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O aborto é um tema complexo e controverso que gera debates intensos em todo o mundo.

Muitas pessoas têm opiniões fortes tanto a favor quanto contra o aborto. A questão de quando
começa a vida é fundamental para intendermos que é sempre um assasinato não importanto
em que estágio o aborto é realizado. A embriolgia já esclareceu que a vida inicia com a
fecudação dos gametas masculinos e femininos e mesmo que ainda não seja um indivíduo
formado, a carga genética que ambos gametas carregam não pode gerar outra coisa, senão um
ser humano. Se os abortitas alegam não saber cientificamente quando a vida começa, cabe
então um preceito fundamental no ordenamento jurídico, in dubio pro réu, que nesse caso é
uma vida inocente dentro da barriga de sua mãe que deveria se um local seguro. A Nossa
carta magna diz o direito a vida e a dignidade não podem e não devem ser violados. No caput
do Art 5º da Constituição já menciona que todos são iguais perante a lei, sem distinção. Por
seu turno, o código Civil ao tratar da personalidade e capacidade garante a proteção a vida
desde a concepção, sendo que no Art 2º define que a personalidade civil da pessoa começa do
nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro. Por
sua vez temos ainda pacto de San José, reconhecida pelo STF como norma de hierarquia
supralegal que assegura no Art 4º que toda pessoa tem o direito de que se respeite sua vida.
Esse direito deve ser protegido pela lei e, em geral, desde o momento da concepção. Ninguém
pode ser privado da vida arbitrariamente. Desta forma assassinar uma criança no ventre da
mãe é atentar com a a dignidade e inviolabilidade da vida e o ordenamento jurídico é claro e
não pode ser mitigado por qualquer outro direito, haja vista, que qualquer outro direito é
oriundo do direito a vida

Não limitando-se ao aspecto jurídico, temos aspecto moral, ético e religioso. É salutar
salientar a esmagadora maioria da população mundial é contra o aborto. Para Deus a vida
começa desde a concepção, como bem disse Davi no salmo 139:16 “Os teus olhos viram o
meu corpo ainda informe, e no teu livro todas estas coisas foram escritas, as quais iam sendo
dia a dia formadas, quando nem ainda uma delas havia”,. É crença majoritária da população
cristã brasileira seja católicos ou protestantes que a vida pertence ao Deus criador que infunde
a alma no ser humano quando é concebido pelos seus pais, e que o aborto, desejado por uma
pequena minoria não está em concordância com a moral publica da nossa população. O
problema não termina ai, visto que as mulheres que abortam tem conseqüências psicológicas e
físicas sérias e irreversíveis como Perfuração do útero, se o aborto for realizado pelo método
de sucção; Ruptura do colo uterino; Histerectomia, Hemorragia uterina, também causada por
pílulas abortivas; Inflamação pélvica; Infertilidade; Gravidez ectópica, na qual o óvulo é
fertilizado fora do útero; Parto futuro prematuro; Infecção por curetagem mal feita; Aborto
incompleto, quando os restos da placenta podem não ser completamente removidos do útero,
o que pode levar a infecções graves; Comportamento autopunitivo; Transtorno alimentar;
Embolia pulmonar; Insuficiência cardíaca. Todos estes dados são quase sempre suprimidos
pelo pró-aborto que querem tratar o caso como se sáude publica fosse. Os traumas causados
são pelo fato em sí e não por sua legalidade ou ilegalidade. Após o procedimento de aborto, a
busca por consultas médicas por causas físicas aumenta em 80%. O Dr. L. Clemente de S.
Pereira Rolim é especialista em Clínica Médica pela AMB e pós-graduado pela Universidade
Federal de São Paulo, Escola Paulista de Medicina, UNIFESP-EPM. De acordo com ele, três
tipos de fenômenos psíquicos são os mais frequentes nas mulheres que abortam: Sentimentos
de remorso e de culpa; Depressão e oscilações de ânimo; Choro desmotivado, medos e
pesadelos. Outras consequências psicológicas do aborto são frigidez (perda do desejo sexual)
e aversão ao parceiro com quem teve relações. Curiosamente, a chance de morte por
homicídio é 14 vezes maior, porque a mulher assume comportamentos de risco e passa a se
expor ao perigo com mais frequência. A violência doméstica e o abuso infantil também
aumentam. Com seu psicológico abalado, essas mulheres formam uma visão distorcida das
crianças e passam a não saber lidar com elas. Algumas até mesmo trocam de lado na rua para
não cruzar com uma mãe que venha com um carrinho de bebê em sua direção. A dificuldade
em lidar com bebês gera um trauma. Não sem conexão com essa realidade, 45% dos abortos
são reincidências. A chance de interromper outras gestações se torna quatro vezes maior do
que na primeira. O estudo demonstrou ainda que o aumento do número de consultas por
razões psicológicas aumenta em 180%. Nos consultórios, observou-se que as mulheres
apresentaram 79% de culpabilidade e incapacidade de perdoar a si mesmas; 63% de aumento
do medo em relação à próxima gravidez; 55% informaram pesadelos relacionados com o
aborto; 49% têm dificuldade em permanecer na presença de bebês; 67% relataram-se
emocionalmente sobrecarregadas; 2x mais propensão ao abuso de álcool; 5x mais propensão
ao uso de drogas ilícitas; 10x mais propensão ao uso de maconha. De acordo com um estudo
realizado pela Bowling Green State University, Aborto y salud mental: Síntesis cuantitativa y
análisis de investigaciones, o risco de abuso no consumo de maconha aumenta 200%; de
álcool, 110%; de depressão, 37%; problemas de ansiedade, 34% e suicídio, 42%. Os
resultados foram apresentados pelo professor de psicologia da Universidade de Otago, David
M. Ferguson.

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