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RACHIDE
RACHIDE
Universidade Rovuma
Extensão de Niassa
2021
João André Rachide
Universidade Rovuma
Extensão de Niassa
2021
Índice
Pág.
Conteúdo.
1. Introdução............................................................................................................................3
1.1. Objectivos.....................................................................................................................3
1.1.1. Geral.........................................................................................................................3
1.2. Específicos...................................................................................................................3
2. Metodologia.....................................................................................................................3
4. Conclusão............................................................................................................................9
5. Bibliografia........................................................................................................................10
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1. Introdução
A biodiversidade representa um pilar vital para o desenvolvimento de Moçambique e para o
sustento da maioria da população moçambicana. Assim, é importante que o desenvolvimento
assente numa base sustentável em que o valor intrínseco da biodiversidade é (re)conhecido,
valorizado e conservado ao longo das gerações. Desta forma, torna-se relevante a definição de
medidas estratégicas de maneio e conservação da biodiversidade nacional.
Nos últimos anos tem havido um investimento na capacitação destas instituições e uma maior
abertura em relação à colaboração e coordenação institucional. Contudo, é importante
melhorar a capacidade nacional e a colaboração entre o sector privado e o governamental e as
comunidades locais o alcance dos objectivos desta estratégia. Moçambique localiza-se na
Costa Sudeste do Continente Africano, entre os paralelos 10° 27’e 26° 52’de Latitude Sul e os
meridianos 30° 12’e 40°51 de Longitude Este. Possui uma superfície total de cerca de
799.380 Km e uma longa linha de costa que se estende por cerca de 2.700 Km ao longo do
Oceano Índico. A sua extensão e localização, ao longo da costa e a jusante de importantes
bacias hidrográficas, confere-lhe uma diversidade de condições agro-ecológicas que
comportam uma biodiversidade, terrestre, marinha e aquática, ímpar na região Austral de
África.
1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
Analisar as principais ameaças da caça de animais no distrito de sanga.
1.2. Específicos
Caracterizar os índice de perda de espécies florestais no distrito de sanga;
Encorajar os moradores de sanga para a conservação da biodiversidade de espécies
florestais.
2. Metodologia
Entende-se Metodologia como o estudo do método para se buscar determinado conhecimento.
Demo (2003, p. 19) diz que Metodologia “(...) é uma preocupação instrumental. Trata das
formas de se fazer ciência. Cuida dos procedimentos, das ferramentas, dos caminhos”. Pra
realização do trabalho usou-se as revisões bibliográficas e também teve auxilio de internet.
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Esta estratégia é baseada na seguinte visão: “Em 2035, o valor ecológico, sócio-económico e
cultural da biodiversidade em Moçambique contribui diretamente para a melhoria da
qualidade de vida dos moçambicanos, derivado da sua gestão integrada, conservação e
utilização justa e equitativa”.
Foi definida como missão para os próximos 20 anos: “Assegurar a conservação da
biodiversidade através da integração, da capacitação, do financiamento e do fortalecimento
de parcerias sólidas entre os diferentes sectores da sociedade”.
A presente estratégia está assente em 11 princípios orientadores, 4 objectivos
estratégicos e 20 metas. A nova estratégia é baseada numa visão de longo-prazo (2015-2035).
Os princípios que suportam as intervenções sobre a biodiversidade e os objectivos
estratégicos estão em conformidade com as prioridades nacionais. As metas nacionais foram
definidas com base nas Metas Globais de Aichi e têm como referência o estado actual de
conhecimento da biodiversidade e a capacidade nacional.
ano de referência para o estabelecimento das metas nacionais. Para o alcance dos objectivos
estratégicos e metas em 2035, Moçambique aposta na colaboração a nível nacional bem como
com a comunidade global.
4. Conclusão
A biodiversidade é fundamental em Moçambique para o alívio da pobreza bem como para o
desenvolvimento económico em geral, já que 90% da energia rural é proveniente da lenha e
carvão e mais de 80% da população utiliza os bens e serviços oferecidos pela biodiversidade
para a sua sobrevivência. Os valores da biodiversidade podem ser analisados dentro das
seguintes categorias, recursos florestais (madeireiros e não madeireiros) e faunísticos,
recursos pesqueiros, recursos agro-pecuários, recursos turísticos e recursos minerais. No
entanto, um grande número opera em formações sofisticadas para evitar a detecção e caçar a
presa de forma mais eficaz. Alguns estão equipados de espingardas automáticas e actuam
durante a noite. Independentemente do seu grau de organização, o seu número é suficiente
para derrotar as agências de gestão da vida selvagem e equipas de guardas florestais, mesmo
na de Muembe, um país comparativamente bem dotado de recursos.
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5. Bibliografia
1. BASTOS, L. F.; LUZ, V. L. F.; REIS, I. J. et al. Apreensão de espécimes da fauna
silvestre em Goiás – situação e destinação. Revista de Biologia Neotropical, v. 5, n. 2,
p. 51-63, 2008.
2. BIRDLIFE InTERnATIOnAL. Aves do mundo ameaçado. Barcelona e Cambridge,
UK: Lynx Edicions e BirdLife International, 2000.
3. GLISTA, D. J.; De VAULT, T. L.; De WOODY, J. A. A review of mitigation
measures for reducing wildlife mortality on roadways. Landscape and Urban
Planning. v. 91, n.1, p. 1-7, 2009.
4. GOGLIATH, M; BISAGGIO, E. L; RIBEIRO, L. B; RESGALLA, A. E; BORGES,
R. C. Avifauna apreendida e entregue voluntariamente ao Centro de Triagem de
Animais Silvestres (CETAS) do IBAMA de Juiz de Fora, Minas Gerais. Atualidades
Ornitológicas, v. 154, p. 55-59, 2010.
5. ALMEIDA, M.B.; LIMA, E.C.; AQUINO, T.V.; IGLESIAS, M.P. Caçar In CUNHA,
M.C.C. & ALMEIDA, M.B. (Org.) Enciclopédia da Floresta – São Paulo:
Companhia das Letras, p. 311-335. 2002.
6. FERREIRA, M. C. E.; HANAZAKI, N.; SIMÕES-LOPES, P. C. Conflitos ambientais
e a conservação do boto-cinza na visão da comunidade da Costeira da Armação, na
APA de Anhatomirim, Sul do Brasil. Natureza e Conservação. 4, n.1, p. 64-74, 2006.
7. LEWINSOHN, T.M.; PRADO, P.I. Biodiversidade Brasileira: Síntese do estado atual
do conhecimento. São Paulo: Ed. Contexto, p. 176, 2002.
8. REDFORD, K.H. A floresta vazia. In Manejo e conservação da vida silvestre (C.
Valladares-Pádua & R.E. Bodmer, orgs). Sociedade Civil Mamirauá, Belém, p. 122,
1997.
9. SANCHES, R.A. Caiçara e a Estação Ecológica Juréia - Itatins: histórico de
ocupação no contexto poilitico, econômico, social e ambiental no Vale da Ribeira. In
Estação Ecológica Juréia-Itatins: ambiente físico, flora e fauna. (O.A.V. Marques e W.
Duleba, eds). Ed. Holos, Ribeirão Preto, p. 349-357, 2004.