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Alimentac¢do Enteral \ 7 i if \e SA Cal Ww DIRETRIZES CLINICAS ee * A alimentagio enteral pode ser administrada por uma enfer- meira, uma técnica de enfermagem, o médico ou a crianga ou uum dos pais adequadamente treinado * 0 médico deve prescrever a alimentagdo enteral por sonda # A alimentacio enteral pode ser administrada por vérias vias, incluinda a colocagéo de sonda nasogéstrica ou orogéstrica, sonda de gastrostomia, GEP, dispositivos de sonda G no nivel dda superficie cutanea (p. ex., MIC-Key, BARD button), sonda jejunal ou sondas transpildricas (sonda G-J, sonda G-J no nf- vvel da superficie cutanea) + As alimentages enterais sio indicadas para criangas que nao so capazes de ingerir uma quantidade adequada de nutri fo por via oral. Isso pode incluir as criangas que estejam Inconscientes, em uso de ventilagdo mecanica, em transigdo de nutrigdo parenteral, que no sejam capazes de deglutir ou que tenham broncoaspiracdo priméria ‘© Criangas em coma, eriangas neurologicamente atrasadas ou, ao contrério, que tenham reflexos de tosse e vomito reduzi- dos, apresentam maior risco de broncoaspirago com sondas de alimentag3o e devem receber alimentacdo transpilitica ‘© Acrianga que recebe nuttigdo enteral deve ter um trato gastrin- testinal em funcionamento (p, ex.,ruidos intestinal audiveis ‘e com peristatismo) para a nutrigdo ser digerida e absorvida + A alimentago fornecida pelo trato gastrintestinal mantém a festrutura e fungdo de barteira intestinal, € mais custo-efetiva ‘que a nutriga parenteral, proporciona & crianga redugdo do risco de complicagées (p. ex., sepse decorrente de cateter, tromboflebite) e impede o desenvolvimento ou agravamento dda desnutrigéo + 0 método mais comum de administragio de alimentagao en- teral para as criangas é por meio de uma bomba de alimen- tagdo que controle a administragdo. A alimentagia pode ser {ntermitente, também chamada de bolus (gavagem), por go tejamento continuo (gastréclise), ou uma combinagao de mé- todos de distribuigao que melhor atenda as necessidades do lactente ou da crianga + Em razio de a colocagao da sonda de jejunostomia ser no in- testino delgado, f6rmulas de alta osmolalidade podem nao ser ‘bem toleradas se forem administradas por gavagem; portanto, a alimentagao por sonda de jejunostomia deve ser administra a por alimentacdo cont{aua com bomba enteral (enteréclise) pt \ } he + Varias f6rmulas comercias estdo disponiveis e sdo prepara das para atender a diversas necessidades da crianga, como as exigéncias nutricionals e de calorias relacionadas com os estados de doenga * Criangas podem necessitar que Agua livre adicional seja ad: ministrada pela sonda de alimentagio para evitar a desidrata- cio eo estado hiperosmolar, No entanto, algumas condi¢des colocam as criangas em risco de sobrecarga de liquidos devi- do a0 seu diagnéstico subjacente e & dade #0 posicionamento da sonda enteral deve ser confirmado an: tes da administracao de alimentago por sonda. A maloria das institulg6es exige que © posicionamento da sonda seja confirmado por radiografia para evitar a broncoaspiragao. EQUIPAMENTO Para alimentagdo intermitente, gavagem ou bolus: ‘© Sonda enteral (veja os Capitulos 35 e 36) ‘+ Toallia ou compressas ‘* Luvas de procedimento Seringa sem rosca de 60 mé Formula enteral preserita Recipiente de medi¢do com graduagao limpo Estetascépio (Chupeta (opcional). Para alimentagao de gotejamento continuo (gastréclise ou en- teréclise) ‘© Sonda enteral (voja os Capitulos 35 e 36) + Luvas de procedimento ‘Toalha ou compressas Seringa sem rosea de $ mé Estetosedpio Formula enteral prescrita Frasco de allmentagao enteral ¢ equipo de administragao Bomba de infusdo para administragao de alimentacao enteral Suporte para medicacdo intravenosa (suporte para S070) CChupeta (opcional). AAVALIAGAO E PREPARACAO DA CRIANGA E DA FAMILIA + Consulte as Capltulos 35 ¢ 36 para perguntas preliminares sobre a pteparagdo e avaliagdo da crianga e da familia ‘© Avalie a crianga para a detecgdo de sintomas de desnuticao, como perda de peso, atrofia muscular, edema, fraqueza,ltarga, Incapacidade de desmame de suporte ventilatrio ou mé cicatrt- zagio de frida, que podem indicar gravidade da desnuticao ‘© Avalie 0 trato gastrintestinal da erianga, ausculte para detec 40 de sons intestinais e palpe o abdome para garantir que ele estejafécido, nao distendido e nao sensivel # Obienha o peso inicial da crianca; observe a presenga ou auséncia de edema. Tome nota do peso da crianga desde a ‘admissSo ¢ acompanhe as tendéncias do peso; isso fornece cevidéncias da eficécia do suporte nutricional e da resposta do paciente as intervenges nutricionais valle a crianca para a histéria de doenga cardiaca, enal, he- pétiea ou pulmonar porque estas podem limitar o volume de kes ia hee) Etapas IDB Lave as mos BB Selecione o material necessirio Calce tuvas {GB Coloque a crianga em decitbito dorsal, antes do infeio do pro cedimento, com a cabecelra da cama elevada até 20° (se nio for contraindicado). As crlangas mais velhas podem ser colocadas na posigdo sentada ou em uma posigao confortével {BB Mesa a quantidade preserta de formula enteral a ser infundida ‘em capo de medicao graduado ou seringa com bico sem rosca GF coloque uma toalha ou compresta sob a sonda enteral de de ‘mora da crianga ou abaixo do quelxo e no trax Para verificar 0 posicionamento adequado das sondas naso- séstrica, orogéstica e nasojejunal, consulte o Capitulo 36. Com sondas de gastrostomia, jejunal ou GEP, o mau posicionamento, pode ser evidenciado pelo comprimento extemo da sonda, que fica, mais curto que a mediefo de momento incial, pela distensdo ab- ddominal e por sons intestinais agudos, que indicam obstrugao ou blogueio do kimen do intestino pelo baldo da sonda em decorrén- cia de migragdo da sonda Criangas semicomatosas e comatosas (versus alerta) e aquelas com problemas de deghuti¢éo ou vémitos sdo mais propensas a erros de insergdo e posicionamento da sonda. Gara cspostivos no nivel da supericiecutna, conecte 0 ex tensor do equipo de alimentagio a0 dspostvo enteral (conor- ime necessrio,dependendo da tipo de dispostvo entra) (Figura 38.1) CAPITULO 3B + + + Almentagso Emersl 241 liquido ou o tipo de férmula que a crianga pode receber, lém do volume de lavagens feitas para limpeza da sonda ‘© valle a crianga para a deteceao de condigdes que aumentem a demanda metabdlica e, consequentemente, as necessidades cal6ricas ‘= Avalie 0 nivel cognitivo, prontidao e capacidade de proces: sar informagées da crianga e da familia. A prontiddo para aprender e processar informagdes pode ser prejudicada em consequéncia da idade, do estresse ou da ansiedade ‘© Reforce a necessidade, identifique e discuta os riscos e bene!i- clos da alimentago enteral por sonda, conforme apropriado, para a crianga e a familia ‘© Explique o procedimento, conforme o caso, para a crianca ea fama 3 | eee ee au caee Rnd Base racional/Pontos a seram enfatizados Reduz a tranemissdo de mlerorganismos Promove a administragdo eficiente do tempo e fornece uma abor ddagem organizada para o procedimento Precaugio padrio para redusie a transmissio de microrganismos Reduz 0 risco de broncoaspiracdo do contetdo géstrico usando posicionamento e gravidade para garantir que a formula vé para o Jocal correto 20 administer alimentagao Lembrete A posigio de semu-Fowler, cabeceira da cama elevada, posigo de dectibito lateral direito é a melhor para promover 0 esvaziamento gastric e peristaltismo. Prepara fSrmula para a administragio. Promove seguranca para a distribulgdo da volume de alimentagio solicitado Protege raupas elengéis no caso de vomitos ou secregdes vita a8 complicagées associadas & administragdo inadequada de allmentacio Dispasitives no nivel da superficie cutdnea necessitam que um equipo de alimentagdo seja conectado ao dispositive para admins tear os alimentos ou medicamentos (eonines 242 UNIDADE2 + + + Diretrzas €Procecimentos Pedros Rcaaianne Nee Reena eee aed eum) tapas Figura 38.1 Disposvos anterais, como o button, necesstam que um equipo de almentaeie seja conectado 20 dlspostv para instar quals- (quer medicamentos ou liquides. ‘Anexe uma seringa de 60 mf sem rosca com © émbolo remo- Vido até a extremidade da sonda enteral ou extremidade do equipo de alimentacso ‘valle se hd residuo géstrico no trato gastrntestinal para as sondas de gastrostomia (0 que nao ¢ indicado para sondas jejunal ou transpilérica) (Figura 38.2) * Sondas nasogéstrca ou orogéstrica ~ use seringa para aspirar o res{duo gistrico «+ Sondas de gastrostomia ~ use fuxo passivo posicionando a son- dda com uma seringa aberta anexada (sem o émbolo) abaixo do nivel do estomago Sondas de gastrosiomia low-profile ~ use a sonda de descom ‘ressio/ahertura recomendada pelo fabricante anexada a uma seringa aberta. Anexe a sonda de descompressio/abertura & sonda de gastrostomia low-profile e posicione a seringa aberta para avaliae o res{dua, Pode ser necessério aspirar cuidadosa- mente 0 contetida do estémago usando o émbolo da serings para determinar 0 residue gésrico total Lembrete dispositive no nivel da superficie cudnea MIC-Key tem uma vdlvula unidirecional posicionada na parte superior do dispositive que possbilita a aspiracto do contetido ddo estdmago e abertura do estémago quando o ramal de ‘alimentagdo estd conectado, O Bard button tem a vdvula tmnidirecional na base do dispositivo,exigindo sondas de ‘descompressdo/abertura separadas. * A recomendagio do fabricante ¢ nio verificar 3 existéncia de teslduos com sondasjejunals ou transpiléricas Base racional/Pontos a serem enfatizados Seringa ¢ uilizada para administrar a alimentagso em bolus ‘Monitorar of residues auxilia na prevencio de excesso de alimen tagdo e na deleceio de sina inicais de intolerineia alimentar, Res(duos géstricos podem estar elevados por causa da intoleran: cia 3 fSrmula, esvaziamento gistrco tardo, sepse ou processo de doenga gastrintestinal subjacente 12. Antes de incir a amentacio, aspire culdadosamente a ‘ou anexe 0 bco de una feringa 8 sonda e paipe suiverente o sbdome da cranga. Observe se hi presenga de conteddo gistrico a seringa. Evte aspragio vigorora porque pode puxar mucosa gistrica contra sonda, Figura onda de guttrostomia para conteid gist CAPITULO 38+ + + Atmentagio Enteral 243 ERR Baze raclonal/Pontos a serem enlatuados (DD Sea alimentacao residual obtida for maior do que a metade do volume anterior de alimentaeao, mantenha a alimentacéo atu, observando cor e consisténcia, ¢ notifique o médico. Se houver ‘uma pequena quantidade de residuo, retome o aspirado e continue com 9 procedimento de alimentacio enteral [Bi Eteve a seringa com bico sem rosca até um nivel que a al ‘mentacio seja administrada durante cerca de 15 min, adicionando gracuslmente 0 volume total de alimentagdo pela seringa, Possbi lite que @ alimentagdo lua lentamente por gravidade; Jevantar ou abaixar a seringa pode alustar a velocidade do fluxo (Figura 38.3). Pode ser necessdro iniclar 0 fuxo de alimentacio colocando-se 0 {émbolo na seringa e comprimindo ligeiramente TT A alimentagdo enteral distribulda muito i rapidamente pode interferir no peristaltismo, provocando distensdo abdominal, posstvis cdlicas, regurgitagao e/ou diarreia, ta! D Observe a crianca durante a alimentagio para deteccio de in- tolerancla e complicagSes: residuos géstricos elevados, vOmitos, istensdo abdominal, bradicardia ou apneia. Na crianga sedada ‘ou em coma, padem no ser observadas néuseas (veja a Situagio, inesperada). Apdo término da alimentagdo, limpe suavemente a sonda ea seringa com bico sem rosca com jato de égua moma 1B Sea sonda de alimentagao for retirada apés cada alimentagao, pince ou clampeie a sonda enteral e rtire-a com um movimento lento, suave e constante {A alimentagao continua pode causar mudangas negativas de sinals, vitals, vimitos e potencial para broncoaspiracdo. O aspirado gis- trico contém enzimas, eledlitos e secregdes essencias para a di- gestdo, portanto, descartar aspirados repetidamente poderia levat a desequilfrio eletrolitico A gravidade possibilta que qualquer pressdo de volta sea liberada ce evita a pressdo dirta forgada na mucosa géstrica Figura 28.3 A alimentagSo enteral deve fur lvernente por gravidade para administra almentasio durante cereade |S min, que é0periodo e tempo adequate para a almentacio. ‘A estimulagdo do nervo vago pela sonda enteral pade causar bra icardia ou apnela, A intolerdndla alimentar pode ocorrer com a 3 Poems Etapas ( 0 material utlizado, como a seringa com bico sem rosca e 0 equipo de allmentagdo, pode ter 0 uso repetido por até 24 h. Co- Yoque uma etiqueta no equipo de administraclo com data e hora o primeiro uso; limpe cuidadosamente com 4gua morna, sabio e enxague bem Desearte 0 equipamento e os residuos em local apropriado [D) Remova as hase lave as maos. PROCEDIMENTO Niet eee Me ee eA Base rational/Pontos a serem enfatizados ‘Atroca do equipo de alimentagdo enteral/suprimentos descartaveis ‘a cada 24 h evita 0 excesso de crescimento bacterlano no equipo. A ‘eliqueta com data e hora indica aos pais e& equipe de enfermagem ‘quando os suprimentos devem ser trocados Precaugées padrio Redz a transmissio de microrganismos. nentacdo enteral de gotejamento continuo BB Lave as mis BB ssecione o material neessrio Fixe a bomba de infusdo enteral ao suporte para sor0 econecte na tomada eldcica de cabeceira [Abra a embalagem estéil do equipo ¢ 0 frasco de alimentario enteral. Feche o grampo do equipo. Conecte ap asco de alimen- tacdo e preencha o equipo, etirando todo oar. Instale 0 equipo na ‘bomba enteral de acordo com as instrugdes do fabricante GB Leentfique o volume pré-medido da formula para 4h no fra ‘0 de alimentagZo e ajuste a bomba de infusio de acordo com as recomendagdes do fabricante; algumas podem funcionar somente ‘quando © equipo estiver conectado na bomba, enquanto outras precisam da dose ficial antes da coloca¢do do equipo através da ‘bomba G1 Coloque etiqueta no equipo de adminisraedo com data e hora de inicio, 0 equipo para administragdo eas sondas podem ser usa- dos continuamente por até 24 h Cale luvas BB Coloque a crianca em deedibito dorsal, antes do inicio do pro ‘cedimento, com a cabeceira da cama elevada em até 30* (se no for contraindicado). As criancas mais velhas podem ser colocadas, za posigdo sentada ou em posicao confortével ELE 23 ooo ee ramet de aut de tingir os alimentos enterais como meio para deteogdo de broncoasplragéo. Nao hu nenhwma evidéncia que indique a sua eficdcla, e complicagées graves, incluindo ‘morte tém sido relatadas. {BB Coloque uma toalha ou tecdo sob a sonda enteral de demora da erianga ou abalxo do quelxo e trax ID Para veriticar 0 posicionamento adequado da sonda, para ‘obter informagées sobre sondas nasogéstiica, orogistrica ou na Sojeunal, consulte o Capitulo 36. Com sondas de gastrosiomia, GEP ou jejunal, o mau posicionamento pode ser evidenciado pelo comprimento mais curto ou mais longo da sonda em rela¢a0 20, momento inical, distensio do abdome, sons intestinais agudos, indicando obstrucio ou blequelo do kimen intestinal pelo bald a sonda Base racional/Pontos a serem enfatizados Rez a transmissao ce microrganismos romove a administacio eficlente do tempo e fornece uma abor dagem organizada para o procedimento Prepara a bomba pata alimentacdo enteral Prepara o equipo de asministracdo da alimentapao para a formula Diminui 0 potencial de crescimento bacterlano na férmula por rmefo de limitacSo do volume, © préming da sonda minimiza a ad- minisragSo de ar para o trato gastrimestinal ‘A troca do equipo se administragdo de alimentagdo enteral a cada 26h Impede o ciescimento bacteriano, A colocagao de etiqueta ‘com data e hort indica para a equipe de enfermagem quando 0 ‘equipo deve ser wocado Pt Redu2 0 risco de broncoaspiragio do conteddo géstrica usando posicionamento e gravidade para garantir que a f6rmula va para local cower io pars cedue a tansmissZo de microrgenismos Protege roupas e lengdis de vOnitos ou secregées Evita as complicagdes associadas & adminisragdo inadequada de alimentagio isan F DD Com alimentagdo géstrica (ndo transplérica ou jejunal), use uma seringa para aspiraro contetido do estimago. Se for aspirado da estomago valor maior que a metade daquele da hora anterior de alimentagdo continua, mantenha a alimentacdo atual, observe a cor ea consistfncia do cantetido gistrico e notifique 0 médico se howver uma pequena quantidade de residuo géstrico, re tome 0 aspirado e continue com o procedimento de alimentacao enteral Ligue a extremidade do conectar do equipo de administracio da frasco de alimentario 2 extremidade distal da sonda enteral e prenda as conexdes com esparadrapo Ajuste a velocidade de fluxo de infusio preserita na bomba de administragdo de allmentago enteral, solte as pincas¢ inicie infusdo pela bomba IB Observe a crianga durante a alimentagSo para detecedo de in tolerincia e complicagées: residuos géstrcos elevados, vomitos, ensio abdominal, bradicardia ou apneia UB) se allmentacdo for administrada por sonda jejunal, a0 term! no da alimentagéo lave a sonda com agua morna a cada 4a 6h Descarte equipamentase residuos em recipiente apropriado {B) Remova as luvas ¢ lave as maos. EVOLUCAO E DOCUMENTACAO, DA CRIANCA E DA FAMILIA ‘© Avalie a posigdo e o funclonamento da sonda enteral a cada plantio, antes de sua utiliza¢i0 ou conforme determinado pela condigdo da crianca * Observe o sistema de sonda enteral para garantir que o siste= ‘ma esteja intacto, sem vazamentos, torgdes ou oclusbes, pelo menos uma vez a cada plantao + Ausculte os sons intestinals da crlanga pelo menos uma vez ‘cada plantdo, ou como clinicamente indicado, para verifica- fo da motilidade ‘+ Avalie a crianga para detecgdo de residuo géstrico a cada 4h antes das refeigGes ou como solicitado. Observe cor, consis: téncia, teste de pH, exame de sangue oculto e se os residuos foram devolvidos para a crianga ou descartados. Mantenha a alimentagio por uma hora, se os res{duos forem maiores do que a metade da alimentardo anterior intermitente ou superior & metade do valor da hora anterior de alimentagao continua, Se of residuos de alimentagde continuarem apds a alimentagdo ser mantida por uma hora, notifique o médico para obter novas orientagbes + Avalie o consumo, débito ¢ tolerdncia da crianga & allmenta- ‘¢l0. Monitore para detec¢ao de diminui¢io ou aumento do deébito urinario ‘+ Avalie se hé diarreia; considere a diarreia como um possivel resultado da utlizagdo da férmula hiperosmolar, ntolerancia a lactose, uso prolongado de antibiéticas ou contaminagaa bacteriana da formula Aimentagio Enteral 245 ‘Ajuda a confimmar o pasicionamento das sondas e pode indicat ‘a necessidade de tratamento ou interveneao adicional antes de injiar a administragdo. Residuos géstricos podem estar elevados, por intolerincia 8 f6rmula, esvazlamento gistrico tardio, sepse ou doenga gasrintstinal Residuos gistricos contém enzimas, eletlitos e seregdes essen ais para a digestio da formula Bvita a desconexio acidental da sonda Initia a administragio de alimentagdo Estimulagdo do nervo vago pela sonda enteral pode causar brad cardia ou apneia. A intolerancia alimentar pode ocorrer com dimi- huigfo do perstaltismo géstrica secundério a doenga, levando incapacidade de digerr a frmula tante durante ab alimentagSes para promover a iberagio de UM enzimas digesivas © estmular os misculos motores oris paras alimentaci. Sond felunas8¥0 propensas& oclusio, de modo que a lavagem com Agus morna ajuda aevtar a obsrugto da sonda Precauges patio Reduz a tansmissio de mierorganismos q ‘Cuidados com a crianga Ofereca a chupeta para olac- * Avalie ciangas com diarrela persistente sob alimentagao en: teral com sondas para detec¢do de qualquer relaeao com a vvelocidade e contetido da formula. Revise medicamentos para encontrar aqueles que possam contribuir para darreia. Colete fezes para verificar se hd Clostridium difficile + Avalie 0 padrdo de peso da crianca pesando-a diariamente © Avalie a necessidade de suporte nutricional enteral domi. ciliar Registre o seguinte: * Data e hora da administragio de alimentagao © ‘Tipo e tamanko da sonda enteral em uso © Origem de local de sonda enteral e posigdo da ponta dls tal (p. ex., sonda nasogéstrica, orogéstrica, de gastros tomia} © Verificagio do método de posicionamento * Verificagao da permeabilidade da sonda © Tipo de alimentacio, medicaglo ou tratamento adminis trado pela sonda enteral © Quantidade de ingestao (para alimentacdo continua regis tre de hora em hora), incluindo lavagens e drenagens © Quantidade de residuos gastricos, core caracteristicas dos residuos, resultados de qualquer pH ou pesquisa de san: gue oculto e se os residuos foram devolvides para a crian- a ou descartados * Resposta da crianga e tolerancia ao procedimento * Peso didrio da crianga ou como clinicamente indicado * Presenca e qualidade dos sons intestinais ‘ Determine se a crianga e a familia tém dreas de interesse a serem discutidas. 246 UNIDADE2 + + + Dretrzes ¢ProcedimentosPesitricoe (CUIDADOS NA COMUNIDADE * A alimentagdo enteral por sonda pode ser administrada na casa da crianga para terapa de alimentagSo ou cuidados pa- liativos ‘+ Instrua a familia nos seguintes casos * Inserqdes de sonda quando adequado * Avaliagdo da permeabilidade da sonda e manejo Ao iniciareinterromper a alimentagio enteral © Ao reconhecer sinas esintomas de intolerincia 8 alimen tagio Seguranga e reslugio de problemas relacionados com o nivel de desenvolvimento da cianga + Incentive as perguntas da crianca e da fama pare terapias domiciiares de alimentacéo e a consulta com um conselheiro de suport nutrcional ou enfermeira para o planejamento da alta relacionada com a obten¢do de equlpamentos necessé tos para alimentacdo enteral em casa + Para.a ciianga que estea recebendo alimentaglo por sonda em casa, insirua a familia a entrar em contato com o profis- sional de satide se: * 0 abdome da crianga tornarse distendido ® Acrianca vomitar apés a alimentacio * ‘A crianga tver 0 residuo géstico aumentado da aliments ¢o anterior (parémetros sio estabeleidos pela equipe de saddel A sonda enteral deslocar-se ‘Actianga desenvolver uma erupeéo cuténea ou hiperemia ino local de colocagio da sonda enteral * Ariana tiverexsudagdo de secregdes ou f6rmula no local de entrada da sonda enteral Ocorrerem problemas mecdnicas na sonda (p. ex. oclusio da sonéa, alteracio da integridade da sonda) Situagao inesperada ia metade da alimentagao, a crianga voraita ¢ torna'se bradicdrdica e voc® percebe que seu abdome estd distendido, Tnterrompa 0 fuxo de alimentagao e drene o estémago atra- ‘vés da sonda. Forneca suporte bisico de vida, como indicado. ‘Ausculte os sons intestnais. Verfique 0 posicionamento cor- reto da sonda, confirme se hé residuo géstrico. Notifique 0 imédico. Pode ser necessétia a insergdo de uma sonda de maior calibre para descomprimir o estomago, BIBLIOGRAFIA Edward, S.J, & Methany,N. A. (2000). Measurement of gastric residual volume: State ofthe science. MEDSURG Nursing, 9(3), 125-128, Evans, $,, MacDonald, A., & Holden, C. (2005). Home enteral feeding audit 1 year postiniation. Journal of Human Nusrtion & Dietetics, 19(1), 27-28, €o:10.111/).1365-277X 2006,00662.x. (Level VI) Food and Drug Administration. (2003). FDC Blue No, 1 (Blue 1) in enteral feeding solutions. Retrieved from hip://www.{da.gov/Satery/ MedWatch Saletylnformation/SafetyAlertsfortiumanMedicalP dvets/uem169530-hem Hoan, D., & Chaboyer, W. (2003), Gastric feeding in entally ill ei: ‘ren: A randomized controlled ial. Amertean Journal of Creal Care 12(5), 461-468. 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