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NORMA i ft ABNT NBR BRASILEIRA 15216 jegunda edicaio 28.07.2010 Valida a partir de 28.08.2010 e combustiveis — Controle da quali armazenamento, transporte e abast de combustiveis de aviagao ide no imento Armazenamento de liquidos inflam: de ie = Storage of flammable and combustible liquids — Quality control on storage, = transportation and Supply in aviation fuels g 3 3 3 p 4 3 é é ICS 75,160.20 ISBN 978-85-07-02193-3 e 3 Numero de releréncia ABNT NBR 15216:2010 70 paginas Qh a @ ABNT 2010 ‘Exemplar para uso exclusivo - Deivison Daniel Pereira - 063.680.949-82 (Pedido 342720 Impresso: 02/04/2012) ABNT NBR 15216:2010 ©ABNT 2010 recs cegc atts 1e8ervades. A menos que especticado de outro modo, nenhuma parte desta publicaggo pode ser cacrto de aN Za POF ualquer melo, eltronico ou mecdnico,incluindofotocepia © microtime, sem porciccgo por escrito da ABNT. ARNT ‘AvTreze de Maio, 13 - 28° andar 2031-201 - Rio de Janeiro - AU Tel.:+ 55 21 3974-2300 Fax: + 55 21 3974-2348, abnt@abnt.org.br wow abnt.org br (© ABNT 2010 - Todos os cretos reservados » = 063,680.949-82 (Pedido 342720 Impresso: 02/04/ Exemplar para uso exclusive - Deivison Daniel Pe: Sumario Prefacio 1 2 3 624 6.3 6.3.1 64 6.4.1 6.4.2 6.4.3 6.4.4 6.4.5 6.4.6 6.47 6.4.8 GABNT 2010 -Todos os diet normativas.. inigdes Tanques ciljndricos verticais indricos horizontais (elevados, semi-enterrados e subterrai Instalag6es|fixas para enchimento de tambores Requisitos He equipamentos de transporte . Para transporte. Camino Navio-tang: Tambor Contéiner.. Para abastécimento de aeronaves. Cree abastecedor (CTA) Sistema de|hidrante de aeroportos Tambor .... Abastecim Filtros ... Anéis de vaiagio. Juntas giratérias ... Pintura de j Aditivagao tle combustiveis de aviagao Procedimerjtos para o controle da qualidad Amostragem . Equipamentos e instrumentos de referéncia da qualidade dos combust Ensaio de verificagao de termémetros e densimetros da qualidade tanque (CT) Ensaio de compatibilidade Soak test.. Liberagao ¢ expedicao No destanghieio reservados. ABNT NBR 15216:2010 Exemplar para uso exclusivo - Deivison Daniel Pereira - 063.680 949-82 (Pedido 342720 Impresso: 02/04/2012) ABNT NBR 15216:2010 Troca de produtos ‘Caminhéo-tanque Tanque de armazenagem. Caminhéo-tanque abastecedor (CTA) Inspegao de filtros e troca dos elementos filtrantes Inspegao de filtros, Critérios para troca de elementos filtrantes. Ensaios de filtros de membrana.. Mangueiras para operagées de aviagdo Mangueiras de abastecimento de aeronaves Mangueiras para descarga Filtros de tela Registros e rastreabilidade Guarda de amostra-testemunha .. 8 Requisitos de pessoal Anexo A (normativo) Documentos da qualidade . Anexo B (normativo) Operagdes com tambores. Controle da qualidade nas of Enchimento. Recebiment Armazenamento Freqiiéncia de ensaios. Amostragem .. Abastecimento de aeronaves. Antes do abastecimento. B.1.4.2 Durante o abastecimento Anexo C (normativo) Tabelas... Anexo D (informativo) Modelo de registro de inspec Anexo E (informativo) Formulario de ide terna de tanqu icagao do tipo de combustivel Figuras Figura 1 ~ Fluxograma de recebimento e distribuigao de combustiveis de aviagao Figura B.1 — Disposicées utilizadas Para o armazenamento de tambores.. Figura B.2 — Abastecimento de aeronaves por meio de tambores. (© ABNT 2010 - Todos os dretos reservados 063.680,949-82 (Pedido 342720 Impresso: 02/04(: Exemplar para uso exclusive - Deivison Danie! Per ABNT NBR 15216:2010 Tabelas Tabela 1 — Ensaios minimos para o boletim de conformidade Tabela 2 ~ Ensaios periédicos - Produto estatico Tabela 3 — Intervalo para inspegao e limpeza dos tanques de QAV-1 ou Jet A- Tabela 4 ~ Requisitos|minimos de ensaios de laboratérios para amostra do Soa Tabela § - Diferengas|maximas admissiveis entre os resultados de uma mesma Tabela 6 Tempo de quarda de documentos... Tabela A.1 — Certificatio da qualidade de querosene de aviagdo — QAV-1 Tabela A.2 — Certificatlo da qualidade de gasolina de avi Tabela A.3 ~ Boletim de conformidade de querosene de aviagdo — QAV-1 Tabela A.4 — Boletim de conformidade de gasolina de avia se io para QAV-1 1980 de ensaio para GAV-100 LL @ABNT 2010 - Todos os direito} reservados v Exemplar para uso exclusivo - Deivison Daniel Pereira - 063.680,949-82 (Pedido 342720 Impresso: 02/04/2012) ABNT NBR 15216:2010 Prefacio A Associagao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) 6 o Foro Nacional de Normalizagao. As Normas Brasileiras, cujo contetido é de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizagao Setorial (ABNT/ONS) e das Comissdes de Estudo Especiais (ABNT/CEE), sao ela- boradas por Comissdes de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores € neutros (universidades, laboratérios ¢ outros). Os Documentos Técnicos ABNT sao elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2. A Associagao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atengdo para a possibilidade de que al- guns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT nao deve ser considerada responsavel pela identificagao de quaisquer direitos de patentes. AABNT NBR 15216 foi elaborada no Organismo de Normalizagao Setorial de Petroleo (ABNT/ONS-34), Pela Comissao de Estudo de Distribuigao e Armazenamento de Combustiveis (CE-34:000.04)..0 Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n® 04, de 23.03.2010 a 24.05.2010, com o numero de Projeto ABNT NBR 15216. Esta segunda edi¢ao cancela e substitui a edigao anterior (ABNT NBR 15216:2005), a qual foi tecni- camente revisada. © Escopo desta Norma Brasileira em inglés é 0 seguinte: Scope This Standard establishes the quality control requirements and procedures for the storage, transport and into-plane fuelling operations of aviation fuels (QAV-1 6 GAV-100 LL). The procedures apply to distribution, storage, transport and into-plane fuelling operations and covers transport modals, storage tanks, into-plane refuelling equipments or any other facility where aviation fuels are stored in or handled. For the fulfilment of the procedures established in this Standard, ANP applicable norms for the specification of aviation kerosene (QAV-1), internationally called JET A-1, and for aviation gasoline (GAV-100 LL), internationally called AVGAS-100 LL, must also be followed, (© ABNT 2010 - Todos os direitos reservados » = 063,680.949-82 (Pedido 342720 Impresso: 02/04/2 Exemplar para uso exclusivo - Deivison Daniel Per NORMA BRASILEIRA| Armazenamento Controle da quali de combustiveis 1 Escopo ABNT NBR 15216:2010 le liquidos inflamaveis e combustiveis — jade no armazenamento, transporte e abastecimento le aviagao Esta Norma estabelece os requisitos e procedimentos para o controle da qualidade no armazenamen- to, transporte e abaster imento dos combustiveis de aviagdo (QAV-1 ¢ GAV-100 LL), (ver Figura 1) Os procedimentos apligam-se aos sistemas de distribuigéo, armazenamento, transporte e abasteci- mento de aeronaves e| armazenados ou trans| labrangem modais de transportes, tanques de armazenamento, unidades de abastecimento de sepa ‘ou qualquer outra instalac&o na qual os combustiveis de aviacdo sejam Para o cumprimento dj requisitos contidos na combustiveis (ANP) qq internacionalmente JE} AVGAS-100 LL. rtados (ver Figura 1). 8 procedimentos determinados por esta Norma, devem ser observados os Resolugées vigentes da Agéncia Nacional do Petréleo, Gas Natural e Bio- tratam das especificagdes do querosene de aviagZo (QAV-1), denominado FAT e da gasolina de aviagdo (GAV-100 LL), denominada internacionaimente © ABNT 2010 - Todos os dito} reservados 1 ira - 063,680,949-82 (Pedido 342720 Impresso: 02/04/2012) exclusive - Deivison Danie! Per Exemplar para uso ABNT NBR 15216:2010 Figura 1 — Fluxograma de recebimento e distribuigdo de combustiveis de aviagéo 2 FT 2010 - Todos 0s dietos reservados » 063.680.949-82 (Pedido 342720 Impresso: 02/04) Exemplar para uso exclusive - Deivison Daniel Per 2 Referéncias nofmativas Os documentos relacidnados a seg) ABNT NBR 15216:2010 Sao indispensaveis & aplicagéo deste documento. Para refe- rénclas datadas, aplicgm-se somente as edigdes citadas. Para referéncias no datadas aplicam-se as edigdes mais recentss do referido documento (incluindo emendas). NIE-DIMEL-061 do INMETRO, Procedimento de verificacdo de termémetros para derivados liquidos Regulamento técnico da qualidade do INMETRO — Registro de descontaminador de para transporte de produtos perigosos pamentos com pressa maxima de trabalho admissivel de 690 kPa para o transporte tréleo e seus equipamentos rodovidrio de RTQ-7c, Regulamento|técnico da qualidade do INMETRO — Inspegao durante a fabricagao de equi- spe thi produtos perigosos a gfanel liquidos RTO-7i, Regulamentofenico da qualidade do INMETRO — Inspegao periddica de equipamentos com pressdo maxima de ti sos a granel liquidos ho admissivel de 690 kPa para o transporte rodovidrio de produtos perigo- ABNT NBR 6298, Gasglina, querosene de aviagdo e combustiveis destilados — Determinagao de en- xofre mercaptidico - Método potenciométrico ABNT NBR 6563, Gas fiquefeito de petréleo e produtos liquidos de petroleo — Determinagao de enxo- fre — Método da lamps ABNT NBR 6577, Combustiveis para aviagdo ~ Determinagao da tolerancia a dgua ABNT NBR 7148, Petr$leo e produtos de petréleo — Determinagao da massa especitica, densidade relativa e “API ~ Métodb do densimetro ABNT NBR 7821, Tangues soldados para armazenamento de petrdleo e derivados — Procedimento ABNT NBR 7974, Prodiitos de petréleo ~ Determinagao do ponto de fulgor pelo vaso fechado Tag ABNT NBR 7975, Compustiveis de aviagdo ~ Determinacao do ponto de congelamento ABNT NBR 9619, Prodhitos de petréleo — Destilacdo 4 pressao atmosférica ABNT NBR 9719, Aeroportos ~ Parque de abastecimento de aeronaves ABNT NBR 10441, Protiutos de petréleo — Liquidos transparentes e opacos — Determinagao da visco- sidade cinemdtica e célculo da viscosidade dinamica ABNT NBR 11909, Qugrosene ~ Determinagao do ponto de fuligem ABNT NBR 13310, Aerpnaves - Caminho-tanque abastecedor (CTA) de combustiveis de aviacao ABNT NBR 13311, Servidor de hidrante para abastecimento de querosene para aeronaves ABNT NBR 14065, Detar de petrdleo e dleos viscosos - Determinagao da massa especifica € da densidade relativd pelo densimetro digital © ABNT 2010 - Todos os dalof reservados Exemplar para uso exclusive - Deivison Daniel Pereira - 063,680.949-82 (Pedido 342720 Impresso: 02/04/2012) ABNT NBR 15216:2010 ABNT NBR 14149, Gasolina e misturas de gasolina com produtos oxigenados ~ Determinagéo da pressdo de vapor pelo método seco ABNT NBR 14156, Produto de petrdleo — Determinagao da pressdo de vapor — Minimétodo ABNT NBR 14359, Produtos de petréleo — Determinagao da corrosividade - Método da lamina de cobre ABNT NBR 14525, Combustiveis — Determinagao de goma por evaporagao ABNT NBR 14533, Produtos de patréleo — Determinagao de enxotre por espectrometria de fluorescén- cia de raios X (Energia dispersiva) ABNT NBR14642, Combustiveis e solventes — Determinagao qualitativa de enxofte ativo pelo ensaio Doctor ABNT NBR 14883, Petrdleo e produtos de petréleo — Amostragem manual ABNT NBR 14921, Produtos de petréleo — Determinagao da cor — Método do colorimetro Saybolt ABNT NBR 14932, Produtos liquidos de petréleo - Determinagao dos tipos de hidrocarbonetos pelo indicador de adsoreao por fluorescéncia ABNT NBR 14954, Combustivel destilado — Determinagao da aparéncia ABNT NBR 14969, Produtos de petréleo - Determinagao da cor pelo método automéitico tristimulus ABNT NBR14976, Combustiveis de aviacdo — Determinagao da estabilidade 4 oxidacao — Método do residuo potencial ABNT NBR 15461, Armazenamento de liquidos inflamaveis e combustiveis - Construgao ¢ instalapéo de tanque aéreo de ago-carbono API STD 650, Welded tanks for oil storage API STD 1529, Aviation fueling hose APISTD 2000, Venting atmospheric and low-pressure storage tanks — nonrefrigerated and refrigerated API/IP SPEC 1881, Specifications and qualification procedures aviation jet fuel flters/separators API/IP SPEC 1582, Specifications for similarity for APV/IP 1581 Aviation Jet Fuel filter/Separators API/IP SPEC 1583, Specifications and laboratory tests for aviation fuel filter monitors with absorbent type elements API/IP SPEC 1590, Specifications and qualification procedures for aviation fuel microfilters API/IP STD 1542, Identification markings for dedicated aviation fuel manufacturing and distribution facilities, aifport storage and mobile fuelling equipment ASTM D823, Standard test method for vapor pressure of petroleum products (Reid method) ASTM D909, Standard test method supercharge rating of spark-ignition aviation gasoline (G ABNT 2010 - Todos 08 deetos reservados ABNT NBR 15216:2010 ASTM D1266, Standard test method for sulfur in petroleum products (Lamp method) ASTM D1405, Standard test method for estimation of net heat of combustion of aviation fuels ASTM D1656, Standard specification for aviation turbine fuels ASTM D1840, Standard test method for naphthalene hydrocarbons in aviation turbine fu els by ultravio- let spectrophotometry ASTM 02276, Standard test method for particulate contaminant in aviation fuel by line sampling ASTM D2392, Standard test method for color of dyed aviation gasolines ASTM 02622, StandarH! test method for sulfur in petroleum products by wavelength dispersive X-ray fluorescence spectrometry y ASTM D2624, Standard test methods for electrical conductivity of aviation and distillate fuels ASTM 02700, Standard test method for motor octane number of spark-ignition engine fuel ASTM 03241, Standard test method for thermal oxidation stability of aviation turbine fuels (JFTOT procedure) ASTM D3242, Standard test method for acidity in aviation turbine fuel ASTM 03338, Standard test method for estimation of net heat of combustion of aviation fuels ASTM D3341, Standard test method for lead in gasoline-iodine monochloride method ASTM D3828, Standard test methods for flash point by small scale closed cup tester ASTM D3948, Standard test method for determining water separation characteristics of aviation turbi- ne fuels by portable separometer (063,680,949-82 (Pedido 342720 Impresso: 02/04/2 ASTM D4306, Standard practice for aviation fuel sample containers for tests affected by trace conta- mination ‘ASTM D4529, Standard test method for estimation of net heat of combustion of aviation fuels .0n Daniel Per ASTM D4809, Standard test method for heat of combustion of liquid hydrocarbon fuels by bomb calo- rimeter (Precision method) ASTM D5001, Standard test method for measurement of lubricity of aviation turbine fuels by the ball- on-eylinder lubricity evafuator (BOCLE) ASTM D5059, Standard test methods for lead in gasoline by X-Ray spectroscopy ASTM D5190, Standard test method for vapor pressure of petroleum products (Automatic method) ASTM D452, Standard test method for particulate contamination in aviation fuels by laboratory filtration Exemplar para uso exclusive - Dei ASTM D5453, Standard test method for determination of total sulfur in light hydrocarbons, spark igni- tion engine fuel, diese! bngine fuel, and engine oil by ultraviolet fluorescence ‘@ABNT 2010 - Todos os drei reservados 5 Exemplar para uso oxclusivo - Deivison Daniel Pereira - 063,680.949-82 (Pedido 342720 Impresso: 02/04/2012) ABNT NBR 15216:2010 ASTM D5972, Standard test method for freezing point of aviation fuels (Automatic Phase transition method) ASTM D6379, Standard test method for determination of aromatic hydrocarbon types in aviation fuels and petroleum distillates — High performance liquid chromatography method with refractive index detection ASTM 07153, Standard test method for freezing point of aviation fuels (Automatic laser method) ASTM D7154, Standard test method for freezing point of aviation fuels (Automatic fiber optical method) ASTM E126, Standard test method for inspection, calibration, and verification of ASTM hydrometers BS EN 1361, Rubber hoses and hose assemblies for aviation fuel handling — Specification BS 3158, Rubber hoses & assemblies for aircraft ground fueling & defueling BS 3492, Specification for road and rail tanker hoses and hose assemblies for petroleum products, including aviation tuels BS 5842, Specification for thermoplastic hose assemblies for dock, road and tanker use Defense Standard 91-91, Turbine fuel, aviation kerosine type, Jet A-1 — NATO Code: vice designation: AVTUR 1) IP 17, Determination of colour ~ Lovibond Tintometer method IP 216, Particulate contaminant in aviation fuel UL 58, Stee! underground tanks for flammable and combustible liquids 3 Termos e definigées Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definicées. 34 igua dissolvida Agua que esté em solugéo no combustivel e nao pode ser removida por métodos convencionais ou detectada por meio de equipamentos de uso em campo 3.2 Agua néo dissolvida gua livre gua néo dissolvida no combustivel que pode estar suspensa, sob a forma de gotas ou de turvago, ou formando uma fase aquosa no fundo do tanque do combustivel. Pode ocorrer que, estando na forma de emulsao muito bem dispersa, fique imperceptivel visualmente 3.3 aerédromo toda area destinada a pouso, decolagem e movimentagao de aeronaves 1) Para obter este documento, deve-se acessar o site na internet: http:/www.dstan.mod.uk a (@ABNT 2010 - Todos os dveitos reservados 2 1 - 063,680,949-82 (Pedido 342720 Impresso: 02/04/: Exemplar para uso exclusivo - Deivison Daniel Pe 34 amostra composta de tanque mistura obtida a partir 3.5 amostra representati amostra que contém os 3.6 atividade de comparar andlise de seme dos pela unidade exper de mistura de duas ou a mistura, a partir dos 37 base ou terminal Conjunto de instalagée: 38 balsa-tanque embarcac&o constituid 3.9 batelada quantidade segregada 3.10 boletim de conformidade documento da qualidac no minimo, os requisite NOTA E.utilizado parp avaliar a conformidade do produto recebido por meio do confronto dos do documento da qualidade emitido pela unidade expedidora. an cabo ou fio antiestatico dispositivo fabricado de material flexivel e condutor elétrico utilizado para equilibrar o pot entre dois pontos 3.12 carreta de hidrante veiculo no autopropelido contendo médulo de abastecimento constituido de carretéis filtragem, medigao e c 3.13 car com 0 RTQ-7c, com ceftificado de inspegao para veiculo de transporte de produtos peri inhao-tanque (CT) veiculo rodoviario destinado ao transporte de combustiveis inflaméveis a granel que at ABNT NB} jas amostras superior, meio ¢ inferior de um unico tanque lconstivintes Nas mesmas proporgées em que esto presentes ni lidora em relagao aos resultados medidos na unidade recebedor ais bateladas diferentes do produto, com os resultados tedricos resultados individuais de cada parcela de tanques utiizada para o transporte de combustiveis de aviaga da Resolugao vigente (ver Tabelas A.3 e A.4) roles destinado a transferir combustivel do hidrante para aeror IR 15216:2010 10 volume total Sultados analiticos do produto por meio da avaliagao dos resultados informa- fa OU, No caso revistos para fixas compreendendo tanques, equipamentos, prédios, administragao, manu- tengo e outros, com a'finalidade de receber, armazenar e distribuir combustiveis em hidrovias [de combustivel de aviagdo que possa ser caracterizada por um “certificado da qualidade’, “poletim de conformidade” ou “registro de andlise da qualidade” le emitido pelo distribuidor de combustiveis de aviaao, o qual deve conter, 0m os resulta- fencial elétrico fe mangueira, ave nda a regula- osos (CIPP), mentacao federal em vigor para transporte de produtos perigosos. Projetado € pore de acordo de acordo com o RTQ ‘em vigor @ ABNT 2010 - Todos os diel i para os grupos 2D (QAV-1) € 2E (GAV-100 LL), conforme Port reservados. ria INMETRO Exemplar para uso exclusive - Deivison Daniel Pereira - 063.680.949-82 (Pedido 342720 Impresso: 02/04/2012) ABNT NBR 15216:2010 3.14 caminhao-tanque abastecedor (CTA) veiculo autopropelido, com tanque, carretéis de mangueira, sistemas de bombeamente, fltragem, me- digo e controles, destinado a transportar combustivel do parque de abastecimento de aeronaves (PAA) até a aeronave e efetuar o seu abastecimento 3.15 carreta de drenagem i : veiculo nao autopropelido, com tanque, mangueiras de alta pressao tubulagées de entrada e saida com engates rdpidos que, quando conectadas aos pontos baixos, facilitam as operagdes de drenagem 3.16 ‘caminho tanque de drenagem veiculo autopropelido, com tanque, mangueiras de alta pressdo e tubulagdes de entrada e saida com engates rdpidos que, quando conectadas aos pontos baixos, facilitam as operacdes de drenagem 347 certificado de liberagio documento requerido em todas as transferéncias de combustiveis de aviago, contendo os requisitos. minimos para a sua liberagdo 3.18 certificado da qualidade documento da qualidade requerido ao produtor, importador e, eventualmente, ao distribuidor ou reven- dedor de combustiveis de aviagdo, o qual deve conter todas as informagées e os resultados da andlise das caracteristicas do produto, conforme especificacao vigente (ver Tabelas A.1 e A.2) 3.19 chumbo tetraetila aditivo utilizado para aumentar o poder antidetonante da gasolina de aviagao 3.20 contéiner tanque mével utilizado para armazenagem de combustiveis de aviagdo, dotado de facilidade para iga- mento e transporte por caminhdes, embarcacées e helicépteros 3.21 detector quimico de agua dispositive padronizado pela International Air Transport Association (IATA), utilizado para detectar a presenga de agua nao dissolvida no QAV-1 3.22 destanqueio retirada de produto da aeronave 3.23 duto ou oleoduto tubulaeao utilizada para transferir produtos entre unidades operacionais 3.24 filtro-cesta dispositivo utiizado para reter material particulado de maior granulometria 8 (@ABNT 2010 - Todos os direitos reservados 2 1 - 063,680.949-82 (Pedido 342720 Impresso: 02/041; Exemplar para uso exclusive - Deivison Daniel Pe 3.25 filtro separador dispositivo utilizado p estagios de filtragem. fe Primeiro estdgio, elementos coalescedores retém as imp le © coalescem as gotas que as goticulas de ag 1a residual, que néo decantaram para a bacia de drenagem do da gravidade, fluam com 0 combustivel através do elemento separador 3.26 filtro micrénico dispositivo de filtragem particulas. Para combul cujos elementos filtrantes so dimensionados para diferentes Ses iguais ou superiores a 5 um 3.27 filtro monitor veis de aviagao, que de saturagao. Sao ge tagio de filtragem ante: dispositivo de noe t 3.28 filtro de argila dispositive de filtragem que podem compromet 3.29 gabinete médulo compacto de at carretel de mangueira bas do parque de abas! 3.30 mM a capacidade de interromper 0 fluxo do combustivel quando imente instalados em unidades abastecedaras de aeronaves ct do abastecimento da aeronave fer o funcionamento dos filtros separadores jastecimento de aeronaves composto de equipamentos de fila: bico de abastecimento, interligados através de tubulago ao si fecimento de aeronaves (PAA) gasolina de aviacao (Gav-100 LL ou AVGAS-100 LL) combustivel utilizado er 3.31 juntas giratérias peca metalica tubular f com sistema interno de 3.92 operador avides com motores de ignigdo por centelha profissional treinado para realizar os procedimentos de recebimento e entrega do aviagao na empresa 3.33 tectora de dgua pasta que detecta a pr © ABNT 2010 - Todos 08 die ssenga de gua ndo dissolvida na gasolina de aviagao reservados ABNT NBR 15216:2010 fa remover agua e impurezas sdlidas do combustivel de aviagdo em dois rezas sdlidas Agua. No segundo estagio, o elemento separador repele a agua, impedindo vaso por acao tamanhos de tiveis de aviagéio s4o utilizados os que retém impurezas sdlidas com dimen- Para a remogao de particulas sdlidas e 4gua no dissolvida dos combusti- atinge o nivel mo ultimo es- utilizado para remogao de surfactantes presentes no combustivel de aviacdo, 1m, medigao, ema de bom- mada de partes simétricas com diversos diametros e configuragées angulares, los méveis e vedagdes, que permite giro completo, entre si, das diversas partes mbustivel de Exemplar para uso exclusivo - Deivison Daniel Pereira - 063.680.949-82 (Pedido 342720 Impresso: 02/04/2012) ABNT NBR 15216:2010 3.34 parque de abastecimento de aeronaves (PAA) conjunto de instalages fixas compreendendo tanques, equipamentos, prédios, administragao, manu- tengo e outros, com a finalidade de receber, armazenar e distribuir combustivels de aviag3o, constru- fdas conforme ABNT NBR 9719 pequeno parque de abastecimento de aeronaves (PPAA) 80 0s PAA que obedecem as seguintes caracteristicas: a) _suprimento feito unicamente através de vagdes e caminhdes-tanque; }) a vaz8o maxima dos equipamentos de reabastecimento de 1 000 L/min; numero de abastecimento de aeronaves por ano menor que 10 000; movimentagao anual de combustiveis de aviago menor que 10 000 m°. pig denominagao genérica dos dispositivos que so passads internamente aos dutos, impulsionados pelo fl transportado, podendo ser de varios tipos, tais como separador, raspador, calibrador, lim- peza, remogao de liquidos e inspacao de corrosao ou geométrica 3.36 ponto baixo Ponto mais baixo de uma tubula¢ao, filtro ou tanque onde se acumula, quando existente, a Agua e/ou impurezas 3.37 querosene de aviagdo (QAV-1 ou JET A-1) derivado de petréleo utilizado como combustivel em turbinas de aeronaves 3.38 redes de hidrantes sistemas segregados por tipo de combustivel de aviacéo compostos de bombas, filtros, tubulacses aéteas e/ou enterradas, valvulas, drenos etc., que transferem os combustiveis dos tanques de arma- zenagem para os patios dos aerédromos 3.39 registro de andlise da qualidade documento da qualidade emitido pelo distribuidor ou revendedor de combustiveis de aviagdo, 0 qual deve conter, no minimo, os requisitos da Resolugao vigente (ver Tabelas A.5 e A.6) NOTA E.utilizado para avaliar a conformidade do produto recebido por meio do contronto com os resulta- dos do documento da qualidade emitido pela unidade expedidora, 3.40 responsdvel pelo combustivel Profissional treinado, com experiéncia e responsavel pelo gerenciamento do combustivel de aviagaio nna unidade operacional ou por toda empresa 10 @ABNT 2010 - Todos os direitos reservados » = 063.680,949-82 (Pedido 342720 Impresso: 02/04'2 Exemplar para uso exclusivo - Deivison Daniel Per 3.41 servidor de hidrante veiculo autopropelido contendo médulo de abastecimento constituido de carretéis de ma ABNT NBR 15216:2010 ngueira, fitra- gem, medi¢ao e controle de pressao destinados a transferir combustivel do hidrante para a aeronave 3.42 sistema dedicado sistema de manuseio de combustivel de aviagéo compreendendo tubulagdes, bomba: outros, pelo qual ¢ escoado exciusivamente um tipo de combustivel de aviagao 3.43 succao flutuante filtros, entre tubulacao articulada com béia destinada a captar o produto da camada superior do combustivel 3.44 tambor recipiente metalico para o transporte e armazenamento de combustiveis de aviagao 3.45 tanque cilindrico horizontal aéreo tanque instalado acima|do nivel do solo 3.46 tanque cilindrico horizontal semi-enterrado tanque instalado parcialmente abaixo do nivel do solo 3.47 tanque cilindrico horizontal subterraneo tanque instalado para dperar abaixo do nivel do solo ¢ totalmente enterrado 3.48 tanque cilindrico vertical tanque com eixo vertical instalado acima do nivel do solo 3.49 tubulagao conjunto de tubos utilizados para movimentacao de combustiveis 3.50 unidade de abastecimento de aeronaves (UAA) denominacao dos cap carreta de hidrante e gabinete 4 Requisitos de instalagdes As instalages para armazenamento, manuseio e distribuigéo dos combustiveis de a atender aos requisitos minimos apresentados em 4.1 a 4.3. amentos de abastecimento de aeronaves como CTA, servidor de hidrante, jiagdo devem Os tanques, tubulagdes ou qualquer componente que entre em contato com combustiveis de aviagdio n&o devem ser de matdrial plastico, ago galvanizado, cobre, zinco, cddmio ou suas ligas. © ABNT 2010 - Todos os diritog reservados "1 ‘Exemplar para uso exclusivo - Deivison Daniel Pereira - 063.680.949-82 (Pedido 342720 Impresso: 02/04/2012) ABNT NBR 15216:2010 (Os tanques que nao sejam de ago inoxidavel ou aluminio devem ser revestidos internamente com tinta 4.1. Tubulagées © recebimento de combustiveis de aviagao nas bases e terminais pode ser realizado por meio de tu- bulagSes multiprodutos ou dedicadas. Em tubulagdes multiprodutos, cuidado especial deve ser adotado na interface entre os produtos, de forma a proteger os combustiveis de aviagao. Assim, os cortes das interfaces devem ser destinados para os tanques de destilados médios: QAV-1 para dleo diesel e querosene e GAV-100 LL para gaso- lina, observando as especificagdes desses produtos. As tubulagées utilizadas no recebimento direto da refinaria devem ser dedicadas, isto 6, exclusivas para cada tipo de combustivel de aviag&o (QAV-1 ou GAV-100 LL), sem interligagdes com outros pro- dutos @ com dispositivo para drenagem nos pontos baixos. Quando instaladas em parques de abastecimento de aeronaves (PAA) para recebimento e expedi- 940 de produto nas unidades ¢ nas movimentagdes internas, as tubulages devem ser dedicadas. Estas tubulages devem ser de ago inoxiddvel, ou ago-carbono, revestidas internamente com epdxi Na transferéncia para os aerédromos por dutos, caminhao-tanque, carregamento de tambores, navios, balsas, devem ser utilizados sistemas dedicados. Em todas as tubulagées enterradas de saida dos tanques nos terminais e aeroportos, bem como nos sistemas de hidrantes nos aeroportos, devem ser instalados pontos baixos para facilitar a remoco de agua e sedimentos. As tubulagdes que captam particulas sdlidas e agua do ponto mais baixo de- ver ter na parte superior externa conexées ligadas aos tubos internos de drenagem, de modo que as. mangueiras possam ser engatadas proporcionando o arrasto de produto. Todas as tubulagdes de recebimento e instalagdes de enchimento de produto nas bases de distribui- do € nos PAA devem ser identificadas conforme a APV/IP STD 1542. Nos terminais de distribuigéo e aeroportos, onde é manuseado mais de um tipo de combustivel de aviagao, deve ser previsto nas instalagées de recebimento e enchimento de vagées e caminhdes- tanque um sistema seletivo de conexées baseado em tamanho e formato, de maneira a garantir que © produto fornecido ou recebido seja seguramente o combustivel solicitado, Em aeroportos que movimentam mais de um tipo de produto os CT e CTA devem possuir sistemas seletivos de acopladores de enchimento. 4.2. Tanques Os tanques devem possuir tubulagdes de recebimento e saida independentes e superficie interna total em ago inoxidavel ou ago-carbono revestido com epsxi. Na superficie externa devem ser identificadas as datas da ultima limpeza @ inspegao e o tipo do pro- duto armazenado, conforme APV/IP STD 1542. 42 (© ABNT 2010 - Todos os dcetos reservados » = 063,680,949-82 (Pedido 342720 Impresso: 02/042 Exemplar para uso exclusive - Deivison Daniel Per Os tanques de QAV-1 obrigatoriamente equips a verificagao do seu fu to devem ter tela de mi de corpos estranhos. NOTA Para tanques de gasolina de aviacao de saida deve ser de 15 Para tanques verticais. Tanque auxiliar de dre lidacde do combustivel da égua e impurezas, Dois tipos de tanques om 4.2.16 4.2.2, 4.21 Tanques cilind Devem ser construidos @ fundo cénico invertid ABNT NBR 15216:2010 icima de 20 mS localizados em bases de distribuigéo e aerédromos devem ser idos com sistema de sucedo flutuante equipado com dispositive que possibilite icionamento. Os sistemas de alivio de pressao dos tanques de armazenamen- ha com uma abertura maxima de 5 mm entre os fios para evitar o ingresso orizontais de querosene de aviagao com capacidade até 20 m° e todos os tanques ue nao forem equipados com brago de sucgao flutuante, a altura minima do bocal mm acima da geratriz inferior para tanques horizontais © 300 mm acima do fundo jagem com amostrador deve ser instalado para permitir a avaliagéio da qua- © retorno aos tanques através da tubulagao de entrada apés a eliminagéo so existam tilizados para o armazenamento de combustiveis de aviagdo estao descritos cos vertical conforme ABNT NBR 7821 ou API STD 650 e ABNT NBR 15461 com teto fixo ‘com declividade minima di jara bacia nica de drenagem. O dreno deve estar localizado na parte mais baixa da bacia. ‘As chapas de fundo de as, de modo a evitar 0 acumulo de agua Parte interna do tanque um dispositive conectado a tubulagao de entrada, modo a permitir um| movimento circular do produto com a finalidade de direcionar para o ponto ixo do tanque partic Os tanques devem est Devem ser montados calizada a bacia de dre} Os cordées de solda in ser desbastados no mi las sdlidg icos horizontais (elevados, semi-enterrados e subterraneos) ir de acordo com a ABNT NBR 15461 ou UL 58. om uma declividade minima de 1:50, onde na sua parte mais baixa esteja lo- Jagem. A drenagem pode ser efetuada por gravidade ou por meio de bomba. terna transversal que cruzam a geratriz inferior dos tanques horizontais deve imo em 350 mm (175 mm para cada lado da geratriz inferior do tanque) até © metal base, a fim de proporcionar livre escoamento de particulas sdlidas e/ou agua existentes para a bacia de drenagem. A solda interna de unido da bacia de drenagem com o costado do tanque também deve ser desbas- tada até o metal base de entrada do material Na extensao desbasta em 100 % das soldas © ABNT 2010 - Todos 0s diet 10 minimo em 360 mm (175 mm para cada lado da geratriz inferior) no lado escoado. la dos cordées das soldas transversais, deve ser efetuado ensaio de radiografia lesbastadas, para atestar sua integridade e eficiéncia, reservasos 13 Exemplar para uso exclusivo - Deivison Daniel Pereira - 063,680.949-82 (Pedido 342720 Impresso: 02/04/2012) ABNT NBR 15216:2010 4.3 Instalagées fixas para enchimento de tambores As instalagdes fixas para enchimento de tambores de combustiveis de aviacao devem ser construidas em ago inoxidavel ou ago-carbono, revestidas internamente com epdxi, montadas com uma decli- vidade na qual, em sua parte mais baixa, esteja localizada a bacia de drenagem com drenos para a parte externa, e segregada por tipo de produto. No caso de gasolina de aviago, deve ser instalado ra tubulagdo de enchimento um filtro micrénico e, para querosene de aviagao, deve ser instalado filtro separador ou filtro monitor. 5 Requisitos de equipamentos de transporte Nao devem ser utilizados na construgao de tanques, tubulagdes ou qualquer componente que entre em contato com combustiveis de aviagao, material plastico, ago galvanizado, cobre, zinco, cadmio, ou suas ligas, No revestimento interno nao deve ser utiizada tinta & base de silicato de zinco, Tubu- lagdes que ndo podem ser revestidas internamente em fung&o do seu dimetro devem ser de ago inoxidavel ou aluminio. 5.1 Para transporte 5.1.1 Caminhao-tanque (CT) O tanque de carga deve ser de ago inoxidavel, aluminio ou de ago-carbono revestido internamente de epoxi. Deve possuir dispositivo que permita a realizacao de inspegdes e ponto baixo com dreno. Seu uso deve ser dedicado, isto é, utlizado para transportar um Unico produto, salvo excegao cons- tante dos itens 6.5 ¢ 6.5.1. O transporte rodoviario de combustiveis de aviago deve atender aos requisites da Regulamentagdo do Transporte de Produtos Perigosos e ao estabelecido no RTQ-7i, com certificado de inspecao para o transporte de produtos perigosos do INMETRO (CIPP) para os grupos (2D) QAV (2E) GAV-100 LL, conforme Lista de Grupos de Produtos Perigosos do INMETRO. Durante o transporte entre instalagdes, os tanques devem ser lacrados com lacre especial colorido ‘com numeragao contendo no minimo trés digitos. 5.1.2 Navio-tanque, balsa-tanque ou vagao-tanque \VagGes-tanque devem ser de aco inoxidavel, de aluminio ou de ago-carbono, revestidos internamente com epdxi. No caso de vages-tanque nao dedicados, devem ser seguidos os procedimentos de ade- quacao descritos em 6.5.1 No navio-tanque ou balsa-tanque, os produtos transportados nos trés ultimos carregamentos devem ‘ser compativeis com 0 combustivel de aviagao que deve ser transportado. Além disto, antes do car- regamento, deve ser comprovado mediante certificado que os tanques foram lavados com agua doce @ secos manualmente. Este procedimento no é requerido se o ultimo carregamento for do mesmo tipo de combustivel de aviagao. A balsa-tanque deve ter compartimentos segregados e revestidos internamente de epdxi. 0 QAV-1 nao pode ser transportado em tangue de navios que possuam serpentina de ago galvaniza- do, cobre ou tubulagdes que contenham este metal. 14 GABNT 2010 - Todos o¢ direitos reservados ’ = 063,680,949-82 (Pedido 342720 Impresso: 02/04/ Exemplar para uso exclusivo - Deivison Daniel Per 5.1.3 Tambor Os tambores utilizado: ou aco-carbono, revesti a) capacidade de 20 b) _preferenciaimente externa e no revestimento interno; c) duas aberturas de fechadas (livre de d) _bujées limpos com|roscas utilizéveis e superficie selante livre de tinta e abrasdes; e) juntas dos bujées f) identificados de ac de aviagao acondi 9) serem homologad da Conformidade ‘Quando recondicionad podem ser utilizados pi 5.1.4 Contéiner O contéiner deve ser f epdxi, com conexées da agua eventualment transportar um Unico pr 5.2 Para abastecimento de aeronaves Os sistemas de abaste drantes (servidor de hi 5.2.1. Caminhao-tanque abastecedor (CTA) © caminhao-tanque al deve ser construido & 5.2.2 Sistema de hidrante de aeroportos Os combustiveis de avi cados. ‘As tubulages devem a possibilitar a passag ABNT NBR 15216:2010 Para acondicionar combustiveis de aviago devem ser de are inoxidavel tidos internamente com epéxi, bitola 18 BG, com as seguintes caracteristicas: Li }ovos ou totalmente recondicionados, isentos de qualquer defeito na superficie fecebimento de produto que proporcione uma completa estanqueidade quando amassados, tinta e roscas danificadas); lovos, sem deformagaio, no tamanho certo para cada tipo de bujéio, em Buna N; do com a titima verséo da API/IP STD 1542, para cada tipo de produto jonado; S para o modal de transporte, de acordo com o Regulamento de Avaliagao jo INMETRO. 8, 0S tambores devem ser submetidos @ um proceso de lavagem no qual nao ‘odutos de limpeza céusticos ou Acidos. ito de aluminio, aco inoxidével ou ago-carbono, revestido internamente com letivas. Deve ser construido de modo que soja possivel a drenagem efetiva acumulada no combustivel. Seu uso deve ser dedicade, isto 6, utilizado para duto. E vedada a utlizagdo de container de plastico. imento de aeronaves podem ser realizados por meio de CTA, sistemas de hi- rante, carreta de hidrante ou gabinete), tambor, por gravidade ou sobre a asa. yastecedor (CTA), utilizado nas operagées de abastecimento de aeronaves, forme ABNT NBR 13310. lado devem ser manuseados em sistemas totalmente independentes @ dedi- jer construidas com uma declividade minima de 1:400 e projetadas de forma am de pigs de diversas densidades e didmetros para limpeza. ‘Ao longo das tubulagdes de grande extensao devem ser instalados pontos baixos de modo a possibil tar drenagens. As secongsne sao realizadas por meio de tubulagGes, nas quais sao conectadas man- gueiras com engate raj © ABNT 2010 - Todos os aria do, direcionando 0 produto para carreta ou caminhao tanque de drenagem. reservados 15 Exemplar para uso exclusivo - Deivison Daniel Pereira - 063.680.949-82 (Pedido 342720 Impresso: 02/04/2012) ABNT NBR 15216:2010 As caixas de acomodacdo situadas nos patios dos aeroportos e as valvulas de hidrante deve possuir tampas protetoras @ serem mantidas limpas, isentas de liquids e detritos. 5.2.2.1 Equipamento de drenagem (veiculo ou carreta) O equipamento de drenagem deve possuir compartimento para recebimento do produto oriundo das drenagens dos pontos baixos e de produto estatico dos diversos ramais do sistema de hidrante, nao utilizado por mais de trinta dias. Este produto, apés decantacdo, retorna aos tanques por meio do sis- tema de recuperagao de produto do PAA. Opcionaimente pode possuir um segundo compartimento para recebimento de produto com agua detritos oriundos da limpeza das caixas de acomodacao dos hidrantes. Este produto deve ser des- carregado para um sistema segregado de tratamento de combustivel e nao poder retornar aos tan- ques do PAA. Adicionalmente, o equipamento de drenagem pode possuir os seguintes acessérios: a) bomba; b) conexdes de alta pressdo e de auto vedagao para engates de mangueiras de drenagem e descarga; ©) mangueira com vélvula acopladora de hidrante para remogao de produto estatico por mais de trinta dias dos ramais do sistema; d) amostrador para anlise do produto drenado. 5.2.2.2 Servidor de hidrante e carreta de hidrante Essas ur lades de abastecimento de aeronaves devem ser constru(das conforme ABNT NBR 13311 © gabinete deve ser construido com os mesmos requisitos, materiais e equipamentos utilizados nas unidades de abastecimento de aeronaves. As operagdes com tambor devem ser realizadas conforme Anexo B. 5.2.4 Abastecimento por gravidade ou sobre a asa ‘Além dos procedimentos para abastecimento sob a asa por caminhdes abastecedores, medidas adi- cionais séo necessdrias para assegurar que o correto tipo de combustivel seja entregue ao usar um bico (gatilho) sobre a asa: a) a equipe de abastecimento nunca deve fazer nenhuma suposigo quanto ao tipo de combustivel a ser utiizado. A confirmagao do tipo de combustivel a ser utilizado necessita ser estabelecida entre o cliente € a equipe de abastecimento; 5) antes do inicio do abastecimento, 0 operador deve verificar se o tipo de combustivel solicitado 60 mesmo tipo que esta marcado na aeronave, ao lado da tampa do tanque, e o mesmo marcado no bocal de abastecimento sobre a asa. 16 © ABNT 2010 - Todos os diritos reservados » = 083,680,949-82 (Pedido 342720 Impresso: 02/04/ Exemplar para uso exclusivo - Deivison Daniel Per ABNT NBR 15216:2010 | | Caso nao haja nenhum tipo de combustivel marcado na aeronave, o abastecimento nao deve ser iniciado até que um formulario de solicitagao de combustivel reconfirmando o tipo de combustivel Necessdrio seja preenchido pelo piloto ou responsavel. Exemplo de um formulério apropriado, ‘que deve ser em inglés e no idioma local, conforme Anexo E. Caso 0 tipo de combustivel marcado na aeronave seja diferente daquele do equipamento de abastecimento, o abastecimento ndo deve ser iniciado até que tal discrepancia tenha sido totalmente investigada e resolvida; ©) para abastecimento sobre a asa com GAV-100 LL, deve-se usar bocais com um diametro externo maximo de 49 mm, | Para abastecimento sobre a asa com combustivel QAV-1, deve-se usar um bocal com um bico com um eixo maior de no minimo 67 mm. Determinados tipos de aeronave de combustivel QAV-1 possuem orificios para enchimento muito Pequenos para introduzir 0 bico para combustivel QAV-1, sendo necessario 0 uso de um bico de diametro menor. Procedimentos escritos devem ser preparados para garantir que apés 0 abastecimento de tal aeronave o bico menor seja removido de servico e substituldo pelo bico mais largo para combustivel QAV-1; | 4) Alguns tipos de aeronave so equipadas com motores que podem operar com combustivel QAV-1 0u dleo diesel. Estes motores estao sendo instalados em aeronaves que tipicamente haviam sido equipadas previamente com motores que usavam GAV-100 LL. | Tais aeronaves representam um sério risco de falha no abastecimento, pois pode ocorrer que um motor projetado para dleo diesel seja abastecido com GAV-100 LL. Estas aeronaves que foram originalmente projetadas para uso de GAV-100 LL, na sua grande maioria, possuem orificios de abastecimento pequenos demais para o bocal normal para QAV-1 de 67 mm. © uso do formulario de Solicitagao de Combustivel 6 necessério para todos os abastecimentos destes tipos de aeronave. Embora os motores posssam ser certificados para uso de combustive! QAV-1 e dleo diesel, dleo diesel nao deve ser usado. | 5.3 Filtros O sistema de filtragao deve ser adequado para garantia da qualidade do produto e Instalado em todas. as etapas de movimentagao conforme as configuragdes minimas apresentadas na Tabela C.1. } Os filtros micrénicos, separadores e monitores devem atender as API/IP SPEC 1590, API/IP SPEC 1581 © API/IP SPEC 1583, respectivamente. Os sistemas de filtragao devem possuir drenos, tomadas para amostragem, manémetro de leitura direta de diferencial de pressao, valvula de alivio de press&o, valvula Aliminadora de ar €elspstves que permitam a reaizagao de amostragens e ensaio de fio membrana, | Caso sejam utilizados elementos filtrantes diferentes daqueles estabelecidos pelo febricante, deve ser mantido no local um certificado de similaridade fornecido pelo fabricante do elemento em uso, confor- me API/IP SPEC 1582. | s filtros devem possuir placas com identificago do fabricante, bem como dos elementos filtrantes com a identificagao da Ultima inspegao e troca realizadas. | Em caso de instalacdes onde haja sistema de aditivagéo de QAV-1 com aditivo antiestatico, cuidados especiais devem ser tomadbs referentes a classificacdo dos elementos filtrantes instalados em filtros ajusante deste sistema. (© ABNT 2010 - Todos os direitos reservados 7 Exemplar para uso exclusivo - Deivison Daniel Pereira - 063.680.949-82 (Pedido 342720 Impresso: 02/04/2012) ABNT NBR 15216:2010 O dosador do aditivo inibidor de gelo do combustivel deve ser instalado no veiculo abastecedor a ju- sante do filtro. Deve ser instalada uma vélvula de retengdo entre o filtro eo dosador visando proteger © eventual retorno de produto aditivado. 5.4 Anéis de vedagao ‘Todos os anéis de vedago dos equipamentos de abastecimento de aeronaves que entrem em contato direto com QAV-1 ou GAV-100 LL devem ser de: a) copolimero de butadieno e acrilonitrila 2); b)_elastémero de fluorcarbono 9), 5.5 Juntas giratérias As juntas giratérias da sucgao flutuante dos tanques e do sistema rigido das unidades de abaste mento de aeronaves devem ser lubrificadas com 0 préprio produto ou com produtos especiais compa- tiveis com combustiveis de aviagao. 5.6 Pintura de identificagao cédigo de produto Todas as unidades de abastecimento de aeronaves devem ser identificadas com o cédigo do produto, conforme APV/IP STD 1542. 5.7 Aditivag¢ao de combustiveis de aviagao Os atitivos devem ser utilizados nos combustiveis de aviagdo para atender a um determinado de- sempenho em concentragées e tipos definidos nas ultimas versdes das especificacdes das Normas ASTM D1655 @ no Anexo A da Defense Standard 91-91. As bases, terminais e aeroportos devem estabelecer rotinas de aditivacaio de forma a garantir a dosa- gem correta e sua homogeneizagao no combustivel. Toda adipéo deve ser documentada em certificado apropriade, inclusive as nao adigées, contendo © ntimero da batelada, concentragao do aditivo e data, para permitir rastreabilidade. Os tambores e baldes de aditivos devem ser armazenados em drea ventilada, protegida da luz solar e com registro da sua validade. tanque de armazenagem para aditivo liquido deve possuir ponto balxo para facilitar a drenagem @ a remogao de contaminantes e ser compativel com o aditivo armazenado. Inspegdo interna deve ser efetuada anualmente para garantir que os tanques estejam limpos. NOTA 1 _Oaditivo anticongelante deve ser injetado a jusante do filtro monitor das unidades de abastecimento de aeronaves (UA) NOTA2 Os aitivos a serem utllizados no querosene de aviagao devem atender aos critérios definidos no Anexo A da Defense Standard 91-91 2) Comercialmente conhecido como “Buna N*. 3) Comercialmente conhecido como “Viton’ 18. ‘© ABNT 2010 - Todos os dcetos reservados » = 063,680,949-82 (Pedido 342720 Impresso: 02/04/2 Exemplar para uso exclusive - Deivison Daniel Per ABNT NBR 15216:2010 6 Procedimentos para o controle da qualidade | Nos sistemas de distribuigéio e armazenagem dos combustiveis de aviagao 6 necessério coletar amos- tras, realizar ensaios para verificar a conformidade do produto com as respectivas especificagdes ¢, Por meio da andlise de consisténcia, detectar possiveis contaminagdes ou degradago do combustivel de aviagao durante o transporte do produto. | Em todas as etapas dos procedimentos de controle da qualidade em que for previsto 0 ensaio da apa- réncia devem ser observados o aspecto, a core a presenga de dgua no combustivel. O combustivel deve estar claro, limpido ¢ visualmente isento de agua nao dissolvida e material sdlido. A avaliagdo deve ser realizada em amostra de 1 L, em recipiente de vidro transparente, sem qualquer tipo de im- Perfeicdo € com tampa, de modo a possibilitar a agitacao por turbilhonamento da amostra 6.1 Amostragem | | Devem ser coletadas amostras representativas no recebimento, armazenagem e expedi¢ao do com- bustivel de aviagao. ‘A amostragem deve ser realizada por equipe qualificada, utilizando procedimentos e aparelhagem correta e de acordo com ABNT NBR 14883. Para verificagao de campo dos ensaios de aspecto e cor dos combustiveis de aviacdo, deve ser utiliza- do um frasco de vidro translicido, sem bolhas, de boca larga e, se possivel, com tampa e com capaci- dade de mais de 1 L. Nao sao necessérios estes frascos quando os equipamentos que acondicionam © combustivel forem provides de amostrador para verificagéio do produto em circuito fechado, 6.2 Equipamentos e instrumentos de referéncia da qualidade dos combustiveis Os equipamentos e instrumentos utilizados como referéncia na realizagdio dos ensaios da qualidade dos combustiveis de aviagao devem possuir certificado de calibragéio emitido pela Rede Brasileira de Calibracao (RBC), ou organismo reconhecido internacionalmente. 6.2.1 Ensaio de verificagao de termémetros e densimetros Os termémetros em uso devem ser verificados com 0 de referéncia de acordo com a norma do INMETRO NIE-DIMEL 061 e os densimetros comparados com o de referéncia, conforme ASTM E126. 6.3 Documentos da qualidade Os sequintes documentos da qualidade sao partes integrantes desta Norma, conforme definicdes contidas na Segao 3: a) certificado da qualidade (ver Tabela A.1 e Tabela A.2); b) _boletim de conformidade (ver Tabela A.3 e Tabela A.4); ©) registro de analise da qualidade (ver Tabela A.5 ¢ Tabela A.6). Para a execugao dos ensaios previstos nas Resolugdes da ANP sao necessdrios: a) certificado da qualidade: 25 L de GAV-100 LL e 2 L de QAV-1; b) boletim de conformidade: 2 L de QAV-1 ¢ 2 L de GAV-100 LL; ©) registro de andlise da qualidade: 1 L de QAV-1 e 1 L de GAV-100 LL. (© ABNT 2010 - Todos os dreltos reservados 19 Exemplar para uso exclusivo - Deivison Daniel Pereira - 063.680.949-82 (Pedido 342720 Impresso: 02/04/2012) ABNT NBR 15216:2010 NOTA — Qualquer incluso e/ou excluséo de ensaios na legislagéo vigente deve ser contemplada nas Tabelas 1a A6. Os numeros dos documentos da qualidade, a que se refere A batelada expedida, devem constar na nota fiscal do produto. Ensaios minimos requeridos para emissao do boletim de conformidade, conforme a Tabela 1 6.3.1 Anilise de consisténcia Deve ser realizada em cada recebimento e liberagao do produto, conforme definido em 3.6, ¢ o resul- tado dessa avaliagao deve ser registrado. As diferengas maximas aceitéveis para os resultados da andlise de consisténcia, em cada etapa do processo, encontram-se na Tabela 5. A liberagao de produto com diferengas maiores do que as recomendadas na Tabela C.2 demanda uma minuciosa investigagdo a ser conduzida para identificar as causas dessas variagées. O resultado desta investigagao deve ser documentado e a aprovagao deste produto para uso somente podera ser autorizada pelo responsavel pelo combustivel designado pela empresa. Tabela 1 — Ensaios minimos para o boletim de conformidade Caracteristicas av GAV-100 LL Aparéncia x x | Cor Saybolt x - Destilagéio x x | Ponto de fulgor x - Massa especitica a 20 °C x x Pressao de vapor Reid - pee Ponto de congelamento x Z Corrosividade ao cobre x x ‘Chumbo contido a x | Goma atual x ben Poder antidetonante 7 x Condutividade elétrica > = indice de separacao de agua, MSEP x - Estabilidade térmica a 260 °C e 7 ® Em caso de suspeita de contaminagao por produto que contenha chumbo, realizar o ensaio. © Deve ser realizado no volume estocado no. ‘depésito ou imediatamente apés retirada de amostra do volume estocado. Onde, contrariando as praticas recomendadas, 0 QAV-1 foi recebido de navio equipado com | serpentina de cobre em seus tanques de carga, este ensaio dever ser conduzido. 20 {© ABNT 2010 - Todos os dratos reservados » 1 = 063,680,949-82 (Pedido 242720 Impresso: 02/04(7 Exemplar para uso exclusivo - Deivison Daniel Per ABNT NBR 15216:2010 6.4 Controle da qualidade nas bases, terminais de distribuigéo e aerédromos Todo o combustivel recebido ou expedido em bases, terminais e aerédromos deve ser acompanhado de um “certificado da qualidade”, “boletim de conformidade” ou “registro de andlise da qualidade” | Antes do recebimento do produto, devem ser verificados os resultados dos ensaios realizados na ori- gem, constantes no documento da qualidade, em relagéo ao atendimento as especificagdes vigentes. | As primeiras avaliagdes realizadas no recebimento do produto so a aparéncia e a massa especifica. Se observada qualquer nao conformidade na aparéncia do produto ou uma diferenga entre os valores da massa especifica que exceda + 3 kg/m, determinados no tanque expedidor e no recebimento, © recebimento ou descarga do produto deve ser suspenso. Deve ser realizada uma investigagao técni- ca para avaliar a razo da diferenga observada. O produto s6 deve ser recebido depois de esclarecida a razo da diferenga. A liberagao para a continuidade da operagao de recabimento deve ser registrada em um documento interno por responsdvel pelo combustivel designado pela empresa recebedora, | 6.4.1. Recebimento por duto | No recebimento por dutos segregados e dedicados, o controle da aparéncia e da massa especitica deve ser realizado durante a transteréncia (pelo menos no inicio, meio e final da operagao), contorme 6.4. Ocorrendo troca de tanque expedidor durante o bombeio, deve ser reiniciado o processo de coleta de amosira no inicio, meio e final. No caso de polidutos, deve ser realizado um acompanhamento mais Tigoroso, devendo ser coletadas ¢ avaliadas amostras a cada 2 h durante todo o recebimento. 6.4.2 Recebimento por balsa-tanque e caminhao-tanque Verificar a documentagéo relativa ao produto transportado anteriormente e a inviolabilidade dos lacres na boca de visita, conexdes de descarga e enchimento, de acordo com os ntimeros e cor indicados no documento de origem de cada compartimento. No caso de caminhao-tanque, coletar amostra do dreno, de modo a verificar a presenga de qualquer vestigio de particulas contaminantes e Agua ndo dissolvida, além de realizar o Boe Wi massa es- pecifica, conforme 6.4. Para as balsas-tanque, utilizar 0 saca-amostra de ago inoxidavel para coleta de uma amostra corrida de cada compartimento ¢ realizar as andlises de aparéncia e massa especitica, conforme 6.4. NOTA Quando for imprescinel a iizagdo do camiandestanque © balsas tanque ndo secegades, verificar, primeiramente, a documentagao relativa & adequagao de cada compartimento, — 65. 6.4.3 Recebimento por navio i al _ Nos recebimentos por navio, verificar a documentagao referente a remessa do combustivel (certificado a qualidade da origem, ensaios de recertificagéo e boletim de conformidade), quantidade da carga @ configuragao da distribuigao por tanque. No caso de nao ocorrer variagao nas documentagdes recebidas ¢ confirmadas as consisténcias da aparéncia © massa especifica de cada tanque com os dados de origem, devem ser realizados os ensaios numa amgstra composta de bordo: destilagéo para GAV-100 LL; destilagao € ponto de fulgor para QAV-1. ‘© ABNT 2010 - Todos os dels reservados 21 Pereira - 063,680.949-82 (Pedido 342720 Impresso: 02/04/2012) ABNT NBR 15216:2010 A ocorréncia da variagdo de qualquer dos parametros pode indicar contaminagao do combustivel ‘a bordo do navio e deve ser coletada amostra dos tanques de bordo para realizacao de boletim de conformidade. Realizar analise de consisténcia com o “certificado da qualidade” da origem e se ne- nhuma diferenga ultrapassar os limites maximos estabelecidos para uma mesma batelada (Tabela 5), proceder a descarga do combustivel. ‘Apés a descarga de um navio tanque deve ser obtida amostra do tanque ou dos tanques recebedores do terminal, a fim de efetuar os ensaios de laboratério para emissao dos “boletins de conformidade’. 6.4.4 Armazenamento ‘Apés 0 fechamento do tanque, a unidade recebedora deve identificar 0 produto com um numero de batelada que deve constar nas documentagées de todas as movimentagées posteriores do produto, juntamente com 0 numero do tanque. A cada novo fechamento do tanque um novo numero de batela- da deve ser gerado @ assim subsequentemente. O tanque recebedor do produto deve ser analisado a cada batelada recebida, devendo ser verificada a consisténcia dos resultados obtidos com os resultados dos documentos da qualidade de origem. ‘Quando os tanques de armazenamento forem equipados com vélvulas para duplo bloqueio, valvulas com dois selos ou duas vaivulas com carretel para segregagao do mesmo tipo de produto, o dispositi- vo de drenagem entre as valvulas (ou selos) deve ser acionado antes e apés o recebimento do produto para drenagem e verificagao de estanqueidade do sistema, respectivamente. Caso seja verificada a passagem inadequada de produto em qualquer ponto do sistema, 0 combusti- vel deve ser analisado para emissao de um “boletim de conformidade acrescido do ensaio estabilidade térmica’ e, se os resultados dessas andlises no estiverem dentro dos limites da Tabela 5, deve ser ‘emitido um novo “certificado da qualidade”. Na auséncia de recebimento de produto por sels meses para 0 QAV-1 ¢ trés meses para o GAV-100 LL, © combustivel deve ser analisado para a emisso de um novo “boletim de conformidade” antes de ser expedido. Caso permanega a situagao de ndo recebimento de produto, um novo “boletim de conformi- dade, conforme definido na Tabela 2, acrescido do ensaio estabilidade térmica” deve ser emitido a cada trés meses para ambos os produtos. Apés 0 recebimento, e a cada movimentagdo, 0 produto deve ser submetido a um periodo de de- cantagao suficiente para garantir que, apés a drenagem, o produto esteja visualmente claro, limpido ¢ isento de agua e material sdlido em suspensao. Os seguintes tempos minimos de decantagao de- vem ser cumpridos: a) QAV-1:3 h por metro de altura de produto no tanque au 24 h, o que for menor; b) GAV-100 LL: 45 min por metro de altura de produto no tanque. Nas instalagdes de aerédromos que recebem 0 QAV-1 ou GAV-100 LL por meio de dutos ou cami- nhdes-tanque dedicad: 22 (© ABNT 2010 - Todos os datas reservados Ey 1 = 063,680,949-82 (Pedido 342720 Impresso: 02/041 Exemplar para uso exclusive - Delvison Danie! Per ABNT NBR 15216:2010 Tabela 2 - Ensaios periddicos ~ Produto estatico Caracteristicas ave GAV-100 LL Aparéncia (aspecto e cor) x x Cor x - Destilagaio x x Ponto de fulgor x - Massa especifica a 20 °C x x Presséo de vapor Reid 3 x Ponto de congelamento x a Corrosividade a0 cobre x - ‘Chumbo contido Z x Goma atual x ee ‘Knock rating (Motor Method) Lean z Xx Condutividade elétrica a - indice de separagaio de aqua, MSEP x 7 Estabilidade térmica a 260°C 5 - ® Deve ser conduzido no volume estocado no depésito, ou imediatamente apds a retirada de amostra do volume estocado. © Ensaio exigido no QAV-1 sem movimentagao por um periodo de nove meses, e a cada trés meses subseqdentes caso permanega este mesmo quadro, Nos aerédromos, apés a decantagao (ver 6.4.4.1), o tanque deve ser drenado e verificada a homoge- neidade do produto, por meio da avaliagao dos resultados da massa especifica das amostras coleta- das do tanque, bem como a sua consisténcia com os dados de origem. Os tanques devem estar isentos de Agua. A verificagdo da presenga de agua deve ser realizada registrada diariamente, preferencialmente de manha cedo, quando o produto deve estar na sua me- nor temperatura. A drenagem é obrigatoria antes da liberacao do produto para expedigdo, de modo a eliminar qualquer vestigio de agua e particulas sdlidas. Para minimizar os riscos de fogo devido a possivel ocorréncia de descargas eletrostaticas, 0 recipiente metalico utilizado para a drenagem deve estar ligado com cabo antiestatico ao equipamento, © ABNT 2010 - Todos 08 direitos reservados 23 Exemplar para uso exclusivo - Deivison Danio! Pereira - 063,680.949-82 (Pedido 342720 Impresso: 02/04/2012) ABNT NBR 15216:2010 A sucodo flutuante deve garantir a captagao de combustivel do nivel superior do produto, sendo 0s limites em relagdo ao fundo do tanque: a) tanque vertical 300 oy fPEOESETEETES ©) langue horizon! 160 rp REE A operacao correta da sus ituante dos tanques deve ser verificada mensalmente. impeza de tanques Apés 0 comissionamento dos tanques de combustiveis de aviagao, estes devem ser inspecionados e limpos no prazo maximo de um ano. O tanque de QAV-1 deve ser inspecionado anualmente através da boca de inspeciio e limpo a cada trés anos, levando em consideracdo as precaugdes de seguranca necessarias para este procedimento. A frequéncia das inspegées e limpezas dos tanques de QAV-1 ou Jet A-1 pode ser estendida, confor- me Tabela 3 abaixo, desde que: a) histérico dos registros de limpeza e inspegao nao mostre qualquer contaminagao; ») na inspegao visual interna, sem entrada, as superficies do tanque possam ser adequadamente inspecionadas. Intervalo maximo em anos | Insp visual interna sem entrada Inspegao interna e limpeza 3 5 NOTA Os intervalos de limpeza do tanque de QAV-1 ou Jet A-1 podem ser estendidos | para um periodo méximo de sete anos, desde que soja feita uma analise de contaminagao microbiolégica anual, a partir do quinto ano, inclusive, e seus resultados nao apresentem contaminagao. O tanque de GAV-100 LL ou AVGAS-100 LL deve ser inspecionado ¢ limpo a cada trés anos. Caso 0 hist6rico dos registros de limpeza nao mostre qualquer evidéncia de contaminago, 0 intervalo de limpeza pode ser estendido para cinco anos. Limpezas mais freqientes dos tanques de QAV-1 ou Jet A-1 e GAV-100 LL ou AVGAS-100 LL podem ser necessiias, quando 0 tempo de vida util dos elementos filtrantes a jusante é reduzido ou a quali- dade do produto indica uma presenga excessiva de contaminantes, surfactantes ou ferrugem, Os registros devem retratar o que foi verificado durante a limpeza do tanque, tais como sedimentos, impurezas, condigdes das paredes internas e seu revestimento (ver Anexo D). As datas de inspecaio ¢ limpeza devem estar registradas no costado do tanque. 24 © ABNT 2010 -Tades os dirits reservados 2 1 - 063.680,949-82 (Pedido 342720 Impresso: 02/04/° Exemplar para uso exclusive - Deivison Daniel Pe ABNT NBR 15216:2010 6.4.4.5 Inspegao e limpeza de tanque dos CTA O interior do tanque dos CTA deve ser inspecionado anualmente através da escotitha e sua limpeza, Programada para cada cinco anos apés a ultima. Este prazo de limpeza pode ser estendido para no maximo dez anos se: a) o historico das inspegdes anuais do tanque for satisfatério; ») ohistorico das drenagens diarias nao apresentar registro de Agua, contaminantes etc.; ©) 08 elementos filtrantes s6 tenham sido trocados no prazo limite para seu tempo de uso; a) 0s ensaios colorimétricos de filtro membrana realizados mensalmente tenham apresentado valo- res iguais ou menores que 3 na escala ASTM 02276. Para validar a extensao do prazo de limpeza do tanque de cinco para no maximo dez anos, anualmen- te deve ser emitido um relatério com criteriosa analise de todos os itens acima. Se durante 0 periodo de extensao do prazo de limpeza for observada qualquer nao conformidade das alineas a), b), c) e d), uma nova inspegdo/avaliacao deve ser conduzida para contirmacéo da extensio deste prazo, ou dependendo do nivel da ocorréncia, propor a imediata limpeza do tanque. A ultima data da limpeza do tanque deve estar indicada em um esténcil no corpo do tanque do CTA. Os registros de inspegao referentes a qualidade de combustivel dos tanques dos caminhées abaste- cedores devem conter no minimos os seguintes itens: a) local; b) data; ©) niimero de identificagao do CTA; d) data da ultima limpeza; ®) condig¢ées dos drenos do dispositivo de protego contra tombamento da parte superior do tanque; 1) condigdes de vedagao das escotilhas e valvula de ventilagao; 9) condigdes dos selos e borrachas de vedagao; h) condigdes de limpeza dos compartimentos do tanque ; |) condigao da bacia de drenagem do tanque; |) condigao do revestimento interno, se for 0 caso. 6.4.5 Inspecaoe peza de caminhao tanque (CT) Conforme exigéncia do INMETRO, para verificagao anual da calibragao da seta dos tanques dos cami- nhdes de transporte de combustiveis usando Agua, faz-se necesséria a limpeza destes, conforme 6.5.1 © ABNT 2010 - Todos 0s direitos reservados 5 Exemplar para uso exclusive - Deivison Daniel Pereira - 063.680.949-82 (Pedido 342720 Impresso: 02/04/2012) ABNT NBR 15216:2010 O ensaio de compatibilidade, conforme Tabela 4, é requerido na construgao de novos sistemas de distribuig&o de combustiveis de aviagao, onde: a) superficie interna de tanques, dutos de transferéncias, tubulagdes do sistema de hidrante forem revestidas com ep6xi; b) houver razo para suspeitar que graxas, solventes ou outros contaminantes quimicos possam ter penetrado no sistema; ©) no se possa obter uma boa lavagem ou limpeza do sistema; ¢) nas instalagdes de combustiveis de aviagdo modificadas ou submetidas a reparos de manutencdo: @) grandes reparos ou modificagdes de sistemas apliquem o revestimento interno da base com ep6xi; f) em instalagdes de novos equipamentos de filtragem; 9) onde a recuperagao do revestimento interno de tanques atingir uma area maior que 10 % de toda superficie de contato com o combustivel. NOTA Onde todos os equipamentos @ matérias aplicados na construgo for de ago inox ou aluminio, © ensaio de compatibilidade nao é requerido. 6.4.6.1 Volume requerido para Soak test © volume minimo de combustivel deve ser o correspondent ao nivel de 1m acima da mesa de me- digo para tanques verticals. Para tanques horizontais, encher no minimo 20 % da sua capacidade. Filtros e tubulagdes devem estar completamente cheios para a realizado do ensaio, quando for o caso. | 6.4.6.2 Perlodo de contato do combustivel com as superticies revestidas, tempo de permanéncia do combustivel em repouso e em contato com as superticies revestidas nos sistemas a serem testados 6 de oito dias. Este periodo poder ser reduzido, nao mais que trés dias, se precaugdes adicionais forem tomadas durante o processo de construgao e de comissionamento, Estas precaugées incluem inspegdes ¢ limpeza de tubulacdes e tanques antes da colocagao do pro- duto € uso de equipamentos de protegao contra contaminagao. ‘Tabela 4 — Requisitos minimos de ensaios de laboratérios para amostra do Soak test Caracteristicas GAV-100 LL Qav-t Aparéncia (aspecto e cor) x : x Cor - x Condutividade elétrica ae x Corrosividade ao cobre (2 h a 100 °C) x x | Estabilidade térmica a 260 °C = x | Goma atual x x 26 (@ABNT 2010 - Todos o¢ direitos reservados 2) - 063.680,949-82 (Pedido 342720 Impresso: 02/04/ Exemplar para uso exclusive - Deivison Daniel Pe ABNT NBR 15216:2010 Tabela 4 (continuagao) Caracteristicas GAV-100 LL QaAV-1 Indice de separagao de agua, MSEP - x | Massa especifica a 20 °C x % | NOTA Resultados séo considerados como satisfatérios apés a emisséo dos certificados de andlise e comparacao dos mesmos com 0 certificado da amostra de referéncia. 5.46.8 Amostragem para o Soak tost 8) Amostra de referéncia — amostra retida no recebimento do combustivel, coletada antes do com- bustivel ingressar no sistema a ser ensaiado. 5) Amostra representativa — amostra do combustivel apés periodo de permanéncia em repouso dos sistemas ou sistema a serem ensaiados. Culdados adicionais devem ser adotados para obtencao das amostras representativas, como: 1) onde possivel, realizar circulagao do sisteria antes da tomada da amostra; 2) pontos de amostragem, particularmente pontos baixos, devem ser bem drenados antes da coleta da amostra. Uma andlise visual deve ser feita no Primeiro momento confirmando que nao existe gua ou particulas antes da coleta da amostra; 3) somente contéineres aprovados devem ser usados para coleta de amostras; 4) as amostras precisam ser representativas do sistema. Em grandes tubulagdes, devem ser coletadas amostras de diversos pontos, podendo realizar uma amostra composta destas para um Unico Soak test, 5) uma amostra unica, composta, deve ser obtida de tanques verticais; 6) uma amostra deve ser obtida do ponto baixo de tanques horizontais. 6.4.7 Liberagao e expedi¢ao Nos sistemas dedicados, se os resultados da massa especifica, aspecto visual e agua dissolvida es- tiverem consistentes, 0 produto pode ser liberado para expedicao. Nos sistemas no dedicados é necessdria uma andlise adicional em amostra composta do tanque para a emissao de um “boletim de conformidade”. Deve ser realizada uma andlise de consisténcia entre os resultados do tanque expedidor e os do produto contido no tanque apés o recebimento, con- siderando a qualidade do produto eventualmente existente antes do recebimento. Caso a diferenca de uma ou mais propriedades esteja fora dos limites estabelecidos na Tabela 5, deve ser realizada uma investigacao técnica. O produto s6 pode ser liberado para comercializagdo depois de esclarecida a razio da diferenca dos limites aceitaveis que constam na Tabela 5. O registro de liberagao de combustivel deve, no minimo, apresentar as seguintes informagdes: a) do tanque; b) tipo do combustivel; (© ABNT 2010 - Todos os diretos reservados 27 Exemplar para uso exclusivo - Deivison Daniel Pereira - 063.680.949-82 (Pedido 342720 Impresso: 02/04/2012) ABNT NBR 15216:2010 ©) _andlise de consisténcia com as variagdes encontradas (no caso de sistemas dedicados, realizar somente 0 ensaio de massa especifica); d) massa espectfica a 20 °C; ) tempo de decantagé ) _aditivo antiestatico - quantidade, temperatura, condutividade (para o QAV-1); 9) resultado da drenagem; h) resultado do teste de deteccio de Agu i) data; i) hora; k)_assinatura do assistente de operagdes ou superintendente da base. ‘Toda a transferéncia de combustivel deve ser acompanhada de “certificado de liberagao" (ver Tabela A.7) € um dos seguintes documentos da qualidade: a) certificado da qualidade; b) _boletim de conformidade ou; ©) registro de analise da qualidade. ‘A.amostra analisada para a emisso do “certificado de liberagao” deve ser tomada do fundo do tanque. Deve ser emitido um “boletim de conformidade” do tanque expedidor no caso de carregamento de caminhao-tanque e balsa ou bombeio para base secundaria e um “registro de andlise da qualidade” no caso de bombeio para aerédromo. Se a batelada a ser transferida for composta por mais de um tanque expedidor, o “certificado de libe- ragao” deve conter, separadamente, as informages de cada tanque. 1 Por meio de balsa-tanque e caminhdo-tanque Antes do carregamento com combustiveis de aviago, todos os compartimentos da balsa ou do cami- nhao-tanque devem ser verificados quanto a auséncia de agua e residuos. No caso de utiizagao de balsas e caminhdo-tanque néio dedicados, deve ser assegurado que as tilti- mas cargas transportadas sejam compativeis com o combustivel a transportar. Apés 0 enchimento e drenagem do caminhdo-tanque, deve ser coletada uma amostra para a emissao de um “registro de analise da qualidade” ¢ realizada a andlise de consisténcia com os dados do tanque expedidor. No caso de balsa-tanque, devem ser coletadas amostras de cada compartimento, preparada uma amostra composta para a emissao de um ‘registro de andlise da qualidade” e realizada a andlise de consisténcia com os dados do tanque expedidor. 28 '® ABNT 2010 - Todos os dratas reservados 2 1 = 063,680.949-82 (Pedido 342720 Impresso: 02/04/" Exemplar para uso exclusive - Deivison Daniel Per ABNT NBR 15216:2010 6.4.7.2 Por meio de unidades de abastecimento de aeronaves A unidade abastecedora de aeronaves ¢ a ultima barreira dos sistemas de controle existentes contra @ contaminagao antes do combustivel entrar nos tanques das aeronaves. No caso do QAV-1, deve ser cumprida a programagao de ensaios, por tipo de unidade, apresentada na Tabela C.2. No caso do GAV-100 LL, deve ser cumprida a programacdo de ensaios, por tipo de unidade, apresen- tada na Tabela C.3. Para operagées de abastecimento sobre a asa, cuidados especiais séo mencionados no Anexo E. Tabela 5 ~ Diferencas maximas admissiveis entre os resultados de uma mesma batelada Limites Caracteristicas Qav-t GAV-100 LL Aparéncia (aspecto e cor) Especificado | — Especificado Destilagao 4, °C 8 | 8 Ponto de fulgor, °C 3 - Massa especifica a 20 °C, kg/m? 3 3 | Pressao de vapor Reid, KPa - 45 Ponto de congelamento 3 - Goma atual, mg/100 mL. 3 - Chumbo contido », g/L 0,0026 0,05 Poder antidetonante - 3 Cor® - Ver abvaixo - indice de separacao de agua, MSEP 4 Ver abaixo - » limite aplicavel para os pontos recuperados do QAV-1 e pontos evaporados da GAV-100 LL. caso de possivel contaminagéo com chumbo oriunda de movimentagao anterior no sistema de GAV 100LL. cor pode ser uma indicagao da qualidade do combustivel. Escurecimento do combustivel ou uma mudanga na cor do combustivel pode ser o resultado de contaminagao ou instabilidade. Caso seja observado alteragao da cor determinada pelo método Saybolt de uma batelada comparada com 0 Certificado de Qualidade, esta alteragao deve ser motivo de investigagao, conforme critérios abaixo: Inicial Cor Saybolt no ponto de produgao Significante mudanca >25 >8 $25, mas 2 15 >5 | <15 >3 © ABNT 2010 - Todos 08 disitos reservados 29 Exemplar para uso exclusiva - Deivison Daniel Pereira - 063,680,949-82 (Pedido 342720 Impresso: 02/04/2012) ABNT NBR 15216:2010 30 Tabela 5 (continuagao) A cor do combustivel pode variar de incolor a palha amarelada. Outras cores do combustivel podem ser resultado das caracteristicas do éleo cru ou proceso de refino. Se cores incomuns sao produzidas no ponto de fabricagao, esta informagao deve ser anotada na certificagao da batelada para prover informagao aos usuarios a jusante, Cores incomuns tais como rosa, vermelha, verde ou azul, que nao impactam no niimero da Cor Saybolt, devem ser investigadas para determinag&o da causa. © MSEP — indice de separacao de agua | O ensaio de MSEP deve ser realizado na refinaria, pois pode dar uma indicacao de contaminagao do combustivel. A grande preocupagao diz respeito & estabilidade térmica do combustivel e esse método \dicard a presenga de contaminantes (surfactantes) que poderd ser confirmada pelo ensaio JFTOT. indice de separagao de Agua, MSEP | MSEP > 70 com dissipador de cargas estaticas | MSEP > 85 sem dissipador de cargas estticas Agao Produto conforme pode ser reportado no documento da qualidade € 0 lote do liberado. 60-69 com dissipador de cargas estaticas 70-85 sem dissipador de cargas estaticas Produto pode ser liberado. O certiicado da qualidade deve conter a seguinte sentenca: “Resultado do indice de separacdo de agua dentro dos limites de preciso do método” O resultado deverd serrelatado aos interessados. 50-59 com dissipador de cargas estéticas 50-69 sem dissipador de cargas estéticas A autoridade recertificadora deve identificar se alguma quantidade extra de dissipador de cargas foi adicionada ao produto durante © recebimento. A quantidade (mg/kg) dever ser indicada no certificado da qualidade. ensaio JFTOT deve ser realizado em uma ova amostra de combustivel. Se 0 resultado do ensaio for conforme, inseri-lo no certificado da qualidade. O lote deve ser liberado e 0 Certificado da qualidade deve contera seguinte sentenca: “Foi realizada investigagsio sobre © baixo resultado encontrado para o ensaio de MSEP"” Todos os interessados devem ser avisados dos valores baixos para o MSEP. 0-49 Esse resultado indica possibilidade de ‘contaminagéo do combustivel. Deve ser feita | uma investigagéo criteriosa. © ensaio do JFTOT deve ser realizado em outra amostra. Valores muito baixos de MSEP podem exigir medidas de readequagao do combustivel, com argilas de filtragdo. Se 0 resultado persistir 0 produto deverd ser destinado para outros fins. @ABNT 2010 - Todos 08 dieitos reservados 1 063,680,949-82 (Pedido 342720 Impresso: 02/04 Exemplar para uso exclusivo - Deivison Daniel Pet ABNT NBR 15216:2010 6.4.8 No destanqueio O destanqueio de aeronaves é eventualmente solicitado pelas companhias aéreas, Em geral, as motivos de solicitagao de destanqueio sao: a) aluste de carga apés o abastecimento; 5) calibragao dos equipamentos de indicagéio do nivel de combustivel e pesagem da aeronave; ©) manutengao da aeronave; ) suspeita de produto contaminado. Antes do destanqueio, deve ser retirada uma amostra de cada tanque da aeronave para a analise da aparéncia, massa especifica e Agua nao dissolvida Por detector quimico. Em caso de conformida- de com a especificagao, 0 produto pode ser descarregado para um CTA. O produto descarregado nao deve passar através da unidade de filtro do CTA até que possa ser de- cantado no tanque do veiculo e verificada a sua conformidade quanto a aparéncia, massa especifica © agua nao dissolvida, por detector quimico em amostra coletada no dreno do tanque do veiculo. No caso de ajuste de carga apés 0 abastecimento, 0 produto destanqueado deve ser devolvido ao cliente. A utilizago do produto para abastecimento de outra aeronave sé deve ocorrer se atendidas as alineas 1), 2) e 3) abaixo relacionadas: 1) autorizada pelo cliente; 2) o volume destanqueado for menor que 10 % da capacidade do tanque do veiculo abastecedor; 3) apés 0 destanqueio, antes do abastecimento da préxima aeronave, o veiculo abastecedor receber Produto do PAA até que o volume destanqueado represente, no maximo, 10 % da nova carga. Nas solicitagdes motivadas pela necessidade de pesagem da aeronave, calibragao dos equipamentos de indicagao do nivel de combustivel ou qualquer outro tipo de manutengdo, se o volume destanque- ado for maior que 10 % da capacidade do veiculo abastecedor, o produto deve ser destanqueado para um CTA vazio ou para um caminhao segregado e devolvide em seguida para a propria aeronave ou, se no for possivel, 0 produto deve ser segregado e analisado para a emissao de um registro de andli- se da qualidade, de modo a verificar a conformidade do praduto com a respectiva especificacao. Neste caso, atestada a qualidade do produto, este pode ser devolvido para um tanque de armazenamento, No caso de solicitagao de destanqueio por suspeita de contaminacao do produto, presenga de agua, impurezas, crescimento microbiolégico, etc, 0 produto deve ser descarregado para um caminhao se- gregado e analisado para a emissao de um certificado da qualidade. Se especificado, 0 produto pode ser devolvido para o tanque de armazenamento apés ter sido drenado, eliminando toda agua existente e impurezas. Se ocorrer a entrada de um produto de qualidade questionavel no CTA, o tanque do veiculo deve ser inspecionado internamente quanto & presenga de agua e impurezas. Todos os pontos de drenagem devem ser purgados para esvaziar as tubulagdes, mangueiras, filtro, bombas @ outros equipamentos. Caso necessaio, deve ser efetuada a limpeza do tanque e troca de elementos filtrantes. (ABNT 2010 -Tedos 08 draltasreservadas 31 Exemplar para uso exclusivo - Deivison Daniel Pereira - 063.680,949-82 (Pedido 342720 Impresso: 02/04/2012) ABNT NBR 15216:2010 Depois de cumpridas as providéncias acima, 0 CTA deve ser enchido na capacidade total do tanque © 0 produto devolvido, atendendo um volume de 1 000 L por mangueira de reabastecimento, na vazéo maxima de operacao da bomba, para um tanque de armazenagem. O tanque de armazenagem rece- bedor deve conter pelo menos 20 000 L de combustivel. 6.5 Troca de produtos Atroca de produtos em tanques de armazenagem, balsas-tanque, caminhdes-tanque e CTA deve ser evitada devido aos riscos de seguranga que a operacdio de adequagao dos tanques envolve e a pos- sibilidade de contaminagao entre os produtos. Quando imprescindivel, devem ser observados os seguintes procedimentos de seguranga a) espectficos para tanques que armazenaram produto contendo chumbo tetraetila; b) drenagem de todos os compartimentos, tubulagdes, bombas, fltros e outros dispositivos, apés esgotamento do tanque; ©) limpeza minuciosa dos tanques sem a utilizago de produtos quimicos. No caso de tanques de armazenagem, utilizar pedacos de pano limpos, se necessario; 9) descartar produtos provenientes de drenagem ou limpeza de tanques em local adequado para a coleta de residuos; €) _inspecionar o tanque, antes do enchimento com o novo combustivel, para assegurar que 0 seu interior esteja limpo e seco; f) _ modificar, se necessario, valvulas e tubulagdes para manter a segregagdo positiva. Acoplamentos seletivos, onde utilizados, devem ser substituidos; 9) _alterar as placas de identificago e coditicagao das cores dos produtos apés a adequagao. Adicionalmente, observar os mencionados em 6.5.1 a 6.5.3. 6.5.1 Caminhdo-tanque © caminh&o-tanque utilizado na substituicao temporaria do caminhao-tanque dedicado deve: a) realizar inspegdes periddicas em organismo de inspegao de produtos perigosos acreditados pelo INMETRO; b) ter sido utilizado somente em transporte rodovidtio de produtos claros, grupos 2A, 2B, 2C, 2D @ 2E conforme Lista de Grupos de Produtos Perigosos, do INMETRO; ©) _apresentar condigdes para esgotamento e circulacao de produto; 4) conter 0 certificado de inspegao para o transporte de produtos perigosos do INMETRO (CIPP) do caminhao-tanque para o combustivel de aviagao (2D e 2E). E obrigat6ria a limpeza do tanque de carga com corrente de vapor ou com 0 novo tipo de combustivel a ser transportado seguindo um dos trés procedimentos abaixo. 1) Procedimento A — limpeza com vapor para tanques sem revestimento interno (aco-inox ou aluminio) 32 @ABNT 2010 - Todos 08 direitos reservados » = 063,680,949-82 (Pedido 342720 Impresso: 02/04/2 Exemplar para uso exclusive - Deivison Daniel Per ABNT NBR 15216:2010 Aplicar corrente de vapor a 95 °C, durante 2 h, agi juardar 10 min e proceder a drenagem de cada com- partimento até que estejam secos. 2) Procedimento B — limpeza com vapor para tanques com revestimento interno a base de epéxi Aplicar corrente de vapor a 95 °C, durante 30 min, aguardar 10 min, Aplicar injeg&o de ar por 1 h antes de proceder a drenagem de cada compartimento até que estejam secos. 3) Procedimento C — limpeza com o combustivel a ser transportado. Encher os compartimentos com o combustivel a ser transportado até a altura de no minimo 5 cm acima da valvula de fundo ou de pé. Deixar por 10 min antes de proceder a drenagem de todos os compartimentos, tubulagdes, bombas, filtros e outros dispositivos. O combustivel utilizado na limpe- 2a nao pode ser comercializado camo combustivel de aviagao. 6.5.2 Tanque de armazenagem Passar um volume trés vezes maior que 0 contetido da tubulagao de expedig&o do novo produto pelas tubulacées, bombas, filtros-cesta e outros dispositivos, e drenar em seguida. O produto proveniente desta limpeza ou drenagem nao pode ser utilizado como combustivel de aviagao. Adequar os filtros, substituindo os elementos filtrantes. Oevem ser consideradas a instalag&o de sucgao flutuante (quando aplicavel) e alteragdes nos siste- mas de alivio de pressao. Apés a adequagao do tanque e recebimento do novo combustivel, deve ser tomada uma amostra para analise e emissao do “boletim de conformidade” e complementada pelo ensaio de estabilidade térmica quando aplicavel. 6.5.3 Caminhdo-tanque abastecedor (CTA) Encher o tanque com 0 novo combustivel até a altura de, no minimo, 5 cm acima da valvula de fundo ou de pé. Deixar por 10 min antes de proceder & drenagem do tanque, tubulagdes, bombas, filtros, medidor e mangueira. O produto proveniente desta limpeza ou drenagem nao pode ser utilizado como com- bustivel de aviacao. Adequar os filtros, substituindo os elementos filtrantes. 6.6 Inspecdo de filtros e troca dos elementos filtrantes 6.6.1 Inspegao de filtros Acada doze meses, todos os vasos filtrantes devem ser abertos e limpos internamente. Adicionalmen- te, 0s seguintes itens devem ser verificados: a) o aspecto dos elementos; b) a instalagdo correta dos elementos; ©) a condigao do revestimento intern: (© ABNT 2010 - Todos os direitos reservados 33 Pereira - 063,680.949-82 (Pedido 342720 Impresso: 02/04/2012) Exemplar para uso exclusive - Deivison Danik ABNT NBR 15216:2010 d) avvedagdo da tampa que deve ser examinadas internamente; €) aplaca de fixagao dos elementos; f) .aperto dos elementos coalescentes e separadores (@ outros elementos, conforme apropriado) deve ser verificado com um torquimetro @ ajustado de acordo com as recomendacdes dos fabricantes dos elementos; 9) elementos revestidos com teflon e elementos separadores sintéticos devem ser inspecionados e ensaiados de acordo com as recomendagées do fabricante. Onde forem encontrados elementos danificados ou demonstrando sinais (tals como manchas escuras) de crescimento microbiolégico ou contaminago por surfactante, esses elementos devem ser exami- nados e, se essas condigdes forem confirmadas, os elementos devem ser substituidos. Os resultados da inspegdo devem ser registrados. Apés a abertura para inspecao ou a troca do elemento do filtro, procedimentos devem assegurar que © vaso Seja aos poucos novamente cheio para permitira saida de ar preso e para garantir que nenhum dano seja causado aos elementos instalados. Inspegdes adicionais dos fitros podem ser necessarias para verificar a existéncia de vazamento nas vedacdes dos elementos etc., ou se uma quantidade anormal de sdlidos ou agua for encontrada a jusante dos filtros. 6.6.2 Critérios para troca de elementos filtrantes 6.6.2.1 Filtro micrénico Os elementos do filtro micrénico devem ser trocados: a) de acordo com tempo maximo de uso instruldo pelo fabricante; ) _se,navaztiomaxima corrigida, 0 diferencial de pressao atingiro limite recomendado pelo fabricante; ©) se a vazo cair para niveis baixos inaceitaveis; ©) se, na vazdo maxima corrigida, acontecer uma queda brusca de 34 kPa (5 psi) no diferencial de pressao que possa indicar um rompimento do elemento filtrante; €) se forem observadas particulas sélidas apés o filtro. 6.6.2.2 Filtro separador 6.6.2.2.1 Primeiro estégio Os elementos coalescentes devem ser trocados: ) quando atingir 0 tempo maximo de uso instruido pelo fabricante: 5) quando a vazdo maxima corrigida atingir o diferencial de presséio de 103 kPa (15 psi): ©) quando acontecer uma queda brusca no diferencial de pressdo que possa indicar um rompimento do elemento filtrante na vazdo maxima corrigida; [© ABNT 2010 -Tados os dratas reservados » = 063,680,949-82 (Pedido 342720 Impresso: 02/04) Exemplar para uso exclusive - Deivison Daniel Per ABNT NBR 15216:2010 4) senainspegao visual for observada a presenga de manchas devido & contaminagao microbiolégica; ©) se forem observadas particulas sdlidas ou Agua nao dissolvida ou em suspensao apés 0 filtro; ‘) _ s8, em um proceso de investigagao, 0 ensaio de membrana indicar particulas contaminantes maiores que 0,2 mg/L. 6.6.2.2.2 Segundo estégio Os elementos separadores de teflon elementos sintéticos devem ser trocados: a) quando forem observadas rupturas na inspeedo visual dos elementos; b) se falhar o ensaio de repeléncia a agua, conforme recomendagao do fabricante. 6.6.2.3 Filtro monitor Os elementos tipo monitor devem ser trocados: a) quando atingirem o tempo maximo de uso instrufdo pelo fabricante; 5) quando o diferencial de pressdo atingir 152 kPa (22 psi) na vazdo maxima corrigida; ©) quando forem observadas particulas sdlidas ou agua no dissolvida ou em suspensao apés o filtro; ) se, em um processo de investigagao, o ensaio de membrana indicar particulas contaminantes maiores que 0,2 mg/L; ) se durante a operagao a vazio atingir nivel muito baixo; f) se houver uma queda suibita na pressao diferencial sem que nenhuma causa ébvia seja encontrada. 6.6.3 Ensaios de filtros de membrana Esses ensaios devem ser realizados e avaliados de acordo com ASTM 2276, quando realizados no campo, e ASTM D5452, quando realizados em laboratorio. SAo necessarios 5 L de amostra para realizaco dos ensaios. Registros que demonstrem claramente os resultados dos ensaios para cada filtro devem ser mantidos. Além disso, as membranas expostas a enisaios colorimétricos devem ser retidas. Todos os resultados devem ser verificados e comparados cuidadosamente com os tiltimos valores, e medidas adequadas devem ser tomadas se os niveis de impureza indicados forem altos. A membrana deve ser avaliada e registrada na condigao Umida ou seca. 6.6.3.1 Ensaios colorimétricos 6.6.3.1.1 Ensaios com uma membrana Ensaios devem ser realizados mensalmente em um ponto imediatamente a jusante de cada filtro de recebimento do produto, filtros de enchimento e filtros de UAA. Também devem ser realizados en- saios em pelo menos um filtro do sistema de hidrante a cada més, em sistema de rodizio, de forma que todos os filtros do sistema de hidrantes sejam verificados trimestralmente. © ABNT 2010 - Todos 08 direitos reservados 35 Exemplar para uso exclusive - Deivison Daniel Pereira - 063,680.949-82 (Pedido 342720 Impresso: 0204/2012) ABNT NBR 15216:2010 Nos pontos fixos das instalagdes, em que o ensaio de membrana e os registros de inspeco dos vasos filtrantes, assim como as substituigdes de elementos confirmem que o combustivel esta consistente- mente limpo, 0 periodo entre os ensaios de membrana pode ser estendido para trimestral. Para que 0 combustivel esteja “consistentemente limpo", os registros mensais em um periodo de no minimo dois anos devem confirmar que os elementos filtrantes tém 12 meses a mais de vida util, e todas as classificagdes colorimétricas mensais referentes a escala-padrao de cor IP 216 com re- sultado igual a 3 (seca) ou um valor menor. Se uma classificagdo colorimétrica acima de 4 (seca) for encontrada a jusante dos filtros, devem-se refazer os ensaios mensais em todos os filtros em servi- 0 semelhantes, até que as investigagdes confirmem que a filtragem é realizada de forma satisfatoria. Nas bases e terminais de distribuigéio, os ensaios de membrana colorimétricos devem ser realizados trimestralmente em um ponto imediatamente a jusante do filtro. Este mesmo procedimento também deve ser adotado para pequenos parques de abastecimento de aeronaves (PPA). ‘Sao necessarias capsulas de ensaio contendo apenas membranas ndo pesadas, que podem ser preparadas no aeroporto e base de distribui¢ao. Apés 0 ensaio, as membranas expostas molhadas devem ser classificadas pela cor de acordo com os padrées de cor IP 216. Depois de secas devem ser novamente classificadas. A classificagao de cor na condicao “molhada”, aps amostragem, fornece uma indicago imediata da limpeza do combustivel. A condigdo “seca” deve ser registrada para refe- réncia/ comparagao futura. Normalmente as classificagdes ficam um ou dois pontos abaixo depois da secagem (muito embora, excepcionalmente, a diferenga entre as classificagdes molhada e seca possa exceder 2), Se um valor 4 (seca) ou superior, ou um aumento de 2 (seca) acima da classificagao dos Ultimos meses for obtida, deve-se realizar um ensaio colorimétrico de membrana dupla como primeiro asso para uma investigagao. 6.6.3.1.2 Ensaios com duas membranas colorimétricas Devem ser conduzidos semestralmente nas UAA ou como forma de investigagao quando o ensaio realizado com uma membrana colorimétrica apresentar um das seguintes situacdes: @) a diferenga dos resultados entre as membranas umida e seca for maior que 2: ») © resultado da membrana seca for igual ou maior que ©) adiferenga entre os resultados da membrana seca, comparada com a cor obtida nas membranas dos dois resultados anteriores no mesmo filtro, for maior que 2. Para 0 ensaio de membrana dupla sao necessarias cépsulas de ensaio contendo duas membranas nao pesadas, que podem ser preparadas no aeroporto. O motivo para usar duas membranas é dis- tinguir entre contaminagao por matéria particulada e corpos nao prejudiciais a cor. Se o combustivel estiver sujo, a membrana (a montante) superior pode apresentar uma cor bem mais escura do que a inferior apés 0 ensaio. Se o combustivel contiver corpos soltiveis de cor, ambas as membranas fica- ro manchadas pelo ensaio. Se 0 resultado do ensaio com duas membranas colorimétricas, secas, apresentar uma diferenga de cor entre a leitura da membrana inferior e a superior igual ou maior que 3, um outro ensaio deve ser conduzido para confirmagao do resultado, Persistindo a diferenga, uma investigacao imediata, incluindo um ensaio gravimétrico e inspecdo nos vasos e elementos fittrantes, deve ser realizada e ragistrada. 36 © ABNT 2010 - Todos 08 dretos reservados: » = 063,680,949-82 (Pedido 342720 Impresso: 02/04 Exemplar para uso exclusive - Delison Danie! Per ABNT NBR 15216:2010 Quando for realizado o ensaio com duas membranas no é necessério efetuar adicionalmente o en- saio colorimétrico, Quando for realizado 0 ensaio gravimétrico nao é necessario efetuar a duas membranas. ionalmente 0 ensaio com 6 2 Ensaio gravimétricos Devem ser realizados quando houver necessidade de uma investigagdo mais profunda ou quando 0s resultados colorimétricos néo estiverem satisfatérios. Capsulas de ensaio contendo duas membranas pré-pesadas (ou um par com pesos equiparados) devem ser preparadas por um laboratério registrado no CRQ. Os ensaios devem ser realizados da forma recomendada pela ASTM D 2276. Apés 0 ensalo, o moni- tor usado deve ser retornado, sem ser aberto, ao laboratério, € 0 resultado gravimétrico determinado de acordo com o procedimento ASTMIIP. A troca dos elementos filtrantes deve ser conduzida se o resultado do ensaio gravimétrico de mem- brana for maior que 0,20 mg/L. Quando for realizado 0 ensaio gravimétrico, nao é necessario efetuar adici colorimétrico. naimente o ensaio 6.7 Mangueiras para operagées de aviagao 6.7.1 Mangueiras de abastecimento de aeronaves Todas as mangueiras utilizadas para abastecimento de aeronaves devem atender a API STD 1529 ou BS EN 1361. Nas pontas das mangueiras, onde esto engatadas as valvulas acopladoras de reabastecimento sob @ asa, ou bicos de reabastecimento sobre a asa, devem ser previstos dispositivos para instalacdo de filtto tela de 100 mesh. Quando estocadas, as mangueiras devem estar vazias, limpas internamente e, em ambas as extremi- dadas de poeira nao corrosivos, el de aviagao a ser utiizado por um tempo minimo de 8 h. O combustivel de aviagao utilizado nesta imersdo pode ser retornado ao tanque de armazenagem desde que seja aprovado na ins; ‘no minimo Concluida a circulagao do combustivel a presenga de residuos. Mangueiras para descarga Preferencialmente utilizar as mangueiras que atendam a AP! STD 1529 OU BS 3158 para descarga de caminhao/vagao-tanque. (© ABNT 2010 - Todos os drotos reservados 37 Pereira - 063.680,949-82 (Pedido 342720 Impresso: 02/04/2012) Exemplar para uso exclusivo - Deivison Dani ABNT NBR 15216:2010 Como alternativa, podem ser utilizadas mangueiras dos tipos compostos industriais que atendam a padrdes reconhecidos internacionalmente para hidrocarbonetos, conforme a BS 3492 ou BS 5842 © cabo interno deve ser de aluminio ou ago inoxidavel, nao sendo permitido 0 uso de cabo galvanizado. 6.7.3 Filtros de tela Os filtros de tela instalados nas pontas das mangueiras devem ser mensalmente retirados para inspe- 0 € verificados quanto ao actimulo de particulas sdlidas, rasgos ou furos. A reposigao dos filtros de tela deve ser efetuada apés a limpeza das impurezas encontradas ou, subs- tituidos, se observado qualquer rasgo ou furo, 7 Registros e rastreabilidade Para assegurar a qualidade do combustivel de aviagao ao longo da cadeia de distribuigao, da refinaria até a aeronave, é indispensdvel a rastreabilidade qualitativa e quantitativa do produto. Desta manel- ra, onde requeridos, datados e assinados por um responsavel da empresa, devem estar disponiveis, conforme Tabela 6. 7.4 Guarda de amostra-testemunha A amostra-testemunha de combustivel de aviagéo deve ser mantida por um periodo de trés meses ou as 15 tltimas bateladas, nos seguintes pontos da cadeia de distribuigdo: bases e terminais e ae- fédromos que funcionem como supridor de outras instalagdes. Os demais aeroportos devem reter amostra-testemunha por um periodo de dois meses ou as quatro ultimas bateladas. Frascos plasticos ou de polietileno nao devem ser utlizados como recipiente para guardar amostras de combustiveis de aviagao. Os recomendados sao os frascos de vidro Ambar e latas isentas de cos- {ura e revestidas internamente com epdxi, de acordo com a ASTM D4306, O volume minimo da amostra testemunha é de 2 L e deve ser coletada na liberacao do tanque expedidor. 8 Requisitos de pessoal As operadoras das instalagdes e equipamentos sao responsaveis por assegurar que todo 0 pessoal Sob a sua supervisao e controle esteja treinado para executar as tarefas a oles determinadas neste documento. Devem ser mantidos, para cada empregado ou contratado, os registros de treinamento contendo, no minimo, as seguintes informacées: a) data de realizagao e descrigao do treinamento; b) nome do instrutor; ©) resultado da avaliagtio. 38 @ABNT 2010 - Todos os dietos reservados » = 063,680.949-82 (Pedido 342720 Impresso: 02104/2 Exemplar para uso exclusivo - Deivison Daniel Per ABNT NBR 15216:2010 Tabela 6 - Tempo de guarda de documentos Registros Tempo de guarda | Certificado da qualidade, boletim fete | | de conformidade e registro de andlise da qualidade m Registro do certificado de liberagao da analise fe | de consisténcia | Relatério de drenagem e liberagao de tanques | para uso e informagdes sobre bateladas 1ano numeragao alocada | Registros de inspegdo e limpeza de tanque 10 anos Registro do inicio de operagao de tanques mance liberados para operacdio Registros de drenagens de tanques e filtros ano | Registros de ensaios de membranas filtrantes 3.anos | Registros de datas de substituiggo de elementos 6 anos | | Graficos de diferencial de presséo de fitros fate | micrénicos, separadores e monitores Registros de comissionamento de mangueiras 10 anos Registro de verificagao de filtro tela 1ano Registros de utilizago de hidrantes jano | eda drenagem de pontos baixos Registro de mudianga do tipo de produto Agee, em tanques e UAA © ABNT 2010 - Teds 0s direitos reservados ‘Exemplar para uso exclusiva - Deivison Daniel Pereira - 063,680,949-82 (Pedido 342720 Impresso: 02/04/2012) ABNT NBR 15216:2010 Anexo A (normativo) Documentos da qualidade Tabela A.1 - Certificado da qualidade de querosene de aviagéio - QAV-1 Data: Assinatura do quimico responsdvel: Numero do registro no érgao de classe: Certificado da qualidade N° Nome da distribuidora | Querosene de aviagéio — QAV-1 N® do tanque expedidor: N° da batelada: Data da coleta: Métodos Caracteristicas Unidade | Resultados — ABNT NBR ASTM Aparéncia Aspecto Visual Visual = 14954 - (Procedimento 1) raul 14921 - 14969 ~ Particulas contaminantes, max. mg/L 5452 Composigao z Acidez total, max. mg KOH/g Daz 40 (© ABNT 2010 - Todos os direitos reservados » = 063.680.949-82 (Pedido 342720 Impresso: 02/04/2 Exemplar para uso exclusive - Deivison Daniel Pert Tabela A.1 (continuacao) A BNT NBR 15216:2010 : Métodos Caracteristicas Unidade | Resultados | ABNT NBR ASTM ( Aparéncia Arométicos, max. ou % volume 14992 - | Arométticos totais, max. De379 Enxofre total, max. % massa - 01266 6563 14533 ~ 5453 Enxofre mercaptidico, max. % massa 6298 - ou 14642 - Ensaio Doctor Componentes na expedigao da refinaria produtora Fragao hidroprocessada % volume - - Fragao severamente % volume - = hidroprocessada Destilagao Ponto inicial de ebuligao, PLE °C 09619 - 10 % vol. recuperados, max. °C 50 % vol. recuperados °C 90 % vol. recuperados °C | Ponto final de ebuligéo, P. °¢ | max. | Residuo, max. % volume | Perda, max. % volume © ABNT 2010 - Todos os direitos reservados a ‘Exemplar para uso exclusive - Deivison Daniel Pereira - 063.680.949-82 (Pedido 342720 Impresso: 02/04/2012) ABNT NBR 15216:2010 Tabela A.1 (continuacao) ee Métodos Caracteristicas Unidade | Resultados ae ABNT NBR ASTM Destilagao Ponto de fulgor, min. °c 07974 a - | __ dseze Massa especifica a 20°C kgim? 07148 Z 14085 - Fluidez Ponto de congelamento, max 6 07975 ~ - 05972 S p7153 - o7154 Viscosidade a - 20 °C, max. (mm?is) est 10441 = Combustao Poder calorifico inferior, min. Mu/kg 3 4529, 03338, 04809 Ponto de fuligem, min. ou mm 11909 - Ponto de fuligem, min mm € naftalenos, max Naftalenos, max. % volume - 01840 Corrosio Corrosividade & prata, max 2 Corrosividade ao cobre 14359 7 (2h a 100 °C), max. Estabilidade Establlidade térmica a 260 °C - D3241 Queda de pressao no filtro, max. | _ mm Hg 2 = Depésito no tubo (visual) Ee ei Goma atual, max. mg/100 mL. 14525 ~ Indice de separagao de agua, - 03948 MSEP Com dissipador de cargas - estaticas, min. ‘Sem dissipador de cargas - estaticas, min. 42 @ABNT 2010 - Todos 0s direitos reservados

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