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RIE — No 177 DE 30 DE DEZEMBRO DE 2015 ARTIGO 6? (Colaboracio ae dominio da eooperasso) 1. OGEPE do Ministério das Pescas, em articulagao com Oo INE, deve asseguraras actividades de cooperapao nacional € intemacional, na drea estatistica em que se insere a delegar30 de competéneias referida no artigo 2.° 2. Sempre que a participagao em reunides internacionais seis assegurada por delegapao conjunta, aintervengao de cada uma das entidades deve ser definida, prévia e casuisticamente. 3.0 INE ¢ 0 GEPE do Ministério das Pescas devem proceder troca de documentos de interesse miituo produzi- dos no ambito das reunides intemacionais e das missdes de cooperacdo e de assisténcia técnica para o desenvolvimento, assim como dos relatorios de misszo. 4, 0 INE e 0 GEPE do Ministério das Pescas devem dar conhecimento mituo dos documentos enviados a organizagies iinternacionais. nomendamente das respostas a questionirios cujo preenchimento seja da sua responsabilidade. 5, O INE ¢ 0 GEPE do Ministerio das Pescas podem, em articulagiio, desenvolvere levara cabo acgoes de assisténcia teeniea no dmbito da coaperagdo e ajuda no desenvolvimento dos sistemas estatisticos. ARTIGO?" (Colaborasio no domino da formagio) 1, O INE € 0 GEPE do Ministério das Pescas devem proceder & elaboracZo conjunta de um plano de formagao especitico para as reas estatisticas em que se insere a dele- gacio de competéncias. 2. O INE ¢ 0 GEPE do Ministério das Pescas devern, reciprocamente, facilitar aos respectives téenicos,afrequéncia das acpbes de formagao da sua iniciativa. ARTIGO 8 (Comissso de Acompannamento) |. Para o acompanhamento da execueao desta delegaga0 de competéncias deve ser designada uma Comissio de Acompanhamento, constituida por dois representantes de cada instituicao, cuja nomeagao deve ser comunicada a outra parte, por escrito, no prazo de 10 dias ttels. apds a publicagio deste Decreto Executivo Conjunto. A Comissio de Acompanhamento deve elaborar qua- o das competéneias delegadas e um relat6rio anual de avaliagao das mesmas. dros trimestrais sintéticos sabre a evolugdo da execu ARIIGOS: lacamprimento) |. Em caso de impossibilidade de supera trangimentos que inviabilizem 0 exercicio das co! delegadas no comexto deste Protocolo. 0 INE e 0 GEPE de Ministerio das Peseas devem avaliar a situagdo, conjuntamente 0 mais rapidamente possivel. visando encontrar soluedes alternativas, eficazes e eficientes, par a execucao das acti- vidades estatisticas delegadas, 2. Se nao for possivel resolver os constrangimentos assinalados no nomero anterior, ou quando estiver em causa 1 violugio dos Principios Fundamentais do SEN. o INF deve 4781 dar seguimento imediato ao determinado nos n.0s 2 € 3 do, artigo 29° da Lei.” 3/11, de 14 de Janeiro (cessago imediata da delegaeto de competéncias). ARTIGO 102) (Prevalencia normativa) 1. As normas definidas neste Protocolo prevalecem sobre todas as normas legais eregulamentares existentes no Ministério das Pescas sobre a produgio ¢ difusdo de estatisticas ofiiais 2.0 GEPE ¢ a tinica entidade do Ministério das Pescas ‘com fungdes de validagio das estatisticas oficiais objecto da presente delegagao de competéncias, pelo que a informac20 estatistica relacionada com a presente delegago nunca sera aceite como estatisticas oficiais antes que 0 GEPE, em atti- ‘culagio com o INE, a valide como tal. © Ministro do Planeamento ¢ do Desenvolvimento Tenitorial, Job Graca. A. Ministra das Peseas, Vietéria Francisco Lopes Cristéva0 de Barros Neto MINISTERIO DAS FINANCAS Decreto Executive n.! 705/15 ‘de de Dezembro ‘Considerando que existe a faculdade de ajustamentos anuais segundo 0s principios e preceituados referentes as tarifas ¢ ‘condigdes de venda de energia eléctrica plasmados na Lei Geral de Electricidade, Let n.° 27/15, de [4 de Dezembro, ‘que altera a Lei n° 14-A/96, de 31 de Maio: Ajustamentos que deverio ainda acautelar os Prineipios Gerais etabelecidas no Regulamento Tarifirio, aprovado pelo nS4i11, de 6 de Janeiro, especialmente Decreto Presicenei ‘os previstos nas suas alineas a), 4), 2}. i) ¢ j) do artigo 4.° ¢ on?3 do artigo 27.": Sabendo ainda que compete ao Ministro das Finangas, ‘como Autoridade de Pregos, auscultado o Consetho Nacional de Pregos, rever os pregos dos prodiutos e servigos sujeitos ‘20 regime de precos fixados, segundo o artigo 15.° das Bases Gerais para a Organizagio do Sistema Nacional de Pregos, aprovadas pelo Devreto Presidencial n.°206/1 1, de 29 de Julho: Em conformidade com os poderes delegados pelo Presidente da Repiibliea. nos termos do artigo 137.° da Constituigao da Repiiblica de Angola, e de acordo com o artigo 2.° do Desreto Presidencial "6/10, de 24 de Fevereio, da alinea d), don." | do artigo 4.* do Estatuto Organica do Ministétio das Finangas, aprovado pelo Decreto Presidencial n.° 299/14. de 4 de Novembro, ¢ artigo 15.° das Bases Gerais para a Organizagio do Sistema Nacional de Pregos, aprovadas pelo Decreto Presidencial n° 206/11, de 29 de Julho. determine: ARTIC | (Object embico) 0 presente Diploma visa aprovar as novas aifas de vena cde energia elgctica, com base em formulas ¢ suas variaveis, factores de poténcia © multiplicadores. aplicando-se aos diversos tipas de consumidores, 4782 anmigo2* (BT Domestics) 1.0 Prego de venda de energiaeléeticefornecida a ua tensio inferior a IKV, Baixa Tensto (BT), para consumo ddoméstico com poténcia contareda igual a 1.3 KVA desig- nada BT — Doméstica Baixa Renda (TDBR). é fixado em Kz2,46/KWh, 2. A tari designada no mero anterior, é eplicada a clientes cujo consumo médio mensal do periodo a facturar seja inferior ou igual a 120 KWh, 3.0 Preso de venda de energia eléctrica, fornecida a uma tensfo inferiora IKY, Baixa Tensio (BT) para consumo ddoméstico com poténeiacontratad igual a 3,0 KVA, designada BI- Domeéstica Social (TDS), ¢fixado em Kz: 3,00/KWh 4. tarifa designada no namero anterior é apliceda a clientes cujo consumo médio mensal do perfodo a facturar io seja superior a 200 KWh, 5. Para um melhor controlo da poténcia contratada, é condig2o para beneficiar das tavifas refesidas nos n. 1 ¢ 3 deste artigo, a instalagdo de um dispositivo de limitagio de poténeia a ser fomecido pela distribuidora de energiaelgetea ARTIGO. (BT tursinagio Pabsica) © Prego de venda de energia eléetica, fomecida a uma tensio inferior a IK, Baixa Tensto (BT) para consumo em iluminagao piblca, esignada BT lluminagdo Piblica (IP), seri o resultante da aplicaglo da ful seguinte: F=180xd+4,73xW ARTIGO 4 (BT — Doméstica Geral ¢ Especial 1. 0 Prego de venda de energia eléctrica, fornecida a ‘uma tensio inferior a KV, Baixa Tens (BT) para consumo doméstico com poténeia contratada superior a 3,0 KVA e ferior ou igual a9,9 KVA, designada BT —Doméstica Geral (TDG). seré o resultante da aplicagao da formule seguinte: F=3,10xdxpe+653xW A tarifa designada no nimero anterior sé ¢ aplicdvel a clientes com ligagto monofisica 3. O Prego de venda de energia cléctrica. fomecida a uma tensto inferiora 1KV, Baixa Tensio (BT) pata consumo doméstico com poténeia contratada superior a 9,9 KVA, designada BT — Doméstiea Especial (TDE), seo resultante da aplicagao da formula seguine: F420 xd pe+ 7.05% W 4. Atarifa designada no ndimero anterior sé & aplicével a Clientes com ligagao trfisica, 1116058, (BY —CaméreloeSerigseIndistia 1. 0 Prego de venda de energiaeléctrica, fomecida a uma tensdo inferiora IKV, Baixa Tens2o (BT) para consumo em actividades de coméreio ou servigos, designada BT Comércio e Servigas (TCS), seré o resultante da aplicagao a frmuta seguince: F=420xdxpe~ m DIARIO DA REPUBLICA 2.0 Prego de venda deenervia eléctrica, fornecida a uma tensfo inferior@ IKV, Baixa Tensto (BT) para consumo em actividades industriis. designada BT — Indistia (TI, seré 6 resultante da aplicacio da formula seguinte: F=420xdx po+ 7,05 xW ARTIGO6? (SIT —ComércioeSersgose Indra) 1,0 Prego de vendia de energiaeléetrica, fomecida a uma tensto igual ou inferior a 30 KV e superior a 1 KY desianada Média Tens, para consumo em actividades de coméreio ou servigos, éesignada MT — Comercio e Servigos (MTCS), sera 6 resultant da aplicagto da férmula seguinte: F = 538,93 x P+ 5,88 W 2.0 Prego de venda de energa eléctica, fomecida a uma tensto igual ou inferior a 30 KV e superior KV designada Média Tensto, para consumo em actividades indusiriais, esignada MT — Industria (MT), sero resultant 6a aplicaeo a formula sepuinte: F= 53893. Antico 7° (At —IndistrineDisetbaidores) 13xW 1. Preso de venda de energie eléetrica, fornecida a uma tensto superior 2 30 KV, para consumo em actividades industrais, designada AT — Industria (AT), serio resultante da aplicagio da formula seguinte: F=598,36xP+4.70x W 2.0 Prego de vende de energia eléetrica, fomecida pelas Empresas de Blectrieidade as entidades distribuidoras de ‘energia eléctriea, a uma tensZo superior a 30 KV, designada AT — Distribuidores (ATD), seréo resultante da aplicagio da formula seguinte: F = 508,36. P+ 4,70. W arTicoss (arves das Frat) |. As varidveis que constam nas formulas definides nos atigos 1.° a5." do presente Decreto Executivo representam: FE a importineia da factura em Kwvanzas: 4 —E 0 mimero de dias facturado no periodo: pe £ a poténcia contratada em KVA: PE. ponta maxima de 15 minutos consecutives, em KW: consumo em KWh faeturado no periods. w 2. OValor Pa considerar na factura mensal seré.o maximo istado 0s Ultimos 12 meses. relativamente ao més a que factura diz tespeito, considerando-se este eomo integrante clos 12 meses, sendo que a medigdo de energia seri feita por meio de contadores com indicadores de ponta por periodos de 15 minutos. ARIIGO 9; (Factores de Ptéaciae Mukiplicadoresy 1.0 pregos de venda de energia estabelecidos para Alta e Média Tensto, entendemse para valores de factor de poténcia médio superior a 0.80, 1 SERIE —N2 177 DE 30 DE DEZEMBRO DE 2015) a energia forutilizada com factor de poténcia médio inferior 8 0.80, 0 valorem que importa @ factura mensal seri cortigido pela aplicacdo dos multiplicadores constantes da seguinte tabela: Facer de Potioia nl 068 ‘esa 080 Teale Twa Teal 080 aa 3. Para os valores intermédios de factor de poténcia me e calculat-se-d o multipticador por interpolagao. ARTIGO 10° ‘Regimes Especiais de Venda) COsregimes epevni de venda de energin eléetrica metiante conratsespciis ou bilteris entre operadores prodforese Gisribidorese estes com lets fais, nos teos esabeecides 1 Regulamento Taira serio autorizados por Despacho do Ministo da Energia e Aguas, ouvide a entidade eguladora ARTIGO 1 (Dida ¢ omieses) As divides e omiss6es que surgirem na interpretagio © aplicagao do presente Decreto Executive serdo resolvidas pelos Ministros das Finangas e da Energia ¢ Aguas, ouvidos ‘0 Conselho Nacional de Progos ¢ a entidade reguladora do sector eléetrco. ARTIGO 124 (Revogag¥0) ‘iio revogadlas todas as disposigdes que contrariem o pre -sente Decreto Executivo, nomeadamente 0 Decreto Executivo no 118/06, de 14 de Agosto. ARTIGO 13° (Enteada em Vigor) Ese Decreto Executi0 entra em vigor no primeiro dia do més seguinte, & data da sua publicaglo. Publique-se. Luanda, aos 30 de Dezembro de 201 © Ministro, drmando Monnet Decreto Executive n." 706i5 «de30 de Dezembro Considerando a estratégia do Executivo ce optimizagio da sulbveneto dos produtos derivados do petrileo bra, estat que tem vind a ser implementada de forma bastante satisfa- t6ria endo em consideragio os desenvolvimentos ee formaga de prego do peteéleo no mercado internacion implicagdes associadas sustentabilidade fiscal: 4783, CConsiderando ainda que as variagdes dos pregos do petroleo ‘rato nos mereados intemacionais ¢ os ajustamentos das taxas de cimbio no Pais implieam também, necessariamente, um ajustamento dos custos da produgio focal e de importagto dos produtostefinados. consttuindo, assim, Factores determi- nantes para a necessidade de periddicas revisdes dos pregos destes produto: Sendo, por isso, conveniente defini regras objectivas de procedimento que permitam a revisio automética dos Pregos ‘ex-Refinaria em fungdo da variagdo dos principais Factores de custo supramencionados; Considerando que o Decreto Presidencial n.° 1/12, de 4 de Janeiro, estabelece que o preyo de venda das ramas de pettoleo forecidas a Refinaria de Luanda, através da ‘Concessionéria Nacional, fica abrangido pelo regime de prevos fixados, decorrente da aplicagao do disposto no Decreto 12 20/90, de 28 de Setembro: ‘Considerando ainda que o artigo 5.° do supra referido Decreto Presidencial, confere ao Ministro das Finangas @ prerrogativa de estabelecer a tabela de precos dos derivados dopetroleo brute, coma indicago do prevo de referéncia das ramas fomecidas & refinaria pela Concessionéria Nacional,

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