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248 3. Qua 28 rlagbes entre a teoria de Telagen e a de Eysenck? 2. Qual aciferen¢aentreos temperamentos eos caracteres, no modelode Cloninger? |. Como podemos estabelecer um ciagndstico de perturbagao da personalid 1. Quai a8 perspectivas abertas pelo modelo de Cloninger? Paicotocih 94 Pansonato4oe De que modo sapodem considerarasrelapses entre omedalode Gray 20 deEysenck? E facil extrapolar para o homem a teoria de Gray? O que representa a nogdo de procura de sensagéea? com 0 auxiio do modelo de Cioninger? (que signtioa facto de as relagdes entre os neurctranemissores © 0s tempera ‘mentos da teoria de Cloninger ainda ndo serem reprodutvels nos estudos? Pr que razio acrescentou Cloninger caracteres a0 eou modelo inicial? Felativamente 20 TC!, por quo razEo 6 necessdrio estabelecer notmas separades fara as mulheres e para os homens? Felativamente ao TC, por quo razso é necessério estabelecer normas distntas 10s diferentes paises’? Em que medida pode 0 modelo de Cioninger ser itl em psicologia clinica’? (Quats as grances comparagées entre o modelo de Cloninger eos outros modelos causaie? Por que razio nem sempre éfécil passar do sistema dimensional parao sistema ccategorial proposto por Cloninger? Leituras complementaros Penn, [. A. (1990), Handbook of personality. Theory and Research, Nova lorque, Guilford Pass. carmen, CS; CHEER, M. F. (2000), Perspectives on personality, Londes, Allyn and Bacon, Aux, BM. (1994), Personality theories, Londres, Allyn and Bacon, ‘Aiken, LR, (1993), Personality. Theories, research and applications, New Jersey, Prentice Hal. Ceowscar, 5. (1999), Lapersomalité description, dynamique développement, Dare, Fammeion. 6| APERSONALIDADE E AS OUTRAS DIMENSOES DA VIDA PSIQUICA [Neste captulo, ramos abordar os seguintes tépicos: +1. Queis sdo a9 relagties entre personalidade, os processo cognitivos ea inteligén- cia em goral 2. Quais sao as grandes relagbes entre a personalidad e as emogbes. 3. Da que modo a personaldade infiuencia a psicopatologia, 250 Pscovocin 0a Peasonstonor scutes antares propor joo batt campata oa pal Joram una so stant ca eon, coro ¢ acters coaaeraca Nie recat 2g ue ‘personaade manta cam as cuts drones da vce pga so face Pesort obra, eotiarent, cada ee a, € Cone qua paced Sr snes mann drat mdse guna ear oaea oss grea tacoma eninge: Das pasos eta co ce (il rosaemors,rlcargam eld ior ese lige, no do, fo mestno modo, aera profane compares ound prs. alone cada, ect agar xmas Ce ora re Do rm modo, dios posses rego dona Ids o rss sages trroctenas um ince poder expo de stl dante de une oe noice, Srgarte cto apenas ex posca emt. Ets erongas do reais elon poem marprata-o am ng cs ragos de porcracnte Rotana psenaiad xen sta fomacomotatmes or ‘Ho, sia cla cogniva (rtelgecl) ou atectva (amogtes als gonarereonta, Sauer seesasnfuéncis o> o cas grades dominic depute, uot Processos cognitivos e os processos conativass. Os primeiros comproencem o8 recessos acvados pare deacodiesr, analtar & ammacenar iormagSen, some Sciam @ meméria, a percepeto... e os segundos referem-se aos processes que, ee = orientam para uma tal informago, e néo para outra; trata-se jos, inismos ligacos ao desencadear de um comportamento, como a p e lidede, a motivagao e os interesses. “ os = 7 Nestecapte ramos estabelocerasrandesp : av randea perepectivas actuals sobreasrelages ent apereonaliade os rocseae cogulves du lao, o ve apersraisece © as erogtes, de outro. Os eferantes elementos quo andl serdo anersecas nie ‘mostrar, com clereza, que a nossa propria person. a mona. com clreza prSpra personalidade tem Inumeres implicagées [A Prnsonaubso& EAs Ourmas Dosensoes oa Via Paqucn 257 Personalidade e processos cognitivos {A personalidade néo estéisolada dos processos cognitivos. Porém, tradicionalmente, 08 dois grandes domfnios da psicologia diferencia! (inteligéncia e personalidad) seu fam caminhos paralelos, apenas se cruzando de forma episédica, ainda que dois dos grandes autores da personclidade ~ Cattell e Eysenck ~ se tenham interessado pela inteligencia (Cattell, 19873 Eysenck, 1988; 1994) Hofstee, 2001). Para dar uma esti- imativa do nimero de estudos que tiveram por objecto estes dois dominios, Ackerman ‘¢ Heggestad (1997) relatam, ntuma meta-andlises, 135 estudos sobre os temas em ques- tio, desde 1964. Actualmemte, intimeros autores pensam que os maiores progressos no aque se refere inteligéncia erovirdo de estudos¢ trabalhos centrados na interface entre 4 pessonalidade ea inteligencia (Steenberg ¢ Ruzgis, 1994; Saklofske e Zeidner, 1995; Collis ¢ Messick, 2001). As relagées entre a personalidade e a inteligéncia geral ‘Ainda que existam muitos estados consagrados a este ponto, a relacio entre 0 quo- ciente intelectual (Ql) € a personalidade esté longe de ser univoca (Stough etal, 1996). ‘Num vasto estudo, Eysenck (1974) refere que as 3 dimensGes da personalidade do seu modelo ~ a saber, a extroversio, o neuroticismo e o psicoticismo ~ no apresentam luma zelagio assinalavel com os resultados obtidos no teste das matrizes de Ravew*, relativamente a 396 sjeitas. Daf 0 autor deduziu que a inteligéncia e a personalidade roduzem dimensées ortogonais. Um anterior estudo de Eysenck e Cookson (1969), contudo, demonstra uma associagio positiva entre a inteligéncia ¢ a extroversao, ex criangas,embora esta relagio se inverta no caso dos adolescentes. Zneider (1994) expli- ca este fendmeno do seguinte modlo: quanto mais se progride no nivel de ensino, mais, (os sujeitos inteligentes se tornam introvertidos, tornando-se os menos inteligentes, extrovertidos. ‘Saklofske (1985) confirma 0 ponto de vista de Eysenck relativamente & auséncia de selacio entre inteligéneia e personalidade. Nesseestudo, o Qlé avaliado pela bateria de ‘Kaufman, no que se refere a 105 criancas, entre os 8 ¢ 05 10 anos. Os resultados nao demonstram associagies ent 08 resultados do teste de personalidade ¢ os dos estes de inveligéncia. Todavia, 2 esrudos mostram que a dimensio de extroversio se encontra correlacionada com 0 QJ, em relacio 2 adolescentes (Lynn et a, 1982; Crookes etal. 1981). ‘Na meta-anilise realizada, Ackerman e Heggestad (1997) referem, por um lado, que, de entre todas as associagBes possiveis entre inteligéncia e personalidade, muitas ‘do foram investigadas ou apenas 0 foram através de um mGmero muito limitado de estudos; por outro lado, quando tais associagdes se verificavam, as correlagdes mani- festadas eraun relativamente fracas, raramente ultrapassando a barreira dos 0,30. Por ‘exemplo, relativamente a 63 estudos referenciados pelos aurores, que estucam as rela ‘Goes entre a extroversio ea inteligdncia cristalizadat, incidindo em 24 280 sujctos, a Corzelagio estimada é de 0,11. Paralelamente, 30 estudos debrugaram-se sobre as relages 252. Psco.oais oa Prniosroane entreo neurorcismo e inteligénciageral (cobrindo um total de 6169 sujetos), tendo 4 correlazdo entre as dimensées correspondido a -0,15. Um agpecto interessante, que se destacou, foi o facto de os extudos centrados nas selagdes entre a intligéncia s « dimensio de abertura, do modelo dos cinco factore, relatarem as correlagdes ris importantes (0,33). Esta elevada correlagio, todavia, ndo éextraordindria, consideran, do que abertura comporta semelhancas com aiatligéncia (Kline, 2001), tendo certon autores proposto mesmo designar esta dimensio como inteligencia. A corrlagio ene 4 dimensio de psicoicismo ea inteligéncia€ relativamente baixa. Ackerman e Heggestad (1997) rela uma correlagao mécia de ~0,17 entee esta dimensio e a inteligeacia ‘istalizada, aspecto confirmado por um estudo mais recente (Strelau et al, 200%) Enguanto o estudo de Woody e Claridge (1977) sugeria que o psicoticsmo estava ‘or, temente asociado criatividade, a mets-andlise de Ackerman e Heggestad (1997) faz rencio de uma cortelagio negativa entre as duas dimensées (-0,15) Bescando-se em hip6tesestericas diferentes einaugurando assim uma séie de est dos, Robinson (1982, 1985, 1986) mostra que os sujetos introvertides obtém mais fxitonas arefas que requerem a inteligencia verbal, enquanto os extrovestdos se mos. tram nuperiores no que se refer sraefas de execueao. Os sueitos masculinos que tem tum resukado inteemédio na dimensio de exeroversio apresentamn resultados mais ele- vados nos subtestes associados aos processos minésicos e de aten¢a0, bem como nos cubos ¢na disposicto de imagens. O inverso é verdadeiro para os sujitosfeminincs neutros. Todavia, Saklofske e Kostara (1990) no observam diferengas entre os QI vetbais ¢ de execu, relativamente a 84 criangas,repacidas por 3 clases extrovert das, sutras introvertidas. De igual modo, Barrette Bysenck (1992) nao apresentam diferencas entee os extrovetidos € os introvertdos, no que se refere a diverse dimen, ses da inteligncia. Estes estudos nio confirmam a tcoria de Robinson, embota acts. center pontos & posicéo de Eysenck, que pretende que @ personalidade nfo esta. ssiociada 3 inteligéncia(Eysenck, 1971; 19948). Robinson (1988) apresentou outro modelo neucofisilégico da itcigéncia, no gual as relagdes lincares sfo substitudas por relagdes curvilineas. Bascando-se em estucos «que reinem o nivel de despestar cortical eas performances cognitivas o autor pretente {gue os mecanismos neutofisiol6gicos que apoiaim os comportamentosintligentes vio ‘vo-compuisva encontam ee a itma catego Flaconjunoc: pesonafadesasioea) Empat Ino, 0 DSH6iV nvoduzemanaxoa personage ‘dopresive, caractrizaca por um modo Invasor ‘decognigées ode comportamentos depressves Fhaimente, o DSit1V propos emtros dag 608 gerals das porturbaeses da personalise, Tals citros ao retomados, como seg: A, Modalidae drével de oxperiénsa vida ede comportamentos, ue s8 desis deforma clara Saquo quo ceperadona cuturaa quo o suite erence. Este desvio manfesta-e, polo mance, fm das dos seguintes dominios 1). connie (sto a percepgo ea vedo dest prvi, 60 auto e dos acortocimentes 2) a actividad fet 6, @ cverisade,aintans- dado, a labiidade e a adaquagso da reapasta emocional 5} fancionamento interpessoal 4) controle dos impulses. B. Estas madldades durvel a igs a nwa ‘dom sages pessosis sociale muto diversas, ©. Esta modalidede durival desencadeia um sctementatricamant ignifeatve cu uma alte ‘agz0_ do funcsonamento, nos dominion soca, roisional ou aautos deminios importantas .Estamedalidado estvel prolonged endo ‘296 suas prmaies marifestapses dotactivis, © Ialstardar, na adolesefncia un nice dade aia Este quatro no 6 mathor expcado por mani- fesinptes ov consequencas de outa perturba ae mental, F, Este modaliade durével no 6 devida aos eto fsildgices doctoa de ume eubetinoia (Gorexempio,umacrogaqueddlugar abuso ou um medicarento} ou do ume afeesso médica ‘generalizada [um trumatismo eraniano, por sxempi [A Pisoxacionor #45 OUIRAS DIMESSOES DA Vina Pugucs 267 Aclasstespdo de DSM.Vassenta nuatraigto Clinton expermenteda eno om eitéos emp coe, Absee orlando gexpicta Paraalémdisso, 2 modhlddades de valeapto dos ciagndstioos fla si simpleo; 08 crios assemehar Imultasyezes, simples dasergoes de tudes ou de comportamentos ¢ alguns destes cierios ‘Scbreptem se, Este 60 principal delta dos sis: {omae categoria, por oposiedo 20s sistemas ‘émensionais Frances 1082). Com efio, nos Sibtomascologovials, 8 Wontsira entre cuts ca fegorse so, requertements, vagas, enquanto foe aoteras cmansionas permter reunit ma ‘rtormazdes sare os casos-imite, Railon (987, 1090) considera que os actus er- {irlos dognéstions das perturtapsas da persons lidade no 80 sufcientemente precisos @ ‘elimitaoa. Esto autor propts Gstingui a pet= {urbagdes da personalidace de acordo com pro- {Bipos correspondents a uma srie de rage Ou de proptedades comune aos memaros do ume meema categoria de uma perturbago da perso: faded. Os protstnos compreanem 4 dominos ‘uncions(comporamentos, relagoesInerpes- Souls. estos cogntvase mecanismos de regula (ao) e-4 comings ectrauals (usar ou tom ‘erament,ato-erager, representa de cbjec- {oe e emanizagto mertolégca), Millon orgarizou ‘se pertrbapes da pereoralidade do DSMI-F ‘de aoardo com estes proteins, Paraelamentoa isto, hllon 1997) sugary cletngut as perturba: (8 ds erconaldace em fungao do tempo (- fagao dae perurbagdes, forma aguda ou forma ‘ronis) © do aspago fpertubapoes lnitadas a ‘Srounsnciaspareuaresoulndopendantes das Situagese,Namesma opie, Lvosey (1987) pro- posuimstladecmerases atamerteprtotpicas 'e cad perturba da personalidad. Slover @ Davis (1981) propuseram um modelo Deleebaiigica dae perturbagses da personal- Gade. Oliedram as perturbagSes ca personal dade xgendodkmensbes:7) acrgenizapo coon tive-peveptva, 2) impusividade/ogrocsvidade, 5 a seblidade afctva 0 4) a antedadevind- (Go, ke detielas cognitvo-pereentvasapare- em nas especicamente, no grupo das pertut- bagbes de pereonatdadebizarras este pin pamettosseociadasatm aurmartodaactvidade Jo sistoma dopaminargico. A impulsiicedo © 2 fpresevicade, qua caraceieam o grupo dram fico ens perurbapses da pereonaledo, tio ligadas aura ciminugao da actvdede do sisto- Imasetoninérgea eaum sumertodaactvidade do sistema norasrentmco. A instabiléade lec. tia, propia dota estogeiae, ncipalmente a perturbagao-lmite da porsonaldade, 6 provocada Porumshipereactnidadedossistamascatecoi- frinegico, Para a cimonse da ansidacaf- ‘lo, que caracterzaas perurbarbes ce persana Fesade 0 grup ansiso, foram determinedos oucoe marcadoresbiiegcos, ambora os asto- sas noradrenargio @GABAGrgico paropamoana- ‘tu cancatoe noressants. Ingimeros estudos mostaramIquelmente,q.235, perurbagbes da personalidad pocerlam do200- ber de fecores gendtoos (MeGuiin e Thaper, 1902; gg e Gelder, 1994) Teceva, 6 unde mental compresndar qua esa infusnclagenstica io implica um datermiieme genéico e quo a mmasma nie pode ecu a imperténcia do am= Bento. As personalidades ant-cociais, quo na Ialriadoe cae se exprimem através decom Dortamentos ermine eistemsimutanaanen- feem 519% dos casos am gemens monazig6cas culos w em 2256 cos casos om gémeos dig- tHeosachits, facto quepareceindearunaitun- ‘a de heradtarodade. Em contapartida, no que be rfare& dotnqvencia von, as percentagens ko rerpoctivamenta, 267% 672%nos gamecs ‘monozogoioes © nos gémece deigdicos, Eat ‘dos sobrealacops0veriicaram que melo aml- far deoempenta wn papel mencr no desenveh- Irn dae comporiamentos ant-cocais. Algm (Bss0,oDSM/1I-R (APA, 187) assinala que aper- Sonaldade ant-soctal se encanta 5 vezes mals ftequentemente roma faniia quo ja conta com lum ngvidve carectrzado por ssa personassede [Asperturbagbesdapertonelidad esquzotipioae parandicaponauem fambim una demenssoher= {tra (Torgeraen, 1984; Baronetat, 1988) guns tsivdosrealeadoacomfaniseogémoosderons Tam quo estes duae perturbagoes da personal {ade ocorern 7 vezes mals fequentamert em ‘Sescondentesdedoenteseequzottenicosdbue Gm aujatos de controle, Gomeos menozigticos ‘efrem simutaneamenta do ua perubagao da personalidade eoquzntpia em 39% dos casos. Esta peroentagom coresponde,epenss,a4%6 05 {Gémeos dizigoloes. Finalmente, alguns dados fostam que a beredtariegade deserporta um fapal na formacso das porconalaades obiessi- orcomputeva, lite, ewtante e dependent fenquanto, na personalidad histénica» nar- abe osinfutincie gndtcaseorambenas(a0 Golder, 1082. a 268 Paco.ncia oa Pessonatonoe ‘A personalidade anti-social A personalidade anti-social caracteriza-se por uma incapacidade do sujcito para se conformar 3s normas sociis, por uma tendéncia para enganar, pela impulsividade, irritabiidade © pela agressividade, por um desprezo desmesurado, quer pela sua pro. pia seguranca, quer pela do outro, por uma irresponsabilidade persistente e por uma auséncia de remorsos. Existem relagdes entre o funcionamento do cértex peé-frontal e a personalidade anti-social: doentes com uma lesdo pré-froncal desenvolvem comportamentos anti- -sociais (Henson e Blumer, 1975; Damésio, 1995) e estudos de imagiologia sugeremn luma redusdo do volume do cértex em sujeitos que apresentam uma personalidade anti- social (Raine et a., 2000), O cértex pré-frontal dorsolateral é responsdvel pelas fun ‘es executivas, como sejam a planificagdo, a vigikinciae a inibigdo de compostamen- tos (Smith e Jonides, 1999) e a parte ventromediana do cértex pré-frontal esté par ticularmeate implicada na inibigdo de comportamentos que jé no sio reforsados (Damésio, 1995; Dias et al, 1996), s estudos que investigaram os processos cognitives na personalidade anti-soci io chegam, porém, a um consenso, principalmente porque empregam diferentes méto: ddos de avaliago das perturbasSes da personalidade, por um lado, e porque utilizam testes cogaitivos diferentes, por outro. Por exemplo, Gorenstein (1982) demonstra que as personslidades anti-socias tém performances enfraquecidas no teste de Wisconsin, enguanto Hare (1984) ndo encontra qualquer perturbagio neste teste em sujeitos clas sificados como anti-sociais através de outro instrumento, Todavia, estes estados poem «em evidéncia, de forma muito clara, que as pessoas que padecem de personalidade anti- social apresentam pereurbagées das fungdes executivas e mnésicas, quando compaca~ das com sujitos de controlo (Moffitt e Henry, 1989; Dolan, 1994; Morgan e Lilenfield, 2000). Para além disso, Dinn e Harris (2000) sugerem que a perturbacio da personali- dade anti-social também é caratterizada por défices nas provas que implicem a paste vventro-mediana do lobe frontal. Dolan ¢ Park (2002) estudaram 29 sujeitos, que preenchiain os critérios de diagnds- tico da personalidade anti-social. Submeteram-nos a diversas provas cognitivas, que avaliavam, simultaneamente, as partes dorsolateral e ventromediana do cértex pré- -frontal: prova da torre de Londres, uma prova go-nogo e usta prova em que 08 suci- tos devem recordar uma figura complexa (estimulo-alvo) e compars-la com outras (estimalo-teste), quer directamente ~ apés a apresentagio ~ quer apés um periodo de fempo de 4 ou 12 segundos. Na prova da torre de Londres, os sujeites antisociais roduzem: significativamente menos solugdes exactas, sobretudo no que concerne aos aiveis elevados de dificuldade (fig. 6.10). Na prova go-nogo, os sujetos anti-sociais

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