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Associagao de Jardins-Escolas Joao de Deus REGULAMENTO INTERNO wvv.1.2.0) PARA A RESPOSTA SOCIAL DE JARDIM DE INFANCIA NO JARDIM-ESCOLA JOAO DE DEUS DE COIMBRA - II Aprovado em Reunigo de Dire¢o Prof. Door Anténio Ponces de Carvalho Regulamento interno para a Resposta Jardim de infancia — Jardim-Escola Jodo de Deus de Coimbra | Vigo fosAo 0D me indice CAPITULO | - DISPOSIGOES GERAIS. 5 NORMA | - Apresentagao 5 NORMA II ~ Politica de Qualidade .... 5 NORMA III - Enquadramento Legal... 5 CAPITULO Il - CARACTERIZAGAO DA RESPOSTA SOCIAL. 7 NORMA IV - Ambito ... 7 NORMA V - Objetivos.. - 8 NORMA VI - Localizagao e Contactos 9 NORMA VII ~ Horérios e Funcionamento.. 9 NORMA VIII ~ Periodo de Encerramento........ 10 CAPITULO Ill - PROCESSO DE SELEGAO E ADMISSAQ. 10 NORMA IX Procedimentos de Admissao. . 10 NORMA X - Critérios de Admisso de Novas Criangas ... 4 NORMA XI ~ Lista de Espera eve - 12 NORMA XII - Critérios Aplicados a Gestdo da Lista de Espera .. 12 NORMA XIll ~ Candidatura .. . NORMA XIV ~ Proceso Individual da Crianga NORMA XV ~ Interrup¢ao da Prestagdo dos Servigos por Ini NORMA XVI — Contrato de Prestacdo de Servigos..... . NORMA XVII ~ Alteraco, Suspensdo ou Rescisdo do Contrato de Prestagao de Servigos Educativos AB CAPITULO IV - CONDIGOES GERAIS DE FUNCIONAMENTO DA RESPOSTA SOCIAL NORMA XVIII - Prestagao de Servigos Educativos: Obrigatérios e Facultativos, NORMA XIX - Alimentagéo... oe NORMA XX — Objetos de uso Pessoal ¢ Vestuario.... NORMA XX! - Medicagao, Doenga e Acidentes.. NORMA XXII ~ Atividades coc Regulamena nto para a Resposia Sil de Jim da fnca — Jardim Esa Joo de Deus de Combra~ 1, Dye.2 Soo CAPITULO V -MENSALIDADES..... NORMA XXill - Célculo da Comparticipagao Familia. NORMA XXIV — Renovagao....... we NORMA XXV ~ Pagamentos da Taxa de Custo Administrativo e da Mensalidade NORMA XXVI~ Seguro Escolar... NORMA XXVII - Reembolso de Despesas NORMA XXVIII — Efeito de Auséncias. CAPITULO VI — DIREITOS E DEVERES . . 228 NORMA XXIX = Instituig&0......e . . NORMA XXX - Direitos ¢ Deveres das Criangas e Familias... NORMA XXX! - Colaboradores e Estagiérios “ * NORMA XXXII - Diregdo Técnica e Pedagégica......... 7 81 NORMA XXxXIIl — Articulagao e Apoio a Familia... NORMA XXXIV — Educago Inclusiva.... CAPITULO Vil — INSTALAGOES E REGRAS DE FUNCIONAMENTO...... NORMA XXXV — Entradas e Saidas ... NORMA XXXVI - Quadro de Pessoal NORMA XXXVII - Competéncias do Conselho Socioeducativo ... NORMA XXXVIII ~ Caixa de Sugestées ¢ Livro de Reclamagées .......- NORMA XXXIX ~ Livro de Registos de Ocorréncias CAPITULO Vill - GESTAO DE SITUAGOES DE NEGLIGENCIA..... NORMA XL ~ Situagdes de Negligéncia, Abusos e Maus Tratos........ . NORMA XLI — Metodologia para a Gestdo e Prevengdo de Situages de Negligéncia, Abusos e Maus Tratos...... CAPITULO IX - DISPOSIGOES GERAIS FINAIS..... NORMA XLII - Acolhimento das Novas Criangas.. NORMA XLIII ~ Politica de Confidencialidade NORMA XLIV ~ Alteragées ao Presente Regulamento. NORMA XLV ~ Integragao de Lacunas NORMA XLVI — Disposigdes Complementares .. 50 NORMA XLVII - Entrada em Vigor... 50 . en ReguiamentoInero pera a Resposta Social de Jardim de infncia Jardin Escola Jodo de Deus de kee wat ie CAPITULO | DISPOSIGOES GERAIS NORMAI Apresentagéo O Jardim de Infancia designado por Jardim-Escola Jodo de Deus de Coimbra — I, com acordo de cooperacgo para a resposta social de Educacdo Pré-Escolar, celebrado com o Centro Distrital de Seguranga Social de Coimbra, a 1 de janeiro de 1987, pertencente a Associago de Jardins-Escolas Jodo de Deus, Instituigo Particular de Solidariedade Social ~ IPSS, fundada em 1882, rege-se pelas seguintes normas: NORMA II de Qui Poli lade jardim-escola tem definido que a sua Politica de Qualidade pretende: — Prestar servicos de qualidade a todos os utilizadores; — Prosseguir com a melhoria continua e sustentada dos processos organizacionais de modo a beneficiar a comunidade; — Promover uma cultura organizacional capaz de estimular a motivacio, 0 envolvimento e 0 comprometimento dos colaboradores, estagidrios e fornecedores com vista & qualidade dos servicos prestados; — Garantir 0 cumprimento da legistacdo em vigor, aplicdvel as atividades e a todos os que utilizam os seus servicos; — ADireggo assume 0 compromisso da monotorizacgo do seu Sistema de Gesto da Qualidade. NORMA til Enquadramento Legal A resposta social de Educacdo Pré-Escolar rege-se pelo estipulado nos seguintes diplomas, nas suas redagdes atuai — Decreto-Lei n? 172-A/2014, de 14 de Novembro — Estatuto das Instituiges Particulares de Solidariedade Social; — Lei n2 5/97, de 10 fevereiro —Lei-Quadro da EducacSo Pré-Escolar; — Orientagdes Curriculares para Educacao Pré-Escolar, 2016, ME - DGE; Decreto-Lei n° 147/97, de 11 de junho ~ Estabelece o regime juridico do desenvolvimento expansio da Educagdo Pré-Escolar e define o respetivo sistema de organizago e financiamento; Regent tno para Resposa Salo Jasin de rca — acm Esl Jos de Desde Coinbe—Il | ¥120 Soe = Portaria n® 196-A/2015, de 1 julho ~ Define os critérios, regras e formas em que assenta o modelo especifico da cooperacio estabelecido entre o ISS, IP e as IPSS ou legalmente equiparadas; = Despacho Conjunto n? 300/97, de 9 de setembro - Define as normas que regulam a comparticipacdo dos pais e encarregados de educacdo no custo das componentes néo educativas dos estabelecimentos de educacdo pré-escolar; — Decreto-Lei n® 64/2007, de 14 de marco — Define o regime juridico de instalacdo, funcionamento e fiscalizagao dos estabelecimentos de apoio social geridos por entidades, estabelecendo 0 respetivo regime contraordenacional; — Decreto-Lei_n® 120/2015, de 30 de junho - Estabelece os principios orientadores e 0 enquadramento a que deve obedecer a cooperacao entre o Estado e as entidades do sector social e solidério; = Lei n® 113/2009, de 17 de setembro - Medidas de protecdo de menores, alterada pela Lei 1? 103/2015, de 24 de agosto; = Portaria 413/99, de 8 de junho ~ Seguro escolar para criancas que frequentam as EPE(s); = Lein® 144/2015, de 8 de setembro — Resolugo alternativa de litigios de consumo; — Decreto-Lei 156/2005, de 15 de setembro— Livro de reclamagbes; = Lei n® 58/2019 - Protecio das pessoas singulares no que diz respeito ao tratamento de dados pessoais e & livre circulagao desses dados; ~ Portaria n® 583/97, de 1 de agosto ~ prolongamento do horério para além das 40h semanais; = Despacho Conjunto n® 258/97, de 21 de agosto — define os critérios de escolha das instalagbes e do equipamento didético; = Lein® 90/2001, de 20 de agosto — Define medidas de apoio social as maes e pais estudantes; = Lei n2 85/2009, de 27 de agosto ~ Estabelece a universalidade da educacdo pré-escolar para as criangas a partir dos 4 anos de idade; — Despacho Normativo n® 7-B/2015, de 7 de maio —Alargamento de admissao a criangas que facam 3 anos nesse ano, alterado pelo Despacho Normativo n® 1-H/2016, de 14 de abril - Idades prioritérias na EPE e pelo Despacho Normativo n? 1-6/2017; = Decreto-Lei n® 54/2018 ~ Compromisso da Educacdo Inclusiva; = Acordo de Cooperacao em vigor; = Portaria 809/93, de 7 de setembro; = Circulares de Orientac&o Técnica acordadas em sede da Comissio Nacional de Cooperacao (CNC); = Contrato Coletivo de Trabalho para as IPSS; — Despacho n® 6478/2017, 26 de julho. Regulamento Intemo para @ Resposta Social de Jardim de Infancia — Jardim-Escola Joo de Deus de co k Ree or Fi CAPITULO I CARACTERIZACAO DA RESPOSTA SOCIAL NORMA IV Ambito © jardim-escola esta organizado em duas componentes, uma educativa e outra de apoio & familia, prestando, em cada uma delas, um conjunto de atividades e servicos. 1, Na componente educativa lade, em funco da idade e necessidades especificas das Atividades pedagégicas, ldicas e de mot criancas e de acordo com o Projeto Educativo e Curricular de sala; — Atividades para ajudar as criancas a desenvolver capacidades, destrezas, habilidades, conhecimentos, valores e atitudes; — Apoio ao desenvolvimento social, emocional, Intelectual e fisico das criancas; — Velorizago do jogo como forma de apoio ao desenvolvimento da crianca; — Cuidados adequados & satisfaco das necessidades da crianca; — Atendimento individualizado, de acordo com as capacidades e competér das criangas; = Disponibilizagio de informagio & familia, sobre o funcionamento do Jardim-escola e desenvolvimento da crianca. 2. Na componente de apoio a fami — Culdados adequados a satisfacdo das necessidades da crianca; — Nutricgo e alimentacao adequada, qualitativa e quantitativamente, 8 idade da crianga, sem prejuizo de dietas especiais em caso de prescri¢o médica. O reforco alimentar, a meio da manhi, néo substitui o pequeno-almogo, pelo que os pais ou quem exerca a responsabilidade parental deverdo assegurar essa refeico antes da crianga entrar no jardim-escola; — Atendimento individualizado, de acordo com as capacidades e competéncias das criancas; — Alargamento de horério de funcionamento; — Atividades de enriquecimento curricular, de animacao e de apoio & familia; = DisponibilizacSo de informacdo 8 familia, sobre o funcionamento do equipamento e desenvolvimento da crianca. Regulamento interno para a Resposta Social de Jardim de Infancia — Jardim-Escola Jodo de Deus de Coimbra I | V.120 NORMA V Objetivos presente Regulamento interno define 0 regime de funcionamento na resposta social de jardim de Infancia, tendo como destinatérios as criangas com idades compreendidas entre os 3 anos e a entrada na escolaridade obrigatéria. 0 Jardim-escola destina-se a acolher criancas durante 0 periodo didrio, correspondente ao hordrio de trabalho dos pais ou de quem exerca o poder parental e visa: — Promover o desenvolvimento pessoal e social da crianga com base em experiéncias de vida numa perspetiva de educacdo para a cidadania; — Fomentar a insergo da crianga em grupos sociais diversos, no respeito pela pluralidade das culturas, favorecendo uma progressiva consciéncia do seu papel como membro da sociedade; = Contribuir para a igualdade de oportunidades no acesso a escola e para o sucesso da aprendizagem e desenvolver a expresso e a comunicacao através da utilizagZo de linguagens miltiplas como meios de relacdo, de informac&o, de sensibilizagdo estética e de compreensio do mundo; — Estimular 0 desenvolvimento global de cada crianca, no respeito pelas suas caracteristicas individuais, incutindo comportamentos que favorecam aprendizagens significativas e diversificadas; — Despertar a curiosidade e o pensamento critico; — Proporcionar a cada crianca condigdes de bem-estar e de seguranca; — Prevenir e despistar precocemente qualquer inadaptacéo, deficiéncia ou situaggo de risco, assegurando o encaminhamento mais adequado; — Facilitar a conciliacSo da vida familiar e profissional do agregado familiar; = Colaborar com a familia numa partilha de cuidados e responsabilidades em todo o proceso educativo; ~ Incutir habitos de higiene e de defesa da satide. Tratando-se de uma obra que se rege pela Metodologia Jodo de Deus, o jardim-escola fundamenta a sua pedagogia em trés principios basicos: — Fomentar a tolerdncia de crencas e convicgdes, que devem ser respeitadas, quando no colidam com © funcionamento geral da instituigo. Este principio tem a ver com um conceito de liberdade; — Assegurar um ambiente harmonioso, de paz e tranquilidade, capaz de fomentar um clima que permita trabalhar em boas condi¢ées, sendo de primordial importancia a cria¢3o de um ambiente de simpatia, no verdadeiro sentido da palavra, baseado em equilibradas relacdes entre todos os que ai exercem fungées. Essas relages devem ser norteadas por um profundo respeito entre todos e englobaré primordialmente a crianga. Sé assim se fortalece um verdadeiro sentido do jardim de Infancia no seu mais elevado e lato conceito; — Implementar rotinas permitindo a sua realiza¢o em boas condig6es. Este aspeto é muito importante para as criangas e seré um dos hébitos que pode favorecer a integraco no futuro, evitando possiveis € indesejéveis marginalizagées e estruturando 0 desenvolvimento integral da crianga, 0 jardim-escola enquanto instituigdo deve ser inclusiva, respeitando as diferencas ini crianga. NORMA VI Localizacao e Contactos O Jardim-Escola Jodo de Deus de Coimbra — Il esta sediado na Rua D. Joo Ill, 3030-329 COIMBRA Contactos ~ Telefone: 239 71 64 73 ou 239 40 11 73; E-mail: coimbra2@escolasjoaodeus.pt NORMA VII Hordrios e Funcionamento © jardim-escola funciona de segunda a sexta-feira, com abertura s 8h00 e o encerramento as 19h00. Horério das componentes de apoio a familia e educativ: Componente de apoio & familia: 8h00 8s ShOO = Componente educativa: 9h00 as 12h00 = Componente de apoio a familia: 12h00 as 14h30 = Componente educativa: 1430 as 16h30 — Componente de apoio a familia: 16h30 as 1900. As criancas do Pré-scolar deverao entrar até 4s 9h00, com tolerancia até 8s 9h30. Apds este horério as criangas nao poderdo ser admitidas. $6 em casos excecionais, devidamente justificados e de carater muito pontual, os Diretores do Jardim-Escola podem autorizar a entrada fora do horério estabelecido. Os encarregados de educacéo ndo se podem desresponsabilizar pelo cumprimento dos horérios, p prejudicam as criangas no seu quotidiano escolar Quando, por um motivo excecional, 0 Diretor do Jardim-Escola entender no estarem asseguradas as condigées humanas © materials necessérias a0 funcionamento do estabelecimento, tem que ter a Regulameata Irmo para a Resposa Social de Jardim de nfécia— Jrdin-Escola Jodo de Deus de Coir ~ I. gor pe autorizacio da Direcdo da Associacao de Jardins-Escolas Joo de Deus para o poder encerrar, avisando por e-mail ou telefone os encarregados de educacéo. 0 jardim-escola poderd estar encerrado por um periodo necessério a limpeza e desinfestacao de dois dias (sexta-feira anterior e segunda-feira seguinte) em data a comunicar com a devida antecedéncia (Circular Normativa n? 12/DSE de 29-11-2006). Secretariado Administrativo A secretaria do jardim-escola funciona no seguinte horério: 8h40- 1130 11h30 - 13h30 (descanso da funciondria) 13h30- 18h16 O horério de funcionamento da secretaria do jardim-escola deve ser comunicado aos encarregados de educagdo e estar afixado em lugar puiblico antes do inicio de cada ano letivo. NORMA Vill Periodo de Encerramento 0 jardim-escota encerra nas seguintes datas: Feriados Na nals; = Feriados Municipais; Terga-feira de Carnaval; Férias de verdo (acordado com os Pais). CAPITULO II PROCESSO DE SELECAO E ADMISSAO NORMA IX Procedimentos de Admissao Recebido 0 pedido de admissio, o mesmo é registado e analisado pelo Diretor Técnico deste estabelecimento, a quem compete elaborar a proposta de admissio, quando tal se justificar. A proposta acima referida é baseada num relatério social que tera em considerago as condigdes € os critérios para admissio, constantes neste Regulamento; ‘So competentes para decidir 0 processo de admissao a Diregdo e o Diretor Técnico; Da deciso seré dado conhecimento aos pais ou quem exerca a responsabilidade parental no prazo de 30 dias (de 1a 30 de maio) de cada ano; 10 Apés decisdo da admissio da crianca, proceder-se-4 a abertura de um processo individual, que teré por objetivo permitir 0 estudo e 0 diagnéstico da situacéo, assim como a definico, programacso € acompanhamento dos servicos prestados; Em situagdes de emergéncia, a admissdo seré sempre a titulo provisério com parecer do Diretor Técnico e autorizacao da Direcdo, tendo o processo tramitagio idéntica as restantes situagdes; No ato de admissao séo devidos os pagamentos da taxa de custo administrative e do seguro; No caso dos documentos pessoal terem caducado deverdo ser apresentados novos documentos. 1. So condigdes de admissio no jardim-escola: 1¢as com idades compreendidas entre os 3 anos e a idade de ingresso no ensino basi — Existéncia de vagas para a idade e data de admissao pretendida; — Estarem enquadrados nos procedimentos referidos na Norma X; 2. € fundamental a concordancia das familias com os principios, valores e normas definidos no presente Regulamento e 2 aceitaco do Contrato de Prestacdo de Servicos. NORMA X Critérios de Admissdo de Novas Criangas Sempre que a capacidade do estabelecimento no permita a admisséo do total de criangas inscritas, as. admissées far-se-do de acordo com os seguintes critérios de admissao: 10.1. Criangas em situaco de risco ou casos de reconhecida necessidade social (aprovado pela Direcéo da Associagio); 10.2. Criancas com irmaos a frequentar o jardim-escola ou centro infantil; 10.3. Criangas cujos pais ou quem exerca o poder parental trabalhem ou residam na drea do centro educativo; 10.4, Auséncia, indisponibilidade ou incapacidade comprovada de quem exerca a responsabilidade parental em assegurar aos filhos os cuidados necessérios; 10.5. Criangas de familias numerosas; 10.6. Criancas de familias monoparentais; 10.7. Filhos de antigos alunos; 10.8. Filhos de Bombeiros Voluntérios, em caso de acidente mortal do pai, de acordo com o estabelecido nos referidos estatutos. 1 Regulamienta interno para a Resposta Social de Jardim de Infinca — Jardin-Escola Joo de Deus de Coimbra ~IT | ee . NORMA XI sta de Espera As criangas que no forem admitidas fazem parte da lista de espera e ficarSo a aguardar a possibilidade da existéncia de vaga A lista de espera manter-se-é em vigor até os pais ou quem exerca o poder parental comunicarem, por escrito, a anulacdo da inscrigdo. Se o responsdvel ou familiar da crianca candidatura ou quando a crianga atinge a idade limite de frequéncia, bem como se no efetua renovaco forma da desisténcia da de candidatura, a responsével técnica arquiva 0 processo por um periodo minimo de um ano e atualiza a Lista de Espera. NORMA XII Critérios Aplicados a Gesto da Lista de Espera As criangas que retinam as condigdes de selecdo, mas que no seja possivel admitir, por inexisténcia de vagas, permanecem em lista de espera e 0 seu processo arquivado em pasta prépria. Tal facto & comunicado aos pais ou quem exerca a responsabilidade parental da crianca, através de correio eletrénico (e-mail) ou contacto telefénico. Em caso de abertura de vaga as criangas sero chamadas a ocupar a vaga existente segundo os critérios de admisséo da Norma X. NORMA XIII Candidatura Para efeitos de uma inscrigéo € necessério 0 preenchimento de um formulério.. Os pais ou quem exerca 0 poder parental tomam conhecimento do periodo em que a inscrigéo se deve efetuar por comunicado enviado pela Diregao e também por aviso afixado no placard, & entrada do jardim- escola ‘A inscricio das criangas é feita a partir do més de janeiro € 0 periodo de renovacao ou confirmago decorreré até maio. Accrianga no pode ser matriculada sem ter regularizado as dividas pendentes. Para efeitos de admiss8o, os pais ou quem exerga 0 poder parental da crianca devergo candidatar-se através do preenchimento de uma ficha de identificagdo, que constitui parte integrante do processo da crianga, devendo fazer prova das declaracées efetuadas, mediante a entrega de cépia autorizada dos seguintes documentos: — Cartdo de Cidadao ou Bilhete de Identidade e Cartdo de Contribuinte da crianca e dos pais ou de quem exerca a responsabilidade parental; 12 Requlaento ero para Repost Soil de Jardin denna — Jardim Escola Jodo de Deus de Get — _ Cartio de Beneficiério da Seguranca Social da crianga e do representante legal, quando necessério; = arto dos Servicos de Satide da crianga ou de subsistemas a que pertenc: — _Boletim de Vacinas e relatério médico, comprovativo da situagao clinica da crianga; — _ Declaragdo de Rendimento para efeitos fiscais de todos os elementos do agregado fami F (Modelo 3-1RS) e respetivas notas de liquidacao; = Outros rendimentos do agregado familiar ou outra documentac3o relevante sobre os rendimentos do agregado familiar, tais como IRC, IES ou outros; = Trés Ultimos recibos de vencimentos dos pais e outros rendimentos de quem viva no agregado familiar da crianga; Recibos da renda de casa (Emitido pela Autoridade Tributéria, contendo o numero de contribuinte do senhorio); — _ Declaracao bancéria onde esteja explicito 0 valor dos juros, 0 capital amortizado e que o imével se refere a aquisi¢&o de habitagao propria permanente; — _ Declaragio com o valor das prestagées sociais recebidas, no ano anterior; = Declarac3o da farmécia com o valor médio mensal de gastos em medicamentos para doenca crénica; — _ Recibo da despesa com transporte publico até ao valor maximo da tarifa de transporte da zona de residéncia; — _ Preenchimento do termo de responsabilidade da administragao medicamentosa (antipirético); = Declaracao assinada pelos pais ou por quem exera o poder parental em como autorizam a informatizagao dos dados pessoais para efeitos de elaborago de processo da crianca; = Outra documentagio, por ex.: Cartio de Cidadao ou Bilhete de Identidade das pessoas autorizadas @ acompanhar a crianga. Em situagdo de desemprego dos elementos que compdem o agregado familiar, seré necessdria uma declaragéo da Seguranga Social ou IEFP, atestando a situagdo, bem como o valor do subsidio de desemprego (esta declaraco deve ser atualizada trimestralmente). Entrega da declaracao de sentenca do tribunal com a regulaco do poder parental. Em caso de admisséo urgente, pode ser dispensada a apresenta¢o de candidatura e respetivos documentos probatérios, devendo, todavia, ser logo iniciado o processo de obtengo dos dados em falta. Ando apresentacao destes documentos determina 0 pagamento da mensalidade maxima. 13 Apés a confirmacio da admisss0 AA ficha de Identificagéo e os documentos probatérios referidos no néimero anterior devergo ser entregues na Secretaria do Jardim-Escola Jodo de Deus; Em caso de divida, podem ser solicitados outros documentos comprovativos; As renovagées das inscrigées devem ser efetuadas, anualmente, durante 0 més de marco, mediante o pagamento do montante fixado anualmente e constante do Anexo A; Todas as renovagGes tém de ser confirmadas pela Direco; Caso se verifiquem mensalidades em atraso, no serd renovada a inscrico; Caso a inscrigo no seja renovada dentro do prazo estipulado, no se garante a vaga e consequentemente a possibilidade de frequéncia no ano letivo seguinte. NORMA XIV Processo individual da Crianca Do processo individual da crianga deve constar: a) Ficha de inscrigéo com todos os elementos de identifica¢ao da crianca e sua familia e respetivos comprovativos que constam da Norma Xill — Candidatura; b) ¢) a) e) f 8) h) i cS) m1 14 Data de inicio da prestacéo dos servicos; Horério habitual de permanéncia da crianca no jardim-escola; Identificagao e contacto da pessoa a contactar em caso de necessidade; Identificagao e contacto do médico assistente; Declaragio médica em caso de patologia que determine a necessidade de cuidados especi medicacdo, alergias e outros); ‘Comprovagao da situagao das vacinas; Identificagao, por escrito, dos responsaveis pela entrega didria da crianca e das pessoas autorizadas para acompanhar a saida da crianca do estabelecimento; Informago sociofamiliar; Folha com o célculo detalhado da comparticipacao familiar do utente, assim como em anexo, toda a documentaco que suportou o respetivo célculo; Exemplar do contrato de prestagao de servicos; Exemplar da apélice de seguro escolar; Registo de periodos de auséncia, bem como de ocorréncias de situagdes andmalas e outros considerados necessérios; RegulamentoIniomo para a Resposta Social de Jrcm de Inféncia — Jerdin-Escola Jodo de Deus de fn) Registos das iniciativas de formago e avaliago da sua eficécia realizadas com as familias das criangas; 0) Plano de Desenvolvimento Individual (PD!) da crianga; p)_ Relatérios de avaliaco da implementaco do PDI; 4) Outros relatérios de desenvolvimento; 1) Registos da integracdo da crianga; s} _Avaliago do Projeto Educativo e Curricular de Sala; t) Registo da data e motivo da cessaco ou resciséo do contrato de prestagdo de servicos. © Processo Individual da crianga € arquivado em local proprio e de facil acesso a Diregdo Técnica, garantindo sempre a sua confidencialidade. Cada processo individual deve ser permanentemente atualizado. © processo individual da crianca pode, quando solicitado, ser consultado pelos pais ou por quem exerca as responsabilidades parentais. NORMA XV Interrupgio da Prestacao dos Servicos por Iniciativa dos Pais As situages especiais de auséncia das criancas devem ser comunicadas 8 CoordenacSo Pedagégica. No sao aceites desisténcias referentes aos meses de julho e agosto, por parte dos pais ou de quem exerca © poder parental, em que comuniquem a saida definitiva do Jardim-Escola Joo de Deus a partir do ano letivo seguinte. Esses meses so obrigatoriamente pagos. NORMA Xvi Contrato de Prestagdo de Servicos Nos termos da legislagio em vigor, entre os pais ou quem exerca o poder parental da crianga e a Associagéo de Jardins-Escolas Jodo de Deus, Instituigéo Particular de Solidariedade Social, pessoa coletiva nn? 500852006, com sede na Av. Alvares Cabral, n® 69, 1250-017 LISBOA, devidamente registada na Dirego- Geral de Seguranca Social, sob a inscri¢go n® 87/95, representada para este efeito por delegaco de poderes da Dire¢o pelo/a Diretor/a é celebrado, por escrito, um contrato de prestacdo de servigos com os pais ou quem exerca 0 poder parental da crianca donde constem os direitos e obrigacées das partes. Do referido contrato é entregue um exemplar aos pais ou encarregado de educacéo, e arquivado outro, no respetivo processo individual da crianga. Qualquer alteracdo ao contrato é efetuada por miituo consentimento e assinada pelas partes. 15 RRegulamento Interna para Resposta Socal de Jardin de infncia — Jardim-Escola Jodo de Deus de Coimbra ~ It h a 10-4 haw NORMA XVII AlteragSo, Suspensdo ou Rescisdo do Contrato de Prestagao de Servicos Educativos 1. A alteraco, suspenso ou resciséo do contrato de prestagSo de servicos educativos teré que ser solicitada por escrito, 30 dias anteriormente a data do seu efeito, e aprovada por ambas as partes. 2. So condigdes para a suspensio ou resciso do contrato de prestacio de servicos educativos: 2.1. N&o adaptagdo comprovada da crianga; 2.2. Mudanga de residéncia fiscal; 2.3. Mudanga de resposta social/valéncia dentro da instituicao; 2.4. Comportamentos e atitudes de desrespeito e falta de urbanidade no decurso da relago contratual. 3. No sero aceites a suspensio ou rescisdo de prestaco de servicos educativos nos ultimos 3 meses da vigéncia do mesmo, com a exceco da mudanca da residéncia fiscal. 4, Se ocorrer a desisténcia de uma crianga apés o pagamento da inscri¢do, ou no decorrer do ano k montantes pagos no sao reembolsados. CAPITULO IV CONDICGES GERAIS DE FUNCIONAMENTO DA RESPOSTA SOCIAL NORMA XVIII Prestacdo de Servigos Educativos: Obrigatérios e Facultativos 0 jardim-escola presta um conjunto de atividades e servigos: — Cuidados adequados a satisfacdo das necessidades da crianca; — Nutrigo e alimentacdo adequada & idade; = Cuidados de jiene pessoal ~ prestacao de cuidados de higiene e conforto; — Apoio na administrago de medicago; — Atividades pedagégicas, hidicas e de motricidade em funco da idade; — Disponibilizagso de informag3o 8 familia, sobre o funcionamento do jardim-escola e do desenvolvimento da crianga. — No valor da mensalidade esto incluidas todas as atividades educativas que decorrem entre as 900 as 16h30, contempladas nas planificagdes anuais, curriculares e extracurriculares de cardter obrigatério, os cuidados de higiene, as atividades lidicas e socioeducativas, devidamente organizadas e a assisténcia medicamentosa (por solicitagSo dos encarregados de educagio). Faz 16 Regulamento interno para a Resposta Social de Jardim de Infancia — Jardim-Escola Jodo de Deus de Coim; Ve ya igualmente parte o reforco alimentar a melo da manh8, 0 almoco e o lanche. Nas atividades educativas estdo contemplados com docentes especializados: Inglés, Areas de Contetido (Area de Formacao Pessoal e Social, Areas de Expresso e Comunicacgo e Area do Conhecimento do Mundo). — De acordo com o que esté regulamentado na Portaria 809/93 de 7 de setembro, consideram-se servigos facultativos as atividades de prolongamento e as atividades extracurriculares. — Servicos facultativos: as visitas de estudo, os espetéculos de teatro ou musicais (contratados a empresas externas 3 Asso 0 de Jardins-Escolas Jo3o de Deus}; ¢ ateliés especificos escolhidos pelos pais, de acordo com a lista aprovada anualmente. Estes s8o orientados por pessoal técnico especializado e tém um custo varidvel. NORMA XIX Alimentagao As criangas tém direito a uma alimentacao cuidada, fornecida pela Institui¢do, mediante ementas semanais afixadas em lugar visivel e adequado. As refeigdes do almogo e lanche séo confecionadas e fornecidos pela instituiggo, cumprindo as normas do HACCP. A ementa é afixada semanalmente, estando sujeita a alteracdes, sem que haja um aviso prévio por parte da Instituigdo. Poderd ser facultada sempre que solicitada (uma vez que a ementa esté afixada). Também é servido um reforgo, a meio da mana. ‘As horas das refeigdes séo momentos de “partilha e pertenca” ao grupo em que as criancas esto. Elas comerdo os alimentos confecionados nesse dia e que fazem parte da ementa diria. No caso de a crianca ser alérgica a algum alimento, e dependendo da sua especificidade, os pais deverdo trazer os alimentos, recomendados pelo médico assistente. © cumprimento de dietas especificas s6 poderd ser feito mediante a apresentagdo de prescricao médica, onde constem, por exemplo, alergias, doencas metabélicas, intolerdncias alimentares e situacSes semelhantes. (Nota: os pais ou quem exerca o poder parental devem avisar a instituicdo sobre eventuais ou contraindicagées de qualquer alimento). {A excesdo dos alimentos referidos no ponto anterior, néo so aceites refeicBes confecionadas fora da Instituigo ou produtos cuja origem, acondicionamento e preservacéo néo sejam da sua responsabilidade. Se necessério, a crianga bene! iaré de dieta. 0 pedido por parte do Encarregado de Educagio deverd ser efetuado até as 9h30 desse dia. 7 Regulate hima para Respste Social de Jardim de finde — ard-Esca Jodo de Devs de Coimbra—11 ] VABB.._» nse" } NORMA XX Objetos de uso Pessoal e Vestudrio Quando da entrevista de abordagem pedagégica, seré entregue uma lista de roupa e objetos pessoais que 05 pais ou encarregado de educacao deverdo trazer devidamente identificados, para ficar na Instituicéo. ‘Acrianca no inicio de cada ano letivo deve ter obrigatoriamente: 2 bibes, conforme o modelo do jardim-escola, com 0 padréo selecionado pela Instituicgo com 0 respetivo emblema e nome bordado; — 1 chapéu, conforme o modelo do jardim-escola; = 1 saco grande, conforme modelo do jardim-escola, com uma muda de roupa e lencéis (sé no Bibe Amarelo, criangas de 3 anos); = 2 sacos de guardanapos, conforme modelo do jardim-escola; = 1 fato de treino, conforme 0 modelo do jardim-escola e um saco para o seu transporte com 0 nome bordado; = 1 tshirt, conforme o modelo do jardim-escola; = 1 calgdo de gindstica, de cor branca; = 1 par de sapatilhas (sabrinas), de cor branca; — Lalmofada (s6 no Bibe Amarelo, criangas de 3 anos); — Material necessério para 0 ano letivo (conforme lista de material entregue no inicio do ano letivo).. io nao se responsabiliza por danos ou perdas de valores, pecas de vestuario ou brinquedos trazidos de casa. Nota: ‘odo 0 material deverd ser identificado com 0 primeiro e ultimo nome da crianca, exceto os babetes ou os ‘uardanapos. Todas as roupas que as criancas tenham que despir devem, também, ser marcadas com 0 nome. € possivel um modelo de bibe de inverno e outro de vero, neste iltimo caso, com mangas curtas. O mesmo se aplica 0 equipamento de expressio fisico motora. NORMA XxI Medicago, Doenga e Acidentes Procedimentos em caso de acidente ou doenca de uma crianca: = A crianga deve apresentar-se diariamente com o corpo e cabelos lavados, unhas cortadas vestuério limpo e cuidado; = Quando uma crianga se encontrar em estado febril, com vémitos ou diarreia, conjuntivite, estomatite aftosa, doencas de pele e parasitas, os encarregados de educaco serdo avisados, a fim 18 RegulamentoInteno para a Resposta Social de Jari de Inféncla — Jardin -Escola Jo8o de Deus de ie OLD om pecker - de, com a maior brevidade, virem buscar a crianca e providenciarem as diligéncias consideradas necessaria - Os pais ou encarregados de educacao ficam obrigados a comparecer com a maxima brevidade, na Instituigdo ou no hospital, a fim de acompanharem a crianca; = Para 0 caso de doencas crénicas e alérgicas, deverd ser entregue uma informagSo escrita da situago, indicando as medidas a serem tomadas em caso de um episédio urgente; = As erlangas que se encontram em tratamento clinico devem fazer-se acompanhar dos produtos medicamentosos estritamente necessérios, bem como de todas as indicagées do tratamento assinaladas pelo médico (Receitas médicas com o nome da crianca, horérios e dosagem); = As embalagens dos medicamentos devem apresentar-se devidamente acondicionadas, identificadas e colocadas em lugar proprio dentro da sala ou no frigorffico; = Emsituagdes de menor gravidade, procederemos como os encarregados de educacao indicaram na ficha de inscrigo. E uma opcdo dos encarregados de educacdo que o jardim-escola, em primeiro lugar, encaminhe a crianga para o Centro de Satide mais préximo e sé depois contacte os familiares, ou o jardim-escola contacta em primeiro lugar os familiares para que estes informem o Jardim-Escola para onde pretendem que a crianga seja encaminhada; ~ Sempre que a crianca se ausentar durante mais de 5 dias tteis consecutivos, por motivo de doenca, nomeadamente doenga infetocontagiosa, é obrigatéria a apresentaco, na altura do seu regresso a0 jardim-escola, de uma declarag3o médica comprovativa do seu restabelecimento; = Em caso de uma situaco grave, o jardim-escola contacta, em primeiro lugar, 0 INEM e, sé depois as pessoas indicadas pelos encarregados de educa¢o (definidas e escritas pelos mesmos no impresso fornecido pelo JE) a fim de ndo se perder tempo no atendimento urgente que a crianga necessita. A crianca seré acompanhada por um elemento da escola ou por um familiar, se este chegar antes do INEM; = Os pais ou encarregados de educagdo ficam obrigados a comparecer com a méxima brevidade, na Instituigéo ou no hospital, a fim de acompanharem a crianca. 19 Regulament ie para @Resposta Social de Jardim de Intncia — ardin-Escla Jogo de Deus de Coimbra TI |. vt. Mai NORMA XXII Atividades Anualmente é elaborado um Projeto Educativo e Curricular de Sala. As atividades devem contemplar: = 0 prazer de aprender e adquirir determinadas competéncias, que permitam & crianca reconhecer as suas possibilidades e desenvolvimento de forma integral; — O bem-estar e o desenvolvimento integral da crianga num clima de seguranga fisica e afetiva, através de um atendimento individualizado; — A familia numa partilha de cuidados e responsabilidades em todo o proceso evolutivo da crianca; — A ajuda no despiste atempado/precoce de qualquer inadaptac3o ou deficiéncia, assegurando encaminhamento adequado; — Apromoco do sucesso e do desenvolvimento pessoal e social da crianca, com base em experiéncias de vida, numa perspetiva de educacSo para a cidadania; — Um conjunto de aces de sensibilizaco para as familias na drea da parentalidade; — Aigualdade de oportunidades e o respetivo sucesso da aprendizagem; — 0 desenvolvimento da expressao e da comunicacSo através da linguagem miiltipla como meios de relacao, informacdo, sensibilizagio estética e apreenso do mundo; — Ainsergéo da crianca em grupos sociais diversos, respeltando as diferentes culturas e favorecendo uma crescente consciéncia como membro da sociedade; — Apromogéo da autoestima e da autoconfians — Acuriosidade; — A participacgo das familias no processo educativo estabelecendo relages com a comunidade envolvente; — A formacdo e 0 desenvolvimento equilibrado da crianga; ~ Sempre que for oportuno as criancas participaro em pequenas atividades no exterior, integradas no plano de atividades; — 0 inglés tem lugar duas vezes por semana com a duraco de 30 minutos; 20 Regulamento Interno para a Resposta Social de Jardim de Infancia — Jardim-Escota Jodo de Deus de City ~ 1h (Aiza0-~ chor tha fag —_ 05 passeios ou as deslocacdes promovidos pelo jardim-escola s3o programados e constam do plano anual de atividades; Os passeios ou as deslocagées so comunicados atempadamente aos pais ou a quem exerca o poder parental; — Aparticipagdo das criancas nos passeios ou nas deslocagées esté condicionada & respetiva autorizacso & comparticipacao dos pais ou de quem exerca o poder parental; — As criangas que nao participem nos passeios ou nas deslocagées ficam no jardim-escola, devidamente acompanhadas por pessoal qualificado; — As visitas de estudo, os espetéculos de teatro ou musicais (contratados a empresas externas & Associagéo de Jardins-Escolas Jo de Deus), os ateliés especificos escolhidos pelos encarregados educa¢o, de acordo com a lista aprovada anualmente, tém um custo varidvel. © jardim-escola de qualidade deve contribuir para desenvolver capacidades, destrezas, habilidades, conhecimentos, valores e atitudes fundamentais para a crianca ter plena integracio na sociedade e sucesso capfruLo v MENSALIDADES NORMA XxilI Célculo da Comparticipacao Fa iar ‘A comparticipacéo familiar mensal para a resposta social de jardim de Infancia é atualizada anualmente, 300/97 (22 série), de 9 de setembro, em fungdo do que esté regulamentado pelo Despacho Conjunto cujas definigSes/regras so as seguintes: ‘A comparticipaco familiar é 0 valor pago pelas familias pela utilizacao dos servigos e equipamentos socials, determinado em funcdo da percentagem definida para cada resposta social, a aplicar sobre 0 rendimento per capita do agregado familiar. ‘Agregado familiar Para além do utente da resposta social, integra o agregado familiar 0 conjunto de pessoas ligadas entre si por vinculo de parentesco, afinidade ou outras situacdes similares, desde que vivam em economia comum, designadamente: — COnjuge ou pessoa em unigo de facto hé mais de dois anos; — Parentes e afins maiores, na linha reta e na linha colateral, até ao 3° grau; an Regulamento iverno para a Resposta Socal de Jardim de Infancia —~ Jardim-Escola Jodo de Deus de Coimbra ~ 11 as DA — Parentes e afins menores na linha reta e na linha colateral; — Tutores e pessoas a quem o utente esteja confiado por decisio judicial ou administrativa; — Adotados e tutelados por qualquer dos elementos do agregado familiar e criangas e jovens confiados por decisio judicial ou administrativa, Na waco de pais separados, deve sempre ser solicitada declaraggo de sentenca do tribunal com a regulagdo do poder parental e os moldes em que foi acordado. s pais separados de facto no esto obrigados a entregar a declaraco de IRS em conjunto, sendo possivel a apresentacio da declarado de rendimentos em separado, segundo 0 n2 2 do art2 59® do CIRS. Nas situagdes em que os pais esto separados e 0 poder paternal jé esté regularizado (foi atribuida a pensdo de alimentos) devem ser considerados os rendimentos declarados em sede de IRS do progenitor que é 0 encarregado de educaco da crianca, ou seja, do agregado familiar em que a crianca esta incluida. Na guarda partilhada, como a responsabilidade parental € conjunta, deverdo ser consideradas as declaragdes de IRS de ambos os progenitores e a mensalidade dividida por ambos. Nestes casos, ndo é obrigatério 0 pagamento de pensao de alimentos, podendo o tribunal regular o poder paternal nesse sentido, quando existam grandes diferencas entre os rendimentos de ambos os progenitores, Nas situagdes em que os pais esto a trabalhar no estrangelro e que, para alm de no apresentarem rendimentos ou despesas na declarago de IRS ainda apresentam uma declaracSo em como se encontram desempregados no nosso pais, no devem ser s6 considerados os rendimentos do agregado familiar com quem vive a crianga, mas também seré necesséria a apresentac3o dos rendimentos dos familiares que residem no estrangeiro, pois eventualmente poderd ser que sejam estes a suportar a familia financeiramente. No entanto, sempre que haja dividas sobre a veracidade das declaragdes de rendimento, e apés efetuar as diligéncias que considere adequadas, a instituico pode convencionar o montante da comparticipaglo familiar até ao limite da comparticipacao familiar maxima. Rendimentos do agregado familiar Para efeitos de determinac3o do montante de rendimento do agregado familiar (RAF), consideram-se os seguintes rendimentos: — Trabalho dependente; — Trabalho independente ~ rendimentos empresatiais e profissionais; — Pensées ~ de velhice, invalidez, sobrevivéncia, aposentaco, reforma ou outras idénticas, rendas tempordrias ou vitalicias, prestagdes a cargo de seguradoras ou de fundos de pensdes e pensdes de alimentos; 2 Regulamento Inferio para a Resposta Social de Jardim de Infancia — Jardim-Escola Joao de Deus d ihe pee Em caso de desisténcia a0 longo do ano, no sero devolvidas as importancias pagas relativamente a0 seguro e taxa de custo administrativo/renovago e mensalidades. ‘Quando a crianca faltar mais de um més seguido, sem justificaco, a sua inscrigo sera anulada. CAPITULO VI DIREITOS E DEVERES NORMA XXIX Instituigao So direitos da Instituigo: — Ver reconhecida a sua natureza particular e, consequentemente, 0 seu direito de livre atuaglo e a sua plena capacidade contratual; — A corresponsabilizaco solidéria do Estado nos dominios da comparticipacao financeira e do apoio técnico; — Proceder & averiguaco dos elementos necessérios 8 comprovaco da veracidade das declaracdes prestadas pelos pais ou por quem exerca o poder parental no ato da admissao; — Fazer cumprir 0 que foi acordado no ato da admisséo, de forma a respeitar e dar continuidade a0 bom funcionamento deste servi ~ Ao 10. de suspender este servico, sempre que as familias, grave ou reiteradamente, violem as regras constantes do presente regulamento, de forma muito particular, quando ponham em causa ou prejudiquem a boa organizagio dos servicos, as condigdes e o ambiente necessério & eficaz prestagdo dos mesmos, ou ainda, o relacionamento com terceiros e a imagem da prépria Instituico; = Receber a comparticipagio mensal nos prazos fixados. ‘Sao deveres da Instituigao: — Respeito pela individualidade das criancas e familias proporcionando o acompanhamento adequado a cada e em cada circunstancia; — Identificar formalmente as criangas que necessitem de medidas de suporte 4 aprendizagem e & incluso, depois de ouvidos os encarregados de educacso; — Elaborar o documento de proposta de implementagdo de medidas universais para as criangas que tenham sido identificados para este efeito; 28 Regulamento Interno para a Resposta Social de Jardim de Infancia — Jardim- Escola Joo de Deus de coin ar. — Aplicar as medidas universais realizadas por si e, sempre que necessério, em parceria com a EMAEI, enquanto dinamizadora, articuladora e especialista em diferenciacZo dos meios e materiais de aprendizagem e de avaliacSo; — Elaborar, em articulagio com a Equipa Multidisciplinar de Apoio & Educago Inclusiva e @ Equipa Local de Intervenco Precoce, 0 Relatério Técnico-Pedagégico (RTP) e, se aplicével, o Programa Educativo Individual (PE!) das criangas que tenham sido identificados para estes efeitos; = Colaborar no desenvolvimento das medidas de suporte & aprendizagem e & incluso previstas na lei, definidas para todos e cada uma das crian¢as; = Criagdo e manutengao das condigées necessérias ao normal desenvolvimento da resposta social, designadamente quanto ao recrutamento de profissionais com formacdo e qualificagdes adequadas; — Promover uma gestéo que alie a sustentabilidade financeira com a qualidade global da resposta social; = Colaborar com os Servigos da Seguranca Social, assim como com a rede de parcerias adequada ao desenvolvimento da resposta social; ~ Prestar os servicos constantes deste Regulamento interno; — Promover junto das criangas e em cada sala uma avaliaco no final de cada ano letivo; = Manter os processos das criancas atualizados; = Garantir o sigilo dos dados constantes nos processos das criangas. NORMA XXX Direitos e Deveres das Criangas e Familias So direitos das criancas e familias: © respeito pela sua identidade pessoal e reserva de intimidade privada e familiar, bem como pelos seus usos e costumes; Ser tratado com considerago, reconhecimento da sua dignidade e respeito pelas suas convicgdes religiosas, sociais e politicas; — Obter a satisfacdo das suas necessidades bésicas, fisicas, psiquicas e sociais, usufruindo do plano de cuidados estabelecido e contratado; — Ser informado das normas e regulamentos vigentes;, Participar em todas as atividades curriculares do Projeto Educativo e nas outras que tenha contratualizado, de acordo com os seus interesses e possibilidades; — Ser informado das necessidades de apoio especifico (médico, psicol6 e terapéutico); 29 Regutamento interno para-a Resposta Social de Jardim de Infancia — Jardm-Escoa Jot de Deus de Colmbra~ II ).¥..2000 gor" — Ter acesso a ementa semanal;, — Apresentar reclamages e sugestdes de melhoria do servico aos responsdveis da Instituigéo. ‘Sao deveres das criancas e familias: = Colaborar com a equipa do jardim-escola, no exigindo a prestacdo de servigos para além do plano estabelecido; = Tratar com respeito e dignidade os funciondrios do jardim-escola e os dirigentes da Instituigso; = Comunicar atempadamente as alteragées que estiveram na base da celebragio deste contrato; — Participar na medida dos seus interesses e possibilidades, nas atividades desenvolvidas; — Proceder atempadamente ao pagamento da mensalidade, de acordo com o contrato previamente estabelecido; — Observar o cumprimento das normas expressas no Regulamento do Jardim de Infancia, bem como de outras decisées relativas 20 mesmo; NORMA XXX! Colaboradores e Estagiarios Direitos: — Exercer o seu trabalho em condigdes de higiene e seguranca, tendo acesso a0 equipamento e vestudrio adequados ao exercicio da sua fungio; — Ser tratado com dignidade e respeito pelas hierarquias, por todo o pessoal e pelos utentes. — Usufruir de um tratamento em igualdade de direitos; — Ser incluido, sempre que possivel, nas atividades socioculturais promovidas pela instituicéo; — Ter acesso a participagdo em agées de formacao inicial e continua. Deveres: 30 — Assiduidade e Pontualidade; = Zelar pela satide moral, fisica e psiquica dos utentes da instituigg0; — Utilizar 0 equipamento e vestudrio adequados ao exercicio da sua fun¢o; — Participar ativamente no desenvolvimento psicossocial e sociocultural dos utentes; — Realizar as suas fungdes, com a maxima dedicacdo, perfeicao e profissionalismo, respeitando as orientagdes hierarquicas; — Participar em ages de formagao inicial e continua; — Contribuir para a otimizacao da qualidade dos servicos prestados pela institui¢o e para melhoria do seu funcionamento. NORMA XXXII Dirego Técnica e Pedagégica A Diregéo Técnica e Pedagégica do Jardim-escola compete a um técnico, cujo nome e qualificacdo profissional se encontram afixados em lugar visivel e a quem cabe a responsabilidade de dirigir e coordenar a atividade educativa, reportando a Direcdo da Associagao de Jardins-Escolas Joao de Deus. ‘Compete ao Diretor Técnicc Ser pontual e assiduo; — Exerver as suas funces sem autoritarismo e num sentido de cooperaco responsdvel; — Zelar por todos os aspetos que digam respeito ao bom funcionamento do jardim-escola, tais como: satide, seguranga, ambiente educativo e boas condigées gerais; = Organizar as ementas para uma adequada alimentacdo das criancas; — Estruturar adequadamente todas as atividades; — Elaborar a proposta anual das atividades e respetivo relatério de execuco; — Gerir corretamente as receitas e despesas, respeitando os limites determinados pela Diregéo da Associacao para as aquisigdes de material e para as obras; — N&o dar a conhecer as diferencas sociais e econdmicas, bem como os diversos escalbes em que as criancas esto inseridas, a nivel de pagamento de mensalidades; ~ Enviar pontualmente & Dirego da Associago os mapas e demais documentos que a mesma tem que remeter aos diversos organismos; — Enviar para o departamento financeiro da sede, até dia 15 do més seguinte aquele a que dizem respeito, os mapas contabilisticos e respetivos documentos de suporte; — Dar o maior apoio e entreajuda a todo o pessoal que exerca fungdes no jardim-escola; — Contribuir para a resolucao dos problemas do jardim-escola; — Verificar a distribuicao diéria das atividades; — Implementar e zelar por uma boa educacao civica; = Aceitar a colaborago dos pais ou de quem exerca o poder parental para atividades bem organizadas € respeitando a Metodologia Jodo de Deus; — Manter uma relaco de consideracdo e respeito por todos os pais ou por quem exerca o poder parental; 31 Regulamento Interno para'a Resposta Social de Jarcim de Infancia — Jard-Escola JoSo de Deus de Coimbra II | ¥. Ke eS a6 h be ( = Convocar os pais ou quem exerca o poder parental, sempre que existam motivos considerados importantes pelo Conselho Socioeducativo; — Coordenar os trabalhos do Conselho Socioeducativo; — Vigiar, orientar e dinamizar os recreios das criancas; — Manter a sua ago educativa em todos os momentos: durante a estada das criancas no jardim-escola (com destaque para as refeigdes e higiene das mesmas), nos recreios € nas deslocagées as casas de banho; = Manter uma correta conduta ética e profissional, dentro e fora do jardim-escola, NORMA XXXII Articulago e Apoio a Familia Com © objetivo de estreitar 0 contacto com as familias das criancas, definem-se alguns principios orientadores: = Haverd semanalmente uma hora disponivel para atendimento dos pais ou de quem exerca a responsabilidade parental, mediante marcagéo prévia; Consoante as questdes, o Diretor esta Igualmente disponivel para fazer o atendimento, até as 18 horas; — Trimestralmente ou sempre que se justifique, sero realizadas reunides/agdes de capacitagao com os pais ou com quem exerca a responsabilidade parental. Ser elaborada a respetiva ata; = Aos pais ou a quem exerca a responsabilidade parental, quando solicitado, seré facultado o conhecimento das informaces constantes do Processo Individual da Crianca; — 0 pais ou encarregados de educacdo serdo envolvidos nas atividades realizadas no estabelecimento, de acordo com o programa de atividades anual e do projeto educativo em vigor; — Aos pais ou encarregados de educacao é garantida a participacao na elaborago do projeto educativo do estabelecimento, na érea da explicitacéo dos valores e intengdes educativas a incluir, sob orientagao da Coordenacao Pedagégica; — Os Aniversdrios das criangas poderéo ser comemorados na InstituigS0, com as outras criangas da sala, em hora previamente acordada com o/a Educador/a responsdvel, sendo possivel a presenca dos Pais ou encarregados de educacao. 32 tine Regulamento Inlemo para a Resposta Socal de Jardim de Inféncia —Jardim-Esoola Joo de Deus de Comb} fao° a Ale NORMA XxxIV Educagao Inclusiva A educacdo inclusiva visa a equidade educativa, sendo que por esta se entende a garantia de igualdade, quer no acesso quer nos resultados. No quadro da equidade educativa, o sistema e as préticas educativas devem assegurar a gesto da diversidade da qual decorrem diferentes tipos de estratégias que permitam responder as necessidades educativas das criancas. Deste modo, a escola inclusiva pressupde individualizaco e personalizago das estratégias educativas, enquanto método de prossecucéo do objetivo de promover competéncias universais que permitam a autonomia e o acesso & conducdo plena da cidadania por parte de todos. Medidas de suporte & aprendizagem e & incluséo Visam a adequagao as necessidades e potencialidades de cada crianga, promovendo a equidade e igualdade de oportunidades no acesso ao curriculo, na frequéncia e na progresso da crianga. Séo organizadas em 3 niveis de intervengo. 1. Medidas Universais — correspondem as que a escola mobiliza para todos e tém como objetivo a promover a participacao e o sucesso na escola: a) Adiferenciacdo pedagdgica; b) As acomodagées curriculares; ¢) Oenriquecimento curricular; 4d) A promogao do comportamento pré-social; e) Aintervenco com foco académico ou comportamental em pequenos grupos. 2. Medidas Seletivas - destinam-se a criancas que evidenciam necessidades de suporte a aprendizagem que no foram supridas em resultado da aplicacdo de medidas universais: a) Os percursos curriculares diferenciados; b) As adaptagdes curriculares no significativas; ©) O apoio psicopedagégico; 4d) Aantecipagio e o reforgo das aprendizagens; €) O apoio tutorial. 3. Medidas Adicionais — visam colmatar dificuldades acentuadas e persistentes a0 nivel da comunicaso, interacdo, cogni¢o ou aprendizagem que exigem recursos adicionais significativos: a) As adaptacdes curriculares significativas; b) © plano individual de transigo; c) O desenvolvimento de metodologias e 33, estratégias de ensino/aprendizagem estruturado; d) © desenvolvimento de competéncias de autonomia pessoal e social. Adequagées ao proceso de avalia¢do Todas as criangas 0 direito & participacdo no processo de avaliago, como tal, segundo a lei vigente, constituem-se adaptages ao processo de avaliacdo a serem aplicadas, mediante decisdo da EMAEI: Os encarregados de educacdo tém o direito e o dever de participar ativamente, exercendo o poder parental nos termos da lei, em tudo o que se relacione com a educacdo especial a prestar ao seu educando, acedendo, para tal, a toda a informacao constante do proceso educativo. Quando, comprovadamente, os encarregados de educago no exergam o seu direito de participagao, cabe a escola desencadear as respostas educativas adequadas em funcao das necessidades educativas especiais diagnosticadas. Quando 0s encarregados de educagéo nao concordarem com as medidas educativas propostas pelo jardim- escola, podem recorrer aos servicos competentes, mediante documento escrito, no qual fundamentam a sua posigao. 0 jardim-escola deve incluir no seu projeto educativo a adequacdo relativa ao processo de ensino e de aprendizagem, de caréter organizativo e de funcionamento, necessérias para responder adequadamente as necessidades educativas especiais das criancas, com vista a assegurar a sua maior participaggo nas atividades de cada turma e da comunidade escolar em geral. Equipa multidisciplinar de apoio a educago inclusiva De acordo com o Artigo 12° do Decreto-Lei 54/2018, a Equipa Multidisciplinar de Apoio @ Educago Inclusiva (EMAEI), de composiggo diversificada, constitui um recurso organizacional especifico de apoio & aprendizagem, tendo em vista uma leitura alargada, integrada e participada de todos os intervenientes no proceso educativo. diretor do jardim-escola designa os elementos permanentes da equipa multidisciplinar de apoio educagao inclusiva e, ouvidos estes, 0 respetivo coordenador. Compete ainda ao diretor indicar qual o local de funcionamento da equipa. Elementos permanentes ‘* Um dos docentes que coadjuva o diretor; ‘* Um docente de educagio especial (na auséncia cabe ao diretor definir 0 respetivo substituto); * Trés membros do conselho pedagégico com funges em diferentes niveis de educacao e ensino (nos jardins escola com menos pessoal docente serio nomeados um ou dois elementos); RegulamentoInlemo para Resposta Social de Jardim de Inéncia — Jarden-scola Jodo de Deus de Coit. /: * Um psicélogo ~ de acordo com o Artigo 192 do Decreto-Lei 54/2018, no ambito do projeto de ‘cooperagio e parceria, serd facultado um psicélogo abrangido pelo Protocolo celebrado. Elementos varidveis © educador de apoio, ou 0 educador titular do grupo, consoante 0 caso. * Outros docentes, bem como técnicos que prestam apoio & escola ou outros. ‘© Encarregado de educacdo. De acordo com a legislago em vigor estes elementos so identificados pelo coordenador da equipa multidisciplinar, em fungo de cada caso. A equipa multidisciplinar cabe um conjunto de atribuigdes e competéncias de apoio a operacionalizacao da educago inclusiva: por um lado, propor o apoio & sua implementacéo e respetivo acompanhamento € monitorizag3o da eficdcia das medidas de suporte & aprendizagem; por outro lado, cabesthe 0 aconselhamento dos docentes na implementago de préticas pedagégicas inclusivas, o acompanhamento do centro de apoio 8 aprendizagem e a sensibilizac3o da comunidade educativa para a educacdo inclusiva, através de acdes diversas. ‘Ao coordenador da equipa multidisciplinar, além de identificar os elementos varidveis da equipa multidisciplinar de apoio @ educacdo inclusiva, cabe-Ihe a coordena¢do do proceso, garantindo a participago e acompanhamento pelos pais das medidas previstas no relatério técnico-pedagégico. Competéncias da equipa multidisciplinar de apoio 8 educacio inclusiva © Sensibilizar a comunidade educativa para a educacdo inclusiva; * Propor medidas de suporte a aprendizagem a mobilizar; + Acompanhar e monitorizar a aplicagdo de medidas de suporte a aprendizagem; * Prestar aconselhamento aos docentes na implementacao de praticas pedagdgicas inclusivas; © Elaborar 0 relatério técnico-pedagégico previsto no artigo 21° e, se aplicavel, o programa educativo individual, previsto no artigo 242 e o plano individual de transi¢do, previsto no artigo 258; # Acompanhar o funcionamento do centro de apoio a aprendizagem. No quadro das suas competéncias a equipa multidisciplinar pode ainda ter um papel de aconselhamento ‘aos docentes, propondo agées de sensibilizagio para a educacao inclusiva, partilhando saberes em articulago com a comunidade educativa. 35 Regemento into pare @ Resposta Soca de Jac de ifncta — Jacin-Escola Jodo de Deus de Coimbra II | 12.0 Sao Processo de identificaglo da necessidade de medidas educativas 0 processo de identificacao da necessidade de medidas ocorre através do encaminhamento para a EMAEI, que analisa, mediante critérios previamente definidos: a) Apresentago de formulério de identificaco, por iniciativa dos pais ou encarregado de educagio, dos docentes ou de outros técnicos ou servigos que intervém com a crianga. b) © formulario de identificaggo deveré ser devidamente preenchido, explicitando de forma fundamentada as barreiras existentes e as razGes que levam & necessidade de medidas de suporte & aprendizagem e & incluso, acompanhadas de toda a documentacao considerada relevante. ©) Parecer do Encarregado de Educacéo. Para a avaliago especializada, a coordenadora da equipa nomeard um docente de educago especial e/ou 0{s) técnico(s), docente(s) e/ou outros elementos a envolver no processo. Caso se mostre necesséria, na elaboracao do Relatério Técnico-Pedagégico/Plano Educat /0 Individual, os encarregados de educago deverdo tomar conhecimento e autorizar por escrito. Estes documentos deverdo ser elaborados tendo em conta os prazos estipulados no Decreto-Lei 54/2018 Reunides da EMAEI A EMAEI reuniré sempre que necessério, de acordo com o DL n® 54/2018, de 6 de julho. Sempre que e) ram referenciagGes estas deverdo ser entregues ao Diretor Pedagdgico que deverd assinar ‘0 documento de referenciagio e entregar ao coordenador da EMAEI num prazo de 3 dias dteis, No caso de haver necessidade de marcacdo de reuniGes extraordinérias, os membros da EMAEI deverSo ser convocados com a antecedéncia de 48 horas, devendo in ir preferencialmente para o mesmo dia da semana e horério da equipa, devendo nela constar sempre a respetiva ordem de trabalhos. Registos De tudo 0 que ocorrer nas reuniées formais conjuntas da EMAEI serd feito um registo em modelo definido pela escola para o efeito, que consta do dossié da coordenacdo da equipa. Centro de apoio a aprendizagem (CAA) © regulamento do Centro de Apoio @ Aprendizagem (CAA) do Jardim-escola encontra-se elaborado de acordo com a legislag3o em vigor (Decreto-Lei 54/2018). Tem como objetivos assegurar a divulgacdo e o ‘cumprimento das normas do CAA e promover a participacio da comunidade educativa e parceiros sociais a nivel de respostas educativas face as necessidades das aprendizagens das criangas. 36 2. Regulaento Inferno pera a Resposta Socal de Jardim de Inncia — Jardim Escola Jodi de Deus de pare a Gues presente regulamento aplica-se a todos os elementos da comunidade educativa abrangidos pelo CAA, bem como aos seus parceiros sociais/instituigées locais com protocols de cooperacéo, nomeadamente: Criangas; = Pessoal docente; = Pessoal ndo docente; — Pais e Encarregados de Educagio; — Orgios de Administracdo e Gestéo; —_ Estruturas de Gestdo Intermédias; = Outros Servigos; Visitantes e utilizadores das instalacées. Identificagio © CAA é uma estrutura de apoio agregadora dos recursos humanos e materiais, dos saberes e competéncias da escola que se encontra dispontvel para todas as criancas da comunidade educativa. © CAA articula com a Equipa Multidisciplinar de Apoio & Educacdo Inclusiva (EMAE!) e outros servigos da ‘comunidade. Objetivos De acordo com o Artigo 138 do Decreto-Lei 54/2018, 0 CAA tem como objetivos ge © Apoiar a incluso das criangas e jovens no grupo/turma e nas rotinas e atividades da escola, designadamente através da diversificacao de estratégias de acesso ao curriculo; © Promover e apolar 0 acesso & formac0, a0 ensino superior e & integraco na vida apés a saida da escolaridade obrigatéria; © Promover e apoiar 0 acesso ao lazer, 8 participacao social e a vida auténoma. Constituem objetivos especificos do centro de apoio a aprendizagem: a) Promover a qualidade da participago das criancas nas atividades do grupo a que pertencem e nos demais contextos de aprendizagem; b) Apoiar os docentes do grupo a que as criancas pertencem; ¢) Apoiar a criago de recursos de aprendizagem e instrumentos de avaliagSo para as diversas componentes do curriculo; 37 d) Desenvolver metodologias de intervenc3o interdisciplinares que facilitem os processos de aprendizagem, de autonomia e de adaptagio ao contexto escolar; e) Promover a cria¢do de ambientes estruturados, ricos em comunicacdo e interaco, fomentadores da aprendizagem; f) Apoiar a organizacdo do processo de transicdo para a vida pés-escolar. Espago fisico © Centro de Apoio 8 Aprendizagem 6 designado locaimente pelo diretor, estando identificado no proprio espaco e em dossié da coordenacio. ‘Composigao Poderdo ser disponibilizados para o CAA os seguintes recursos humanos e mater disponibilidade do jardim-escola: ~ Docentes de educacio especial, docentes, técnicos especializados e assistentes operacionais; = Audiovisuais, recursos tecnolégicos (computadores, tablets, ..), dossiés teméticos, manuais escolares, enciclopédias, guides de estudo, resumos, fichas de trabalho com as respetivas solugdes, apresentagSes em PowerPoint, etc. Metodologia © espaco fisico do CAA destina-se ao apoio especifico de aprendizagens, encontra-se organizado em funcio do tipo de trabalho, do tipo de recursos e, eventualmente, das reas cientificas, onde é possivel atender a pequenos grupos ou a criangas individualmente. © CAA esta disponivel de durante 0 hordrio de funcionamento do jardim-escola, dependendo das atividades a serem desenvolvidas. O CAA é coordenado e monitorizado pelo diretor do estabelecimento e pela EMAEI. Estes so responsdveis por promover a organizagao e operacionalizacao das diferentes dreas pedagégicas e disciplinares. Monitorizaga0 Os diretores de estabelecimento monitorizam o funcionamento dos CAA. ‘As coordenagées do CAA e da EMAEI reGnem sempre que necessério com vista a uma permanente avaliagao e a possiveis ajustes. No final de cada periodo e no ano letivo, a equipa de coordenacao faré um trabalho de anilise de todo 0 trabalho desenvolvido e apresentard ao Conselho de Docentes. 38 Regulamento interno para a Resposta Social de Jardim de inféncia — Jardi-Escola Jodo de Deus de Coimbra y1E_ | Cooperacao e parceria De acordo com o Artigo 192 do Decreto-Lei 54/2018 as escolas podem desenvolver parcerias com outras instituigdes da comunidade, promovendo a articulagao das respostas, com o fim de: — Implementar as medidas de suporte & aprendizagem e a incluso; — O desenvolvimento do programa educativo individual; ~ O apoio & equipa multi — Apromogao de agdes de capacitacao parental — O desenvolvimento de atividades de enriquecimento curricular; = O apoio no dominio das condigies de acessibilidade; = Qutras ages que se mostrem necessérias para a implementac3o das medidas de apoio a aprendizagem e & incluso previstas no presente decreto-lei. As parcerias so efetuadas mediante a celebracao de protocolos de cooperacao. Consideragées gerais © Regulamento do CAA, depois de aprovado em Conselho de Docentes, seré dado a conhecer & comunidade educativa e divulgado. Em caso de dividas, omissées ou decisbes néo contempladas neste regulamento, proceder-se-4 em conformidade com a lei vigente CAPITULO Vil INSTALACGES E REGRAS DE FUNCIONAMENTO. NORMA XXXV Entradas e Saidas © jardim-escola esté aberto aos pais ou a quem exerca o poder parental durante as horas de funcionamento, sem prejuizo das atividades e sempre com conhecimento prévio do técnico responsdvel, de forma a que a sua presenca seja participativa e colaborante e nao de interferéncia ou perturbacao do ambiente. As criangas s6 podero ser entregues aos pais ou a alguém devidamente credenciado e registado em ficha no ato de inscrigo. No caso de a entrega da crianca ter de ser feita excecionalmente a outra pessoa, que no as registadas na referida ficha, 2 comunicaggo deve ser feita atempadamente, por escrito. 0 39 Regolamento intzme para @ Resposte Socil de Jardim de Infancia — Jrdim-Escola oto de Deus de Coinbra ("29 GK icar os dados do Bilhete de Identidade/ Cartéo de Cidadao da pessoa representante legal deve autorizada e fazer uma breve descri¢do fisica. Tais informacdes serdo tidas em conta aquando da entrega. A troca de informagao no ato da rece¢do/ saida das criancas (cuidados especiais, situagdes de excego ou outras de interesse para o conhecimento e desenvolvimento da crianga) deveré ser anotada nas fichas de registo. NORMA XXXVI Quadro de Pessoal © quadro de pessoal deste estabelecimento encontra-se afixado em local bem visivel, contendo a indicagdo do niimero de recursos humanos (diregdo técnica e pedagégica, equipa técnica, ajudantes e auxiliares de aco educativa, voluntarios e estagidrios), formacao e contetido funcional, definido de acordo com a legislacio/normativos em vigor. NORMA XXXVIL 3s do Conselho Socioeducativo ‘Competént ‘Competéncias do Conselho Socioeducativo E composto pelos educadores e pelos ajudantes de aco educativa afetos a cada grupo de criangas. Realizam a planificagao de atividades, sendo responséveis por: — Estimular as capacidades de cada crianga; — Favorecer a sua formacéo; — Contribuir para a estabilidade afetiva de cada crianga; — Promover a observacdo e a compreensio do meio natural humano; = Fortalecer a formacao moral das criancas; — Fomentar a sua integracdo em grupos sociais diversos; — Desenvolver as capacidades de expresso e comunicacao e a imaginagio criativa; — Incentivar habitos de higiene e de defesa da satide; — Proceder despistagem de inadaptacSes, deficiéncias ou precocidades, promovendo a melhor orientago e encaminhamento das criangas; — Organizar reuniées com os pais ou quem exerca o poder parental, atendendo a explicacio de diferentes aspetos; 40 C8 Regulamento Inierno para a Resposta Social de Jardim de Infancia — Jardim-Escola Jodo de Deus de Proere® M20 LAA — Promover exposigées de trabalho, festas escolares e tudo o que constituir valorizago educativa e cultural; — Deliberar sobre 0 acompanhamento das criangas que por qualquer motivo manifestem alguma dificuldade; — Pér em prética as diretivas emanadas da Direcao da Associagao; — Elaborar a avaliaggo dos educadores de infancia e do pessoal nao docente, a fim de ser homologada pela Direc da Associagao; = Propor a organiza¢0 dos horérios; = Propor a distribuico do servico dos educadores de inféncia e do pessoal néo docente; = Propor a organiza¢ao das horas no letivas dos educadores de infancia. Desta fazem parte, obrigatoriamente, uma hora por semana para 0 atendimento dos pais ou quem exerca o poder parental; — Organizar as entradas e saidas do jardim-escola; escolar para atividades diferenciadas (por ex., dia da me, dia do pai, — Propor a aquisi¢éo de mater dia dos avés); — Propor as DSE —Dispensas de Servico Extraordinério durante as interrupc6es letivas; = Verificar se as atividades esto devidamente organizadas no periodo das DSE - Dispensas de Servigo Extraordinério. NORMA XXVIII Caixa de Sugestées e Livro de Reclamages Em cada equipamento existe uma caixa de sugestdes na qual os Pais ou Encarregados de Educago podem colocar sugestées e reclamagées, que devem conter a respetiva identificagéo e 0 meio de contacto telefénico ou correio eletrénico. Deverd, contudo, privilegiar-se a apresentacSo direta das questdes ao responsével de sala, & Coordenadora Pedagégica ou a Direcdo. Nos termos da legislaco em vigor a instituigo dispde de livro de reclamagdes que se encontra disponivel na secretaria do centro, ‘A metodologia da gestéo de todas as reclamages, escritas ou orais, que integram as fases da rececdo, anélise, resolucao e tratamento preveem que sejam executadas através de: Livro de reclamagées 0 jardim-escola ter de ter um cartaz em local visivel informando: “Este estabelecimento dispde de livro de reclamacSes". O nome do organismo competente para apreciar a queixa também esta incluido no cartaz. 41 Regulamento interno para @ Resposta Social de Jardim de Infancia — Jardim-Escola odo de Deus de Coimbra II | . pk Se houver reclamago, respeitar-se-4 0 seguinte, de acordo com a legislacdo existente (Decreto-Lei n® 74/2017, de 21 de junho, que alterou o Decreto-Lei n? 156/205, de 15 de setembro, no Artigo 52): 1. Apés 0 preenchimento da folha de reclamacdo, o fornecedor do bem, o prestador de servicos ou 0 funcionério do estabelecimento, deve, no prazo de 15 dias iiteis, salvo se for estabelecido prazo distinto em lei especial, remeter 0 original da folha do livro de reclamagGes, consoante 0 caso: a) Aentidade de controlo de mercado competente ou & entidade reguladora do setor identificada no artigo 119; b) Aentidade de controlo de mercado competente ou entidade reguladora do setor, tratando-se de fornecedor de bens ou de prestador de servicos; ©) A entidade que, nos termos da lel, emite a respetiva acreditacdo, na auséncia de entidade reguladora do setor ou de entidade de controlo de mercado competente, tratando-se de fornecedor de bens ou de prestador de servicos no identificado e sujei acreditagao; a proceso de d) A Autoridade de Seguranca Alimentar e Econdmica (ASAE), caso nao exista entidade competente nos termos das alineas anteriores, 2. Para efeitos do disposto nos niimeros anteriores, a remessa do original da folha de reclamacao deve ser acompanhada dos seguintes elementos: a) A resposta jé enviada ao consumidor ou utente em virtude da reclama¢do formulada, quando aplicével. 3. A remessa do original da folha de reclamacio pode, ainda, ser acompanhada dos esclarecimentos. sobre a situagdo objeto de reclamacao, incluindo informacgo sobre o seguimento que tenha sido dado mesma. ‘Apés 0 preenchimento da folha de reclamaco, o fornecedor do bem, o prestador de servigos ou funcionério do estabelecimento tem ainda a obrigacSo de entregar 0 duplicado da reclamacéo a0 consumidor ou utente, conservando em seu poder o triplicado, que faz parte integrante do livro reclamagGes e que dele no pode ser retirado. Andlise interna pela Associagao de Jardins-Escolas Jodo de Deus Em primeiro lugar, a Associagéo tentaré compreender a natureza da reclamacSo dos pais ou de quem exerca o poder parental, de modo a ter oportunidade de corrigir alguma situag3o que permita progredir em termos de educago, tendo como objetivo melhorar a qualidade das relagSes humanas e de educagio. Exemplos de algumas regras para gerir essa situagdo: = Escutar atentamente o que o reclamante tem a dizer; 42 RegulamentoInemo para @ Resposta Social de Jardim de Infncia —Jardim-Escola Jodo de Deus de Coimbra - Colocar perguntas de modo a compreender 0 problema, tentando também que os pais ou quem exerca 0 poder parental possam refletir no sentido de darem uma resposta de forma a encontrar uma solugéo para a sua resolucdo; - Tentar gerir a reclamacdo de maneira positiva e eficiente, com empenho e vontade de fazér 0 melhor, desenvolvendo se necessério novas solugdes em que, com a participagdo dos itervenientes, se encontrem mecanismos para facilitar e colaborar, valorizando 0 compromisso entre todos para a melhoria da qualidade das relacdes humanas e qualidade educativa; Permit r, de uma forma clara, aberta e verdadeira, o desenvolvimento humano, social e cultural, na qualidade de agentes que se interessem pelo enriquecimento e manutenc¢ao da comunicacao e dos principios defendidos pelos membros dos respetivos Centros Educativos e da Associago de Jardins- -Escolas. ‘As reclamagées recebidas no centro educativo devem ser apresentadas ao Diretor Técnico, ‘As reclamages, quando feitas por telefone, documento escrito, carta, fax, email, ou diretamente no centro educativo, serdo caracterizadas quanto a sua gravidade. Perante a situaco apresentada e analisada, esta poderd ser tema de andlise na reunigo mensal que os docentes realizam em todos os centros educativos. Quando houver uma situaco especifica e individual de uma crianca, sera integrada no seu proceso individual. © Diretor Técnico de cada centro educativo procederé & sua andlise e anexard, junto 8 reclamacSo dos pais ou de quem exerca o poder parental, a explicacéo por escrito dos factos ocorridos e a sua opinio (do pessoal visado ou da ocorréncia) de molde a que os diferentes atores do processo e os respetivos factos comunicados sejam devidamente esclarecidos, resolvidos e ajuizados corretamente, encaminhando a reclamago ao Presidente da Associaco de Jardins-Escolas Jodo de Deus que responderé diretamente 8 mesma dando conhecimento ao reclamante. ‘As eventuais sugestdes quanto ao funci namento da resposta social, ou quanto aos atos praticados pelo pessoal técnico e ajudantes e auxiliares de aco educativa, deverio ser apresentadas, por escrito, diretamente a dire¢o técnica que as dirigirs superiormente a diregdo da Associago, se excederem a sua competéncia, ou se, pela sua gravidade, for entendido ser esse 0 procedimento adequado. Resolugéo Alternativa de Li Em caso de litigio, o consu lor pode recorrer a uma das Entidades de Resolucdo Alternativa de Litigios de consumo da sua érea geogréfica, através do acesso: http://www.consumidor.pt 43 NORMA XXXIX Livro de Registos de Ocorréncias Este jardim-escola dispde de Livro de Registo de Ocorréncias, que servird de suporte para quaisquer incidentes ou ocorréncias que surjam no funcionamento desta resposta social. CAPITULO VII GESTAO DE SITUACOES DE NEGLIGENCIA. NORMA Xt Situagdes de Negligéncia, Abusos e Maus Tratos Como referido pelo Ministério da Satide (Despacho n2 31292/2008, de 5 de dezembro), “os maus tratos constituem um fenémeno complexo e multifacetado (...) com repercussées negativas no crescimento, desenvolvimento, saiide, bem-estar, seguranca e autonomia. Pode causar sequelas (neurolégicas e outras), cognitivas, afetivas e socials, irreversivels, a médio e longo prazo”. Os maus tratos contra a crianga podem ser praticados por omisséo, supresséo ou transgresséo dos seus direitos, definidos por convengées legais ou normas culturais. Os maus tratos so divididos nos seguintes tipos: ~ Neglig&ncia: incapacidade de proporcionar & crianca a satisfacdo das suas necessidades de cuidados bésicos de higiene, alimentacdo, satide e afeto indispensdveis ao seu crescimento e desenvolvimento normal; ~ Maus tratos fisicos: uso da forca fisica de forma intencional, nao acidental, praticada pelos pais ou por quem exerca 0 poder parental, familiares ou pessoas préximas da crianga, com 0 objetivo de ferir, danificar ou destruir esta crianca, deixando marcas evidentes; = Abandono: incumprimento total e deliberado das obrigagées parentais em relacdo a crianca; pode ser abandono definitivo ou por periodos de tempo; = Abuso sexual: envolvimento da crianga em atividades cuja finalidade visa a satisfaco sexual de um adulto ou outra pessoa mais vetha e mais forte; ~ Abuso emocional: processo de desvalorizaco ou de desinteresse que se manifesta por meio de uma hostilidade verbal ou crénica; ~ Sindrome de Munchausen por procuragao: inventar doencas para submeter a crianga a continuos tratamentos médicos ou periodos de hospitalizagéo que ndo necessitam. Regulamento Interno para a Resposta Social de Jardim de Infancia — Jardim-Esoola Jodio de Deus de Cxjpbra — 7 Ae ore oa Indicadores de situagdes de maus tratos ou perigo para a crianga: Indicadores Fisicos: Indicadores Comportamentai Vai frequentemente para o jardim-escola sem tomar o pequeno-almogo; Usa sempre ou frequentemente vestudrio desadequado em relagdo & estaco do ano; Usa sempre ou frequentemente o mesmo vestuario; Apresenta equimoses, hematomas, escoriagées, queimaduras e mordeduras em locais pouco comuns a0s traumatismos do tipo acidental; ‘Adoece com muita frequéncia. Nao quer regressar a casa; Manifesta atitudes defensivas perante qualquer aproximagSo fisica; Mostra-se cautelosa no contacto fisico com adultos, com os pais ou quem exerca o poder parental; Tem sempre ou frequentemente uma atitude hipervigilante; Permanece sempre ou frequentemente muito tempo calada; E frequentemente pouco expressiva; Mostra-se sempre ou frequentemente muito inquieto; Chora sempre ou frequentemente sem justificaco; Mostra-se sempre ou frequentemente triste; Procura sempre ou frequentemente protecio no educador e nas ajudantes e auxiliares de aco educativa; Mostra-se sempre ou frequentemente apreen: fa quando vé outras criancas a chorar; Manifesta frequentemente pouca empatia com os sentimentos das outras pessoas; Tenta continuamente ser 0 centro das atengbes; Isola-se sempre ou frequentemente; Os colegas no simpatizam com ela; € sempre ou frequentemente agressiva com os colegas; Mostra-se sempre ou frequentemente passiva e retraida; Destréi frequentemente objetos. 45 Regulamento Interne para a Resposta Social de Jardim de Inffincia — Jardim-Escola Jodo de Oeus de Coimbra~{t.] V1 2 Ap ore Indicadores Familiares: - Subestimam frequentemente os comportamentos perturbadores/ problematicos; = Recusam-se a comentar os problemas da crianca; ~ Nao dao nenhuma explicaco aceitavel para as situagdes sinalizadas pelos educadores; = N&o impdem limites 20 comportamento da crianga; ~ So extremamente protetores da crianca; = Tratam os irmios de forma desigual; - Tém uma imagem negativa da crianca; ~ Queixam-se frequentemente do comportamento da crianca, So muito exigentes com a crianca; = Utilizam uma disciplina demasiado rigida e autoritéria; = Utilizam 0 castigo fisico como método de disci = Culpam ou desprezam a crianga; ~ Nao manifestam afeto em relacdo a crianca; = N&o se preocupam com a educago da crianga; = Nao se preocupam com a sua estimulacéo; ~ Parecem no se preocupar com a crianga; ~ Nao prestam atencdo as suas necessidades; ~ Tém expectativas irrealistas em relacio a idade e as capacidades da crianca; ~ Atuam como se a crianca fosse propriedade sua; = Privam a crianga de relagdes sociais (e/ou da visita do outro pai); ~ Esto frequentemente ausentes de casa; = Deixam a crianga sem supervisio; ~ Deixam frequentemente o cuidado da crianca a estranhos; ~ Mostram excessiva ansiedade perante a crianca. 46 NORMA XLI Metodologia para a Gestdo e Prevencio de Situacées de Negligéncia, Abusos e Maus Tratos Na drea da protecio a infancia, cabe ao Assistente Social do Gabinete de Apoio & Familia e Comunidade investigar e avaliar os casos de suspeita de maus tratos em criancas e jovens. A intervengo ao nivel da Infancia — promoso dos direitos e protego de criancas — deve atender ao interesse superior da crianga; terferir na vida do menor respeitar a intimidade pelo direito & imagem e pela reserva da sua vida privada e da sua familia apenas quando necessério para afastar a situacao de perigo; responsabilizar os pais ou quem exerca 0 poder parental relativamente aos deveres para com as criancas; dar prevaléncia as medidas que interferem pelo menor na sua familia ou que promovam a adogo. Quer seja através da rede formal ou informal que o sistema de intervengo na protecdo aconteca, existem diversas fases neste processo que ‘tém aspetos essenciais e comuns: Suspeita ou detegio é o momento decisivo para poder ajudar a crianca que esté a ser vitima de maus tratos, bem como a sua familia. O alerta para situagdes de maus tratos deve ser dado o mais precocemente possivel. Sinalizago “é 0 ato de dar conhecimento de uma situaco ou de uma suspeita de maus tratos mediante deniincia” (Magalhdes, 2005). A deniincia de situages de maus tratos constitui um dever de todas as instituigées, sendo que possui cardcter obrigatério como refere o n® 2 do artigo 668 da Lel 142/2015 de 8 de Setembro - “a comunicacao & obrigatéria para qualquer pessoa que tenha conhecimento de situagdes que ponham em tisco a vida, a integridade fisica ou psiquica ou a liberdade da crianga ou do jovem.” Cabe aos diferentes colaboradores comunicar os maus tratos que possam identificar. Sempre que se verifiquem situagdes de maus tratos, compete ao colaborador que as identifique informar 0 Diretor Técnico, que registaré o sucedido na ficha de ocorréncia de incidentes ou violencia. O Diretor Técnico convocaré os pais ou quem exerca o poder parental para uma reunidio conjunta com 0 educador ou com 0 colaborador que identificou a situac3o de maus tratos, a fim de dar conhecimento e recolher a informaco os factos dos mesmos. Pretende-se ajudar a familia, para que esta situacdo no se repita, Apesar de todos os esforcos desenvolvidos, se as situagdes de maus tratos se mantiverem, o Diretor Técnico procederd a sua sinalizacSo as entidades competentes, nomeadamente: - CPCs, = Autoridades; = Ministério Pablico. 47 Reuters ima para Reso Sail de Jari de nna — Jada Jodo Deve da Coimbra 4.2.0: coo Compete também & assistente social do GAFAC, no ambito das criancas maltratadas: - Promover 0 apoio psicossocial e acompanhamento social a0 menor e & familia, auxiliando-os no desenvolvimento de um projeto de vida; ~ Mediar o relacionamento na familia (muitas vezes exclufda) e desta com as instituig6es e com a sociedade local; = Promover 0 apoio domiciliério, através de uma equipa de técnicos especializados (ex.: educadores sociais), favorecendo a permanéncia do menor na familia e no seu contexto social; = Preparar o menor, quando estiver em causa a sua retirada da familia; = Preparar o menor para a realizagio de exames médicos ou para audiéncia em tribunal; = Elaborar relatérios socials para érgdos com competéncias em matéria criminal, sempre que se Justifique; ~ Elaborar relatérios sociais para érgéos criminais, sempre que se justifique; = Elaborar os programas de prevenco dos maus tratos. Em situagdes de maus tratos, verificadas nos menores que frequentam as respostas sociais do jardim de Infancia e Prolongamento de Hordrio, 0 educador, as ajudantes e auxiliares de ago educativa que detetarem devero, com o conhecimento do diretor, comunicar ao técnico de servigo social, para que este possa realizar uma anélise sociofamiliar da crianga e comunicar a outras instancias caso se justifique. Dever-se-4 prevenir todo o tipo de violéncia contra as criancas. Quando se fala em prevencéo, inevitavelmente, pensa-se em antecipar algo, tratar e atuar antes que algo aconteca, o que implica agir. Nao é sO evitar algo, é intervir atempadamente, é apostar num futuro melhor, individual e coletivo, de forma a melhorar o bem-estar e a qualidade de vida das eriancas. CAPITULO IX DISPOSICOES GERAIS FINAIS NORMA Xull Acolhimento das Novas Criangas Os primeiros dias no jardim-escola devem ser encarados como um periodo de adaptacao a uma realidade distinta e diferente. 0 periodo de acolhimento serve para a crianca se integrar aos poucos, vivenciando o novo ambiente, de ‘modo a ir adquirindo confianca. Assim, nos primeiros dias, a presenca de quem exerca a responsabilidade parental pode proporcionar seguranca para a crianca aceitar com alegria e curiosidade a nova realidade. ee ao Regularento nero para @ Resposta Social de Jat de nna — lrdin-Escla Jodo de Deus de of go Quando se dé o ingresso, 0 acolhimento deve “ser individualizado”, de modo a que a crianca se sinta respeitada na sua identidade. Quando so admitidas no jardim de infancia as criangas terdo um programa de acolhimento, que néo ultrapassa os 15 dias acordado entre os pals e a equipa técnica, de modo a assegurar a sua Integracao individual, adequada a sua faina etéria. acothimento inicial das criancas e a fase de adaptaco obedece as seguintes regras e procedimentos: No primeiro dia da crianga no estabelecimento, 2 educadora/auxiliar de ago educativa ficaré disponivel para acolher cada crianga e familia; — Ags pais ou a quem exerga a responsabilidade parental é sugerido que, nesta fase, a crianca traga consigo o brinquedo ou objeto que Ihe transmita conforto e seguranca, — Durante esse periodo de tempo a familia é envolvida nas atividades que as criangas realizarem; ~ Tanto quanto possivel, durante © periodo de adaptagSo 0 tempo de permanéncia da crianca na componente de apoio a familia deveré ser reduzido, sendo depois gradualmente aumentado, Se, durante este perfodo, a crianga no se adaptar, deve ser realizada uma avaliag3o do programa de acolhimento inicial, identificando as manifestagSes e fatores que conduziram & sua inadaptacdo; procurar que sejam ultrapassados, estabelecendo-se novos objetivos de intervencao. Se a inadaptacao persist, é dada a possibilidade, quer a instituicdo quer a familia, de rescindir 0 contrato. NORMA Xulll Politica de Confidencialidade O jardim-escola reitera 0 compromisso na salvaguarda da confidencialidade em toda stituiggo e no fim a que se destina. Todos os profissionais devem cumprir rigorosamente todas as disposicées legais sobre protecSo de dados pessoais no que se refere ao acesso, gesto, processamento e eventual transmissso de informago sobre os mesmos, detalhado no Anexo B. NORMA XLIV Alteragdes ao Presente Regulamento O presente regulamento seré revisto, sempre que se verifiquem alteragées no funcionamento do jardim- escola, resultantes da avaliacdo geral dos servigos prestados, tendo como objetivo principal a sua melhoria.. Quaisquer alteragdes a0 presente Regulamento sero comunicadas ao Instituto de Seguranca Social, .P., Centro Distrital de Coimbra. Apés a sua aprovaco serd enviado ao representante legal da crianca, sem prejuizo da resolucgo do contrato que a estes assiste, em caso de discordéncia dessas alteragSes. 49 Regutamanta Intamo para & Resposta Social de Jardim de Infancia — Jardim-Esoola Jodo de Deus de Coimbra | V.1.20 NORMA XLV Integragdo de Lacunas Em caso de eventuais lacunas, as mesmas sero supridas pela Diregio da Associago tendo em conta a legislagao/normativos em vigor sobre a matéria. NORMA XLVI Disposigées Complementares Este Regulamento interno deve ser lido e assumido pelos pais ou por quem exerca o poder parental, preenchendo na ficha de admisséo que assumem conhecer e cumprir 0 mesmo, e por todos os colaboradores do jardim-escola. Sera enviado para 0 enderego eletrénico dos pais ou encarregado de educagéo um exemplar do presente Regulamento, ou entregue no ato da celebracdo do contrato de prestacdo de servicos. Cabe a direcdo técnica 0 envio do Regulamento interno a Seguranca Social. NORMA XLVI Entrada em Vigor © presente Regulamento foi aprovado pela Direcdo da Associacdo de Jardins-Escolas Joo de Deus, em 25 de janeiro de 2021, ¢ entra em vigor a partir de 1 de setembro de 2021, apés 0 parecer do CDSS. 0 Presidente Prof. Doutor Anténio de Deus Ramos Ponces de Carvalho HINO JOAO DE DEUS Somos os filhos de Jodo de Deus, Como 0s anjinhos que canta nos céus. Vamos p'ra aula a cantar, aprender sem se notar ea brincar, a brincar, jaseioA,E,1,0U... O recreio ver sempre no meio da licdo, que sai do coracao! Somos criangas cheias de alegria, nossas mozinhas jé tém magia. J6 fiz um carro de barro, um coragao de carto ea brincar, a brincar, jaseioA,E,1,0.. O encanto do Jardim-Escola, 6 saltar, rir e jogar 4 bolal Findou o dia, vamos regressar, vestir casacos, vamos para o lar! La nos espera, também, outro regaco da mae, para beijar, e owvir dizer 0A, E, |, OU... «08 meninos sero sempre teus Pela vida fora... Jodo de Deus! Verséo original, letra e musica de Rui Guedes. Associagao de Jardins-Escolas Jodo de Deus www. joaodeus.com associacao@escolasjoaodeus.pt Ay. Alvates Cabral, 69 | 1250-017 LISBOA Tel.: +351 21 3960 54 | Fax: +351 21396 41 82

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