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____________ Projetos Elétricos

PROJETOS
ELÉTRICOS
Eletrotécnica,
Módulo VI

Centro Técnico Lusíadas

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______________ Projetos Elétricos

Sumário
Capítulo I – Projeto de Instalações Elétricas Prediais ............................................
...................................................................
...................................
............ 4

1. Definições .......................................................................................................................................
..............................................................................................................................................
....... 4
2. Partes Componentes de Projetos Elétricos ...........................................................................................
........................................................................................... 5
3. Normas Técnicas Para Elaboração de Projetos Elétricos.......................................................................
Elétricos....................................................................... 5
4. Criterios Para Elaboração de Projetos Elétricos ....................................................................................
.................................................................................... 5
5. Etapas de Elaboração de Projeto de Instalação Elétrica .............................................................
.......................................................................
.......... 5
6. Definições, Simbolos e Unidade .................................................................
............................................................................................................
........................................... 7
7. Formulas .........................................................................................................................................
................................................................................................................................................
....... 8
8. Condutores Elétricos .............................................................................................................................
............................................................................................................................. 8
9. Classificação dos Tipos de Fornecimento em Tensão Secundária.........................................................
Secundária......................................................... 9
Capítulo II – Previsão de Cargas ..............................
....................................................
.............................................
..............................................
.................................
.......... 10

1. Instalação Elétrica.................................................................
................................................................................................................................
............................................................... 10
2. Previsão de Cargas (NBR-5410/1997)..................................................................................................
.................................................................................................. 10
3. Iluminação ......................................................................................................................................
...........................................................................................................................................
..... 10
3.1. Critérios Para Determinação da Potencia Minima de Iluminação .................................................. 10
4. Tomadas .........................................................................................................................................
..............................................................................................................................................
..... 11
5. Previsão de Cargas Especiais ...............................................................................................................
............................................................................................................... 12
6. Previsão de Cargas em Áreas Comerciais e de Escritórios ..........................................................
..................................................................
........ 12
Capítulo III – Instalação Elétrica ..................................
........................................................
............................................
.............................................
..............................
....... 15

1. Demanda de Energia ...........................................................


...........................................................................................................................
................................................................ 15
2. Fator de Demanda ...............................................................
...............................................................................................................................
................................................................ 16
3. Curva Diária de Demanda ....................................................................................................................
.................................................................................................................... 17
4. Fator de Potencia......................................................
Potencia.........................................................................................................................
...........................................................................
........ 18
5. Demanda Total de um Edificio de Uso Coletivo ...............................................................
..................................................................................
................... 19
Capítulo IV – Instalação em Circuitos ..............................
....................................................
............................................
.............................................
..........................
... 21

1. Setores de uma Instalação Elétrica .....................................................................................................


..................................................................................................... 21
2. Disjuntores......................................................................................................................................
...........................................................................................................................................
..... 21
3. Disjuntor X Fusível ...............................................................................................................................
............................................................................................................................... 22
4. Circuitos Terminais ..............................................................................................................................
.............................................................................................................................. 25
4.1. Divisão da Instalação em Circuitos Terminais ..............................................................
.................................................................................
................... 25

4.2. Tensão dos Circuitos ........................................................................................................................


........................................................................................................................ 26
5. Componentes do Quadro de Distribuição de Cargas ..........................................................................
.......................................................................... 26
2
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6. Recomendações Para Representação


Representação da Tubulação e Fiação............................................................. 26
Capítulo V – Eletroduto ..........................................
.................................................................
.............................................
.............................................
.................................
.......... 31

1. Funções.....................................................................
...........................................................................................................................................
...........................................................................
..... 31
2. Tipos ....................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
................ 31
3. Dimensionamentos dos Eletrodutos ...................................................................................................
................................................................................................... 32
4. Tabelas de Dimensionamentos ...........................................................................................................
........................................................................................................... 34
5. Caixas de Derivação .............................................................................................................................
............................................................................................................................. 35
6. Exemplos de Projetos ......................................................................
..........................................................................................................................
.................................................... 37

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Capítulo I – Projeto de Instalações Elétricas Prediais

Projetar uma instalação elétrica de uma edificação consiste em:

 Quantificar e determinar os tipos e localizar os pontos de utilização d


de
e energia
elétrica;
 Dimensionar, de
definir
finir o tipo e o caminhame
caminhamento
nto dos condutores
condutores e condutos;
 Dimensionar, definir o tipo e a localização dos dispositivos de proteção, de
comando, de medição de energia elétrica e demais acessórios.

Projeto de instalações elétricas para fornecimento de energia elétrica em tensão


secundária de distribuição a unidades consumidoras residenciais

 Potência instalada < 75kW


 Tensão padronizada 127/220V

1. Definições

 Unidade consumidora: qualquer residência, apartamento, escritório, loja, sala,


dependência comercial, depósito, indústria, galpão, etc., individualizado pela
respectiva medição;
 Ponto de entrega de energia : É o ponto de conexão do sistema elétrico público
(EDP ESCELSA) com as instalações de utilização de energia elétrica do
consumidor;
 Entrada de serviço de energia elétrica : Conjunto de equipamentos, condutores e
acessórios instalados desde o ponto de derivação da rede de energia elétrica
pública (EDP ESCELSA) até a medição.
 Potência Instalada: É a soma das potências nominais dos aparelhos,
equipamentos e dispositivos a serem utilizados na unidade consumidora. Inclui
tomadas (previsão de cargas e eletrodoméstico, TV, som etc.), lâmpadas e
chuveiros elétricos, aparelhos de ar condicionado, motores. etc.;
 Aterramento: Ligação à terra, por intermédio de condutor elétrico, de todas as
partes metálicas não energizadas, do neutro da rede de distribuição da
concessionária e do neutro da instalação elétrica da unidade consumidora.

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2. Partes Componentes de Projetos Elétricos

O projeto é a representação
representação escrita da instalação e deve
deve conter no mínimo:


Plantas;
 Esquemas (unifilares e outros que se façam necessários);
 Detalhes de montagem, quando necessários;
 Memorial descritivo;
 Memória de cálculo (dimensi
(dimensionamento
onamento de condutores, condutos
condutos e proteções);
 ART.

3. Normas Técnicas Para Elaboração de Projetos Elétricos

 ABNT (NBR 5410/97, NBR 541


5419
9 aterram
aterramento)
ento)
 Normas da concessionária elétrica local (EDP ESCELSA–
http://www.escelsa.com.br)
 Normas específicas aplicáveis

4. Criterios Para Elaboração de Projetos Elétricos

 Acessibilidade;
 Flexibilidade (para pe
pequenas
quenas alterações) e reserva de carga
carga (para acréscimos
de cargas futuras);
 Confiabilidade (obede
(obedecer
cer normas técnicas para seu perfeito func
funcionamento
ionamento e
segurança)

5. Etapas de Elaboração de Projeto de Instalação Elétrica

 Informações preliminares

 Plantas de situação;
 Projeto arquitetônico;
 Projetos complementares;
 Informações obtidas do proprietário.

 Quantificação do Sistemas
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 Levantamento da previsão de cargas (q


(quantidade
uantidade e potência nominal dos pontos
de utilização – tomadas, iluminação, elevadores, bombas, ar-condicionado, etc.).

 Desenho das plantas

 Desenho dos pontos de utilização;


 Localização dos Quadr
Quadros
os de Distribuição d
de
e Luz (QLs);
 Localização dos Quadros de Força
Força (QFs);
(QFs);
 Divisão das cargas em circuitos
circuitos terminais;
 Desenho das tubulações de circuitos terminais;
 Localização das Caixas de Passage
Passagem
m dos pa
pavimentos
vimentos e da prumad
prumada;
a;
 Localização do Quadr
Quadro
o Geral de Baixa Tensão (QGBT), Centros d
de
e Medidores,
Caixa Seccionadora, Ramal Alimentador e Ponto de Entrega;

Desenho das tu
tubulações
bulações dos circuitos alimentadores;
alimentadores;
 Desenho do Esquema Vertical (prumada);
 Traçado da fiaç
fiação
ão dos circuitos alimentadores.

 Dimensionamento de todos os componentes do projeto, com base nos dados


registrados nas etapas anteriores + normas técnicas + dados dos fabricantes

 Dimensionamento dos condutores;


 Dimensionamento das tubulações;
 Dimensionamento dos condutores;
 Dimensionamento das tubulações;
 Dimensionamento dos dispositivos de proteção.

 Quadros de distribuição

 Quadros de distribuição de carga (tabelas);


 Diagramas unifilares dos QLs;
 Diagramas de força e comando de motores
motores (QFs);
 Diagrama unifilar geral.

 Memorial descritivo

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______________ Projetos Elétricos

 Descreve o projeto suc


sucintamente,
intamente, incluindo dados e documentação do projeto.

 Memorial de cálculo, contendo os principais cálculos e dimensionamentos


Cálculo das previsões de cargas;
 Determinação da demanda provável;
 Dimensionamento de cond
condutores,
utores, eletrodutos e dispositivos
dispositivos de proteção;
 Especificações técnicas e lista de materiais;
 ART junto ao CREA local;
 Análise e aprovação da conc
concessionária
essionária (possíveis revisões).

6. Definições, Simbolos e Unidade

 “voltagem””
Tensão Elétrica “voltagem

 Símbolo = V
 Unidade = Volt, V
 Diferença de potencial entre dois condutores elétricos (fase e neutro).

 “amperagem””
Corrente Elétrica “amperagem

 Símbolo = I
 Unidade = Ampère, A
 Passagem d
de
e energia elétrica por um ccondutor
ondutor elétrico submetido
submetido a uma diferença
de potencial.

 Resistência Elétrica

 Símbolo = R
 Unidade = Ohm, Ω
 resistência à passagem d
de
e corrente elétrica em um
um condutor elétrico

 Energia

 Símbolo = E Unidade = Watt-hora, Wh


 Capacidade de realizar
realizar trabalho; potência n
num
um intervalo de tempo
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 Potência

 Símbolo = P
 Unidade = Watt, W
 Energia instantânea, o consumo em cada instante de um aparelho elétrico

7. Formulas

V=RxI
I =V/R
R=V/I
E = V x I x t (tempo, em horas)
E = R x I2 x t
E = (V2 / R
R)) x t
P=E/t
P=VxI
P = R x I2
P=V2/R
I=P/V

8. Condutores Elétricos

 Fio elétrico: seção circular única (Cu, Al), recoberta por isolamento termoplástico
(vermelho, azul, preto, branco, amarelo, verde, preto)

 Cabo elétrico: várias seções circulares trançadas

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9. Classificação dos Tipos de Fornecimento em T


Tensão
ensão Secundária

a) Categorias e limitações no atendimento

São três tipos de Categoria de atendimento:


 Categoria "u" - dois fios, uma fase e neutro (monofásico);
(monofásico);
 Categoria "D" - três fios, duas fases e neutro (bifásico);
(bifásico);
 Categoria "T" - q
quatro
uatro fios, três fases e neutro (trifásico);

A tensão nominal dos equipamentos deverá ser compatível com a tensão nominal
disponibilizada para ligação do consumidor.

b) Limitações no atendimento:

 Categoria "u" - Dois fios (FN) - aplica-se á instalações com carga instalada até 09
KW. Não é permitida nesta categoria de atendimento a instalação de aparelhos de
raio x ou máquinas de solda a transformado com potência superior a 2kVA.
 Categoria "D" - (Bifásico) - três fios (FFN) - aplica-se ás instalações acima de 09
KW até 15 KW. Não é permitida nesta categoria de atendimento a instalação de
máquinas de solda a transformador superior a 2KVA na tensão de 127V ou
superior a 10 KVA na tensão de 220V; aparelho de raio x com tensão de 220v;
aparelho de raio -x com tensão de 220v e potência superior a 1500W.
 Categoria "T" (Trifásico) - quatro fios (FFFN) - aplicando ás instalaç
instalações
ões co
com
m
carga instalada acima de 15KW até 75 KW.

Observação: as unidade consumidoras que não se enquadrarem nos tipos U, D, ou T


serão atendidas em tensão primária de distribuição.

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Capítulo II – Previsão de Cargas

1. Instalação Elétrica

Cada aparelho ou dispositivo elétrico (lâmpadas, aparelhos de aquecimento


d’água, eletrodomésticos, motores para máquinas diversas, etc.) solicita da rede uma
determinada potência. O objetivo da previsão de cargas é a determinação de todos os
pontos de utilização de energia elétrica (pontos
( pontos de consumo ou cargas) que farão parte da
instalação. Nesta etapa são definidas a potência, a quantidade e a localização de todos
os pontos de consumo de energia elétrica da instalação.

2. Previsão de Cargas (NBR-5410/1997)


(NBR-5410/1997)

 Os equipamentos de utilização em uma instalaç


instalação
ão podem ser alime
alimentados
ntados
diretamente (elevadores, motores), através de tomadas de corrente de uso
especifico (TUEs) ou através de tomadas de corrente de uso não específico
(tomadas de uso geral, TUGs);
 ii. A carga
carga a considerar
considerar para um equipamento de
de utilização é a sua potência
nominal absorvida,
absorvida, dada pelo fabricante ou ca
calculada
lculada a partir de V x I x fator de
potência (quando for o caso – motores) – nos casos em que for dada a potência
nominal fornecida pelo equipamento (potência de saída), e não a absorvida, devem
ser considerados o rendimento e o fator de potência.

3. Iluminação
Critérios para a determinação da quantidade mínima de pontos de luz:

 >= 1 ponto de luz no teto p


para
ara cada recinto, ccomandado
omandado por interruptor
interruptor de parede;
 arandelas no banheiro de
devem
vem ter distâ
distância
ncia mínima de 60cm do boxe.

3.1. Critérios Par


Paraa Determinação
Determinação da Potencia Minima
Minima de Iluminação

 Para recintos com área < 6m2 , atribuir um mínimo de 100W;


 Para recintos com área > 6m2 , atribuir um mínimo de 100W;
 Para os Para recintos com área > 6m2 , atribuir um mínimo de 100W;

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 Para os primeiros 6m2 , acrescidos de 60W para cada aumento de 4m 2 inteiros;


 Para iluminação externa em residências a norma não estabelece critérios – cabe
ao projetista e ao cliente a definição.

4. Tomadas

 Critérios para a determinação da quantidade mínima de TUGs:

 Recintos com área < 6m2 – no mínimo 1 tomada;


 om área > 6m2 – no mínimo 1 tomada para cada 5m ou fração de
Recintos ccom
perímetro, espaçadas tão uniformemente quanto possível;
 Cozinhas e copas – 1 tomada para cada 3,5m2 ou fração de perímetro,
independente da área; acima de bancadas com largura > 30cm prever no mínimo 1
tomada;
 Banheiros – no mínimo 1 tomada junto ao lavatório, a uma distância mínima de
60cm do boxe, independentemente da área;
 Subsolos, varandas, garagens, sótãos – no mínimo 1 tomada, independentemente
da área.

 Critérios para a determinação da potência mínima de TUGs:

 Banheiros, cozinhas, copas, áreas de serviço, lavanderias e assemelhados –


atribuir 600W por tomada, para as 3 primeiras tomadas e 100W para cada uma das

demais;
 Subsolos, varandas, garagens, sótãos – atrib
atribuir
uir 1000W
1000W Demais recintos – atribuir
100W por tomada

 Critérios para a determinação da quantidade mínima de TUEs:

 A quantidade de TU
TUEs
Es é estabelecida de acordo
acordo com o número
número de aparelhos de
utilização, devendo ser instaladas a no máximo 1.5m do local previsto para o
equipamento a ser alimentado.


Critérios para a determinação da potência de TUEs:

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 Atribuir para ca
cada
da TUE a potência nominal do equipamento a ser alimentado;
 As potência
potênciass típicas de aparelhos eletrodomésticos são tabela
tabeladas.
das.

5. Previsão de Cargas Especiais

Em edifícios será muitas vezes necessários fazer a previsão de diversas cargas


especiais que atendem ao sistemas de utilidades, como motores de elevadores, bombas
para drenagem de águas
águas pluviais e esgotos,
esgotos, bomba para combate a inc
incêndio,
êndio, sistemas
de aquecimento central, etc. Estas cargas são normalmente de uso comum, sendo
denominadas cargas de condomínio.
A determinação da potência destas cargas depende de cada caso específico,
sendo normalmente definida pelos fornecedores do sistemas. Como exemplos típicos
podemos citar:

 Elevadores: 2 m
motores
otores trifásicos d
de
e 7.
7.5CV;
5CV;
 Bombas de recalque d’água: 2 motores trifásicos de 3CV (um é r eserva);
 Bombas de drenagem de águas pluv
pluviais:
iais: 2 motores de 1CV (u
(um
m é reserv
reserva);
a);
 Bombas para ssistema
istema de combate
combate a incêndio:
incêndio: 2 motores de 5CV
5CV (um é reserv
reserva);
a);
 Portão de garagem: 1 motor de 5 CV.

6. Previsão de Cargas em Áreas Comerciais


Comerciais e de Escritórios

Pavimento térreo de edifícios residenciais ou pavimentos específicos (sobrelojas)


muitas vezes são utilizados para atividades comerciais. NBR 5410 não especifica critérios

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para previsão de cargas em instalações comerciais e industriais . Levar em conta a


utilização do ambiente e as necessidades do cliente.
O cálculo da iluminação para estas áreas é feito de forma distinta do processo
utilizado para a determinação da iluminação em áreas residenciais.
Dependendo do uso, para áreas de lojas e escritórios, vários métodos podem ser
empregados para determinar o tipo e a potência da iluminação adequada Método dos
Lúmens, Método das Cavidades Zonais, Método Ponto por Ponto, etc.
A NBR-5413 - iluminação de interiores, define critérios de nível de iluminamento de
acordo com a utilização do recinto.
Existem softwares gratuitos dos fabricantes que podemos utiliza-los para determinar a
quantidade de luminárias necessária para garantir uma boa iluminação.

E x : S oftl
oftlux
ux -- htt
http:
p:///www.i
www.ita
taimiluminacao.com.br/
imiluminacao.com.br/

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http:///www.fael
http:/ www. faelluce.c
luce.c om.br
om.br//s oftware.html
oftware.h tml

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Capítulo III – Instalação Elétrica

1. Demanda de Energia

Observando o funcionamento de uma instalação elétrica residencial, comercial ou


industrial, pode-se constatar que a potência elétrica consumida é variável a cada instante.
Isto ocorre porque nem todas as cargas instaladas estão todas em funcionamento
simultâneo.
A potencia total solicitada pela instalação da rede cada instante será, portanto,
função das cargas em operação e da potencia elétrica absorvida por cada uma delas em
cada instante.
Por isso, para realizar o dimensionamento dos condutores elétricos que alimentam
os quadros de distribuição, os quadros terminais e seus respectivos dispositivos de

proteçãon não seria razoável nem tecnicamente nem economicamente a consideração da


demanda como sendo a soma de todas as potências instaladas.

 Carga ou Potência instalada: É a soma de todas as potenciais nominais em um


determinado instante por um aparelho elétrico pertencente a uma instalação ou
sistema.
 Demanda: É a potência elétrica realmente absorvida em um determinado instante
por um aparelho ou por um sistema.
 Demanda Média de um consumidor ou Sistema: É a potência elétrica media

absorvida durante um intervalo de tempo determinado ( 15min, 30min)


 Demanda Máxima de um consumidor ou Sistema: É a maior de todas as
demandas ocorridas em um período de tempo determinado; representa a maior
média de todas as demandas verificadas em um dados período ( 1 dia, 1 semana,
1 mês, 1 ano)
 Potência de Alimentação, potência de demanda ou Provável demanda: É a
demanda máxima da ins
instalação.
talação. Este
Este é va
valor
lor que será utiliz
utilizado
ado para o
dimensionamento dos condutores alimentares e dos respectivos dispositivos de
proteção; será utilizado também para classificar o tipo de consumidor e seu padrão

de atendimento pela concessionária local.

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2. Fator de Demanda

É a razão entre a demanda máxima e a Potencia Instalada


  
 



Exemplo de cálculo de demanda de um apartamento típico com as seguintes


cargas:
Descrição quantidade Potencia (W) Potencia Total
Lâmpada incandescen
incandescente
te 10 100 1000
Lâmpada incandescen
incandescente
te 5 60 300
tv 1 100 100
Aparelho de som 1 60 60
Refrigerador 1 300 300

Ferro elétrico 1 1000 1000


Lava-roupa 1 600 600
Chuveiro elétrico 1 3700 37000
Total 7060W

Admitindo que as maiores


maiores solicitações sejam:
Demanda Diurna
Lâmpadas 200W
Aparelhos de som 60w
Refrigerador 300w
Chuveiro elétrico 3700w
Total 4860 W

Demanda Noturna
Lâmpadas 800W
TV 100w
Refrigerador 300w
Chuveiro elétrico 3700w
Ferro elétrico 1000w
Total 5900 W

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Diurno - FD= 4860/7060 = 0,69 ou 69%


Noturno - FD= 5900/7060 = 0,84 ou 84%

3. Curva Diária de Demanda

As diversas demandas de uma instalação variam conforme a utilização instantânea


de energia elétrica, de onde se pode traçar uma curva diária de demanda.

 Pinst = Valor fixos


 Demanda = vvaria
aria a cada instante

Dmax = vvalor
alor máximo de dem
demanda
anda -> Potência de alimentação, demand
demanda
a total da
instalação -> será utilizado como base de calculo para o dimensionamento da
entrada de serviço da instalação.

Os valores de demanda são influenciados por diversos fatores, dentre os quais a


natureza da instalação (residência, industrial, mista), o número de consumidores, a
estação do ano, a região geográfica, a hora do dia, etc.
NOTA: A demanda deverá sempre ser expressa em termos de potência absorvida
da rede (normalmente expressa em VA ou KVA). Deve-se estar sempre atento ao FATOR
DE POTÊNCIA das cargas, observando a relação entre potência aparente (VA)
( VA) e potência
ativa (W). Assim:

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 s=p /cos α s2= p2 + p2


 S=potência aparente (VA)
 P=potência ativa (W)
 Q=Potência reativa (VAR)
 cos α = fator de demanda

Em instalações de residências e apartamentos, a maioria das cargas (iluminação


inca descente e aparelhos de aquecimento) são puramente resistivas. Nestes casos,
podemos considerar W=VA, pois o fator de potência é igual à unidade.

4. Fator de Potencia

 Provável demanda PD = G.P1 =P2


=P2
 PD = prov
provável
ável demand
demanda
a = potência de alimentação 9 em (KW)
(KW)
 G = Fator de
de demanda
demanda tabelado
 P1 = soma das p
potenciais
otenciais nominais de iluminação
iluminação e TUCgs (em KW)
 P2 = soma das TUEs (em KW)

Tabela de fatores de demanda (g)


P1 (KW) Fator de
demanda (g)
0a1 0,88
1a2 0,75
2a3 0,66
3a4 0,59
4a5 0,52
5a6 0,45
6a 7 0,40
7a8 0,35
8a9 0,31
9 a 10 0,27
> 10 0,24

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5. Demanda Total de um Edificio de Uso Coletivo

Em edifícios coletivos o cálculo de demanda que resulta no dimensionamento da


entrada de serviço, transformador e proteção geral, deve obedecer critérios mais
rigorosos do que em instalação residenciais unifamiliares no caso de edifício de uso
coletivo.
O cálculo da demanda de um edifício de uso coletivo é um processo de
aproximação e é, portanto, limitado visto que se baseia em probabilidade e estatística
locais. É fundamental que os componentes da entrada de serviços estejam corretamente
dimensionados para poder acomodar a provável demanda máxima.

 Cálculo de demanda total de um edifício residencial de uso coletivo (CODI -


comite de distribuição de energia elétrica)

 Critérios definidos pelas concessionárias


concessionárias locais e que muitas vezes diferem de uma
para outra, conduzindo a resultados diferentes para uma mesma instalação.
 As recomendaç
recomendações
ões da RTD 027-CODI (recomendação técnica de distribuição) são
aplicáveis a edifícios residências, contendo de 4 a 300 apartamentos, idependente
da área útil ou padrão.

 Demanda total do edifício

Dedif=1.20(Daptos + Dcondm)

 Demanda dos apartamentos: é função do número de apartamento e de sua área

Daptos = F1XF2

F1 = Fator de diversidade em função do número de apartamentos (tabelado); representa


o fato de que as demandas máximas de cada unidade tomada individualmente ocorre em
instantes diferentes -> a demanda máxima de um conjunto de consumidores é menor do
que a soma das demandas máxima de cada consumidor
F2 = Fator de demanda em função da área útil do apartamento (tabelada); desconsiderar

áreas de garagens e outras áreas comuns dos edifícios, algumas vezes incluídas como
pertencentes aos apartamentos.
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______________ Projetos Elétricos

Para apartamentos com área útil > 400m 2 F2 = 0.034939 x A0.895075 sendo A à área útil
em m2

 Demanda do condomínio: corresponde à soma de todas as cargas de iluminação,


de tomadas e de motores instalados nas áreas do condomínio. Os seguintes
critérios se aplicam:

 cargas de iluminaç
iluminação
ão - 100% para os primeiros 10KW
10KW e 25% ao excedente
excedente
 cargas de tomadas - 20% da carga total
 motores - a
aplicam-se
plicam-se tabelas de demanda para motores mono e tri
trifásicos.
fásicos.

Dcondom= L1 + 0,25 x l2 + 0,20 x T + M

 L1 = parcela da carga de iluminação do condomínio até 10KW


 L2 = parcela da carga de iluminação do condomínio acima de 10KW
 T = carga total de tomadas do condomínio
condomínio
 M = demanda total de motores do condomínio (tabelas)

 Demanda individual de unidade consumidoras não residenciais: apresentação


de tabelas com os fatores de demanda especificados.
 Demanda de um edifício com unidade consumidoras residências e
comercias: Em caso de edifícios que possuem unidades residências e comerciais
o procedimento é o mesmo utilizado no caso de edifícios residências puros,

acrescidos da parcela referente a demanda das unidades comerciais. A demanda


total do edifício pode ser determinada por:

Dedif = 1.20 x (Daptos + D condom + Dunid.comer

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______________ Projetos Elétricos

Capítulo IV – Instalação em Circuitos

 Locação dos pontos: Após definir os pontos de utilização da energia elétrica da


instalação, a sua locação em plantas será feita utilizando a simbologia gráfica
apropriada.

1. Setores de uma Instalação Elétrica

 circuitos elétrico - equipamentos e condutores ligados a um mesmo dispositivo de


proteção.
 Dispositivo de Proteção ( disjuntor termomagnético e fusível) - dispositivo elétrico
que atua automaticamente quando o circuito elétrico ao qual está conectado é
submentido a condições anormais: alta temperatura, curto-circuito.

2. Disjuntores

Um disjuntor é um dispositivo eletromecânico, que funciona como um interruptor


automático, destinado a proteger uma determinada instalação elétrica contra possíveis
danos causados por curto-circuitos e sobrecargas elétricas. A sua função básica é a de
detectar picos de corrente que ultrapassem o adequado para o circuito, interrompendo-a
imediatamente antes que os seus efeitos térmicos e mecânicos possam causar danos à
instalação elétrica protegida.
Uma das principais características dos disjuntores é a sua capacidade em poderem
ser rearmados manualmente, depois de interromperem a corrente em virtude da
ocorrência de uma falha. Diferem assim dos fusíveis, que têm a mesma função, mas que
ficam inutilizados quando realizam a interrupção. Por outro lado, além de dispositivos de
proteção, os disjuntores servem também de dispositivos de manobra, funcionando como
interruptores normais que permitem interromper manualmente a passagem de corrente
elétrica.
 Elemento de comando (acionamento manual) e proteção (desligamento
automático) de um circuito
 intercalado exclusivamente nos condutores FASE
 Pode ser mono, bi ou tripolar (para circuitos
circuitos mono, bi ou trifásicos)

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______________ Projetos Elétricos

Capacidades típicas: 10 A, 15 A, .... 150 A (~75kW @ 220V)

3. Disjuntor X Fusível


Fusível
 Operação simples e segura: elemento fusível ;
 Baixo custo;
 Não permite efetuar manobras;
 São unipolares -> podem causar da
danos
nos a motores caso o circuito não possua
possua
proteção contra falta de fase;
 Não p
permite
ermite rearme do circuito
circuito após sua atuação, devendo ser substituído;
substituído;
 É es
essencialmente
sencialmente uma proteção contra curto-circuito;
 Não é rec
recomendável
omendável para proteção de sobrecorrentes
sobrecorrentes leves e moderadas.

 Disjuntor

 Atua pela ação de disparadores: lâmina bimetálica


bimetálica e bobina;
 Tipos mono e multipolar; os
os multipolares possibilitam ;
 proteção adeq
adequada,
uada, evitand
evitando
o a operação
operação mono
monofásica
fásica de mo
motores
tores trifásicos;
 Maior margem de escolha; alguns permitem ajuste dos disparadores;
 Podem sser
er religados após sua a
atuação,
tuação, ssem
em necessidade de substituição;
 Podem sser
er utilizados como dispositivos de man
manobra;
obra;

 Protegem contra subrecorrente e curto-circuito;


 Tem custo mais elevado.

 Circuitos de iluminação e TUGs: I< 70% da capacidade do disjuntor circuito que


protege o circuito.
 Circuitos de TUEs: I< 80% da cap
capacidade
acidade do disju
disjuntor
ntor que protege o circuito.
 IMPORTANTE: É fundamental verificar sempre se a capacidade do disjuntor é
compatível com a capacidade da fiação do circuito protegido.

EXEMPLO:

Seja o circuito de iluminação e TUGs abaixo:


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______________ Projetos Elétricos

4 pontos de luz @ 100W.............................................


100W.................... ...........................400W
..400W
4 pontos de luz @ 60W.................................................240W
60W............................. ....................240W
5 pontos de luz @ 40W.................................................200W
40W............................. ....................200W
8 TUGs .............................
........................................................
................................800W
.....800W
Potência instalada 1640W

ICircuito = 1640 / 220 = 7,45 A

 Utilizando disju
disjuntor
ntor de 10 A: 10 x 0,7 = 7 7 < 7,45 -> não satisfaz.
 Utilizando disjuntor de 15 A: 15 x 0,7 = 10,5 10,5 > 7,45 -> OK fio 1,5mm2 conduz
15 A? SIM
 compatível com fio de 1,5 mm2
Então disjuntor de 15 A é compatível

Abaixo uma fotografia do detalhe interno de um minidisjuntor termomagnético europeu de


corrente nominal de 10 amperes e montagem em trilho DIN.

F oto
oto do int
interior
erior de um dis juntor

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___________________________________________________
______________ Projetos Elétricos

1. Atuator - utilizada para desligar ou resetar manualmente o disjuntor. Também indica o


estado do disjuntor (Ligado/Desligado ou desarmado). A maioria dos disjuntores são
projetados de forma que o disjuntor desarme mesmo que o atuador seja segurado ou
travado na posição "liga";
2. Mecanismo atuador - Junta ou separa o sistema da rede elétrica;
3. Contatos - Permitem que a corrente flua quando o disjuntor está ligado e seja
interrompida quando desligado;
4. Terminais;
5. Trip bimetálico;
6. Parafuso calibrador - permite que o fabricante ajuste precisamente a corrente de trip do
dispositivo após montagem;
7. Solenóide;
8. Extintor de arco.

 Quadro de distribuição: Componente fundamental da instalação elétrica pois


recebe o RAMAL DE ALIMENTAÇÃO que vem do centro de medição, contém os
DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO

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___________________________________________________
______________ Projetos Elétricos

4. Circuitos Terminais

 Alimentam diretamente os equipamentos de utilização ( lâmpada, motores,


aparelhos elétricos) e ou TUGs e TUGes;
 Os circuitos terminais parte
partem
m dos quadros terminais ou dos quadros de
distribuição (alimentadores);
 Circuitos Alimentadores (circuitos de distribuição principal, divisionário, circuito
sublimentadores);
 Alimentam os quad
quadros
ros terminais e ou de
de distribuição, partindo da
da rede publica, d
de
e
um transformador ou de um gerador.

Os quadros terminais e de distribuição deverão se localizados próximos ao


CENTRO DE CARGA da instalação, O CENTRO DE CAR
CARGA
GA é o ponto ou re
região
gião onde

se concentram as maiores potências deve-se levar em consideração:


 Aspectos estéticos
 Facilidade de acesso
 Funcionalidade
 Visibilidade e segurança

NOTA: Deve ser instalado em ambiente de serviço ou circulação. Em condomínio deverá


haver tantos quadros terminais quanto forem os sistemas de utilidade do prédio
(iluminação,elevadores,bombas,etc.)

4.1. Divisão da Instalação em Circuitos Terminais

A instalação elétrica de uma residência


residência deverá ser dividida
dividida em circuitos terminais:

 Facilidade de operação e ma
manutenção;
nutenção;
 redução da inter
interferência
ferência entre
entre pontos de utiliz
utilização
ação e limitação d
das
as cons
consequências
equências
de uma falha
 Redução nas q
quedas
uedas de tensão e da corrente nominal -> dimensionamento de
condutores e dispositivos de proteção de menor seção e capacidade nominal

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______________ Projetos Elétricos

 Facilidade de en
enfiação
fiação em obra e ligação dos fios aos terminais d
de
e equipamentos,
interruptores, tomadas, etc.) Cada circuito terminal será ligado a um dispositivo de
proteção (disjuntor termomagnético)
 Prever circuitos independentes para as tomad
tomadas
as de cozinhas, copas, áreas de
serviço
 Concluída a div
divisão
isão de cargas em circuitos terminais, identificar
identificar na planta, a
ao
o lado
de cada ponto
ponto de luz ou tomada,
tomada, o número do circuito respectiv
respectivo.
o.

4.2. Tensão dos Circuitos

De acordo com o número de FASES e a tensão secundária de fornecimento, valem


as seguintes recomendações para os circuitos terminais:

 Instalação mono
monofásica:
fásica: todos os circuitos terminais terão lig
ligação
ação FASE- NEUTRO,
na tensão de fornecimento padronizada da concessionária local Instalação bi ou
trifásica: circuitos de iluminação e TUGs no menor valor de tensão (ou seja, estes
circuitos serão monofásicos: ligação FASE-NEUTRO)
 TUEs podem ser ligadas em FASE-FASE (circuitos bifásicos, normalmente
utilizados para chuveiros, ar-condicionado,
ar-condicionado, etc.) ou em FAS
FASE-NEUTRO
E-NEUTRO (circuitos
monofásicos)

5. Componentes do Qu
Quadro
adro de Distribuição de Cargas
Cargas


Disjuntor geral;
 barramento de interligação de fases;
 disjuntores de circuitos terminais;
 barramento de neutro;
 barramento de proteção.

6. Recomendações Para Representação da Tubulação


Tubulação e Fiaçã
Fiação
o

Uma vez concluída a locação dos pontos na planta baixa e identificados os


circuitos terminais, o próximo passo consiste em interligar os mesmos, representando o
sistema de tubulação e a fiação correspondente.

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______________ Projetos Elétricos

1) Locar o Quadro de Distribuição (próximo ao centro de cargas, etc.) .


2) A partir do Quadro de Distribuição iniciar o traçado dos eletrodutos, procurando os
caminhos mais curtos e evitando o cruzamento de tubulações (levar em conta detalhes do
projeto estrutural, hidro-sanitário, etc.).
3) Interligar inicialmente os pontos de luz (tubulações embutidas no teto), percorrendo e
interligando todos os recintos.
4) Interligar os interruptores e tomadas aos pontos de luz de cada recinto (tubulações
embutidas nas paredes).
5) Evitar que caixas embutidas no teto (octogonais 4”x4”x4”de fundo móvel, octogonais
3”x3”x2” fundo fixo) estejam interligadas a ma is de 6 eletrodutos, e que as caixas
retangulares 4”x4”x2” e 4”x2”x2” embutidas nas paredes se conectem com mais de 4
eletrodutos (ocupação, emendas).
6) Evitar que em cada trecho de eletroduto passe quantidade elevada de circuitos (limitar
em max. 5), visando minimizar bitola de eletrodutos (comentar consequências estruturais)
e de fios e cabos (comentar Fator de Correção de Agrupamento) -> principalmente na
saída dos quadros, prever quantidade apropriada de saídas de eletrodutos em função do
número de circuitos existentes no projeto.
7) Avaliar a possibilidade de utilizar tubulação embutida no piso para o atendimento de
circuitos de tomadas baixas e médias.
8) Os diâmetros nominais das tubulações deverão ser indicados.
9) Concluído o traçado de tubulações, passar à representação da fiação, indicando o
circuito ao qual pertence cada condutor e as seções nominais dos condutores, em mm 2.

F ig ura dos ma
matteriais utiliza
utilizados
dos em projeto
projetoss elét
elétri
ricos
cos

Caixa 4x4"
4x4" para instalaç
instalação
ão em Piso

27
_____________________________________
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______________ Projetos Elétricos

Caixa 4x4" para instalação em alvenaria

Caixa 4x2" para instalação em alvenaria

Caixa 4x2" e 4X4"


4X4" para instalação em gesso acantonado
acantonado

Caixa octogonal
octogonal para instalaç
instalação
ão em lage

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___________________________________________________
______________ Projetos Elétricos

D esenho
es enho ilus
ilustrat
trativ
ivoo de uma ins tala
talação
ção e
elé
létric
tric a res idenci al

29
_____________________________________
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______________ Projetos Elétricos

D esenho
es enho ilus
ilustrat
trativ
ivoo de uma ins tala
talação
ção e
elé
létric
tric a res idenci al

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______________ Projetos Elétricos

Capítulo V – Eletroduto

1. Funções

 Proteção mecânica dos condutores;


 Proteção dos condutores contra ataq
ataques
ues químicos da atmosfera ou ambientes
agressivos;
 Proteção do meio contra os perigos da incêndio resultantes de eventuais
superaquecimento dos condutores ou arco voltaicos;
 Proporcionar aos condutores um invólucro metálico aterrado ( no caso de
eletrodutos metálicos) para evitar perigos de choque elétrico.

2. Tipos

 Não - metálicos: PVC (rígiode flexível corrugado), plástico co


com
m fibra de vidro,
polipropileno,fibrocimento
 Metálicos: aço carbono galvanizado ou esmaltado, alumínio e flexível cobre
espiralado

Em instalações aparentes, o eletroduto de PVC rígido roscável é o mais utilizado,


devendo as braçadeiras ser espaçadas conforme as distâncias mínimas estabelecidas
pela NBR - 5410/97.
Nos eletrodutos devem ser instalados condutores isolados, cabos unipolares ou

multipolares, admitindo-se a utilização de condutores nu em eletroduto isolante exclusivo


quando este condutor for o de aterramento.
Prescrição para instalação:

 Não deve haver trechos ccontínuos


ontínuos ( sem interposições de caixas de equipamentos)
retilíneos de tubulação maiores de 15m; em trecho com curvas essa distância deve
se reduzida a 3m para cada curva de 90 0 ( em casos especiais, se não for possível
obedecer a este critério, utilizar bitola imediatamente superior à que seria utilizada);
 Entre 2 caixas, entre extremidades, entre ex
extremidades
tremidades e caixas, no máximo 3
curvas de 900 ( ou seu equivalente até no máximo 270 0); sob nenhuma hipótese
prever curvas com deflexões superior a 90 0;

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______________ Projetos Elétricos

 As curvas feitas diretamente nos eletrodutos devem reduzir efetivamente seu


diâmetro interno;
 eletrodutos embutidos em concreto arma
armado
do devem sser
er colocados d
de
e forma a evitar
sua deformação durante a concretagem (redundância).

Em juntas de dilatação, os eletrodutos rígidos devem ser seccionados, devendo se


mantida as características necessárias à sua utilização; em eletrodutos metálicos a
continuidade elétrica deve ser sempre mantida.

E letroduto
letroduto flexív
flexível
el

E le
lettrodut
roduto
o PV
PVCC r íg ido ros ável e acess órios

3. Dimensionamentos dos Eletrodutos

De acordo com a NBR 5410, a ocupação máxima do eletroduto para condução de


fios e cabos deve ser de 40% da área interna.
Uma das formas de dimensionamento dos eletrodutos segue o seguinte roteiro:

a) determinar a secção dos condutores que irão passar no interior do eletroduto;

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______________ Projetos Elétricos

b) determinar a área total de cada condutor (considerando a camada de isolação) na


tabela abaixo;
c) efetuar a somatória das seções totais, obtida no item anterior;
d)com o valor da somatória, determinar na tabela o valor imediatamente superior ao valor
da somatória e o respectivo diâmetro do eletroduto a ser utilizado;
e) em uma instalação elétrica, o eletroduto deve ter um diâmetro minimo de 200mm, estes
eletrodutos não são cotados na planta.

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______________ Projetos Elétricos

4. Tabelas de Dimensionamentos

Tabela - capacidade de condução


condução de corre
corrente
nte , em ampere
amperes,
s, par
para
a fios e cabos
isolados em termoplástico, condutor de cobre.

 2 e 3 condutores carregados;
 temperatura no condutor de: 700 C;
 temperatura:300 C (ambiente) e 200 C (solo)

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______________ Projetos Elétricos

5. Caixas de Derivação

Têm a função de abrigar equipamentos e/ou emendas de condutores, limitar o


comprimento de trechos de tubulação, ou limitar o número de curvas entre os diversos
trechos de uma tubulação

 NOTAS:

 Fios e cabos: A fiação é, geralmente, em cobre. São envoltos em PVC - ou outro


material isolante - que suporte temperaturas de até 70ºC. O dimensionamento da
bitola considera a capacidade de condução de corrente de acordo com a tensão da
rede e a quantidade e o tipo de equipamentos instalados.
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______________ Projetos Elétricos

 Cores: A norma recomenda que o fio neutro seja azul e o fio terra seja verde e
amarelo.
 Espelho: Espelho da caixa de luz é a parte aparente, onde ficam tomadas e
interruptores.
 Caixas de passagem: Também chamadas de caixas de derivação, são embutidas
nas paredes ou lajes. Acomodam tomadas, interruptores ou pontos de luz. São
interligadas pelos eletrodutos.
 Emendas: As derivações só podem ser fei
feitas
tas no interior das caixas de passagem
e nunca ao longo dos conduítes.
 Conduítes: Os eletrodutos são tubos para passagem e proteção dos condutores.
Podem ser aparentes, fixados por abraçadeiras, ou embutidos em paredes e lajes.
Os cabos não podem ocupar mais do que 60% de sua seção para não restringir a
ventilação ou provocar esforços no isolamento dos condutores.
 Circuitos dedicados: É recomendável que equipamentos elétricos como fornos de
microondas, geladeiras e máquinas de lavar contem com circuito dedicado.
 Resistências: Circuitos que alimentam torneiras elétricas, chuveiros ou outros
tipos de resistência não podem ter emendas ou derivações.
 Tensão: Em regiões onde a alimentação da rede pública é feita em 127 V,
tomadas com tensão de 220 V contam com dois condutores fase e um terra.
terra .
 Disjuntor: A função do disjuntor é proteger o sistema elétrico, desarmando quando
a corrente exigida pelos aparelhos é superior à suportada pela fiação.
 Tomadas: Use apenas tomadas no novo padrão brasileiro, com três pinos.
pinos .
 Quadro de distribuição: Aloja dispositivos de proteção, chamados de circuitos
terminais, cuja função é alimentar os pontos de consumo. Deve ficar em local de
fácil acesso, preferencialmente junto à porta de entrada, para permitir acesso
rápido caso seja necessário desligar a energia elétrica.
 Quadro de medição: O quadro de medição abriga o aparelho que mede o
consumo e também o sistema de aterramento. Dele, sai o conjunto de condutores -
até três fases, além de um neutro e um terra -, que segue até o quadro de
distribuição.
 Aterramento: Aterrar significa colocar o circuito elétrico em contato com o solo
para, no caso de surtos, a corrente se dispersar.

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6. Exemplos de Projetos

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