TERMO DE CONSENTIMENTO ESCLARECIDO PARA

PROCEDIMENTO CIRÚRGICO DE TRAUMAS DE FACE

Eu fui informado(a) e entendi que há EVENTOS QUE SÃO ESPERADOS provenientes da cirurgia
bucomaxilofacial, sendo eles: Edema; Hematoma;Dor (Controlada por medicações);
Parestesia – diminuição da sensibilidade no local operado com retorno gradual a medida que cicatriza,
porém, mesmo após a total cicatrização a sensibilidade da pele não será exatamente igual antes da
cirurgia;
Há a possibilidade de que os músculos adjacentes as áreas operadas não funcionem imediatamente
após o procedimento cirúrgico e diminua a motricidade da face até a total regressão do edema;
Restrição da abertura de boca por várias semanas e meses;
Lesão da inervação motora da face em casos de acesso cirúrgico realizado externamente a cavidade
oral (fora da boca) - Há risco de paralisia facial, pois os trajetos dos ramos do nervo facial: temporal,
zigomático e mandibular estão próximos ao campo cirúrgico e a paralisia pode ocorrer, o próprio
edema pós-operatório e a compressão manual dos tecidos durante o afastamento do campo cirúrgico
podem causar lesões de caráter temporário e, raramente, permanente.
Perda da sensibilidade da pele da face (laceração oriunda do trauma (ferida) incluindo
lábio inferior, gengiva e queixo, podendo ser temporária ou permanente;
As lesões nervosas já presente no atendimento do trauma (ANTES da cirurgia a ser realizada) já devem
ser entendidas como sequelas do acidente, da arma de fogo, da queda ou da arma branca.
Eu fui informado(a) e entendi que ocasionalmente há RISCOS provenientes da cirurgia e podem ser
considerados como complicações:

Infecção;
Sangramento prolongado;
Perda de dentes em decorrência da cirurgia ou por problemas pré-existentes ao procedimento
cirúrgico;
Desvitalização de dentes (lesão a polpa dental que pode necessitar tratamento de canal);
Perda de dentes em decorrência do bloqueio maxilo-mandibular pelos dentes (barra de Erich,
amararias dentais, parafusos de bloqueio) que é um procedimento imprescindível e extremamente
necessário para cirurgia que irá corrigir os ossos quebrados;
Dor persistente e/ou endurecimento dos músculos do pescoço, face e boca;
Irregularidades ósseas e/ou dos tecidos moles da face;
A não cicatrização de segmentos ósseos (pseudoartrose de mandíbula e maxila) ou Atrasos na
cicatrização dos ossos;
Perda de osso por infecções ósseas ou diminuição do potencial de reparação óssea;
Mudança na oclusão em decorrência de alteração do espaço articular e que pode ser necessário
outros tratamentos cirúrgicos adicionais;
Lesão a tecidos moles adjacentes e/ou dor referente a ouvido, pescoço e cabeça;
Para fraturas de côndilo mandibular - Reabsorção condilar idiopática; Reabsorção condilar sem causa
específica ou Anquilose.
Novas intervenções cirúrgicas por outras especialidades médicas;
Fratura ósseas indesejadas;
Para fraturas do terço médio da face: Problemas de seio maxilar (sinusites), comunicações buco-
sinusais ou buco-nasais;
Mudança no nariz, na cicatriz da pele tendo possibilidade de que haja necessidade de procedimentos
cirúrgicos secundários;
Com o uso de fixação interna rígida, algumas vezes, há a necessidade de retornar à cirurgia para
reposicionar os parafusos ou placas, após avaliação radiográfica /tomográfica pós- operatória;
Placas e parafusos podem ficar salientes na pele ou dentro da boca, necessitando da sua remoção
apenas após alguns meses da cirurgia, recomenda-se que seja de no mínimo 8 meses a 1 ano da
cirurgia após a cirurgia do trauma;
Fui informado(a) que qualquer procedimento cirúrgico apresenta riscos para o local operado e mesmo
risco à vida pela anestesia geral.

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Boa Vista - RR, ______ de _________________de 20_____.