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orior022 21:29 Dels689Compilada Presidéncia da Republica Casa Civil Subchefia para Assuntos Juridicos DECRETO-LEI N° 3.689, DE 3 DE OUTUBRO DE 1941. encia Cédigo de Proceso Penal, © PRESIDENTE DA REPUBLICA, usando da atribuigao que Ihe confere o art. 180 da Constituigo, decreta a ‘seguinte Lei LIVRO | DO PROCESSO EM GERAL TITULO | DISPOSIGOES PRELIMINARES ‘Art. 12.0 processo penal reger-se-4, em todo o terrtério brasileiro, por este Cédigo, ressalvados: - 08 tratados, as conveng6es e regras de direito intemacional; Il - as prerrogativas constitucionais do Presidente da Repiiblica, dos ministros de Estado, nos crimes conexos com os do Presidente da Reptiblica, e dos ministros do Supremo Tribunal Federal, nos crimes de responsabilidade (Constituigéo, arts. 86, 89, §.2°, e 100); Ill - 0s processos da competéncia da Justiga Militar; IV - 0s processos da competéncia do tribunal especial (Con: igo, art, 122, n° 17); \V-=08 processos por crimes de imprensa. (Vide ADPF n? 130) Paragrafo Unico. Aplicar-se-4, entretanto, este Cédigo aos processos referidos nos n@s. IV e V, quando as leis especiais que os regulam nao dispuserem de modo diverso. ‘Art. 22 A lei processual penal aplicar-se-4 desde logo, sem prejuizo da validade dos atos realizados sob a vigncia da lei anterior ‘Art. 22 A lei processual penal admitiré interpretagdo extensiva e aplicagao analégica, bem como 0 suplemento dos principios gerais de dircito Juiz das Garantias (ncluido pela Lei n® 13,964, de 2019) (Vigéncia) Art. 3°-A. O processo penal terd estrutura acusatéria, vedadas a iniciativa do juiz na fase de investigagao e a substituigao da atuagao probatéria do érgao de acusagao. _(|noluido pela Lei n® 13.964, de 2019) (Vigéncia) (Vide ‘ADI6,298) (Vide ADI6.300) (Vide ADI 6,305) Art. 3B. O juiz das garantias é responsavel pelo controle da legalidade da investigagao criminal ¢ pela salvaguarda dos direitos individuals cuja franquia tenha sido reservada a autorizagao prévia do Poder Judictario, competindo-Ihe especialmente: _(Incluido pela Lei n® 13,964, de 2019) (Vigéncia) (Vide ADI 6.298) (Vide ADI 6.299) (Vide ADI6:300) (Vide ADI 6.305) | - receber a comunicagao imediata da prisdo, nos termos do inciso LXIl do caput do art. 5° da Constituigao Federal; _(Incluido pela Lein® 13.964, de 2019) (Vigéncia) Il receber auto da prisdo em flagrante para o controle da legalidade da prisdo, observado o disposto no art. 310 deste Cédigo; —_(Incluido pala Lei n® 13,964. de 2019) (Vigéncia) Ill - zelar pela observancia dos direitos do preso, podendo determinar que este seja conduzido a sua presenga, a qualquer tempo; —(Incluido pela Lein’ 13.964, de 2019) (Vigéncia) www planalto.govriccivil_ 0Sidecreteleliéet3689compilado him 197 oriveaze 21:29 Deta689Compiiado IV - ser informado sobre a instauragao de qualquer investigagao criminal; _(Incluldo pela Lei n* 13.964, de 2019) (Vigénoia) \V - decidir sobre o requerimento de prisao proviséria ou outra medida cautelar, observado o disposto no § 1° deste artigo; —(Incluido pela Lei n® 13,964, de 2019) (Vigéncia) VI- prorrogar a prisdo proviséria ou outra medida cautelar, bem como substitui-las ou revogé-las, assegurado, ‘no primeiro caso, 0 exercicio do contraditério em audiéncia publica e oral, na forma do disposto neste Cédigo ou em legislagao especial pertinente; _(Incluido pela Lei n® 13.964, de 2019) (Vigéncia) VII - decidir sobre 0 requerimento de producao antecipada de provas consideradas urgentes @ nao repetiveis, assegurados 0 contraditério e a ampla defesa em audiéncia publica e oral; (Incluldo pela Lei n° 13.964, de 2019) (Vigancia) VIII - prorrogar 0 prazo de duraco do inquérito, estando o investigado preso, em vista das raz6es apresentadas pola autoridade policial e observado o disposto no § 2° deste artigo; —_{Incluido pola Lei n® 13.964, de 2019) (Vigancia) IX - determinar 0 trancamento do inguérito policial quando nao houver fundamento razoavel para sua instauragao ou prosseguimento; — (Incluido pela Lei n® 13.964, de 2019) (Vigéncia) X - requisitar documentos, laudos e informagdes ao delegado de policia sobre 0 andamento da investigacao; (lncluido pela Lei n® 13.964, de 2019) (Vigéncia) XI- decidir sobre os requerimentos de: _(Incluldo pela Lein® 13.964, de 2019) (Vigéncia) a) interceptagao telefénica, do fluxo de comunicagées em sistemas de informatica e telemética ou de outras formas de comunicagao; (|ncluido pela Lein® 13.964, de 2019) (Vigéncia) b) afastamento dos sigilos fiscal, bancério, de dados e telefénico; —_(Incluldo pela Lei n? 13.964, de 2019) (Vigéncia) ©) busca e apreensdo domiciiar; —(Incluido pela Lel n? 13.964, de 2019) (Vigéncia) d) acesso a informagées sigilosas; (Incluido pela Lei n® 13,964, de 2019) (Vigéncia) @) outros meios de obtengao da prova que restrinjam direitos fundamentais do investigado; _(Incluido pala Lei n® 13,964, de 2019) (Vigancia) Xil - julgar o habeas corpus impetrado antes do oferecimento da dentincia; _(|ncluido pela Lei n® 13.964, de. 2019) (Vigéneia) XIII - determinar a instauracao de incidente de insanidade mental; _(Incluido pela Lei n° 13.964, de 2019) (Vigancia) XIV - decidir sobre 0 recebimento da deniincia ou queixa, nos termos do art, 399 deste Cédigo; (Incluido pela Loin? 13,964, de 2019) (Vigancla) XV - assegurar prontamente, quando se fizer necessério, o direito outorgado ao investigado e ao seu defensor de acesso a todos os elementos informativos ¢ provas produzidos no Ambito da investigacao criminal, salvo no que concerne, estritamente, as diligéncias em andamento; (Incluido pela Lei n® 13.964, de 2019) (Vig&ncia) XVI deferir pedido de admissao de assistente técnico para acompanhar a produgo da pericia; (Incluldo pela Lein’ 13.964, de 2019) (Vigéncia) XVII - decidir sobre a homologagao de acordo de nao persecugao penal ou os de colaboragao premiada, quando formalizados durante a investigagao; _(Incluido pela Lei n® 13.964, de 2019) (Vigéncia) XVIII - outras matérias inerentes as atribuig6es definidas no caput deste artigo. _(Includo pela Lel n° 13.964, de 2019) (Vigéncia) § 1° O preso em flagrante ou por forca de mandado de prisdo proviséria sera encaminhado a presenga do juiz de garantias no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, momento em que se realizaré audiéncia com a presenga do Ministério Publico e da Defensoria Publica ou de advogado constituido, vedado o emprego de videoconferéncia, (not pela Lein® 13.964. de 2019) (Vigéncia) § 2° Se o investigado estiver preso, o juiz das garantias poderd, mediante representago da autoridade policial e ‘ouvido 0 Ministério Publica, prorrogar, uma tnica vez, a duragao do inquérito por até 15 (quinze) dias, apés 0 que, se www planato.govriccivil_ OSidecretelelléet3689compilado him 2197 orior022 21:29 Dels689Compilada ainda assim a investigagao no for concluida, a prisao serd imediatamente relaxada, _(Incluido pela L 2019) (Vigéncia) Art. 3°-C. A competéncia do juiz das garantias abrange todas as infragdes penais, exceto as de menor potencial ofensivo, e cessa com o recebimento da dentincia ou queixa na forma do art. 399 deste Cédigo. _(Incluido pela Lei n? 13.964, de 2019) (Vigéncia) (Vide ADI6.298) (Vide ADI 6.299) (Vide ADI6.300) (Vide ADI6.305) § 1° Recebida a denincia ou queixa, as questées pendentes serdo decididas pelo juiz da instrugdo & julgamento, —(Incluido pela Lei n® 13,964, de 2019) (Vigéncia) § 2° As docisdes proferidas pelo juiz das garantias nao vinculam o juiz da instrugao @ julgamento, que, apés 0 recebimento da dentincia ou queixa, devera reexaminar a necessidade das medidas cautelares em curso, no prazo maximo de 10 (dez) dias. (Incluido pela Lei n® 13.964, de 2019) (Vigéncia § 3° Os autos que compéem as matérias de competéncia do juiz das garantias ficardo acautelados na secretaria desse juizo, & disposigo do Ministério PUblico e da defesa, © nao serao apensados aos autos do proceso enviados a0 juiz da instrugao e julgamento, ressalvados os documentos relativos as provas irrepetiveis, medidas de obtencao de provas ou de antecipagao de provas, que deverdo ser remetidos para apensamento em apartado. (Incluido pela Loint 13,964. de 2019) (Viaéncia) § 4° Fica assegurado as partes o amplo acesso aos autos acautelados na secretaria do juizo das garantias. (Uncluido pela Lei n® 13.964, de 2019) (Vigancia) Art. 3°-D, O juiz que, na fase de investigagao, praticar qualquer ato incluido nas competéncias dos arts. 4° @ 5° deste Cédigo ficaré impedido de funcionar no processo. _(Incluldo pela Lei n? 13,964, de 2019) (Vigancia) (Vide ADL6.298). (Vide ADI6.299) (Vide ADI6.300) (Vide ADI 6.305) Paragrafo tinico. Nas comarcas em que funcionar apenas um juiz, os tribunais criaréo um sistema de rodizio de magistrados, a fim de atender as disposigdes deste Capitulo, (Incluido pela Lei n° 13.964, de 2019)» (Vigéncia) (Vide ADI 6.299) Art. 3%E, 0 juiz das garantias seré designado conforme as normas de organizagao judicidria da Unido, dos Estados ¢ do Distrito Federal, observando critérios objetivos a serem periodicamente divulgados pelo respectivo tribunal. (Incluido pela Lei n? 13.964, de 2019) (Vigéncia) (Vide ADI6.298) (Vide ADI 6.299) _(Vide ADI 300) (Vide ADI 6.305) Art. 3°-F. O juiz das garantias devera assegurar 0 cumprimento das regras para o tratamento dos presos, impedindo acordo ou ajuste de qualquer autoridade com érgaos da imprensa para explorar a imagem da pessoa submetida a prisdo, sob pena de responsabilidade civil, administrativa e penal. _(Incluido pola Lei n® 13,964, de 2019) (Vigéncia) ‘(Vide ADI6.298) (Vide AD|6.299) (Vide ADI6.300) (Vide ADI 6.305) Paragrafo Unico. Por meio de regulamento, as autoridades deverao disciplinar, em 180 (cento e oitenta) dias, o modo pelo qual as informagBes sobre a realizagao da prisdo e a identidade do preso serdo, de modo padronizado e respeltada a programacao normativa aludida no caput deste artigo, transmitidas a imprensa, assegurados a efetividade da persecucao penal, o direito a informagao e a dignidade da pessoa submetida a priséo. _(incluido pela Lei n® 13.964, de 2019)" (Vigncia) TITULO IL DO INQUERITO POLICIAL Art. 4° A policia judicria serd exercida pelas autoridades polciais no territério de suas respectivas circunscrigoes @ terd por fim a apuragao das infracdes penais e da sua autoria (Redaco dada pela Lei n® 9.043, de 9.5.1995) Pardgrafo tinico. A competéncia definida neste artigo nao excluird a de autoridades administrativas, a quem por lei seja cometida a mesma funcdo. Art, 52. Nos crimes de ago puiblica o inquérito policial ser iniciado: = de officio; Il- mediante requisiga0 da autoridade judiciéria ou do Ministério PUblico, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representé-lo. § 12 O requerimento a que se refere 0 n? II conteré sempre que possivel a) a narragéo do fato, com todas as circunstancias; www planato.govriccivil_ OSidecretelelléet3689compilado him 3197 orior022 21:29 Dels689Compilada b) a individualizagao do indiciado ou seus sinais caracteristicos @ as raz6es de convicgao ou de presungdo de ser ele o autor da infragao, ou os motivos de impossibilidade de o fazer; ©) a nomeagao das testemunhas, com indicagdo de sua profissdo e residéncia § 22 Do despacho que indeferir 0 requerimento de abertura de inquérito caberd recurso para o chefe de Policia § 32 Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existéncia de infragdo penal em que caiba acao publica poder, verbalmente ou por escrito, comunicé-la autoridade policial, ¢ esta, verificada a procedéncia das informag6es, mandara instaurar inquérito. § 42 0 inquérito, nos crimes em que a ago publica depender de representacao, nao podera sem ela ser iniciado. § 52 Nos crimes de agao privada, a autoridade policial somente poderé proceder a inquérito a requerimento de quem tenha qualidade para intenté-la. Art, 62 Logo que tiver conhecimento da pratica da infragao penal, a autoridade policial devera: | - dirigir-se ao local, providenciando para que néo se alterem o estado e conservagéo das coisas, até a chegada dos peritos criminais; _ (Redaco dada pela Lei n° 8.862, de 28.3.1994) Il - aprender os objetos que tiverem relacdo com 0 fato, apés liberados pelos peritos criminais; (Redacao dada pela Lein’ 8.862, de 28.3.1994) IIL- colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas circunstancias; IV- ouvir 0 ofendido; \V = ouvir 0 indiciado, com observancia, no que for aplicavel, do disposto no Capitulo Ill do Titulo Vil, deste Livro, devendo 0 respectivo termo ser assinado por duas testemunhas que Ihe tenham ouvido a leitura;, VI- proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareagées; VII - determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer outras pericias; VIII - ordenar a identificagao do indiciado pelo processo datiloscépico, se possivel, e fazer juntar aos autos sua folha de antecedentes; IX - averiguar a vida pregressa do indiciado, sob 0 ponto de vista individual, familiar e social, sua condigao econémica, sua alitude e estado de animo antes e depois do crime e durante ele, e quaisquer outros elementos que contribuirem para a apreciagao do seu temperamento e carater. X.-colher informagées sobre a existéncia de filhos, respectivas idades © se possuem alguma deficiéncia eo nome e 0 contato de eventual responsavel pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa, (Incluido pela Lei n® 13.257, de 2016) Art. 72 Para verificar a possibilidade de haver a infragao sido praticada de determinado modo, a autoridade policial poderd proceder reprodugao simulada dos fatos, desde que esta nao contrarie a moralidade ou a ordem publica, ‘Art. 82 Havendo prisdo em flagrante, serd observado 0 disposto no Capitulo Il do Titulo IX deste Livro. ‘Art, 92 Todas as pegas do inquérito polcial serao, num s6 processado, reduzidas a escrito ou datilografadas e, neste caso, rubricadas pela autoridade. ‘Att. 10. 0 inquérito deverd terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado 0 prazo, nesta hipétese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisao, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante flanga ou sem ela. § 12 A autoridade fard minucioso relatério do que tiver sido apurado e enviard autos ao juiz competente. § 22 No relatério poderd a autoridade indicar testemunhas que nao tiverem sido inquiridas, mencionando lugar onde possam ser encontradas. www planato.govriccivil_ OSidecretelelléet3689compilado him 4197 orior022 21:29 Dels689Compilada § 32 Quando 0 fato for de dificil elucidagao, © 0 indiciado estiver solto, a autoridade poder requerer ao juiz a devolugao dos autos, para ulteriores diligéncias, que serdo realizadas no prazo marcado pelo juiz. Art. 11. Os instrumentos do crime, bem como os objetos que interessarem a prova, acompanharao os autos do inguérito, Art. 12. 0 inquérito policial acompanhara a dentincia ou queixa, sempre que servir de base a uma ou outra, Art. 13, Incumbird ainda a autoridade policial | - fornecer as autoridades judicérias as informagées necessérias a instrugdo e julgamento dos processos; Il realizar as dlligéncias requisitadas pelo juiz ou pelo Ministério Pablico; lll - cumprir os mandados de priséo expedidos pelas autoridades judiciarias; IV - representar acerca da prisdo preventiva. Art. 13A. Nos crimes previstos nos aris. 148, 149 © 149-4, no § 3° do art. 158 © no art. 159 do Decteto-Lei no 8,_de 7 de dezembro de 1940 (Cédigo Penal), ¢ no art, 239 da Lei n® 8,069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Crianga e do Adolescente), o memiro do Ministério Publico ou 0 delegado de policia poderé requisitar, de quaisquer {6rg30s do poder piblico ou de empresas da iniciativa privada, dados @ informagées cadastrais da’ vitima ou de suspeites. (lncluido pela Lein® 13.344, de 2016) _(Vigncia) Paragrafo Gnico. A requisicao, que seré atendida no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, contera: (inctuido, pela Lein? 13.344, de 2016) (Vigancia) © nome da autoridade requisitante (Incluido pela Lei n® 13.344, de 2016) _(Vigncia I-0 ntimero do inquérito policial; e {lncluido pela Lei n® 13.344, de 2016) —_(Vig@ncta) lil - a identificago da unidade de policia judicidria responsavel pela investigagao. (incluido pela Leiin® 13,344, de 2016) (Vigéncia) Art, 13-B. Se necessério a prevencdo e a repressao dos crimes relacionados ao trafic de pessoas, o membro do Ministério Piblico ou o delegado de policia poderdo requisitar, mediante autorizago judicial, as empresas prestadoras de servigo de telecomunicagdes e/ou telematica que disponibilizem imediatamente os meios técnicos adequados — como sinais, informagées e outros — que permitam a localizagao da vitima ou dos suspeitos do delito em curso. _(Incluido pela Lein® 13,344, de 2016) (Vigéncia) § 12 Para os efeitos deste artigo, sinal significa posicionamento da estagdo de cobertura, setorizagio e intensidade de radiofrequéncia, (Incluido peta Lein?® 13.344,de 2016) ——_(Vig@ncia) § 22 Na hipétese de que trata o caput, o sinal: {Incluido pola Lein® 13,344,.de 2016) —_(Vigéncia) | = no permitiré acesso ao contetido da comunicagéo de qualquer natureza, que dependerd de autorizagao judicial, conforme disposto em lei; (ncluido peta Lei n® 13.344, de 2016) —_(Vigncia) Il - devera ser fornecido pela prestadora de telefonia mével celular por periodo nao superior a 30 (trinta) dias, renovavel por uma tinica vez, por igual perfodo; (Incluido pela Lei n® 13.344, de 2016) (Vigéncia) Ill ~ para periodos superiores aquele de que trata o inciso Il, seré necesséria a apresentagéio de ordem judicial (Incluido pela Lein® 13.344, de 2016) (Vigncia) § 32 Na hipétese prevista neste artigo, o inquérto policial deverd ser instaurado no prazo maximo de 72 (setenta € dduas) horas, contado do registro da respectiva ocorréncia policial {lncluide pela Lei n® 13.344, de 2016) (Vigéncia) § 42 Nao havendo manifestagao judicial no prazo de 12 (doze) horas, a autoridade competente requisitara as empresas prestadoras de servico de telecomunicagées e/ou telematica que disponibilzem imediatamente os meios técnicos adequados ~ como sinais, informagées e outros — que permitam a localizago da vitima ou dos suspeltos do delito em curso, com imediata comunicagao ao juiz. {uncluido pela Lein’® 13,344,de 2016) —_(Vigéncia) Art. 14. O ofendido, ou seu representante legal, ¢ o indiciado poderao requerer qualquer diligéncia, que sera realizada, ou ndo, a julzo da autoridade, Art, 14-A. Nos casos em que servidores vinculados as instituigdes dispostas no arl, 144 da Constituicao Federal figurarem como investigados em inquéritos policiais, inquéritos policiais militares © demais procedimentos extrajudiciais, cujo objeto for a investigacao de fatos relacionados ao uso da forga letal praticados no exercicio www planato.govbriccivil_ 0Sidecreteleliset3689compilado him 5197 orior022 21:29 Dels689Compilada profissional, de forma consumada ou tentada, incluindo as situagdes dispostas no art. 23 do Decret i n® 2.848, de Tide dezembro de 1940 (Cédigo Penal), o indiciado podera constituir defensor. (Incluldo pela Lei n? 13.964,-de 2019) (Vigncia) § 1° Para os casos previstos no caput deste artigo, o investigado deverd ser citado da instauragaio do procedimento investigatério, podendo constituir defensor no prazo de até 48 (quarenta e oito) horas a contar do Tecebimento da citacdo. —(Incluido pela Lei n? 13.964, de 2019) (Vigéncia) § 2° Esgotado 0 prazo disposto no § 1° deste artigo com auséncia de nomeagao de defensor pelo investigado, a autoridade responsavel pela investigagao deverd inlimar a instituigdo a que estava Vinculado o investigado a época da ocorréncia dos fatos, para que essa, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, indique defensor para a representagao doinvestigado. » (Incluido pela Lei n® 13,964, de 2019) (Vigancia) § 3° Havendo necessidade de indicagao de defensor nos termos do § 2° deste artigo, a defesa cabera preferencialmente 4 Defensoria Publica, e, nos locals em que ela ndo estiver instalada, a Unido ou a Unidade da Federagao correspondente 4 respectiva competéncia territorial do procedimento instaurado devera disponibilizar profissional para acompanhamento e realizagao de todos os atos relacionados a defesa administrativa do investigado. _(Incluido pela Lei n® 13.964, de 2019) (Vigncia) § 4° A indicagao do profissional a que se refere o § 3° deste artigo devera ser precedida de manifestagao de que ndo existe defensor piblico lotado na area territorial onde tramita o inquérito e com atribuicao para nele atuar, hipétese em que podera ser indicado profissional que nao integre os quadros préprios da Administragao. (lncluido pela Lei n® 13.964, de 2019) —(Vigéncia) § 5° Na hipétese de ndo aluagdo da Defensoria Publica, os custos com o patrocinio dos interesses dos investigados nos procedimentos de que trata este artigo correrao por conta do orgamento préprio da instituigao a que este esteja vinculado a época da ocorréncia dos fatos investigados. (Incluido pela Lei n® 13,964, de 2019) (Vigancia) § 6° As disposigdes constantes deste arligo se aplicam aos servidores militares vinculados As instituigdes dispostas no art. 142 da Constituico Federal, desde que os fatos investigados digam respeito a missées para a Garantia da Lei e da Ordem. —(Inoluido pela Lei n® 13.964, de 2019) _(Vigéncia) Art, 18. Se 0 indiciado for menor, ser-the-4 nomeado curador pela autoridade policial. Art. 16. © Ministério Publico ndo podera requerer a devoluc&o do inquérito @ autoridade policial, senéo para novas diligéncias, imprescindiveis ao oferecimento da dentincia, Art. 17. A autoridade policial no poder mandar arquivar autos de inquérito. Art. 18, Depois de ordenado 0 arquivamento do inquérito pela autoridade judiciéria, por falta de base para a dentincia, a autoridade policial poder proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver noticia, ‘Art. 19. Nos crimes em que ndo couber ago publica, os autos do inquérito sero remetidos ao juizo competente, onde aguardarao a iniciativa do ofendido ou de seu representante legal, ou serdo entregues ao requerente, se o pedir, mediante traslado. Art. 20. A autoridade assegurard no inquérito 0 sigilo necessario a elucidacao do falo ou exigido pelo interesse da sociedade. Pardgrafo Gnico. Nos atestados de antecedentes que the forem solicitados, a auloridade policial ndo podera mencionar quaisquer anotagées referentes a instauragao de inquérito contra os requerentes. (Redagao dada pela Lei n® 12.681, de 2012) Art. 21. A incomunicabilidade do indiciado dependera sempre de despacho nos autos e somente sera permitida quando o interesse da sociedade ou a conveniéncia da investigagdo o exigir. Pardgrafo Unico. A incomunicabilidade, que nao excederé de trés dias, sera decretada por despacho fundamentado do Juiz, a requerimento da autoridade policial, ou do érgao do Ministério Publico, respeitado, em qualquer hipétese, o disposto no artigo 89. inciso UI, do Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil (Lein, 4.215, de 27 de abi de 1963) (Redaco dada pela Lei n* 5.010, de 30.5.1966) Art. 22. No Distrito Federal e nas comarcas em que houver mais de uma circunscrigao policial, a autoridade com exercicio em uma delas poderd, nos inquéritos a que esteja procedendo, ordenar diligéncias em circunscrigao de outra, independentemente de precatérias ou requisigoes, © bem assim providenciara, até que comparega a autoridade competente, sobre qualquer fato que ocorra em sua presenga, noutra circunscrigao. www planato.govriccivil_ OSidecretelelléet3689compilado him 2197 orior022 21:29 Dels689Compilada Art, 23, Ao fazer a remessa dos autos do inquérito ao juiz competente, a autoridade policial oficiara ao Instituto de Identificagao e Estatistica, ou reparligao congénere, mencionando o julzo a que tiverem sido distribuldos, e os dados relativos a infragao penal e a pessoa do indiciado. TITULO II DA AGAO PENAL Art. 24. Nos crimes de acao publica, esta serd promovida por dentincia do Ministério Publico, mas dependera, quando @ lei 0 exigir, de requisigéo do Ministro da Justiga, ou de representacao do ofendido ou de quem tiver qualidade para representé-lo, § 12 No caso de morte do ofendido ou quando dectarado ausente por deciséo judicial, 0 direito de representagio passaré ao conjuge, ascendente, descendente ou irmao. (Pardorafo nico renumerado pola Lei n° 8,699, de 27.8.1993) § 22 Soja qual for o crime, quando praticado em detrimento do patrimdnio ou interesse da Uniao, Estado e Municipio, a agao penal seré publica. (Incluido pela Lei n? 8.699, de 27.8. 1993) Art. 25. A representagdo sera irretratavel, depois de oferecida a dentincia, Art, 26. A ago penal, nas contravengées, sera Portaria expedida pela autoridade judiciaria ou policial. iciada com o auto de priséo em flagrante ou por meio de Art. 27. Qualquer pessoa do povo podera provocar a iniciativa do Ministério Publico, nos casos em que caiba a ago publica, fornecendo-Ihe, por escrito, informagSes sobre o fato e a autoria e indicando o tempo, o lugar e os elementos de com Art. 28, Ordenado 0 arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer elementos informativos da mesma natureza, 0 érgdo do Ministério Publico comunicara a vitima, ao investigado e a autoridade policial e encaminharé os autos para a instancia de revisdo ministerial para fins de homologagao, na forma da lei. (Redacdo dada pela Lei n® 13,964, de 2019) (Vigncia) (Vide ADI 6,298). (Vide AD|6.300) (Vide ADI 6,305) § 1° Se a vitima, ou seu representante legal, ndo concordar com o arquivamento do inquérito policial, poderd, no prazo de 30 (trinta) dias do recebimento da comunicacao, submeter a matéria revisdo da instancia competente do ‘6rg0 ministerial, conforme dispuser a respectiva lel organica, _Incluido pela Lei n® 13,964, de 2019) —_(Vigéncia) § 2° Nas agées penais relativas a crimes praticados em detrimento da Unido, Estados e Municipios, a revisao do arquivamento do inquérito policial poderd ser provocada pela chefia do érgao a quem couber a sua representago judicial, —_((Incluido pela Lei n® 13,964, de 2019) (Vigncia) Art. 28-A. Nao sendo caso de arquivamento e tendo o investigado confessado formal e circunstancialmente a pratica de infragao penal sem violéncia ou grave ameaga e com pena minima inferior a 4 (quatro) anos, o Ministério, Publico poderd propor acordo de ndo persecucao penal, desde que necessério e suficiente para reprovagao @ prevengao do crime, mediante as seguintes condigdes ajustadas cumulativa e alternativamente: _{lncluido pela Lei n® 13,964, de 2019) (Vigncia) | = reparar 0 dano ou restituir a coisa a vitima, exceto na impossibilidade de fazé-lo; _(Incluido pela Lei n® 13,964, de 2019) (Vigéncia) Il = renunciar voluntariamente a bens e direitos indicados pelo Ministério Publico como instrumentos, produto ou proveito do crime; _(Incluido pela Lei n® 13.964, de 2019) (Vigncia) Ill- prestar servigo @ comunidade ou a entidades publicas por periodo correspondente a pena minima cominada ao delito diminulda de um a dois tercos, em local a ser indicado pelo julzo da execugdo, na forma do art. 46 do Decreto-Lei n® 2,848, de 7 de dezembro de 1940 (Cédigo Penal); (Incluido pela Lei n® 13,964, de 2019) (Vigancia) IV - pagar prestagao pecuniaria, a ser estipulada nos termos do art. 45 do Decreto-Lei n* 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Cédigo Penal), a entidade publica ou de interesse social, a ser indicada pelo julzo da execugao, que tenha, preferencialmente, como fungao proteger bens juridicos iguais ou semelhantes aos aparentemente lesados pelo delito; ou (Incluido pela Lein’ 13.964, de 2019) (Vigéncia) \V - cumprir, por prazo determinado, outra condigao indicada pelo Ministério Pblico, desde que proporcional e compativel com a infrac&o penal imputada. _(Incluido pela Lein® 13.964, de 2019) (Vigéncia) § 1° Para aferigao da pena minima cominada ao delito a que se refere o caput deste artigo, serao consideradas as causas de aumento e diminuigdo aplicéveis ao caso concreto. _(Incluido pela Lein® 13.964, de 2019) (Vigéncia) www planalto.govriccivil_0Sidecretelellset3689compilado him 7197 orior022 21:29 Dels689Compilada § 2° 0 disposto no caput deste artigo nao se aplica nas seguintes hipéteses: —_({ncluido pela Lei n® 13.964, de 2019) (Vigancia) | - se for cabivel transagao penal de competéncia dos Juizados Especiais Criminais, nos termos da lei; (Unclufdo pela Lei n® 13.964, de 2019) (Vigncia) Il - se o investigado for reincidente ou se houver elementos probatérios que indiquem conduta criminal habitual, reiterada ou profissional, exceto se insignificantes as infragdes penais pretéritas; _(Incluido pela Lei n® 13.964, de 2019) (Vigéncia) Ill - tor sido 0 agente beneficiado nos 5 (cinco) anos anteriores ao cometimento da infragdo, em acordo de no persecugdo penal, transagao penal ou suspensao condicional do proceso; e _(Incluldo pela Lei n° 13.964, de 2019)‘ (Vigéncia IV - nos crimes praticados no Ambito de violéncia doméstica ou familiar, ou praticados contra a mulher por raz6es da condigao de sexo feminino, em favor do agressor. (Incluido pela Lein® 13.964, de 2019) (Vigéncia) '§ 3° 0 acordo de nao persecugao penal sera formalizado por escrito e sera firmado pelo membro do Ministério Publico, pelo investigado e por seu defensor. ({ncluido pela Lein’ 13.964. de 2019) (Vigéncia) § 4° Para a homologagao do acordo de nao persecugao penal, sera realizada audiéncia na qual o Juiz deveré verificar a sua voluntariedade, por meio da citiva do investigado na presenga do seu defensor, e sua legalidade. (Uncluido pela Lein® 13.964, de 2019) — (Vigncia) § 5° Se 0 juiz considerar inadequadas, insuficientes ou abusivas as condigGes dispostas no acordo de nao persecugo penal, devolveré os autos ao Ministério Publico para que seja reformulada a proposta de acordo, com concordancia do investigado e seu defensor. (Incluido pela Lein’ 13.964, de 2019) (Vigéncia) § 6° Homologado judicialmente 0 acordo de nao persecugao penal, o juiz devolveré os autos ao Ministério Publico para que inicie sua execugao perante o juizo de execugao penal. _(Incluido pela Lei n? 13.964, de 2019) (Vigancia) § 7° O juiz poderd recusar homologagdo proposta que nao atender aos requisites legals ou quando nao for realizada a adequagdo a que se refere 0 § 5° deste artigo. _(Incluido pala Lei n® 13,964, de 2019) (Vigéncia) § 8° Recusada a homologago, o juiz devolvera os autos ao Ministério Pablico para a andlise da necessidade de complementagao das investigagdes ou 0 oferecimento da deniincia, _(|ncluido pela Lei n° 13,964, de 2019) (Vignela) § 9° A vitima sera intimada da homologagao do acordo de ndo persecugao penal e de seu descumprimento. (Incluido pela Lein® 13.964, de 2019) (Vigéncia) § 10, Descumpridas quaisquer das condigées estipuladas no acordo de nao persecugao penal, o Ministério Publico deveré comunicar ao juizo, para fins de sua rescisao e posterior oferecimento de dentincia._(Incluido pela Lei 12 13,964, de 2019) (Vigéncia) § 11, 0 descumprimento do acordo de nao persecugao penal pelo investigado também poderd ser utilizado pelo Ministério ‘Publico como justificativa para o eventual nao oferecimento de suspensdo condicional do processo. (lncluido pela Lei n® 13.964, de 2019) (Vigncia) § 12. A celebragéo e 0 cumprimento do acordo de nao persecugao penal no constarao de certidéio de antecedentes criminais, exceto para os fins previstos no inciso Ill do § 2° deste artigo. (Incluido pela Lei n® 13.964. de 2019) (Vigancia) § 13. Cumprido integralmente 0 acordo de nao persecugo penal, o juizo competent decretara a extingao de punibilidade, —(Incluldo pela Lei n® 13,964, de 2019) _(Vigncia) § 14, No caso de recusa, por parte do Ministério Publico, em propor o acordo de nao persecugao penal, 0 investigado poderd requerer a remessa dos autos a 6rgdo superior, na forma do art. 28 deste Codigo. (Incudo nala ‘Migancia) Art. 29. Seré admitida ago privada nos crimes de ago publica, se esta ndo for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Publico aditar a queixa, repudié-la e oferecer deniincia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligéncia do querelante, retomar a agao como parte principal. Art. 30. Ao ofendido ou a quem tenha qualidade para representé-lo caber4 intentar a ago privada www planato.govriccivil_ OSidecretelelléet3689compilado him 8197 orior022 21:29 Dels689Compilada Art. 31, No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisao judicial, o direito de oferecer quelxa ou prosseguir na aco passard ao cOnjuge, ascendente, descendente ou irmao. Art. 32. Nos crimes de ago privada, o juiz, a requerimento da parte que comprovar a sua pobreza, nomearé advogado para promover a ago penal. § 12. Considerar-se-4 pobre a pessoa que nao puder prover as despesas do processo, sem privar-se dos recursos indispensdveis ao préprio sustento ou da familia. § 22 Serd prova suficiente de pobreza o atestado da autoridade policial em cuja circunscrigao residir o ofendido. Art. 33, Se o ofendido for menor de 18 anos, ou mentalmente enfermo, ou retardado mental, © nao tiver representante legal, ou colidirem os interesses deste com os daquele, o direlto de queixa poderd ser exercido por curador especial, nomeado, de oficio ou a requerimento do Ministério Publico, pelo juiz competente para 0 proceso penal. Art. 34, Se 0 ofendido for menor de 21 @ maior de 18 anos, o direito de queixa poder ser exercido por ele ou por seu representante legal. Art. 35. (Revogado pela Lei n? Art. 36, Se comparecer mais de uma pessoa com direito de queixa, tera preferéncia o cénjuge, e, em seguida, © parente mais préximo na ordem de enumeracao constante do art. 31, podendo, entretanto, qualquer delas prosseguir na ago, caso o querelante desista da instancia ou a abandone. Art. 37. As fundagées, associagdes ou sociedades legalmente constituidas poderao exercer a ago penal, devendo ser representadas por quem os respectivos contratos ou estatutos designarem ou, no siléncio destes, pelos seus diretores ou sécios-gerentes. Art, 38. Salvo disposig’o em contrério, 0 ofendido, ou seu representante legal, decaird no direito de queixa ou de representagao, se nao o exercer dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que vier a saber quem & 0 autor do crime, ou, no caso do art. 29, do dia em que se esgotar 0 prazo para o oferecimento da dentincia. Pardgrafo Unico. Verificar-se-4 a decadéncia do direito de queixa ou representaco, dentro do mesmo prazo, nos casos dos aris, 24, pardgrafo Unico, © 31. Art. 39. © direito de representacdo poder ser exercido, pessoalmente ou por procurador com poderes especiais, mediante declaracao, escrita ou oral, feita ao juiz, ao érgao do Ministério Puiblico, ou autoridade policial. § 12 A representagao feita oralmente ou por escrito, sem assinatura devidamente autenticada do ofendido, de seu representante legal ou procurador, sera reduzida a termo, perante o juiz ou autoridade policial, presente 0 érgao do Ministério Publico, quando a este houver sido dirigida § 22 A representagao conterd todas as informagées que possam servir a apuragao do fato e da autoria, § 32 Oferecida ou reduzida a termo a representagao, a autoridade policial procederd a inquérito, ou, nao sendo competente, remeté-lo-é autoridade que o for. § 42 A representago, quando feita ao juiz ou perante este reduzida a termo, seré remetida a autoridade policial para que esta proceda a inquérito, § 52 0 érgao do Ministério Publico dispensard o inquérito, se com a representagao forem oferecidos elementos que © habilitem a promover a agao penal, e, neste caso, oferecera a dentincia no prazo de quinze dias. Art. 40, Quando, em autos ou papéis de que conhecerem, os juizes ou tribunais verificarem a existéncia de crime de ago publica, remeteréo ao Ministerio Publico as cépias e os documentos necessarios ao oferecimento da dendincia. Art. 41. A dentncia ou queixa contera a exposig&io do fato criminoso, com todas as suas circunstancias, a qualificacéo do acusado ou esclarecimentos pelos quais se possa identiica-lo, a classificagao do crime e, quando necessario, o rol das testemunhas. Art. 42. © Ministério Publico néo poderd desistir da acao penal. Art. 43, (Revogado pela Lei n® 11,719, de 2008), www planato.govriccivil_ OSidecretelelléet3689compilado him 9197 orior022 21:29 Dels689Compilada Art. 44. A queixa podera ser dada por procurador com poderes especiais, devendo constar do instrumento do mandato © nome do querelante ¢ a mengao do fato criminoso, salvo quando tais esclarecimentos dependerem de diligéncias que devem ser proviamente requeridas no juizo criminal. Art. 45, A queixa, ainda quando a aco penal for privativa do ofendido, poderd ser aditada pelo Ministério Puiblico, a quem cabera intervir em todos os termos subseqiientes do processo, ‘Art. 46. O prazo para oferecimento da dentincia, estando o réu preso, sera de 5 dias, contado da data em que o ‘6rgao do Ministério Publico receber os autos do inquérito policial, e de 15 dias, se o réu estiver solto ou afiangado. No Ullimo caso, se houver devolucdo do inquérito a autoridade policial (art. 16), contar-se-A 0 prazo da data em que o ‘érgao do Ministério Publico receber novamente os autos. § 12 Quando 0 Ministério Publico dispensar 0 inquérito polcial, 0 prazo para o oferecimento da denincia contar-se-d da data em que tiver recebido as pegas de informagdes ou a representagao § 22 0 prazo para o aditamento da queixa sera de 3 dias, contado da data em que 0 érgo do Ministério Piiblico receber 08 autos, e, se este nao se pronunciar dentro do triduo, entender-se-a que ndo tem o que aditar, prosseguindo-se nos demais termos do proceso. Art. 47. Se o Ministério Piblico julgar necessdrios maiores esclarecimentos e documentos complementares ou novos elementos de conviccéo, deverd requisité-los, diretamente, de quaisquer autoridades ou funciondrios que devam ou possam fornecé-los. Art. 48. A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigara ao processo de todos, e o Ministério Publico velara pela sua indivisibilidade, Art. 49. A rentincia ao exercicio do dircito de queixa, em relagéo a um dos autores do crime, a todos se estendera. Art. 50. A reniincia expressa constard de declaracao assinada pelo ofendido, por seu representante legal ou procurador com poderes especials. Paragrafo Unico. A rentincia do representante legal do menor que houver completado 18 (dezoito) anos nao privard este do direito de queixa, nem a rendincia do ultimo excluira o direito do primeiro, Art. 51. © perdéo concedido a um dos querelados aproveitara a todos, sem que produza, todavia, efeito em relag&o ao que o recusar. Art. 82. Se o querelante for menor de 21 e maior de 18 anos, o direito de perdao poder ser exercido por ele ou por seu representante legal, mas o perdao concedido por um, havendo oposicao do outro, nao produzira efeito, Art. 53. Se 0 querelado for mentalmente enfermo ou retardado mental e néo tiver representante legal, ou colidirem os interesses deste com os do querelado, a aceitagao do perdao caberd ao curador que o juiz Ihe nomear. Art. 54. Se o querelado for menor de 21 anos, observar-se-4, quanto & aceitagdo do perdiio, o disposto no art. Art, §5. O perdao podera ser aceito por procurador com poderes especiais. Art. §6. Aplicar-se-4 ao perdao extraprocessual expresso o disposto no art. 50, Art. §7. A rentincia tacita e 0 perdao tacito admitirao todos os meios de prova, Art, 58, Concedido o perdéo, mediante deciaracao expressa nos autos, 0 querelado sera intimado a dizer, dentro de trés dias, se 0 aceita, devendo, ao mesmo tempo, ser cientificado de que o seu siléncio importard aceitagao, Pardgrafo Unico. Aceito 0 perdao, o juiz julgaré extinta a punibilidade. Art. 69. A aceitacao do perdao fora do proceso constaré de deciaracao assinada pelo querelado, por seu representante legal ou procurador com poderes especiais, Art. 60. Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-a perempta a ago penal: | - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos; II- quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, néo comparecer em julzo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazé-lo, ressalvado o www planato.govriccivil_ OSidecretelelléet3689compilado him 10197 orior022 21:29 Dels689Compilada disposto no art. 36; lll - quando © querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenagao nas alegagées finais; IV - quando, sendo o querelante pessoa juridica, esta se extinguir sem deixar sucessor. Art. 61. Em qualquer fase do processo, o juz, se reconhecer extinta a punibilidade, deverd declaré-lo de offcio. Paragrafo Unico. No caso de requerimento do Ministério Publico, do querelante ou do réu, 0 julz mandara autud-lo em apartado, ouvird a parte contraria ©, se o julgar conveniente, concederé o prazo de cinco dias para a prova, proferindo a decisao dentro de cinco dias ou reservando-se para apreciar a matéria na sentenca final Art, 62, No caso de morte do acusado, o juiz somente a vista da certidao de sbito, e depois de ouvido 0 Ministério Publico, declarara extinta a punibllidade. TITULO IV DA ACAO CIVIL Art. 63. Transitada em julgado a sentenga condenatéria, poderdo promover-Ihe a execucao, no juizo civel, para 0 efeito da reparagao do dano, 0 ofendido, seu representante legal ou seus herdeiros. Paragrafo Gnico, Transitada em julgado a sentenga condenatéria, a execuao poderd ser efetuada pelo valor fixado nos termos do inciso iv do caput do art. 387 deste Cédigo sem prejuizo da liquidagao para a apuragao do dano efetivamente sofrido, (ncluido pela Lein® 11,719, de 2008), Art. 64. Sem prejuizo do disposto no artigo anterior, a agao para ressarcimento do dano podera ser proposta no juizo civel, contra 0 autor do crime e, se for caso, contra o responsdvel civil (Vide Lei n? 5,970, de 1973) Pardgrafo Unico, Intentada a ago penal, o julz da ago civil poder suspender o curso desta, alé o julgamento definitive daqueta, Art. 65. Faz coisa julgada no civel a sentenga penal que reconhecer ter sido 0 ato praticado em estado de necessidade, em legitima defesa, em estrito cumprimento de dever legal ou no exercicio regular de direito. Art. 66. Nao obstante a sentenca absolutéria no juizo criminal, a agao civil podera ser proposta quando ndo tiver sido, categoricamente, reconhecida a inexisténcia material do fato. Art. 67. Nao impedirao igualmente a propositura da agao civil: = 0 despacho de arquivamento do inquérito ou das pecas de informacao; Il deciso que julgar extinta a punibilidade; Ill -a sentenga absolutéria que decidir que o fato imputado nao constitui crime. Art. 68, Quando 0 titular do direito & reparacao do dano for pobre (art, 32,.§§ 12.0 2°), a execugdo da sentenga condenatéria (art. 63) ou a agao civil (art, 64) serd promovida, a seu requerimento, pelo Ministério Pablico TITULOV DA COMPETENCIA Art. 69. Determinard a competéncia jurisdicional: ~ 0 lugar da infragao: I 0 domicilio ou residéncia do réu; Ill -a natureza da infragao; IV - a distribuigao; \V-a conexo ou continéncia; VI-a prevengao; www planato.govriccivil_ OSidecretelelléet3689compilado him 97 orior022 21:29 Dels689Compilada VII -a prerrogativa de fungao, CAPITULO | DA COMPETENCIA PELO LUGAR DA INFRAGAO Art. 70. A competéncia sera, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infrago, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o titimo ato de execugo, § 12 Se, iniciada a execugo no terrtério nacional, a infragdo se consumar fora dele, a competéncia sera determinada pelo lugar em que tiver sido praticado, no Brasil, o iltimo ato de execugao § 22 Quando o tilimo ato de execugao for praticado fora do territério nacional, seré competente o juiz do lugar em que 0 crime, embora parcialmente, tenha produzido ou devia produzir seu resultado § 32 Quando incertoo limite territorial entre duas ou mais jurisdigdes, ou quando incerta a jurisdigao porter sido a infragdo consumada ou tentada nas divisas de duas ou mais juriscigdes, a competéncia firmar-se~ pela prevengao. § 4° Nos crimes previstos no art. 171 do Decreto-Lei n° 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Cédigo Penal), quando praticados mediante depésito, mediante emissao de cheques sem suficiente provisdo de fundos em poder do sacado ou com 0 pagamento frustrado ou mediante transferéncia de valores, a competéncia sera definida pelo local do domicilio da vitima, e, em caso de pluralidade de vitimas, a competéncia firmar-se-d pela prevengao. _(Incluido pela Lei n? 14.155, de 2021) Art. 71. Tratando-se de infragao continuada ou permanente, praticada em territério de duas ou mais jurisdicées, a competéncia firmar-se-a pela prevengao. CAPITULO II DA COMPETENCIA PELO DOMICILIO OU RESIDENCIA DO REU Art. 72. Nao sendo conhecido o lugar da infrag4o, a competéncia regular-se-4 pelo domicilio ou residéncia do réu, § 12 Se o réu tiver mais de uma residéncia, a competéncia frmar-se-é pela prevengao. § 22 Se o réu ndo tiver residéncia certa ou for ignorado 0 seu paradeiro, sera competente o juiz que primeiro tomar conhecimento do fato. Art. 73. Nos casos de exclusiva ago privada, o querelante podera preferir 0 foro de domicilio ou da residéncia do réu, ainda quando conhecido 0 lugar da infracao. CAPITULO III DA COMPETENCIA PELA NATUREZA DA INFRAGAO Art. 74, A competéncia pela natureza da infracdo seré regulada pelas leis de organizagao judiciaria, salvo a competéncia privativa do Tribunal do Jar § 1° Compete ao Tribunal do Juri 0 julgamento dos crimes previstos nos aris. 121, §§ 1° e 2°, 122, pardarafo nico, 123. 124, 125, 126 e 127 do Gédigo Penal, consumados ou tentados. (Reda de-23,2.1948) § 22 Se, iniciado o processo perante um julz, houver desclassificago para infrago da competéncia de outro, a este serd remetido 0 processo, salvo se mais graduada for a jurisdigao do primeiro, que, em tal caso, teré sua competéncia prorrogada, § 3° Se 0 juiz da prontincia desclassificar a infragéio para outra atribuida a competéncia de juiz singular, observar-se-4 0 disposto no art. 410; mas, se a desclassificagao for feita pelo préprio Tribunal do Juri, a seu presidente caberd proferir a sentenca (art. 492. § 29). CAPITULO IV DA COMPETENCIA POR DISTRIBUIGAO, www planato.govriccivil_ OSidecretelelléet3689compilado him 12197 orior022 21:29 Dels689Compilada Art. 75. A precedéncia da distribuigao fixaré a competéncia quando, na mesma circunscrigao judiciéria, houver mais de um juz igualmente competent. Paragrato Unico. A distribuigéo realizada para o efeito da concessao de fianga ou da decretagao de prisdo preventiva ou de qualquer diligéncia anterior & dendincia ou queixa prevenird a da ago penal. CAPITULO V DA COMPETENCIA POR CONEXAO OU CONTINENCIA, Art, 76, A competéncia sera determinada pela conexao: | se, ocorrendo duas ou mais infragées, houverem sido praticadas, ao mesmo tempo, por varias pessoas reunidas, ou por varias pessoas em concurso, embora diverso o tempo @ o lugar, ou por varias pessoas, umas contra as outras; I~ se, no mesmo caso, houverem sido umas praticadas para facilitar ou ocultar as outras, ou para conseguir impunidade ou vantagem em relagdo a qualquer delas; lll - quando a prova de uma infragao ou de qualquer de suas circunsténcias elementares influir na prova de outra infracao. Art. 77. A competéncia serd determinada pela continéncia quando: - duas ou mais pessoas forem acusadas pela mesma infragai I= no caso de infrago cometida nas condigdes previstas nos arts. 51, § 12, 53, segunda parte, ¢ 54 do Cédigo Penal Art. 78, Na determinagao da competéncia por conexao ou continéncia, serao observadas as seguintes regras: (Redagdo dada pela Lei n® 263, de 23.2,1948) = no concurso entre a competéncia do jure a de outro érgao da jurisdigéio comum, prevaleceré a competéncia do jis (Redacao dada pela Lei n® 263, de 23.2.1948) II-no concurso de jurisdigées da mesma categoria: (Redacao dada pela Lei n® 263, de 23.2,1948), a) preponderaré a do lugar da infracao, a qual for cominada a pena mais grave; (Redagao dada pela Lei n® 263, de 23.2. 1948) b) prevalecera a do lugar em que houver ocorrido 0 maior niimero de infragdes, se as respectivas penas forem de igual gravidade; (Redagdo dada pela Lei n° 263, de 23.2.1948) ©) firmar-se-4 a competéncia pela prevengdo, nos outros casos; (Redagdo dada pela Lei n? 263, de 23.2.1948) lil -no concurso de jurisdigdes de diversas categorias, predominaré a de maior graduago; (Redagao dada pela Lein® 263, de 23.2.1948) IV = no concurso entre a jurisdiggio comum e a especial, prevalecera esta (Redagso dada pela Lei n’® 263, de 23.2.1948) Art. 79. A conexao e a continéncia importardo unidade de processo e julgamento, salvo: = no concurso entre a jurisdi¢ao comum e a militar; II- no concurso entre a jurisdigao comum e a do julzo de menores. § 12 Cessaré, em qualquer caso, a unidade do processo, se, em relagao a algum co-réu, sobrevier 0 caso previsto no art. 152 § 22 A unidade do processo nao importard a do julgamento, se houver co-réu foragido que no possa ser julgado a revelia, ou ocorrer a hipétese do art, 461 Art. 80, Sera facultativa a separagdo dos processos quando as infragdes tiverem sido praticadas em circunstancias de tempo ou de lugar diferentes, ou, quando pelo excessive nimero de acusados e para ndo Ihes prolongar a priso proviséria, ou por outro motivo relevante, o juiz reputar conveniente a separagdo. www planato.govriccivil_ OSidecretelelléet3689compilado him 13997 orior022 21:29 Dels689Compilada Art. 81. Verificada a reuniéio dos processos por conexéio ou continéncia, ainda que no processo da sua competéncia propria venha o juiz ou tribunal a proferir sentenca absolutéria ou que desclassifique a infragdo para ‘outra que nao se inclua na sua competéncia, continuaré competente em relagao aos demais processos, Pardgrafo Unico. Reconhecida inicialmente ao jari a competéncia por conexAo ou continéncia, o juiz, se vier a desclassificar a infragéo ou impronunciar ou absolver o acusado, de maneira que exclua a competéncia do juri, Temeteré 0 processo ao juizo competente. Art. 82, Se, ndo obstante a conexao ou continéncia, forem instaurados processos diferentes, a autoridade de Jurisdigao prevalente devera avocar os processos que corram perante os outros julzes, salvo se ja estiverem com sentenga definitiva, Neste caso, a unidade dos processos sé se dard, ulteriormente, para 0 efeito de soma ou de Unificagao das penas. CAPITULO VI DA COMPETENCIA POR PREVENCAO Art. 83. Verificar-se-4 a competéncia por prevengao toda vez que, concorrendo dois ou mais juizes igualmente competentes ou com jurisdi¢do cumulativa, um deles tiver antecedido aos outros na pratica de algum ato do proceso ‘ou de medida a este relativa, ainda que anterior ao oferecimento da deniincia ou da queixa (arts. 70, § 3%, 74, 72, CAPITULO VII DA COMPETENCIA PELA PRERROGATIVA DE FUNGAO Art. 84. A competéncia pela prerrogativa de fungio é do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justica, dos Tribunais Regionais Federais e Tribunais de Justiga dos Estados e do Distrito Federal, relativamente as pessoas que devam responder perante eles por crimes comuns e de responsabilidade. (Redacdo dada pela Lei n® 10,628, de 24.12.2002) § 12 (Vide ADIN n? 2797) § 22. (Vide ADIN n? 2797) Art. 85. Nos processos por crime contra a honra, em que forem querelantes as pessoas que a Constituigao sujeita a jurisdicao do Supremo Tribunal Federal ¢ dos Tribunais de Apelagdo, aquele ou a estes caberd o julgamento, quando oposta e admitida a excecao da verdade. Art. 86. Ao Supremo Tribunal Federal competira, privativamente, processar e Julgar: ~ 0 seus ministros, nos crimes comuns; II 0s ministros de Estado, salvo nos crimes conexos com 0s do Presidente da Republica; Ill - 0 procurador-geral da Repiblica, os desembargadores dos Tribunais de Apelagao, os ministros do Tribunal de Contas e os embaixadores e ministros diplomaticos, nos crimes comuns e de responsabilidade. Art. 87. Competira, originariamente, aos Tribunais de Apelacao o julgamento dos govemadores ou interventores nos Estados ou Territérios, e prefeito do Distrito Federal, seus respectivos secretérios e chefes de Policia, juizes de instancia inferior e érgaios do Ministério PUblico. CAPITULO Vil DISPOSIGOES ESPECIAIS Art. 88. No processo por crimes praticados fora do territério brasileiro, sera competente 0 juizo da Capital do Estado onde houver por tillimo residido o acusado. Se este nunca tiver residido no Brasil, seré competente o juizo da Capital da Republica. Art. 89. Os crimes cometidos em qualquer embarcagdo nas Aguas territoriais da Repiiblica, ou nos rios ¢ lagos fronteirigos, bem como a bordo de embarcagdes nacionais, em alto-mar, sero processados e julgados pela justia do primeiro porto brasileiro em que tocar a embarcagdo, apés o crime, ou, quando se afastar do Pals, pela do ultimo em que houver tocado, Art. 90. Os crimes praticados a bordo de aeronave nacional, dentro do espaco aéreo correspondente ao territério brasileiro, ou ao alto-mar, ou a bordo de aeronave estrangeira, dentro do espago aéreo correspondente ao www planato.govriccivil_ OSidecretelelléet3689compilado him 14197

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