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‘0404/2028, 22:28 Leoa0 Presidéncia da Republica Casa Civil Subchefia para Assuntos Juridicos LEIN® 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990. Mensagem de veto - ., 5 . Dispde sobre as condigdes para a promogao, protego & recuperagao da saiide, a organizagao e o funcionamento Reguiamento dos servigos correspondentes ¢ da outras providéncias. Regulamento © PRESIDENTE DA REPUBLICA, faco saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lel DISPOSIGAO PRELIMINAR Art. 1° Esta lei regula, em todo o territério nacional, as agdes e servigos de satide, executados isolada ou conjuntamente, em cardter permanente ou eventual, por pessoas naturais ou juridicas de direito Publico ou privado. TituLo| DAS DISPOSIGOES GERAIS Art. 2° A satide & um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condigées indispensaveis a0 ‘seu pleno exercicio. § 1° O dever do Estado de garantir a satide consiste na formulagdo e execugo de politicas econémicas e sociais que visem a redugao de riscos de doengas e de outros agravos e no estabelecimento de condigées que assegurem acesso universal e igualitario as ages e aos servigos para a sua promogo, protegao e recuperacao. § 2° O dever do Estado nao exclui o das pessoas, da familia, das empresas e da sociedade. seneaner o-meio-ambiente pends -2-edueagio—o-traneporte-o-fazere-o-acesse aor bene ser a : sees 8 ide-depopt pressam-aorganizag ane Art, 32 Os niveis de satide expressam a organizagao social e econdmica do Pais, tendo a saiide como determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentagdo, a moradia, 0 saneamento basico, o meio ambiente, 0 trabalho, a renda, a educacdo, a atividade fisica, o transporte, o lazer e 0 acesso aos bens e servigos essenciais, (Redagdo dada pola Lei n? 12,864, de 2013) Pardgrafo Unico. Dizem respeito também & salide as agées que, por forca do disposto no artigo anterior, se destinam a garantir as pessoas e a coletividade condigdes de bem-estar fisico, mental e social TITULO II DO SISTEMA UNICO DE SAUDE DISPOSIGAO PRELIMINAR At 4° O conjunto de agées e servigos de sade, prestados por érgéos e instituigées piiblicas federais, estaduais e municipais, da Administragao direta e indireta e das fundagdes mantidas pelo Poder Publico, constitui o Sistema Unico de Satide (SUS) § 1 Esto incluidas no disposto neste artigo as insttuigdes publicas federais, estaduals e municipals de controle de qualidade, pesquisa e produgao de insumos, medicamentos, inclusive de sangue e hemoderivados, e de equipamentos para satide. § 2° A iniciativa privada podera participar do Sistema Unico de Satide (SUS), em carater complementar. CAPITULO | Dos Objetivos e Atrbuigdes Art, 5° Sao abjetivos do Sistema Unico de Saiide SUS: a identificagao e divulgagao dos fatores condicionantes e determinantes da satide; Il - a formulagao de politica de satide destinada a promover, nos campos econdmico e social, a observancia do disposto no § 1° do art. 2° desta lei; www planalto.govbriciv_03eisI8080 him wT ‘0404/2028, 22:28 Leoa0 lil - a assisténcia as pessoas por intermédio de agdes de promogdo, protegao e recuperacao da satide, com a realizagao integrada das ages assistenciais e das atividades preventivas. At. 6° Estéo incluidas ainda no campo de atuagao do Sistema Unico de Satide (SUS): a execugao de agdes: a) de vigiténcia sanitaria; ) de vigilancia epidemiolégica; ©) de satide do trabalhador; © 4) de assisténcia terapéutica integral, inclusive farmacéutica; Il -@ participaco na formulagdo da politica e na execugdo de agdes de saneamento basico; IIl- a ordenagao da formagao de recursos humanos na area de sade; IV-a vigilancia nutricional e a orientagao alimentar; \V-- a colaborago na protecdo do meio ambiente, nele compreendido 0 do trabalho; VI - a formulagao da politica de medicamentos, equipamentos, imunobiolégicos e outros insumos de interesse para a satide e a participagao na sua produgao; VII 0 controle e a fiscalizagao de servigos, produtos e substancias de interesse para a satide; VIL -a fiscalizagao e a inspegao de alimentos, agua e bebidas para consumo humano; IX - a participagao no controle e na fiscalizagao da produgdo, transporte, guarda e utilizagao de substancias produtos psicoativos, téxicos e radioativos, X--0 incremento, em sua area de atuago, do desenvolvimento cientifico e tecnolégico; XI a formulagao e execugao da politica de sangue e seus derivados. § 1° Entende-se por vigilancia sanitaria um conjunto de agdes capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos & satide e de intervir nos problemas sanitarios decorrentes do melo ambiente, da produgao e circulagdo de bens e da prestagao de servigos de interosse da satide, abrangendo: 1-0 controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com a salide, compreendidas todas. as etapas e processos, da produgao ao consumo; e II-0 controle da prestagao de servicos que se relacionam direta ou indiretamente com a satide, § 2° Entende-se por vigilancia epidemiolégica um conjunto de agdes que proporcionam o conhecimento, a detecgo ou prevencdo de qualquer mudanga nos fatores determinantes e condicionantes de sade individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevengdo e controle das doengas ou agravos. § 3° Entende-se por satide do trabalhador, para fins desta lei, um conjunto de alividades que se destina, através das ages de vigilancia epidemiologica e vigilancia sanitaria, a promogao e protegao da satide dos trabalhadores, assim como visa 4 recuperacao e reabilitacao da satide dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das condiges de trabalho, abrangendo: assisténcia ao trabalhador vitima de acidentes de trabalho ou portador de doenga profissional e do trabalho; II participagao, no ambito de competéncia do Sistema Unico de Satide (SUS), em estudos, pesquisas, avaliagdo & controle dos riscos e agravos potenciais a satide existentes no processo de trabalho; IIL - participagio, no Ambito de competéncia do Sistema Unico de Saiide (SUS), da normatizagao, fiscalizagao controle das condi¢ées de produgao, extragao, armazenamento, transporte, distribuigao e manuseio de substancias, de produtos, de maquinas e de equipamentos que apresentam riscos satide do trabalhador, IV- avaliago do impacto que as tecnologias provocam a satide; \V - informagao ao trabalhador e a sua respectiva entidade sindical e as empresas sobre os riscos de acidentes de trabalho, doenca profissional e do trabalho, bem como os resultados de fiscalizagdes, avaliagdes ambientais e exames de satide, de admissao, periddicos e de demissao, respeitados os preceitos da ética profissional; VI - participagao na normatizagao, fiscalizagao e controle dos servigos de satide do trabalhador nas instituiges © empresas publicas e privadas; www planalto.govbriciv_03eisI8080 him 2n7 ‘0404/2028, 22:28 Leoa0 VII - revisao periédica da listagem oficial de doengas originadas no processo de trabalho, tendo na sua elaboragao a colaboragao das entidades sindicais; e VIIl- a garantia ao sindicato dos trabalhadores de requerer ao érgao competente a interdigao de maquina, de setor de serviga ou de todo ambiente de trabalho, quando houver exposigao a risco iminente para a vida ou sade dos trabalhadores. CAPITULO I Dos Principios e Diretrizes Art..7° As agdes e servigos piiblicos de satide e os servigos privados contratados ou conveniados que integram 0 Sistema Unico de Satide (SUS), S40 desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas no art, 198 da Constituicao Federal, obedecendo ainda aos seguintes principios: Universalidade de acesso aos servigos de satide em todos os niveis de assisténcia; II integralidade de assisténcia, entendida como conjunto articulado e continuo das agdes e servigos preventivos & curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os niveis de complexidade do sistema; Ill- preservagao da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade fisica e moral; IV -igualdade da assistancia & sade, sem preconceltos ou privilégios de qualquer espécie; V - direito a informagao, as pessoas assistidas, sobre sua satide: VI- divulgagao de informagdes quanto ao potencial dos servicos de sauide e a sua utiizagao pelo usuario; VII - utiizagao da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alocagao de recursos e a orientagao programatica; VIIl- participagao da comunidade; IX - descentralizacao politico-administrativa, com direao Unica em cada esfera de governo: a) énfase na descentralizagao dos servigos para os municipios; b) regionalizagao e hierarquizagao da rede de servigos de sade; X- integragao em nivel executive das agdes de sade, meio ambiente e saneamento basico; XI - conjugagao dos recursos financeiros, tecnolégicos, materials e humanos da Unido, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municipios na prestagao de servigos de assisténcia a satide da populagao; XII - capacidade de resolugao dos servigos em todos os niveis de assisténcia; © Xill- organizagao dos servigas publicos de modo a evitar duplicidade de meios para fins idénticos. XIV = organizagéio de atendimento piblico especifico e especializado para mulheres e vitimas de violéncia doméstica em geral, que garanta, entre outros, atendimento, acompanhamento psicoldgico e cirurgias plasticas reparadoras, em conformidade com a Lei n® 12.845, de 1 de agosto de 2013, (Redagdo dada pela Lei n® 13.427, de 2017) CAPITULO II Da Organizagao, da Diregao e da Gestéo Art. 8 As ages e servigos de salide, executados pelo Sistema Unico de Satide (SUS), seja diretamente ou mediante participagao complementar da iniciativa privada, serao organizados de forma regionalizada ¢ hierarquizada em niveis de complexidade crescente, Art. 9° A diregao do Sistema Unico de Satide (SUS) é Unica, de acordo com o inciso | do art. 198 da Constituicao Federal, sendo exercida em cada esfera de governo pelos seguintes érgaos: | no Ambito da Unido, pelo Ministério da Saude, II-no Ambito dos Estados e do Distrito Federal, pela respectiva Secretaria de Satide ou érgao equivalente; & Iil-no ambito dos Municipios, pela respectiva Secretaria de Sade ou érgdo equivalent, Art, 10, Os municipios poderao constituir consércios para desenvolver em conjunto as agdes © os servigos de satide que Ihes correspondam. www planalto.govbriciv_03eisI8080 him anr ‘0404/2028, 22:28 Leoa0 § 1° Aplica-se aos consércios administrativos intermunicipais 0 principio da diregao tinica, e os respectivos atos constitutives disporao sobre sua observancia. § 2° No nivel municipal, 0 Sistema Unico de Satide (SUS), poder organizar-se em distritos de forma a integrar e articular recursos, técnicas e praticas voltadas para a cobertura total das ages de sade: Art. 11. (Vetado). Art. 12. Serao criadas comissées intersetoriais de Ambito nacional, subordinadas ao Conselho Nacional de Satide, integradas polos Ministérios e érgaos competentes e por entidades representativas da sociedade civil Pardgrafo Unico. As comissées intersetoriais terdo a finalidade de articular politicas e programas de interesse para a satide, cuja execugao envolva areas nao compreendidas no ambito do Sistema Unico de Satide (SUS). Art, 13, A articulagao das politicas e programas, a cargo das comissGes intersetoriais, abrangerd, em especial, as seguintes atividades: alimentagao e nutrigao: Il saneamento e meio ambiente; II - Vigilancia sanitaria e farmacoepidemiologia; IV = recursos humanos; V- ciéncia e tecnologia; & VI- saide do trabalhador. Art. 14, Deverdo ser criadas Comissées Permanentes de integracao entre os servigos de satide e as instituigées de ensino profissional e superior. Pardgrafo Unico. Cada uma dessas comissées teré por finalidade propor prioridades, métodos e estratégias para a formacao ¢ educagao continuada dos recursos humanos do Sistema Unico de Satide (SUS), na esfera correspondente, assim como em relagao & pesquisa e & cooperago técnica entre essas instituigbes. Art. 14-A. As Comissées Intergestores Bipartite © Tripartite so reconhecidas como foros de negociagao e pactuagao entre gestores, quanto aos aspectos operacionais do Sistema Unico de Saiide (SUS). _(Incluido pela Loi nf 12,466, de 2011), Paragrafo Unico. A atuagaio das Comissdes Intergestores Bipartite e Tripartite tera por objetivo: _(|ncluido pela Lei n® 12.466, de 2011), | - decidir sobre os aspectos operacionais, financeiros e administrativos da gestao compartiIhada do SUS, em conformidade com a definicao da politica consubstanciada em planos de salide, aprovados pelos conselhos de satide; —_(Incluido pela Lei n® 12,466, de 2011), Il definir diretrizes, de ambito nacional, regional e intermunicipal, a respeito da organizagao das redes de aces © servigos de satide, principalmente no tocante 4 sua governanga institucional e a integragéo das agGes e servigos dos entes federados; | (Incluido pela Lein® 12.466, de 2011 Ill - fixar diretrizes sobre as regides de satide, distrito sanitario, integragao de territérios, referéncia e contrarreferéncia e demais aspectos vinculados a integracao das agdes e servigos de saiide entre os entes federados. _(Incluido pela Lei n® 12.466, de 2011), Art. 14-B. © Conselho Nacional de Secretérios de Saude (Conass) e 0 Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Sadde (Conasems) s40 reconhecidos camo entidades reprasentativas dos entes estaduais e municipais para tratar de matérias referentes a salide e declarados de utiidade publica e de relevante fungao social, na forma do Fegulamento. _(Incluido pela Lei n® 12.466, de 2011), § 12 0 Conass e 0 Conasems receberdo recursos do orgamento geral da Unio por meio do Fundo Nacional de Saiide, para auxilar no custeio de suas despesas institucionais, podendo ainda celebrar convénios com a Unigo {incluido pela Lei n® 12.466. de 2011), § 22 Os Conselhos de Secretarias Municipais de Saude (Cosems) s4o reconhecidos como entidades que representam os entes municipais, no Ambito estadual, para tratar de matérias referentes satide, desde que vinculados institucionalmente ao Conasems, na forma que dispuserem seus estatutos. _Incluido pela Lei n® 12.466, de 2011), CAPITULO IV Da Competéncia e das Atribuigdes, www planalto.govbriciv_03eisI8080 him an7 ‘0404/2028, 22:28 Leoa0 Segaol Das Atribuigses Comuns Art. 18. A Unido, os Estados, o Distrito Federal e os Municipios exercerdo, em sou ambito administrativo, as seguintes atribuigdes: definigao das instancias e mecanismos de controle, avaliagao e de fiscalizagao das ages e servigos de satide; II- administragao dos recursos orgamentarios e financeiros destinados, em cada ano, a satide; lil -acompanhamento, avaliagao e divulgagao do nivel de sade da populagdo e das condigées ambientais; IV - organizagao e coordenagao do sistema de informago de sade; V = elaboragéo de normas técnicas e estabelecimento de padrées de qualidade © pardmetros de custos que caracterizam a assisténcia satide; VI - elaboragao de normas técnicas ¢ estabelecimento de padrées de qualidade para promogao da satide do trabalhador; VII - participagao de formulagao da politica e da execugao das agdes de saneamento basico e colaboragéo na protegao e recuperagao do meio ambiente; VIII - elaboragao e atualizagao periédica do plano de satide; IX - participagao na formulagao e na execugao da politica de formagao e desenvolvimento de recursos humanos para a salide; X + elaboragéo da proposta orpamentéria do Sistema Unico de Sade (SUS), de conformidade com o plano de satido; XI - elaboragdo de normas para regular as atividades de servigos privados de satide, tendo em vista a sua relevancia publica; XII - realizagao de operagdes externas de natureza financeira de interesse da satide, autorizadas pelo Senado Federal; Xill - para atendimento de necessidades coletivas, urgentes e transitérias, decorrentes de situagdes de perigo iminente, de calamidade piblica ou de irupco de epidemias, a autoridade competente da esfera administrativa correspondente podera requisitar bens e servigos, tanto de pessoas naturais como de juridicas, sendo-lhes assegurada Justa indenizagdo; (Vide ADIN 3454) XIV - implementar o Sistema Nacional de Sangue, Componentes e Derivados; XV - propor a celebragao de convénios, acordos e protocolos internacionais relativos @ sade, saneamento e meio ambiente; XVI - elaborar normas técnico-cientificas de promogo, protecéio ¢ recuperacao da saide; XVIl_- promover articulagéo com os érgaos de fiscalizagao do exercicio profissional e outras entidades representativas da sociedade civil para a definigdo e controle dos padrdes éticos para pesquisa, agGes e servigos de satide; XVIII - promover a articulagao da politica e dos planos de satide; XIX - realizar pesquisas e estudos na area de satide; XX - definir as instancias ¢ mecanismos de controle e fiscalizagao inerentes ao poder de policia sanitaria; XXI- fomentar, coordenar e executar programas e projetos estratégicos e de atendimento emergencial. Segdo Il Da Competéncia Art, 16. A direcao nacional do Sistema Unico da Satide (SUS) compete: | formula, avaliar e apoiar politicas de alimentagao e nutricao; U1 - participar na formulacao @ na implementagao das politicas: a) de controle das agressées ao meio ambiente; www planalto.govbriciv_03eisI8080 him snr ‘0404/2028, 22:28 Leoa0 b) de saneamento basico; e ©) relativas as condigées © aos ambientes de trabalho; IIL -definir e coordenar os sistemas: a) de redes integradas de assisténcia de alta complexidade; b) de rede de laboratérios de satide publica; €) de vigilancia epidemiolégica; ¢ 4) vigilancia sanitéria; IV - participar da definigao de normas e mecanismos de controle, com érgao afins, de agravo sobre o meio ambiente ou dele decorrentes, que tenham repercussao na salide humana; V - participar da definigéo de normas, critérios e padrées para o controle das condigées @ dos ambientes de trabalho e coordenar a politica de satide do trabalhador, VI- coordenar e participar na execugo das ages de vigilancia epidemiologica: VII - estabelecer normas e executar a vigilincia sanitéria de portos, aeroportes e fronteiras, podendo a execugao ser complementada pelos Estados, Distrito Federal e Municipios; VIIL- estabelecer critérios, parametros e métodos para o controle da qualidade sanitéria de produtos, substancias © servigos de consumo e uso humano; IX - promover articulagao com os érgaos educacionais e de fiscalizagdo do exercicio profissional, bem como com entidades representativas de formagao de recursos humanos na area de salide; X - formular, avaliar, elaborar normas e participar na execugo da politica nacional e produgao de insumos & equipamentos para a satide, em articulag4o com os demais érgaos governamentais; XI - identificar os servigos estaduais e municipais de referéncia nacional para o estabelecimento de padrées técnicos de assisténcia a saude; XII - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substancias de interesse para a satide; XIll = prestar cooperagao técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municipios para o aperfeigoamento da suia atuagao institucional; XIV - elaborar normas para regular as relagdes entre 0 Sistema Unico de Satide (SUS) e os servigos privados contratados de assisténcia a sade; XV - promover a descentralizacao para as Unidades Federadas e para os Municipios, dos servigos e agdes de satide, respectivamente, de abrangéncia estadual e municipal; XVI- normatizar e coordenar nacionalmente o Sistema Nacional de Sangue, Componentes e Derivados; XVII - acompanhar, controlar e avaliar as agdes e os servigos de satide, respeltadas as competéncias estaduais e municipais; XVIII - elaborar 0 Planejamento Estratégico Nacional no ambito do SUS, em cooperagao técnica com os Estados, Municipios e Distrito Federal; XIX - estabelecer 0 Sistema Nacional de Auditoria @ coordenar a avaliagao técnica ¢ financeira do SUS em todo o Territério Nacional em cooperago técnica com os Estados, Municipios e Distrito Federal. (Vide Decreto n® 1,651, de 1995) § 1° AUnido podera executar agdes de vigilancia epidemiologic e sanitaria em circunstancias especiais, como na ‘ocorréncia de agravos inusitados & sade, que possam escapar do controle da direcdo estadual do Sistema Unico de Saide (SUS) ou que representem risco de disseminagao nacional. (Renumerado do pardgrafo Unico pela Lei n® 14.141, de 2021) § 2° Em situagdes epidemiolgicas que caracterizem emergéncia em saiide piiblica, poderd ser adotado procedimento simplificado para a remessa de patriménio genético ao exterior, na forma do regulamento. flncluido pela Lein® 14,141, de 2021) www planalto.govbriciv_03eisI8080 him enr ‘0404/2028, 22:28 Leoa0 § 3° Os beneficios resultantes da exploraao econémica de produto acabado ou material reprodutivo oriundo de acesso ao patriménio genético de que trata 0 § 2° deste artigo serdo repartidos nos termos da Lei n° 13.123, de 20.do maio de 2015. ——_(Incluido pela Lein® 14.141, de 2021 Ast. 17. A diregao estadual do Sistema Unico de Satie (SUS) compete: promover a descentralizacao para os Municipios dos servicos e das ages de satide; Il- acompanhar, controlar ¢ avaiar as redes hierarquizadas do Sistema Unico de Satide (SUS): II prestar apoio técnico e financeiro aos Municipios e executar supletivamente agées e servigos de satide; IV - coordenar e, em carater complementar, executar agdes e servigos: a) de vigilancia epidemiolégica; b) de vigilncia sanitaria; c) de alimentagao e nutrigao; e 4d) de satide do trabalhador; V - participar, junto com os érgaos afins, do controle dos agravos do meio ambiente que tenham repercussao na satide humana; VI - participar da formulagao da politica e da execugao de agdes de saneamento basico; VII - participar das ages de controle e avaliagdo das condigées e dos ambientes de trabalho; VIII - em caréter suplementar, formular, executar, acompanhar e avaliar a politica de insumos e equipamentos para a saide; IX - identificar estabelecimentos hospitalares de referéncia @ gerir sistemas publicos de alta complexidade, de referéncia estadual e regional; X - coordenar a rede estadual de laboratérios de satide publica e hemocentros, e gerir as unidades que permanecam em sua organizacao administrative; XI estabelecer normas, em cardter suplementar, para o controle e avaliagao das ages e servigos de sade, XII - formular normas e estabelecer padrées, em caréter suplementar, de procedimentos de controle de qualidade para produtos e substancias de consumo humano; Xill - colaborar com a Unido na execugao da vigilancia sanitéria de portos, aeroportes e fronteiras; XIV - 0 acompanhamento, a avaliagao e divulgagao dos indicadores de morbidade e mortalidade no ambito da unidade federada. At. 18. A deg municipal do Sistema de Saiide (SUS) compete: | - planejar, organizar, controlar e avaliar as ages e os servigos de satide e gerir e executar os servigos piblicos de satide; I= participar do planejamento, programagao © organizagéo da rede regionalizada © hierarquizada do Sistema Unico de Satide (SUS), em articulagao com sua diregao estadual;, IIL - participar da execugao, controle e avaliagao das agées referentes as condigdes e aos ambientes de trabalho; IV-- executar servigos: a) de vigiléncia epidemiolégica; b) vigilancia sanitéria; ) de alimentagao e nutrigao; 4) de saneamento basico; & €) de satide do trabathador, \V- dar execugao, no ambito municipal, a politica de insumos e equipamentos para a satide; www planalto.govbriciv_03eisI8080 him mmr ‘0404/2028, 22:26 Leoa0 VI - colaborar na fiscalizacdo das agressdes ao meio ambiente que tenham repercussao sobre a sade humana e atuar, junto aos érgaos municipais, estaduais e federais competentes, para controlé-las; VII - formar consércios administrativos intermunicipals; VIL - gerir laboratérios puiblicos de sade e hemocentros; IX colaborar com a Uniao e os Estados na execugao da vigilancia sanitaria de portos, aeroportos e fronteiras; X - observado 0 disposto no art. 26 desta Lei, celebrar contratos e convénios com entidades prestadoras de servigos privados de satide, bem como controlar e avaliar sua execugao; ~ controlar e fiscalizar os procedimentos dos servigos privados de satide; XII - normatizar complementarmente as agdes e servicos publicos de satide no seu Ambito de atuagao. Art, 19. Ao Distrito Federal competem as atribuigées reservadas aos Estados e aos Municipios. CAPITULO V Do Subsistema de Atengao a Satide Indigena (Uncluido pela Lein® 9,836, de 1999) Art. 19-A. As agées e servigos de satide voltados para o atendimento das populagées indigenas, em todo o territrio nacional, coletiva ou individualmente, obedecerdo ao disposto nesta Lei. —_—_(|ncluido pela Lei n? 9.836, de 1999) Art. 19-B. E instituldo um Subsistema de Atengao a Satide Indigena, componente do Sistema Unico de Satide — SUS, criado ¢ definido por esta Lei, ¢ pola Lein® 8.142, de 28 de dezembro de 1990, com o qual funcionaré em perteita integragdo. —_(Incluido pela Lei n° 9,836. de 1999) Art. 194. Cabera a Unido, com seus recursos préprios, financiar o Subsistema de Atengo a Saiide Indigena. (ncluido pela Lein’ 9.836, de 1999) Art. 19-D. 0 SUS promoverd a articulagao do Subsistema instituido por esta Lei com os érgaos responsaveis pola Politica Indigena do Pals, _(Incluido pela Lei n® 9.836, de 1999) Art, 19-€. Os Estados, Municipios, outras instituigSes governamentais e nao-governamentais poderdo atuar complementarmente no custeio e execugéo das agées. _(Incluido pela Lei n® 9.836, de 1999 § 1° A Unio instituira mecanismo de financiamento especifico para os Estados, 0 Distrito Federal e os Municipios, sempre que houver necessidade de atencao secundéria e terciéria fora dos territérios indigenas. (lncluido pela Lein® 14,021, de 2020) § 2° Em situagées emergenciais e de calamidade pablica: _(Incluido pela Lein’ 14.021, de 2020) | - @ Unido deverd assegurar aporte adicional de recursos nao previstos nos planos de satide dos Distritos Sanitarios Especiais Indigenas (Dseis) ao Subsistema de Atengao a Satide Indigena; (inclu Lei n? 14,021 de 2020) Il = deverd ser garantida a incluso dos povos indigenas nos planos emergenciais para atendimento dos pacientes graves das Secretarias Municipais e Estaduals de Saude, explicitados os fluxos e as referéncias para o atendimento em tempo oportuno, Incluido pela Lein® 14,021, de 2020) Art. 19-F. Dever-se-4 obrigatoriamente levar em consideragao a realidade local e as especificidades da cultura dos Povos indigenas e o modelo a ser adotado para a atengao a satide indigena, que se deve pautar por uma abordagem diferenciada e global, contemplando os aspectos de assisténcia a saiide, saneamento basico, nutrigao, habilagzio, melo ambiente, demarcagao de terras, educagao sanitéria ¢ integracao institucional. _(Incluido pela Lei n° 9.836, de 1999) Art. 19-G. O Subsistema de Atengo a Satide Indigena devera ser, como o SUS, descentralizado, hierarquizado e regionalizado. _(Incluido pela Loin’ 9.836, de 1999) § 12 © Subsistema de que trata o caput deste artigo ter como base os Distritos Sanitérios Especiais Indigenas. _(Incluido pela Lei n® 9.836, de 1999) § 1°. A rede do SUS devera obrigatoriamente fazer o registro e a nolificagao da declarago de raga ou cor, garantindo a identificago de todos os indigenas atendidos nos sistemas publicos de satide. _(Incluido pela Lei n® 14,021, de 2020) www planalto.govbriciv_03eisI8080 him en7 ‘0404/2028, 22:28 Leoa0 § 1°-B. A Uniao devera integrar os sistemas de informagao da rede do SUS com os dados do Subsistema de tengo a Satide Indigena, _(Incluido pela Lei n® 14.021, de 2020) § 22.0 SUS sorvird de retaguarda @ referéncia ao Subsistema de Ateneo a Satide Indigena, devendo, para isso, cocorrer adaplacées na estrutura © organizagao do SUS nas regiées onde residem as populagées indigenas, para propiciar essa integragao e o atendimento necessario em todos os niveis, sem discriminagoes. _(Incluido pela Lei n® 9.836. de 1999) § 38 As populagées indigenas devem ter acesso garantido ao SUS, em Ambito local, regional e de centros especializados, de acordo com suas necessidades, compreendendo a atengao primaria, secundaria e terciaria a salide. _(Incluido pela Lei n® 9.836, de 1999) Art. 19-H. As populagdes indigenas teréo direito a participar dos organismos colegiados de formulacdo, acompanhamento e avaliagdo das politicas de saude, tais como 0 Conselho Nacional de Saude e os Conselhos Estaduais e Municipais de Satide, quando for o caso. _(Incluido pela Lei n° 9.836, de 1999) CAPITULO VI DO SUBSISTEMA DE ATENDIMENTO E INTERNAGAO DOMICILIAR (Incluido pela Lein® 10,424, de 2002 Art. 19-1, Sao estabelecidos, no ambito do Sistema Unico de Satide, o atendimento domiciliar e a internagao domiciliar. —_(Inoluido pela Lei n? 10.424, de 2002) § 12 Na modalidade de assisténcia de atendimento e internago domiciliares incluem-se, principalmente, os procedimentos médicos, de enfermagem, fisioterapéuticos, psicologicos e de assisténcia social, entre outros necessérios 0 cuidado integral dos pacientes em seu domictlio. _(Incluido pela Lei n° 10.424, de 2002) § 22 0 atendimento @ a intemago domicilares serdo realizados por equipes multidisciplinares que atuaréo nos niveis da medicina proventiva, terapéutica © reabiltadora. (Incluido pela Lein® 10.424, de 2002) § 32.0 alendimento © a internagao domiciliares s6 poderdo ser realizados por indicagao médica, com expressa concordancia do paciente ede sua familia. _(Incluido pela Lein® 10.424, de 2002) CAPITULO Vil DO SUBSISTEMA DE ACOMPANHAMENTO DURANTE 0 TRABALHO DE PARTO, PARTO E POS-PARTO IMEDIATO (ncluido pela Lei n® 11,108, de 2005) Art. 19-J, Os servigos de saiide do Sistema Unico de Saude - SUS, da rede propria ou conveniada, ficam obrigados a permitir a presenga, junto a parturiente, de 1 (um) acompanhante durante todo 0 periodo de trabalho de parto, parto e pés-parto imediato. _—_(Incluido pela Lei n® 11.108, de 2005) § 12.0 acompanhante de que trata o caput deste artigo serd indicado pela parturiente. _(Incluido pela Lei n® 11.108. de 2005) § 22 As agdes destinadas a viabilizar o pleno exercicio dos direitos de que trata este artigo constardio do regulamento da lei, a ser elaborado pelo érgao competente do Poder Executivo, _(Incluido pela Lei n® 11.108, de 2005) § 3° Ficam os hospitais de todo o Pais obrigados @ manter, em local visivel de suas dependéncias, aviso informando sobre o direito estabelecido no caput deste artigo. _(Incluido pela Lei n® 12,895, de 2013) Art. 19-L.(VETADO) —_(Incluido pela Lei n° 11.108, de 2005) CAPITULO Vill (ncluido pela Lei n® 12.401, de 2011) DAASSISTENCIA TERAPEUTICA E DA INCORPORAGAO DE TECNOLOGIA EM SAUDE” Act 19-M. A assisténcia terapéutica integral a que se refere a alinea d do inciso | do art. 6° consiste em: (Incluido pela Lei n® 12.401. de 2011) | - dispensagéio de medicamentos e produtos de interesse para a sade, cuja prescrigao esteja em conformidade com as diretrizes terapéuticas definidas em protocolo clinico para a doenga ou 0 agravo a sade a ser tratado ou, na falta do protocolo, em conformidade com o disposto no art. 19-P; _(Incluldo pela Lei www planalto.govbriciv_03eisI8080 him snr ‘0404/2028, 22:28 Leoa0 II - oferta de procedimentos terapéuticos, em regime domiciliar, ambulatorial e hospitalar, constantes de tabelas, elaboradas pelo gestor federal do Sistema Unico de Satide - SUS, realizados no territério nacional por servigo proprio, conveniado ou contratado. Art. 19:N. Para os efeitos do disposto no art. 19-M, so adotadas as seguintes definigées: —_(Incluido pela Lein® 12,401, de 2011) | - produtos de interesse para a satide: érteses, proteses, bolsas coletoras e equipamentos médicos; _({ncluido. pela Lein® 12.401, de 2011 II protocolo clinico e diretriz terapéutica: documento que estabelece critérios para o diagnéstico da doenga ou do agravo a salide; 0 tratamento preconizado, com os medicamentos e demais produtos apropriados, quando couber; as posologias recomendadas; os mecanismos de controle clinico; © 0 acompanhamento e a verificagao dos resultados terapéuticos, a serem seguidos pelos gestores do SUS. _(Incluido pela Lei n® 12.401, de 2011) Art. 19-0. Os protocolos clinicos e as diretrizes terapéuticas deverdo estabelecer os medicamentos ou produtos necessérios nas diferentes fases evolutivas da doenca ou do agravo 4 sade de que tratam, bem como aqueles indicados em casos de perda de eficacia e de surgimento de intolerancia ou reagao adversa relevante, provocadas pelo medicamento, produto ou procedimento de primeira escolha. _(Incluido pela Lei n® 12.401, de 2011 Paragrafo Unico. Em qualquer caso, os medicamentos ou produtos de que trata 0 caput deste artigo serdo aqueles avaliados quanto a sua eficacia, seguranga, efetividade e custo-efetividade para as diferentes fases evolutivas da doenga ou do agravo a satide de que trata o protocol, _|ncluido pela Lei n® 12.401, de 2011) Art, 19-P. Na falta de protocolo clinico ou de diretriz terapéutica, a dispensagao sera realizada: —_(|ncluido pela Lei n® 12.401, de 2011 | com base nas relagdes de medicamentos instituidas pelo gestor federal do SUS, observadas as competéncias, estabelecidas nesta Lei, © a responsabilidade pelo fomecimento sera pactuada na Comissao Intergestores Tripartite; (Incluido pela Lei n® 12,401, de 2011) Il - no ambito de cada Estado © do Distrito Federal, de forma suplementar, com base nas relagdes de medicamentos instituldas pelos gestores estaduais do SUS, e a responsabilidade pelo fornecimento sera pactuada na Comissao Intergestores Bipartite;_(Incluido pela Lein® 12.401, de 2011) Il - no Ambito de cada Municipio, de forma suplementar, com base nas relagdes de medicamentos instituidas pelos gestores municipais do SUS, e a responsabilidade pelo fomecimento sera pactuada no Conselho Municipal de Satide, _(Inclufdo pela Lei n® 12.401, de 2011) Art 19-0. A incorporagao, a excluséo ou a alteragéo pelo SUS de novos medicamentos, produtos & procedimentos, bem como a constituigao ou a alteragao de protocolo clinico ou de diretriz terapéutica, s4o atribuigbes do Ministério da Satide, assessorado pela Comissao Nacional de Incorporagao de Tecnologias no SUS, _(Incluldo pela Lei n? 12.401, de 2011 § 12 A.Comissao Nacional de Incorporago de Tecnologias no SUS, cuja composigéo e regimento séo definidos em regulamento, contaré com a participagao de 1 (um) representante indicado pelo Conselho Nacional de Sade e de 1 (um) representante, especialsta na area, indicado pelo Conselho Federal de Medicina, (Incluido pela Lain® 12,401 de2011) § 22 0 relatério da Comisso Nacional de Incorporagdo de Tecnologias no SUS levara em consideragdo, necessariamente: (Incluido pela Lein® 12.401, de 2011), | - as evidéncias cientificas sobre a eficacia, a acurdcia, a efetividade e a seguranga do medicament, produto ou procedimento objeto do processo, acatadas pelo érgao competente para o registro ou a aulorizagao de uso; (Incluido pela Lein’® 12,401, de 2011) Il - a avaliagéo econédmica comparativa dos beneficios e dos custos em relagao as tecnologias ja incorporadas, inclusive no que se refere aos atendimentos domiciiar, ambulatorial ou hospitalar, quando cabivel. (Incluido pela Lei 1 12.401,.de 2014 § 3° As metodologias empregadas na avaliagao econdmica a que se refere o inciso II do § 2° deste artigo sero dispostas em reguiamento e amplamente divulgadas, inclusive em relagao aos indicadores e parametros de custo- efetividade utiizados em combinaco com outros critérios. _(Incluido pela Lei n® 14.313, de 2022) Art. 19-R. A incorporagao, a exclusdo e a alteragdo a que se refere o art. 19-Q serdo efetuadas mediante a instauragao de processo administrativo, a ser concluido em prazo néo superior a 180 (cento e citenta) dias, contado da data em que foi protocolado 0 pedido, admitida a sua prorrogagao por 90 (noventa) dias corridos, quando as circunsténcias exigirem. _(Incluido pela Lei n® 12.401, de 2011) § 12 0 processo de que trata o caput deste artigo observard, no que couber, o disposto na Lei n® 9.784, de 29 de Janeiro de 1999, e as seguintes determinagées especiais: _(Incluldo pela Lei n?'12.401, de 2011) www planalto.govbriciv_03eisI8080 him son7 ‘0404/2028, 22:28 Leoa0 | - apresentagao pelo interessado dos documentos e, se cabivel, das amostras de produtos, na forma do regulamento, com informagées necessarias para o atendimento do disposto no § 22 do art. 19-0; (Incluido pela Lal n® 42401. de 2011) N-(VETADO); —(Ancluido pela Lei n® 12.401, de 2011) lil ~ realizagao de consulta publica que inclua a divulgaco do parecer emitido pela Comisséo Nacional de Incorporagao de Tecnologias no SUS; _{Incluido pela Lei n® 12.401, de 2011) IV - realizagao de audiéncia publica, antes da tomada de deciséo, se a relevancia da matéria justificar 0 evento. _(Incluido pela Lei n’ 12.401, de 2011) V - distribuigao aleatéria, respeitadas a especializagao e a competéncia técnica requeridas para a andlise da matéria; _{(Incluido pela Lei n® 14.313. de 2022) VI- publicidade dos atos processuais. _(Incluido pela Lei n® 14.313, de 2022) § 22 (VETADO) Art. 19-8. (VETADO) (Incluido pela Lein® 12.401, de 2011 (ncluido pela Lei n® 12.401, de 2011) Art. 19-T. So vedados, em todas as esferas de gestio do SUS: (Incluido pela Lei n® 12.401, de 2011) I - 0 pagamento, o ressarcimento ou 0 reembolso de medicamento, produto e procedimento clinico ou cirirgico experimental, ou de uso nao autorizado pela Agéncia Nacional de Vigilancia Sanitaria - ANVISA; —_(Incluido pela Lei n212.401..de 2011) I - a dispensagao, 0 pagamento, o ressarcimento ou o reembolso de medicamento e produto, nacional ou importado, sem registro na Anvisa, ({ncluido pela Lein® 12.401, de 2011 Pardgrafo tinico, Excetuam-se do disposto neste artigo: _(Incluido pela Lei n® 14.313, de 2022) | - medicamento e produto em que a indicagao de uso seja distinta daquela aprovada no registro na Anvisa, desde que seu uso tenha sido recomendado pela Comissao Nacional de Incorporacao de Tecnologias no Sistema Unico de Saiide (Conitec), demonstradas as evidéncias cientificas sobre a eficdcia, a acurdcia, a efetividade © a seguranca, © esteja padronizado em protocolo estabelecido pelo Ministério da Sade; —_(Inoluido pela Lei n® 14.313, de 2022) Il - medicamento @ produto recomendados pela Conitec e adquiridos por intermédio de organismos multlaterais intemacionais, para uso em programas de satide piiblica do Ministério da Satide e suas entidades vinculadas, nos termos do § 5° do art. 8° da Lei n® 9.782, de 26 de janeiro de 1999. (ncluido pela Lei n® 14.313, de 2022) ‘Ar 19-U. A responsabilidade financeira pelo fornecimento de medicamentos, produtos de interesse para a sailde 0u procedimentos de que trata este Capitulo sera pactuada na Comissao Intergestores Tripartite, (Incluido pela Lei no 12,401, de 2011 TITULO IIL DOS SERVIGOS PRIVADOS DE ASSISTENCIA A SAUDE CAPITULO | Do Funcionamento Art, 20. Os servigos privados de assisténcia a satide caracterizam-se pela atuacdo, por iniciativa propria, de profissionais liberais, legalmente habilitados, e de pessoas juridicas de direito privado na promogao, protegdo e Tecuperacao da satide. Art. 21. Aassisténcia a saiide 6 livre a iniciativa privada, Art. 22. Na prestagiio de servicos privados de assisténcia a sade, sero observados os principios éticos e as normas expedidas pelo drgdo de direcdo do Sistema Unico de Saude (SUS) quanto 4s condigées para seu funcionamento. A redade- a participagie-diret idireterde-empre: de-capitais estrangeitosne-assisténc! de; cooperacie-téenicae-de-financiamento-e-emprestimes: =-Em-quaiquer-case-é-obrigatéria-e-mitorizaga oa regio nacional do-Sistenta aide jrstuibmetendt controle fescue Foren or ‘cue foren brad: = Exec de-disposte-neste-attige-os-servigos-de-satide-mantidos-ser idee tuerative-porempr pareatendi pregados-e- dept 7 senrquaiquerénus-para-a seguridade sociat: www planalto.govbriciv_03eisI8080 him wr ‘0404/2028, 22:28 Leoa0 Art. 23. E permitida a participagao direta ou indireta, inclusive controle, de empresas ou de capital estrangeiro na assisténcia a salide nos seguintes casos: _ (Redaco dada pela Lei n° 13,097, de 2015) | = doagdes de organismos intemacionais vinculados @ Organizagao das Nagées Unidas, de entidades de cooperacéo técnica e de financiamento e empréstimos; _(Inclu(do pela Lei? 13.097, de 2015) II- pessoas juridicas destinadas a instalar, operacionalizar ou explorar: _(Incluldo pela Lei n® 13,097, de 2015) a) hospital geral, inclusive filantrépico, hospital especializado, policlinica, clinica geral e clinica especializada; e (lnclufdo pela Lei n® 13.097, de 2015} b) agdes e pesquisas de planejamento familiar, _(Incluido pela Lein® 13.097, de 2015) IIl- servigos de satide mantidos, sem finalidade lucrativa, por empresas, para atendimento de seus empregados & dependentes, sem qualquer Gnus para a seguridade social;e _(ncluido pela Lein’ 13.097, de 2015) IV- demais casos previstos em legislagao espectfica. _Incluido pela Lei n° 13.097, de 2015) CAPITULO II Da Participagao Complementar Art. 24, Quando as suas disponibilidades forem insuficientes para garantir a cobertura assistencial & populagao de uma determinada area, o Sistema Unico de Satide (SUS) poderd recorrer aos servigos ofertados pela inicialiva privada Pardgrafo Unico. A participagao complementar dos servigos privados sera formalizada mediante contrato ou convénio, observadas, a respeito, as normas de direito piblico. Art, 25. Na hipétese do artigo anterior, as entidades flantrépicas © as sem fins lucrativos terdo preferéncia para participar do Sistema Unico de Saude (SUS). Art. 26. Os critérios © valores para a remuneragao de servigos © os pardmotros de cobertura assistencial serao estabelecidos pela diregao nacional do Sistema Unico de Satide (SUS), aprovados no Conselho Nacional de Satide. § 1° Na fixagao dos citsrios, valores, formas de reajuste e de pagamento da remuneracao aludida neste artigo, a diregéo nacional do Sistema Unico de Sade (SUS) devera fundamentar seu ato em demonstrativo econémico-financeiro que garanta a ofetiva qualidade de execugao dos servigos contratados. § 2° Os servigos contratados submeter-se-do as normas técnicas e administrativas @ aos principios ¢ diretrizes do Sistema Unico de Sade (SUS), mantido o equillbrio econdmico e financeiro do contrato. § 3° (Vetado), § 4° Aos proprietarios, administradores e dirigentes de entidades ou servigos contratados é vedado exercer cargo de chefia ou fungao de confianga no Sistema Unico de Satide (SUS). TITULO I-A (Inoluido pela Lei n® 14.510, de 2022) DATELESSAUDE Art, 26-A, A telessaiide abrange a prestacao remota de servicos relacionados a todas as profissdes da rea da satide regulamentadas pelos érgos competentes do Poder Executivo federal e obedecera aos seguintes principios: (lncluido pela Lei n® 14.510, de 2022) | autonomia do profissional de sade; (Incluido pela Lein® 14.510, de 2022) II- consentimento livre e informado do paciente; Ill - direito de recusa ao atendimento na modalidade telessatide, com a garantia do atendimento presencial sempre que solicitado; — (Incluido pela Lein® 14.510, de 2022) IV - dignidade e valorizagao do profissional de satide; _(Incluldo pela Lei n® 14.510, de 2022) de 2022) \V-- assisténcia segura e com qualidade ao paciente; _(Incluido pela Lei VI- confidencialidade dos dados; _{Incluido pola Lei n® 14,510. de 2022 VII - promogao da universalizagao do acesso dos brasileira as agdes e aos servigos de saiide; (Incluido pela Lei n? 14,510, de 2022) www planalto.govbriciv_03eisI8080 him vanr ‘0404/2028, 22:28 Leoa0 VIII - estrita observancia das atribuigées legais de cada profisso; _(ncluido pela Lei IX = responsabilidade digital. (Incluido pela Lein® 14.510, de 2022) Art, 26-B. Para fins desta Lei, considera-se telessatide a modalidade de prestagao de servicos de saide a distancia, por meio da utiizacao das tecnologias da informacao e da comunicagao, que envolve, entre outros, a transmissao segura de dados e informagdes de satide, por meio de textos, de sons, de imagens ou outras formas adequadas. (Incluido pela Lei n® 14.510, de 2022 14,510, de 2022) Pardgrafo Unico. Os atos do profissional de satide, quando praticados na modalidade telessatide, tero validade em todo 0 territério nacional." (Incluido pela Lein® 14.510, de 2022) Art. 26-C. Ao profissional de satide so asseguradas a liberdade e a completa independéncia de decidir sobre a utiizagao ou nao da telessatide, inclusive com relagao a primeira consulta, atendimento ou procedimento, e poder indicar a utilizagdo de atendimento presencial ou optar por ele, sempre que entender necessério. _(Incluldo pela Lei 214,510. de 2022) Art. 26-D. Compete aos conselhos federais de fiscalizagéo do exercicio profissional a normatizagao ética relativa a prestacao dos servigos previstos neste Titulo, aplicando-se os padrées normativos adotados para as modalidades de alendimento presencial, no que no colidirem com os preceitos desta Lei. _(Incluido pela Lei n® 14,510. de 2022) Art, 26-E. Na prestacio de servigos por telessatide, sero observadas as normas expedidas pelo érgao de diregao do Sistema Unico de Satide (SUS) quanto as condigdes para seu funcionamento, observada a competéncia dos demais érgdos reguladores. (Incluido pela Lei n° 14,510, de 2022) Art. 26-F. O ato normativo que pretenda restringir a prestagao de servigo de telessatide devera demonstrar a imprescindibilidade da medida para que sejam evitados danos & satide dos pacientes. (Incluido pela Lei n® 14.510, de 2022) Art, 26-G, A pratica da telessatide deve seguir as seguintes determinagées: — (Incluido pela Lei n° 14.510, de. 2022) | = ser realizada por consentir responsabilidade do profissional de saiide; _(Incluido pela Lei n® 14.510, jento livre © esclarecido do paciente, ou de seu representante legal, e sob de 2022) Il prestar obediéncia aos ditames das Leis n’s 12,965, de 23 de abril de 2014 (Marco Civil da Internet), 12.842, de 10 de julho de 2013 (Lei do Ato Médico), 13.709, de 14 de agosto de 2018 (Lei Geral de Protecdo de Dados), 8,078, de 11 de setembro de 1990 (Cédigo de Defesa do Consumidor) e, nas hipdteses cabiveis, aos ditames da Lei '3.787, de 27 de dezembro de 2018 (Lei do Prontuario Eletrénico). —(Incluido pela Lei n® 14,510, de 2022) Art. 26-H. E dispensada a inscrigo secundaria ou complementar do profissional de satide que exercer a profisséo em outra jurisdigao exclusivamente por meio da modalidade telessalide. (Incluido pela Lei n® 14.510, de 2022) TITULO IV DOS RECURSOS HUMANOS Art. 27. A politica de recursos humanos na area da satide serd formalizada e executada, articuladamente, pelas diferentes esferas de governo, em cumprimento dos seguintes objetivos: | - organizagao de um sistema de formagao de recursos humanos em todos os niveis de ensino, inclusive de pés- graduacdo, além da elaboragao de programas de permanente aperfeigoamento de pessoal, Il- (Vetado) IIl- (Vetado) IV valorizagao da dedicagdo exclusiva aos servigos do Sistema Unico de Satide (SUS). Pardgrafo Unico. Os servigos piiblicos que integram o Sistema Unico de Saude (SUS) constituem campo de pratica para ensino e pesquisa, mediante normas especificas, elaboradas conjuntamente com o sistema educacional. Art. 28. Os cargos e fungées de chefia, drego e assessoramento, no ambito do Sistema Unico de Saide (SUS), s6 poderdo ser exercidas em regime de tempo integral. § 1° Os servidores que legalmente acumulam dois cargos ou empregos poderao exercer suas atividades em mais de um estabelecimento do Sistema Unico de Satide (SUS). www planalto.govbriciv_03eisI8080 him snr ‘0404/2028, 22:26 Leoa0 § 2° O disposto no pardgrafo anterior aplica-se também aos servidores em regime de tempo integral, com excegao dos ocupantes de cargos ou fungo de chefla, diregdo ou assessoramento. Art. 29. (Vetado), Art, 30, As especializagées na forma de treinamento em servigo sob supervisdo serdo regulamentadas por Comissao Nacional, institulda de acordo com o art. 12 desta Lei, garantida a participagdo das entidades profissionais correspondents. TITULOV DO FINANCIAMENTO CAPITULO | Dos Recursos Art, 31. © orgamento da seguridade social destinard ao Sistema Unico de Satide (SUS) de acordo com a receita estimada, os recursos necessérios a realizado de suas finalidades, previstos em proposta elaborada pela sua diregao nacional, com a participacao dos érgaos da Previdéncia Social © da Assisténcia Social, tendo em vista as metas © prioridades estabelecidas na Lei de Diretrizes Orcamentarias. Art, 32. S40 considerados de outras fontes os recursos provenientes de: (Vetado) II- Servigos que passam ser prestados sem prejuizo da assisténcia a satide; IIl- ajuda, contribuigées, doagées e donativos; IV - alienagdes patrimoniais e rendimentos de capital; V- taxas, multas, emolumentos e pregos puiblices arrecadados no Ambito do Sistema Unico de Satide (SUS); e VI-rendas eventuais, inclusive comerciais e industriais. § 1° Ao Sistema Unico de Satide (SUS) cabera metade da receita de que trata o inciso | deste artigo, apurada mensalmente, a qual sera destinada & recuperagao de viciados. § 2° As receitas geradas no ambito do Sistema Unico de Saude (SUS) serdo creditadas diretamente em contas especiais, movimentadas pela sua direg&o, na esfera de poder onde forem arrecadadas. §.3° As acées de saneamento que venham a ser executadas supletivamente pelo Sistema Unico de Saiide (SUS), serio fanciadas por recursos tariférios especificas © outros da Unido, Estados, Distrito Federal, Municipios , em particular, do Sistema Financeiro da Habitagdo (SFH). § 4° (Vetado). § 5° As atividades de pesquisa e desenvolvimento cientifico @ tecnolégico em saiide serdo co-fnanciadas pelo Sistema Unico de Satide (SUS), pelas universidades pelo orcamento fiscal, além de recursos de instituigdes de fomento e financiamento ou de origem externa e recelta prépria das instituipées executoras. § 6° (Vetado). CAPITULO II Da Gestao Financeira Art. 33. Os recursos financeiros do Sistema Unico de Satide (SUS) serao depositados em conta especial, em cada esfera de sua aluacdo, e movimentados sob fiscalizago dos respectivos Conselhos de Satide. § 1° Na esfera federal, os recursos financeiros, originarios do Orgamento da Seguridade Social, de outros COrgamentos da Unio, além de outras fontes, sero administrados pelo Ministério da Saude, alravés do Fundo Nacional de Satie, § 2° (Vetado). § 3° (Vetado). § 4° O Ministério da Satide acompanhara, através de seu sistema de auditoria, a conformidade @ programagao aprovada da aplicagao dos recursos repassados a Estados e Municipios. Constalada a malversago, desvio ou ndo www planalto.govbrieciv_03eisI8080 him sanr ‘0404/2028, 22:28 Leoa0 aplicagao dos recursos, caberd ao Ministério da Satide aplicar as medidas previstas em lei. Art. 34. As autoridades responsaveis pela distribuigéo da receita efetivamente arrecadada transferirao automaticamente ao Fundo Nacional de Sadde (FNS), observado o critério do parégrafo Unico deste artigo, os recursos financeiros correspondentes as dotagées consignadas no Orgamento da Seguridade Social, a projetos e atividades a serem executados no ambito do Sistema Unico de Saiide (SUS). Pardgrafo unico, Na distribuigo dos recursos financeiros da Seguridade Social serd observada a mesma proporgao da despesa prevista de cada rea, no Orgamento da Seguridade Social Art, 35. Para o estabelecimento de valores a serem transferidos a Estados, Distrito Federal e Municipios, sera uitiizada a combinago dos seguintes critérios, segundo andlise técnica de programas e projetos: | perfil demografico da regiao; II perfil epidemiotégico da populagao a ser coberta; Iil- caracteristicas quantitativas e qualitativas da rede de satide na area: IV- desempenho técnico, econémico e financeiro no periodo anterior, \V - niveis de participagao do setor satide nos orcamentos estaduais @ municipais; VI - previsao do plano qiiingiienal de investimentos da rede; VII - ressarcimento do atendimento a servigos prestados para outras esferas de governo. § Ss ‘ fe 3 (Revogado pela Lei lementar n® 141, de 2012) (Vide Lein® 8.142, de 1990) § 2° Nos casos de Estados e Municipios sujeitos a notério processo de migragao, os critérios demogréticos mencionados nesta lei sero ponderados por outros indicadores de crescimento populacionai, em especial o numero de oleitores registrados. § 3° (Vetado) § 4° (Vetado), § 5° (Vetado) § 6° O disposto no pardgrafo anterior nao prejudica a atuagao dos érgaos de controle interno @ externo e nem a aplicagao de penalidades previstas em lei, em caso de irregularidades verifcadas na gestdo dos recursos transferidos. CAPITULO III Do Planejamento e do Orgamento Art. 36. © processo de planejamento e orgamento do Sistema Unico de Satide (SUS) sera ascendente, do nivel local até o federal, ouvidos seus érgaos deliberativos, compatibilizando-se as necessidades da politica de salide com a disponibilidade de recursos em planos de satide dos Municipios, dos Estados, do Distrito Federal e da Uniao, § 1° 0s planos de sate serdo a base das atividades © programagées de cada nivel de diregio do Sistema Unico de Satide (SUS), e seu financiamento sera previsto na respectiva proposta orgamentaria, § 2° E vedada a transferéncia de recursos para o financiamento de agdes nao previstas nos planos de saude, exceto em situagdes emergencials ou de calamidade piblica, na area de sade. Art, 37. © Conselho Nacional de Satide estabelecerd as diretrizes a serem observadas na elaboragao dos planos de satide, em fungao das caracteristicas epidemiolégicas e da organizagdo dos servigos em cada jurisdicao administrativa. Art. 38. Nao serd permitida a destinagao de subvengdes e auxilios a instituigdes prestadoras de servicos de saiide com finalidade lucrativa. DAS DISPOSIGOES FINAIS E TRANSITORIAS. Art. 39. (Vetado), § 1° (Vetado). www planalto.govbriciv_03eisI8080 him asn7 ‘0404/2028, 22:26 Leoa0 § 2 (Vetado). § 3° (Vetado). § 4° (Vetado). § 5° A cessao de uso dos iméveis de propriedade do Inamps para érgaos integrantes do Sistema Unico de Saiide (SUS) seré feita de mado a preservé-los como patriménio da Seguridade Social, § 6° Os iméveis de que trata o paragrafo anterior serdo inventariados com todos os seus acessérios, equipamentos @ outros bens méveis e ficarao disponiveis para utiizagao pelo érgao de dirego municipal do Sistema Unico de Satide - SUS ou, eventualmente, pelo estadual, em cuja circunscrigéo administrativa se encontrem, mediante simples termo de recebimento, § 7° (Vetado). § 8° O acesso aos services de informatica e bases de dados, mantidos pelo Ministério da Satide e pelo Ministério do Trabalho e da Previdéncia Social, sera assegurado as Secretarias Estaduais e Municipais de Saiide ou érgaos congéneres, como suporte ao processo de gestao, de forma a permitir a gerencia informatizada das contas e a disseminagdo de estatisticas sanitarias e epidemiolégicas médico-hospitalares. Art, 40. (Vetado) Art, 41, As agGes desenvolvidas pela Fundagao das Pionsiras Sociais © pelo Instituto Nacional do Cancer, supervisionadas pela diregao nacional do Sistema Unico de Satide (SUS), permanecerdo como referencial de prestagao de servigos, formacao de recursos humanos e para transferéncia de tecnologia. Art. 42. (Vetado), Art, 43, A gratuidade das acdes e servigos de saiide fica preservada nos servicos publicos contratados, ressalvando-se as cldusulas dos contratos ou convénios estabelecidos com as entidades privadas. Art. 44. (Vetado), Art, 45, Os servigos de satide dos hospitais universitarios e de ensino integram-se ao Sistema Unico de Satide (SUS), mediante convénio, preservada a sua autonomia administrativa, em relago ao palrimdnio, aos recursos humanos e financeiros, ensino, pesquisa e extensao nos limites conferidos pelas instituigdes a que estejam vinculados. § 1° Os servigos de satide de sistemas estaduais © municipais de previdéncia social deverdo integrar-se a diregao correspondente do Sistema Unico de Satide (SUS), conforme seu ambito de atuagao, bem como quaisquer outros érgaos e servigos de sade. {§ 2° Em tempo de paz e havendo interesse reciproco, os servigos de satide das Forgas Armadas poderdo integrar- se ao Sistema Unico de Saiide (SUS), conforme se dispuser em convénio que, para esse fim, for firmado, At. 46. 0 Sistema Unico de Satide (SUS), estabelecerd mecanismos de incentives & participago do setor privado no investimento em ciéncia e tecnologia e estimulard a transferéncia de tecnologia das universidades e institutos de pesquisa aos servigos de saide nos Estados, Distrito Federal e Municipios, e as empresas nacionais. Art. 47. © Ministério da Sade, em articulagao com os niveis estaduais e municipais do Sistema Unico de Satide (SUS), organizara, no prazo de dois anos, um sistema nacional de informagGes em satide, integrado em todo o territério nacional, abrangendo questées epidemiologicas e de prestagao de servicos. Art, 48, (Vetado), Art. 49. (Vetado), Art. 50. Os convénios entre a Unido, os Estados os Municipios, celebrados para implantacao dos Sistemas Unificados e Descentralizados de Satide, ficaréo rescindidos @ proporgao que seu objeto for sendo absorvido pelo Sistema Unico de Satide (SUS). Art, 51. (Vetado), Art. §2. Sem prejuizo de outras sangbes cabiveis, constitui crime de emprego irregular de verbas ou rendas piiblicas (Cédigo Penal, art, 315) a utllzagdo de recursos financeiros do Sistema Unico de Satide (SUS) em finalidades diversas das previstas nesta | Art, §3. (Vetado), www planalto.govbriciv_03eisI8080 him ren7 ‘0404/2028, 22:28 Leoa0 Art, 53-A. Na qualidade de ages e servicos de satide, as atividades de apoio a assisténcia a satide sao aquelas desenvolvidas pelos laboratérios de genética humana, produc&o e fornecimento de medicamentos e produtos para sauide, laboratérios de analises clinicas, anatomia patolégica © de diagnéstico por imagem e sao livres & participagao direta ou indireta de empresas ou de capitais estrangeiros. (Incluido pela Lei n? 13,097, de 2015) Art, 54. Esta lei entra em vigor na data de sua publicagao. Art. §5. Sao revogadas a Lei n®. 2.312, de 3 de solembro de 1954, a Lei n’. 6.229, de 17 do julho de 1975, e demais disposigdes em contrario, Brasilia, 19 de setembro de 1990; 169° da Independéncia e 102° da Repitblica, FERNANDO COLLOR Alceni Guerra Este texto nao substitui o publicado no DOU de 20.9.1990 www planalto.govbriciv_03eisI8080 him war

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