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Dre wate) a cis ISBN g5-89044-06-8 3 6 oO a MAQUINAZER Ocopylete (O contesida deste liveaé livce para teproducio ealteracio, desde que citada a fonte © que as obras porveotara dele resultantes se destinem a Fins nfo comerciais. Solicita-s, ainda assim, que seja comunicada 20 autor e/ou 3 editora a intengio de uso de fragmentos ox da toralidade desta ob) Scriptum Livros Edirores: Welbere Belfort ¢ Ricardo Aleixo Caliie Zn G1)32617892 sctiptum@scripeum.combe Caps projets gre etre elrbnca Ricardo Alexa jnguadaree@hotmail.com Tconogesfia Capa e vinhetas [serpturs continua, objeco de Ricardo Aleixo forogeafado por Cuia Guimacies! Poemas: Tafepin, Antropafigte e dutafagt [Foto do acervo do autor}; Come realmente ¢[desenho de Ricardo Aleixo] O Belumorte (eepeoducio de Cotogeatia da revista O Cncuirs, de Fevereiro de 1962]; Exerics de lire maldients detalhe de estampa de Pierse Firens e Joachin du Vier século XVI, exteatdo do tomo Ide O Brasildesviajantes, mui ticamente edieado pela Odebrecht, em 1993 Foro do ator: Guilherme Bergamini uibergamiai@igcombe DD: B869.15 CDU: 869.0(81)-1 Para Sandra, Ind e Flora: este liveo & amor. Miguina zero, 0 poema, vai para Wagner Carvalho © para Aarénio Sérgio Moreira. Dedico Labirinzo & meméria de Sebastiio Uchoa Leite But now we come to they lonely part of the street the part of the street that goes around the lonely part of the world (Mas chegarnos agora 4 parte mais vagia da rva a parte da rua (que passa em volta da parte mais vagia do mundo) Lawrence Ferlinghetti Quarto dia: entendo q ue 0 que precisa, se q uyero mesmo continuar ap ecambular com alguma chance de éxito p or uma cidade (duas ) como Berlim, € de sapatos de largo félego. Caminho ( penso ¢ nguanto caminho ), permeével at udo: a0 frio sol cortant criangas ¢ ‘areas com seu comércio informal de b ringuedos usados, 3 b cleza sem rumo da adolescente que (longas p exnas abertas sobre um p rosaico selim de bicicleea ) ¢ avalga 0 ¢ comeso da tarde, aos grafites que “d ariam belas fotos”, 3 Tipoprafia d o Terror, 3s ruinas, 20 € asta que me saiida (“R asta!” ) na Wilhelmstrasse, as | ascas do Muro navvittine da pequena | ja, a0. marelo-zoom do meted a poneando na curva a tes do teatro, 3 Histéria, Conheso a cidade como a sola do meu pé. Espirito ¢ corpo prontos para evitar outros humanos policias carros énibus buracos ¢ dejecos na calgada incorporo hoje o Sombra amanha ‘© Homem In visivel sexta A noite 9 perigoso Ninguém e sigo. Como os cegos conhego 0 labirinto por pisé-lo por té-lo de cor na ponta dos pés A maneira também do que fazem uns poucos com a bola num futebol descalgo qualquer. Conheso a cidade toda (a minima dobra retas cada borda curvas) e nela —3 custa deme perder —me reconheso. Prefiro a paciente proeza das tragas, meu rapaz, aos versinhos bem tragados dos quais te mosteas capaz (assépticos e sérios como os de inguém mais) ‘Ab! Ler-te € penecrar na paz dos cemitérios. Ainda respias, mas jase entrelé, junto aos eiculos dos teus livros, os dois precisos vocibulos (Aqui jaz”) com que, um dia, te saudardo 0s vivos. Putas, como os deuses, vendem quando dio. Poetas, nio. Policiais¢ pisealeiros vendem seguranca (isto é, vinganga ou protecio) Poetas se gabam do limbo, do veto do censor, do exilio, da vaia © do dinkeira nao) Poesia € pio’ (para © espitito, se diz), mas atencio: © padeiro da esquina balofa vive do que faz: 0 mais fino poeta, nio. Poetas dio de grasa oar de sua graca (cainda erogam na companhia das tracas — de tal “nobre condicio”) Pascores e padres vendem lotes'no céu 4 prestacio, Politicos compram & (Ge) vendem na primeira ocasifo. Poetas (posto que vivem de brisa) fazem do No, shanks seu refiio, Co = F a Aqui, eu — 8 consumada falha 3 de papai e-mamde: meia % (acho que de menina), uma palma uma folha de papel na mio, minutos depois de deglutir Deus A guisa de primeira comunhio. Me olhou como se olhasse para am carado. que a olhasse firme (como um carado) Tudo muito Hipido. Pleno sol de meio da tarde, Um tanto pela surpresa, outro por amor 20 jogo, movi, indicando © rumo, a cabeca’ entio passasse logo. Bneendew, Forsou uma eatinha de medo fe me chamou (Vamos" ~ ela/eu disse) com o rabo. do olho, No mar de égua morna e sem ondas da minha cama de velho puto a punhetas relegado, computo as conas € os cus que ja nao como, vito pro lado ¢ durmo regalado. Os que vio morrer contam © tempo que falea para a morte do terrorista (melhor comecarmos por subtrair-Ihe o nome). Segunda, onze de junho, 6:26 AM, horario brasileiro. Todos morreremos um pouco com Timothy McVeigh, que, faz seis aftos, em / Oklahoma City, matou 168 pessoas e feriu outras tancas, num atentado a bomba, quando a perna direita dele, daqui a alguns instantes, receber a picada da serpe letal ‘Tarda: “Sempre é mais tarde do que supomos” “Ele estd calmo, esté como realmente € ¢ preparado para a manhi de amanha”, contaram, ontem, seus advogados. © que teré saido errado? Disseram, também, que © senhor McVeigh mantinha, até a véspera, seu “senso de humor” inalterado (a esta altura, voce se pergunta: ‘mas por que um poema sobre um tal tema? Resposta: aos poetas, dados 4 capina como sio, apraz versar sobre tudo 0 que, morta ou vivo, existe, a0 que parece, 6 para acabar em livro. Qu em cangio Tanto que, no quase deserto pitio do inferno reservado aos que riram de tudo, acomecar deles mesmos, um bardo brasilico, Oswald de Andrade, recita, ainda com fiapos da tenra sobrecoxa do Bispo Sardinha grudados nos dentes, seu poema-piada mais novo: “terror/humor”. Posso ver, também, no povoado Paradiso onde se acorovelam os que deixaram de set modernos pata ser eternos — trocando, para isso, 0 riso pelo siso ~, outro Andrade, Carlos, a sustentar, ndo sem Jumour, este arrazoado! “O tetrorista € um aterrorizado”) Timothy esté calmo, “est4 como realmente é”. Quem vai morrer é cle, mas so 0s outros que se excitam, Algo falhou, algo sempre falha. JA nascemos meio mortos. E continuaremos a morrer mesmo depois da morte de “Tim” (Por que o espanto? Mulher, amante, pai, mae, av6, colega de time, talvez um filho, vizinho, alguém, ora porral, alguma vez 0 tratou assim) “Um bicho-fera, cis o que cle era”, diremos depois, consolados. Entio estaremos, nés, os humanos, como realmente somos: Corto jovern senbor de rica cepa biingaro-paulistana, virtuoso vate 1 -parnasiano, verteu para a lingua-paria (concedendo-se, repare, a liberdade de traduzir traindo) um famoso provérbio anglo-americano (‘When the going gets rough, the tough gets going” “Quando a coisa fica preta, quem tem peito peita”). Serna Ses eet Oe Ta Rene Recan eecceee reat ee cee a aperta, “a coisa ficou preta See cae We tes enter otis arr Poetas s eRe mc CMe] E! Sermon Strat ome CHI Mine Seat eOERs sio mais de Tato) Entel WLLL Rceetens Belamorte Oo ene LOT eee eR RTS jue eu 0 Conde Belamorte foi por anos manga nas rodas durante 6 recreto alee Maret act fees ers m een eno ia naquele cempo) de negro ou ae Een! eee eee! compunha sonetos trauteava diante Petierem CMe Ee GN tcc catat arte) eect ret aah TUE ERR Uae CRU n nce neluido dizia o porrugués com m Breer ic Insone e 86 na fria noite escura, abro, a cismar, um liveo de Gregério: De tanto impostor e tanta impostura, 10 que diria 0 Boca, aqui e agora? Restrinjo-me 4 Reptiblica das Letras —s6 em pensar na outea jé me assalea a bilis, a cabega déi, as tripas revoltam-se e até o ar me falta | | | Com de outras esferas nada sei, nem sou de mesas brancas consulente, do poeta, de um gole, 0 fel virei, €0 psicografei neste repente (que, se de pestiléncias vai repleno, sabei — tudo que fiz foi copié-lo, E do Boca do Inférno tal veneno. Descei ao Hades, se quiserdes castig-lo) Assim, passemos logo As atuais pendengas que empolgam o pobre meio Iicero-brasflico, onde 0 demo faz- se de meigo poeta ~e nfo tio feio. Se poetais com humor, sois piadisea. Mas se filosofais — conto e magance. Se escreveis por officio — um arriyista; se por prazer ~ um reles diletante, Se usais calio e giria— relaxado. Se captichais, sois neo-parnasiano. Se criticais modismos —recalcado, discfpulo do Gullar e do Romano, Se cantais o amor, sois um ingénuo. Se contestais regimes, panfletério. Vos falta pao e teto, sois um genio; burgués folgado, se sois funcionsrio. Se praticais sonetos ~ anacrénico. Se pretendeis chocar ~ nao paga o custo. Se recriais Homero ~ macarrénico Se experimentais ~ cépia do Augusto. Se citais os franceses, sois pernéstico. Se recitais latinos — elitista. Se reinventais nagés, sois s6 “politica- mente correto”, fo/f, populista Se ninguém vos Ié, sois incensado. Mas se sais no “Mais! Se vos nio publicam, sois coitado E se publicais, m cu no meio...” Se vasso assunto éa vida, sois piegas; se €a propria poesia — limitado, Se vivo, sois mais um cego as cegas; defunto “Bis o grande injustigado...” Eu, c4, nem leio...”; Pi Se cultivais amigos, sois politico Teceis loas as fémeas — femeeiro. Vos regalais com os mortos, se sois critico; ¢um puto, se escreveis por dinheiro. Sé rico sois, deveis 4 vossa esposa. E a0 pé, se sois ousado, que deveis Deveis a um ghost-writer verso e prosa. E até a alma ao demo vbs deveis. Se vossa pecinia provém da beca e das teses que aprovais ou reprovais, perdoai, mas corre por Ceca e Meca que na calada cometeis hai-kais. "Mordeis a fronha", dizem, se sois brando nas criticas que dedicais aos novos. Se sois rigoroso, estais campando de comedor que enfia até os ovos. \ Divulgam por af que vosso estilo €nio ter um estilo, qual Millér. S6 que 0 que obrais no pesa um quilo —e jé interessou mais de um editor. E que editores, consta, fazem ouro (hé excegdes, em meio 3 mercancia) da bosta que embalam em capas de couro, papel biblia e timbre da Academia. E nem falei ainda dos didrios. Se grafam “alho”, leia-se “bugalho"; em lugar de criticas, obitudrios, vis bajulagdes e 0 caralho. ¢ Ss @ era ee ee sil: Mote: A Repiblice acabou cam Candas (Bello Monte) 6 para nio dar na vista, inventon Belo Horgonte, 2 nrbs positivist de sonbo de Augusto Comte “Se terra tem cu, Belo Horizonte € 0 cu das terras”, Averno oculto entre as serras, onde o préprio Belzebu, por certo, nao escaparia ao riso dissimulado, ao insulto disfargado de elogio, a vilania, a0 preconceito, a cobiga, a0 maldizer por offcio, 3 caridade por vicio, a0 passadismo, a injustisa, a0 cosmopaulistismo, doenga senil da provincia, A pachorra vitalicia, 3 inveja ¢ a0 comodisme. Belzebu em Belorizonte nem abanaria © rabo; ciclo: um pobre-diabo — iguais a ele hé um monte na Savassi, no Sao Bento, na Serra, na Gameleira, : na Pampulha, na Pedreira, em Venda Nova, no Centro, ‘no Santo Anténio, & beira do Arrudas, no Saudade, na Praga da Liberdade, no Alto das Mangabeiras, no Sion ¢ na Pompéia, na sede da Prefeicura, na do Governo, na Curia, na Camara e na Assembléia. Todos como se 3 espera do dia em que chegaréo os barbaros (ou Dio Sebastiio, os Beatles ou a Besta-fera) tio, Cidade grande arrisco uma profecia: Mais dia ou menos dia, sumir4s dentro do chao. E nfo restard mais nada, além da lenda da terra cujo nome ja encerra- va.a peta mais rematada (“Belo Horizonte? Onde? Para quem? Quando?”, pergunto. Melhor mudar de assunto, pois que ninguém me responds). Stbastiéo Nunes Permitam-me comecar pelo comego, dizendo de Ricardo Aleixo que é hoje. mais brilhante, consolidado ¢ polivalente talento que sobrevoa a leveza cultural de Minas. Bu poderia acrescenear *profundo", mas acho desnecessirio esse palavrio uum tanto pedante, que nem a0 menos combina com ele. E também no coloco limites (idade, categoria, tendéncia, escola, meio, ramo ou rumo) a0 escrever isto, Para mim, ele nio s6 dispensa, como transcende tais classificagies Conhego de Rique os primSedios, as recorténciase incertezas. Quase como irmio mais velho, acom- panel seu oscilnte ~ mas nunca preguigoso, marca registrada de nossa gente — desenvolvimento em meio ao siléncio tortuoso da mineiridade, ¢ & sua Vi como cresceu, lento e firme. As vezes eu me perguntava para onde ele estava indo, onde € que pensava chegat, E entiovvia, quando ele chegava, qué-o caminho era aquele mesmo, que ele o tinha seguido com firmeza — ¢ 0 resultado tinha de ser, por baixo, simplesmence étimo. Pocta, musica, performer, aetista plistico, pensador ¢ crftico radical da cultura, Ricardo Aleixo se formou na mais sétia de codas a8 faculdades: a da vida, como jf dizia, com outeas palaveas, uma de minhas descobertas primordiais e definitivas da juventude, 0 velho-novo Noel. ‘Como se nio bastasse ~ talvez seja por isso que ele estende tio amplamente sua visio sobre 0 que se faz € 0 que acontece ~ Rique ransita com absoluta seguranga entce as mais diferentes formas de criag, tanto que caiu em suas mios geande parte da responsabilidade por organizar e fazer Funcionar eventos de importéncia da Bienal Internacional de Poesia ¢ do FAN — Festival de Arce Negra, por onde perambulou gente grande de codo 0 mundo, Nenhuma escola é melhor do que botar « mio na amass. E foi dessa massa que safram liveos marcances como Trio, que cesultaram curadorias impeciveis, ¢ também broraram imperdéveis espeticulos malti- artisticos como Quilombos urbanos © a magnifica experiéncia da Sociedade Lira Eletrénica Black Maria (que dirige e partilha com Gil Amancio), e que éna minha opinio o mais importante trabalho que se faz hoje no Brasil em artes incegeadas, ou multimédia — ow seja Id 0 que for. Chegamos agora 2 este Méquitia gre, de uma duteza, Ricardo Aleixo se renova a cada pulo de gato. E mais cde uma pureza, de uma firmeza e de um lirismo que tama vez constatar que — entte tanta bobagem que se fazem arrepiar, ¢ 0 acrepio é a heranga maior que meu esceeve no pais ~a poesia continua a enascer viva, pai me deixou: se nfo arrepiei, nao fogosa e licida de suas préprias cinzas, quando quem a foi bom o suficiente, Neste livo, 0 experimentador pratica é um poeca de verdade, e dos mais verdadeiros continua a expetimentar, mas fazendo de seu aque esceevem hoje em nossa lingua, experimento o prinefpio, 0 meio € o fim, a obra pronta ¢ acabada. Os poemas de Maina zero mostram, enfim, que Ricardo Aleixo continua camprindo o que ja prometia desde os primeitos ppassos: ser o caminho, 0 viajante ¢ 0 objetivo. (Ou sejat nico, como todo artista que merece € dignifica 0 apelido, Como nio sou te6rico © muito menos crftico, nio vow exerair trechos deste ou daquele poema para demonstrat como sio bons. Além disso, ¢ livro € t30 compacto, 9s poemas tém tanta forca, que seria inéil — : pelo menos de minha parte ~ fazer mais do que posso: anocar meu entusiasmado espanto 20 veriicar como i Ricardo Aleixo nasceu em 1960, em Belo Horizonte. Entre 1992 ¢ 2003, publicou os | liveos Festim, A rode do mundo (com Edimilson de Almeida Peceiea).Quem fag 0 qué? © Trivio Integea, como compositor © performer, a Sociedade Lita EletrSnica Black Maria ¢ 3 Cia, SeriQue do espetéculo Quilomber urbanos, apeesentada, de 1999 2 2003, em Belo Horizonte, no interior minciro, no Rio de Janeiro, na Argentina ¢ na Alemanha. Tem poemas c artigos publicados em com a qual geavou a trilha sonora diversos jornais ¢ revistas brasileicos © de exterior ¢ nas coletineas Frrer poctes — Uma anrologia dos anos 90 (RJ, 1998, org. Heloisa Buarque de Hollands), Correspondencta celeste ~ Nueva potsia brasileta (Madri, 2002, org. Adolfo Montejo Navas) © Na vireda do sieulo - Poesia de invencéo no Braril (SP, 2002, org. Frederico Barbosa ¢ Claudio Daniel). Realizou, em 1999, em “Belo Horizonte, no Rio de Janeiro © em Mariana, a exposigio Objétor suspeitor, com obras tcidimensionais © videopoemas, Despachs no endececo heep:/jaguadarte.zip.net Maquina zero Labirinto Confidéncia Paupéria revisicada Teofagia Ancropofagia Autofagia ‘Como realmente é Dois exercicios de lingua péria © Belamorte Exercicio de lira maldizente Anti-ode: Belorizonce {09 [12 (4 [us (7 9 {21 [23 [28 [be [33 [45 Outros langamentos Scriptum Livros Tivo Ricardo Aleixo (2001) Mew pequeno fim Fabricio Marques (2002) Desafins Eberth Alvarenga (2002) Fundo branco sobre fundo branco Sérgio de Mattos (2003) Solo de kalimba Kiko Ferreira (2003) Transversos Wagner (2003) A producio gréfica, 1 impressio ¢ o acabamento deste liveo foram feitos pela Segrac, em margo de 2004, nos 60 anos da histérica conferé tealizada em Belo Horizonte, em que Oswald de Andrade conclamou os inteleccuais ‘minciros a trocarem “a serenata pela metealhadora”, aliando-se as Forgas democrivicas nna luta contra 0 nazifascismo. © papel da capa é Recielaro 240g, ¢ 0 do miolo, Reciclato 120g. Foram usadas as fontes Venetian 301 BT, corpos 10/18, Lucida Sans Unicode, corpos 12/14, € Garamond, corpo 10.

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