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de Sinais (LIBRAS)
Unidade 2
Diretor Executivo
DAVID LIRA STEPHEN BARROS
Gerente Editorial
CRISTIANE SILVEIRA CESAR DE OLIVEIRA
Projeto Gráfico
TIAGO DA ROCHA
Autoria
ELTON CASTRO RODRIGUES DOS SANTOS
AUTORIA
Elton Castro Rodrigues dos Santos
Olá a todos! Meu nome é Elton Castro Rodrigues dos Santos, mas
podem me chamar apenas de Elton Castro. Sou Bacharel em Administração
(ICE) e Licenciado em Pedagogia (UFMT), Especialista em Educação
Inclusiva – Libras (IFMT), Mestrado (UFMT) e Doutorado (Unesp) em
Educação. Atualmente, estou no último semestre da Licenciatura em Letras
Libras na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Tenho experiência
docente em há mais de 17 anos na Educação e pude ministrar aulas na
Educação Básica, Educação Profissionalizante, Educação Superior e Pós-
Graduação. Atuei em diferentes instituições, como Secretaria Municipal
de Educação (MT); Senai; UFMT; IFMT; Unemat; UAB; ICEC; Faspec. Sou
apaixonado por estudar e busco sempre compartilhar o conhecimento
da minha experiência de vida com aqueles que estão iniciando em suas
profissões. Por isso fui convidado pela Editora Telesapiens a integrar seu
elenco de autores independentes. Estou muito feliz em poder ajudar você
nesta fase de muito estudo e trabalho. Conte comigo!
ICONOGRÁFICOS
Olá. Esses ícones irão aparecer em sua trilha de aprendizagem toda
vez que:
INTRODUÇÃO: DEFINIÇÃO:
para o início do houver necessidade
desenvolvimento de se apresentar um
de uma nova com- novo conceito;
petência;
NOTA: IMPORTANTE:
quando forem as observações
necessários obser- escritas tiveram que
vações ou comple- ser priorizadas para
mentações para o você;
seu conhecimento;
EXPLICANDO VOCÊ SABIA?
MELHOR: curiosidades e
algo precisa ser indagações lúdicas
melhor explicado ou sobre o tema em
detalhado; estudo, se forem
necessárias;
SAIBA MAIS: REFLITA:
textos, referências se houver a neces-
bibliográficas e links sidade de chamar a
para aprofundamen- atenção sobre algo
to do seu conheci- a ser refletido ou
mento; discutido sobre;
ACESSE: RESUMINDO:
se for preciso aces- quando for preciso
sar um ou mais sites se fazer um resumo
para fazer download, acumulativo das
assistir vídeos, ler últimas abordagens;
textos, ouvir podcast;
ATIVIDADES: TESTANDO:
quando alguma quando o desen-
atividade de au- volvimento de uma
toaprendizagem for competência for
aplicada; concluído e questões
forem explicadas;
SUMÁRIO
Oralismo comunicação total e bilinguismo........................................... 10
Oralismo................................................................................................................................................10
Bilinguismo......................................................................................................................................... 14
Alfabeto manual................................................................................................... 35
Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) 7
02
UNIDADE
8 Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS)
INTRODUÇÃO
Você sabia que existiam correntes de pensamento que acreditavam
que o surdo deveria aprender a falar para ser aceito na sociedade? O
Oralismo foi uma dessas correntes que disseminou, no mundo inteiro,
que a melhor maneira de incluir o surdo era oralizando, igualando-se
aos falantes, e negava-se a língua de sinais. Além do Oralismo, veremos
neste capítulo outros métodos, como Comunicação Total e Bilinguismo.
Apresentaremos aportes teóricos para se refletir sobre o ensino-
aprendizagem do aluno surdo do aluno ouvinte e compreensão da
importância da Língua Brasileira de Sinais (Libras). Ao longo desta unidade
letiva você vai mergulhar neste universo!
Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) 9
OBJETIVOS
Olá. Seja muito bem-vindo à Unidade 2. Nosso objetivo é auxiliar
você no atingimento dos seguintes objetivos de aprendizagem até o
término desta etapa de estudos:
Oralismo
Oralismo é uma abordagem de ensino que foi utilizada como
método para se educar pessoas surdas. Para ter algum direito (no caso
de ser primogênito poderia herdar título e herança) a pessoa não podia
ser “muda”, pois não havia reconhecimento legal de suas capacidades
cognitivas. Dessa forma, “[...] a força do poder financeiro e dos títulos se
constituíram os grandes impulsionadores do Oralismo, na época, pois
era através da fala que o indivíduo tinha representação na sociedade”
(CAVALCANTI, 2010, p. 88).
Fonte: Freepik
Comunicação total
O Oralismo começou a perder forças quando não se podia mais
assegurar sua eficiência como método de ensino para a pessoa surda.
Na década de 1960 “[...] a língua de sinais começou a ser (re)conhecida,
especialmente depois dos trabalhos de William Stokoe, linguista
americano que retomou a questão dos sinais e apresentou a língua de
sinais como legítima, com estrutura própria” (CAVALCANTI, 2010, p. 108).
DEFINIÇÃO:
Bilinguismo
Para Cavalcanti (2010, p. 109), esse método desloca a língua de
sinais para o primeiro plano e enfoca a necessidade de a pessoa surda
ser “[...] bilíngue, ou seja, ela deve adquirir como língua materna a língua
de sinais, que é considerada a língua natural dos surdos e, como segunda
língua, a língua oficial de seu país na modalidade oral e/ou escrita”.
DEFINIÇÃO:
RESUMINDO:
DEFINIÇÃO:
Fonte: Freepik
SAIBA MAIS:
Quanto mais cedo a criança surda aprende a Libras, terá mais chance
de se desenvolver como pessoa surda, pois abrem-se possibilidades
de se expressar com “[...] maior rapidez e naturalidade na exposição
de sentimentos, desejos e necessidades. Possibilita a estruturação
do pensamento e da cognição e ainda uma interação social, ativando
consequentemente o desenvolvimento da linguagem (BRASIL, 2006, p.
28).
TECNOLOGIA EXPLICAÇÃO
Fonte: O autor
Para Sacks (1998, p. 52), “um ser humano não é desprovido de mente
ou mentalmente deficiente sem uma língua, porém está gravemente
restrito no alcance de seus pensamentos, confinado, de fato, a um mundo
imediato, pequeno”.
Você sabe para que serve uma escola bilíngue destinada a alunos
surdos? Moura, Freire e Felix (2017, p. 1288) respondem a essa pergunta
Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) 25
dizendo que uma instituição educacional bilíngue faz com que os “[...] alunos
surdos se desenvolvam efetivamente nas escolas. É necessário entender
como eles aprendem, conhecer sua cultura e respeitá-la, apreciar sua
língua e tê-la como principal meio de interação e comunicação”.
RESUMINDO:
Fonte: Freepik
Não é raro ouvir dizer que as línguas de sinais não são línguas, mas
uma linguagem ou algo afim. Este preconceito acontece até mesmo em
locais privilegiados para o debate sobre este tipo de assunto, como as
faculdades de Letras. Mas, pior que preconceito, a falta de informação, às
vezes, é causa de deficiências linguísticas que poderiam ser evitadas se
os responsáveis por crianças surdas simplesmente soubessem o quanto é
importante dar a elas condições de adquirir uma língua de sinais. (FOSTER,
2006, p. 1)
sinais, que, em geral, não têm qualquer relação com as palavras usadas
em línguas orais”.
DEFINIÇÃO:
Para Almeida (2013, p. 21), “os sinais são os itens lexicais da língua de
sinais, dotados de significado, arbitrários na relação entre o significado e o
significante, de modo visual. Os sinais expressam sentimentos, emoções,
inclusive ideias abstratas”.
Fonte: O autor
Figura 5: Sinonímia
Fonte: O autor
Fonte: O autor
Fonte: O autor
RESUMINDO:
Alfabeto manual
INTRODUÇÃO:
Isso fez com que ele fosse precursor dessa língua, mas a descoberta
do Alfabeto Manual, muito utilizado nas línguas de sinais, não tinha ligação
com a audição de palavras e foi criado o Padre Espanhol Juan Pablo Bonet
(1579-1633).
Fonte: O autor
Fonte: O autor
Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) 37
Fonte: O autor
Fonte: O autor
RESUMINDO:
REFERÊNCIAS
CAVALCANTI, W. M. A. Fundamentos da educação de surdos. In:
FARIA, E. M. B. de; CAVALCANTE, M. C. B. (org.). Língua portuguesa e libras:
teorias e práticas. 1 ed. João Pessoa: Editora Universitária da UFPB, 2010,
v. 1, p. 85-112.