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e A condi¢ao humana No alvorecer da humanidade, interagir com a ny, conhecé-la era uma questao de sobrevivéncia, Ho, eta, i TE, 0 humano desenvolveu tecnologias que permitem tran,” sm -la para atender demandas nem sempre essenciai, Pensar a respeito do assunto leva, inevitavelmen, perguntas: 0 que nos faz humanos? O que ha de con, entre as pessoas que vivem na correria dos grandes cn urbanos e aquelas que formam sociedades tradicionais, te, quais 0 tempo é medido pelos ciclos da natureza e 9 foal cimento é transmitido pela tradigao? he. O texto e as imagens 2 seguir apresentam element, interessantes para iniciarmos a reflexdo desta unidade Capitulos 3. Natureza e cultura, 36 4 Linguagem e pensamento, 44 5 Trabalho, consumo e lazer, 56 Professora ‘ensinando estudante a confeccionar cesta artesanalem / escola da alde'a Guarani Tenondé Por, em Sio Paulo (SP). Foto | de 2012. 3 © homem nio pode encontrar-se, ndo pode ter consciéncia de sua individualidade, sendo por intermédio da vida social. Para ele, contudo, esse meio significa mais que uma fora externa determinante. Como os animais, 0 homem se submete ds regras da sociedade mas, além disso, participa ativamente da produgao e da mudanga das formas da vida social. tal Em todas as atividades humanas encontramos uma polaridade fun- damental que pode ser descrita de virias formas. Podemos falar de uma tensio entre a estabilizagio ¢ a evolugio, entre uma tendéncia que leva 4 formas fixas e estiveis de vida e a outra para romper esse plano rigido. O homem ¢ dilacerado entre as duas, uma das quais procura preservar as yelhas formas, ao passo que a outta forceja [empenha-se] por produzir nova. Hi uma luta que no cessa entre a tradicdo e a inovacio, entre as forcas reprodutoras ¢ criador CASSRER Est Antmpologe flesefica, Sao Paulo: Mestre jou, 1972. p. 349-351 oo » Questdes | 1. Segundo 0 fildsofo alemio Ernst Cassirer, como o homem pode tomar | consciéncia da sua individualidade? | 2. Que relagdo existe entre as ideias do Msofo expressas no texto e als) imagem(ns)? 1 2. Amplie a reflexio: de que forma as palavras de Cassirer podem nos auailar a pensar a respeito da nossa identidade? ‘Muther himba em supermercado a cidade de Opuwo, na Namibia. Foto de 2015, 0s himba vivem do pastoreio e preservam praticas tradicionais, como morar em ‘cabanas cénicas, construidas com uma armacio de galhos e argila, cobrir 0 corpo com uma pasta avermethada chamada ofjize, ue protege a pele do sol e do ar seco do deserto. Natureza e cultura Entre os habitants das thas Tebiand easton povs sug da figura materna, em um sistema, smereneweaea pace 5 constitu fair frdamentada na autora pateny yu’ de ter sido cotocada om xeque pelas conquistas soclais das mj a tradicao paternalista ¢ ainda muito forte. Como advertiy a Ae, Gonean* Simone de Beauvoir: “Ninguém nasce mulher, torna-se muy “2° indicando que nio so ftores bilégicos que determinam fn” como. mulher écompreendidano interior da Sociedade. fone elementos para a reflexdo a respeito do que € biol6gico edo get Hy, Scorn So rons aang se eae" cultural nos géneros. SOLS, No trecho abaixo, o filésofo Maurice Merleau-Ponty a Seuss gn farsa serhursos rata. GiScUssao sobre a influncia da natureza e da cultura nas ¢ CS ALS TA—humanas e sinaliza a dificuldade em separar essas duas esferas. rasagen come eipresaa) Ov seeranton air Riveer: sister de agi0 Nao basta que dois sujeitos conscientes tenham os simeanee ease ge 6:gi05 € 0 mesma sistema nervoso para que em ambos as man enero pra rmarsto emacs se eprsntem pon mesos sgnos.Oeueinpaa nome. ds prelégen da ‘mancira pela qual eles fazem uso de seu compo [1-0 usa, See atin cts homem fard de seu corpo ¢ transcendente em telagioa ese caps 1 Bei enquanto ser simplesmente bioldgico. Gritar na célera ou abate Uorccendincs Costedesegerar 8} AMor No & mais natural ou menos convencional do que chars out "alemde” tuma mesa de mesa. Os sentimentos e as condutas passions ig inventados, assim como as palavras. Mesmo aqueles sentimeno, que, como a paternidade, parecem inscritos no compo humane, se, 1a realidade, instituigbes. € impossivel sobrepor, no homem, ung primeira camada de comportamentos que chamariamos de “ray. reach dat geomet an rais” e um mundo cultural ou espiritual fabricado. No homem, to Micupereecnes _ Enatural ¢ tudo € fabricado, como se quise, ascendéneia matema determina o sentido em que no hi uma sé conduta que deva algo a0 ser simplesmente biclégico-e que ao mesmo tempo no eture simplicidade da vida animal, Memes FOR ace Fenomenclge ops ed Sa Pa ao Fontes 1999 236251 ‘modo como a sociedade te organiza. ‘BEALVOR, Simone de. 0 segundo sex 3 cexpericia vives 2. ed. S30 Paulo: fel 1967.u 2 Digitalizado com CamScanner O mundo humano dos simbolos {Este capitulo 03 Inicio a unidade que aborda alguns temas de antropologiafiloséfica, como cul. tura, linguagem, trabalho, consumo e lazer. Trata-se de reflexdes que propdem Investigar o que ¢ 0 ser humano, quas s30 as caractersticas do seu pensar ‘cagiz como constrbi sua existincia eo processo de seulturagéo pelo qual ele passa. ‘AcutturagSo: no contexte, processo por meio do qual coda {farviduo apreende, desde 8 intieia a altura da Socedode cemaue vie. © termo antropotogia origina-se do grego conthropos, homem?, © logos, “teoria",“ciencia" Esse conceito,inicialmente usado pela flosofia, fol apropriado pela cignca, sobretudo a pati do final do século XIX. Surgiram entao a antropologia cientifica, a etnologia, a etologia etc., que se ocu- pam do estudo de compo de diferentes culturas fos mais variados aspectos.Esses nveis de estudo investigam, por exemple 0 diversas tpos sicos e Biolégiens, comparando duas ou mats cultura © © comportamento humano com o de outros animals. investigam também os cferentes ips dechiliza30 eistentes 20 longo da historia. Linguagem, a porta de entrada para o humano Comecemos por identificar que hé de comum @ de desigual entre o ser humano e os animais. As especificidades do nosso género deixam claro que as diferencas existentes ndo esto apenas nos graus diversos de inteligéncia, pois, enquanto os animai permanecem mergulhados na natureza, somos capa- zes de transformé-ta em cultura. Ea cultura toma-se possivel gragas 4 nossa capacidade de simbolizar. ‘Alguns exemplos, a seguir, nos ajudarso.a compreen- der methor como se da o processo de humanizacio. Segundo relatos, por volta de 1920 foram encon- tradas na india duas meninas que teriam crescido entre lobos. Essas criancas nao possuiam quaisquer das caracteristicas humanas: no choravam, nao iam e, o mais importante, ndo falavam. Seu processo de humanizagio sé teve inicio quando passaram a participar do convivio em sociedade. Um exemplo notivel para esclarecer esse pro- cesso ocorreu nos Estados Unidos com Helen Keller (1880-1968), célebre escritora que, nascida com deficléncia visual e auditiva, no Leve Condicbes do aprender a falar, Assim permanecen até aidade de 7 anos, quando seus pals contrataram a profexsora ‘Anne Sullivan, responsdvel por introdurie Helen a0 mundo humano das significagées. De inicio, pelo sentido do Lato, Anne dedithava sinats nas mos da ‘menina e relacionava-0s com os objetos, sem saber se a crlanga percebia a relacdo entre sinal e coisas. Certo dia, 20 bombearem a qua de um pogo, Helen deu 0 paso definitive na dirego da linguagem. Na autobiografia, a escritora relata: {.-1 minha professora colocou minha mio sob © joro. A medida que o fluxo gelado escorria em minha mao, cla soletrou na outra a palavra dgua, primeiro devagarzinho © depois mais depressa Fiquei quicta; oda a minha ateng3o concentrava-se no movimento de seus dedos. De repente sent uma nebulosa consciéncia de algo como que esquect- do ~ uma impressio de retorno do pensamento; & de alguma forma 0 mistério da linguagem re foi revelado. Soube entio que dg-u-a significava a maravilhosa coisa fia que deslizava pela minha ‘mao. |..1 Saf do pogo ansiosa por aprender. Tudo tinha um nome, e cada nome dava origem a um novo pensamento, Ctadoem SAGAN, Ca Os ogoes do Een: expeclagdes bre 3 evolu da eligi hamara ‘Ro de nero: raneica Alves 1920 6 90. No mesmo dia, Helen associou indmeras outras “palavras” a objetos que podia tocar. Com o tempo, aprendeu a falar, a ler e a escrever. Tornou-se uma escritora e conferencista conhecida mundialmente. Esses relatos nos propdem algumas reflexdes seria a linguagem 0 elemento que caracteriza fun- damentalmente a cultura humana e distingue o ser fhumano do animal?. Mas os animais também no utilizam certo tipo de linguagem? A linguagem dos animais ‘Sabe-se que as abelhas utilizam uma espécie de danga para indicar umas as outras onde encontraram pdlen, o que caracteriza um tipo de comunicagao. Animais como macacos e ces, organismos mais complexos que os insetos, muitas vezes nos sur- preendem com reagdes semelhantes as dos huma- nos. Esses animais sao capazes de demonstrar amor e raiva, alegria e tristeza, além de tantas outras ca- racteristicas comuns aos humanos, descobertas no nosso convivio com eles. Por sso mesmo, indagamos: sera que meu cachorro pensa? E se pensa, em que 0 “pensamento” dele se distingue do meu? Digitalizado com CamScanner ‘Atta protestan, Contra a8 towed em Medel, na Foto de 2015. O pun su-ameriane ssa pia don colonizadores tras hi um amg ‘movimento contig g la £m 2012, 0 prefeta 4e Boget proiby realiacSo de tour, na capital colomblang Os animais tem direitos? Naw uns em relacio aos outros ( le50 no viola os direitos da gazela que cle devora, nem 0 pardal os da minhoca). Mas nés, sim, temos deveres para com eles: dever de no 0s fazer sofrer inutilmente, de n30 (0s exterminar, de ndo os hunilhar, de ni os martizar...O sofrimento.comanda, sso que a compaixio significa. Os animais sio capazes de compalxio? Ao que Parece, no. © que nio nos dispensa de ser humanos com eles, que no 0 $40. (COMIE-SPOALE Avert Dena fof. So Pado Martins Fetes, 2003p 6 Com seu colega 20 ado, discuta a respito dos direitos dos animals, assunto que, cada \vez mas, ganha espaco no mundo contemporineo.Procurem informagdes sabre atitudes romavidas pela sociedade em defesa da vida animal. No caso das abelhas, estamos diante de uma lingua- ‘gem rudimentar programada biologicamente, idntica ‘em todos os individuos da espécie. No exemplo do cio, ‘orosnar também é uma reagéo instntiva de defesa. No ‘entanto, ele é capaz de outros comportamentos mais, elaborados, como entender 0s comandos de seu dono, ‘oque supde certo tipo de intligéncla. Para entender alinguagem animal, foram realiza- das diversas pesquisas com chimpanzés. Na década de 1960, 0 casal de psicblogos Beatrice e Robert Gard- ner, sabendo que afaringe e a laringe do chimpanzé 1o so apropriadas a linguagem humana, recorreu i linguagem de sinais empregada por deficientes auditivos. Realizaram entio a facanha de ensinar de 100 a 200 expresses a uma chimpanzé batizada de Washoe, que foi capaz de formar frases com sujeito «e predicado para pedir Sgua, comida ou brinquedo, ‘No entanto, mesmo que identifiquemos nas res- postas dadas pelos animais algo de semelhante & comunicagao humana, trata-se de uma linguagem rudimentar, que nao alcanca o nivel de elaboragao simbélica de que somos capazes. e fato, alguns animais, geralmente organismos mais complexos, tém uma inteligéncla que thes | permite agir diante de fatos concretos. Mas apenas ‘© ato humano pode ser considerado voluntiro e cconsciente da finalidade, isto &, 0 ato existe antes ‘como pensamento, como possibilidade, ea execucie resulta da escolha de meios necesssrios para ating 0s fins a que se propde. Isso € possivel porque a inteligéncia humana utiliza a linguagem simbélica ‘Alinguagem humana intervém como forma abstr ue nos permite reorganizar a experiéncia vivda en ‘outro contexto, conferindo-the novo sentido. E pela palavra que nos situamos no tempo, para lembrar 0 ue ocorreu no passado e poder vislumbraro ft ‘A linguagem, utilizando a representacio simbdlica¢ abstrata, nos possibilita agir sobre o mundo e tras forms-lo. Portanto, esse tipo de representagao é ut divisor de Sguas entre a natureza dos homens e ado ‘animals. Somos seres que falam, e a palavraencons se no limilar do universo humano. Inteigdnca: de modo ample, copacidade de ezar Drotlemas prétiens de mane level eefeas. Noses? *sintamente humane, capacidade de souconarprotlers* or meéto do pensamentoabstrata recocina, seb Umar: no content, primeira moment: come: PO Digitalizado com CamScanner ae ee ee ee See ‘nesse respelto,confira a interpretacio dos ildso- fos rankfurtianos Theodor Adorno e Max Horkheimer: (0 mundo do animal & um mundo sem con- celta, Nele, nenhuma palavra existe para fisar 0 déntico no fluxo dos fenémenos, a mesma es- pécie na variag30 dos exemplos, a mesma col- Bi na diversidade das situagdes. Mesmo que a sigho seja possivel, a identticagao ests limi- tada ao que foi predeterminado de maneira vital No fluxo, nada se acha que se possa determinar como permanente, e, no entanto, tudo permane- Ce idéntico porque no h3 nenhum saber s6lido Scerca do passado e nenhum olhar claro mirando |G futuro. O animal responde ao nome e no tem tum eu, estd fechado em si mesmo e, no entanto, | abandonado; a cada momento surge uma nova ompulsd0, nenhuma ideia a transcende. |. Na alma do animal jS estdo plantados os diferentes Sentimentos e necessidades do homem e, inclu- sive, 0s elementos do espirito, sem 0 apoio que 6.a razio organizadora confere. ‘0080, Theodor W:HORHEMER Max Daca do extreme ho Serge Laat 1985 p. 230231 RecognigSo:reconhecimento de uma coisa ou pessoa. Compulsso:tendénciarresistvel de realizar ‘eterinado sto. (@ a cultura como construgéo humana ‘© mundo que resulta do pensar e do agir humanos 130 pode ser chamado de natural, pois seencontramo- dificado e ampliado por nds. Diferentemente dos outros animals, n6s saimos do universo onde apenas anatureza atua e mergulhamos também na dimensio cultural. ‘Apalavra cultura pode sigificar cultura da terra ou ‘euitura de uma pessoa letrada, “culta”Em antropologia, cultura significa tudo 0 que o ser humano produz a0 Cconstrui sua existéncia: as préticas, as teorias, as inst- tuigdes, os valores materials e espirituais. Se o contato ‘como mundo é intermediado pelo simbolo, a cultura & ‘© Conjunto de simbolos elaborados por um povo. ‘As culturas so miiltiplas, dada a infinita pos- sibitidade humana de simbolizar. Variam as formas de pensar, de agit, de valorar; so diferentes as expressdes atisticas e 0s modos de interpretacao do ‘mundo, como o mito, 0 senso comum,afilosofia ou a cléncia, A aco cultural, por ser coletiva, é exercida ‘como tarefa social, na qual a palavra adquire sentido 30 ser inserida em um distogo. E evidente que essa condi¢ao de certo modo fragiliza 0 ser humano, pois ele ndo se encontra, como 0$ demais animals, em plena harmonia com a natureza. Ao mesmo tempo, o que setia fragilidade transforma-se justamente na caracteristica humana mals nobre: @ capacidade de produzir sua prépria histbria e de se tornar sujeito de seus atos. Tradicao e ruptura Ao mnascer, a crianca encontra-se diate de valo- res ja estabelecidos, porque a cultura é um sistema de significados construidos ao longo de uma tradigo e transmitides por geracdes mais velhas a geragées mais novas. A codificagao deu-se antes de seu nas- cimento:a lingua que a crianga aprende, bem como amaneira de se alimentar, a postura corporal ojeito de andar, correr, brincar, o tom de voz nas conversas, as relacées familiares etc. Até na emogso, que nos parece uma manifesta¢ao tao espontanea, ficamos 3 mmercé de regras que educam anossa expressio des- de ainfancia.€.a educacio que nos insere no mundo da cultura e permite a transcendéncia humana. (O melbor de Catvin (1990), trina de Bil Watterson. ‘A reacio da mie de Calvin diante da sua inten (G20 de sair nu denota uma atitude modelada pela Cultura a que pertencem. Discuta com seu colega ‘como varlam, conforme o tempo e o lugar, as regras sobre 0 cobrir-se eo desnudar-se. Digitalizado com CamScanner Todas as diferencas existentes no comportamento ‘modelado em sociedade resultam da organizacs0 das relacdes entre os individuos. £ por meio delas Que se estabelecem os valores e as regras de con uta, norteadores para a construco da vida social econdmica e politica E a questio da individualidade diante do peso da heranga social? Haveria sempre 0 risco de perda da liberdade e da autenticidade? Martin Heidegger, fl6sofo alemso contempordneo, alerta para o que Chama de mundo do *se*, pronome reflexivo que equivale 20 impessoal “a gente”. Veste-se, come-se, Pensa-se, no como cada um gostarla, mas como a maioria 0 faz. Sera que esses sistemas de controle da sociedade aprisionam o individuo numa rede sem salda? ‘A massificacio e a homogeneizacao de compor- tamentos podem decorrer da aceltagio acritica de valores impostos pelo grupo. Essa heranca social sufocaria, portanto, a autenticidade. Mas, por outro (ado, a vida mais auténtica se constr6i na sociedade © por meio dela, Justamente al encontramos 0 para- doxo de nossa existéncia social Um ermitao pode se considerat verdadeira- ‘mente solitirio? Na verdade, o afastamento radi- al da comunidade em que vive revela, em cada ato seu, a negacso e, portanto, a consciéncla e 3 lembranca da sociedade rejeitada. Seus valores, ferguidos contra os da sociedade, se situam tam- ‘bem com base nela. Nesse caso, perguntamos: 2 recusa de se comunicar nio seria ainda um modo de comunicacio? Cena 6ofime estadunidense No naturera seWagem (2007), rigid por Sean Pen. Ee retata a vida do Jovem Chstopher Mecandless, que abandons uma Tota confortbvel deci.» se iolar no Alasca A _ recusa dos valores do sociedade e a wsitéec dessa | secede reads, opesar das tentatias de fasta, ‘to uma constant no fle. aaaee Como 0 processo de humanizacs0 o¢gp, meio de relacoes interpessoals, a Consciine, emerge ustamente dos MMPas3e>« Conlon er o outro. Por i80, ¢ importante mater vig tragiiofecunda de poles ve Se ope

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