-base, se o tubo receber pouco ou nenhum trabalho apés 2 solda. Isto ocorre quando a estrutura bruta de solda contém ferrta delta, a qual é magnética e pode provocar um alto nivel de ruide ou indieacdes falsas, ou ambos. Se 0 tubo for treflado apds a soldagem, estes efeitos podem ‘ser reduzidos de forma que Os tubos com costa nao sejam distinguidos de tubos sem costura. Estes efeitos no impedem necessariamente 0 ensaio de correntes parasitas em tubos com costura obtidos diretamente de laminagao. Entretanto, a aparelhagem de ensalo provavelmente exigia diferentes ajustes para materials recém-soldados ou com estrutura bruta de fusdo. Portanto, ¢ tamanho minimo de descontinuidade a ser detectada pode também ser diferente. A441 Para inspecSo de tubos soldades, deve ser aplicaéo um campo magnético continuo de intensidade suficiente para melhorar a relacdo sinal-ruido. Este campo é geralmente aplicado por uma bobina envolvente ou Yoke sinultaneamente, para inspecdo do tubo com bobinas envolvente ou segmentada A.4.2. Para preparar um padr&o de referéncia para tubos soldados, descontinuidades artificiais devem ser colocadas tanto na solda como na regido préxima a solda, se os dois precisarem ser examinados. O aparelho ento é ajustado para se obter uma melhor relacdo sinal-ruido. 4.3. Quando examinada somente a area da solda, a descontinuidade deve ser colocada na area de solda AS Certos acos inoxidéveis austeniticos apresentam variacdes nas propriedades magnéticas como resuttado do trabalho a frio. Como consequéncia, pode ser desejavel préparar tubos-padrao de referéncia para cada lote de material, de forma a levar em conta 0 efeito da variagéo na permeabilidade magnética. Também pode ser ‘itl ‘empregar saturaco magnética para minimizar os efeitos de varia o da permeabilidade magnética A6 A freqéncia de ensaio € 0 tipo de aparelhagem empregado devem ser considerados quando da escolha da velocidade de ensaio. Certos equipamentos podem detectar descontinuidades a velocidades muita baixas, enguanto que outros tipos requerem uma velocidade minima. A velocidade de ensaio pode necessitar ser ajustada velocidade da linha ce processamento co material no panto de inspec 30. AT Arresposta proveniente das cescontinuidades naturais pode ser significativamente diferente da obtida das escontinuidades artificiais, como furos ou entalnes usinados. Por esta razdo, deve ser feito um estudo para estabelecer o nivel de sensibilidade e ajuste requerido para detectar descontinuidades naturais prejuci do produto em questo. 10 @ABNT 2008 - Tacos os ciretos reservados Exemplar para uso exclusive » C édigo Identificacor #854494@04021 1 RNP:2019626063 (Pedico 8861 86 Impresso: 07/102023) t] ABNT NBR 8861:2009 Bibliografia ASMT 309, Eday-current examination of steel tubular products using magnetic saturation (@ ABNT 2008 - Todes os direitos reservados cr

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