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Critica? fo} exterior”: a atmosfera do mundo nar critico os fildsofes iwesse dada ou-se coist tem pou ficacio ds ressupos™ de critic O mundo dos principios ratarei da impossibilidade da experiéncia kantiana tal qual, oll vez, a percebew Olavo, fazendo-lhe alguns acréscimos ae alids, fiz acima a0 esbocar a redugdo ontoldgica). a cere da leitura que Olavo de Carvalho faz de Kant esta na campreensao de que 0s limites estabelecidos pela critica epistemol6- ica ndo podem ser erigidos em limites da realidade; aqueles limites do entendimento, 20 contrario, sdo a condigao de acesso ao real, ntologicamente ilimitado nao poderia ser confinado cujo carater Oo de modo aprioristico aos limites do entendimento. Uma das con- sequencias disso ¢ que, nos termos da filosofia kantiana, nao seria posstvel derivar a realidade das representagdes que construimos sem, ato continuo, cair em graves aporias. ‘A filosofia de Kant, diz Olavo, leva necessariamente a uma ab solutizacio dos limites do conhecimento humano. Absolutizagao nio apenas no sentido de lhes dar demasiada énfase, mas no sentido mais preciso, mais perigoso, de fazer deles o absoluto que substitui a propria nocao de fundamento, de modo que até Deus € polidamente exilado para o terreno do pensdvel mas nao cognoscivel: “Nada po: ‘para la’ dos limites do demos saber do absoluto, exceto que ele est: nosso conhecimento, limites estes que, nao sendo determinados pelo absoluto (do qual nada sabemos) nem sendo realidades contingentes Erevogaveis (de vez que so provados por mera andlise, sendo por Isto validos a priori), passam eles mesmos a ser 0 proprio absoluto!”.** Dito de outro modo, a prova de Kant de que nao temos acesso ao absoluto que esta “fora” dos limites de nosso conhecimento se baseia Na substituigao do absoluto por esses proprios limites. No fim das ee ao absoluto algum; apenas mudou seu nome. Mr. eure analree uma completa Betseirinaccasyotqc iipdatearngundlo psears 5 possivel segundo o préprio

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