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As etapas do processo de investigacao: do titu- lo as referéncias bibliograficas tem um propésito muito simples. Foi idealizado de forma a propor- cionar conselhos praticos aos alunos do ensino superior e, muito particularmente, aos mestran- dos que esto na fase inicial do seu trabalho de investigacao. Fazemos votos para que este livro seja particularmente proveitoso para os que se iniciam no processo de investigacao, mas também estamos em crer que muitos alunos j4 experien- tes no processo de investigacao podem encontrar neste livro algo de util e também proveitoso. jo V. Bento 6 Professor Auxiliar com Nomeagao fa e Director do Mestrado em Educacao, drea de Administracao Educacional no Centro de Compe- téncia das Ciéncias Sociais (Departamento de Ciéncias, da Educagio) da Universidade da Madeira. © que pode encontrar neste livro: © Como estruturar a sua dissertacao © Como evitar plagio © Como citar e transcrever © Como organizar-se eficazmente Como se preparar para o seu dia D (Defesa) * Como fazer referéncias segundo a APA Como fazer referéncias segundo a ABNT © 79 Perguntas (possiveis) na Defesa © etc. ANTONIO MARIA VELOSO BENTO Universidade da Madeira AS ETAPAS DO PROCESSO DE INVESTIGACA DO TITULO AS REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS Coleccao Ideias em Pratica Funchal * 2011 **APA** VERSAO MAIS COMPLETA EM worwauma.pt/bento (Reposiério) Livro de um s6 autor: Sousa, J. (2000). © professor como pessoa. Port: Edigbes Asa Livro com dois organizadores: Bento, A. & Mendonca, A. (Orgs) (2010), ducagao em tempo de mudanca: Liderance, ‘curcuto, inovagdo e sypervisio (2* ed). Por (2006), Anslie de contedido. tn J Lima & J. Pacheco (Orgs). Fazerinvestigacio: € teses (op. 105-126). Porto: Porto Eitora Artigo num jornal ou revista (no cientifco): Gomes, C: 2011, 8 de Janeiro). Parecer sobre Mi- ‘nas Gerais pode por fim a0 embargo. Jornal da Madeira, p. 3 sito: Revista de Ciéncias da Educacao, 12, 27-36. Recuperado de hpussfoSpce.u.p/ r=308p=27 vem figarar na Lista das Referencias ¥ = Nas citagdes ou parifrases, ordenar al- faheticamente dois ou mais trabalhos dentro de partnteses. Se 0s trabalhos so do mesmo autor, ordenar pelo ano eee O75 3f de N NTONIO MARIA VELOSO BENTO © &e Universidade da Madeira AS ETAPAS DO PROCESSO DE INVESTIGACAO: DO TITULO AS REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS or Os/0y/2013 | Colecgao Ideias em Pratica Funchal * 2011 Tilo AS ETAPAS DO PROCESSO DIE INVESTIGAGAO: DO TITULO AS REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS Auto, ANTONIO MARIA VELOSO BENTO. DEDICATORIA Aos meus alunos Aos meus colegas INDICE Dedicatoria Indice. {Indice de Tabelas. Nota Introdutéria, Ls PARTE [AS ETAPAS DO PROCESO DE INVESTIGAGAO: DO TITULO AS REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 1. PARTES DE UM TRABALHO DE INVESTIGACAO. 1.4, TITULO. 1.2. RESUMO 1.3, INTRODUCAO 1.3.1. Problema de investigacio 13.2. Questdes ou perguntas de investigacso 13.3. Hipstes 1.3.4, justificago da tematica, del 1.4. REVISAO DA LITERATURA, 1.4.1. Elementos da literatura em for 1.4.2. Passos importantes na candugio duma revisio da 1.4.3. Reunindo recursos. 1.4.4, Registo da fonte, 1.3. METODOLOGIA (Desenho da investigacio) 1.6. RESULTADOS, 1.7. ANALISE £ DISCUSSAO DOS RESULTADOS, 1.8. CONCLUSOSS..... 1.9. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 1.10, ABREVIATURAS MAIS COMUNS. iagbeselimitagBes do estudo, 2. REGRAS E EXEMPLOS DE ACORDO COM AS NORMAS DA APA (American Psychological Association) 241. Normas para apresentacio de ndmeros... 3. CITAGOES E REFERENCIAS SEGUNDO AS NORMAS DA APA (American Psychological Association) 3.1. CITACOES E PARAFRASES. 3.2. COMO FAZER (EXEMPLOS DE REFERENCIAS) BIBLIOGRAFIA ESPECIFICA RECOMENDADA, GLOSSARIO FUNDAMENTAL E SINTETICO. 15 18 15 7 20 20 20 21 au 24 25 25 26 27 29 30 31 31 32 35 39 39 B 49 50 He PaRTE SUGESTOES PRATICAS Diividas e “momen neamento. Periados de lazer. 2} Perdas de tempo, a © apresentagdes em enconitos ck gS Iépico hy em baixo’ ) O problema Feria Espaco para a eserita Escrova, ccescreva, reescreva. PI Levantae cedo, ©) Come evitar plagiarism I Preparacio da Defesa APENDICES APENDICE A DISSERTACOES/TESES APENDICE B PERGUNTAS SUSCEPTIVEIS DE OCORREREM NA SUA DEFESA APENDICE C NORMAS DE REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS BRASILEIRAS 1. Antigos cien 8 em sevistas| 2 ivr, 3. Teses € Dissertacdes, 4 isinas da Internet e consulta electrdnica ionline) APENDICE D. PEF ~ PERGUNTAS FEITAS FREQUENTEMENTE APENDICE E PARTES PRINCIPAIS DE UMA DISSERTACAO OU TESE, 3 % 97 98 98 100 109) 105 INDICE DE TABELAS Tabela 1: 0 Problema Tabela 2:A hipétese ‘Tabela 3: Revisio da literatura Tabela 4 Sujettos e provedimentos da amostra Tabela 5: Insirumentos, la 6: Abroviaturas latinas. sdos nas referéncias bi Tabela 7: Abreviaturas 19 NOTA INTRODUTORIA ito muito simples. Foi concebido para pro- , muito particular- mente, aos Mestrandos que esti na fase inicial do seu trabalho de investigacao. Fazemos votos para que este pequeno livro s larmente proveitoso para 6 que se iniciam no processo de investigagao, mas também estamos em crer que muitos alunos jé experientes neste processo iro encontrar neste livro algo de ail e vantajoso. ‘A concepcao desta ideia bibliografica teve 0 seu desenvolvimento aquando da nossa leccionacao da disciplina de investigacao em Educagao as turmas de Mestrado, Chegémos & conclusdo de que muitos alunos Mestrandos receberam pouco ou nenhum “treino pratica” em coma desenvolver as etapas do processo de investigacao. 105 a0s muitos alunos que contribuiram directa e indirectamente para ago deste pequeno livro. 1.1, TITULO lo @ nome ou nomes dos autores. jas ou menos (APA 2.01), acerca dos ‘ncipal do trabalho de investigacdo duma ma- simples, clara e com estilo. Deve ser uma afirmacio concisa do tépico tem estudo e as relagbes entre elas. Portan @ horizonte temporal e a abrangencia esp: , 2010, p. 21). Um exemplo de um bor transformar letras em velocidade de leitura’ (APA, p. 23). isolado. Muito embora, a sua fin zado, 0 te: “Efeitos de lo deve ser auto idade seja informar € usado também como uma afirmna- apresentada em muitos lamente a seguir ao tttulo. 1.2. RESUMO Muitos trabalhos de investigacio, muito especialmente, os artigos cientificos, as dissertagdes e as teses tém a seguir a0 titulo e ao autor um resumo. O resumo, em revistas cientificas e dissertagées, tém, normalmente, entre 50 ¢ 150 pala- vras e, frequentemente, num tipo de letra menor que o resto do trabalho. Nas dissertagGes e teses, 0 resumo varia entre as 150 eas 300 palavras. O resumo 6 um breve sumario do estudo, incluindo o problema, os métodos usados e as grandes conclusdes. Lendo 0 resume, 0 leitor, normalmente, aprende o bastante para decidir se deve ou ndo ler 0 trabalho completo. © resumo aio precisa, necessariamente, de incluir informagdes sobre a literatura da drea endo devem ser incluidas referencias bibliogréficas. © objectivo deve ser claro, informando, ‘caso seja apropriado, qual 0 problema e as hipsteses ou questdes de investiga- ‘cdo. Portanto, o resumo precisa de ser denso em inforrago ¢ pode muito bem ser & parte mais importante do trabalho uma vez que muitas pessoas tém 0 seu primeiro e (muitas vezes Ginico) contacto com o trabalho através do resumo. As- 154 sim, 0 resumo coerente, de fai liscussio do estudo. 2a¢0, 0 método dleve oferecer informacdes breves umentos € procedimentos espe: ads. Ape~ portantes, que respondem aos objectivos da investiga ionados no resumo. De acordo com as normas da APA (American Psychological Association) o re- sumo descreve o problema e os sujeitos, métodos espec sumario dos resultados e con PA 2.04). De igual © resumo serve para 6 lei se deve ler 0 artigo ou dis completo Quando fazé-lo? O resumo DEVE ser esc NAO TENTE escrever 0 resumo antes de o Para escrever 0 resumo, escreva respostas breves 8s seg * Que tematica ou problema este trabalho aborda? * Que argumentos tentei prove + Como é que ntes partes dum rel e. € a secco que muitas pessoas léem, e dé a0 geral do trabalho. O resumo, portanto, deve ser escrito em gia’ Principais descobertas ~ “Resultados” Conclusdes ~ "Discussio” ou “Conclusdes” © resumo deve ser es inguagem simples. Use os verbos no do, escreva na terceira pessoa, ¢ mi apenas ideias e assergdes pa nova pagina. Oresumo ndo deve i de trabalhos resumo também deve ser especitico. Deve conter os objectivos do trabalho, © as razes que conduziram a sua realizacio, os métodos usados, os resultados a5 conclusdes mais A seguir ao resumo, seguem-se cinco ou seis palavras-chave que podem ser sim- piles ou compostas. Também so conhecidas por “descritores”. Sao importantes para descreverem de forma imediata 0 contetido do trabalho. As palavras-chave so usadas com idas de catslogos ou bases de dados, servin- do de orientaco 8 pesquisa bibliografica Portanto, e para concluir, o resumo & um pequeno sumédrio do trabalho elabo- ‘ado, entre meia e uma pagina e deve conter todos os aspectos importantes do trabalho elaborado (objectivos da investigacdo, metodologia adoptada, res dos e conclusGes relacionadas com as perguntas de investigac3o © hipétes © resumo dum trabalho empirico deve descrever: a) O problema da -ando caracteri como a idade, sexo, ¢ et 3 €) Os aspectos essenciais, Os resultados principais do estudo, incluindo intervalos de ices de significa ica e, e) As conclusdes, as impli- cages € aplicagdes. Finalmente, 0 resumo serd lido por alguém que quer saber se Ihe interessa lero trabalho completo, 1,3. INTRODUCAO- De acordo com Cristévdo (2001), a introducdo & um: Texto (5-10 piginas em 100) em que se refereo assunto at centa ou corrige o que jd se sabe sobre o assunto e porque terminados métodos. Algumas justificagées sobre a bibliog texto de apresentacao e jusiicagSo do camino seguido n0 trabalho... p. 22), como ele acres- A introdugo deve incluir uma explicacao sobre o contexto da investigagdo, sua importncia, e 0 problema de investigacao geral ou especifico investigado. O contexto dé informacdo de base relacionando o estudo com areas mais abran- genes. Indica, ainda, brevemente, o desenvolvimento do problema de investi- gacdo. A importancia do estudo & uma afirmacao acerca de como os resultados serao titeis. Pode ser pensado como uma justificacdo, necessidade, ou razio para conduzir a investigacio. Toda a introducdo deve incluir uma afirmacio que indica o problema de investigac3o do estudo, Esta asser¢io pode ser geral ou especifica ¢ por vezes ambos os problemas (ge- ral e mais espectfico} sio incluides. O problema indica duma maneira concisa € tio claramente quanto possivel o foco do estudlo, © que é que o investigador espera descobriz. Muitos dos problemas gerais sio colocades no p estudo, ¢ 05 problemas mais especificos s4o colocados antes da revisio da li teratura A introducio apresenta 0 problema especitico em estudo e descreve a estratégia da investigagdo. Uma boa introduc deve transmitir ao leitor uma ideia clara e fitme do que foi feito e porqué; deve responder as perguntas seguintes: * Qual a principal razio do estudo? # Como € que a hipstese ¢ o desenho experi problema? ‘+ Quais sao as implicagées tedricas do estudo, e, como & que o estudo se relaciona com trabalhos anteriores na area? * Quais so as proposicdes teéricas testadas, como se construiram? sntal se relacionam com 0 icamente, na introdugao, voce deve preocupar-se com o seguinte: * Definir ou identificar 0 t6pico geral, temética, ou étea de preocupacao, providenciando assim um apropriado contexto para a revisio da litera tura; * Apontar tendéncias gerais sobre o que tein sido publicad sobre o t6pi- 0, ou algum conflito na tearia, metodotogia, ou falhas na investigacso; u, as novas perspectivas de interesse imediato; * Estabelecer a razao para a revisio da literatura e explicar o critério a ser usado na anélise € comparagao da literatura assim como @ sua orga nizagio (sequéncia); ¢, quando necessério, justificar a razo pela qual determinada literatura 6 ou nao é incluida (abrangéncia} Normalmente, a introdugio é escrita em penéltimo lugar (em éltimo lugar € 0 Fesumo). © propésito da introducdo € apresentar o resto do trabalho. Esquema- tiza o problema a investigar e a sua abordagem para o resolver assim como o objectivo a atingir. Voc® pode optar por escrever um rascunho da introducao no inicio, podendo, assim, servir de guia 4 medida que vai avangando nos capitu- los ou seccbes seguintes, Deste modo, a introducdo mudaré varias vezes, mas isso 6 natural Ainda, a introdugio deve conter uma breve revisio do material apresentado no trabalho, Isto ajuda o leitor a decidir se vale a pena continuar a ler A introdugo deve ser interessante e deve motivar a continuacgo da leitura Hfectivamente, a introduc deve apresentar 0 assunto da investigagao, 0s seus Objectivos e os métodos propostos. Isto deve ser feito em termos gerais. Ainda, a introdugao deve mostrar por que é que a investigacdio & considerada importante 08 motivos que levaram 4 sua concretizac3o. O ambito da investigago deve também ser indicado. +18 Em sintese, a introdugao define o tema a investigar, a sua impo alcance ou objectives. Os pontos essenciais a serem focados neste ca seccio, no caso de artigo cientifico} so os seguintes: ia eo seu lo (ou + Definigao e delimitacdo da temstica estucada e sua h + Descrigio do problema ou ia; * Identificagao da estrutura do trabalho. Antes de fazer a introducdo considere as seguintes questbes: ‘+ Por que é este problema importante? # Como é que este estudo se relaciona com outros anteriores (na rea em cestuco)? Se alguns aspectos jé foram abordados pela literatura anterior, ‘como & que este trabalho difere deles ou os expande? + Quais sao as hipsteses e objectivos do estudo e quais sio as relagdes com a teoria? + Como € que as hipéteses ou questbes de investigagio e o desenho de investigacao se relacionam? * Quais Serdo as implicacdes tesricas e préticas deste estudo? Tabela 1: © Problema 1. © problema deve ser investigivel. 2. Oproblema deve ser importante. 3. O problema deve indicat o tipo de investigagio. 4, problema deve especiticar a populacéo. 5. O problema deve ser claro, Tabela 2:A hipotese 1. A hiip6tese de investigagao deve ser formulada na forma dectarativa 2. A hipétese de investigacdo deve ser consistente com facts conheci- dos, investigacdo anterior e teorias. 3. A hipétese de investigaco deve partir do problema de invest io. 4. A hipétese de investigacao deve formular a esperada relagio entre dduas ou mais variaveis A hipdtese de investigagao deve ser testavel A hipétese de investigacao deve ser clara. A hipotese de investigacdo deve ser concisa. 194 1.3.1, Problema de investigagao Um problema de investigacdo €, passe a redundén pode ser um problema que al- jo 0 que uma pessoa iculdade de qualquer uma ordem de coisas que precisa de ser mudad 1s investigadores fo Um bom problema de investigagao identifica, em poucas palavras, a caracte- ristica mais importante da populacio em estudo. A descricao da populacdo no Um problema com sucesso indica de uma forma clara “o que”, “quem” e 0 fas tais como: “Qual a relagdo ‘existente entre.” “Existe alguma diferenca entie..."; Como..."; "O que. (Mer tabela 1). 1.3.2. Questbes ou perguntas de investigacao Normalmente, um problema de investigacdo & colocado como uma questio, a qual serve como foco de investigacdo do investigador. As questées precisam de ser colocadas de tal forma que necessitem de recolha de dados para as suas respostas, ou seja, dever ser investigaveis. Uma boa pergunta de investigacio, segundo Quivy e Campenhoudt (2005) tem 118s caractersticas ou qualidades muito préprias Clareza (preciso e concisio}; Pertinéncia (registo explicativo, normativo e preditivo). Podiamos acrescen ica ou qualidade: a ética (no afecta negativamente o indivi za). H ainda uma caracte- adicional que uma boa pergunta de investigacao deve possuir: frequen- temente (mas nem sempre) sugere uma relacdo a ser investigada. Uma relagao significa que duas qualidades ou caracteristicas estio juntas ou ligadas de al- gum modo. 1.3.3. Hipéteses (Uma hipétese € uma previsio informada ou uma predicao acerca dos resulta- dos; indica, antes do estudo ser realizado, 0 que o investigador pensa que os +20 resultados serdo. As hipoteses geralmente sao elaboradas aps a revisao d: ratura porque so baseadas no que as teorias e estudos (relacionados) comple- tados previamente, encontraram. A formulacdo de hipéteses é mais apropriada quando 0 estado do conhecimento e da teoria permite formulagéo de predig&es razodveis de relagdes entre variaveis. Normalmente, as hipéteses tém a sua ori- gem em propostas tedricas jé estabelecidas na reviséo da literatura A hipétese de investigagio hipéteses indicarem quer a questio em forma t da resposta. (Ver tabela 2), fe da pergunta de investigagao no facto de as vel quer a natureza preditiva 1.3.4. justificagdio da tematica, delimitagdes ¢ limitagdes do estuclo A-escotha do tema deve ser justificada tendo em atengao a sua importancia, as contribuigdes que o estudo poderé provocar tanto a nivel ‘conhecimento) quanto a nivel pritico (aplicabilidade dos resultados na socieda- 1a enumeragiio de delimitagoes 1 0 estudo apresentado. Delimitagdes descrevem m seguranca. A ra dos sujeitos Limitagdes referem-se as condicées cortem quando todos os factores nao prodem ser controlades como parte do desenho do estudo ou, por exemplo, 0 nimero de observagées ideal nao pode ou de exequibilidade. Todos os estudos tam d .cBes inerentes. Se devem ser apre- sentadas numa sec¢io a parte ou simplesmente discutidas 8 medida que vio aparecendo durante o estudo € uma decisio indi do investigador ou do orientador. 1.4. REVISKO DA LITERATURA. Embora 0 capitulo ou a seccio da introduce possa incluir algumas referéncias. 2 existente, uma revisio da literatura mais Uma boa revisdo da i conclusdes se relacionam com esses estudos ¢ com o problema a ser invest do. (Ver tabela 3) 2a enas significancia tangencial ou geral. No resumo res evite detalhes nao essenciais: em vez disso, enfatize cconclusées pertinentes, questdes metodoldgicas relevantes ¢ grandes conclu- bes. Nao esquecer que a revisdo da literatura consiste num relato do que se tem pu- blicado sobre um tépico por investigadores e académicos acreditads. Ao esctever a revisio da litera saberes, conhecimentos ¢ idei: 08 seus pontos fortes e fraquezas. a, 0 seu propisito é transmitir aos fetores que fem sido estabelecidos num t6pico e quais si0 Portanto, a revisio da literatura deve atingir os seguintes obj 2) Ser organizada a volta da pergunta de investigacdo e relacionada di- rectamente com essa pergunta de investigacao ou a tese que esté a desenvolver; 4) Formular questées que precisam ©) Compreender e descrever 0 estack a ser pesquisado. Podemos, ainda, dizer que uma revisio ta descrevendo ou mente, urn mau sinal ver cada pardgrafo © nome de um investigador secgdes que apresentem tem tar listar todo o material publicado, mas sim a sintetizar e a avaliar de acordo com o conceito orientador da sua tese ou ques- {Bo de investigacao. Faca uma introducao e uma conclusao global na seccdo ou ca Uma boa técnica de revisdo de liter oa estabelecer comparacées e relagdes. Vocé pode escrever um pardgrafo para introduzir 0 foco central de cada questao. Geralmente, 0 propésito da revisio da literatura € an: mento dum corpo de saber pul paragées de estudos de investigacio. mente um sege ‘ages e com- 22 Portanto, os grandes objectivos da reviséo da literatura sdo: _métodos de investigacio promissora; as suas conclusées com conhecimentos prévios ¢ sugerir posterior investigacso. ura tem ainda outro objectivo, que é o seguinte: bom dominio dos importantes trabathos pu- ‘ou questdo no seu campo de estudo, A revisdo da literatura ser poiade Cree et ain ie Eee ee epee vocé esté a argumentar ¢ estabeleceré o enquadramento para o seu trabalho. ura. no deve ser uma simples de sumérios -a em relagao ao que se tem levanta questées ¢ identifica, também, reas que precisam de mais investigacgo. De facto, a revisio da literatura é uma etapa assaz importante para que o inves- tigador forme uma linha de raciocinio consolidado no conhecimento profundo de outros autores de referéncia na érea de investigagao, ura deve: Deste modo, a revisio da li * Comparar e contrastar diferentes perspectives numa temtica; # Agrupar autores que retiram conclusdes similares; + Criticar aspectos metodolégicos; + Realcar esiudos exemplares; através de um resumo, 0 que a literatura diz, 2, num estudo de investigacao, har com o leitor os resulta- Creswell (2003) sugere que 2 revisio da serve varios propésitos sendo 0 dos de outros estudos que esto Segundo Cooper (1984) e M relaciona a investigagio «i 9, preenchendo falhas ¢ alargando estudos préprios. A revisio da titeatura € um enquadramento para 0 estabelecimento da importincia do seu estudo e fomece um marco para comparar os resultados dum estudo com wuiros resultados. Também clarifica por que o seu estudo vale a pena ser feito 8 Juz do que jé fot feito, ‘A tevisdo da literatura pode ser complicada, mas 56 0 & se no chegermos a Compreender bem o seu propésito e finalidade. Um problema com que muitos alunos se confrontam quando fazem a revisto da literatura € 054 que num projecto de investigagao, a revisio da literatura serve mi jectivos: '* Demonstrar a sua familiaridade com o seu t6pico, incluindo perspecti- vas que s30 ambas similares e diferentes da sua propria; * Legitimar a questo central de investigac3o ou os objectivos que voce props no fim do seu problema; * Jusiiticar 0 trabalho que vocé desenvolverd a fim de criar um argumento académico bem realizado pare esse trabalho. Nesta perspectiva, a revisdio da literatura apresenta e representa: ‘+ Um enquadramento para estabelecer a importincia do seu estudo; + Um marco para comparar 0s resultados do seu estudo com outros resul- tados; ‘+ Uma demonstragao de como o seu estudo preenche as lacunas na lite- ratura ou compiementa o trabatho de estudios prévios; * Analisar os resultados de outros estudos que sio muito relacionados Com 6 seu estudo comparar e contrastar estudos € muito apropriado; + Estabelecer a relagdo entre o seu estuco e a larga © continua discussé0 na literatura, 1.4.1. Elerentos di teratura em forma de questdes Silverman (2005) apresenta uma lista de seis elementos (em forma de questées) que contém 0s conteddos duma revisio da literatura * O que € que sabemos sobre o tépico? + O que vocé tem para dizer, criticamente, acerca do que ja ¢ sabido? * J& alguma vez alguém fez exactamente 0 mesmo? * J alguém fez qualquer coisa relacionada? *# Onde 6 que o seu trabalho se encaixa com 0 que foi estudado antes? * Porque € que a sua investigacio vale @ pena ser feita 3 luz do que foi investigado antes? A investigagio académica também implica um saber avangado e este avano requer uma concentracao ¢ uma perspectiva critica no que voce Ie, Marx (1997) sugere que 0 investigador devia procurar um novo balango enire a apreciago 2.0 avanco da literatura, 1.4.2, Passos importantes na conduco duma revisio da literatura Como ja dissemos, a revisdio da literatura num estudo de investigacio é, essen- cialmente, o trabalho de localizar e resumir outros estudos acerca do seu t6pi 0. Nao hé um método nico de conduzir uma revisdo da literatura mas muitos académicos procedem numa maneira sistematica de forma a captar, avaliar e re- sumir a literatura e, neste sentido, Creswell (2003) sugere os seguintes passos 1. Comece por identiicar palavras-chave importantes para localizar .g0S outros materiais em bibliotecas académicas. Foque-se, iniciaimente, em revistas académicas ¢ livros relacionados com 0 tépico, usando palavras-chave au frases para procurar a infor- macao nas bases de dados informatizadas. 3. Tente localizar 20 recursos académicos no seu tépico e comece com artigos de revistas académicas e livros porque sa0 mais féceis de lo- calizar. 4, Tente obter uma “intuigao” para verificar se o artigo 6 ou no impor- tante para a sua compreensdo da literatura. Faga uma leitura diagonal dos resumos e artigos para determinar a sua relevan 5. Comece por desenhar um mapa da literatura, 0 qual dé uma imagem visual da literatura de investigacdo no seu t6pico. Isto d4 um aspecto organizativo importante para posicionar o seu estudo dentro da pers- pectiva da literatura existente no seu t6pico. 6. Comece por fazer um rascunho de resumos dos artigos mais importan- tes. Pense em como poclem ser combinados, 7. Comece por organizar a sua revisdo da literatura. Estruture a literatura por tematicas ou organize-a por conceltos importanies abordados no estudo. 8. Finalize a revisio dk na literatura. 9. Sugira onde mais investigacao & necessaria literatura com um resumo dos temas encontrados 1.4.3. Reunindo recursos De forma a escrever uma revisio da literatura de sucesso vocé deve primeiro fazer muitas leituras: a} Leia o mais que puder sobre o seu t6pico de modo a po- der demonstrar 0 seu conhecimento e familiaridade com o trabalho que outros 25 desenvolveram; b) Guarde cuidadosamente as notas sobre o que vocé leu (tenha de modo a evitar acusagies de plagio; c) Assegure-se de que a sui ita teoria como investigacdo. Adicionalmente, se 0 seu topico alvo de controvérsia, vocé deseja que tal controvérsia seja completamente co- berta na sua revisio. Seguem-se agora algumas dicas a ter presente na sua recolha de informacao para a sua revisdo da literatura, Para cada fonte que vocé planeie incluir na sua reviso da literatura pergunte o seguinte: > Como é que esta informagio ou opinido é relevante para 0s seus ar- gumentos principais ou questdes principais? Se no é relevante, PARE vA para a préxima. > Voc® tem ou pode adquirir a informacao bibliogréfica requerida para a citago de acordo com as normas da APA ou ABNT? > Quais sao as credenciais profissionais do autor? Mi pode ser encontrado na contracapa do livro ou no pre pode fazer uma pesquisa em www.google.com. pelo nome do autor. Se hd mais que um autor dos livros pesquise-os todos, Como € que 0 autor provou que a informacao é verdadeira? © autor fez uma experiéncia ou um estudo de investigago com pes- soas reais numa situagio real? Como € que a experiéncia ou estudo foi conduzida? O que € que o autor descobriu? E baseado em estucdos de investigacdo de outras pessoas? Como é que foram esses estucos conduzidos? O que € que a investigagio descobriv? Ebaseada na experiéncia do préprio autor, por exemplo como profes- sor, aluno, admi % Qual foi a experiénc > Como é que 0 autor documentou a experiéncia? > Como € que ao autor verificou que as conclusdes eram validas? > Euma teoria que o autor desenvolveu mas no baseada em investiga- vy vy yy > O autor tem credibilidade? 1.4.4 Registo da fonte Siga as normas da APA ou ABNT (normas Bré frases € referencias bibliogrsticas ) quer para citagées, paré- +26 Logo que vocé det fonte vale a pena ser guardada, escreva uma facdo completa da fonte no estilo APA ou ABNT ¢ assegure-se de que tem in- formacio completa para escrever a citagdo mais tarde, Escrevendo a referéncia completa em formato APA ou AB! pode evitar perder tempo € frustracdo mais tarde quando voc8 tentar compilar a pagina das referencias bibliogrsticas Tabela 3: Revisio da literatura AA revisio da literatura deve cobrir adequadamente a investigacio ralura deve ser actual {investigacbes recentes ~ Gl- timos 10 anos) ‘A revisdo da literatura deve analisar assim como sumarizar estudos prévios. Arevisio di tura deve ser organizada por tSpicos e por auto- A revisio da literatura deve, brevemente, sumarizar estudos meno- res e discutir em detalhe grandes estudos. A revisio de grandes estudos deve relacionar explicitamente estu- dos prévios ao problema de investigacao ou a0 méodo. fatura deve proporcionar uma base légica para as A revisio da literatura deve estabelecer um enquadramento te6rico para 0 problema, A tevisao da literatura deve ajudar a estabelecer a importincia da investigacao a se 1.5. METODOLOGIA (Desenho da investigacao) © desenho da investigagao deve ser Je uma forma muito clara de modo tor saiba exactamente o que foi porqué, e como. Os testes e {que eventualmente foram administrados devem ser especificados, assim como as razées da sua escolha. Se os testes e questiondrios foram constru- idos, devem ser descritos em detathe. Cépias dos testes e questionérios devem ser incluidos num apéndice. Os sujeitos assim como 0 local da pesquisa deve ser descritos. Neste capitulo ou seccio, os investigadores indicam 0 que foi estudado, como a informagao {oi obtida, e, no caso de um estudo exper tamentos ou manipulagoes. A fa parte do capitulo ou seccéo, normalmente, descreve 05 sujeitos, Estes so individuos que o investigador observa ou dos quais obtém informagao a fi lar 0 problema de investigacdo. © investigador deve descrever as caract ‘de um grupo mais alargaco. A segunda par instrumentos usados ¢ numa avaliacdo da su rio}. Em alguns casos, neste capitulo ou seccéo, instrumentos foram administrados; em outros, esta in ra seccio, os procedimentos. A parte dos proces uma sintese sobre 2 recolha dos dados e, nos estudos experimentais, deve-se indicar como as manipulagées foram levadas a cabo, ou secgio fidelidace iver glossa- ibém se descreve como 05 10 6 dad © investigador pode também descrever 0 desenho do estuco € 0s instrumentos que precaugées foram tomadas para reduzi¢ ‘num conjunto de instrugdes que deveriam se apropriada para avaliar qualquer seccao da metodologia ia alguém estudo com base na descrigio feita? Porque e fo cantém tanta informagao, & normalmente dividido em sec- Bes. As mais importantes so: desenho, sujeitos e procedimentos. Portanto, 0 ca ve em detalhe como é que o estudo foi conduzido. Tal descric3o dé a possibilidade ao leitor de avaliar a proprie- dade dos seus métodos € a fid tados. Também desejarem. ‘Assim, os métodos empregues pare a obtengio dos resultados cevem ser expli- adios. As razbes pelas quais foram considerados apropriados e as suas vant gens em relacao a outros possiveis métodos. Finalmente, este capitulo deve ser escrito duma maneira tio clara que, depois, de ser lido, qualquer pessoa que assim o desejasse podia repetir 0 estudo sem dificuldade. Se o leitor ficar com uma pequena dvida do que foi feito, entdo 0 capitulo nao foi apresentado duma maneira sa +28 Tabela 4: Sujeitos e procedimentos de amostra 1 amente descritos ea descrigdo 2. A populacao deve ser claramente definida. 3. O método de amostragem deve ser claramente descrito. 4. A percentagem de retorno de questionérios deve ser indicada e ana- lisada, 5. A seleccdo dos sujeitos deve ser livre de enviesamentos. (Os procedimentos de seleccio devem ser apropriadios ao problema a ser investigado, Deve haver um (Os estudos qui e entendidos na drea ern estudo, ‘Tabela 5: Instrumentos Evidéncia para validade deve ser apresentada cl Evidéncia para famente. jidade deve ser apresentada claramente. 2 dos insirumentos deve ser indicada Uma descricao clara dos procedimentos para administragao dos ins- trumentos deve ser indicada. Normas devem ser especificadas para testes normalizados. Cépias dos i deve ser inclufda nos apéndices. 1.6, RESULTADOS Este capitulo (ou seccdo) indica como o investigador analisou os dados e apre- sentou 0s resultados obtidos. Hé frequentemente tabelas © gréficos a fim de sumarizar grancles quantidades de dados de uma maneira sucinta. Este capitulo deve ser considerado como uma maneira objectiva de apresentar 0s resultados enconirados, sem interpretagZo ou discussio. G leitor deveria ser capaz de interpretar tabelas e gréficos sem consultar 0 text fste capitulo deve convencer e informar e, por isso, os niveis de significanci 294 {nos estucos quantitativos) sdo essenciais. Tanto o teste estatistico usado como o nivel de significdncia devem ser apresentados com cada resultado. O capitulo dos resultados sumariza os dados recolhidos ¢ 0 seu tratamento esta- tistico, Primeito, duma maneira breve, devem-se expor os principais resultados. Depois, expor os dados com detalhe suficiente de modo que just clusdes. Nao é apropriado neste capitulo fazer a discussdo ou interpretagio das implicagdes dos resultados. Devem mencionar-se tados os resultados incluindo aqueles que contrarian a hipétese. Este capitulo (ou sec¢o} deve escrever-se com os verbos no tempo pasado. En- quanto 0 capitulo (ou secc3o} da metodologia descreve o que foi feito, a sec¢a0 ou capitulo dos resultados descreve o que aconteceu, 1.7. ANALISE E DISCUSSAO DOS RESULTADOS. E neste capitulo (ou secgo) que os investigadores explicam os resultados ob- tidos. Os dados sio interpretados & luz de outras investigagdes e € também o local préprio para apresentar possiveis fragilidades na metodologia do estudo. A discussio ¢ escrita apés a obten¢do dos resultados. Contudo, no deve reca- pitular 0s resultados. Continue a escrever na voz activa sempre que apropriado. Ponha os resultados em contexto com os trabalhos publicados. Use 0 tempo pasado quando se referir aos seus resultados e 0 presente para trabalhos pu- blicados. Discuta a importancia tedrica e prética do estudo, ¢ inclua implicagdes de pos- siveis falhas experienciadas. Confronte ambiguidades ¢ contradigées aparentes no estudo, Deve-se ter 0 cuir dado de nao incluir na discussdo observacdes que no foram apresentadas nos a importancia dos resultados encontrados na base de traba- |hos prévios publicados. Depois de apresentar 0s resultados voc® est na posicdo de avaliar e interpretar suas implicagdes, especialmente no que respeita & hipdtese ou questoes de investigacdo. Vocé pode examinar, interpretar e qualificar os resultados assim eréncias deles. Enfatize quaisquer consequéncias dos resulta- le das suas conclusd diferencas enire os seus so do problema pelo leitor. »30 No geral, guie-se pelas seguintes questdes: © que é que contribu? Como & que © meu estudo ajudou a resolver o problema original? Que conclusées e implicacées tedricas posso retirar do meu estudo? Como foram respondidas empiricamente as minhas questdes de investi- gagaot 1.8. CONCLUSOES AAs conclusbes so afirmagées sumérias que reflectem as respostas abrangentes as hipéteses so ou ndo confir ida dos resultados, fraquezas no recomendacdes so muitas vezes incluidas neste capi investigador precise de ser cauteloso para nao generalizar inapropriadamente. As conclusdes dever ser escritas numa forma precisa, clara e convincente. Este capitulo (ou seccdo) deve também incluir os pontos de vista do investigador, sob a forma de sugestdes e recomendagdes acerca de novas perspectivas € pesqui- sas na mesma drea ou éreas afins. 1.9, REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS Todas as afirmacSes e procedimentos especiais do trabalho de outros autores devem ser creditados no corpo do texto e as origens devem aparecer nesta sec¢do das referencias bibliograficas. ‘mas ha outra razo importante que ¢ a seguinte: ajudar 0 encontrar 0 caminho para a literatura relevante. No corpo do texto, as publicagdes devem ser referenciadas pelo autor e pelo ano de publicagao numa das seguintes formas: 2) A literatura contém estudos de Bento (2008}, Brazio (2009), e Bento Mendonca (201 b) A literatura contém vérios estudos (Bento, 2008; Brezo, 2009; Bento e Alice, 2010) Se se citam paginas especificas dum livro, devem também ser citadas no coy do texto, como se segue: a andlise das concepcbes de lideranca é feita por Ben- 10 (2008, pp. 32-34). © leitor sobre as ao trabalho de inves- As referéncias, assim como as citacées, server para fontes pesquisadas, que serviram de referéncia e s tigago e que deram origem ao trabalho em causa. A ética deve estar sempre presente durante todo o trabalho mas sobretudo na elaboragio destas Areas. Nao é admissivel a transcri¢ao literal de uma passagem de um texto, de outro ‘em a devida referencia no texto (se escrito, nome do autor, ano e data, 0 oral, nome do autor e ano) ¢ depois a referéncia completa og das pelo investigadior mas nao utilizadas no corpo do texto. De acordo com as normas APA, a Lista de Referéncias au, somente, Referéncias comeca numa nova pagina, as palavras Lista de Referéncias ou, somente, Refe- réncias sao centradas na pagina, as entradas so em espaco duplo € © formato indentado, isto €, a primeira linha de cada referéncia fica ‘esquerda e as linhas seguintes so indentadas, ou seja, alinhadas 4 di de 4 espacos (APA 2.11, p. 371. Exemplo: Afonso, N. (2005). Investigacdo naturalista em educagao: Um guia prati- 0 e citico. Porto: Edigdes Asa Azevedo, M. (2006). Teses, relatérios e trabalhos escolares (5° ed.). Lis- ‘boa: Universidade Catblica Editora Bodgan, R. & Biklen, §. (1994). investigaco qualitativa em educacdo: Uma introdugao 8 teoria e aos métodos, Porto: Porto Editora, 1.10, ABREVIATURAS MAIS COMUNS Apresentam-se a seguir e em forma de tabelas as abreviaturas mais comuns ut lizadas em dissertacdes e teses. +32 Tabela 6: Abreviaturas latinas ce Entretanto, Curriculum vitae Por exemplo E outros Et ceteri ou cetera E.assim, @ 0 16510 tbidem No mesmo lugar idem ‘O mesmo fauto®) ‘Aud ‘Conforme citago em. a ‘outros dest Peet Confer Confirmar ‘© mesmo que Na mesma obra der quod Igual a ante plas mesmas palaveas ‘Opere citar Na ob citada Per annum Por ano Philosophiae Doctor | Dovtorada Queque die Diariamente aa ‘No mesmo lugar, na mesma pagina baal da mesma obra ctada Quod est Ques Ba Sine anno Sem data [sa Sem dia marcado, sem data Sie Sine die supra acima Uisupra Utdictum supra Camo acima foi dite vo Vide Ver Ve Verb gat Por exemplo vi Ver em baixo Pp Nas paginas 334 ‘Tabela 7: Abreviaturas utilizados nas referéncias bibliogréficas Cap. f fa. Faicio Fare cicio revista Ped Segunda edigao a Ed ov Ede Editor ou Edtores Org. on oe ~ Organizador ou Organizadores P00 pp. Pigina ou paginas [Nolou Wor Volume ou volumes Rel Tee Relatério Técnico Supr Suplemento| oA Sem local [sa [Sem data Peet Tradatar >34 2. REGRAS E EXEMPLOS DE ACORDO COM AS NORMAS DA APA (American Psychological Association) 2.1, Normas para apresentacao de nimeros Descrevem-se a seguir algumas regras a ter em conta quando se apresentam imeros no texto, Os néimeros padem ser expressos em palavras (quatro) ou em simbolo (4), mas quando usamos a palavra versus © nimero? Niimeros como simbolos Regra geral: Use simbolos para exprimir o niimero 10 e acima ¢ palavras para exprimir ntimeros abaixo de 10 (APA, 2010). Exemplos: Somente cerca de 13%; Quatro sujeitos; Trés de cinco grupos. Excepedes: 1. Todos os niimeros abaixo de 10 que so agrupados para comparacao com ‘ndimeros superiores a 10, e que aparecem no mesmo pardgrafo, so também expressos como ntimeras (APA, 2010). Exemplos: 5 de 32 grupos; Quando ordenados, 0 3° @ 0 12° 8 de 30 casos. 2. Ndimeros que imediatamente precedem uma unidade de medida so expres- S08 como néimeros, independentemente do tamanho (APA, 2010) Exemplos: Uma linha de 5mm Uma média de 36.22 cm 3. Niimeros que representam fungdes estatisticas ou matemiticas, fraccdes ou quantidades decimais, percentagens, raz6es, percentis e quartis sao expres- 508 como niimeros, independentemente do tamanho (APA, 2010), 354 Exemplos: Uma média de 3.54 des 0.44 Um peso de 5kg 4° percent 4, Nameros que representam tempo, datas, idaces, tamanhos de ar pulagdes e pontos numa escala, somas exactas de dinheiro, @ nurme fexpressos como niimeros independentemente do tamanho (APA, 2010) Exemplos: A pessoas em cada amostra Sete criangas de 9 anos de idade Em 7 anos CO estudo comegou em 2010 Antes do 1° de Abril Nenhum grupo demorou mais que 3.5 horas Uma pontuacao de 6 ou maior Cada sujeito foi pago 7.5 euros 5. Neimeros que denotam um lugar espectfico numa série numerada, partes de livros e tabelas, e cada ndmero numa lista de quatro ou mais ndmeros $30 expressos como niimeras, independentemente do taranho (APA, 2010), Exemplos: Amostra de 4 Quadro 1 Pagina 60 Capitulos 1, 2,5, 8, €23 Némeros como palavras Regra geral: Use palaveas para exprimir nfimeros abaixo de 10 que nao repre- sentam medidas precisas © que nao estio agrupaclos para comparagao de ndme- 0s de 10 ou acima (APA, 2010) Exemplos: Cerca de sete ou oito Um dos primeiros 56 duas pessoas Dois questionérios Excepcoes: 1. Os niimeros zero e umn quando as palavras seriam mais féceis de compreen: der do que os ntimeros, ou quando as palavras nao aparecem em contexto Com os nimeros 10 ou acima, sao expressos em palavras. Exemplos: Sessdes de um a um 56 um sujeito ‘Oconceito de zero 2. Qualquer nimero que comece uma frase, titulo ou subtitulo, deve ser ex: presso em palavras. (sempre que possivel, reorganizar a frase de modo a fevitar comecar com um niimero [APA, 201 Exemplos: Cinco estudos confirtmam Vinte cinco por cento de... 3. FraccGes comuns so expressas em palavras (APA, 2010) Exemplos: Um meio da amostra Fxactamente um quinto 4, Uso universalmente aceite Exemplos: Os Doze Apéstolos (Os Dez Mandamentos QVinte e cinco de Dezembro Combinando simbolos com palavras para exprimir ntimeros Regra geral: Use a combinacao de simbolos e palavras para exprimir grandes rimeros arredondados (APA, 2010) fee Exemplos: Grandes niimeros redondos: Cerca de 3 mil Um défice de 1 bilido de euros NUMEROS ORDINAIS Regra geral: Trate ntimeros ordinai ndmeros cardinais (APA, 2010). (excepto percentis e quartis) como se fossem ar EXEMPLOS: A primeira amostra O11 ano Oreo 12 O segundo OW ais Fraccoes deci Regra geral: Coloque o ponto decimal na linha, no acima da linha. Use 0 zero antes do ponto decimal quando os niimeros sio inferiores a 1 (APA, 2010) EXEMPLOS: 0.45mm Um intervalo de 0.2 segundos 7 7 Excepsio: ndo use zero antes de uma frac¢o decimal quando 0 nimero ndo pode ser maior que 1, como em correlagées, valores de probabilidade, propor ‘Ges, € niveis de significancia estatistica (APA, 2010) r= .44,p<.01 NUMEROS ARABES OU ROMANOS Regra geral: Use niimeros Arabes, ndo Romanos, sempre que possivel (APA, 20101 Romanos fazer parte de uma terminologia estabele- 420: Se 0s ntimere Excepeio: Se Roan ida, nao mude para nimeros Arabes; por exemplo, “Erro tipo Virgulas Regra geral: Use virgulas entre grupos de trés digitos na maioria de ndmeros acima de 1,000 (APA, 2610) Excepgoes: Nimeros de péginas ~ pagina 2134 Nemeros de série ~ 571606999 Graus de temperatura ~ 2349 graus centigrados Designac6es de frequéncia acustica ~ 3000 Hz Graus de liberdade ~ F(35, 1100) Nuimeros & direita da casa decimal 6,750.0748 +38 3. CITACOES E REFERENCIAS SEGUNDO AS NORMAS DA APA (American Psychological Association) Como 0 titulo desta secgio refere, basedmo-nos na 6" edico do Publication nual of the Psychological Association (APA) publicado em 2010. Segundo estas normas: a) As Referéncias Bibliogrdficas devem vir logo a seguir 4s Conclusdes: b) o titulo Referéncias Bibliogréficas deve ser centrado na pagina ~ trata-se da mesma forma que um capitulo; ¢) todas as referéncias citadas no corpo do texto tém que estar listadas nas “Referéncias Bibliogrificas” ¢ vice- versa; ¢} As Referéncias Bibliogréficas devem ser listadas por ordem alfabética a partir do apelido do primeito autor; f) As referncias de um mesmo autor devem ser ardeniadas por ano de publicacao do ano mais antigo para o mais recente; g) AAs referéncias bibliogréticas devem seguir sempre as mesmas normas; i Autores com nomes compastos devem ser referidos com 0 nome composto. 3.1, CITACOES E PARAFRASES. Segundo a APA (2010) a citacdo 6 a reproducio, palavra por palavra, directa- mente citada do trabalho de outro autor ou trabalho nosso previamente publi- cado. Quando estiver a citar, inclua sempre o autor, o ano e a pagina especifica (ou néimero do pardgrafo para matéria nao paginada no texto e inclua uma refe- réncia completa na lista final das referéncias. De acordo com as normas da APA, citacBes com menos de 40 palavras (cerca inhas) devem ser incorporadas no texto ¢ colocadas entre aspas du- 10r outro lado, as citagdes longas (40 ou mais palavras} clevem ser feitas, em bloco de linhas em espaco duplo. Neste caso ndo se devem usar aspas. A citagéo comeca numa nova linha e deve usar-se um recuo de cinco ou sete ‘espagos (cerca de meia incha) da margem esquerda sem 0 recuo adicional de abertura de pardgrafo. A primeira linha de cada pardgrafo dentro da citagaio em bbloco recuia outros cinco ou sete espacos dla margem esquerda Exemplo de uma citacio directa incorporada no texto: Bento (2010) escreveu que “A lideranca © a gestdo S80 dois processos ou fungdes distintos” ip. 37) A citacio anterior pode ser feita de outro modo: Um autor escreveu que "A to, 2010, p. 3 leranca € a gestio sio dois processos ou fungdes Exemplo de uma citagdo em bloco: le “A Hideranca © a gi ‘O'mesmo autor acrescent io io dois processos ou iamio a lidecanga e 2 g fopnstos. Outs 2010, p37 Note-se, entio, que um conceito nio é mais importante que outro, No caso das pardfrases que Jas em outros traba- los no é necessério incluir a pagina ou pardgraio embora a APA encoraje 0 seu uso, especialmente quando isso ajudaria um leitor interessado a localizar a passagem refevante num texto longo ou complexo. Exemplo de uma citagdo indirecta (parafrase): De acordo com Bento (2008) estudos de investigacdes recentes indicam q © recurso as explicagdes tem como base subjacente a procure do sucesso ed cativo, Um investigador afirmou que estucos de investigagio recentes indicam que ‘0 recurso 8s explicagdes tem como base subjacente a procura do sucesso edu- eativo... (B No caso de citagdo de citaclo, ou citacdo de fonte secundéria (que s6 deve ser muito esporadicamente) que & uma transcricdo de uma citacdo ja feita Por outro investigador, coloca-se o autor pagina que consultémos adicionado de - citado por - entre parénteses € nas referéncias 36 se inclui a referéncia do for a que De acorde com Burton Clark “A mudanga é 0 assunto mais obstinado nas cidncias socials...” (citado por Bento, 2010, p. 42) 40 Um trabalho com dois autores Os autores nomeiam-se na frase que apresenta o material a ser citado ou entre parénteses cada vez que 0 trabalho for citado. Nos parénteses usa-se 0 “&” entre os nomes dos autores; no texto, usa-se 0 “e”. Bento e ram que no nosso pais, tanto as Universidades come os Pol lado pouca atengio ao desenvolvimento e exercicio de peaticas de lideranca por parte dos se No nosso pais, tanto as Universidacies como os Poitécnicos tém dado pouca atencao ao desenvol exercicio de praticas de lideranga por parte dos seus alunos (Bento & Ribelro, 2009), eficiéncia @ eficdcia da organizacao escol 2010). Em citagBes subsequentes, usa-se o nome do primeiro autor seguido por “etal.” {ndo colocar em itélico e seguido de um posto final) na frase que apresenta 0 material a ser citado ou nos parénteses. entanto é também do consenso geral a importancia da variével “clima* Uibério etal, 2070), Um trabalho com seis ou mais autores Use somente 0 nome do primeiro autor seguiclo de “et a.” na frase ou nos pax renteses Um trabalho com autor desconhecido Neste caso, mencione o titulo do trabatho na frase que apresenta 0 material a r citado ou colaque as primeiras palavras do titulo do trabatho eo ano. Os iulos dos artigos © os capitulos so colocados entre aspas os titulos dos livros, ae ‘Quando a palavra “anénimo" € especificado como autor, usa-se essa palavra ‘como autor (Andnimo, 2010). Nas referéncias bibliogré como autor. Organizacao como autor Quando o autor é um érg0 governamental ou outra organizacio corporativa, use 0 nome da organizacdo na frase que apresenta 0 material a ser citado ou entre parénteses na primeira vez que citar a fonte. Deacorda como Centro de inv dda Madeira, 05 mestrandos devern seguir uma linha de inw ‘em todos of seus projectos de investigacao. igaco em Educac30.(2010) da Universidade igagdo bem definida No caso de a organizacao possuir uma abreviatura familiar, pode inclutla entre colchetes na primeira vez em que a citar ¢ use a abreviatura sozinha nas cita- es posteriores. Assim: Primeita citacio Tentro de Investigacao em Educa¢ao {CIE 2010) tagées posteriores iE, 20 Dois ou mais trabalhos dentro dos mesmos parénteses Dois ou mais trabalhos de diferentes autores que S20 citados dentro dos mesmos parénteses so colocados em ordem alfabética, pelo sobrenome do primeira autor, separando-os por ponto e virgula. Investigadores argumentaram que o fenémeno das explicagdes tem ef positivs para as aprendizagens e vi a8 frequen Bento, 2009; Ribeiro & Bento, 2010) Autores com 0 mesmo sobrenome Se uma lista de referéncias incluir publicagdes de dois ou mais autores princi- pais com o mesme sobrenome, indique as iniciais do primeiro autor em todas as chamadas de citagdes do texto, mesmo que o ano de publicagao seja diferente. As iniciais ajudam a evitar tor se confunda com 0 texto e a localizar item na lista de referéncias. Investigagdo feita por A. Bento (2009) revelou que 42 ‘Comunicacao pessoal Cartas, entrevistas, memorandos, co ortantes em qualquer ‘organizago Social (A. Campos, comunicagio pessoal, Junho 4, 2009), Nota: Nao se devem incluie comunicacdes pessoais nas referéncias bi ficas. iogra- Dois ou mais trabalhos do mesmo autor no mesmo ano Identifique os trabalhos do mesmo autor (ou dos mesmos dois ou mais autores na mesma ordem) com a mesma data de publicacao pelos sufixos “a”, "b"e "c", © assim sucessivamente depois do ano; repita 0 ano. Os sufixos so atribuidos na lista de referéncias, onde esses tipos de referéncias sao ordenados alfabetica- mente pelo titulo (do artigo, capitulo ou trabalho completo) que imediatamente se segue & data. Bento ¢ Ribelto, 20108 ¢ Bento e Ribeiro 21 uma competéncia que se ensina e apcende. 0b afirmaram que a lideranca é ou Autores afirmaram que a lideranca & uma competéncia que se ensina e aprende (Bento & Ribeiro, 2010a, 201 0b). 3.2. COMO FAZER (EXEMPLOS DE REFERENCIAS) Artigo de revista cientifica Bento, A. & Ribeiro, M. (2010). Sustainable leadership of senior students: The cease study of Ma sacher Education for Sustainabil 66-74. Doi: 10.2478/v10099-0047-9, Artigo de revista cientifica no prelo Bento, A. & Ribeiro, M. (no prelo}. The competencies of leadership of senior students in Madeira (Portugal) Egiténia Sciencia, Be No lugar da data, indicar que o inas cando, entre parénteses, que esté no 0 esté no prelo. Nao referir data, volume, , citar artigo indi Livro de um Gnico autor Sous 100). O professor como pessoa. Port: Edighes Asa, Livro com um organizador Nei 1) (1982). Memory observed: remembering in natural contexts San Francisco: Freeman. Livro com dois organizadores A. & Mendonca, A. (O: 0}. Educagio em tempo de mudanca: a, curricula, inovacao e supervisio (2 ed), Porto: ITC J, Pacheco (Orgs). Fazer tagdes © feses (pp. 105- Publicacio de dois livros pelo mesmo autor e no mesmo ano Giddens, A, Bross. Gidder 7a), Social theory and modern sociology. Cambridge: Polity A Livro de uma organizacio ‘American Psychological Associ shington, DC: Aut Artigo numa enciclopédia colocar a data da consulta Artigo numa revista electrénica de de Ciencias da ‘Actas publicadas em forma de livro Bento, A. (2008), © insucesso no ensino superior: Perspectvas e situagées dos alunos do 4° ano via ensino da Universidade da Madeira. in C. Escallier & N. Verissime (Orgs.i, Educacdo e Cultura (pp. 147-156).Funchal, Madei Departamento de Ciéncias da Educacio da Universidade da Madeira Dissertagio nao publicada Teses nao publicadas: s on teenagers, versity of Nebraska-Omaha 50, 46158. Universidade da Madeira, pp. 8-9. Comunicagéo apresentada em Congresso. Bento, A. (2005, Dezembro). Eeitas das transigbes de ciclo e mudancas de escola: Perspectivas dos alunos do 5° ana (2° ciclo}. Comunicagao apresentada no 1° Coléquio do Departamento de Ciéncias da Educagao-UMa, Funchal 46 Resumo de comunicacao apresentada em congresso, acessivel na Iniemet Ribeiro, M. & Bento, A. 2010). O director de escola, a colaborativa no tivas dos alunos dos 2° e 3° ciclos. Poster apresentado Educagio, Comunidade" da Associagio Educacso & Psicologia, Funchal, Madeira ‘Comunicacao apresentada em Congresso gua inglesa) formational organizational c izenship -acher satisfaction and student performance in Singapore, Paper demy of Management, Miami Beach, FL. Leis e Decretos-Leis Lei n® 46/86, de 14 de Outul Decreto-Lei n® 15/2007 de 19 de j cadores de Infancia e dos Professores dos En (Lei de Bases do Sistema Educative) ira Docente dos Edu- 3s Basico e Secunda: Decreto-Lei n° 75/2008 de 22 de Abr Gestdo das Escolas). {Regime de Autonomia, Administracdo & REFERENCIAS ion Manual (6th ed.). Wa- ‘American Psychological Association, (2010). Publ shinton, DC: Author Bento, A. (2008). 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Manual de investigagao em ciéncias sociais (@ ed.), Lisboa: Gradiva, Martinez, L. & Ferreira, A. (2008). Andlise de dados com SPSS (2* edic&o). Lis (2000), Analise de dados para as ciéncias socials: A do SPSS. Lisboa. Silabo. Stake, R. (2007). A arte da investigacao com estudos de caso. Lisboa: Fundagio Calouste Gulbenkian. Tuckman, B. (2000). Manual de investigacao em educacao: Como conceber € realizar o processo de investigacao em educacao. Lisboa: Fundagio Ca- louste Gulbenkian. Yin, R. (1984), Case study research: Design and methods. Newbury Park, CA: ‘Sage Publications. Yin, R. (2005). Estudo de caso: planejamento e métodos (3* edicdo). Porto Ale- gre: Bookman. GLOSSARIO FUNDAMENTAL E SINTETICO A Amostra. Um subconjunto da populacdo seleccionada para participar numa investigacao. Amostra representativa. Uma amostra cujas caracteristicas sto bastante seme- thantes aquelas da populagao da qual ela foi retirada. Amostra acidental. Seleccao de pessoas (ou unidades) mais prontamente dispo- niveis como sujeitos de um estudo; também conhecida como amostragem por conveniéncia ‘Amostra aleatéria. A seleccdo de uma amostra de modo que cada membro de uma populacdo (ou subpopulacao) tenha igual probabilidade de ser incluido. Amostra sistematica O primeiro elemento é escolhid6 aleatoriamente numa fa © a partir deste ponto cada nome da lista escolhido num intervalo 0. ‘Amestragem por conveniéncia, Seleccao das pessoas (ou unidades) mais dispo- niveis, como sujeitos de um estudo; também conhecida como amostragem acidental. Amostra no probabilistica Processo pelo qual todos os elementos da popula- ‘Gao nao tém uma probabilidade igual de serem escolhidos para fazerem parte da amostra. ‘Amplitude. Uma medida de variabilidade que consiste na diferenca entre 0 va~ lor mais elevado e o mais reduzido, numa distribuigao de valores. Anélise de dados Conjunto de métados estatisticos que permitem vi classificar, descrever e interpretar os dados recolhidos junto dos da investigacao. Andlise de conteddo. Um procedimento para andlise de comunicagées escri- aco € a interpretacdo de dados narrativos, nao com 0 propésito de descobrir dimensées e padres importan- tes de relacdes. ‘Analise quantitativa. A manipulacdo de dados numéricos, através de procedi- ica inferencial que consiste tem examinar as diferengas entre as médias de pelo menos dois grupos, comparando a variabilidade intergrupos e a variabilidade intragrupo. ‘Anexo. Contém macdo adicional, que € ‘Apéndice. Consiste em texto ou documentos elaborados pelo autor, que visam ‘complementar a argumentagio, sem prejutzo do trabalho sequencial da dissertagio ou tese. Um questionério elaborado pelo autor ou um guido de entrevista so exemplos de apéndices. Tal como os anexos, os apéndices 80 identificados com as letras maitisculas do alfabeto (A, B, C...) Cc Capacidade de generalizacao. Grau em que os procedimentos de uma inves tigacio justificam a inferéncia de que as descobertas representam algo além das observagbes e as sobre as quais se baseiam; em espe a inferéncia de que as descobertas podem ser generalizadas da am para toda a populacio. Categorias. Poss ‘edo.a uma dada caracter lades légicas nas quais se pode situar um objecto em rela. a, Categorias de contetido. Rubricas signi ‘contetido so classificados e eventualmente qu analise de contetdo. sob as quais 0s elementos do ficados através de uma Citagdo. Uma inserco, no decorrer de um texto, de uma informagio perten- ‘cente a uma fonta identificada, quando sio reproduzidas as proprias pal iada. A citagao deve corresponder exactamente 20 ada de informagao rigorosa da sua fonte, incluindo a dats) Codificacio. © processo de transformagio de dados brutos numa forma pa- dronizada (geralmente, numérica) para o processamento e a andlise dos dados. re duas Coeficiente de correlacao. Um indice que resume o grav de relacao varidveis. Os coeficientes de correlagio costumam variar de +! uma relagao passando por 0,00 (auséncia de chegando a - lacao inversa perfeita, Conceito. Uma abstraccao baseada em observacées de determinades compor- tamentos ou caracteristicas (dor, alegria) Confiabilidade. © grau de coeréncia ou seguranga com que um instrumento mede o atributo que ele & encartegado de medir. Constructo. Uma abstracgio ou conceito, deliber inventado (constru- ido) pelos investigadores, com um propési Correlagao. Uma tendénci variag3o em outra val a variagio numa varidvel a ser associada & D de um estudo, sob a transcri¢ao de uma entre- Dados qualitativos. tnformagies recolhidas no decor forma de narragao {nao numérica), tais como vista ndo estruturada, Dados quantitativos. informagoes recothidas durante 0 curso de um estudo © que esto sob uma forma quantificada (numérica) Dados. Os elementos das informagoes obtidas no desenrolar de um estudo. Definigao operacional. A definiggo de um conceito ou varidvel, em termos das operagdes ou procedimentos através dos quais ela ou ele devam ser men- . Desenho de investigagao, Plano (ou desenho) ¢ es vista a obter uma resposta de investigagaa com ladle num conjunto de scores. Desvio. A qualidade de um conjunto de scores, relativo & sua distribuigao assi- métrica, em torno de um ponto cer Didrio. No caso de estudos observacionais, 0 re que faz 0 observa- cada valor foi obtido. 0 multimodal. Uma distribuigdo de valores com mais de um pico frequéncia). Distribuicéo negativamente desviada - skewed. Uma distribuicdo assimétrica de valores, de tal modo que um niimero desproporcionalmente elevado de casos possui valores elevados ~ isto &, eles recaem na extremidade supe- rior da distribuico; quando exibidos graficamente, a extremidade aponta para a esquerda. Distribuigao normal. Uma distribuicao com forma de sino e simétrica; também conhecida como curva normal, 534 Distribuicao positivamente desviada. Uma distribuigdo assimétrica de valores, de tal modo que um niimero elevado de casos apresente valores baixos ~ isto é, eles recaem na extremidade mais baixa da distribuigo; quando ‘exibidos graficamente, a extrernidade aponta para a direi fe t8m duas metades que igo sem desvios. Ffeito de Hawthorne, Efeito que correspond & tomada de consciéncia dos su- jeitos que participam numa investigacao cienttfica e, em consequéncia, | efeito influencia as observagées idvel dependente; por outras palavras, 0 efeito de uma varidvel dependente, causada pelo conhecimento por parte dos sujeitos que so participantes “especiais” no estudo. Entrevista em grupo focal. Entrevista em que os respondentes so um grupo de pessoas reunidas para tratar de perguntas sobre determinado assunto, de forma nao estruturada e informal. Entrevista néo-estruturada. Um auto-relato oral em que o investigador faz per- ‘guntas aos respondentes, sem visdes preconcebidas do contetido especifi- co 04 fluxo de informages que sero recolhidas. Entrevista, Método de recolha de dados em que uma pessoa (um entrevistador) faz perguntas a outra (um respondente), podendo ser conduzidas pessoal- mente ou por tel Enviesamento. Qualquer influéncia que pode falsear os resultados de uma in- ‘estigacdo cientifca e prejudicar as generalizacdes dos resultados obtidos numa amostra para oultra amostra ou para a populacao inteira, Erro Tipo I. Uma decisio de rejeitar a hipétese nula, quando ela é verdadeira (0 investigador conclui que existe uma relago quando na verdade ela nao existe) ErroTipo Il. Uma decisdo de aceitar a hipétese nula, quando ela éfalsa tigador conclui que nZo existe relacdo quando na verdade ela existe). Escala. Uma medida composta de um atributo que consiste em varios possuem uma relagao I6gica ou empftica, uns com os outros; envolve a designagao de respeito ao core para colocar os sujeitos num continuum, no que Suto. conjunto a que nos permite infer vadas numa amostra apresentam alguma proba populacao maior. se as relagdes obser- lade de ocorrer numa -amente significante. Dizer que um resultado € estatisticamente signifi- cante significa que as diferencas encontradas sao grandes o suficiente para 1uidas ao acaso. Estudo de caso. Método de pesquisa que envolve uma anélise completa e em ididade de um individuo, grupo, i¢do ou outra unidade so- loto. Estudo realizado em escala reduzida a fim de determinar a pra- ticabilidade de uma investigacio, identificar os problemas susceptiveis de se colocarem e de se assegurar que os métodos e 0 objectivos da investi- gacdo futura sto adequados. Etnografia. Um ramo da pesquisa humana, associado 20 campo da Antropo- logia, que tem seu foco numa cultura (ou subcultura) de um grupo de 35 com um esforgo para compreender a visio de mundo daqueles sujeitos. Etnometodologia. Ramo da pesquisa humana, associada & sociologia, que tem quotidiano e passam a comportar-se de formas socialmente aceites. Etica. Conjunto de regras que regem o carécter moral do proceso de investi- gacdo. FE Fenomenologia. Um método de investigacao que enfatiza a complexidade da experiéncia humana e a necessidade de se estudar aquela experiéncia, de ica, tal como ela é, realmente vivida. Fiabilidade. Caracterfstica de um equipamento ou de uma técnica que assegura recolher os mesmos dados cada vez que os mesmos fenémenos se produ- zem, lidade. Propriedade dos instrumentos de medida segundo a qual se obteré ‘0s mesmos resultados se se toma uma mesma medida duas ou mais vezes nas mesmas condicdes, junto dos mesmos sujeitos. em primeira mao; iginal da pesquisa, tal como preparado pelo investigador que realizou o estudo. ia. Relatos de segunda mao de eventos ou factos; num contexto de pesquisa, a descrico de um estudo ou estudos, preparados por alguém que nao o investigador original G Generalizacao. Raciocinio que permite extrapolar os resultados obtidos a partir cde uma amostra, & populaao donde estes provém ou a outros contextos. Grau de liberdade. Elemento de informagio independente (tal como 0 niimero de sujeitos), utilizado aquando de um teste de esta Grupo de controlo. Sujeitos de um estudo que no recebem o tratamento expe- rimental e cuja performance fornece uma linha basica, a partir do qual os efeitos do tratamento podem ser mensurados, Grupo experimental. Os sujeitos que recebem o tratamento ou intervencio ex- perimental H Hipétese de investigacio. Enunciado formal que prediz a ou as relacdes espera~ das entre duas ou mais varidveis. E uma resposta plausivel para 0 problema de investigacao. Lago entre as var Hipétese nula. A hipétese que declara néo haver qualqu veis estudadas; usada, basicamente, em testes de significdncia est para a hipétese a ser rejeitada. Hipétese. Um enunciado de uma relagao prevista entre as varidveis investiga~ das; as hipdteses conduzem a estudos empiricos que buscam confirmar ou infirmar aquelas previsdes. Hist6ria de vida. Um au ado das expe viduo, face a algum tema de interesse do pesquisador. I Inquérito. Método de investigacdo segundo 0 qual os dados so obtidos jun- to de uma amostra representativa, a partir de questionérios estruturados preenchidos no momento de uma entrevista, pela propria pessoa, pelo telefone ou enviados ao participante, preenchidos por este e reenviados pelo correio, Interpretacao. Etapa de uma investigacao que visa compreender os dados reco- Ihidos e dar-thes um significado. Investigacao - acco. Proceso refi numa determinada drea problemética cuja prética se deseja aperfeicoar Esta investigagio 6 conduzida ramente o problema; segundo, de dados em- ‘0 visando resolver um problema de investigacao particular. igacdo que assenta no estudo das restigador inter lagGes en- ha activa- ‘mente para influenciar estas variaveis. Investigacio descritiva. Investigaco que fornece informagao sobre as caracte- as de pessoas, de situagdes, de grupos ou de acontecimentos. Investigacao etnogréfica. Estudo descritivo das culturas, das comunidades, dos meios, permitindo identificar e classificar por categorias certas varidveis ou. certos fenémenos, a fim de elaborar uma teoria. Investigacdo experimental. Investigacdo objectiva jectivo de expl gador manipula Investigagao fenomenol indutivo e desc ‘igacdo baseada num método qui , te da filosofia fenomenolégica e que tem 57

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