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Topicos da psicologia relacionados ao direito eacriminologia Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, vocé deve apresentar os sequintes aprendizados: _Diferenciar percepgao e apercepca » sob a perspectiva da psicologia do testemunho. _[dentificar as contribuigbes da Gestalt para a psicologia do testemunho. I Relacionar psicopatologia e psicologia do testemunho, com foco na percepcéo. Introdugao . Como vacé percebe os fatos que ocorrem & sua volta? Todos percebem um mesmo fato de maneira idéntica? O ser humano se constitui enquanto sujeito na sua troca com 0 mundo. Cada individuo é Unico, pois experi- mentou sentidos e significados diferentes em suas vivéncias ao longo da vida. Essa trajetoria histori Itural se reflete em seu comportamento, suas atitudes e seus julzos de valor. Quando esse individuo torna-se uma testemunha, ele ndo deixa de carregar toda essa bagagem. Neste capitulo, vocé vai ver que é importante compreender um ser humano de forma global, e nao fragmentada. Dessa forma, é possivel entender melhor o cenario apresentado por esse individuo em seu tes- temunho. Para isso, vocé vai conhecer alguns pontos importantes da psicologia do testemunho, como a diferenga entre percepcao e aper- cepcao, as contribuicdes da teoria da Gestalt e as suas relagdes com a psicopatologia 5 Topicas da psicalogia relacionados irelto @ & criminologia Percepcao e apercepcao sob a perspectiva da psicologia do testemunho O depoimento de uma testemunha sobre um fato esta sujeito principalmente a trés fatores: ao modo como essa testemunha percebeu o episédio; & maneira ‘como sua meméria 0 armazenou ¢ o recordou; e ao modo como esse fato pode ser exteriorizado. Quando vocé observa todo esse processo psiquico, nao pode deixar de lado os fatores externos e internos que atuam sobre o individuo/ testemunha (AMBROSIO, 2010) Segundo o poeta Juan Carlos Onetti (BENEDETTI apud TRINDADE; TRINDADE; MOLINARI, 1994, p. 78): “[... 0s fatos sfio sempre vazios [..] so recipientes que tomardo a forma dos sentimentos que os preencherd”. Diante dessa premissa, é importante que vocé tente entender a diferenga entre percepgao e apercepcdio. Sob a perspectiva da psicologia do testemunho, quando alguém pergunta para outra pessoa qual sua percepgdo dos fatos, na verdade esta questionando-a sobre a sua apercepgio. A percepcao é uma condigao neutra, sem desejo, sem meméria e sem compreensio, Jé a apercepgao é carregada de vivéncias e valores individu- ais, assim como da heranga do passado. A apercepcao ¢ 0 modo especial ¢ particular como cada um percebe a realidade. Bla é agregada das vivencias, sentidos e significados, a ela as pessoas atrelam juizos de valor da sua bagagem existencial. Assim, a percepgdo pura sé existe abstratamente, pois quando vocé recorda um fato/acontecimento, ndo hi a dissociagdo entre a sensagao da realidade percebida e a reaco perceptiva daquela realidade. Para a psicologia do testemunho, toda percepgaio seré sempre uma apercepgao: realidade + valor (TRINDADE, 2017). Alguns estudiosos, como Miotto (1995), estabeleceram diferengas entre realidade percebida e realidade apercebida, além de também estabelecerem contrapontos entre a chamada realidade percebida ¢ a realidade imaginada. Segundo Trindade (2017, p. 178), “[..] a realidade percebida decorre de fatos gerados externamente, enquanto a realidade imaginada advém de fatos gerados internamente; portanto, nem sempre elas coincidem”. Durante um testemunho, é possivel identificar essas diferengas observando os pontos a seguir. lH Fatos gerados externamente so caracteristicamente relacionados a = maior informagao contextual (espago-tempo); = mais detalhes sensoriais (ruidos, gestos, gosto ou paladar, visio, ete,). Tépicos da psicalagia relacionados ao direito e & criminolagia ® Fatos gerados internamente referem-se predominantemente a: = mais informagdes sobre a maneira de ver, de sentir e de reagir prépria de cada pessoa (“penso que”, “ espanto”, “acho que”, etc.); ® relatos que costumam ser mais longos, com maior niimero de palavras, nomeadamente adjetivos (expressGes subjetivadas presas a fantasias sobre 0 acontecimento). tenho a impressio de que”, “para meu Quanto veracidade e A credibilidade dos testemunhos, existem estudos que mostram que ha crengas comuns sobre os tipos de testemunha. Por exemplo, as criancas, as mulheres, os estrangeiros, os negros e todos aqueles que tiveram de sofrer muito por sua particularidade so, geralmente, tidos como melhores observadores do que aqueles cuja personalidade se desenvolveu sem maiores esforgos (TRINDADE, 2017). E possivel haver efeitos de contexto. Considere, por exemplo, um sujeito vendo a reagdo de um casal en uma briga na saida de uma festa, Uma pessoa esté calma enquanto a outra grita e gesticula, O entendimento da situagao pode ser de que a pessoa calma tenha feito alguma coisa de errado, mesmo que essa nio seja a real situagao. As contribuicées da Gestalt para a psicologia do testemunho A teoria da Gestalt é tida por diversos estudiosos como uma das vertentes tedricas mais coerentes ¢ com uma das bases mais consistentes da historia da psicologia. Originou-se na Alemanha, entre 1910 ¢ 1912, ¢ teve como articuladores os psicélogos Marx Wertheimer, Kurt Koffka e Wolfgang Kahler. Conhecida também pelos nomes de teoria da forma, gestaltismo, psicologia da boa forma e leis de Gestalt, a psicologia da Gestalt de- fende que para se compreenderem as partes é preciso antes compreender 0 todo. A percepgao é um dos temas fundamentais dessa teoria. Experimen- tos com a percepgao levaram os teéricos da Gestalt a questionarem um 5 20 Topicas da psicalogia relacionados irelto @ & criminologia principio implicito na teoria behaviorista (que ha relagao de causa e efeito entre o estimulo ¢ a resposta), jé que, para eles, entre o estimulo fornecido pelo meio e a resposta do individuo, estd o processo de percepgio. Assim, © que o individuo percebe ¢ como percebe sfio dados importantes para a compreensio do comportamento humano (FURTADO; BOCK; TEIXEIRA, 1999). Apesar deo gestaltismo e o behaviorismo comumente definirem a psicologia ‘como estudo do comportamento, as teorias so discordantes na posigao que assumem com relagdo ao comportamento enquanto objeto de estudo. O behavio- rismo preza pela objetividade, centraliza seu foco na relacdo estimulo-resposta ea isola, deixando de lado a consciéncia humana, por considerar impossivel © controle de diversas varidveis. J4 para teoria da Gestalt, o comportamento humano, quando estudado de forma isolada, pode perder o seu significado, pois deixa de envolver um contexto mais amplo. Assim, a Gestalt preconiza que devem ser observados os aspectos globais do comportamento, levando em considerac&o as condigées que alteram a percepgio do estimulo. A justificativa para essa premissa é baseada na teoria do isomorfismo, que supde que o universo é uma unidade, em que a parte sempre esté relacionada com o todo. Os pesquisadores se basearam nos estudos psicofisicos, buscando rela- cionar a forma e a sua percepgio. Os primeiros experimentos foram com relaciio A percepgiio e a sensagdo de movimento. Eles buscaram entender os processos psicolégicos envolvidos na ilusdo de dptica, quando o estimulo fisico percebido pelo individuo pos ponde a realidade. sui uma forma diferente da que corres- A boa forma Quando vocé vé apenas parte de um objeto, tem a tendéncia a restaurar 0 equilibrio da forma, certificando o entendimento do que est percebendo, nao €? Isso acontece porque no processo de percepgdio as pessoas sao levadas a buscar o fechamento, a simetria ¢ a regularidade dos pontos que compdem uma figura ou objeto. Concentre-se na Figura 1, a seguir. Tépicos da psicolagia relacionados ao diteito e a criminologia Figura 1. Afio-arnericano, de Pavio Tereshin. Fonte: Tereshin (20140, A Figura | trata-se de um estimulo ambiguo. Normalmente, o que se vé de imediato é a meia face de um homem de frente. Contudo, se vocé observar mais atentamente, pode ver também o rosto de um homem de perfil. Isso demonstra que, mesmo em condigées ideais, a percepgdo pode variar de individuo para individuo, de ocasiao para ocasiao, pois ela é afetada de iniimeros jeitos e por diferentes acontecimentas e situagées a A maneira como se distribuem os elementos que compdem a Figura 1 no denota equilibrio, simetria, estabilidade ¢ simplicidade o bastante para garantir a boa forma, pois no supera a iluso de éptica. Agora veja mais um exemplo na Figura 2, a seguir. Figura 2. Relacao entre a fiqura eo fundo. Na Figura 2, vocé pode identificar a relagio figura-funde. Ela acontece pois as pessoas tendem a buscar a boa forma, Quando mais clara a boa forma estiver, maior a separagdo entre a figura ¢ 0 fundo, Nesse caso, 0 fundo ¢ a figura se substituem dependendo da percepedo de quem olha, nao sendo possivel ver os perfis e a taga ao mesmo tempo. A tcoria da Gestalt utiliza os fundamentos desses fendmenos para tentar compreender 0 comportamento humano. Segundo Furtado, Bock e Teixeira (1999, p. 79), “[..] a maneira como percebemos um determinado estimulo ird Tépicos da psicalagia relacionados ao direito e & criminolagia desencadear nosso comportamento”, Os comportamentos tém uma relagdio intima com os estimulos fisicos, sendo isso esperado porque as pessoas com- preendem o ambiente de acordo com sua realidade. E comum, por exemplo, uma pessoa confundir alguém que viu de longe com um amigo. Nesse caso, um erro de percepgiio leva a confusio, mas na hora de chamar o desconhecido a pessoa estava de fato chamando um amigo. O ambiente pode mediara forma como as pessoas interpretam o contetido recebido. M geografico e meio comportamental O comportamento é determinando pela percepcao do estimulo e é submetido a lei da boa forma, J4 0 conjunto de estimulos determinants do comportamento & denominado meio ou meio ambiental, que ¢ dividido em dois: 0 geografico ¢ 0 comportamental. Vocé pode compreender 0 meio geogrifico como o meio fisico que se apresenta na realidade, sua forma objetiva. J4 0 meio compor- tamental é aquele resultante da interagio do sujeito com o meio fisico ¢ da interpretagdo que faz dele, realizada por meio das forgas que comandam a percepgao (equilibrio, simetria, estabilidade e simplicidade). No tiltimo exemplo, a pessoa chamada era uma desconhecida, o que deveria ser um dado percebido se vocé levar em consideragio somente 0 meio geogrifico. Contudo, no momento em que a pessoa foi chamada, o cenario provocou uma interpretagdo diferente da realidade, e aquele que chamou o desconhecido acabou confundindo-o com um amigo. Possivel- mente, a semelhanga entre a pessoa conhecida e a estranha causou o equi- 0 meio voco. Essa momentinea perspectiva do meio, criada pela mente comportamental. E essa tendéncia a juntar os elementos ou, no exemplo, as semelhangas entre as duas pessoas que a teoria gestaltista chama de fora do campo psicolégico. Campo psicoldégico Para comprecnder melhor a nogao de boa forma, ¢ importante voeé conside- rar, sob uma perspectiva relacional, a ideia de campo psicolégico. © campo psicoldgico, assim, pode ser compreendido como: [Jum campo de forga que nos leva a procurar a boa forma. Funciona figue rativamente como um campo eletromagnético eriado por um ima (a forga de atragao ¢ repulsio). Esse campo de forga psicoldgico tem uma tendéncia que garante a busca da melhor forma possivel em situagdes que no esto muito estruturadas (FURTADO; BOCK; TELXEIRA, 1999, p. 81). 3 Topicos da psicalogia relacionados ao direito & & criminologia Esse processo ocorre de acordo com alguns prineipios. Para que vocé possa entender como a percepgio é importante, vai ver alguns exemplos desses principios e de suas organizagdes na Figura 3, a seguir. r Le PL a STL A a oa A fa Figura 3. Teoria da Gestalt cag Fonte: Psicologia...2018) Agora, veja a seguir 0 que pode ser pensado a partir da observagiio da Figura 3, considerando a influéncia de ascendentes e descendentes. 1. Unidades: as pessoas tendem a observar a palavra como um todo, contudo percebem que ela é formada por letras de diferentes estilos ¢ im, & possivel compreender 0 seu conjunto, entendendo ‘0 que esta escrito. 2. Unificagdo: pode ser um tnico elemento, que se encerra em si, ou parte de um todo. Mesmo que a letra “G” seja formada por trés elementos, es elementos compdem parte do todo. 3. Fechamento: a interpretagao visual naturalmente tende a fechar imagens abertas ou vazadas. As pessoas vem a letra “G” por completo, mesmo ela estando vazada. 4, Proximidade: os elementos préximos no tempo ou no espaco tendem a ser pereebidos juntos. Voeé tende a ver a letra “E” por inteiro, e no os quadrados que separadamente a compéem. que, mesmo a: Tépicos da psicalagia relacionados ao direito e & criminal 5. Continuidade: as pessoas percebem a fluidez da forma sem interrup- des, a mente prevé o movimento da forma, A tendéncia é seguir de forma fluida a imagem da letra “S”, por exemplo. 6. Semelhanga: quando vocé vé objetos com atributos similares, eles tendem a ser vistos como pertencentes a uma mesma estrutura. As duas letras “T” tendem a serem vistas como pertencentes a um mesmo grupo. egregaciio: é a capacidade de separar, identificar, evidenciar ou des- tacar unidades formais em um todo compositivo ou em partes desse todo. As pessoas tendem a ver as letras “A” e “L” como uma unidade no pertencente as demais e a0 mesmo tempo parte do todo. Ess fluenciados por processos ascendentes ¢ descendentes. Por isso, a percepgdo s fendmenos de reconhecimento da estrutura das formas sao in- muda quando est em jogo uma situagdo normal, como quando as pessoas fazem uma leitura calmamente, ¢ quando ocorrem situagdes anormais, em que ha maior intensidade, como um acidente de carro, um homicidio ou outra circunstancia de estresse (TRINDADE, 2017). E diferente a percepgao de um individuo tranquilo alimentado daquela de alguém que esté com sede, com fome ¢ realizando uma atividade por diversas horas seguidas. Por isso, todos os aspectos devem ser levados em consideragio tanto no momento de testemunhar os fatos perante o juiz, em uma audiéncia, como também pelo magistrado quando da sua tomada de decisao. A teoria gestaltista contribui, portanto, com a psicologia do testemunho. Ela tem o intuito de demonstrar que 0 comportamento deve ser estudado nos pectos mais globais, levando em consideragio as condigdes que alteram a percepgao do estimulo. seus Serd que as pessoas percebem tudo ao seu redor? O video Whodunnit? corresponde aum teste de percep¢ao realizado em uma campanha publicitaria inglesa. Nele, vocé pode abservar como a sua percepgao pode ser limitada, Confira no link a seguir joePhK 5 96 Topicos da psicalogia relacionados ao direito & & criminologia Psicopatologia e psicologia do testemunho Normalmente, a psicologia do testemunho é ligada 4 meméria. Contudo, essa 6 uma nogao limitada, visto que a relagao do individuo com o meio é dada de diversas outras formas. Quando o testemunho é apresentado, ele nao se restringe apenas & memoria dos fatos. Anteriormente, vocé viu a importancia da percepgao para o esclarecimento dos fatos € 0 quanto ela é pessoal. Um dos fenémenos psiquicos mais impor- tantes para a psicologia do testemunho, quando se fala em psicopatologias, éa sensopercepeao. A sensopercepeao ¢ 0 fendmeno pelo qual a sensagao se faz. consciente. Ela é 0 conjunto dos estimulos sensoriais (audigio, visio, gustago olfato) ¢ da percepgaio. Em suma, é possivel dizer que a sensopercepgaio “. é a capacidade de perceber e interpretar os estimulos que se apresentam aos “drgaos dos sentidos” (TRINDADE, 2017, p. 84). ‘A sensopercepgao pode ser afetada por problemas e sofrer prejuizos. As distorgdes na sensopercepgao podem fazer uma pessoa ver coisas que nao existem, como ver sangue em suas roupas ou objetos voando pelo comodo. Essas sensagdes so resultado de alucinagdes, que geralmente so um sintoma acompanhado de quadros de natureza psicética. ‘A seguir, vocé pode ver como ocorrem as principais alteragdes da sensopercepgio. © Hiperestesia: sensibilidade exacerbada dos diferentes sentidos dada pelo aumento anormal das percepgdes. Por exemplo: as cores parecem mais vivas, os cheiros mais apurados. Pode ocorrer em casos de into- xicagdo por alucinégenos, esquizofrenia, entre outros. | Hipoestesia: diminuicéo da magnitude das percepgses, estimulos sensoriais menos intensos que a realidade, Normalmente ocorre em estados depressivos e melancélicos. ™ Analgesia: perda de sensibilidade de partes determinadas do corpo. ™ Alucinagio: é a percepgao de um objeto sem a presenga do objeto real; logo, éuma percepgao sem objeto. A alucinagao pode ser auditiva (chiados, ruidos, vozes, etc.), visual (clardes, vultos, monstros, etc), tatil (sentir bichos caminhando pelo corpo, ete.), olfativa/gustativa (entir cheiro ou gosto de vémito), cenestésica (sentir que o pulmao estd esvaziando, ete), cinestésica ou motora (sentir que a perna esta afundando, ete.) ou sinestésica (ouvir pelos olhos, etc). | Alucinose: consiste em perceber a alucinago como algo estranho, Por exemplo: o individuo vé um objeto, mas seu senso critico Ihe diz que ele nfo existe. | Agnosia: é um distirbio da percepgio que leva um sujeito a nfo reco- nhecer individuos, elementos ou situagdes que anteriormente Ihe eram familiares. Por exemplo: ver um livro ¢ néo conseguir reconhecer © que vé. Aalucinagio, diferente da ilusio, nio é apenas uma vistio equivocada de algo. Por isso, pessoas com a sensopercepeao afetada por essa condicio teriam dificuldades em testemunhar os fatos. Imagine o quanto o testemunho de uma pessoa nessas condigdes poderia confundir o ji partes do processo e para a busca da justiga. ¢ causar prejuizos para as Referéncias AMBROSIO, G, Psicologia do testemunho. Revista Diveito Econdmicoe Socioambiental, v.1,n.2,jul. 2010, Disponivel em: . Acesso em: 5 jun. 2018. FURTADO, 0; BOCK, A. MB; TEIXEIRA, M. L. T. Psicofogias: uma introducao ac estudo de psicclogia. 13. ed, Sao Paulo: Saraiva, 1999, MIOTTO, N. G. Psicologia del testimonio, In: CONGRESO IBEROAMERICANO DE PSL COLOGIA JURIDICA, 1. 1995. Anais.. Santiago de Chile, 1995. PSICOLOGIA e publicidade. 2018. Disponivel em: . Acesso er: 5 jun. 2018. TERESHIN, P.African american, [2014], Dispontvel em: . Acesso em: 5 jun. 2018. TRINDADE, J. Manual de Psicologia jurtaica para operadores doditeto,8.ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2017. TRINDADE, J; TRINDADE, €. K: MOLINARI, F. Psicologia judictéra: para a carreira da magistratura. 2. ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2012.

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