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TRABALHO FINAL DE GRADUAGAO ‘Mariane Takahashi Chrisiovam ORIENTAGAO ‘Maria 02 Lourdes Zuquim BANCA EXANINADORA ‘Maria de Lourdes Zuquim Karina Oliveira Leto José Rodolfo Scarati Martins Universidade de Séo Paula Faculdade de Arquiteiura e Urbanisme Novembro ae 2015, Tniraestrutura de drenagem ¢ areas verdes na bacia do Corrego Ponte Alta as entre Si, mas em geral possuem em comum: resanatri: sistema ce limpeza @ maneterg2o, que também contrbuem para diminuit 2 10 de as poluiglo da aqua capteda, associaga verdes. do sistoma ria Apés a proposta, sio fetas comparagées econémicas entre os pis ines @ 05 Sistemas de retengio, comparando-se 0s custos: SISTEMA DE RETENGHO m® yariam de RS71,92 a R$ 615,13 custo médio d2 RS 122,73 ‘capacidade instalada: 9.458,04 m? PISGINGES: ms yariam Ce R$26,75 a RS 58,00 ‘custo médio de RS 43.80 capacidade instalada: 2,45 milhdes m? Vertica-se, apés a comparag2o, que quanto maior a capacidade do tanque de acumuiagao, menor custo do metro cibiso de équa reid, porlato, 0 pissin prova-se @ atemnativa com custas de construgdo € impariagio mals barat Porém, apesat de cumnpir suz tunga0 a2 equipamento de drenagem ¢ de Sua vaniagem oe custo consrutiv, esse fipo de altematva ndo raz vantagens para a cidade, visto que a5 imensas reas vazias qua os pistindes formam séo subutiizadas sendo.uma ifesttutua que alua em apenas un petiodo co ano eno recebem amanutengéo adequade Aird, esses grandes esenvatrios rao se mostam a opgao mals vavel rio contedo urbano devida @ escassez de grandes areas no tecido ut- ano, custo elevado da terra urbana, custo da cesapropriagao, impacto no ertomo, manutancéo e signiicam uma grande &rea sem so. £0 acompannar a5 roticies 20 longo dos anos, nolou-se a diminuigdo das enchentes, mas nao a sua eradicagio, mesmo com a impiartagao dos piscindes O sistema progosto por UMA, apesar deter custo constutvo mais ele- vac do que 0 dos piscindes, representa um ganho quando camparaco € qualidade urbenisticaresutente. 0 sistema oe retencdo paece mas Compativel ac mec uibano consolidado, por seu pequeno impacto ra rea implantada © pot ums questdo paisagistica an ser assoviado a reas verdes, como pragas, fomanco um espago mais aprazvel paraa cloaoe oo que os psoindes.a céu aber. “conciuisse que 6 perteitamente vidvel uma pritcaaltenatva de esto co escoamento excedente ce 4quas pula, em sitagdes de chuvas intensas, visando @ prevengio de enchentes em areas adensacas da cidade. como cemonsta 0 ensaio de croeto de senvatido” unt, +81) Ao que patece, 0 poder piblico ao escalher @ opto dos piscindes ‘ol pragmatic, teriardo reduc © problema cas enchenies da forma menos tratalhosa para si, mais répida ¢ supostarente mais barata Esl time motivo, o de menor cust acaba at sendo ciscutve, visio 2 exemplificagéo: segurando as aguas Pensando na solugdo adctata peo PDVAT para a bacia do rio Pra- jugar, sentu-se 2 necessicade de astudar melhor 9 sistama de re- sanatério da datengdo, no que implica esse tipo de escotne e qual etiam as atterativas possives para essa Solucdo, Para reltor com Dreensdo desse tema to estudada a tese “Seguranco as aguas mocelo e reatilitaio de sistema de crenagem urbana cor enfoque em reten- foutbaristica” (IMA, 2003) Como é satido, 9 prosesso de formacéo da cidade de So Paulo € tedo seu entorno € ‘tuto de urta urbanizagéo que néo ‘oi exatamente Dlarejzda ov contolada Ao longo de sua hstéria, $40 Paulo foi ora- ‘uaiments ocupando as virzzas de seus ros, ou modificandc-as com retiicagBes @ cuvas obras, como caval zagdes. Os muricipios 20 seu Fedor possuem o mesmo modelo. ‘A impermeabilzagao que a urtanizagdo taz Yaz com que a agua nd 2a ansorviga pelo solo, néo fetarrando 20 leno reatco, ¢ ainoa esooe mas rapidaments, Somadas, s intevengdes nos ios ea imper- rmeabilizagdo, em épocas de chuva causam 25 connetidas inundagies ‘erchantes, que o rio raturalmentstransborda para as eas que de \veriam ser suas vérzeas, e que agora se encontram ocupadas. De forma resumiga. omotivo mais comum para ocerréncia de nunaagdes poae ser enfendigo como uma disputa 6 espaco ent oro ea cidade J pocendo-se conclur que se o problema das enchentes é cansiderado, tasicamente, um canfito por espagas 0 temo adensado ca cidade, emeora salurado de eaiicacies, cerece a5 condligdes necessérias para vabizaro encugarmenta das Aguas.” twa. 249%) A tese utliza como érea de estudio So Bernardo co Campo, na grande $0 Paulo, Este municipio também sotre como problema das enchentes @ tem em seus arredores 0 maior nimero de piscindes de regiéo me- Uwopoltana: 0 PDMAT previa a necessidace de 37 reseIvabrios para a Bacla do Tamanduatel.Em suatese 0 autor defence o uso de outras a- terrativas 02 crenagem ao invés do uso do piscine, no 6as0, prope um sistema de retengdo¢ dissipapéo. Este sistema consiste em vérios tanques pequenos oe retém a qua ca ‘chuva @ “devolvem” 2 Agua para 0 solo lengol freatico mais lenta- mente. Foi utilizeda como chuva de projet a “chuve-enchente’, def. nda pele autor como a chuva “representativa dos episédios concretes de encnentes ocommaas & percebigas” (LIMA, P 93), que atralés ca invastqagdo de inundagdes anterores do local determinou qual seria o volume o Agua que seu sistema deveriareter Determirada @ “chuva-erchente”, a area a ser drenad € dividida em (quatro “"paros de retengéo hidralicas® “termo este ascoltico ceroter ndo somante ce extensZo, mas de erxugamento do escoamento supe: ‘ical exoedente das dues pluvias” (UMA, P 97) e so determinades seis Sslemas de fetengdo. Os sistemas onjtivam a retengao oa agua, reaimentacao do lencoltedtico e allio da carga de poluigio ausa que a aqua pluval canega corsigo. Acotam solugbes de orojelo vari- légica da drenagem convencional atualmente ‘Tendo em vista 2s anlis2s 00s plaros e exempios anterieres, creyou- 8 concluséo de que 2 urbanizacéo trouxe consigo uma relagdo clara de causa e consequénci OCUPAGAO 00 ESPAGO DA AGUA PELA CIDADE (ocupacio das mangers dos cursos o'Zqua, rt. cagdes, impermecbilzagdo do solo) OCUPACAO D0 ESPACO DA CIDADE PELA AGUA (irundagdes e enchertes) Ea ldgica tual do sistema de crenagem convencional acaba resumin- dlo-Se na Sequinteaboraagem “Afoima cléssca 0 lidar coma égua proveriente da precio atmostérca 6 desvé-a ¢ “mandé-la para bem fonge”, ou Sea, 0 volume de dgua colstao a montante de um trecto € conduzico para usante,gastanao-se recursos publcas no sistema ae tans- ‘misséo que inferiga os do's pontos. Esta aude é baseeda nes conceits nigienistas do sézu10 XIX onde a soucdo era remover 4 forme mas répida 6 sfcionlepossivel a Aqua dos conto ur- ‘Banos OTE, 1298 aud SOUZA, 202 2566 tpo 8 l6gioa aose resular erm consequénclas como: ENCHENTES Risco de enchentes 2 jusante, pela répida condugo do volume de ‘Aguas aravés das caralizagies PISGINGES Necessidade de construgo de piscines para amortecer os pices de cteia. RlOS SUBAPROVETADOS Os cursos d’gua recebem intensas intervengdes e sio ignorades no canted urbeno, quande podeiam intogiara paisagem eset utlizados patao lazer, por eemplo Vista iss0, a intengdo deste trabalho ¢ tentar evita légica corven- ional de drenagem, concentada em atastar es aguas, e buscar outa atordagem de crenagem, assim como feito na tese de LIMA. utilzada como exempificago arteriormente alternativas ALTERNATIVA: a GRIAGAO DE MAIS AREAS PEAMEAVEIS A fea oe intervengdo, a bacia do Cérego Porte Alta, melhor desorita ‘mals aolante, é uma étea precominantemente residencial ¢ baslanie densa. A primeira altemativa pare melhorar a ceragem e infitracéo da ya no sola Seta arearganizagZo da ocupaga e uso do solo, criando mals eas permedves MM: UNO isso podera ser ating do aravés da cragio ce parques e Areas verdes ‘ou atd mesmo através da reorganizagio dos espayas daniro dos lates: ttensiormar um local com grande taxa de ccupagaa ¢ herizontal num ELM local com menos taxa de osupagio€ vertical. Assim, seria possvel ter un treo mas vie e mais per edvel Porém, esta alternativa no é to simples de se exeoutar umra vez que © espago urbano [4 Toi constufdo, pois iplicaria na desapropriageo € demoligio dos espagos (4 corsolidados # reconstrugéo planejada e Feorganizada. Nada impede de que essa atemative sea atingidaa longo prazn, incentvada peia leisiagdo¢ fscalzagéo da produgdo co meio Urbano, ou que seja alingida de maneira prévia, através do plenejamen— ALTERNATIVA2: AREAS PERMEAVEIS EXISTENTES MAIS EFICIENTES AAAA, to do teniteiaarteior acupacao, plane amerto o cual cicilmenteacortece nas cca brasieras ura alteratia entao seria lidar com a cidade existente, buscando ‘ormas oe intervie no meio urbano ja consoliado de mania qe es- sas areas sajam mais efcientes do ponto de vista da orenagem, sem que haja.anecessidade de grandes mudanges como remogdes ou de- movigdes aa uroenizagao atv. abemDs QUE — ronagem convencional + tecnicas compensatérias Ma We E esta segunca atematva que este tabaho pretende border: intrvir no meio utbano exstent, razendo maior eficénia. sem que hejam mudangas radcais na paisagem at que apesar casts trabalho no pretender entra’ no tema da hanitagio, que ie complex, foram ahordadas algumas interrengdes desse cunto quanco howve intersecgéa ente os cos tamras 8 técnicas compensatorias de drenagem ‘Tamoém € importante oizer que, apesar da avordagem deste vabalto set um pouco mais relista do porto de vista do realizvel num prazo rrals cutee lidar com a cidade existente as outras medias citadas na atemativa 1 como 0 planejamento prévo da ocupegao co tricia & ‘melhor orgarizagdo do solo ufbano s2o importantssimas para controlar as fuuias consirugbes 8, corsequentemente, a composigao oo meo ubano Giaro que & derer do poder péblico provera fscalizagéo do cumpyi- ‘mento desses \tens, assequranco que a urbanizagao see realizaca de rraneira revertiva € néo covreliva, como é acontece atualmente na Talon das cidades brasieiras. Voltenco @ atematva 2, ao buscar maneias o& aumentar 0 desemp2- ‘ho ent relagdo @ drenagem chegcu-se ao estuco das técnicas com pansatrias de crenagem, que se mostaram viveis & apiceglo no ‘meio urbano consolidado ¢ podem ser associadas zo sistema corven- ional de arenager, As lécnices compensatéias ce arenagem, como o préprio nome diz, ‘%0 dispositvas de drenagem que tentam compensar os stetos ca ‘umanizagZo antes que a Agua preciptada chegue & rede plibica oe ‘renagem. Esse compensagdo pode set feite por meio de retengeo (funcionardo coma pequenos reservatirias de amortecrmenta) 2/0u ca intituagdo da aqua pluvial no Solo, aucando na regugdo o2s vaides ‘mavimas oe escoamento supeticia e na redugo do volume escoado ‘ambém podem contour para 0 controle de poluentes,retendo pare 1 poluigéo difuse que as équas pluvias no melo urbano carregam consigo, ene recaiga de éguas subtertneas, ro caso dos dispositves 4¢ iflvagao (TRINDADE, 2009) Dierentemente do sistema tradicional de renagern. as técnicas comr- pensatérias luam de forma “preventiva” em regio as enchentes, 0055 alvam alfetamente na fone, elusargo a contol © esceamerto, er ‘quanto que o sistema clésscolica com aqua pluvial oe maneita “cor retiva’, pais ide coma agua pluvial ja escoada, quando estajé ating 2 rede 08 crenager e 6 corduzida,o mais répido posstre, parators co meio urbano, atavés de condutos, caralizagdes, sto ‘As téonicas commpensatérias padem sex Cassiicatas em estuturais ou néo estutura’s,conforme expicado na tabea 20 lado: CLASSIFICAGAO DAS TECNIGAS COMPENSATORIAS: Fonte FIGHETTO, 2008 TEDNIGAS COMPENSATORIAS NAD ESTRUTURAIS: TECNIGAS COMPENSATORIAS ESTRUTURAIS: Reguiagio do uso ¢o sola Criagho de reas verdes Resuperagéo de matas lies —parqueslineares No conexéo ou dasconexdo do gras impermeiveis Uso oe revestmentos de elevadarugosigade em vias eem canals, Manejo de tetlizates, psticidas e detergentes Tehnado vee Icroeservticio Pogo de inftragao Plano ce infitregao Loealizado Controle ne fonte Tincheirade intragao Valade dtengéo Linear Pavimentoreseraivo Pavimento perme! ‘Areas tmidaslineares Baoas de detenGeo ou retengio Bacias de inflvagio Bacias de detenGaa¢ nivagio Areas Gmidas artificiais Contole centalzado VANTAGENS E DESVANTAGENS 0 uso das tcnicas compensatéras pode tazer diversos beneficios coma - Diminuig&o do sco de inuncagio e contrituigae paraa melhoriada, quale da agua em meio urbane ~ Redugdo ou mesma elirringgdo ca ted de microdrenagem local ~ Minimizagdo das intervengSes ajusent de novaséreesloteadas quan- do arede de drenagem preexstente enconta-se Saluda, permitindo & Troculegao do sistema de drenagem em fungao co crescimento urban, Bea integragZo com 0 espago urbana e possiilidade de valrizagao da dqua no meio, através oe éreas verdes e de let, etc. ~ Melhora na tecarga de agua subterrea, normaimente reduzida em Teato a impermeabilizacdo de supericies, com consequente ma- Tutengao da vatdo de base dos pequencs ros utbano: ~ Taras mais elevadas de erchimento médio dos coletores ce aguas pluvais emelnores condigdes de tansporte ce matéria s6lda ~ Controle de poluigdo das Sguas pluvai, contrbuinco para a recupe- rego e preservagio do meio ambiente ~ Banos cusios de implaniagao, ~ Redugdo dos volumes escoades (no caso deestruturas de infitrag2o} ~ Redugdo dos efeitos adversos d2 urbanizagZo sobre 2s inundagées Uurbanas.” (TRINDADE, 2008) Vale observer que 0 emprego dessas téonicas tembém pode trazer riscos de desventagens, coma: Freocupayo com a manutengdo feqiente, aim de se eter @perda ‘e desempento ¢ aumentar a vida ti: unlizacdo oas tecnologias condicionada a caractristicas do sola (tipo, use e ocupagéo, topooratia),lengolsubterraneo, tc ~ Usorevente. resutando na falta de padres de rojetoe na escassez 2 informagSes arespeito do seu tuncionamento& longo prazo; Pisco de contaminagio do agaitero ~Risco 0 ale tundagdes de obias vidas” (TRINDADE, 2008) Neste trabalho, optou-se por trabelhar com as técricas compen- salrias de controle nafonte, que atuam no conttole ca vazio de saida, ‘eservanco as quas qurante certo tempo, com ov sem initagao. AS estuturas uilizadase sua aplicagéo serao melhor detaltadas adiante EXEMPLOS DE APLICACAO

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