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1 INTRODUGAO Neste capitulo, iremos abordar os sequintes tépicos: 1. Quals sdo as origens da nogao de personaidads e como ora a personalidade ‘considerada hd jAmuito tempo. 2. Gomo pode defint-se esta nogio complexa que & a personalidad, bem como 1 diferentes terros utlizados em psicologia da personalidade. 8. Quais sao 0s cbjectivas da psicologia da personalidade. 4. O que so entends por teoria numa perspectiva cientca. 20. Pacoroot pa Pexsonaunane [7 concato de parsonatiade um conceo central em plclogi.Tabtm 6, de ‘gal modo, naa Quotisan, Frequentamana ures Ga de um tormnad Fave que tn u fot personaicade odo Ouro 00 Ua prea Gade dorinant Nao hestaros emir reguarmantoestoconcoparcesrver ‘Soa pessos: truce deforma nda Que sara pots no ar ‘ie tomas une necessdade real esaz storia, calepartar oo ou, Tome: “se anda mals itratotevricar que ta mecaiso eo cbse nae crags peqveasino rar ouvmocumecianeadequatoaresdolSoefaardouncolge Setsase Como atguam bute de scho como uv kiadror ce ote ta cae cord Por que razto temos esta necessidacie natural de descrever os outros em termos de personalidade? Podemos facilmente evocar como primeira azo aliés, bom tic do Imaginar~ 0 facto do esta necessidade natura nos permit terimagane coerentes & consistentes das pessoas que nos rodelam. Deste modo, reconhecemas facikmente tratar-se da mesma pessoa por ela se comportar de forma cosrente em diferentes situag6es, Uma segunda razio que justia o facto de descrevermos os outios em ‘ungdo do termo personalidad reside na olrcunsténola de esta palavra imrlicar a exist8ncia de uma forga no interior de uma pessos, forga essa que exerce infuéncla sobre 0s comportamentos e pensamentos dessa mesma pessoa. Delxamos drcular ‘idela de acordo coin a qual as pessoas ndo escolhem necessariamente a rancira ‘como se comportam, concedendo assim algum crédito &s influéncias bioléglea. Estas dues razbes tém uma consequéncia primordial: podemos prognosticaros com Portamentos dos que nos so préximos. Tal facto constitu um ponto assencia, pols, ‘8m inimeras situagoas, 6 importante poder predizar de que modo um amiga nosso vyalreagi. As nossas pravic6ce basciam-so, evidenternente, nos elementos que pos- -sulmos sobre a sua personalidade. Por exempl, vocé nao confidenciaia faciment ‘aspectosIntimos da sua vida a um amigo se soubesse que este tem uma lastmave tendéncia para contar tudo a toda a gente. Uma terceira e uitima razzo pol qual utlizamos com regularidade @ com grande prazoro termo personalidade na nossa vida quotidiana reside no facto do essa mesmo termo dar a impresstio de que 08. ‘ragos salfontes de detorminada pessoa podem dsting-ta dos outros sujeitos ©, em corto sentido, catalogé-la. As qualidades que nos vm & mente em primelr lugar, ‘quando procuramos descrever um individuo, s£0, aos nossos olhos, as mais sigifi- cativas para essa possoa. Toma-se assim primordial operar de forma a ter boas representagBes mentaisrelaivamente aos que noe radekam. No sera incomodativo ‘io poder catalogar, com exactiéo,alguém que conhegamos, da mesma forma que ’os perturba conviver com pesscas de quem nao podemos aproximar-nes com oa] eade? emopucke 27 Resenha histérica ‘A tendéncia natural gue temos para descrever os outros através de adjectivos como amavel, impulsivo, colético, terno, apaixonado, fogoso, etc, no é, obviamente, recente, verficando-se desde hi muito tempo. Teremos ocasio de ver, na sequéncia deste capi tulo, que jd na Antiguidade existiam classficagdes de diferentes tipos de personal dade. Por ora, imitarnosemos a abordara etimologia da palavra ea evocac os paralelis. ros que padem estabelecer-se entre 0 seu uso na antiguidade e o que se tem difundide nna actuslidade, Historicamente, personalidadet tem origem na palavra latina persona. Persona designa a mascara de teatro que um actor usava, na Antiguidade, paca exprimir dife- rentes emocdest eatitudest. Com efeito, na época, era corsente utilizar arifcios para cevocar no pilblico as caraceristicas do actor. Convém ter presente que tais méscaras ‘do constitaiam de todo disfarces, antes correspondendo a expressBes facais especi cas, que davam origem a interpretagées comuns. Este tilkimo ponto é, obviamente, da snaiorimporténcia: 0 pblico tinha de descodificar a informagao veiculada pelas mascaras dda mesma mancira, isto 6, nfo havendo espago para quaisquer interpreragées ambiguas. Porexemplo, se um actor tvesse de evocar tristeza, a mascara consistiia numa descrigfo sem equivocos da tristeza Nos nossos dias, deparamos com este fenémeno em situagdes sociais nas qutis os individuos se disfargam, como acontece no Carnaval. ‘io teria a utlizagdo corrente das ditas méscaras, na Antiguidade, o intuito de encobrir as earéncias de expressio emocional dos actores? Evitaria~a dita utilizacao dde mascaras — equivocos relativamente & interpretacio das expresses emocionais dos actores? Quieé possibiltava aos actores 0 desempenho de diferentes paps, ora diver- dos ora trigicos, sem uma adaptacao'das suas reais expressbes faciais. Nao é cormum dizerse quao dificil é, para um actor, o desempenko de papéis diferentes, subenten- dendo-se diferentes personalidacies? Tanto € assim que, de acordo com este concepio, vigora a ideia segundo a qual a personalidade corresponde 2 uma imagem social super: ficial que os individuos adoptam ao desempenharem papéis. Teremos ocasifo de veri- ficar que, na actualidade,a personalidade éobvinmente, algo muito mais complexo do que um simples jogo de paptis, pois, entre outros aspectos, a pr6psia personalidade ‘aracteriza 0 modo como um sujeito se compozta habitualmente. Assim, € interessante verificar-se que as mascaras do teatro antigo que os actores ostentavam para veicular 2mogSes¢ tieudes apresentavam caracterisrcas bastante seme- Thantes as que atribuimos, nos nossos dias, a nocao de personalidade. Antes de mais, as, miscaras que os actores uilizavam permaneciam imutéveis 20 longo da accio, tal ‘como habitcalmente se considera que a personalidade se mantém constante durante a vida, Dito de outro modo, estamos em crer que, na época, um actor ni deveria mudar de persona durante a pega. A um segundo nivel, as mascaras permitiam aos espectado- ‘es poderem consttuirrepresentagGes mentaisdistintas para os diferentes actores,além dc Ihes possbilirarem antecipar ¢ prever a forma como estes se iriam comportar, tal ‘como, na actualidade, se esperam certos comportamentos da parte de determinadas ppetsonalidades. Deste modo, os espectadores tinham uma imagem estavel e coerente dos actores, do mesmo mado que nés temos uma imagem estivel ecocrente das pessoas 22. Paco.ocia oa Pesonsuipane ‘que nos cireundam. A um teceiro nivel oniimero de méscarasutilizadss pelos actores dda Antiguidadelimitava-se 2 uma dizias ora, hoje em dia 6 de forma unénime, reco- rhecido see relativamente restrito 0 mimero de tpos de personalidades. Quer isto dizer que, jd na Antiguidade, se pensava que 0 homem nao podia comportar-se de miltiplas saneieas, antes existindo atirudes relativamente homogéneas de paddies de comporta mento, padcbes esses agrupados por trés das referidas mascaras. Na Antiguidade, persona tinha, portanto, um significado préximo daguilo que se designa, hoje em dia, por personalidade: as apriddese eas eapacidades pessoas, 0 que nos distingue dos outros ¢ 0 que convém a determinados comportamentos. Todavia, ‘persona signifcava também aquilo que nés parecemos, sem 0 sermos, ou set, 0 papel due desempenhamos. Ora, nos dias que corsem, estas duas caracterfsticas no so, ‘obviamente, atribuiveis & personalidade, tal como a concebemos na actualicade. Para além disso, a evolugio posterior de persona, inicialmente influenciada pelo discurso teoldgicoe, de seguida, pela inguagem cientificat, retirahe o aspecto de nfo autentici- dade; passa, antes de mais, a Ser. Deste modo, a0 longo dos tempos, a no¢io de perso- nalidade perdeu a conotacio com a ilusio ¢ com 0 teatro, para designar a forma como uma pessoa se comporta habitualmente Definigées da personalidade e terminologia Parece mais ficil imaginar as razBes que nos levam a descrever os outros em termos de personalidade do que defini este conceito. Com cfeito, estamos todas de acordo em. ‘pensar que sentimos esta necessidade para termos imagens coerentes e consstentes das pessoas que nos rodeiam ¢ bem assim para podermos prever as suas reacgdes. Ora, se lhe pedissemos para defini a nogao de personalidade, deparariamos, por certo, com invimeras definigdes. Ainda que este conceto tenha sofrido uma evolugio, nio parece nem devidamente circunscrto nem bem definidos trata-se, als, de um dlos conceitos ‘menos bem definides em psicologia. O que torna as coisas mais complicadas é que ~ semelhanga de tantos outros conceitos em psicologia ~ existe uma ampla éifusio da nogao de personalidade e, junto do grande pablico, tal nogio no tem 0 mesmo sigai- ~ ficado que Ihe atribui a psicologia cientfica. A ulizagéo quotidiana que fazemos desta nogo prende-se, acima de tudo, com a descrigdo dos caractresespecificos de deter- nadas pessoas, sem contudo serem romadas precaugdes que conficam rigor a estas rmesmas descrigées, enquanto, para o psicélogo, a personalidade corcesponde a uma 4eorias que se aplica a todos os individuos. Teremos ocasizo de observa, tnto neste caritalo como no terciro ~ onde se trataré da questio da validader da medida ‘© que distingue estas duas abordagens e, mais especificamente, © que caracteriza uma teoria baseada em factos observives. Existem inimeras definigdes de personalidade c praticamente todos os grandes psi- célogos da personalidade propuscram ura. Estas definigdes estdo em relagio dicecta com a escolha dos métodos e dos pontos de vista do autor. Contudo, a maioria dos autores retoma as mesmasideias que enunciémos acima, a saber: & conssténda, a cau- salidade interna e 0 carécrer distintvo. Vamos agora apresentar algumas de entre as ermoovgio 23 juitas definigdes que foram sendo cada, sem por isso piesumir tratar-se das melho- ces. Segundo Allort (1937), a personalidade £2 organizagdo dindmica, no seio do indiuiduo, de sistemas pscofsicos que determinayn 0 st c nto caracterttica indo desta defini¢Zo, a personalidade (que ttacaza forma com> uma pessoa pensa, reflect, age @ se Comporta em sia. Tate de una organizaso dnc, ona personalidade nio ¢ fruto de um elemento passivo, antes sendo constituida por numerosas pecas que interagem ae com o exterior, com o meio ambiente. Trata-se de um mecanismo activa, Weta definigio insste também nas bases biologicas da personalidade. Este aspecto cons- titui um ponto primordial, pois, actualmente, nenhum psicélogo pode negara infly cia dos factores biolégicos, em sentido lato, sobze a personalidade (teatarse-A desta {questo mais detalhadamente no capitulo quatro). Para Eysenck (1953), um dos mais destacados psicélogosingleses da personalidade que marcou o século passado, a PER lade é.g organizacin mais ou menos firme ¢ durdvel do cardctere, do tempera da inteligenciae€ da dimensao fisica de um sujeito; tal organizaga determing a sia Singular adaptagio ao.meio. A dimenséo fisica remete-nos, aqui, para as base iolégicas da personalidade, aspecto que serd central na teoria de Eysenck{ A sua def igualmenteno carécter durive e no facto de cada ind fangio da sua propria organizacao. Cattell (1950) define, a seu modo, a personalidaide como aquilo que permite wma predicao.do.que uma pessoa, numa dada situacéo, ual fazer. Kvravés desta definigio vemos que, antes de tudo, Cartel se intezessava-porum ‘inico aspecro da personalidade: poder prever a forma como uma pessoa se vai com- ‘Byrne (1966) define a personalidade como a combinacio de todas as dimensies relativamente durdveis de diferencas individuais que podem ser medidas. Esta defini Ho inscreve-se, sobretudo, numa tradicdo da psicologia diferencial* que consiste em medic as diferenas individuas entre os individuos. Mais recentemente, Linton (1986) define a pezsonalidade como 0 conglomerado organizado dos processost edos estado: psicolégicos pertencentes a um individuo, Esta definigéo, emboraseja mais abrangente insiste também no facto de a personalidade ser um processo organizado,especifico d= cada individuo, Face a este conjunto de definigdese sepuindo Carver et Scheier (2000), destacam-st alguns pontoss 1. A personalidade nfo corresponde a uma justaposigio de pecas, sendo, sim, uma ‘organizagio, 2. A personalidade ndo se encontra muito simplesmente num local especifico, Ela = activa; tcata-se de um processo dindmico no interior do individuo. 4, A personalidade cosresponde a um conceito psicolégico cujas bases sio fsiol6- A, Apersonalidade é uma forga interna que determina como 0 individuo se com portari. 5, A personalidade ¢ constitu por padeées de respostasrecorrentes ¢ consistent. {A personalidade no se reflecte apenas numa dirccedo, mas antes em varias, 8 semelhanca dos comportamentos, dos penssmentos e dos sntimentos. 24 Pacovoc na Peasonauaoe Agora que jd delimitimos o que corresponde & personalidade através de definiges gerais, convém introduzir alguns elementos sobre determinados conceitos especificos dda psicologia da personalidades © temperamento Antes de mais, € importante ter presente que a nogio de temperamento deve distin- suite da de personalidade. Trata-se de nogées diferentes, ainda que, na linguagem ccorrente, 0s dois terms sejam, por vezes, empregues indistintamente. Qual éa grande diferenga entre personalidade e temperamento? Segundo Buss e Plomin (1984), 08 tem /Peramentos tém uma base biolégica, representando a dimensio afectiva e emocional ( da personalidade; eles surgem precocemente na nossa vida, continuando a desempe- | nhar um papel na vida adulta. Estes autores definem os temperamentos como tragos inatoss da personalidade que aparecens desde ainfincia, Atcavés desta desetigao, per- ~( cetemos que os temperamentos constituem manifestagées precoces de dererminados tracos de personalidades, cuja origem 6 eminentemente genética’. Os autores em ques- to sublinham também o facto de os temperamentos poderem ser modificados pela \ experiéncia, apesar da base heredieéria que apresentam ‘Note-se também que, segundo Lochlin (1992), um psicélogo de referéncie em gené= tice comportamentalt, a ideia de os temperamentos serem influenciados por factores tgenéticos de um modo mais especifico do que a personalidade nfo & demonstrada com claceza. Com efeito, teremos ocasiéo de constatd-lo a seguir, os Factores genéticos exer- ccem igualmente influéncia sobre a personalidade. A ideia de uma base biol6gica dos temperamentos remonta & Antiguidade, Nesta 6poca, os temperamentos, que eram em nimero de quatro, apresentavam-se celaciona- ddos com quatro tipos de humor: havia o temperamento fleumético, que correspondia & linfa, o emperamento ssinguineo, que correspondia ao sangue, o temperamento melan- c6:c0, que correspondia a bilis negra, e 0 temperament colérico, correspondente & bis amarela. O humor cuja concenteagio fosse maior, proporcionalmente as outros, determinava o temperamento. De acordo com esta classificagio, que se deve a Galeno (que realmente se inspirou nas ideias de HipScrates), o fleamético & apético,o sangu- nec € optimista, 0 melancélico é triste e moroso, sendo o colético iraseive, forte € (ver mais adiante) porquanto este ponto seré desenvolvido no capitulo 3> ‘S previsao do comportamento em funcio de dados que conhecemos de um indi ‘duo constitu 0 tereero abjectivo da psicologia da pessonalidade. A este propésito, {eed convenienteprecsar que, pare determinados psicdlogos da personalidade, como nomeadamente Cattell, a personalidade é primordialmente definida em termos de pre- digdo, Este mesmo autor hava aids proposto uma férmula que pecmitia prever um omportamento em fungi da stuaglo em que a pessoa é colocada eda personalidade dessa mesma pessoa, Esta preocupagio encontrase, em particular, nos psicdlogos que sededicam a selecegi profisonal, uma vez que estes tém que averiguar se uma pessoa Se adequa ou nao a um determinado posto de trabalho, bascando-se, para tal, em. diferentes dados tais como a personalidade "Um ilkimo objetivo da psicologia da personalidade, que no abordarermos aqui, consist em ocupar-se das perturbages da personalidade, bem como das suas respecti- vas modificagées, corridas no qnadro.de uma erapia. Nio desenvolveremos esta parte da psicologia da personalidade pois, antes de mais, existem outros manus que inc- dem especiicamente sobre esta materia (ver, a este respeto, Debray ¢ Nollet, 2001), slém dea psicologia da personalidadeestudar a personalidade normal, devendo distn- guir-se da psiclopia clinica, que etuda mais particularmente as perturbagdes da per- Sonalidade. Todavia, um dterminado nimero das teorias deseritas no capitulo 5 foi laborado com base em pacientes que apresentavam perturbagbes da personalidade, Sendo este aspecto partcularmente verdadeiro no caso da teoria psicanalitca © das teorias neo-analtcas (ver adiante). Outras teorias permitem avaliar a personalidade notmal, fornecendo meios de descrevr as petsonalidades paol6gicas a partir do prin- clio amplamente admitidode que personalidade normal pecsonalidade patoldgica se sitcam sobre um continwon:o que difere entreambas deve ser entendido em termos de invensidade das manifestagies compoctamentais. 34° PacoLoais pk PesoxaLnane Destaque 1.1 A diversidade das abordagens da psicologia da personalidad ‘A poleologia da personaidade tom por objcto a Aesengae,explcapio © podigao dos comporta ‘entes Fate objocto pode sr abordad segundo Uiferentas pontosce stacombessermetodos Yarados, Aescothe dos matodos no insepen ente dos pontos ve vita tecricos. Aim, um {epiode dscureo pslcobolégico,a quem impor 4 exslcar a parsonaldade através de Yoctores psloobicldgicos, itz, preferenclamente, me todos destnados a estoder tas factores, como ‘jam a psleofamacciogs, a pscoisologa @ a ‘xpetimentageo, 2m canraperida, um peclog® co, que adapta um ponto de vita pelcaral- co, rocowera & observacto cinios doe sous Daciantes como forma de sustetar as suas teo- as, sande exallearaporconstidade por factors ‘reonsients" factor eob08 que no 32 pre ‘am facimente& experimentagao Um forma indrecta so naar @ importéncia e, sobre, a cveridade da nogto do personal tae const om consutar a Eta das publica es clntiicas quo concedem um papel pre bonderante & popdo. Como se pode varios, & feta 6 longa, Esto primeiro ponte demonstra que Iimerae possoas no mundo so ltovessam, de Dertoou de longe, pela personalidad: tratase de fm tema que suscta rumerosas pasquaae © forme. Asta, nde 6a 6 longa, como iver fHfcada. Este ponte @ patcularmento revelacor Aofacto dase’ posse alarda personaldadeem Lungan de diferentes aspectesreaivamenteopae- ‘be,aue,ceaslonelment, deo rigemacontovse tion vient. De forma bestants esquematin, odemos constatar que delerminadss publica S0sc0focalzam mals eapcolicamente naval {40 da personalcade, como o Assessment, 0 European Jeural of Porsanaty Assessment © ourralet Personality Assessmant eo Aavancosin Poyetotegial Assessments; auras publieagsee ‘preconta urna perepoatvapsicenaliea, como 9 Payenoanaiyte Psychology! mila outras ten {ma abordagem axperimentl da personaidade, come 0 Personality and init Dilerences © 0 ‘lourral of Experimental Research in Personality, ‘sutras ainda acoptamams poste pacobiolegi ome 0 Behavior Genetics «0 Boogicl Psycho: logy Tudo ist tradi a versie des perspec ‘vas segundo as quas podemos encararaperso- ralidae, ‘Aavancvs in Peychological Assessment ‘ane! Roview of Payehelogy Behavior Genetics Behera Research and Therapy Blotogical Psychology Cig Devetopmeet European Journal of Persona, Exropean Joumdl of Persanaity Assessment Imagination, Cogiton, and Personally India Psychology ‘Journal of Arma Psychology ‘eumal of Cincal Paychology ‘eurat af Experimental Research in Personality ‘eumal of Experimental Social Psychoogy “eumat of Personaity eumat ef Personality and Cncal Stasis ‘ours! of Personaity and Socal Psychology eumat of Personalty Assessment ‘ural ef Personaty Disorders ‘eumal et Research In Personalty ural of Sct! Behavior and Persorlty Nature Genetics Personally Personalty and inavidus itarencos Personality and Social Payehotoay Peyohotogtea Monographs Perspectives in Personally Pyehiare Developments Peychoanalyte Peyehotogy Psychological Roports Foviow of Personally and Social Psychology ‘Social Behavior and Personalty Peyerologiea Butatin Iwmmoouelo 35 © que é uma teoria? 36 Pacovocia pn Peeonaubane Aimvestgegto sugere rmoaiieagees da tora |__| Irvestgagto <____—| ‘As teorassugoram ideas ‘e vestigagao. Teevia Figura 1.8. abordager clentica implica uma rciprocicade snr as teorss ea Investigagdo. Num sentido, as torasoferocem ‘0 investigador dels para expecimontar esses moos teri (valida ou lfm) ‘e sugerem experincias, enquanto que, num outro santo, as voxigagdes inilam ‘moaiicagbes ts Teoria, am inoas dos dades que estas produsram (eogunde de Carer e Schaar, 2000) A fangéo de uma teoria € dupla. Num primeiro momento, organiza e integra as generalizasées jf verficadas num conjunto coerente, resumindo, de cea forma, esquematicamente o conhecimento alcangado num dado momento, Em sogiida, a teo- tia orienta a investigagdo, conduzindo a novas generalizagdes empiricas, ainda no observadas, mas susceptveis de verficagSes cmpiricas (fig. 1.6). Para uma toria cien- tifca, € muito importante estimular invesigagdes que confimem ou infimem essa ‘mesma teoria: se 0s dados de diferentes pesquisasndo conficmam a teria, € costume revéla, readaptéla 20s novos dades, senio mesmo abandoné-la, no caso e os dados ‘empiticos demonstrarem claramente a sua inadequacio. Efectivamente, se uma teotia

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