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PEM EAUANS Conyright © 2011: Editors Sol ‘Capa: Fabricio Tacchashi Lau dos Santos Rosana van der Meer, ‘Slvio Gabriel Spacnenberg ditecagdo: Sullani Editografia Ld Revisio: Blane mara Alves Chaves ‘Dados nternacionals de Caalogacio na Publicagao (CIP) (Cirnaa Braille do Livro, S, Basi cop - 616891. HA Todos os direitos desta edicdo séo reservados a Editore Sol. R, Capito Souze Franco 881, cj. 142 '80730-420- C =PR Telefone/fax: (41) 3022.2969 ‘e-mail: editorasol@editorasol.com.br HOHE fH APRESENTACAO. Durante 30 anos de trabalho clinico e de ensino, fui aprendendo, crian- do e transformando técnicas. 1: “O que eu faria com meu arsenal de técnicas?” repassd-las para os terapeutas que foram meus fesse pelo assunto; sentiam de transformar em livro @ Pensei, entio, em edit alunos. Porém, outros juado e pertinente delas. | és psicoterapeutas, exalunas, para me auxiliarem. Elas ha- ido a varias das técnicas no curso de Formacao em Terapia |, Familias ¢ Casais, Grupos), usavam muites importante que isso, tinham in- trojetado minhas idéies com relacao a cuidados, postura e funcionalidade no uso de técnicas em psicoterapia. A organizagao € 0 uso das técnicas aqui apresentadas foram paralelos 2s mudangas que fui fazendo na minha forma de trabalhar, em funcdo das espe- cializaces que fiz e da experiéncia clinica com terapia individual, de fami- lias, de casal e de grupos. Minha primeira formago profissional foi em Terapia Psicodramstica. Es sa atordagem me possibilitou desenvolver a habilidade de usar instrumentos 5 tScnicos para faciltar 0 andamento da sessio, a compreensao ¢ as vivencias de que os clientes necessitavam, fiz minha especializagao em Terapia Corporal. Adquiri, entio, facilitavam a letura € 0 traba- Ao espec 2 proposta sistémica de tarefas e prescricoes, para a sessdo ou para entre as sessées, enriquecendo minha bagagem de técnicas psicoterdpicas. Em 1989, no Nuicleo de Psicologia Clinica de Curitiba, eu e minha par- ceita de trabalho, Tereza Christina Fraga Brandao Paulus, reorganizamos 0 trabalho que faziamos (clinico e de formagao de p nome que o diferenciasse das demai inicas e sistémicas. Batizamos 0 ico de TERAPIA RELACIONAL SISTEMICA’. incorporamos do Psicodrama a proposta bisica da rele: focado no momento, no aqui ¢ agora, © a nogio de mento, além do instrumental Da Terapia de Sistemas Fai tuagGes (estrutura, hierarquia e organizacao)", bem como a postura basica de que a responsabilidade do processo do cliente e de que o foco da terapia é a mudanga. Usamos, ainda, as intervences sistémicas, a instrumentagao do tempo (tarefas, intervalos etc.) e o planejamento do processo visando eficacia Da Terapia Corporal e de Energia, adotamos como base a compreensdo energética dos seres vivas (fluxo, carga, descarga etc.)*, bem como a teoria do desenvolvimento (car para compreensdo do funcionamenta’. Usamos, ROSSET, 5 Ms PAULUS, T. CFB. Terapia relacional sistémica. Trabelho apresentade 20 SeminirioClinco do Nucieo de Psicologia Clinica, Custibs, 30 ECA FILHO, |. de S. Psicodrama da toucura. Cor J, Nick doe Lu poli dos acess evalutvos fsiot- G.Introdugis 0 pricodrama. 3. et Sin Paulo: Mestre lou. 1980, Semin do Nikcieo de Psicclogia Clinics, TKELEMAR, 5. © corpo diz sua mente, Traducio de Maya Hantower, Sio Paulo: Summa, LOWEN, A. Bioenergética Sio Paulo: Summus, 1986, também, o seu arsenal técnico & a permissao para © contato corporal com 0 cliente. Em 1993, a0 deixar a equipe com a qual trabalhei por 18 anos, passei a fazer uma redefinicao e reorganizacao do meu trabalho. Continuel com a proposta basica da Terapia Relacios e aos poucos, defi- rrindo um modus operandi muito partic para outros trabalhos de abordagem sistémica é 0 foco também de formacéo de especi z So. a tarefa terapéutica é auniliar o cliente a ter consciéncia do seu pr padrao de funcionamento; a partir disso, auxilié-lo a real gens que se fazem necessarias ~ aquelas que ficaram por fazer no Bosenvolvimento ou que sao Necessdrias nas novas fases que atrav' aunilid-to a fazer as mudangas que sdo pertinentes dessa proposta € a clara definigo de objetivos para ses objetivos sio particulares para cada individuo ou 1 da pertinéncia do cliente para mudanca, fem do seu padrio de funcionamento, do nto em que ele esti inserido e do desejo e da vor realizar 0 proceso. © lermo padrao de funcionamento, estou querendo cizer: {que o sisterna usa para responder e reagir as stuagoes da vida € as situagdes relacionais, Engloba o que & dito e.9 que nao € dito, a forma como sio ditas e feitas as coisas, bem como todas as nuangas dos com- portamentos. Fazem parte do padtao de funcionamento: as compulsdes bas cas, a5 defesas automiaticas, 0s jeitos, os dlibis prediletos. Tendo em vista essas caracteri de expecializacao, 0 uso de técnicas torna-se muito importante. sm as técnicas instrumentos tteis para se ati obj esso, mas também no sentido de serem at parciménia, lucidez e clareza de intencao. se usadas com * ROSE, 5. W. abel Augusta: 9 oma carninho, Curtiba: Livaria do Chain, 2001, DO HAHA Contando estorias, 51 Riscar sentimentos, 52 Sempre, as vezes, nunca, 54 Bola de folhas, 55 Variagdes do jogo de 1 Queda de brag Cabo de guer Cabra-cega grupal, 59 Cogo eg) ‘Montagem de uma casa, 61 Zool6gico, 62 228 Dificuldades da familia, 65 O que eu preciso melhorar, 66 ‘Mapa da mina, 67 snos, 72 Projeto para daqui a 21 Escultura da situagdo, 73 Escultura do momento atval Criagdo em conjunto, 76 Trabalhando com baldes, 79 Metitoras, 80 Desenho dos quatro quarios, 81 Poder, 88 Valor e regra, 89 Mapear 0 compo, 90 Meu corpo, 91 Moeda no sapato, 92 Como eu respiro, 93 86 90, 94 95 96 98 99. Conversa com ausentes, 94 S Envelope secreto, 97 Jogo com baldes, 98 ‘Dramatizagao com objets pequenos, 99 Concretizar com Nomes e apelidos, 101 Pessoas por qiingiiénics, 102 Ochamado, 103 Uma estéria diferente, 104 Girara roda, 105 a roda, 106 Limites, 107 Confronto, 108 Troca de aietos, 109 Esgrim. Danga das cadeiras, 111 Signiticado do nome, Padrio de comunicacdo, Album da vida, 118 Auto-retrato, O que ex enxergo, 120 Antepassados, 121 Circuito de mudancas, 122 ‘Dobradura com guardanapos Quem quer mudar, 124 Linha do casamento, 125 Limpar magoas, 126 Treino de mudanga, 128 Japeamento dos espacos, 129 nas, 132 100 Singularidades, diferencas e semelhancas, 133 W 101 Reagao, 134 102 Melhor forma, 136 403 Responsabilidades/direitos, 137 104 Prova de amor, 138 105 © melhor e o pior, 139 105 Dramatizacdo das caracteristicas do parceiro, 140 407 Brasdo da familia, 141 108 Primeiro encontro, 142 109 Criatividade nao-verbal, 143 110 Vinculos, 144 111 Mapa da familia, 145 112 Vou falar disso... para nao falar daqui 113 Eu gostaria, 147 4114 Embolar/desembolar, 148 115 Desenho da planta baixa da primeira casa, 149 116 Eu, meu pasado e meu futuro, 151 117 O outro lado, 118 Quem é quem, 153 119 Xadrez, 154 120 Perdio, 155, 121 Carta, 156 422 Padres comunicacionais, 157 123 Desenho dos padres sexuais, 158 146 Referéncias, 159 Bibliografia recomendada, 161 freulo para a técnica Vincul ‘Anexo 3 - Lista para aplicagio da técnica Quem & quem, 167 ‘Anexo 4 - Montagem das caixas, 169 ‘Anexo 5 - Lista ce material para 0 cons 12 INTRODUCAO INDICAGAO DE TECNICAS A técnica utilizada como ur para a manipulagao da situagio; porém, quando u essidade do momento de um individuo ou de um grupo, pode se tra numa obra de arte. QUANDO’E POR QUE SE USAM TECNICAS __As técricas psicoterapéuticas $6 devem ser usadas quando 0 processo ido esti acontacendo; quando, por alguma raz3o, hi necessidade de desen- cadear movimentos novos __ Se 0 processo terapéutico esté se desenvolvendo satisatoriamente, nao ha necessidade de lan Técnica € 13 As técnicas também so um bom auxilio para “limpar” algo (raiva, medo, ciime, inveja, dori, para que a pessoa possa fazer contato com 0 que est por do sentimento e, entio, 0 proceso tenha andsmento, inda, para trabalhar em diferentes niveis: real (coisas concretas: fantasia {imaginagao, dese| de Casal, além dessas questoes gerais, as técnicas tem a fun- iar 0 terapeuta a manter 2 postura adequada para ‘Qu seja, ajudi-lo a nao polarizar, ndo tomar par cas € 3 alinidade que o tere- lade depende do terapeuta js do momento, Uma técnica inadequada ao qué se deseja atingir sera da de tempo e energia A forma como se propoe 0 tral 0 bom ou mau resultado, Ihe todos os cuidados titicos definem DEFINIGAO DO OBJETIVO DA TECNICA A técnica deve estar sempre alinhada com o objetivo a ser trabalhaco naquele momento do pracesso; portanto, mais importante do que conhecer 6 objetivo parcial da técnica € saber para onde se esié caminhando e 0 que se pretende atingir com o cliente. Se o terapeuta souber o que esté fazendo com 0 seu cliente, terd clareza ao definir 0 objetivo da técnica especifica que usar. Dessa forma, poderd adaptar técnicas e criar outras de forma coe ADEQUACAO DA TECNICA AO OBJETIVO E AO MOMENTO DOC DDODDD TODD DDD DD OND Dood Sistémica, mas sio dteis 2 todos os terapeutas que trabalham com terapia fo- cada ne ado, na mudznca e na aprendizagem. Contextos Segundo a Teoria Psicodramstica, a0 trabalharmos numa sessio, preci- samos levar em consideracao 0 tipo de material com o qual estamos lidando. Esse material pode ser de trés tipos": ¥ — ligado ao contexto social ~ corresponde ao espago extra-sessdo, ¥ gato ao contexto grupal ~ & constituido pelo sistema terapéutico; acha-se formado por todos os integrantes, tanto clientes como tera- Peutas, suas interacdes € 0 produto das mesmas, isto €, seus costu- mes, normas e leis particulares; € sempre pa 3 cada sistema jerapeutico; ¥ _ligado a0 contexto da sessdo ~ so as cenas tral idas pelos clien- tes ¢ pelo terapeuta na sesso; € 0 recorte que eles dao avs lates © situagbes; 6 2 consirucdo dos dados que eles reorganizam. Da mesma forma, ao escolher a técnica, deve-se levar em consideracdo © contexto ao qual se liga o material que esta sendo trabalhado, além de ter claro em que contexto se pretende desenvoiver mudancas, tomada de cons- cigncia e aprendizagens. Etapas do trabalho O trabalho terapéutico coniém: 4 s elapas bdsicas da sessdo - aber fechamento, ¥ uma etapa de pés-sessi ¥ uma etapa de intervalo entre sess6es, Y uma etapa de pré-sessio. 1a, desenve A abertura & 0 momento da sessio no qual terapeuta e cliente retomam as questes que ficaram da sesso anterior, levantam as tarefas realizadas, * Conceitos psicodsamiticos adaprados &teturarelacional sistémica Jevantam as questées pertinentes 20 momento e ao contexto da sesso € rede- finem o trabalho da sessio. (© desenvolvimento é a parie maior da sesso, na qual os assuntos s30 trabalhados. E 0 momento em que as técnicas so aplicadas. © fechamento é a etapa final da sessdo, que engloba uma sintese do que aconteceu, a definicio de tarefas ou técnicas para serem realizadas antes do préximo encontro e 4s definicBes da proxima sesso. © pés-sessio 6 0 tempo imediatamente apos 0 encontro terapéutico, no qual os teflexos eas reflexdes da sesso ainda estao muito vividos. Esta € a fa- se para técnices que reforcam o que foi visto na sessio. O intervalo entre sessdes é 0 tempo em que 0 cliente fica sem 0 contato direto com o terapeuta € integra 0 material da sessio a0 seu dia a dia, @ sua vida de elacdes € compromissos. A pré-sessdo é a fase que antecede a volta, 0 contato com 0 na qual o cliente organiza sua vivéncia exteina para programar o que levard para sua sesso de terapia. As tarefas e técnicas para esta fase si0 aquelas que ppreparam para 0 encadeamento dos assunios e cas questoes. Levar em consideracio essas etapas possibilita a escolha de técnicas adequadas a05 momentos e abjetivos do trabalho terapéutico. Etapas da técnica ‘Ao escolher uma técnica, deve-se organizar 0 material levando-se em conta alguns aspectos citados a seguir. ‘Aquecimento para a técnica - & um conjunto de procedimentos que in- tervém na preparacio do cliente, para'que ele se enconire em étimas condi- {ges para a acdo. Engloba a coeréncia entre o assunto que esta sendo traba- thado e a técnica que seri usada, a forma como se prope o trabalho, 0 uso as adequadas para motivar ‘conseguir sua co- idade, Desenvolvimento da técnica - ¢ a técnica em si, dese material técnico pertinente, 0 espaco e o tempo que forem necessérios. Fechamento da técnica ~ engloba 0 relato que os clientes fazem, 0s co- mentdrios do terapeuta, as avaliagdes das situacdes envolvidas e os encadea- mentos de questies, novas tarefas, novos movimentos que sejam pertinentes. ida com 0 POCTD ONO DDDDDCOD DDD Oo odode Areas de funcionamento (© ser humano tem tis Areas de funcionamento: drea mente, érea corpo © drea ambiente” ¥ Area mente - é responsdvel pela producéo racional, que a pessoa pensa, fantasia, imagina. ¥ Area corpo - engloba todas as questées ligadas as sensacdes, emo- Goes e energia do individuo. ¥ Area ambiente - esta ligada as agbes da pessoa, a0 seu movimento ea suas relagdes no espaco externo a si. ica; engloba As pessoas, de acordo com seus padrées, 18m maior ou menor facilidade 40, conscidncia e integragao nessas areas. Ao definir uma técnica, ¢ clareza de quais dessas dreas a técnica vai privilegiar, val de- sen é clareza do funcionamento do cliente, ou seja, quais sdo as Areas fortes, as fracas, qual 6 0 nivel de integracao ou de invasao entre 3s reas, CUIDADOS NECESSARIOS ‘Com o padrio de funcionamento terapeuta precisa estar atento a forma como a técnica € realizada, 20 contetido que surge a partir dela e, principaimente, ao padrio de funciona- mento do cliente. Qualquer técnica utilizada revela esse padrao. Nunca se ‘deve utilizar uma técnica se houver alguma divida de que pode estar sendo sada de modo a ser conivente com o padido de funcionamento disfuncional do cliente. Nao se podem user magicas quando o cliente precisa t aprender e conscientizar-se do seu padrio, Com a consigna Uma boa consigna deve ser clara. Deve-se cuiidar com as palavras utili- zadas, conforme o que se pretende atingir. Qualquer coisa pode ser utitizada como técnica; basta ter o objetivo claro € transformer, ousar, criar e adaptar. PICHON-RIVIERE Teoria do vinculo.Sio Paulo: Martins Fontes, 1995. Com o tempo © tempo, princ’ inte no caso de técnicas iacionais, deve ser de- terminado conforme a situacio, 0 tempo intemo do cliente € 0 objetivo da técnica. Como terapeuta que utiliza. Ele -se bem. Se ele ja se fami CO terapeuta precisa sentir-se a vontade com as técr deve ter um arsenal de técnicas, em cuja aplicacdo Submeteu a determinada técnica, certamente estard mai ela. zado com: Com 0 espace A maioria das té igumnas técnicas (© espaco define a forma e 0 uso da técni ser adaptada a0 espaco que se tem disponivel; no entanto serio prejudicadas se 0 espaco nio for adeq Com julgamentos e interpretacdes O terapeuta no deve julgar ou int surgir 2 partir de uma técnica. podem desqual ar e eniraquecer © objetivo. O que aparece tom as técnicas € © padcao de funcionamento do cliente, € um mapa que nor teard o caminho a seguir. AO nao fazer julgamentos ou interpretag peuta fica mais disponivel para enxergar 0 pedro. ‘Com o material Ap final desse livro, incluimos exemplos de materiais para ONO DDODDODDDDOOOD DODD DD DDDD. VISAO GERAL DAS TECNICAS Sobreas técnicas desse livro, fazemos algumas colocagbes iniciats Muitas téen| 1a e de grupos. Noturalmente, deve-se adaptar a consigna para 0 ‘sti presente no momento. de fami nte que sao titels para atendimento in ferimos a cliente, pode ser 0 individuo, 0 casal, a far Quando nos ou 0 grupo. As consignas 830 $6 ur cdo de como as técnicas podem ser apl caday; cada terapeuta pode adequé-las 3 sua linguagem. & sua forma de traba ho e aos seus objetivos Todas as técnicas que auxiliam a ver o padrao de fu iente podem ser usadas quando 0 objetivo for trabs Ihar aspectos especificos jé definidos e relacionados com 0 contetido da tecnica. & caixa com figuras variadas € um material que Usei, inicialmente, pare faciltar o trabalho de colagens; aos poucns, Tui incorporando esse item 6 inumeras técnicas e descobrindo seus usos variados e inusitados. Ela tem sido base para trabalhar técnicas que precisam de algo menos 1a- ser usada nos moldes da avaliacao psico- técnicas de grafismos, Quanto a cor, as figuras coloridas es jonamento do 30 presente; as figuras em preto e bran esto tio ligadas ao passado, ao antigo. Quanto ao posicionamento, as iguras F" tem mais concentracio de desenho & esquerds estao mals ligades 20 passado as nue tém mais concentragao no meio estao ligadas ao presente © as cue Km re concentragio 3 direita estio ligadas 20 futuro; se a figura tiver mais © ventracdo na parte superior, esta mais ligada 3 fantasia, ao mundo ments eer mate concentragso na parte inferior, esté ligada ao ¢ia a dia, a0 murdo conereto. se 19 [A seguir, apresentamos um quadro-resumo ndicacao de i None: ‘obi npdicueas: eaten Jsamos letras para as rele iclividuo, C — He “casal, F = familia, G - grupo. 18 [Bomxruim ‘Avaliagao de pontos positives e negativos |! C de G40. QUADRO-RESUMO 79 | Historia com recortes | Visdo simbdlica da histéria de vida 1CFG 30 |Griando estérias | Avaliago do padrao defuncionamento || N Nome Objetivo Indicagao. /e do processo criativo. 2 Zi |Lembrangas do ‘Cireulagao de sentimentos; avaliacao FG 7 | Primeito registro de |Circulagao da emogao dentro da familia. |F passado | da comunicagio. telacionamenios 22 | Débito e crédito ‘Estimulagao da percepgao das diferengas. cra ‘Desenhosimbdlico | Retomada e elaboracso de ices Fi [Contando estérias | Avaliacdo do padrao de funcionamento._|F_S Sl = Za |Riscarsentimentas | Compreensdo, expresso e elaboracdo |! 7 |Apresentacio com | Apresentatso; auto e heterop F eerie objets 25. |Sempre, 36 vezes, | Levantamento de crengas « valeres. TFC F_[Aprosentag ‘Apresentagao ‘onvencional. [F aan Bola de folhas Hlaboragao de situagdes inacabadas. 1 Variagbes do jogo _| Avaliacdo do padriode funcionamento, (CF G de memoria teniocando regras, limites, competigio otc. ‘Queda debraco | Avalagio das elagdes quanto a competicio, CF C poxencia, ganho, perde ete. Cabo de guerra ‘AvaliagBo do padido de funcionamento, [CF G Liviarse das enfocando competicao, regres, limites etc. dinculdades 30_ | Cabra-c _ | Expresstio de afetos e contato fisico FG ega grupal_| Expr 10 [© que eugenhor 31 [Cegoe guie Levantamento do nivel de confianca — |C leans 1a relagio. Emogiesno dia a dia sobie comno Hidar-com, 32 |Moniagem de uma |Levantamento do padiao e definicdo F casa da aprendizagem 12_|Semreceio 33. | Zooligico, [Levantamento do padrio; det F 13 [Riscos /aprendizagem: auto e hetero SS 34 [Desenho conjunte _ | Possibilidade de trabalho conjunto, do padrio de funcionamento. 14 [Painel tematico 35 |Eipectativas: Lembete 36 | Dificuldades da iaenfia 17 |Caixa magica preciso nao sobre dificuldades nossubsistemas; | F ponsabilidade pelas mudancas. 20 ta = Ne Nome Objetivo Indicagao = Ne iome: Objetivo Indicagio 38 [Mapa da mina [Reflexdo e consciéncia sobre dificuldades | F oo 56 | Poder [Canscientizagao sobre 0 exercicio 1G eaprendizagens necessirias, do poder. 39 |Arvore genealdgica | Avaliacao da construcao fa ICEG a 57 || Nalor enrages Coeeclenitracte sobre crencas e preceitos || G sico5. 40 [Linha da vida Visio geral sobre tapas de vida lRG 2 — e funcionamento. a 38 |Mapesro corpo __| Consciéncia das vivéncias corporais. 1 |Projeto para daqui a |Conscientizaczo sobrearecesidade 1 CF G wea 59_| Meu corpo ‘Consciéncia da imagem comporal. 20 anos. ff_o futuro agora, 1 60 |Moeda nosapato _| Conscientizagao sobre um aprendizado, @2_ | Escultura da situagao | Avaliagio do momento atual 1 = %1 [Como eurespito | Mapeamento do padiao de respiragso. 43, | Escultura do momento mento do padiao de funcionamento: |C F G ede funcionament, tual circulagio de contetidos, = $2 | Conversa comau- | Fecho de situagdes inacabadas. T a Testosto ‘em Conjunto | Levantaments do padrio de funcionamento; |C FG senves treino de novos comporamentos 63 | Sonos io da aprendizagem em situagdes. 1 35 [Sonhoconjunto | Desenvolvimento de flexibilidade CFG =a e organizagao de contedcdos = 64. \G80 da percepgio de uma situagao. | 3% |Téenicadorabiaco [Avaliagiode expectativareperinéncia [IC FG es Timers de determinada sitiaelo T - para terapia. = fe sentimentos 37 [Tabalhandocom | Expressio da emogao de forma lidiea = [1 C FG | a lizagio ds relacio interpessoal. [FG bal emetafsrica ea : : = Saal ne 5 7 [Be (Glo de outta visdo de imamesma | 48 | Metaforas ‘onscientizagao sobre 0 padrao obese meacncs false de funcionamento. = - - : ; 3B [Concreiizarcom | Concretizacao de uma situaciosobiea JIC FG 79. [Dexenho dos quatro | Exploragao de uma situagao em todos os [1 = jonas ual se ter pouco entendimento, sues —— ! $8 [Nomece apelides | Levantamento de pontos ligados 3 FC 30. | Nieisde eorscnca | Avaliagio do cquilbrio enteosnives [1G = Se ee ere See eos 30 | Pestoacpor Possiblidade de conhecimento do padrio | 51 | Bihetinhose bandeira | Sinalizacdo de situagdes de forma G gilingugnios de vinculos do cliente pao — 71_[O chamado FG 32 deconironio | dentificagao de pontos de resisténci c : rae = ee se RES ree a=3 72 | Uma esévia diferente |Avaliagdo do padrao de funconamento | F G detinicio de aprendizagens 53 |Desencadeantes | Reflexdo sobre como opadraodeceda | ee : membro desencadela 0 comportamento a 3 Busca de vivencias € sentimer do out. wea S4 [Semethancas Reflexzo e comparacao sobre ore th e diferencas as caracteristicas comuns na lama, = 35 | Culpados Treino de novos comportamentos (FG ae eis aa = r 2 B Eo Ne Nome Objetivo Indicagio 7 | Confronto Treino de novos comportamentos. c 72) | Troca de afetos io da circulagao de afeos BG Eegeina Treino de novos comportamentos. FG 73_|Danga das cadeiras_[ Observagio do padrao de funcionamento, [FG @ [Oqueéumcasal? | Percepao de embivaléncias, € PDD DD Ne Nome Objetivo Indicagio 98. | Dominador x Desenvolvimento de questées relacionadas [C dominado 20 poder. 99 | Rotinas Levantamento de otinas de um dia comum | C ‘ede um dia especial na vida do casal. 100 | Singularidades Tomada de consciéncia do funcionamento, |C iterengas e semelhangas A) = 101 | Reagao Verificacao do funcionamenwo e do respeito com relagio as diferengas 2 | Rituais familiares = Toz | melhor forma ‘Yerificagao do funcionamento € criagao de | ¢ idades dentro do relacionamen '83._| Desenho simbélico. [Reprocessamento de alguma fase da vida, [1 FG ae 703 | Responsabilidades/ | Percepgao de direitos © deveres na relagio [© 84 _| Significado do nome | Trabalho de questées de identidade, ie ci direitos eno funcionamento do casal 85 nda sobre opakao | Percapain do que o outro necesita e 85. | Album da vida ‘éhcia de questées que nao [1 F — 87 [Auto-rerrato Trabalho de questées de identidade. =— B4_[Oqueeuenvergo | Ampliagio da percepcao. vl 03 [Antepassados Pesquisa de anmepassados miicos. Based emis 90 | Circuito de mudancas | Observagao do padrao de funcionamento —= Here ala — 108 | Pimeicoenconito [Tomada de consciéncia do que é possivel 91 | Dobradura com io Ge expectativasivalores sobre | c como casal | Soba pune Ea 109 | Gratividade Lida com a criatividade eo inusitads. [CFG 92 | Quem quermudar | Verificagao de proniidao para realizar [e ndo-verbal aprendizagens e mudanga. 776 | Vinculos Trabalho com vinculos; abenura de pertas |! G ‘3 [Lina do casamento | Visio geral sobre a histGria do casal € ‘ celagdes pessoal ‘9% |Limpar migoas | Fecho de siuacdes passadas para se olhar [c Tt |Mapadafamilia _ [estatégiaspovaspara tabatharcosas |i CF G futuro. mo legicas. fol Tielioe pudanea € | 7 lL aaaReeceenerer acne |G 96. | Mapearnente Mapeamenio das 65 c ma the ens doatice dos espacos conjugais na relac es —_|auilo 97 | Bolode interesses | Observac c | HID Supostara faz na 0 —" i a 4 ] 25 i “=a nt Objetivo indicacio DESCRICAO DAS TECNICAS Nimero, NOME ou DEFINICAO TECNICA Titulo Objetive Codigo Material a ee ee a a Titulo Objetivo Material Consignas Variagao Perguntas Cédigo ‘Observacio 1 PRIMEIRO REGISTRO DE RELACIONAMENTOS Fazer circular a emi a em duas etapas que vao compartith: Titulo 2. DESENHO SIMBOLICO DAS MAGOAS Powbilitar que as mdgoas sejam retomadas e elaboradas sem a necessidade de serem explicitadas e relatadas, [ancesidade de een ee ‘Uma folha de papel, dividida em tantos exspagos quantas fo- rem as pessoas da familia, casal ou grupo, ¢ lapis de cor. ja: “Cada um deve ficar no centro do gru ar no centro relata sobre sua vida. Os que estiverem em espagos da sua folha, um desenho simb ‘Agora, vamos juntar todas as folhas © queim: fea € indicada para quando as pessoas tém migoas rpadem o andamento do trabalho; por essa (a240, antes cdo da técnica, hd necessidade de se tabalhar o ce de abrie mio dos alibis e das desculpas Cada um deve celatar algum fato aleat6rio sobre a folha, um dese- ao outro. De- scutando faz, na “Agora, vamos juntar as folhas e queima-las aqui na sesso [oe ans Se for familia ou casal, as pessoas podem levar as folhas ie- ‘chadas para serem queimadas na presenca de todos, no In- in ———————— igase reticas dao. te, também, esclarecer que nao se ‘os contedidos das magoas,. mas sim a intengao de “ x 4 ite derramado” ¢ reconstruir as (e ¢ 15 folhas com os desenhos? ue no devem abrir, pois © objet elaborar as questoes ‘Objetivo: Codigo CFG Material Consignas | Para grupo € f po. A pessoa que tém por aquela pessoa.” sessao.” Pare Cas Variagao ___|tewvalorentre as sessoes Observacées que da sejo dos envolvidos que as magoas E import shorar em cima do Pergunta | -Eles podem abrir - Oideal é € compartithar, 30 = = POCOoone Titulo Odjetives ‘Material Consignas 3 APRESENTACAO COM OBJETOS |e Sg a fa oe ee Auxiliar as pessoas envolvidas a tomar consciéncia de como elas se véem € como se mostram aos outros. Aw apeuta a conhecer © padrao de funcionamento Objetos variados. i presente.” “Agora, cada um explica para 0 grupo p objeto e 0 que ele tem a ver consiga.” que escotheu 0 eee ee Variagao Observacio Pergunta (Os objefos podem ser escothidos da bols ou de uma caixa de icones. Além de ser uma técnica util para aprese um grupo, pode ser usade para auxiliar 0 |. tomar contato com expectativas € ansiedades de novas. ( — ——————————— =O que se trabatha aps as pessoas se apresentarem? : i de um grupo, ndo pais), pode-se levantar questoes ligadas com as diferencas, liber: ra novas for- 3 ne et nt US es ene Titulo Objetivo Cédigo 4 APRESENTACAO CRIATIVA Permitir que todos possam se apresentar ao grupo (ou de formas diferentes da convencional, mostrando o1 agulos de sua personalidade e utlizando a criatividade FG —$_}—<—<—_— oaiioq_—————_ Material Consigna Yariacao Observacao Pergunta Nenhum especifico. apresentar-se [i eee rma geral da apresentacao; por exemplo: desenhani spretando, fazendo uma escultu- feta é uma técnica para incluir as pessoas ou trabalhar as questdes liidicas, de criatividade, de espontaneidade |p = © que fazer se hower uma discussio sobre quem inicia, sem consensa? iza 0 uso da técnica, pode-se trabalhar ‘0 impasse no funcion exemplo: fevantar questdes sobre como eles lidam cor que sentimentos afloram, POCDDOODD OO DD CODD ND DD DDO DDD Titulo Objetivos Cédigo Material Consignas Variagao Observacao Pergunta 5 ADIVINHE QUEM SOU EU Facilitar a apresentacao entre as pessoas através de algum ob- jeto pessoal. Proporcionar aos participantes conscientizago de seu fun- clonamento através das fantasias de outras pessoas a seu respeit, G Um pano ou uma manta para escor *Cada um escolhe um objeto que esteja consigo (na bolsa, no bolso, na pastal, que Ihe represente, e coloca-o, sem que nin- |, embaixo do pano que esis estendido no centro do Depois que todos colocarem o objeto, ti seo pano, “Agora, cada um escolhe um objeto que ndo 0 seu sobre quais fantasias tem a respeito de quem acha que dono do objeto.” Numa caixa com virios objetos inusitados, cada paticipante escolhe um para representa-lo. Segue igual a0 explicado acima. Ao final, cada participante é estimulado a comparar as fanta- sias de pessoa que o defini através do seu objeto e a sua propria motivacdo para escolhé-lo. - Comp fazer para que os outtos ndo vejam 0 que cada um 4 colocando embaixo do pano? ‘objeto em um casaco e colocar embaixo pedir que todos fechem os olhos quando cada p colocar seu objeto, entre outras mas, [ J Titulo 6 OCORPO FALA —_= Titulo 7 APRESENTANDO O OUTRO — Objetivo. | Proporcionar um maior conhecimento entre pessoas de um Auniliar 05 participantes a tomar consciéncia de como perce grupo, indo-

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