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CAPITULO 9 Centro de gravidade Cites Ao se projetar um tangue de qualquer formato, ¢ importante poder determinar seu centro de gravidade, calcular seu volume e sua area da superficie, e determinat 25 forcas dos liquidos que ele contém.Esses assuntos Seréo abordados neste capitulo, 9.1 Centro de gravidade, centro de massa e centroide de um corpo E importante conhecer a resuliante ou o peso total de um corpo e sus localizagao quando é considerado o efeito que essa forca produz sobre 0 corpo. O ponto de localizagao é denominado centro de gravidade e, nesta seco, mostraremos como localizé-lo para um corpo de formato irregular Depois,estenderemos esse método para mostrar como localizar 0 centro de massa do corpo e seu centro geomeétrico, ou centroid Centro de gravidade ‘Um corpo € composto de uma série infinita de particulas de tamanho infinite ial e, assim, se 0 corpo estiver localizado dentro de um campo gra- vitacional, cada uma das particulas tera um peso dW. Esses pesos formarao um sistema de foreas paralelas, ¢ a resultante desse sistema é 0 peso total do corpo, que passa por um tinico ponto chamado centro de gravidade, G” Para determinar a localizacao do centro de gravidade, considere o ele- mento na Figura 91a, na qual 0 sezmento com 0 peso dW esta na posieao arbitraria X. Usando os métodos esbogados na Seqao 4.8, 0 peso total do ele mento € a soma dos pesos de todas as suas particulas, ou seja +My = EF; w= [w Isso é verdade desde que o campo de sravidade seja assumido como tendo 8s tensidade e diego em todas as partes. Embora aforga da gravidade real sea di para o centro da terra e esa forga varie com sua distancia deste centro, para a maioria das aplicagies de engenharia podemos eonsiderar que 6 campo de gravidade tem a mesma in tensidade e diregio em todos os lugares “Hester Reedersh terse) Objetivos + Discutir os conceitos de centro de oravidade, centro de massa e centvoide ‘+ Mostrar como determinar a localizacio do centvo de ‘gavidade e do centoide de um corpo de forma aiaria de um corpo frmado por iversas partes ‘+ Usar os teoremas de Pappus ‘© Guldinus para encontrar a “rea da superficie e volume ‘de um corpo que apresenta simetria aia + Apresentar um método para encontrar a resultante de um carregamento cistribuido ger ‘e mostrar como aplicélo para encontrar a frga resultant de lun carregamento de pressao ‘ausad por um fluid. 404 ESTATICA A localizagao do centro de gravidade, medido a partir do eixo y, é de- terminada igualando-se 0 momento de W em relagdo ao eixo y (Figura 9.1) 4 soma dos momentos dos pesos das particulas em relagfo a esse mesmo 2ixo. Portanto, (My = XM: aW= a) Faw [raw Jaw De modo semelhante, se 0 corpo representa uma placa (Figura 9.16). nto seria necessério um equilfbrio de momentos em relagao aos eixos x 2 y para determinar a localizacao (fF, ¥) do ponto G. Finalmente, podemos generalizar essa ideia para um corpo tridimensional (Figura 9.1) e realizar tum equilfbrio de momentos em relagio a todos 0s trés eixos para localizar G para qualquer posigdo girada dos eixos. Isso resulta nas seguintes equagdes r so as coordenadas do centro de gravidade G. silo as coordenadas de qualquer particula arbitréria no corpo. o) FIGURA 9. Capitulo 9 ~ Centro de gravidade e centroide 405 Centro de massa de um corpo Para o estudo da resposta dindmica ou movimento acelerado de um cor- po, € importante localizar 0 seu centro de massa C,, (Figura 9.2). Essa loca- lizaglo pode ser determinada substituindo-se dW = g dm nas equagdes 9.1 Se g é constante, ele & cancelado e, portanto, Centroide de um volume Se o corpo na Figura 9.3 é feito de um material homogéneo, entao sua densidade p (rho) sera constante. Portanto, um elemento diferencial de vo- lume dV tem massa dm =p dV. Substituindo essa massa nas equacdes 9.2 © cancelando p, obtemos as f6rmulas que localizam o centroide C ou centro geométrico do corpo; a saber, [ew b aw (93) i Essas equagdes representam o equilfbrio dos momentos do volume do corpo, Portanto, se 0 volume possui dois planos de simetria, seu centroide precisa estar ao longo da linha de intersegao desses dois planos. Por exem- plo, o cone na Figura 9.4 tem um centroide no eixo y, de modo que X=Z 0. A localizacdo ¥ pode ser encontrada usando uma integracao simples, es- colhendo-se um elemento diferencial representado por um disco fino com espessura dy ¢ raio r=z. Seu volume é dV = x 1° dy = z'dy e seu centroi- de estéemt=0,7=y,2=0 FGURA93 IGURA9.¢ +o FguRA92 406 ESTATICA Centroide de uma area Se uma drea se encontra no plano x-y ¢ estd contornada pela curva ‘y=fle), como mostra a Figura 95a, entao seu centroide estaré nesse plano e pode ser determinado a partir de integrais emelhantes as equagdes 93, a saber, A integrasio devers set usada para 04, ROBLEMA.17 418 ESTATICA 9.18, Localize o centroide Vda area q t PROBLEMAS.18 9.19. Localize o centroide ¥ da drea sombreada *9.20, Localize o centroide F da area sombreada PROBLENAS 9.196920, 9.21. Localize o centroide ¥ da area 9,22. Localize 0 centroide Vda area syed | PROBLEMAS 921 09.22 9.23, Localize o centroide ¥ da dea, 9.24, Localize o centroide ¥ da area PROBLENAS 9.23 «9.24 9.25. Se a densidade em qualquer ponto na placa de um quarto de circulo € definida por p= pyxy, em que py é uma constante, determine a massa c localize © centro de massa (FF) da placa. A placa tem uma es pessura f Sayer >ROBLEMA25 9.26. Localize o centroide ¥ da drea, 9.27. Localize o centroide F da area. PROBLEMAS 9.26 €921 Capitulo 9 - Centro de gravidade e centroide 418 *9.28. Localize o centroide ¥ da rea. 9.29, Localize o centroide ¥ da area. Po PROBLENAS 9.3 € 934 PROBLENAS 9.28 09.29 9.35. Localize o centroide ¥ da dea sombreada 9,30, A placa de ago tem 03 m de espessura e densi. °9-36. Localize o centroide ¥ da érea sombreada, dade de 7850 kg/m’. Determine a localizacao de seu centro de massa. Além disso, determine as reagdes no pino e no apoio de rolete PROBLENAS 9.35 09.36 9.37. Localize o centroide ¥ do setor circular. 2 2m. PROBLEMA 9.3¢ 9.31. Localize o centroide ¥ da drea sombreada. *9.32, Localize o centroide ¥ da area sombreada >ROBLEMA37 9,38. Determine a localizagio 7 do centroide C para a metade da lemniscata, P= 2a*ens 70, (45° A= 45") PROBLEMAS 9.31 6932 9.33. Localize o centroide ¥ da area sombreada. 9.34. Localize o centroide F da area sombreada. >ROBLEMA9 38 2a cos 28 420. ESTATICA 9.39. Localize 0 centro de gravidade do volume. O material é homogéneo, >ROBLEMA.AZ PROBLEMA 39 . oe 9.43. Localize 0 centroide Z do volume. *9.40. Localize 0 centroide ¥ do paraboloide. dm PROBLEMA 9.0 >ROBLEMA 43 9.41. Localize 0 centroide Z do tronco do cone circu- lar reto, #944, Localize o centroide do quarto de cone. PROBLEMA 9.4 9.42. Localize o centroide do sélido, >ROBLEMAS.4¢ $. Localize 0 centroide do elipsoide de revolugao. PROBLEMA 9.45 9.46. O hemisfério de raio r € composto de uma pi- tha de placas muito finas de modo que a densidade varia com a altura, p= kz, em que k € uma constan- te. Determine sua massa e a distancia Z até 0 centro de massa G PROBLEMA 9.4€ 9.47, Determine a localizagao = do centroide para 6 tetraedro, Sugestio: use um elemento de “placa” triangular paralelo ao plano x-y e de espessura dz PROBLEMA 9.47 9.48. A chmara do rei da Grande Pirdmide de Gizé esta localizada em seu centroide. Supondo que a piri- imide seja sida, prove que esse ponto estiem 2 = Capitulo 9 - Centro de gravidade e centroide 421 Sugestdo: use um elemento de placa diferencial re- tangular com espessura de e érea (2x)(2y) >ROBLEMA 48 9.49. Localize 0 centro de gravidade Z do tronco do paraboloide. O material é homogénco. osm >ROBLEMA49 9,50, Localize o centroide Z do segmento esférico, >ROBLEMA50 CAPITULO 40 Momentos de inércia 0 projeto deste elementos estruturaisrequer 0 calcula cdo momento de inércia de sua secao transversal. Neste capitulo, iscutiremos coma isso & feito. 10.1 Definicéo de momentos de inércia para areas Sempre que uma carga distribuida atua perpendicularmente a ume rea ¢ sua intensidade varia linearmente, 0 calculo do momento da dis- tribui¢ao de carga em relagdo a um eixo envolverd uma integral na forma J?dA. Por exemplo, considere a chapa na Figura 10.1, que esta sujeita a pressio p. Conforme discutimos na Seedo 9.5, essa pressio varia linear- mente com a profundidade, de modo que p= yy, em que € 0 peso espect- fico do fluido. Assim, a forca que atua sobre a fea diferencial dA da cha- pa € dF =p dA=(yy)dA. O momento dessa forca em relago a0 eixo x €. portanto, dM=y dF = yy"dA e, portanto, a integracao de dM sobre a rea intcira da chapa gera M = yf ydA. A integral { y*dA as vezes é denomi- nada “segundo momento” da area em relagao a um eixo (0 eixo x), porém, mais frequentemente é denominada momento de inércia da drea. A pala- ra “inércia” é usada aqui porque a formulaZo ¢ semethante ao momento de inércia de massa, /'y’dm, que € uma propriedade dinamica descrita na Segio 10.8. Embora, para uma érea, essa integral nao tena significado fi- sico, cla normalmente surge em férmulas usadas em mecdnica dos Nuidos. mectinica dos materiais, mecdnica estrutural e projeto mecainico, ¢ por isso o engenheiro precisa estar familiarizado com os métodos usados para de- terminar 0 momento de inércia Momento de inércia Por definigao, os momentos de inéreia de uma rea diferencial dA em relagio aos eixos.xe y so di, =" dA e di, =x" dA, respectivamente (Figura 10.2), Para a drea total A, os momentos de inércia sio determinados por in- tegragao, ou seja, (Ghicheal N PxsoAGe amnecU Nara) Objetivos. + Desenvolver um método para determinar © momento de Inca de uma sre. + Insoduiro produto de inécia © mostrar como determinam se 0s ‘momentos de inéria miximo e minima de uma drea. + Discutieo momento de inrcia demassa, 458 ESTATICA FGURA 103 AIGURA 10.1 uRA 102 (10.1) Também podemos formular essa quantidade para dA em relagioao “polo” O oweixo z (Figura 10.2). Iss0 € conhecido como 0 momento de inércia polar Ele € definido como d/o ='dA, em que r é a distancia perpendicular do polo (eixo z) até o elemento dA. Para a drea completa, 0 momento de inércia polar € fra are (102) a Essa relagio entre Jo € Jf, € possivel porque =1° + y* (Figura 10.2) Por essas formulagdes, vemos que J, I, Jo sempre serio positivos, pois znvolvem o produto entre distancia ao quadrado e area. Além disso, as uni- dades para momento de inércia envolvem 0 comprimento clevado a quarta poténcia, por exemplo, m*, mm* 10.2 Teorema dos eixos paralelos para uma area © teorema dos eixos paralelos pode ser usado para determinar 0 mo- mento de inéreia de uma drea em relagdo a qualquer eixo que seja paralelo 4 um eixo passando pelo centroide e em relagao a0 qual o momento de inér. cia seja conhecido. Para desenvolver esse teorema, vamos considerar a de- terminaggo do momento de inércia da drea sombreada mostrada na Figura 103 em relagdo ao eixo x. Para comegar, escolhemos um elemento diferen- cial dA localizado a uma distincia qualquer y’ do eixo centroidal x’, Se a dis- Lancia entre os eixos paralelos x e x’ for d,, o momento de inércia de dA em © relagio ao cixo x € dl, =(y' +d,) dA. Para a érea total, k= [or vara ' w= [yranc2a fran sa fa Capitulo 10— Momentos de inércia 459 A primeira integral representa 0 momento de inércia da érea em re- lagao ao eixo centroidal, Ty. A segunda integral é zero, pois o eixo x’ passa pelo centroide C da dea; ou seja, fy" dA = y" [dA = 0, pois¥’ =0. Como a terceira integral representa a area total A, o resultado final €, portanto, Rate+ Ag (10.3) Uma expresso semelhante pode ser escrita para I, ou seja, Lah + Ab (10.4) E, finalmente, para 0 momento de inércia polar, como Jo= Tp + Iy € , + di, temos: Jo=Jo+ Ad (10.5) O Formato de cada uma dessas trés equagdes indica que o momento de inércia de uma érea em relagio a um eixo é igual a seu momento de inércia Bors prever a resistéacia ¢ delle em relacao a um eixo paralelo passando pelo centroide da drea mais o produ- dessa viga, € necesito 0 eéleulo i a momento de inéria da. sun secie 10 entre a drea e 0 quadrado da distancia perpendicular entre os eixos. transversal 10.3 Raio de giracdo de uma area O raio de giragio de uma érea em relagio a um eixo tem unidades de comprimento ¢ é uma quantidade normalmente usada para projetos de co- lunas na mecdnica estrutural. Se as dreas e os momentos de inércia forem comhecidos, 0s raios de giracao serao determinados pelas f6rmulas (10.6) O formato dessas cquagies € facilmente lembrado, pois é semethante ao usado para encontrar 0 momento de inércia de uma area diferencial em relacio a um cixo. Por exemplo, /,= 2A: ao passo que, para uma drea dife- rencial, dI,=y? dA ESET + O momento de inéreia € uma propriedade geométrica de uma drea, usada para determinar a resis teneia de um elemento estrutural ou a localizagao de uma forga de pressio resultante que atua sobre uma placa submersa em um fluido. As vezes, ele € conhecido como segundo momento da érea em relagio a um eixo, pois a distancia do eixo até cada elemento de area € elevada ao quadrado + Seo momento de inércia de uma dea for conhecido em relagdo ao set eixo centroidal, o momento de inércia em relagio a um eixo paralelo correspondente pode ser determinado por meio do teorema do eixo paralelo. 460 ESTATICA Procedimento para andlise 'Na maior parte dos casos, 0 momento de inércia pode ser determinado usando uma tnica integra- ‘cdo. O procedimento a seguir mostra duas maneiras de como isso pode ser feito. ‘+ Se a curva definindo 0 limite da drea for expressa como y = f(x), selecione um elemento diferencial retangular de modo que tenha um comprimento finito ¢ largura diferencial + O elemento devera estar localizado de modo que cruze a curva ‘em um ponto arbitrério (x, y). 1 Caso 1 ‘+ Oriente o elemento de modo que seu comprimento seja paralelo ao cixo em relagio ao qual o momento de inércia € caleulado, gy Essa situagdo ocorre quando o elemento retangulo mostrado na Figura 10.4a 6 usado para determinar /, para a dea. Aqui, todo 6 elemento esta a uma distAncia y do eixo x, pois tem espessura dy. Assim, I, = J'y"dA, Para achar 1, 0 elemento € orientado como mostra a Figura 10.4, Esse elemento se encontra & mesma distancia x do eixo y, de modo que I, = fx°dA. @ Caso2 y ‘+ © comprimento do elemento pode ser orientado perpendicular- x mente a0 cixo em relagio ao qual o momento de inércia é calcu- (43) Jado; porém, a Equagao 10.1 nao se aplica, pois todos os pontos y= fe) ‘no elemento nao terao 0 mesmo comprimento de brago de mo- mento a partir do cixo. Por exemplo, s¢-0 clemento rectangular na Figura 10.4a for usado para encontrar /,, primeiramente sera ne- cessério calcular 0 momento de inércia do elemento em relagao a ‘um eixo paralelo ao eixo y que passe pelo centroide do elemento, i e depois determinar 0 momento de inéreia do elemento em rela- ‘go a0 eixo y usando 0 teorema dos eixas paralelos. A integragio. i) desse resultado gerara 1,. Ver exemplos 10.2 103. FiGURA 104 EXEMPLO 10.1 Determine o momento de inércia da érea retangular mostrada na Figura 10.5 em relacao a (a) o eixe centroidal x’, (b) 0 eixo x, passando pela base do retangulo ¢ (c) 0 polo ou eixo z’ perpendicular ao plane xy’ passando pelo centroide C SOLUCAO (CASO 1) Parte (a) O clemento diferencial mostrado na Figura 10.5 ¢ escolhido para integragio. Em razio de seu posicio- ‘namento e de sua orientacio, fodo o elemento esta a uma distancia y' do eixo x’. Aqui, integra-se de y'=—h/2 ay'=hI2, Como dA =b dy’, entac Resposta Capitulo 10- Momentos de inércia 461 Parte (b) O momento de inéreia em relagao a um eixo passando pela base do retingulo pode ser obtido usando o resultado da parte (a) ¢ aplicando o teorema dos eixos paralelos (Equagao 1033). y = jb Resposta Parte (€ Para calcular 0 momento de inércia potar em relagao ao ponte C. primeiramente temos de obter 7,', que pode ser encontrado tro- cando entre sias dimensOes b e h no resultado da parte (a), ou seja, a pt Usando a Equagao 10.2, 0 momento de inércia polar em rela- gio a Cé, portanto, ta bhi? +B) Resposta scuneios EXEMPLO 10.2 Determine 0 momento de inércia da frea sombreada mostrada na Figura 10.6a em relagao ao eixo x. SOLUGAO 1 (CASO 1) Um elemento diferencial de area que € paralelo ao eixo x, como mostra a Figura 10.6a, € escolhi- do para integrac&o. Como esse elemento tem espessura dy e cruza a curva no ponto arbitrario (x, y), sua rea dA = (100 ~ x) dy. Além disso, o elemento esté A mesma distancia y do eixo x. Logo, a integragao em relagao a y, de y=0.a y=200 mm, produz 200 [ru- [ y°G00 ~ x) dy [00-3 107(10°) mm* Resposta L SOLUGAO II (CASO 2) Um elemento diferencial paralelo a0 eixo y, como mostra a Figura 10.6b, é escolhido para integragio Ele cruza a curva no ponto arbiiririo (x, y). Nesse caso, todos 0s pontos do elemento ndo se encontram a ‘mesma distancia do eixo x e, portanto, 0 teorema dos eixos paralelos precisa ser usado para determinar 9 momento de inércia do elemento em relagao a esse cixo, Para um retangulo de base b e altura h, 0 mo- ‘mento de inércia em torno de seu cixo centroidal foi determinado na parte (a) do Exemplo 10.1. La, des- cobriu-se que I = trbfr, Para o elemento diferencial mostrado na Figura 10.6b, b = dx ¢ h = y, ¢ assim, diy = rat y'. Como 0 centroide do elemento dista f= y/2.a partir do eixo x, 0 momento de inércia do ele ‘mento em relagao a esse eixo é: dl, = dle + aa5¢ = Kacy + yau(Z) 462 ESTATICA (Esse resultado também pode ser obtido a partir da parte (b) do Exemplo 10.1.) A integragéo em rela- gio ax, dex=0ax=100 mm, produ: be fave [ipa [Opa = 107(10*) mm* Resposta 100 mm —+ 10mm —+ @) o) FIGURA 10.6 EXEMPLO 10.3 Determine o momento de inércia em relagao ao eixo x da fea circular mostrada na Figura 10.70, SOLUCAO | (CASO 1) Usando o elemento diferencial mostrado na Figura 10.74, como dA =2x dy, temos 1= [vu- freow - [roveao- Repost SOLUCAO II (CASO 2) Quando o elemento difcrencial mostrado na Figura 10.7b € escolhido, o centroide do clemento sc en- contra sobre 0 eixo.x,¢ como fr = {ybh’ para um retangulo, temos: 1 oy al, = Fax2yy 2 =pra A integracdo em relagao ax gera: 4h "9, oy. a [e-2a Resposte Capitulo 10— Momentos de inércia 463 NOTA: por comparacio, a Solugao I requer muito menos célculo. Portanto, se uma integral que usa deter- minado elemento parece dificil de resolver, tente usar um elemento orientado na outra diregao. wayee @ FiGURA 107 Problemas fundamentais F10.1. Determine o momento de inércia da éreasom- 10,3, Determine o momento de inéreia da érea som. breada em relagao ao eixo x brreada em relagdo ao eixo y. 1m 1m PROBLEMA FIO: >ROBLEMA F103 F102. Determine 0 momento de inércia da rea som- F 10.4, Determine 0 momento de inércia da dea som- breada em relagao ao cixo.x breada em relagao ao cixo y. ’ 3 r yor r Yee Am 1m PROBLEMA FIO2 >ROBLEVA FIO 464 ESTATICA ee 10.1. Determine 0 momento de inércia da area som- breada em relagio ao cixo x 10.2. Determine o momento de inéreia da drea som- breada em relagao a0 eixo y: y im——f PROBLEMAS 10.1 © 102 10.3. Determine 0 momento de inércia da area som- breada em relagao ao cixo.x *10.4. Determine 0 momento de inércia da area som- breada em relagao a0 eixo y: 2m——__ PROBLENAS 10.3 ¢ 10. 10.5. Determine 0 momento de inércia da area som- breada em relagio ao cixo.x 106, Determine 0 momento de inéreia da direa som- breada em relagao ao eixo y’ ’ PROBLEMAS 105 106 10.7. Determine 0 momento de inércia em relagao ac eixo x. *10.8, Determine 0 momento de inércia em relagio 0 cixo y. PROBLEMAS 10.7 108 10.9, Determine 0 momento de inércia da drea som- breada em relagio ao eixo x. 10.10. Determine o momento de inércia da area som- bbreada em relagao ao eixo y. y yrasenty t-¢-t+-44 sons ase 10.11. Determine o momento de inércia da drea som- breada em relagio ao eixo x. ¥10.12, Determine 0 momento de inércia da drea sombreada em relagao ao eixo y. Y I tated 2m ———] PROBLEMAS 10.1 10.12 10.13. Determine 0 momento de inércia da rea som- breada em relagao ao cixo x 10.14. Determine 0 momento de inéreia da drea som- breada em relagao ao cixo y. = PROBLENAS 10.130 10.16 10.18. Determine o momento de inéreia da érea som- breada em relagao ao eixo Sayed PROBLEMA 10.18 *10.16, Determine 0 momento de inéreia da érea em relagao ao eixo x. PROBLEMA 10.16 10.17. Determine o momento de inércia da rea som- breada em relagao ao cixo.x 10.18. Determine o momento de inéreia da drea som- breada em relagao ao cixo y. Capitulo 10 Momentos de inércia 465 PROBLENAS 10.17 ¢ 10.18 10.19. Determine o momento de inércia da drea som- breada em relagao ao cixo x. PROBLEMA T0.18 10.20. Determine o momento de inércia da drea sombreada em relagao ao eixo y. y PROBLEMA 10.20 10.21. Determine o momento de inércia da drea som. breada em relagao ao eixo x. PROBLEMA 1021 466 ESTATICA 10.22. Determine o momento de inércia da area som- breada em relagao a0 eixo y PROBLENA 10.22 10.23. Determine 0 momento de inércia da drea som. breada em relagio ao eixo x. ¥10.24, Determine 0 momento de inércia da drea sombreada em relagio ao eixo y. > PROBLEMS 10.23 ¢ 10.24 10.4 Momentos de inércia para areas compostas Uma érea composta consiste em uma série de partes ou formatos “mais simples” conectados, camo reténgulos, triingulos ¢ circulos, Se © momen- tode inércia de cada uma dessas partes for conhecido ou puder ser determi- nado em relagao a um eixo comum, 0 momento de inércia da érea compos. ta em relacao ao eixo é igual 4 soma algébrica dos momentos de inércia de todas as suas partes Procedimento para andlise (O momento de inércia para uma érea composta em relagio a um cixo de referéncia pode ser deter minado usando o procedimento a seguir. Partes compostas ‘+ Usando um eshogo, divida a érea em suas partes componentes ¢ indique a distancia perpendicular do centroide de cada parte até o eixo de referencia, Teorema dos eixos paralelos + Seo cixo centroidal para cada parte nio coincide com, 0 eixo de referencia, o teorema dos eixos paralelos (1=1 + Ad’) deve ser usado para determinar 0 mo- ‘mento de inéreia da parte em relagao ao eixo de refe- réncia, Para o cfleulo de I, use a tabela nos apéndices. Somatério + Omomento de inércia da drea total em relagio ao cixo de referéncia é determinado pela soma dos resultados de suas partes componentes em relagao a esse xo. + Se uma parte componente tem uma regio vavia| ({uro), seu momento de inércia € encontrado sub- traindo 0 momento de inércia do furo do momento de inéreia de toda a parte, incluindo o furo. Parao projeto ou anlise desta viga , os engenhciros precisam ser eapaves de oealizar 0 centroide de sua ‘ego transversal e depois determinar o momento de inereia dessa rea em relagio a0 eixo centroidal, Capitulo 10 Momentos de inércia 467 EXEMPLO 10.4 Determine o momento de inércia da area mostrada na Figura 10.84 em relacao ao cixo x. SOLUCAO Partes componentes A diea pode ser obtida subyraindo-seo ciculo do retingulo mostrado na Figura 10,8. 0 centroide de cada fea est localizado na figura Teorema dos eixos paralelos Os momentos de inércia em relacio ao eixo x sio determinados f= 100mm — usando 0 teorema dos eixos paralclos ¢ as férmulas de propricdades geométricas para drcas circulares e retangulares, J, = wr; 1, — bh? mm encontradas nos apéndices. Cireula a= tad Fast + 7(25)(05) = 11,4(10°) mm @ Retingulo k= e+ Ads 7 con0s07 + (LOO\LSO)(75)? = 112,5(10°) mm* Somatéric (O momento de inércia da area é, portanto, 1, = -11,4(00%) + 112.5008 o = 101(10%) mm Resposta scuna 108 EXEMPLO 10.5 Determine os momentos de inércia da drea da se¢o transversal do membro mostrado na Figura 10.94 em relagdo aos cixos centroidais.x¢ y : som one ag mal =] 100mm ta @ FGURA 109 468 ESTATICA SOLUCAO Partes componentes ‘A segio transversal pode ser subdividida em trés dreas retangulares A, Be D, mostradas na Figura 10.95. Para o céleulo, o centroide de cada um desses retingulos est localizado na figura Teorema dos eos paralelos A partir dos apéndices, ou pelo Exemplo 10.1, 0 momento de inércia do reténgulo em relagio a seu cixo centroidal é 7 culos so os seguintes: Retiingulos Ae D +{bi8. Logo, usando 0 teorema dos eixos paralelos para os retingulos A e D, os cél- L=L+ad -£50100)00} + (100)300)200) 1,425(10°) mm* I= Ip + Ad = G00)0009 + Reviingulo B 2 Somatério (100)(300)(250)* = 1,90(107) mm* (600)2003* = 0,05(10°) mm* 5 0.00y6009 = 1,80(10°) mnt ‘Os momentos de inércia de toda a segdo transversal so, portanto, T, = 2{1,425(10°)] + 0,05(10°) = 2,90(10°) mm* (1,90(10")] + 1,80(10") = 5,60(10") mt L Resposta Resposta F105. Determine o momento de inércia da drea da secio transversal da viga em relagao aos eixos cen- troidais x ey. > 200 ms some x 200 rm Tava] Tamas N50 me ROBLEMA F105 gee OEE F106. Determine o momento de inércia da drea da secdo transversal da viga em relagdo aos eixos cen- troidais.xe y 30 mn ZZ — wom 30m PROBLEMA F106 Capitulo 10 Momentos de inércia 469 F10,7. Determine o momento de inércia da rea da F0.8, Determine o momento de inércia da drea da seco transversal do perfil em relacao ao eixo y. segio transversal da viga “T” em relagéo ao cixo x passando pelo centroide da segao transversal. y 50mm 7 150 mm 300 mm 30mm som | (150mm —J Ls mm >nonLewAriog PROBLEMA FIO7 Ce 10.28. O momento de inércia polar em relagio a0 cixo z’ passando pelo centroide C da area é Jc=642 (10°) mm‘. O momento de inércia em rela- gio ao eixo y’ é 264 (10°) mm’, e o momento de inér- cia em relagdo ao eixo.x € 938 (10°) mm’, Determine area A, £130 mm, 150 me, =a 75mm PROBLEMAS 10.260 1027 *10.28, Determine 0 momento de inércia em relagio a0 eixo x 10.29. Determine 0 momento de inércia em relagio a0 eixo y. PROBLEMA 10.28 10.26. Determine 0 momento de inércia da area com- posta em relago ao eixo x. 10.27, Determine o momento de inércia da area com- posta em relacio ao eixo y. PROBLENAS 10.28 10.22 470 ESTATICA 10.30. Determine ¥, que localiza o eixo centroidal x" dda dea da seco transversal da viga T, e depois deter- mine os momentos de inéreia I, € fy 20mm PROBLEMA 10.30 1031. Determine a localizacao ¥ do centroide da drea da secdo transversal do canal e depois calcule 0 mo- mento de inércia da frea em relagio a esse cixo. Som 0mm som 380mm PROBLEMA 1031 10.32. Determine o momento de inércia da rea da segio transversal da viga em relacao ao eixo x. 10.33. Determine o momento de inéreia da drea da segdo transversal da viga em relagdo ao eixo y. PROBLEMAS 1032 e103: 10.34. Determine 0 momento de inércia J, da area sombreada em relagao ao cixo x. 10.35. Determine 0 momento di sombreada em relagio ao eixo y. iércia Jy da drea PROBLEMAS 10.34 1035, 10,36, Determine o momento de inércia da drea da segio transversal da viga em relacao ao eixo y. 10.37. Determine Y, que localiza o cixo centroidal x da drea da segao transversal da viga “T",e depois cal- cule 0 momento de inércia em relagio ao eixo x’ 25mal mK ‘5 mm PROBLEMAS 1.36 € 1037 10.38, Determine a distancia y até o centroide da rea dda secdo transversal da viga; depois, ache o momento de inércia em relagao ao eixo x. Capitulo 10- Momentos de inércia 47% 10.39, Determine 0 momento de inércia da area da sectio transversal em relacao ao eixo y. PROBLEMAS 1042 2 10.4 afd, 10.46, Determine 0 momento de inércia da érea som. breada em relagao ao cixo x. PROBLEMAS 10.38 ¢ 10.32 10.47. Determine o momento de inércia da drea som- breada em relacao ao eixo y. 10.40. Determine 0 momento de inércia da rea da segio transversal em relacao ao do eixo x 101, Localize o centroide ¥ da area da segao trans- versal da viga: depois, determine 0 momento de inér- cia dessa drea em relagio ao eixo centroidal y’ ‘ol PROBLEMAS 1046 € 10.43 a tL tone 100m *10.48, Determine 0 momento de inércia do parale- logramo em relagao ao eixo x’, que passa pelo cen- troide C da area PROBLEMAS 10.40 € 10. 10.42, Determine 0 momento de inércia da drea da secdo transversal em relacdo ao cixo x. 1043, Determine o momento de inércia da érea da sectio transversal em relacao ao eixo y. *10.44, Determine a distincia J alé o centroide C da rea da segao transversal da viga; depois, ache 0 mo- mento de inércia I, em relagao ao eixo x’ 10.48. Determine a distincia ¥ até o centroide C da 4rea da secio transversal da viga; depois, ache 0 mo- i—— 64 mento de inéreia I, em relaglo ao eixo y" PROBLEMA tote 472 ESTATICA 10.49, Determine 0 momento de inércia do paralelo- gramo em relacao ao eixo y’, que passa pelo centroi- de Cda dea, y y hb — +> PROBLEMA 1051 PROBLEMA 1 #1082. Determine a distancia ¥ até o centroide da ‘rea da segao transversal da viga; depois, determine 10.50. Determine 0 centroide ¥ da seco transversal Momento de inércia em relagao ao cixo y" e determine 0 momento de inércia da segdo em rela- 49,53, Determine 0 momento de inércia da frea da Gio ao eixo.x’, seo transversal da viga em relagio ao eixo 2. a 03m ‘o2m02m o2m02m PROBLEMA 1050 1051. Determine o momento de inércia da drea da segio transversal em relagao ao eixo x" passando pelo seu centroide C. PROBLEMAS 1052 e 1053, *10.5 Produto de inércia de uma area Mostraremos na préxima secdo que a propriedade de uma 4rea, cha- mada produto de inércia, ¢ necesséria para determinarmos os momentos de ingrcia maximo e minimo desta dea, Esses valores maximo e minimo so propriedades importantes, necessérias para projetar membros estruturais ¢ mecénicos como vigas, colunas ¢ eixos, © produto de inércia da area na Figura 10.10 em relagdo aos eixos x € -y 6 definido como: : = f aydA (10.7) FiGURA 10.10 Capitulo 10— Momentos de inércia 473 Se 0 elemento de érea escolhido tem uma dimensio diferencial nas duas diregdes, como mostra a Figura 10.10, uma dupla integracao precisa ser realizada para avaliar J,,. Normalmente, porém, € mais fécil escother um elemento tendo uma dimensio diferencial ou espessura em apenas uma diregdo, caso em que a avaliagio requer apenas uma tinica integracaio (ver Exemplo 10.6). Assim como 0 momento de inércia, o produto de inércia tem unida- des de comprimento elevadas & quarta poténcia, por exemplo, m* ov mm? Porém, como .x ou y podem ser negativos, o produto de inércia pode ser po- sitivo, negativo vu zero, dependendo da posigav € da urientagau dus eixos de coordenadas. Por exemplo, 0 produto de inércia fy de uma drea ser zero se 0eixo.x (ouy) for um eixo de simetria da érea, como na Figura 10.11 Aqui, cada elemento dA localizado em um ponto (x, y) tem um elemento correspondente dA localizado em (x,y). Como os produtos de inércia des- ses elementos sio, respectivamente, xy dA e—xy dA, a soma alggbrica ou in- legragio de todos esses pares de elementos ser4 nula. Consequentemente, © produto de inércia da Area total torna-se zero, Segue-se também, pela de- finigao de 1,,, que 0 “sinal” dessa quantidade depende do quadrante onde a drea esté localizada, Como vemos na Figura 10.12, se a érea for girada de tum quadrante para outro, o sinal de f4, mudard AGURA 10.1 Figura 10.12 Teorema dos eixos paralelos Considere a drea sombreada mostrada na Figura 10.13, onde x’ ¢ y' re presentam um conjunto de eixos que passam pelo cenroide da area, ex ey representam 0 conjunto correspondente de cixos paralelos. Como o produ- to de inéreia de dA em relagio aos eixos xe y € dy, = (x’ +d,) (y"+4,) dA, entao, para a area total, y= fe + diy’ + ayaa sang [orang fan primeiro termo a direita representa o produto de inércia da area em relagio aos eixos centroidais, I-y. As integrais no segundo e terceiro termos A eficicia desta vigs em resistir 8 Ne- ‘io pode set detecninada quando seus ‘momentos de inércia seu produto de ineria Torem conecides 4, Ho AIGURA 10.13 474 ESTATICA so zer0, pois 0s momentos da area sao considerados em relagdo aos eixos centroidais. Constatando-se que a quarta integral representa a area comple- ta A, 0 teorema dos eixos paralelos para o produto de inércia torna-se Jy = hey + Add, (108) E importante que os sinais algébricos para d,,¢ d, sejam mantidos ao sc aplicar essa equagao EXEMPLO 10.6 Determine 0 produto de inércia /,y do trfingulo mostrado na Figura > 10.14a SOLUCAO | Um elemento diferencial que tem espessura dr, como mostra a Figura 10.14, tem area dA = y dx. O produto de inércia desse elemen- A to em relacao aos eixos.x ¢ y € determinado usando o teorema dos ei- x08 paralelos. Ay = Adley + AARF onde e Flocalizam 0 centroide do elemento ou a origem dos cixos.’,y'.(Ver Figura 10.13.) Como dfy =0, em razio da simetria, e¥=x, = y/2, entdo, » > h AY a= 0+ yaen(2) = (2eae)( 2) - Bea A integracio em relagao ax de. x=0 até x= b produz R 'y= 5p J? SOLUCAO I O clemento diferencial que 10.14c, também pode ser usado. esti localizado no ponto ¥=x-+ 0 produto de inércia do elemento torna-se: ley = Adley + AAR =0+ o-va(? -(o-b WE) Hof) A integracéo em relagao a y de y=Oaté y=h gera » 5 sy bl 2 8 Resposta tem espessura dy, como mostra a Figura Sua rea é dA =(b~x) dy. O centroide (b-x)2= (0 +x)2, F= y, de modo que *)y ve © Ig = if (w-% - BY ay aad Resposta FIGURA 10.14 Capitulo 10 Momentos de inércia 475 EXEMPLO 10.7 Determine o produto de inércia da segao transversal do mem- 5 bro mostrado na Figura 10.15a, em relagdo aos eixos centroidais 69 yp, xey. | a x 7 SOLUCAO. 400 mm Como no Exemplo 10.5, a seeao transversal pode ser sub- + dividida em trés dreas retangulares compostas A, B e D (Figura 10.15b). As coordenadas dos centroides de cada um desses re- 100mm) ‘angulos aparecem na figura. Por causa da simetria, o produto de inércia de cada retangulo € zero em relagao a um conjunto de ei- | 100mm x0s 1’, y" que passa pelo centroide de cada retingulo, Usando 0 | teorema dos eixos paralelos, temos Retingulo A Try = Tey + Ady = 0 + (300)(100)(—250}200) = 1,50(10°) mm* Retdngulo B ly = Toys + Add, =0+0=0 Retingulo D ly = Toye + Ada, Oo = 0 + (300)(100)(250)(—200) = —1,50(10°) mm* GURA 10.15, O produto de inéreia de toda a se¢Zo transversal é, portanto, J, = -1,50(10°) + 0 ~ 1,50(10°) = ~3,00(10") mm* Resposta NOTA: esse resultado negativo deve-se ao fato de que os retingulos A ¢ D tém centroides com coordena- das.x negativa ¢ y negativa, respectivamente. Momentos de inércia de uma area cdo a eixos inclinados

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