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  • Kabbalah Hermetica Marcelo Del Debbio

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    ARVoRE 0a Vioa Shin Resi © Estuao da ARvorE da Viva Kabbalah (também Cabala, Qabbala, cabbala, cabbalah, kabala, kabalah, kabbala) é uma sabedotia que investiga a natureza divina. Kabbalah é uma palavia de origem hebraica que Sepia vn A i — corpo de sabedoria espiritual mais antigo — contém as chaves, que permaneceram cultas dusante um longo tempo, para os segredos do univers, bem come as chaves para os mistérios do coragéo ¢ da alma humana, Os ensinamentos cabilisticos explicam as complexidades do universo material ¢ imaterial, bem como a natureza fisica ¢ metatisica de toda a humanidade. A Kabbalah mostza em detalhes como navegar por este vasto campo, a fim de eliminar toda forma d 105 grandes sihios eabalistas tém nos ensinado que cada ser humano nasce com o potenciel para ser grande. A Kabbalah ¢ 0 meio pata ativar este potencial. A Kabbalah sempre teve a intencio de ser usada, ¢ ndo somente estudada, Seu propdsito é teazer clareza, compreensio e liberdade para nossas vidas. -a08, dor e sofrimento. Durante milhares de: "Kabbalah" ¢ ume flosofia esotérica que visu conhece do que nos chegou como uma revelacio para cleger santos apenas a alguns privilegiados us € 6 Universo, sendo afiema- um passado remote, ¢ reservada pitied Atitmenpiton sie. | cia da filosofia Neoplatonica e Neopitagrica, assamiu um ca Na Idade Média desenvolveu-se bastante com 6 surgimento do texto mistico, ] Vineibaisatid ane iid eilito tedteciapd tarde, sob a influ ee specilative. = Yetzieah, out yf Sheper Bahie que significa Livro da Luz, do qual hd mencio antes do século XIII, Porém a mais Antigo monumento lieririo sobre a Kabbalah é o Livro da Formagio Sepher Yetsimah), consid do anterior ao século VI, onde se defende a ideia de que 0 mundo a ‘Transformou-se em objeto de tice do eleito, chamado o "bade ha suidores ou mestres da Cabula "). Os estudantes da Cabala rornaram-se mais tarde conhecidos como maskilim (Yo ini em diante ranifico ido"). Do décimo terceiro século n ume literatura extensiva, ‘ty lado e Frequentemente na oposi¢io ao Talmud Grance parte das foomas de Cabala ensinam que cach letra, palavra, mimero, © acento da Escritur con- 1ém um sentido escondido e ensina os métodos de in- teepretacao para vetificar esses significados ocultos, Alpuns histoziadores de eligito afirmam que de ‘vemos limitar 0 uso do termo Kabbalal apenas ao sis tema misiio ¢ religioso que upareceu depois do século XII eusam outros teemos part teferir-se aos sistemas esotéticos-misticos judeus de antes do sécalo XH. ‘Outros estudiosos weem esta distingio como sendo arbitriria, Neste ponto de vista, a Cabala do pés século XII ¢ vista como a fase seguinte numa linha continua de desenvolvimento que surgirim dos mesmos elementos ¢ raizes, Desta forma, estes estudiosos sentem que € apropriado o uso do termo Kabbalah para refetitse ao misticismo judea desde o primeico século da Bea Comum, O Judaismo ortodoxo discorda de ambas as escola filos6ficas, assim como rejeita a ideia de quea Kabbalah causou mmudungas ou desenvolvimento histérico significative, Desde 0 final do século XIX, com o crescimento do estudo da cultura dos Judeus, a Kabbalah, também tem sido estudada como um elevaclo sistema racional de eompreensio co mundo, mais que um sistema mistico. Um pioneiro desta abordagem foi Lazar Gulkowitsch Quais Sho O8 ENSINAMENTOS BASICOS OA KABBALAH? \ Kabbalah ensina que, a fim de podermos reclamar as didivas para as quais fomos eriados pata receber, primeito temos que merecer essas didivas. NOs as metecemos quando nos envolve- mos com nosso trabalho espiritual — © processo de transformarmos a nds préprios na esséncia (Verdadleins Vontude). Ao nos sjudr a reconhecer as fontes de negatividade en nossis propsias mentes © coragdes, a Kabbalah nos fornece as ferramentas para a mudanga positiva. A Kabbalah ensina que todo se: humano & uma obra em execugio. Qualquer dor, desaponta- mento ou caos que exista em nossas vides ndo ocorre porque 2 vida & assim mesmo, mas apenas porque ainda nie terminanos o trabalho que nos trouxe até aqui, Fsse trabalho, muito simples- mente, 0 processo de nos libertarmos do dominio do ego humano e de criar uma afinidade com a.esstncia de compartilhar de Deus ] ‘Na vida do dia-a-dia, esta transformacio signi fea desapegur seda rava, da inves e de outzos com portumentos reativos em favor da paciéneia, emputia, © compaisdo, Nao significa abrir mio de todos os desejos e ie viver no topo de uma montanha. Muito pelo contttio, significa desejar mais da plenitude para a qual a humanidade foi cxkada para obter QUEM Poor EstvaaR.A CaRaLa? ‘Quando perguntazam ao Rav Kook -Cabalista do século XX ¢ Rabino em Israel ~ quem poderia estudar Cabala, sua resposta foi inequivocs: "Qual ‘quer um que queira” De acordo com Aleister Crowley, os dias em que a Kabbalah era um segredo acabaram. A sabe- doria da Cabala manteve-se oculta no passalo por- {que 0 Cabalistas temium que ela fosse mal aplicada e mal entendida. E realmente © pouco que escapou gerou muitos problemas. Porque os Cabalistas dizem {que a nessa geragio esti pronta para entender 0 real significado da Kabah, ¢ para acabar com os mab entendidos, esta ciéneia esti agora sendo tevelada para todos que descjam aprender. DA %, SoH : ty € of Wisden ne latte ned (FS SPD KKH a ~ ED E Fe Gaeta a A Kappalat £ ivenica? A Kabbalah nasceu no seio do judaismo rabinico (endo desconhecida por outras verrentes israeliticas, como 0 judaismo caraita), mas existiram muitos estudiosos mio judeus, tais como os cristios Knore-von Rosenrath, Pico Dells firandola e Sir Tsaac Newton. Principais textos CaBAListas: A ciéncia da Kabbalah é énica na maneiea que fala sobte voot ¢ eu, sobte todos nds, He nto trata de algo abstrato, apenas com a forma como sto criados e como nds funcionamos em niveis mais elevados de existéncia, primeizo livro na Kabbalah a ser escrito, existente ainds hoje, é 0 Sefer Yetzirah ("Liveo da ctiaco"), esetito por Abrato, © pai das religides crist2s. Os primeiros comentirios sobre este pequeno live form eseritus duninte o século X, ¢ 0 fexto eta si é citado desde o séeulo VI Sua origem histériea nia é ckra. Como muitos textos misticos Judens, o Sefer Yetzirah fai eserito de uma maneira que pode parecer insignificante para aqueles que 0 lem sem um conhecimento maior sobre o Tanakh (Biblia Judaica equivalente 20 Antigo ‘Testamento) ¢ 0 Midrash. Outra obra muito importante dentro da cabala é 0 Babir ("iuminagao"), também conhecido como "O Midrash do Rabino Nehuniah ben haKana". Com aproximadamente 12.000 palavras. Publicado pela primcita vez em 1176 em Provenca, nyuitos judeus ortadoxos acreditam que o autor foi o Rabino Nehuniah ben baKana, um stbio Talmiidieo do século T, Historiadores mostea- ram que 0 livro aparentemente foi escrito nao muito antes de ter sido publicade, sh] [ae S| [ ae ] (0 ‘tiballio inate dinpante as Kabbalah Ge Zonas ( "aplendoe")Thsteiee de umn comets [ ae J otérico © mistico sobre o Torah (Antigo Testamentc), escrito em aramaica A tradigto ortodoxa jodaica afitma que foi escrito pelo Rabino Shimon ben Yohai datante 6 séeulo Tl, No século XTT, um jude espanhol chan publicado ¢ disuibuio pat todo o mundo judeu. Gerschom Scholein, que foi um oélebre histodador € ssudante da Kabbalah, mostrou que o piiprio de Lean tetia sido 0 antor do Zohar: Fintre suas provas, uma é gute lexis lllon wsgoundicne estratiegy tama da lingua espanhola do século XII; outta é que o autor n tinha um conhecimento exato de Israel. O Zohar con- tém ¢ elabora sobre muito do material encontrado no Sefer Yetzcah e no Sefer Baht, e sem divida &a obra cabalistica por excaléncia. ido Moshe de Lean dechrou ter descoberto 0 texto do Zohar, 0 texto fot entao Apés © Zohar, temos os escritos de Ati, um renomado cabalista do século XVI. O século XX, por sua vez, viv o surgimento dos trabalbos do: cabalista Yehuda Ashlag Os textos de Ashlag so 0s mais adequacos para a nossa geragiio. Hes, assim como outeas fontes cabalisticas, descrevem a estrutura dos mundos s periores, como cla descende € como 0 nosso univer- 80, com tudo 0 que possui, veio a existit. KABpALAH 19 CRistianisMo E114 S9CiEOANE TAO Jvanica O termo "Kabbalah" veio a ser usado até meados do século XT, ¢ naquele tempo referia-se 2, escola de pensamento judaica relaciomada 16 esoterismo, Desde esses tempos, trabalhos Cabalisticos ganharam ura audiéncia maior fora da comuni- dade Judaica, Assim verses cristas da Cabala comegaram a desenvolver-se; no inicio do século XVII a cahala passou a ter um amplo uso por fildsofos herméticos, neo-pagios ¢ outms novos: grupos religiosos. Hoje esta palavra pode ser usada pari descrever muitas escolas Judaicas, ou nco-pagas de misticismo esotérico. Leve-se em conta que cada grupo destes tem diferentes conjuntos de livros que cles mantem como parte de sua tradicao € rejeitam as inreepectacies de ada um dos outros etupos. ENSiNAMEN1O8 CABALISHCOS SOBRE A ALMA HUMANA © Zobue prope que a ala human possu és elementos, o nefesh, ruv'ach, € neshamah, O nefesh é encontrado em todos es humanos ¢ entra no corpo fisico durante © nascimento. Ea fonte da natutera fisica ¢ psieoldgica do individvo. As proximas duas partes da alma nio sio implant dhs durante 0 nascimento, mas sio criadas lentamente com © passar do tempo; Seu desenvolvi- mento depende das agdes € crencas do individuo. Fi dito que elas s6 existem por completo em pessoas espititualmente despertas. Uma forma comum de explicar as trés partes da alma é como mostrado a seguir: Nefesh - A parte inferior ou animal da alma, Esti associada aos instintos e desejos eozpomis, Ruach - A alma mediana, 0 espisito. Ela contém us virtudes morais ¢ a habilidade de distin guir o bem ¢ 0 mal. Neshamah - A alma superior, ou super-alma. Fast separa o homem de todas as outeas formas de vida. Bsti relacionada ao intelecto, ¢ permite ao homem aproveitar e se heneficiar da pos-vidh. Essa parte da alma é fomecida tanto para judeus quanto para niio-judeus no mscimen- ro. Bla permice do individvo ter alguma conseigneia da existéncia ¢ presenga de Deus A Raaya Meheimna, uma adigio postesior 20 Zohar por um autor desconbecido, sugere que hhaja mais doas partes di alma, a chayyah ¢ « yehidah. Gershom Scholem escreve que e eram consideradss como representantes dos niveis mais elevados de percepgao intuitiva, ¢ estar a9 alcance somente de alguns poucos escolhidos Chayyah - A patte da alma que permite ao homem a percepeio da divina forga. ‘Yehidah - O mais alto nivel da alma, pelo qual o homem pode ating a unio maxima com Deus. ANHGUIOADE 40 isticisiO ESOHR|CO De acordo com a compreensio tradicional, Kabbalah data do Fiden. Ela veio de um passado remote como tima revelagio para eleger 08 Tradikim (pessoas justas) ¢, na maior parte, foi preser- vado somente para poncos privilegiados A literatura apocaliptica pertence aos séculos II ¢ I do pré-Cristianismo contendo alguns elementos da furuza Kebbalah e, segundo Josephus, tais esctitos estavam em poder dos Essénios, e eram cuidadosamente guardados por eles para evitar sua perda, © qual eles alegavam ser uma antiguidade valiosa Instentivo ao estudo do desenvolvimento da Kabbalah é 0 Livto dos Jubilados, esctito no seinado do Rei Joao Hircano, o qual refere a escritos de Jared, Cainan, e Nod, e apresenta Abraio como 0 renovador, ¢ Levi como o guattliio permanente, destes escritos antigos. Ble oferece uma cosmogénese baseada nas vinte e duas letras do alfabeto hebaico e coneetaca com a cronologia judaica ea messianologia, enquanto ao mesmo tempo insiste na Heptade como aiimero sagrado a0 invés do sistema decidico adotado por Haggadistas posteriores ¢ pelo "Sefer Yerzizah". A ideis Pitagérica do poder criador de nimeros e letras, sobre 0 qual o "Sefés Yetzirah" esta funda- mentado, era conhecido no tempo da Mishoak: (antes de 200D0) Gnosticismio E KABBALAH A literatura gndstica da testemunho da antiguidade da “ochma" cabulistiea (em hebraico, "sabedoria") e a Sophia gnéstica (em grego "sabedoria®) ~ parece ter sido a primeira tentativa por parte dos sibios judeus em fornecer uma tradicio miatien empirica, com ajuda de ideias PlaGnicas ¢ Pitagéricas, um retorno especulativo, bala, Gnosticismo — isto é a Doutrinas Mistieas nos Tempos do Talmude Nos tempos do Talmude os termos "Mafaseh Bereshit" (Trabalhos dy Criagic) e "Malasch Merkabah" (Trubalhos do Divino Trono/Carrui- gem) claramence indicam a vinculagio com 0 Midrash nestas especulagdes; elas eram baseadas em Gen. ie Ezequiel i 428; eaquanto os nomes "Sitre Torah" (Talmude Hag. 13a) ¢ "Raze “Torah” (Ab, vie 1) indicam seu cariter secreto, Him contraste com a afirmago explieita das Fscri= fhuras que Deus eriow na 6 expressa em tempos muito recentes que Deus criou o mundo da matéria que encontrou disponi- ‘vel — uma opiniio provavelmente atribnida a influéncia da cosmogénese platénica. somenie o mundo, mas também a matéria da qual ele foi feito, a opiniao Fiminentes professores rabinos conservam a teoria da preexisténcia da matéria (Midmsh Genesis Rabbah i. 5, i. 6), cm contrariedade com Gamaliel HL. @la. i. 9) Ao discorrer sobre a natureza de Deus ¢ do Universo, os ocultistas do periodo ‘Talmidico afirma- ram, em contriste com o transcedentalismo Biblico, que "Dens € o lugar-morada do universo; mas 0 €o ugar momids de Deus" Possivelmente a cesignagio (uyac") para Deus, fo frequen vemente encontrada na Ticersturt Talmiidica-Micashiea, ¢ devida a esta coneepezo, assim como Philo, ao comentar sobre Gen, xxviii, 11 diz, "Deus é chamado "ha makom! (227? "o logat”) porque Deus barca © universo, mas Ble proprio mo & abarcado por nada" ("De Somniis" i. 11). univers 1 Spinoza devia ter esta passagem em mente quando disse que os antigos jodeus no separivam Deus do mundo. Esta concepgio de Deus pode ser panenteista, Isto também postula a unio do homem com Deus; ambas as ideias foram postesiormente desenwolvidas ina Kabbalah mais recente “Aié em tempos bem recentes, tedlogos da Palestina e de Alexandria reconheceram dois atti butos de Deus: 0 atributo da justica ("middat ha-din") ¢ 0 atributo da misericérdia ("middat he. rahamim") (Midrash Sifre,Deut.27): Este é 0 contraste entre misericérdia ¢ justica, que é uma douttina fundamental da Cabala, Mooeryia E ContenPoRANEA A Kabbalah tem crescido a partir do século XVI, com 0 Rabino Ttzhak Luria, conbecido como Ari ("O Leio"). Elle oferece, em seu livro Etz Chaim (Arvore da Vida) uma explicagio aprofundada das dez sefirot , ¢ 2s explicaces sobre o livre do Zohar (nneluinde Tdra Rabb). A partir deste periodo, muitos cabaliseas incentivaram o estudo da Cabala, como relatou 0 vahino Azula Orh Hashemesh em sea liveo, "A pmibieo estabelecid no aprendizado da Kabbalah foi um tempo limitado, até 1490, Desde 1540, é necessitio incentivar todos os interessadns no. liveo do Zones, porque s6 estudando o Zohar que # humanicade alcancari a redengio espiritual, 6, portanto, nao ¢ proibido estadar Kabbalah." Assim também diz 0 rabino Yehuda Levi Ashlag, cabalista do século XX: "Nio hi outro caminho para a populzcio em geral conseguir alguma elevaciio espititual e redeaciio a no sec com a aprendizagem da Cabala, Este & 0 método mais ficil e anais acessivel” DuALioner CaBAListica® Limbora Kabbalah apsesentat a Unidade de Deas, uma das eritieas oais praves ¢ persistentes é que ela pode promever o dualismo,a erenga de que ha uma contraparte sobrenaturl de Deus, O sistema dualista afiema que existe um poder bem contra um poder maligno, Existem dois modelos principais de gnéstico-cosmologia duslista: a primeira, cue remonta a Zoroastrismo, acredita cue a ctiagio 6 ontologicamente dividido entre as forcas do bem e do mal, a segunda, encontrada em grande parte greco-romana como ideologias Neo-platonismo, actedita que o universo conhecia uma harmonia primordial, mas que uma perturbaeio césmica resultow um segundo, o mal, a di ] ese dg cealidade. Este segundo modelo influenciou a cosmologia da Cabala De acordo com a cosmologia cabalista, as dex sefisots eorrespandem a der. nivels de criagto. Estes niveis da eti como dev difereates "deuses", mas como dex maneims diferentes de revelar Deus, um por n’vel. Nao é Deus que mucds, snus 2 expacidade de pereeber Deus que muda. 0 no deve ser entendidos Finguanto Deus pode parecer a apresentar natureza dupla (maseulino-feminino, compassi- vorjulgacora, criaclor-eviagio), todos os seguidores da Cabala tém consistentemente salientado tunidade absolnta de Deus. Por excmplo, em todas as discusses de macho ¢ fémea, a natureza oculta de Deus existe acima de tudo, sem Iimite, sendo chamado o infinito ow a "No End” (Ein Sof)-Nem um nem 0 outro, que trnscende qualquer defini¢io. A habilidade de Deus pata tornar- se escondide da percepcao é chamada de "Restricao" (Tzimtzum). © ocultamento torna a. cxiagio possivd porque Deus pode scr "sevelado” om uma diversidade de formas limitadis, que entio Formam 08 blocos de ctiacio. ‘Trabalhos posteriores cabalistico, incluindo o Zohar, Parecem mais fortemente afitmar o dualismo, como eles atribuem todos os males a uma forya sobrenatural conhecida come o Achea Sita (0 "ourro lado"), que emana de Deus. A “esquerda" tivo do lado "de santidade” com que foi bloqueado em combate, [Encyclopaedia Judaica, Volume 6, "Dualismo”, p. 244]. Embora este aspecto 0 mal existe dentro da estrutura divina do Sefirot, a Zohas indie «je o Abra Sitra nan tem poder sobre Din Sof, € $6 existe como um aspeeto neces- da eriacin de Deus para dar a homem 0 livre-arbitrin, © que 0 mal é a eonsequencia dessa escolha. Nao é uma forca sobrenatural em oposigio a Deus, mas um reflexo da Iuta interna moral dentro de humanidade entre os ditames da moralidade ¢ da renancia de um de instintos basicos. Jy emanacio divina é um reflexa nega KABBALAH E A TRAGICAO EsoteRICa OCioETtAL \ Tradigio Fsotérica Ocidental ou Hermiética é a maior precursomi dos movimentos do Neo- paginismo e da Nova Era que existem de diverse formas atvalment, estando fortemente intrineados com muitos dos aspectos da Cabal. Muito foi slterlo de sua rai Judaica, devido & pritica esotézien comum do sineretismo. Todavia a essincia da tradicin esti reconhecidamente presente. A Cabala “Hermética”, como & ranitas vezes denominada, provavelmente aleangou sen apo- geu na “Ordem Hermética do Alvorecce Dourado” (Hermetic Order of the Golden Daws), uma organizagao que foi sem sombbra de diivida © apice da Magia Cerimonial (ou dependendo do seferencial, 0 declinio A decadéncia). Na “Alvorecer Dousado”, principios cabalisticos como as dez emanagdies Gephitah) foram fundidas com deidades geegos e egipcios o sistema F. da magia angelical de John Dee, e certos conceitos (particularmente Hinduistas ¢ Budistas) da estrutuca organizacional estilo esotérico - (Macénica ov RosaceuZ). jochiano Muitos sinnis da Alvorecer Dourado foram expostos pelo lenditio oeultsta Aleister Crowley foram eventualnente compiladas em formato de Livro, por Israel Regartie, autor de certa notoriedade Crowley deixou sua marca no uso da Kabbalah, em varios de seus escritos; destes, talvez 0 mais ilustrativo seja Liber 777. Este livro é basicamente um eonjunto de tabelas relacionadas: is varias partes das ceriménias de magias teligiosas orientais ¢ ocidentais; a trinta © dois alimeros que representa as dex esferas © vinte © dois caminhos da Arvore «ta Vida Cabalisties. A atitude do sincretismo demonstrada pelos Kabalistas Herméticos é plenamente evidente aqui, bastando vetificar as tabelas, paca notar que Chesed corresponde a fipiter, Isis, a cor azul (na escala Rainha), Poseidon, Brahma e ametista ~ nada, certamente, do que os Cabalistas judeus tinham em mente. CaBALA QLIPHGtICA Desenvolvida a partic da Kabbalah Hermética, a Cabala Qhphotiea € 0 foco da assim cha- bala Draconiana, ue aborda também as forgas consideradas sinisiras do universo € do homem (0 subconsciente). ‘Tem sido por muito tempo uma maréria renegada pela maioria dos cabalistas € ocultistas ¢, por isto, pouco compreendida, A Cabala Draconiana procura estudar a Lutz ¢ a8 Tkevas em virios niveis da constitui¢a0 humana ¢ césmica, sendo um sistema cabalistico muito pritico que envolve a Mapia Sexual, titualistica, meditagdes sombrias, invocacdes ¢ evoca- Ges, etc. Seu escopo esti no trabalho com as Qliphoth, ou as Sephiroth reversas, 0 outro lado da Arvore da Vida. mada Atualmente os mais importantes estudiosos ¢ divulgadores da Cabala Draconiana sio: 0 inglés Kenneth Grant ("Nightside of Eden"), 0 sueco ‘Thomas Karlsson ("Qabalal, Qliphoth and Goetic Magic"), o lusobrasileiro Adriano Camargo Monteiro ("A Cabala Draconiana") ¢ a ameri- cana Linda Falorio ("The Shadow Tarot") ‘Titulo: 0 penticulo do completo. Inteligéncia: Inteligéncia Administrativa. o: Une as Esferas Yesod a Malkuth, ado: cruz. ‘Valor Gematricc Anjo: Tzaphikiel. Qliphoth: Thantifaxath. Runa: Febu. 400. Cor: Rexo. ncenso: ston. Animais: crocodilo, boi. Seres lenclirios: gnomos Pedeas: onys, sal, safica Plantas: hera, rue, cipzeste. Arvores: beech, ash, hawthorn, oak. Correlacio: Saturna, Areano do Tarot: © Mundo. Corsespondéncia no corpo humano: esqueleto. : problemas nos ossos, o astral, manipulaglo, ervas. 032° Caminho ¢ 0 da INTELIGENCIA ADMINISTRATIVA, ¢ é chamado assim porque ditige associ: 0 movimento de 7 planctas, requisitando a todo eles em seas préprios cursos, © 32° Caminho de Matkuth a ‘Yesod, ¢ a primeira etapa da senda da flecha e da Thuminacao. (© Caminho da Iniciagio segue as espirais da Serpente da Arvore da Vida, mas a senda da Huminagao sogue a direclo da flecha disparada pdo Azco da Promessa, Quesheth, o Arcos Iris de cores asteais que se extendem como un hilo por tris de Yesod. Ese é 0 Camino que leva ao mundo subtersaneo do psiguismo, do inconseiente. A psico anilise que indus a introversio, é uma das portas que abre © conhecimiento as profundidades do mundo interior. No inconsciente existe © aspecio do inferior, negative, animal, enfim, tudo 6 que o homem tem da pessoa de vicios, 0 anti-social c criminal; um jogo das tendéncias nio aprovada pelo Ea, que se chama sombra (miseara). A sombra é entio uma personalidade interna que forea 0 cons- cicnte para cometer um ato perigoso. Uma das tendéncias da sombza € a projecdo, que consiste em atribuir ao outro as faltas ¢ descjos nao sociais, A sombra é o Eu oposto ¢ trabalha no nivel do pessoal inconscientes necescidades a ser compreendida e transmutads. Mas ineonsciente no é simplesmente o revestimento dos detritos do cansciente; também trava acima algo mais profundo do que pode ser construtive dentro do geau extrema, Inconsciente &a matriz do consciente ¢ nde nés devemos procurar os ermes das possibilidades novas de vida. Para essa mzio 0 32° caminho €0 da regenericio, entio nele nés aprendemos dominas a todas as circunstincias inrernas seus efeitos extemos, 2 ilusio dos cinco sentidos ¢ a tirania dos elementos da natureza simbolizad pela crus dos bragos © chakra mundano de Malkuth, Cholem-Ha-Yesodoth, esfeen dos rnaturtis que devem ser superados antes de chegar em Yesod, a feta da Ina, chave da Magia; nflo a magia que se refere ao sentido vulgar a ela atribuido, mas A arte para produziz voluntiriamente mudangas no conseiente. Envio, todo aquele que se propde realmente a modificar suas condigdes intemas negutivas € consequentemente as circunstincias exterms, es- ard recorrendo a 32° senda. fatro elementos, se refere aos quatro elementos A finalidade predominante deste Caminho consiste na aceitagao das coisas como se apresentam; para dizer "sim" A vida, sair do lado das condenacées, lisonjeamentos, sem fugit do caos on desordem, Nao € uma aceitagio passiva, mas sim colocada no conhecimento das leis da causa ¢ efeito, com 0 discernimento aperfeigoada em seu grau mais elevado. A Carta 22 ou 21 do Tarot, 0 mundo, mostra a sintese do ‘Todo em sua expresso fisica. Aquele que se torna o senhor de si mesmo e das circunstincias teri superado esta porta. Esta carta simboliza o primero umbeal € amaneina de penetrar ‘Jo na cor indigo ou no negro, en seu aspecto passivo-ative respectivamente. Se as visdes sutgirem, estas terio que corresponder a estas cores. Quando © novato desejar obter algo, deve ser imundado da cor passiva. A fim de emitir, para dar 0 que cerca uma agio, deixe-nos ustr cor positiva. Mas é muito importante observar com cuidado as virtudes e aspeetos ulversus de cada C discernimento. A forea que age neste Caminho é a de Saturno ¢ os aspectos positives ¢ adversos deste planeta devern ser estudados e sido meditados. Saturno é o chakra mundano de Binah ¢ da © significado espititual ao 32° Caminho, enjo simbolo é composto da cruz ¢ da Ina, a cruz de Malkuth ¢ a lua de Yesod. em vis pinho. Ista € um trabalho que exije muito A letra chave deste Caminho ¢ a letra ‘Taw, que signifies a ceuz Esotericamente simboliza a alma universal, seciprocida- de, protecio, perfeicio © abundancia, A cruz do C ceux dos bracos iguais ¢ © Tau se incorporam a simbologia des- ta senda. © 22° Arcano tetrata a uma jovem desnuda, com uma xrinalda, dangando dentro de um oval, eavalea em um tecido que forma a letra Kaph, cuja parte inferior encobre © sexo que € maseulinos essa jovem é hermafrodita. A forma oval repee- senta a serpente mordendo sua cauda. Nos cantos estio 08 qua tro seres do apocalipse: 0 homem, o eto, 0 touro € a guia, que simbolizam os quatro graus que conduzem a unidade, Na tradi- ‘gio oriental, a danga de Shiva tem o mesmo sentido, Este Areano representa a teconeiliacdo de todos os clementos do universo em perfeita harmonia, Assim como a ‘gua extingue 0 fopo, 0 at alterari a estabilidade do fogo, a ters absorve a figun, estes sio 1 elementos em seu estado cxdtico em que um destréi o outro UB SEK soslles

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