You are on page 1of 6
LIVRO SEGUNDO Das leis que derivam diretamente da natureza do governo capiruLo (Da matureza dos ts diversas govemas Bisem utsexpices de govero’ 0 REPUBLICANO, o MO- NARQUIOO e o DESPOTICO. Para descobre sua raters, bas ta, idéia que os homens menos instrudos tém dele. Suponho tees definigoes, ou melhor, tuts fates “0 govero republican & arguele no qual 0 povo em seu conjnto, ou apenas uma pate do povo, pass o pede soberano; 0 monfrulco,aquele onde tun’ 96 govera, mas através de lls fas © exubeecidas, 20 asso que, no despesico, um 5, sem el e sem rep, impoe t= 6o por fora de sua vortade © de sus capichos Fis 0 que denomino a natureza de cada govemo. Prec samos ver quais so as leis que provém diretamente desta natureza e, conseqiientemente, so as primeiras leis Funda- rentals capiruLo m ‘Do governo republicano e das leis relations d democracia, ‘Quando, na repsblica, 0 povo em conjunto possul o po- der soberano, trata-se de uma Democracia. Quando 0 poder soberano estd nas mos de uma parte do povo, chama-se uma Anistocracia. ‘© povo, na democraca, €, sob certos aspectos, o monar- a; s0b outros, é sido, 2» (gsPiRrTO DAS LEIS 6 pode ser monarca com seus suftigios, que so suas vontades. A vontade do soberano € 0 proprio soberino. Logo, as leis que estabelecem 0 direito de suftigio sto fundamen- lais neste governo, Com efeito, neste caso, & to imponante regulamentar como, por quem, para quem, sobre o que 0s sufrigios devem ser dados, quanto € numa monarquia saber ‘qual é 0 monarca e de que maneira deve governat, Libanio' disse que, em Atenas, um estrangeiro que se in- treduzia na assembléla do povo era punido com a morte E ‘que este homem esta usurpando o direto de soberania, £ essencial fixar 0 nmero de cidadios que devem for- ‘mar as assembleias; sem isto, poderiamos no saber se 0 po- vo falou, ou somente uma parte do povo. Na Lacedemdnia, fram necessirios dez mil cidadios. Em Roma, nascida na pe- ‘quene2 para chegar a grandeza; em Roma, feta para suport ‘todas as vicissitudes da fortuna; em Roma, que tinha ora qua ‘se todos 0s seus cidadios fora de seus muros, ora toda a Talia ‘e uma parte da terra dentro de seus muros, nao se tinka fixa- do este nimero%;e esta foi uma das grandes causas de sua rua. ‘© povo que possui o poder soberano deve fazer por si ‘mesmo tudo 0 que pode fazer bem; e que nio puder fazer bem, deve fazé-1o por meio de seus minstros. ‘Seus ministros no s20 seus se ele no as nomeia; Logo, € uma mixima fundamental deste governo que 0 povo no- _meie seus ministos, ito é, seus magistrados. "Tem necessidade, como os monarcas, ¢ até mais do que ‘les, de ser conduzido por um conselho ou senado. Mas, para ‘que nele tenha confianga, deve eleger seus membros, quer (0 escolhendo por si mesmo, como em Atenas, quer por al- ‘gum magistrado que estabeleceu para elegé-ios, como se ppraticava em Roma em algumas o ‘© povo é admirivel quando escolhe aqueles aos quais deve delegar uma parte de sua autoridade. Ble deve ser de- terminado apenas por coisas que no pode ignorar e por fa- tos que se encontram & vista. Sabe muito bem que um ho- ‘mem fol muitas vezes para a guerra e que teve tis sucessos; logo, € muito capaz de eleger um general. Sabe que 0 juiz € assiduo, que muita gente sai de seu tribunal satsfeita com _PRIMEIRA PARTE a cle, que ndo 0 acusaram de corupsio; cis o suficiente para clegé-lo pretor. Espantou-se com a magnificencia ou com as siquezas de um cidadao; isto € suficiente para que possa es- colher um edi, Todas estas coisas sio fatos sobre os quais se esti mals bem informado em praga pablica do que um mo- ‘lara lem. set palicio. Mas seria ele capaz de conduzir um ‘negécioy conhecer os lugares, as oportnidades, os momen- tos, e aproveitar-se dito? Nao, nao seria capaz. ‘Se pudéssemos duvidar da capacidade natural que 0 po- vo tem de perceber 0 mérito, era 6 darmos uma olhada nes- ta série continua de escolhas surpreendentes que os atenien- ‘se € os romanos fizeram; colsas que, sem divida, nlo pode- ‘amos atribuir 20 caso, Sabe-se que em Roma, ainda que 0 povo tivesse outor- gado 2 si mesmo o direito de dar cargos 20s plebeus, nlo con- sepia decidirse a elegé-los; e, ainda que em Atenas fosse ppossivel, pela lei de Aristides, escolher magistrados entre to- das as classes, nunca aconteceu, diz Kenofonte’, que a araia ‘idda pedisse aquelas que pudessem ser do interesse da sua salvacio ou da sua gloria ‘Assim como 2 maioria dos cidadios, que tém pretensio. bastante para eleger, mas nao para serem eleitos, 0 povo, {que tem capacidade suficiente para fazer com que se prestem contas da gestio dos outros, ndo esté capacitado para geri. E preciso que os negocios funcionem, e que funcionem ‘com um certo movimento que nao sea nem muito lento, nem ‘muito répido. Mas 0 povo sempre tem ag0 ou de mais ou de ‘menos. Algumas vezes com cem mil bragos ele derruba tudo, ‘outras vezes, com cem mil pés, 6 caminha como os insetos 'No Esado popular, 0 povo esti dividido em certs clas ses. £ pela maneira de fazer esta divisio que se destacaram 0s grandes legisladores,e € dito que a durago da democra- cia e sua prosperidade sempre dependeram. Servius Tullius seguiu, na composigio de suas classes, 0 espirito da aristocracia, Podemos ver, em Tito Livio' e em Dionisio de Halicamasso’, de que maneira ele colocou 0 dire to de suftigio nas mios dos principais cidados. Ele diviira © povo de Roma em cento e noventa ¢ tes centizias, que for- ‘mavam seis classes. E, colocando 0s ricos, mas em menor 2 oBspintTo DAs 188 ridmero, nas primeira centiras; 08 menos ricos, mas em thalor ndmero, nas centirias sepuinis, langou toda aml Go dos indigentes na utima:e, como cad centoria $6 tina tum voto, eram os mes eas rqueras que davam o sufi, eento as pessoas. Sélon dvd 0 povo de Atenas em quatro clases. Levado pelo esprto da democrat, no as esbtece para far aque les que deviam eleger, mas aqueles que podiam ser eletos: detzando para cida cidadto o veto de clip, quis” que em cada uma deaas quavo classes pudesem sr eletos ze; as fot apenas na ues pameis, onde se encontravam os cidadios atusados, que se podeam eacolher os magia ‘Como 2 divsio daqueles que tém ret ao suftgio €, ‘numa repablica, uma lel fundamental, a manera de Glo € outa lei fundamental ‘0 sutigio pelo sortcio € da natureza da democracia; 0 suftgh pela escola € da naturea da aristocraca, ‘© soreto € uma maneira de eleger que ni aflig 0 sguém, dea a cada cidadio uma esperanga razodvel de ser- Wir sua patria. ‘Mas, como € defeiuoso por si fo em sua regulamentaclo ccem sa comecio que os grandes legisladores se siperaam ‘sélon esabeleceu em Atenas que se nomeara por esco- tha para todos os cargos miltares'e que os senadorcs © 05 jules serlam ele4os por soto. Quis que se dessem por escolha as magistraturas civis «que exigisem grandes despesase que as outs fossem dadas por srteio, ‘Mas, para congo sontio,esabeleceu que sb poderiam ser clos aquees que se apresenasses que aquele que vesse Sido cleo seta examinado por zs" e que qualquer um pode- fa aust lo de ser ndigno io tha a0 mesmo tempo algo de tscolta de soni, Quindo se Wee acabado 0 periodo de Iagistaturt er preciso sofer out jlgamento sobre a ma tain como se titha comporado. As pessoas incapazes no Geviam gostar mo de dar seu nome para 0 sone. ‘Alt que fra a mancia de dar os biletes de surgio & também uma le findamental na democaca & uma grande (questo saber se os suftgios devem ser pblics ou secrets PRIMEIRA PARTE 2 Cicero! escreve que 25 les que os tomaram secretos n0$ Gi ‘mos tempos da repablica romana foram uma das grandes cau- sas de sua queda. Como isto se pratca diversamente em dife- rentes repablicas, es, acho eu, o que se deve pensar arespeito. ‘Sem davida, quando 0 povo dé seu sufrigio, ele deve ser piblico® e isto deve ser visto como uma lei fundamental da democracia. E preciso que a arraia mitida seja esclarecida pelos principals e contida pela gravidade de certas personal- ‘dades. Assim, na repablica romana, tomando secreto 0 sufté- £10, tudo foi destruido; ndo foi mais possivel esclarecer um ppopulacho que se perdia. Mas quando, numa aristocracia, 0 ‘corpo dos nobres a o sufrégio", ou, numa democracia, 0 se nado", como nestes casos tala apenas de impedir 08 con- Jos, os sutgios nao seriam nunca secretos demas. ‘© conhuio € perigoso em um senado; & perigoso num corpo de nobres: no 0 € no povo, cvja natureza é agir por ppaixio. Nos Estdos onde ndo tem nenhuma partcipagdo no ‘govemo, ele se inflamari por um ator, como 6 tera feito por negécios. A infelicidade de uma repsblica € quando no hi ‘mais conluos; isto acontece quando se corrompen 0 povo ‘com dinheiro;,ele comeya a ter sangue-fio, afeigoa-se a0 dlinheiro, mas ido mais se apega aos negécios: sem preocu- pagio sobre 0 governo e sobre o que nele € proposto, espe- ‘a trangdilamente seu saliio. ‘Outr lei fundamental da democraca € aquela que diz, ue somente 0 povo elabora as leis. Exstem, no entanto, mil ‘oportunidades nas quais € necessirio que © senado possa legisla, € até mesmo muitas vezes interessante que uma lei ‘Seja experimentada antes de ser estabelecida. A constituicio, de Roma ¢ a de Atenas eram muitos sibias. As decisdes do ssenado” tinham forga de lei durante um ano; $6 se tomavam, perpénuas pela vontade do povo. CAPITULO I Das leis reativas a natureza da ariiocracia [Na aristocracia, o poder soberano esté nas mis de certo ‘ndimero de pessoas, Sio elas que claboram 23 leis € que m4 ( esPfRsTO DAS LEIS mandam executélas; e 0 resto do povo esté para elas, no maximo, como 0s siditos estio para o monarca, numa m0- narquia. 'Nela, nto se deve dar o suftigio por sorteio; $6 se teriam. (0s seus inconvenientes, Com efeito, num governo que ji es- tabeleceu as mais tristes dlstingbes, ainda que os cargos fos- sem escolhidos por sorteio, isto nio seria menos odioso: € do nobre que se tem inveja, nao do magistrado. ‘Quando ha nobres em grande nimero, precisa-se de um. senado que regulamente as questdes sobre as quais 0 corpo dos nobres nao seria capaz de decidir e prepare as questoes sobre as quais ele decide. Neste caso, podemos dizer que a aristocracia esti, por assim dizer, no senado, a democracia no corpo de nobres, € 0 povo mio € nada, Seria uma coisa muito boa na arstocracia se, por alguma via indireta se tirasse © povo de seu nada: assim, em Géno- via, 0 bando de Sto Jorge, que € adminisrado em grande par- te pelos principais do povo", dé a este cera influéncia no ‘governo, que faz toda 2 sua prosperidade. ‘Os senadores nao devem ter 0 direto de subsciuir os que fakam no senado, nada seria mais capaz de perpetuar os abu- 0s. Em Roma, que fot nos primeiros tempos uma espéce de arstocracia, 0 senado nao escolhia os substtutos de seus mem- ‘bros; os novos senadores eram nomeados"” pelos censores. ‘Uma autoridade exorbitante, outorgada de repente @ um ‘idadao numa repaiblica, forma uma monarquia, ov mais do ‘que uma monarquia. Nesta, as leis sustentam © regime ou ‘acomodam-se a ele, 0 principio do governo freia 0 monarca; mas, numa replica na qual um cidadao consegue!* um po- der exorbitante, o abuso deste poder € maior, porque as les, ‘que nio previram isso, nada fizeram para fred. ‘A excego a esta regra acontece quando a consttuigao do Estado € tal que cle precisa de uma magistratura que te- ‘nha um poder exorbitante. Assim era Roma com seus ditado- tes, assim Veneza com seus inguisidores de Estado; sio ‘magistraturasteriveis, que trazem violentamente 0 Estado de volta 8 liberdade, Mas o que fiz com que estas magistraturas sejam tio diferentes nestas duas repiblicas? E que Roma de- fendi os restos de sua aristocracia contra 0 POV, 40 passo PRIMEIRA PARTE B aque Veneza usa ses inquires de Estado para manter sua aaristocracia contra os nobres. £ por isso que em Roma a dita- ura devena dur poncn ten, pos © poro ae MovidD Peo etstasmo, eno pels sets plans Ea paso que ea ‘gta se cxerces com eSzepto, os ate dent Iidar 0 povo,e do de puntlo,e que o dado fesse ead apenas para una quesdo detrminadae s ivese autniade ‘em lime em fungi desa quest, porque er scape rad para um iso lnpreviso, En Vener, ps conn, presse Se uma magisatrs permanente nla ques planes poder Ser inks, acmmpanhades, sapeon,rcarados ue 4 ambigio de um indvduofontese» ambilo Jeu fama a amisyio de uma fama a de mus, Pecisse de un Imagsratra ocla porque ox crimes ue ea pune, Sempre profundos, formam-se no segs e no sien. ba mage, tura deve possuir uma inquisico geral, porque cla nao precisa acaba com os males que se concen, € sin preven te meso aces que no se confhecen. Po fim, ea af Sled ar ines dor sts dof ep wllzva mals ameapas do que punts para os cans, sii maga dove trandeza tod agains, devese compensa a gandeza de seu poder pla brevidade de sa dura, Um ane € 0 fempo auc’ maiona dos leiladores fou, un tempo mas ono Seta perigso, um tempo mais coro Sea conto hate 2 da cots Quem gosaria de goverat desta foi seus ewscios domesticos Em Ragust™ 0 cefe da epublica mu todos os meses, os outer ofc todas as semana © overadr do eastele, todos os ds, Isto 50 pve acontoer uma replica pequena cereadn por pods formidsves, {ue comomperiam fclimentepequcnos magites ‘Xmchor ariocraca € aula na qua a pate do Povo que mio tem paripagto no poder € pequens ¢ 0 po. bre, que 2 pate dominate to fem nen iterese eh print. Asien, quando Apts” esabelecea et Nas Qe aGucles que nao tivessem dow ml drscras sea exes do dire ao sufteo,frmou a melhor asoeracta posse! Porque esta tna er ho bata oe excapouce gent it, sem que gorase de alguns consideragao na lade 2% ( EsPlgeTo DAs LEIS ‘As familias artocriticas devem, entio, ser to populares sto pessive Quanto mais proxima uma sristocraca es- TEE democncia, mais prfeta sr, c 0 sei menos a med- Us que se aproximar da monarquia. Ras imperfeta de todas € aquela na qual a parte do powo que obedece se encontra na escravidgo civil daguela Per manda, como € 0 cao da arstocacia da Polonia, na qual SReamponcses sto escraves da nobreza capiruLov ‘Das leis em sua relagao com a natureza ‘do governo mondirquico (0s poderes intermediisios, subordinados dependen- tes, constituem a natureza do governo mondrquico, isto &, da- tgucle onde um s6 governa com leis fundamentais. Eu falei Jos poderes intermedidrios subordinados e dependentes: de fat, na monarquia, o principe € a fonte de todo poder polit Coe civil. Estas leis fundamentais supdem necessartamente @ Geisténcia de canais médios por onde flui o poder: pois, se fine num Estado apenas a vontade momentines © capri- Chosa de um s6, nada pode ser fixo e, consequentemente, ‘nenbuma lei pode ser fundamental. 'O pexietintermedidio subordinado mais natural ¢ © da nobreza, De alguma maneira ele entra na esséncia da monar- ‘quia, cua mixima fundamental €: sem monarca, no bd nobre- a som nobreza, ndo hd monarca, mas terse um déspoka ‘Existem pessoas que imaginaram, em alguns Estados da ‘Europa, que seria possivel ubolir todas as jsticas dos senho- tes, Nao perceberam que querlam fazer 0 que o pariamento te Inglaterra fez. Acabem, em uma monarquia, com 3s pret- ‘ogativas dos senhores, do clero, da nobreza ¢ das cidades; feo em breve um Estado popular, ou um Estado despético. ‘Os tribunais de um grande Estado da Europa golpeiam sem cessar, hi varios séculos, a jurisdigo patrmonial dos Senhores e a ecleststca. Nao queremos censurar tio sibios Guusstados; mas deixamos ainda para ser decidido até que onto sua constituiglo pode ser mudada. easetea paKre io moro de amores pelo pili dos ecesiscos, mas gosta que ma ves se fase bem sua hrsdiglo. NiO se uaa de saber se houve sudo em esabeloca, masse ft ubeleia, se fiz parte ds lls do pas, se € relatives em toda pre; se, ene dois podees que se recnhecem com independent, conden nao davem ser elprocs 9¢ do €indferente +n bom sad defender jusica do principe ot os Umies que ela sempre prestreveu as mesma ‘Assn como o pode do clete € peigoso numa repablr ca, ele € convenient nia monarges, pancpalmente a fiela que tendem part 0 despotsno, ue srs da Espanta {de Por dade a perda de sas lls sem exe poder que Soulno rela © poder arbirrc?Rarera sempre boa, quan do no exite ot, pots, como o despa caus na at reza humana males Aeutadores, até eso © mal que 0 mia € um ber ‘Assim como 0 mar, qe parece querer cobrir toda a te 1a, € deido peas erase oF menotes pedreguhos que se Cncontm na orl, asim também os monarts, Cojo poder parece sem limites, slo detidos pon menore Obsticos © SUbmetem si orglho natu is quetas e os pei (Os inglescs, pars favorecer a lberdade,retraram todos os posers ineredlstos que formavam sua, mona, Tem razdo em conservat es libetdade, se por asso 4 Pet. dese, seram un dos povs mais ecravos Ua tena 1A, por uma gil gnordncla da consti republic se da monarqus, fo um dos aloes promatores do despo. ts que se vam na Europa. Alm das mudangas que ele tuou, do brea, iustads, to cies, ee ques Sop mir os guposintermedvio ¢acabat com os compos polis disso a monarqla® com seus rerolsos quimesios © pa "2 a queen era pop ono 0.6 sient, uma monsrqua, que exam intends, precna-se ands de um depos ds lee. Bate Aepésto 56 pode ena nos corpos police, que anunciam as leis quando elas to elaboradas eas lembram quando so ee

You might also like