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RESUMO DA UNIDADE Esta unidade provurou uf-recsr aos alunos os principios Las.cos da engenharia de todusao, assim, o esiudante tera condigS“s d~ introduzir neste assunio, que « to importante para desenvolviniento dos processos. t= abordada a evolucao histerica dos modos .e produgao até os dias atuais, passando pelo fordismo, taylorismo toyotismo até chegarmos aos conceltos de produgdo limpa para a sustentabilidade industrial contemporanea. Apresentamos tam »ém os sistemas de produgo, yue so elementos fundamentais de modificagao na natureza da organizagao, & tém sido utiiado intensamente para aprimorar 0 processo produtividade. Expéem também os projetos de produto, projetos de processo e projetos de organizagao do trabalho, que so assuntos primordiais nas fases produtivas Palavras-chave: Produgao; Processo; Produtividade; Projeto. “Todos os dretos so res. dos ao Grapa Prom as, de acd com a cc vengle intr waco al da iets ators, Nena parla deste materia onde ser reyroduzide ou utizada, sea por eins eeténicos ou wecanicos, inclusive frocop.as ou [Fva0es, ou, sins de anvazenarens fecupetoyan de dados Sem consenlmerto por esc do supa Promnas SUMARIO RESUMO DA UNIDADE SUMARIO APRESENTAGAO DO MODULO. CAPITULO 1 - FENSMENO DA PRODUCAO 14 EVOLUCAO HISTORICA. 1.2 FUNGAO DA PRODUCAO 1.3. RESFON 3ABILIDADES DA ZUNGAO PRODUCA 1.4 PODUGAO LIMPA PARA A SUSTENTABILIDADE INDUSTRIAL CAPITULO 2- SISTEMA DE PRODUGAO. 2.1 EVOLUGAO DOS SISTEMAS PRODUTIVOS.. 2.2 SONCEITOS BASICOS. 2.3 ENTRADA-PROCESSAMENTO SAIDA-RETROAGAO..... 24 OPERAGOES DE PRODUCAO... sense 2.5 TIPOS DE SISTE AS DE PRODUGAO...... 2.5.1 SISTEMA DE PRODUGAO NA MANUFATURA. 2.5.2 SISTEMA DE PRODUCAO EM SERVICOS, 30 2.6 OUTROS TIPOS DE CLASSIFICACOES.... CAPITULO 3- PROJETO NAS OPERACOES DE PRODUCAO 34 PROJETO DO PRODUTO .. 3.2 PROJETO DO PROCESSO. ; = 3.3 PROJETO DE ORGANIZACAO DO TRABALHO noon, CONSIDERAGOES FINAIS ; REFERENCIAS. Todos os dretas so reservados ao Grape Promina cs accra cam a conven inemaccnal de cio ators. Nhu parla Gesle material pede ser reproduzida ou uted, seia por meios altrnicas ou mecdhicos, incsve foxocHpas ot (ravoqdes, ou, por sistemas de amazenagem e recuperoc20 de das ~ emo corsenkrrerto por escrlo do Grupo Prams APRESENTAGAO DO MODULO No capitulo 1, 6 apresentada a evolucao histérica dos processos produtivos, passando pelo fordismo, taylorismo e toyotismo, e como a produgdo limpa vem aanhando espago nos tempos atuais, com a questéo da sustentabilidade industrial. ‘Também é exposta a funcdo e responsabilidade da produgao nas organizagées. No capitulo 2 so abordados os sistemas de produgao, em que se explana que, definindo um sistema de produgéo com base no produto/servigo a ser produzido, vocé alcangara melhores resultados para seu negécio. Isso implica em procurar meios mais apropriados de se produzir aquele produto ou servigo. Tudo isso abrange a metodologia de trabalho, os equipamentos disponiveis, os processos a serem seguidos, para que sejam os mais ajustados possiveis. Entrando nesta questo, temos que ter em mente que cada empresa tem suas particularidades, como: caracteristicas de seus produtos € servigos, recursos disponiveis, material humane, enfim, sua forma de produzir. E é isso que faz ficarmos admirados com 0 efeito do trabalho organizacional, que esta presente em todo decorrer da histéria. No capitulo 3 discorre-se sobre projeto de produto, onde fala-se sobre conceito, projeto preliminar, avaliagao e melhoria do projeto, protétipo e projeto final Também sobre projeto de proceso, que é a pega fundamental para se controlar a qualidade produtiva. Projeto de redes produtivas, onde a organizagao deve ter um bom relacionamento no mercado, isto a toma uma empresa com diferencial competitive. Versa também que um arranio fis ico bem planejado tem intervengao direta nos resultados satisfatérios das organizagées. Fala-se também sobre projeto, divisdo e comportamento no trabalho. Deste modo, acredita-se que o aluno contraia o conhecimento minimo necessério para se introdu: no vasto mundo da engenharia de produgdo. Todos os dretas so reservados ao Grape Promina cs accra cam a conven inemaccnal de cio ators. Nhu parla deste material pode ser reproduzida ou utizada, soja por meios eeténicos ou mecdnicos, inclusive ftoctn.as ou (ravoqdes, ou, por sistemas de amazenagem e recuperoc20 de das ~ emo corsenkrrerto por escrlo do Grupo Prams CAPITULO 4 - FENOMENO DA PRODUG:.0 1.1 EVOLUGAO HISTORICA Na trajetéria da humanidade, os individuos que causaram a transformacao foram os que ousaram inventar. Nao interessa em qual campo do conhecimento eles trabalhavam, o que interessa é que eles jamais se satisfizeram com o que havia na época, e procuraram encontrar uma nova maneira de se executar aquelas mesmas coisas através destas inovagdes que os seres humanos, ¢ tudo 0 que gira em toro delas, progrediu. Nao foi diferente 0 que aconteceu com o desenvolvimento da indiistria Através das inovagdes de pessoas que almejavam * mpre mais” que as turmas de fabricago desenvolveram e proveram grandes progressos, colaborando para o avango da humanidade. No desfecho do século XIV, a fabricagdo era reconhecida pela forma artesanal de se produzir as coisas. Neste forma de producdo, o trabalho bragal era fortemente qualificado, e muitos empregados prosperavam através de um conjunto de competéncias, que envolviam toda forma artesanal. A maioria dos trabalhadores ambicionavam conduzir suas préprias_manufaturas, transformando-se em empreendedores. ‘As empresas eram fortemente descentralizadas, apesar de reunidas em um 6 lugar. As fabricas eram conduzidas por um patréo, que tinha uma relagao direta com todos os compreendidos no proceso: clientes, funcionarios e fornecedores. ‘Além do mais, os produtos eram confeccionados somente quando o cliente solicitava, ‘A manufatura artesanal pode ser entendida como um dos primeiros formatos de produgéo ordenada, visto que os trabalhadores colocavam data de entrega, portanto, elegiam prioridades, acatavam particularizagées ja estabelecidas e determinavam valores para suas encomendas. O empreendimento Panhard e Levassor (P&L, era tido como a grande indlistria de automéveis da época, no ano de 1894, e era modelo de produgao artesanal. Todos os dretas so reservados ao Grape Promina cs accra cam a conven inemaccnal de cio ators. Nhu parla deste material pode ser reproduzida ou utizada, soja por meios eeténicos ou mecdnicos, inclusive ftoctn.as ou (ravoqdes, ou, por sistemas de amazenagem e recuperoc20 de das ~ emo corsenkrrerto por escrlo do Grupo Prams ‘A producéo da P&L era manual, e seus empregados eram competentes artesdes. A companhia ndo tinha um consideravel volume de produgo, produzia em torno de 1000 veiculos por ano, sendo que cerca de cinquenta com o mesmo projeto, e mesmo entre estes cinquenta ndo havia dois veiculos iguals, ja que as metodologias artesanais produziam tomasse bastante caro. ferencas, fazendo com que o veiculo se Este panorama provava que a produgdo artesanal apresentava multas desvantagens, perfazendo com que apenas os ricos adquirissem veiculos, devido aos grandiosos custos de producao. Ademais, cada automével era na realidade um protétipo em que os donos acabavam avaliando, pois, a sua integridade e a sua estabilidade eram imaginarias. © ano era 1698 quando Thomas Newcomen, na Inglaterra, criou a primeira maquina a vapor, posteriormente em 1765, James Watt aperfeigoou e comercializou © primeiro motor a vapor, iniciando deste modo, a famosa Primeira Revolugéo Industrial e trocando, aos poucos, a produgao artesanal. A Primeira Revolucao Industrial mudou totalmente a cara das industrias, com uma forte mecanizagéo das atividades que antes eram exercidas de maneira bragal. © conceito de unidades fabris sé passou a ter relevancia apés estas evolugées tecnolégicas promoverem a passagem de mao de obra manual por equipamentos mecanizados, expandindo assim as economias de escala. Por consequéncia, nascem novas ideias, como: Quadro 1: Novos conceitos a 6s « Primei a Revolugao Indus". Padronizagio dos produtos Padroizao dos rocessos de tabricaso Treinementoe habiacto da mio de obra deta Crag e desenvohimentodos quadrosgerencias ede supervisio ‘besenvolvimenta de téenasde planejamento. controle daproducio| ‘Desenvolvimento de técncasde planejamento controle inancero KKKAR ‘Desenvolvimento de tenicasdevendas Fonte Zabo.aio peiv Auto. 2019 “Todos os dretos so resarvados ao Grapo Prominas, de acd com a canvengie intemacional da detos audorls, Nena parla deste material pode ser reproduzida ou utizada, soja por meios eeténicos ou mecdnicos, inclusive ftoctn.as ou (ravoqdes, ou, por sistemas de amazenagem e recuperoc20 de das ~ emo corsenkrrerto por escrlo do Grupo Prams Hoje em dia estes conceitos aparentam ser intuitivos, mas naquela ocasiao ndo eram. A ideia de uniformizagao dos itens, a titulo de exemplo, colocado por Eli Whitney em 1790, quando teve 0 concelto de fabricagéo de armas com pegas permutaveis, trouxe um imenso avango operacional as tropas de guerra. Comegou ali 0 registro, através de desenhos e esbogos, dos produtos © processos de fabricacdo, nascendo o emprego de concepgao de produto, de procedimentos, de instalagdes, de maquinarios, ete. Frederick Taylor apareceu nos EUA, ao final do século XIX, como um dedicado estudante, que tinha como objetivo intensificar a produtividade nas industrias. Seu objetivo era claro: confeccionar mais produtos, com o minimo de recursos possiveis. Para tal, ctiou a famosa Administragao Cientifica, que incide fundamentalmente em dividir as atividades em subatividades simples e trabalhar demasiadamente para tomar cada uma dessas subatividades mais eficiente. ‘A busca constante por melhores metodologias de trabalho e processos produtivos, com a finalidade de se alcangar uma melhora na produgao, com 0 mais baixo custo admissivel, é nos dias atuais o assunto principal em todas as empresas, alterando-se somente as praticas empregues. No ano de 1910, surge com Henry Ford as concepgdes de produgéo em massa, baseadas na intuico de um possivel comércio para consumidores de baixa renda e da comprovagao de que a produgéo manual era pior forma de produgao para este perfil de cliente, ja que os pregos eram fora de sua realidade. Ford une as consideragées do intercémbio de componentes a Administraco Cientifica e adiciona a ideia de linhas de montagem em sétie. Como consequéncia, obtém a produgao de produtos uniformizados, com pouca diferenca que, a cada acréscimo na quantidade de producao, diminui o prego desta, ou melhor, obtinha economias em escala Todos os dretas so reservados ao Grape Promina cs accra cam a conven inemaccnal de cio ators. Nhu parla deste material pode ser reproduzida ou utizada, soja por meios eeténicos ou mecdnicos, inclusive ftoctn.as ou (ravoqdes, ou, por sistemas de amazenagem e recuperoc20 de das ~ emo corsenkrrerto por escrlo do Grupo Prams Figura 1: Fordismo Desse modo, Ford foi capaz de comandar uma indtistria que em pouco tempo se estabeleceu como a maior e mais importante do mundo, devido aos fundamentos da produgao em massa Entre as principais caracteristicas da produgao em massa, podemos destacar: Quadro 2: Laracteristicas da Produgao em wlassa Linhas de montage Posto de trabalho Estoques intermediarios ‘Monotonia do trabalho ‘Arranjo fisico ou layout Balanceamento de inha Produtos em processo Motivacao Sindicato

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