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4390 DIARIO DA REPUBLICA —1 SERIE _ N." 192 — 17-8-1993 MINISTERIOS DAS FINANGAS E DO PLANEAMENTO E DA ADMINISTRACAO DO TERRITORIO Portaria n.° 744/93 de 17 de Agosto Manda 0 Governo, pela Secretaria de Estado Adjunta e do Orgamento e pelo Secretdrio de Estado da Administragao Local ¢ do Ordenamento do Terri- torio, ao abrigo da alinea b) do n.° 3 do artigo 20, do Decreto-Lei n.° 248/85, de 15 de Julho, que seja reconhecido como adequado ao provimento em luga- res de ingresso da carreira técnico-profissional, nivel 4, Jirea funcional de desenvolvimento local, constantes dos ‘quadros de pessoal dos municipios, complementarmente & posse do 11.° ano de escolaridade ou equivalente, 0 curso de formagdo de agentes de desenvolvimento mi- nistrado pela Comissdo de Coordenacao da Regiao do Centro, Ministérios da Finangas ¢ do Planeamento ¢ da Ad- ministragdo do Territério. Assinada em 2 de Julho de 1993. Secretiria de Estado Adjunta e do Orgamento, Maria Manuela Dias Ferreira Leite. — O Secretario de Estado da Administrago Local e do Ordenamento do Territério, Jodo Anténio Romdo Pereira Reis. MINISTERIOS DAS FINANGAS E DO COMERCIO E TURISMO acho Normativo n.° 209/93 Considerando que o engenheiro Joao Eduardo Pinto Ferreira, a exercer, em regime de comissio de servigo, © cargo de director-geral de Concorréncia ¢ Precos, re- quereu, ao abrigo do n.° 7 do artigo 18.° do Decreto- “Lei n.° 323/89, de 26 de Setembro, na redacgaio dada pelo Decreto-Lei n.° 34/93, de 13 de Fevereiro, a cria- do de um lugar de assessor principal; Considerando o disposto no artigo 3.° do Decreto- Lei n.° 34/93, de 13 de Fevereiro, € nos n.%* 6 e 8 do artigo 18,° do Decreto-Lei n.° 323/89, de 26 de Setem- bro, na redaccao que Ihe foi conferida pelo artigo 1.° daquele diploma: Determina-se 0 seguinte: | —E criado no quadro de pessoal da Direcc&o- -Geral de Concorréncia e Pregos, aprovado pela Por- taria n.” 704/87, de 18 de Agosto, com as alteragées introduzidas pelas Portarias n.°* 39/88 © 123/90, res- pectivamente de 21 de Janeiro ¢ de 16 de Fevereiro, um lugar de assessor principal. 2 —O lugar criado extinguir-se-4 quando vagar. Ministérios das Finangas ¢ do Comércio ¢ Turismo, 12 de Julho de 1993. — Pelo Ministro das Financas, Maria Manuela Dias Ferreira Leite, Secretdria de Es- tado Adjunta © do Orcamento. — Pelo Ministro do Comeércio e Turismo, Luis Maria Viana Palha da Silva, Secretario de Estado da Distribuigéo ¢ Concorréncia. MINISTERIO DA INDUSTRIA E ENERGIA Decreto Regulamentar n.° 25/93 0 17 de Agosto Na sequéncia da revisdo do Decreto-Lei n." 109/91, de 15 de Margo, torna-se necessirio proceder a refor- mulaco do Regulamento do Exercicio da Actividade Industrial visando uma maior desburocratizagio do processo de licenciamento, eliminando actos ¢ documentos que se vieram a revelar dispensdveis, di- minuindo a intervengao da Administracao, clarificando as responsabilidades do industrial ¢ reforgando 0 pa- pel da fiscalizacao. Assim: ‘Ao abrigo do disposto no artigo 3." do Decreto-Lei n.° 109/91, de 15 de Margo, ¢ nos termos da alinea c) do artigo 202.° da Constituicéo, 0 Governo decreta 0 seguinte: ‘Artigo 1.° E aprovado o Regulamento do Exercicio de Actividade Industrial, anexo ao presente diploma que dele faz parte integrante. ‘Art. 2.° E revogado o Decreto Regulamentar ° 10/91, de 15 de Margo. Presidéncia do Conselho de Ministros, 21 de Junho de 1993. Anibal Ant6nio Cavaco Silva — Luis Francisco Va-~ lente de Oliveira — Arlindo Marques da Cunha — Luis Fernando Mira Amaral — Arlindo Gomes de Carve- tho — José Albino da Silva Peneda — Maria Teresa Pinto Basto Gouveia. Promulgado em 21 de Julho de 1993. Publique-se. O Presidente da Republica, MARIO SOARES. Referendado em 23 de Julho de 1993 © Primeiro-Ministro, Anibal Anténio Cavaco Silva. ANEXO Roguemento do Exorcicio da Actividade Industrial Arig 1." Chassificagio das actividades industriis 1 — Para efeitos deste Regulamento, consideram se actividades in dustriais as que constam de labela a aprovar por portaria Jos Mi nistros da Agricultura e da Industria e Energia ‘2 A$ actividades industrials sdo dstribuidas peas classes A. B, Ce D, tendo em conta o gratt de rsco para o homem e o ambiente inerenie a0 seu exercicio, nos fermos da tabela releride no numero Antigo 2° Casifieagio dos estabelecimentos industris 1 — Para efeitos de lcenciamento, a cada estabelvimento seed ar Dulda a classe correspondente a da actividade industrial nele exer ‘da, nos termos da tabela teferida no artigo anterior. 2" Quando no estabelecimento forem exercidas varias act des industrials a entidade coardenadora classifica-toa em Tung tisco global das actividades exercidas "3 Na aribuigdo de classe o pessoal afecto aos sevtores admi- nistrativo e comercial néo ¢ incluide no numero de trabalhadores fa considerar. ida do Antigo 3 Entidade coordenadora A entidade competente para a coordenayao do processo de licen ciamento e para a concessio da autori7agao para 4 insalagdo, alte N.° 192 — 17-8-1993 raglo ¢ laboragao de cada tipo de estabelecimento sera indicada na tabela referida mo artigo 1 Antigo 4° Localizagio | = Os estabel dos em 70 imentos das classes A € B s6 podem ser instala- > industriais expressamente previstas em planos regio ais de ordenamento do tezttério au emt planos Runicipais de oF denamento do teritori, ou en parques industrials, eriados ao abrigo do Devieto-Lei n.” 232/92, de 22 de Outubro. 2— Na ausgreia dew instrumentas de planeamento referidos no ‘ndmero anterior, 0s estabelecimentos das classes Ae B 86 podem ser instalados fora de zonas resienciais 3. Os estabelecimentos da classe A devem dispor de uma zona protectora, decorrente da avaliagao do estudo de impacte ambiental (EIA), previsto no Decreto-Lei n.* 186/90, de 6 de Junho, ou, ne sua austncia, nos termos a define peas entidades com jursdigdo 30 bre a ates de localizaydo. do estabelecimento industit. 4 ~ Os estabelecimentos da classe C devem ser devidamente iso lados de predio de habviagao e situar-se em locals apropriados para © efeite 5A localizacto de estabelecimentos da classe D deve obedecer «4 condigoes de ixolamento que a tornem compativel com 0 uso do predio em que se encontram {6 — Os pedidos de aprovasao da localizagio, salvo 0s anexos ti neiros, sio instruidos com os documentos fixados em portaria dos Minisiros do Planeamenta ¢ da Administracto do Tertério © do Ambiente © Recursos Naturals e apresentados na eamara municipal, quando a irea em: questio esteja abrangida por plano de urbanica ‘Ho, plano de pormenor, alvara de loteamento ou pargue industria, ‘ou ha comissdo de vootdenagio fegional, nos rertantes £4808, 7 ~ ‘A aprovacio da localizagio pela comissio de coordenagdo re- ional & sujeita 2 parecer prévio da direcedo regional do ambiente f recursos naturals, que tem de ser emitida no prazo de 20 dias a comar da revepsao inlerpretando-se a falta da resposta como parecer favorivel ‘8—"A cdinara municipal e a comissdo de coordenagdo rexional, conforme os casos, dispoem de um prazo de 45 dias a contar da data de revepgdo do pedido para aprovatem a localizagio do esta belecimento, consilerando-se a falta de resposta no reterido peazo ome nada havendo a opor 9 A aprocardo da localizagao caduca com o indeferimento do pedido de licenciamenta industrial ou se este nao for deferido no prazo de dois anos por causa imputdvel ao industrial. Antigo 5.° Estado de impacte ambiental 1 == Os process de lcensiamento dos estabelecimentos industriais| constantes do Decreto-Lei n.° 186/90, dle 6 de Iunho,integram obt atoriamente um EIA. 2A entidade coordenadora s6 di inicio ao processo de licen eiamento apos parece: sobce o ELA, a emilir pelas entidades consi- eradas.competentes. peio Deeretosiel t." 186/90, 3— Findos os prazos refers no Decreo-Lei n° 186/90 e se nada for comunivado 3 entidade coordenadora, 0 parecer considera'se fa vordvel. Arto 6° Iestalagio 1-0 pedido de autorizagSo para instalagio dos estabelecimen fos das clases A, Be C é dirigido a entidade coordenadora, po- endo ser apreseniado nos servigos regionals do respectivo minist rio em impresso de modelo aprovado por portaria dos Ministros da ‘Agricultura e da Industtia e Energia 2— 0 pedido ¢ acompannado de 4) Seis exemplars do projecto de instalagdo, salvo nos casos previston na alinea a) do a.” 1 do artigo 10.*, em que serd Acompanhado de sete exemplares Cemidao de aprovarao da localizagdo, passada pela camara municipal ow pela comissio de coordenaydo regional res pextiva. salvo o disposto no n° $ do artigo 40.” do Decreto-L.cin.” 88/99, de 16 de Marco, relativo a anexos ELA para os proyectos refers de 6 de Junho: 4) Deciarasao comprovativa da entrega da notifcacio de se- suranga de acordo com o disposto no Decreto-Lei ni 224/47, de 3 de Junho, para os estabelecimentos a cle » o Decreto-Lein.° 186/90, DIARIO DA REPUBLICA ~ I SERIE-B 4301 ©) Licenga de utilizaeio do dominio piblico hidrico, nos ter mos do Deereto-Lein.° 70/90, de 2 de Marco, quando apl- clvel JD. Guia comprovativa do pagamento da taxa devida pelo ne: ddido de aprovacdo do projecto de instalagao, nos termos 4o artigo 20.° do Decreto-Lei n° 109/91, de 1S de Margo 30 projecto de instalagdo € apresentado nos termos a definir por portaria dos Ministros da Agricultura, da Industria e Eneryia edo Ambiente e Recursos Naturais, 4 — A instalagdo dos estabelecimentos da clase D fica apenas ss jeita & apresentayao do projecto de insalacao electriva a entidade competente, nos termos do Decreto-Lein." 17/80, de 31 de Out bro, quands exigivel, sem prejuzo do disposto no n.* 2'do artigo 14 Antigo 7.° Alteragdo de estabelecimentos industriats 1 — As alteragdes realizadas em estabelecimento dia clase A si sujetas a préviolicenciamento, excepto quando respeltam apenas aumento de dreas construldas, relerentes & parte administativa ou A parte social do estabelecimento, B— As alteragdes de estabelecimentos industrials das classes 8 « , relativas ao ultimo projecto aprovado, ndo obrigain a novo pr #580 de licenciamento, excepto nos seguintes casos 4) Estabelecimentos abrangidos pelo artigo 14.° do. Decteto Lei n.° 224/87, de 3'de Junho, ou pelo disposto no Decreto-Lei n.° 186/90, de 6 de hinho, ¢ Decreto Regula mentar n.° 38/90, de 27 de Novembro: > Alteragdes nos edificios, salvo se respetarem vnicamente as areas administrativa ov social do estabelecimento ©) As alteragdes implicam muidanga de classe no sent eente do risco industrial associado: Os projectos envolvem alteragdes de actividade industrial exercida 3 — A dispensa prevista no mimero anterior no exime o indus trial do cumprimento do dispositvo no n.° 1 do artigg 14°, devendo, contudo, enviar 4 entidade coordenadora a planta asivalizae das instalagses Antigo 8° Pedido de alters © pedido de licenciamento pata alteragdo de estabetecimentos i dstriais € drigido & entidade coordenadora, podendo ser entrege os servicos regionals do respectivo minister, nos termos referidas no artigo 6.*, para o pedido de autorizagao para a instalagio, Artigo 9.° Instrusio do processo 1 — A instrugdo do processo de icenciamento compete & enidse coordenadora, 2 — Quando na instrugdo do processo se verificar que este nado se enconira em conformidade com o disposto nos artigos anterio- ‘es, @ entidade coordenadora solictaré a0 industrial, no prazo ma ximo de 10 dias ites, os elementos em falta, Antigo 10.° Entldades consultadas — Nos processos de licenciamento de estabelecimentos ds clas ses A € B, a entidade coordenadora enviard exemplares para pare cer as seguintes entidades: 4@) Instituto de Protecgio da Producdo Agro-Alimentar — sempre que se trate de indisraisagro-alimentares que it lisa materis-primas de origem animal 2) Direcgdo-Geral da Saude; ©) Inspecsdo-Geral do Trabalho; 4) Direceio regional do ambiente ¢ recursos naturais da res pectiva rea 2 — Sempre que actividade industrial implique, nos terms le fais, a apresentacto de um EIA, considerase que a aprecissio do EIA pelo Ministério do. Ambiente ¢ Recursos Naturals dispensa qual ‘quer posterior consulta aquela entidade. 3 — No caso de estabelecimentos da classe C ¢ sempre que a en. tidade coordenadora considere que a actividade ‘industrial pode vir a apresentar rscos para o ambiente, para a side publica e para os twabalhadores, soliciaré parecer as enlidades referidas non." | 4392 4 — A eentidade coordenadora solictard sempre o pareeer do Ins- tituto de Protecgdo da Producdo Agro-Alimentar para os estabeleci- mentos agro-alimentares da classe C que utlizam matéras-primas de origer animal S'— Em qualquer dos casos referidos nos mimeros anteriores, a centidade coordenadora enviard um exemplar do projecto industrial {Sentidades a consulta, no prazo de oito dias stels a contar da data da recepedo do pedido. 16 — Nos casos em que 0 pedido & entregue nos servigos regionais do respectivo ministério, 0 prazo referido no nimero anterior € con- tado a partir da data da sua recepedo pela entidade coordenadora. Antigo 11 ‘Prazos para parecer 10 prazo maximo para cada uma das entidades consuladas emitiro seu parecer € de 60 dias, nko prorrogivel, salvo o dispasto ‘po nbmero sepuite 2'~"Nos casos abrangidos pelo Decteto-Lein.° 224/87, de 3 de Junto, 0 prazo para emsbo de pateceres€ de 90 dias, nfo promo: ve! bs ‘3 —A falta de parecer dentro dos prazos acima referidos € con- siderada como parecer favordvel ‘As entdades contultadasdispdem de 5 dias els, aps a re- cengio do projecto, para pedit elementos que evenualmente faltem i istrugdo’ do provesso e de 15 dias utes para equeter esclarecr mentos ou informagoes complementares, devendo apresealar 0 seu pedido devidamente fundamento a entidade coordenadora, Eonsiderando-se 0 prazo para a emistdo do respectivo parece Sis. penao até A recepelo. dos mesos SA entidade coordenadora soiitard de imedito os exlaeci rmentos ou nformacdesreferidos D0 nimero anierior, considerando-se Suspenso 0 peazo de apreiagdo do projecto até que es elementos Solidtados the sjamn fornecides. Antigo 12.° Decisio sobre 0 pedido para instalusio ou alterasso 1 — Apds a recepedo dos pareceresreferidos nos artigos anterio- res, a enfidade coordenadora procedera, no prazo de 30 dias wis, 2 eiaboragdo do seu parecer global final, devidamente fundamentado, ‘0 qual deve conter as condigdes impostas pelas entidades consultadas 2 ‘A decisdo que tecair sobre 0 parecer global final, bem como «as condigdes impostas, serd comunicada, de imediato, a todas as en- Tidades consultadas e ao industrial, ao qual seré também remetido tum exemplar do projecto apreciado, '3 — No caso de auséncia de decisfo dentro dos prazos legalmente fixados, a entidade coordenadora enviard ao industrial uma comu- nicapdonesse sentido Antigo 13.° Projecto de lstalagio e fornecimento de energin eéctricn 1 —0 projecto de electricidade, instruldo nos termos da legsl ‘fo aplicdvel,¢ entregue 4 entidade coordenadora, que o remeterd Isventidades competentes para a sua aprovagto. 2 — No caso de instalagées elétricas jd existentes, 0 projecto de cleciricidade pode ser substtuido por declaragdo da entidade com- petente para 0 licenciamento eléttico, da qual conste a aprovasio a instalacdo para o exercicio da actividade em causa '3~ O distnbuder $6 pode inicar 0 fornecimento de energia elé- ‘rica ou aumentar a poténcia disponivel mediante prova do deferi- ‘mento do pedido de autorizacdo para a instalagdo ow alteracdo do ‘stabelecimento industrial e apés cumprimento da legisiagdo api vel as instalagSes eléctricas '4—A instalagdo elécrica & vistoriada de acordo com o esta belecido na legislgdo aplicavel, Antigo 14.° Iniclo de Iaboragto |= A laboragho nos estabelecimentos das classes A, B e C sé pode inicia-se depois de terminadas as instalagdes © apés apresentagdo do pedido de vstoria & entidade coordenadora no prazo minimo de So dias iteis antes da data prevista para o inicio de laboraslo. 2. Os estabelecimentos da clase D s6 podem iniciar a labora- ‘elo apés a apresentagdo 8 entidade coordenadora dos elementos re- Ferentes & respetiva idenificacio, localizagdo, caracterizagdo sumd- ria da actvidade a exercer, a data prevista para o inicio da iaborago , para efeitos do artigo seguinte, uma planta das instalagdes e res- pectiva meméria desertiva. DIARIO DA REPUBLICA — I SERIE-B N.° 192 — 17-8-1993 Antigo 15.° Licenga sanitéria ‘A autorizagio de laboragio de qualquer estabelecimento industrial conde se exerya uma actividade agro-alimentar no qual seja utilizada Imateria-prima de origem animal feard dependente da licenga sani ia emitida pela Direcgdo-Geral da Pecuaria, Artigo 16.* Reallzagto de vistorias dos extabeleclnentos Tndastriais das classes A, Be C 1 — Antes da data prevista para o iniio da taboracdo dos esta- belecimentor das classes A, Be C deverd ser efectuada vistoria pela ‘entidade coordenadora e enidades consultadas, tendo em vista 2 apro- ‘vagho da insalagso © a concessto da autorizagdo de laboracto. '2— A data da realizagho da vistoria seré comunicada pela enti- dade coordenadora com a antecedéncia minima de oto dias seis 20 industrial ¢ as entidades consultadas '3-— Sempre que necessdrio poderd ser requisitada a intervengio de outros téenicos ou peritos. “4 — Nos casos em que a vistoria ndo possa ser efectuada antes a data previsia para 0 inicio da laboracdo, por motivo nd impu- ‘tével ao industrial, a laboracdo poder iniciar-se sob responsabil dade deste, salvo os catos dos estabelecimentos previstos no ar- tigo 15.° 'S — Nas vistorias relativas as alteragdes_dos estabelesimentos aplicamse as disposigdes dos mimeros anteriores Artigo 17-* ‘Atos de vistoria Das vistorias efectuadas ¢lavrado auto, assinado por todos os in tervenientes, do qual devem consiar os seguintes elementos: 4) A concordincia entre 0 projecto aprovado ¢ a instalagdo cfectuada; _b) O cumprimento das prescrigdestdcnicaslegalmente estabe- lecidas; ©) A procedéncia das reclamagaes apresentadas: ) Qualsquer condigdes que se julgue necessiio impor e © prazo para 0 seu cumprimento; ) Prazo para a laborasao a titulo provisério, quando esta se ‘mostrar conveniente A) A verficagdo de que a instalago se encontra em condi- bes de ser autorizada a laboracto. Antigo 18.° Comunicapio dos resullados de vistoria ‘A entidade coordenadora comunica, no prazo de 15 dias utes, a0 Industral e as entidades que participaram na vistoria 0 resultado da ‘mena, bem como do despacho sobre ela exarade, onde constardo, se for caso disso, as condigdes imposias & laboracio. Antigo 19.° Verificagio do cumprinento das condigées de laborasio 1 — Findo o prazo para o cumprimento de quaisquer condigBes serd efectuada nova vistoria por tecnicos das entidades que tenham impostoas referidas condicBes, Pee no decurso da vistoria prevista no aimero anterior tiver sido fixado um novo prazo para cumprimento das condigdes impos- 1s, Serf, findo o mesmo, efectuada uma terceia ¢ iltima vstora, 3 "No caso de no cumprimento das condicdes que tiverem sido fixadas, a entidade coordenadora pode tomar as providencias neces- sérias para obviar os riscos que se pretendam evita. “4 — A licenga de laboragdo & concedida aps verificaclo do cum- primento das condicdes que tiverem sido fixadas no auto de vistoria © cumprido 0 disposto no n." 1 do artigo 50.° do Decreto-Lei n.* 448/91, de 20 de Novembro. Antigo 20." Caducléade da autorizagto de Iaboracto 1 —A autorizagdo de laboracdo caduca se a actvidade do esta- belecimento industrial for interrompida por um perfodo igual ou su- perior a dois anos. ‘2 Sempre que a interrupgdo se verifique por um periodo supe- Flor a seis meses, ¢ salvo nos casos de industrias zonal, o reintcio da laboracdo deverd ser precedido de vistoria da entidade coordena- diva, da ual poderé ruler imposed de nova condbes de Iaborasdo. 192 — 17-8-1993 ‘Astigo 21.° Procesto de reclamagio 1 — A todo o tempo podem terceiros, devidamente identficados, apresentar reclamacto fundamentada, relativa & laboracdo de qual. ‘quer estabelecimento industrial, junto da entidade coordenadors, do servo regional do reapectivo ministério ou da entidade a quem cabe ‘@talvaguarda dos direitos interesses em causa, que a transmitird & entidade coordenadora acompantada de um parecer furdamentado, 2— No caso de a reclamacdo ser ditigidn & entidade coordena- dora, esta poderd contultar as entidades a quem cabe a salvaguarda dou direitos intereases em causa, devendo ertas remeter sempre 0 ‘sey parecer & entidade coordenadora no prazo méximo de 0'di SNA decisdo sobre as reclamagtes apresentadas serd proferida, pela entidade coordenadora no prazo de 48 dias apds a recepeo dos Dareceres prevstos no nimero anterior ¢ dela seré dado conherimento ‘0 reclamante, 20 industrial ¢ as entidades consultadas, 4— 0 cumprimento das condigSes impostas na sequencia da de- iso sobre a reclamaclo serd verificado mediante vstori, de acordo com 0 disposto no n.° 2 do artigo 16." € n0 artigo 19." ‘Artigo 22.° Averbament ‘A transmissfo, a qualquer titulo, de um estabelecimento industrial das clases A, B ou C, devidamente comprovada, deverd ser aver- ‘bads no respectivo procesto, a pedido do interessado, dirgido & en- tidade coordenadora e apresentado nos servigos regionals do respec: tivo organismo ou ministro. ‘Antigo 23.° (Cancelamento ‘A suspensio ou cessacto do exercicio da actividade deve ser co- ido pelo industrial 8 enlidade coordenadora, que averbard © cancelamento da autorizagdo de laboracto no rexpectivo procesto. Artigo 24.° Regime transtério 1— 0s extabelecimentos industriais que se encontrem na ‘es previsias no artigo 24.° do Decreto-Lei n." 109/91 devem DIARIO DA REPUBLICA — I SERIE-B 4393 sentar & entidade coordenadora, no prazo de seis meses a contar da data de publicagdo do presente diploma, uma declaracdo contendo (08 seguintes elementos: 4) A designasto do estabelecimento industrial e enderero com- pleto; 1) A denominaglo social da firma ¢ enderego completo da sede; ©) A identiticasdo do industrial 1) O tipo de actividade industrial; 2) O numero de trabalhadores; D A identificacto se alguma ver foi iniciado 0 processo de Ticenciamenta do estabelacmento industrial , em caso mativo, as razBes que levaram A sua interrupcto. 2 — A declaravto previsia no mimero anterior ¢ acompanhada de tuts exemplares do projecto de insalapao, previsto no n° 3-d0 ar- ‘igo 6." 3 — Recebidos os elementos previstos nos mimeros anteriores, entidade coordenadora da conhecimento de tal facto, no prazo de 15 dias, & comissio de coordenardo regional e & direcrHo regional do ambiente e recursos naturais da respectiva area ra efeitos de andlise e decisto do respectivo processo de nto, € criado um grupo de trabalho composto por um fe te da entidade coordenadora, da comiss4o de coordenscdo regional ¢ da direcefo regional do ambiente e recursos naturais da respectiva ire ‘3 — O grupo de trabalho referido no mimero anterior tem prazo de seis meses para emit parecer sabre a lepalizagdo da instalagdo do estabelecimento industrial, parecer ease que pode asvumie uma das seguintes formas: a) Parecer favorével; 1) arecer favordvel condicionado quando a instalacio do es- tabelecimento industrial seja permitida, desde que se cum- [pram as condigdes ¢ eventuais restrigSes impastas; ©) Parecer destavoravel 6 — Nos casos previstos nas alineas a) e b) do niimero anterior, 1 entidade coordenadora procede & emissBo da respectva licenga de laboracdo, apés a verificacto do cumprimento das condigbes © tes- ‘tigdes impostas, referidas na alinea b) do mimero anterior.

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