You are on page 1of 11
cCEEE Fitson Renato da tivo feet Crt CREA. 24054 cae SIT/OT/sat ESFORCOS MECANICOS EM LINHAS AEREAS DE TRANSMISSKO DE ENER GIA ELBTRICA ANEXO D - PROCEDIMEWTO ALTERNATIVO PARA 0 CALCULO DOS ES. FORGOS EXEMPLO DE CALCULO 1. APRESENTACKO © cAleulo a seguir tem por objetivo exemplificar a ap: “ cagéc do “procedimento alternative proposto como Anexo D.do projeto de Norma "ESFORGOS MECANICOS EM SUPORTES DE L's. Para este fim, sclecionamos uma torre de suspensdo, em alinhamento, dencminada DFS, pertencente a uma série de 5 torres em circuito duplo, 230kV, recentemente projeta da°na CEEE com os mesmos critérios ora apresentaéos. 2. PARAMETROS GERAIS A silhueta da torre DFS, com todas as cotas principais, est4-reproduzida no Anexc 1 do presente exemplo. Os principais patimetros que caracterizam a torre sao: a) Cabos Pdra-Raios - Ago HS 3/8" z Teor - didmetro = 0,00953 m Z - peso = 0,40630 kg/m > Trup = 4890 kg b) Cabos Condutores - CAA 7215,7 MCM (STARLING) - n? condutores por feixe = 1 = diametro 0,02668 m - peso = 1,462 kg/m - Trup = 12750 kg c) Vo médio miximo - 400 m a) Vao gravante: miximo = 600 m; minimo = 280 aM e) Altura média dos-cabos Péra-Raios no véo: 33,4 m(2) cCEEE fe Fl. 02 £) Altura média dos condutores no vao: 22,4 m (2) g) Altura maxima da torre: 42,7 m h) Altura maxima do tronco piramidal: 30,2 m (@2) Vao gravante ninimo igual a 0,7 do vio médio; (2) Alturas determinadas considerando flecha vertical dos cabos sob a ago de vento m&ximo e temperatura eorrespondente de 20°C. No caso dos condutores foi Considerada a altura do cabo intermediario como sen do a altura média representativa do conjunto. 3. CALCULO DAS CARGAS OLTIMAS DE PROJETO DEVIDAS AO VENTO 3.1 - VELOCIDADE BASICA DE VENTO: Para o Rio Grai 45 m/s = 162 km/h. do Sul obtem-se, da figura 1, vo 3.2 - FATOR TOVUGRAFICO ($1): Da tabela 1, selecionamos Sj = 1,0, topografia plana: 3.3 - FATOR $2: @ ~ RUGOSIDADE DO TERRENO: selecionamos para campo aberto, rugesidade 1 (Ver errata anexa do texto); b - CLASSE DA ESTRUTURA: como a maior dimensdo Bi —_ ~~~ fua-se entre 20-e 50m, temos CLASSE B (Ver - "er rata" anexa ao texto); © - FATOR S2 DO CABO PARA-RATOS: _~Sendo Hl = 33,4 me vao = 400 m, obtem-se: Tu = 1,10 (tabela 2) Fo = 0,91 (tabela 3) Loge, teremos s2 = Fy.Fo=1,00 — 4@ = FATOR $2 DO CABO CONDUTO! ~-~Sendo H2 = 22,4 me vio = 400 m, obt Fy = 1,07 (tabela 2) Fe = 0,91 (tabela 3) Logo, teremos $2 = FH.FC=0,97 CEEE . Fl. 03 @ ~ FATOR S2 DO TRONCO RETO (parte superior) DO SUPOR TE: Sendo H3 = 42,7 m, rugosidade 1 e classe B, obtem- se da tabela 4:82 = 1,085 £ ~ FATOR S2 DO TRONCO PIRAMIDAL DO SUPORTE Sendo Hq = 30,2, rugosidade le classe B, obtem-se da tabela 4:82 = 1,05 3.4 ~ PATOR ESTATISTICO S3; 3.5 - VELOCIDADES CrRAC’ Para estruturas de suspensdo, consideramos vida. a til de 50 anos com uma probabilidade Pm = 0,63, em Servigo normal. Para servigo excepcional, considera mos uma " ida til reduzida" de 3 anos. Com estes va lores, obtcm-se do gréfico da figura 2: $3. = 1,00 (servico normal) 53 = 0,84 (servigo excepcional) RISTICAS DO VENTO (Vk) E PRESSKO AO ig DINAMICA DE OBSTRI Mediante o uso das seguintes equagdes: Vk = (61.82.83) Vo, eq = (Vk)7/16, montamos a se guinte tabela: Velocidade vo | Vic Vk para SITUAGAO | (pf) | $1 s2 53 (m/s) | Ogf/m2) 1,00 45,00 126,56 Para-Raics nd 1,00 5 SE | 0,64 | 28,80 | 52,84 SN 1,00 | 43,65 [119,08 lut — 0,97_ Sewiaee sé _|45,0h1,0)-— 0,64 | 27,94 | 48,78 as SN 1,00 48,82 |148,99 ee SE i ; 0,64 | 31,25 | 61,03 Troneo piral ea 1,05 1,00 47,25 |139,54 Midal SE 0,64 30,24 57,15 cCEEE Fl. 04 3.6 - CARGAS OLTIMAS RESULTANTES DA AGKO DO VENTO NOS CAROS Conforme iten 7.2 do "ANEXO D" a forga resultante do vento, agindo sobre os cabos, & dada por: Fy = n.Ca.q.d.vm . sen? Enquanto que a pressio global do vento sobre os ca bos pode ‘ser obtida através da férmula: py = Ca.g © coeficiente de arrasto "Ca", conforme indicagdo do mesmo item acima, 6 determinado como segue: a) Para cabos Para-Raios: 5 SE: Vk.d = 0,42 €0,6, resulta Ca Vk.d = 0,27<0,6, resulta Ca = 1, b) Para Cabos condutores: USN: Vk.d = 2,270,6, resulta Ca = 1,1 22. SE:°Vk.d = 0,757 0,6, resulta Ca = 1,1 Tomando-se as pressGes Ge’ vento q determinadas na tabela do item 3.5 e considerand Tis A tines go ae fs Ym =400 m = : > = 0,00953 m, para Para-Raios tessa, @ = 0,02668 m, para condutor i. = 90° (vento. transversal) a temos: - S a q w Fv Se - Ca | ose /n?)| Og£/n2)] Coe) PARA - SN 1,3 126,56 165 627 RALOS SE 1,3 | 51,84 67 | 257 CONDUTORES SN 1,1 119, 04 131 1398 SE 1,1 48,78 54 573 CEEE Entei Fl. 05 3.7 - CARGAS OLTIMAS DEVIDAS AO VENTO NA CADEIA DE ISOLADO RES: Serdo calculadas por: Fy = Ca.qa Tomando-se 14 isoladores com Area unitaria de 0,0185, Coeficiente Ca = 0,5 e a pressio q igual ao do tron co reto, temos: A = 14x0,0185 = 0,26 m? a q py Pv STTUAGAO | tng /n®) | (xge/m?)| Cage) SN 148,99 74,50 13 SE 61,03 30,52 8 3.8 - CARGAS OLTIMAS DEVIDAS AO VENTO NA TORRE: SerGo caleviadas por: Fy = Ca.q.Ae ae Os valores finais de Ca e Ae foram determinados pela fixma projetista e a seguir apresentados. Observa-se que tais pardmetros, por dependerem das bitolas do Projeto final sio determinados por processe “terati vo, arbitrando-se inicialmente. 3.8.1-COEFICIENTE DE ARRASTO GLOBAL PARA © TRONCO RETO, IN CLUINDO A SEGUNDA FACE: a) Para vonto transversal: Ag= 5,24 m?; Ac= 15,00m?; B= 0,35, resultando Ca= 2,55 mediante uso de tabe la 8, com b/a= 1,00. b) Para vento longitudinal: Ag= 7,26 m?; B= 0,24, resaltando Ca= 3,10. 30, 38m, 3.8.2. COEFICIENTES DE ARRASTO GLOBAL PARA © TRONCO PIRAME. DAL: CEEE Fl. 06 a) Para o vento transversal: Sendo a inclinagdo da face ¥=6,09°%, obtemos: Ae= 11,41 cos 6,09%= 11,35 m2 Ac= 84,79 cos 6,09%= 84,31 m? © indice de dxea exposta sera g= 0,13 Pela tabela 8, com b/a= 1,2, tem-se: Ca= 3,65 b) Para vento longitudinal: Sendo a inclinagdo da face ¥ = 4,02? , obtemos: Ae= 12,71 cos 4,02° = 12,68 m’ Ac= 112,14 cos 4,02%= 111,86 m2 go 0,11 Pela tabela 8, com b/a 1,0: Ca= 3,75 2) 3.8.3-CALCULO DAS FORCAS OLTIMAS DE VENTO NA TORRE: Como uma forma de aproximagao da agio do vento no suporte, as cargas de vento sdéo determinadas de tre cho em trecho do mesmo. No caso exemplo, tanto o tron idos em co reto como o tronco piramidal foram div: quatro partes. As dreas de.cada parte (Ai), a corre go destas pelo Angulo de inclinagZo da face (cos ¥) eas dreas efetivas (Ae) que, multiplicadas pelo coe ficiente de arrasto_(Ca) e pela pressio de vento cor xespondente (q), resultam nas forgas de vento (Fvi) dos diferentes niveis, esto tabeladas abaixo (a co luna py representa Ca.g, pressio global do vento). a- Para vento transversal (maximo - SN, e reduzi_ do - SE): 7~ s + CEEE sea Fl. 07 Irorga Fvipara] Ai |Aicos¥/ ae | ca on Be q py | vi | @ [ pv [evi Teal [ 266 09 606 248 1,79 1,79 Pd 895] 2,55] 148,94 379,92] 729 |61,03/155,63] 299 'PRONCO RETG = 0° (8 = 0) 2,05] 2,05 [i1925I 1 025| 4 i fai 741 303 1,85] 1,85 Hi 1925] 309] +730) = veh 2,59] 1,59 = ae ~ B45 346 1,75) 4,74 TRONCO PrRA p, 870] 3,65] 139,54 509,321 935 b715|208,601 ag. BIDAL 1p, 360] 1,93/1,92 (8 2 6,099) Sea brsed = ae l 2,130} ‘ zi iz 4,29)4,27 — =e — | 2,135} 1087 a5; b - Para vento longitudinal (m&dimo — SN e reduzido - SE): Forga Fviparal ai [Aicost] Ae | Ca a. oe | a | wisi [a | a [a 2,24 2,26 fExt? 522 aid h,12 va 069 43 ees is Ronco Reng 7/37] 2437 Fo 1155 473 = 0°: ln, 315] 3, , 4 (¥= 09) 2,64 2,63 19) 148,99) 461,90) 61,03/1891: h., 315] , 43 ae 1069 2,0q 2,00 ea ee 998 40g 0 2,04 2,05 27025 |_| h ,025| ’ 973 39 jo, 835] sronco prea 1467 1,67 —_— MIDAL a 2,075] 3,79 139,54 523,28] 999 |57,15]21431 409 2,14 2,1! ( B= 4,020) “* % ae 1821 74 2,405} | 4,84 4,81 = — — 2, 405} 1258 51 CEEE Fl. 08 3.9 - CARGAS OLTIMAS RESULTANTES DA TRAGAO MECANICA DOS cA BOS: Estas cargas, com o resultado da aplicagdo dos res pectivos coeficientes de majoragao dados na tabela 6, est&o resumidos na tabela a seguir, para as hipdte ses selecionadas. [ = TORRE DFS - CARGAS RESULTANTES (VEo basico 400 m), kgf [prCata (kgéhi} Tagdo (kgf) |K (tab.6)| TEltima (SW) |TELtima (SE) HIPOTESE nie lp-raioslcona. [p-Raiod cona.| ou | se [pmaiod cond. |pesiod cond. v. néino | 165 | 132 | 2322 | 5636 [1,0 |1,0 | 2312 | seas | - - t= 15% _ vy. xed. | 67 | 54 | 1303 | 3448 |1,0 J1,0] - - | 1303 | 3448 15%. | “EDs 0 o | 787 | 2550 |1,65]1,00] 1299 | 4208 | 787 | 2550 + = 20% peal | v. mio, | 0 o | gas | 2e15 |1,65]/1,00] 1204 | acac | sas | 2e15 tine -5%C | P.-raios 0 o-| 787] -.- | - |1,65] - - jis] - . rompido : _| | Condutor o 0 - | 2040 | = |1,65]° - - - [3366 rompido i aes Hae | (*) Para cabo condutor rompido, T = 0,8%2550 = 2040 kgf 4. CALCULO DAS CARGAS OLTIMAS DEVIDAS AO PESO PROPRIO: 4.1 - CABOS E CADEIAS DE ISOLADORES: As cargas de peso préprio dos cabos (pc) e peso das cadeias de isoladores (yj), majoradas dos respecti vos coeficientes dados na tabela 6, estio apresenta os no quadro a seguir: cEEE Prd Fl. 09 SITUAGKO Pi | Vg | Pe | Foe [x (tab. 6) \cargaiilt. (stl ect) | my [Oct /n} ect) [ow | se | sw | se Majoragao 600 952 |1,30|1,00] 2238] 952 desfavoravel | Minoragao (*) 75 | 280 |1,462 484 /0,77/1,00 373 484 desfavoravel @) Condutor - 400 660 = {1,00 - 660 rompido (2) Majoracao 600 244 |1,33/1,00 3i7| 244 | desfavoravel | - | Minoragdo (*) | _ | 280 |o,4063] 114 |0,77/1,00] a8] 1a] desfavor4vel a as _ I Para-raios 400 163] - |1,00} - | 163] xompido (1) = Vg(min)=0,7 vm=9,7x400=280 m (2) 7) Vgr=(2/3) Vg=(2/3)x600=400 m Importante para dimensionamento das fundagdes e veri ficagéio dos montantes e cobre-juntas 4 tragao. 4.2 - PESO PROPRIO DA TORRE As cargas de peso préprio da torre, por tratar-se de tarefa elementaz ¢ por seren determinadas durante desenvolvimento do projeto, n3o serdo aqui apresenta de vero ser majoradas ou minoradas pelos coeficientes das. Entretanto, observa-se apenas que as mesma da tabela 6 para serem consideradas cargas filtimas. 5. CARGAS OLTIMAS DE MONTAGEM OU MANUTENCAO Conforme critérios estabelecidos para montagem e manu tengio desta torre de suspensZo em alinhamento, as car gas de trabalho de montagem ou manutengao atuantes ver ticalmente nas extremidades dos bracos sio 200 e 400 kgf, respectivamenze, no para~raio e condutor.Aplicando 0s coeficientes de majoragio indicadas na tabela 6 te mos as cargas Gltimas em k: CEEE sees Pl. 10 STTUAGAO x | Ara-raros | convuror | “2 SN 1,65 330 660 2 SE 1,65 330 660 ao 6. CARGAS PARA ENSAIOS DE PROTOTIPOS Para levar 0 ensaio do protétipo ao limite de resistén cia, todas as carcas transversais ou longitudinais sao 3 multiplicados por 1,05, mesmo coeficiente aplicado na minoragio das tensdes dos perfis. Por outro lado, ja as cargas verticais sao multiplicados ou divididas por 1,05 conforme sejz a situacio mais desfavoravel. Por exemplo, nas hipéteses de verificagiio da tragéo na fun dagio e nos cobr juntas dos montantes, todas as cargas verticais devem ser divididas por 1,05. visto oar ~PE G:VISTAS G.H-PE7:VISTAS I,J 40.890 198 / 9 ALTURA [ABERTURA | AERTURE ho [rransy x [tonsir. y is 1 4008 3030 8 2 aa 3170 3 aa32 3311 z * 14 4646 3482 2 6 660 3594 6 Bora | _a734 iS 17 5258 2375 i 8 5502 4016 38 BIS 3.157 20 S530 297 21 e144 aase 22 6360 | 4579 a 23 az e719 Hl 24 686 4860 2 7000) 3.000 RELAGKO DE DESENHOS TORRE BASICK. TRONCO F-FAGE TRANSVERSAL 40.876 /198 /7 j ~T0R Ioh> TRONGO 1-FACE LONGITUDINAL VISTA Aa ¢:D: CORTE 23 0877 /198 /7 t= BASICAY THONCO T1 40.878 / 196 / 7 ‘ : TRONCO th 40.979 / 198 / 7 TRONCO IV-FACE TRANSVERSAL = 40.080 /198/7 “TORRE BésiCR TRONCO IV-FACE LoNG/TUDAAL _ 40.801 /198/ 9 EXTENSIO 44 40.882 /198 / 3 EXTENSAO 48 40.883 / 1938/9 EXTENSAO 4A: CORTE FF -EXTENSEO 48: CORTE 63. . 40.804 / 198 / 9 PES: 12:3, 40.085 /198/ 9 =P 4 40ee6 / 198 / 9 ~PES 40.887 / 198/39 ~PE 6 4o.eee / 198/39 =PE 7 40.09 7198/9 1 5 = FUNDACAO METALICA (2-150 ig/en? 0.081 / 198 73, 6 =sTuss 40992 7199 73 fe. =PARATUSO DEGRAL 40093 71937 3 e LISTA DOS MATERIAIS (21 folnes) 40.894 / 199 / 3 Z fF =LISTA 005 PARAFUSOS (3 folhas) 40.895 / 199 / 3 i ites iz "We. ‘COMPANHIA. ESTADUAL DE ENERGIA ELE e .S ESTAOO DO RIO GRANDE DO SUL g SILHUETA TORRE DFS -LT 230 KV Boel SUSPENSAO NORMAL jolol

You might also like