Scribd Logo
Upload

Welcome to Scribd!

  • Aula 12 - Artigo - Pensando o Cuidado Na Relação Dialética Entre Sujeitos Sociais

    Uploaded by

    keyllaaraujo262627
    8 views4 pages

    Copyright

    © © All Rights Reserved

    Available Formats

    PDF or read online from Scribd

    Did you find this document useful?

    Is this content inappropriate?

    Report this Document

    Copyright:

    © All Rights Reserved
    Download as PDF or read online from Scribd
    Flag for inappropriate content
    8 views4 pages

    Aula 12 - Artigo - Pensando o Cuidado Na Relação Dialética Entre Sujeitos Sociais

    Uploaded by

    keyllaaraujo262627

    Copyright:

    © All Rights Reserved
    Download as PDF or read online from Scribd
    Flag for inappropriate content
    of 4
    Revista Brasileira de Enfermagem REBEn Edméla de Almeida Cardoso Coslho Eniomeir.Doutera om Entormagom pole EUSP Profesore Auto do Daprtamento es a 5 Enemagem de Sade Paice» Pique a Universi Fedora da Para, Rosa Maria Godoy Serpa da Fonseca Erforsira, Dour om Efomagem pe EUSP Protessara Til Deparment de Exfomagom de Sade Cotta da Escala de Enfermagem da Universidade do Sio Pau Ecorse ENSAIO Pensando o cuidado na relacao dialética entre sujeitos sociais Thinking about care inthe aaletc relationship among social subjects Pensando el culdado en la relacion daletica entre sujetos sociales RESUMO Ensaio que busca oereer subs ledios para a campreens do cudado em sade, valorizando-se a ineragio ene as demansSs corstutvas de suolosclevos. Fars oresgate 6 costo strc do ‘uidado, disindo sia madcalzagoo ui desa na formacdo eas pica profesional, Envatza-se 2 corribido de estudos da alualitade na redelnigo do cuidar com dnfase na inissociablidace ene as ‘Sevansbs expressive sruranialFralza-s ponlando anecosidada da consturze de um pre plico para ocuidado om sae, em que osurenta ds feria de sergs e resolibiaadeaas ages ences sia Scomanhido ga eau snsvelde neoesscades,valoizandosingubgades ea fomagao suelo rio reflsves capazes de moblizag para buscar a vansfemagdo da realdade em que vive. Desertores:Cidsdos de erermagem: Enermagem; Saude bl ABSTRACT ‘The objective ofthis essays to ofr theoreti date othe unerstanang care, onentedby an ethic in which ineacon among tho consttatve dmensons oe soil subjects put ino ofc Arovew ofthe histo constuction of caro ands medleaton aprasing ad is infence to raning andi potessiona pac Is dane It amphazisescuront meaning of car and th need fr buiting 2 heaticare poll projec thal shout not oni respondto thease serves incessng ado tchncl sctons soliton but also, senstivey Isten the needs by taking io account singlaibs a tho formation of rcalfexe subjects abl 0 ramets charges and molly the realty in which thoy Ive Deseriptors: Nursing cae; Nursing: Publ heat RESUMEN Este ensayo busce ofecrsubsiistdrias paral comprensén dos cuados,oertados por une ca en Ia caleroatesiainoracln eno las dmorsionesconstutva de syaoscoloctios, So hace Un asta do laconstucein itn de os cudadosy de sv medieaoén valarandolsinflenlas de la ana fommacisn Yeni prcticaspofestonales, Tambien se anfiza los sets del cuter ena actual ls necesidad de Ia constcin deur proyecto paleo paales culos eno qu se rforaa elu quo resuitena slsenio ‘on un aumerto do a oarta do sorts y dol sound aclnostenicas, pore también on a excucha sensible dels necoscedes, valorando peculagade y la fomacion de syotasciicovetexos que Sean apeces de mouiizacon ena busqueda dea transfrmacin dl rel en qe ven Deserptores: Atorssn de onerara; Enfrmoris; Salus publ, Cosiho EAC, Fonsaca RMGS, Pensand 02 2005 mar ab, 822047, 2408 reac les ene syjsos sols, Rev Bras Een 1. CONSIDERAGOES INICIAIS (0 modelo biomédico, que sustenta as formagées profissionais em sade, arentado pela racionaldade clinica © sous pacrées de narmalidado, tam reducido sores humanas a corpos bioligicos, descontextualzados sociocuturalmente, Sob este paradigma, a atencto ¢ diigiéa @ sujetos individuals em suas unidades morolgicas,impatindo a sintese ene o indvdual © 0 coletve, Nossa porspectva, os sujitos sociais so dosconsderados om sua muticimensionaiade, restingindo-se o espago do cidado. Ampléo, equer a compreensa0, por pare daqueles que exercitam osaber-fazer em sade, de que aresponsabiidade de cudar do outroimplca em valorzat singularidades e paicularidades na relagdo com alotalidade Buscamos, neste texto, fornecersubsitios tebrices para acompreensdo do cudado, orentadas por uma éica em que o cudar se efeivenainteragdo entre as dimensées consiutvas de sjetos coletvos, fortalecendo as rlagbes objetivas ¢ subetvas no proceso da exsténca humana. 2, RESGATANDO A HISTORIA DO CUIDADO" 0 cuidado existe desde que ha vida humana, como atos de humaridado, por ro dole que a via se maniém. Durant mihares de anos, no estve assocado a nenhum ofc ou profséo e sua tistira se const sb das onentagdes que coexist, complementar= Se @ se geram mutvament:cudar para garam a vida e cider para recuara mote, No transcomer dos tempos, o cidade se oganzou do nascimento Amore, em toro de dos pos: “O corpo, garde expressdo da vida individual @ coletva,templo da anima, sopro de vida: @ tudo 0 que conti para © abastecer, para orestarar, 0 almont. Ha uma inrinsezarelagdo entre mulhares ecudado. As muheros parecem ter adquido um comporamerio dferencado dos homens, mas assomelhado entre elas, nas diferentes 6p0cas, davido & materidade, Quase que deforma universal, ente os diversos cs tos @civiizagbes, 20 longo da histra,o§ cuidados com o para fiavam a cargo da8 mulhores. A semalhanga dos animals, a muhor lambia sua cia, ntiaoproteia Eno as prtcas de igioniaro do alert, oramintoduzdescomportamertos de tocar, chetrregstos rudimentares de ago? © cidado ra tagos elas mos que tocam o corpo, 0 embelezam carn éeos, odes, perfumes 6, rum jogo relaceral, contbuom para o despriar oo modelr do corpo sexuado palo tt, ocuiar conor, acaima, pactica, elaxa, mabiza vida ¢ estimula mensagens campotamentais; para além das més, o pelo da mulher & lugar de confor @alment; pelo oft, ci-se uma relagdo com anatreza & idoniicam-se cortas doengas e processos fsiol6icos. Por sor considerado oxprassdo de ecurado, o orp das mulheres eomunica cuidado pel prolongamento do seu proprio corpo e pelasexperincias noe vivids. Els culdam do rebm-nascido odo sau desenvolvimento, de outras mulheres na pbercade gestagaoe pat, de adultos, dosos «moribund estando, assim, presenies em todo clo wialdos sores humanos Na fea pola vida, cuir também fz rocuara mart. Por muitos anos, aprecaredade das cones daexislénia humana azia a morte seronipreseneeatenadora, ciando-s 0s primers discuss sobre o mal 90 moto. Aorientag metaisica surgi discemindo ene o bem & male designando freas bendcas ofrcas malas presentes no universe desconhacdooameacado. Ente coisas pobidas operas o cuidad orgarizou-so,gorando ris cnfiados primaire ao shaman «depois ao padre. “Guardéo das tages, d tudo o que conibui para mantra vid, o pate ten, ao mesmo tempo, oencargo de sero tmtiador ene a forgs bendcase as maces, quer dzer que & desgnado para intoretar decid que 6 Bom ou o que é mau Quando algoja catia apropriou edo podr de dsc onto 0 bem eo mal, esprezous préticas tradionais de cuidado, rompendo a.unidade coro espito em rela como univers, Comegava ase afrmar uma concepge de cidade que davasupremaca ao espito @ consideavao corpo forte de impure, foricagio maleic, rascendo um sabe nsprado na doutina os padres oligos, iciva-so, onto uma mana quo néoousavaconbaizaasdoutinasacesisicas © por mato tempo, os homens da gee foram os seus alunos. ‘Ahumanidad teve, eno, seu destino confado ao cleo, até que, com o nascimento da clinica, os meéicos assumiram o lugar de specaltas. Arelagdo do bom edo mal com a forgas do univers fl madifcadao coubo acs métioosienifiar oexrparo mal de que © Rev Bras Enferm 2005 mart, S(2}2067. Pensandoocuidadona relagio diltca entre sujetos socials doente era portador doente no ra ofoca das atvidades hspitalares, ‘mas sim o pobre, cuja condigao requeta assisténciae exclusao do, convivo social. Mais suscoptvel a docneas, omava-se perigoso pola posstilidade de transmitlas a outros, misturando-se a este, osoucos, (0s devassos, 3 prosiuas, nl ours. 0 doente era assistdo material 2 espintualmente pelo pessoa eigoso ou leigo que, além do espinto carat, buscava, pelo culdado a pobres e enfermos, a salvagdo da alna?. 2.1 AMedicalizagéo dos Cuidados ‘Anda em meados do século XVII hospital era “uma espécie de instrument misto de exclusdo, asistinciae transformagao espirtal ‘em queafungdo médica nao aparece". formagéo do médice, estava, excluida a experincia hosptalar. Deste modo, a sua paticpagéo na cura dava-se por uma intervene na cise, considera o momento de confronto ene a natureza sadia do indivduo e o mal que o atacava, Cabla 20 mésica intervir no processo de forma particuarizada, procurando a viliia da sale e da natureza sobre a doenga. ‘A independncia entre hospital e medina exist até meados do século XVI, mas s6 quando o corpo sofredor passou a ser digno de atengdo, os cuidados perdem seu cardter de agrado, de prazer, de relaxamento, de satstagao e, por isso mesmo, a sua fungao de ddesenvolver ¢ conserva vida. € preciso haver uma degrada fisca ou social, ateragao, perda da inlegridade, para que 0s euidadas se tomem necessaries" 0s cuidados nascdos das descobertas empircas passaram a ser substituidos pelos cuidados cientificos ou médicas e seu campo restringu-se com o tempo, °O objeto dos cudados torna-se isclado, patcolizado, fssurado, sopara-se das dimensées socials e coectvas, "a eur toma-se tata @ doenga’.Para implamentar sua praca, 08 espocialistas precisavam de mao-do-obra para as inumorastaratas, (que assegurassem a investigagao eo tratamento das doengas. (0 processo de insttucionaizagdo da sade se dev articulado & formagao da sociedade capitalist, portanto,alendendo a inleesses, police ideol6gicos que transformaram o cuar pela preservagéo da Vida em cuidar para a recuperapao de corpos produtives. A cura das, doongas eraoalvae visava eporaforea de trabalho ncapacitadapelas enfermidades. O desenvolimento da ciéncia e da tecnologia, 20 ngo, de todo oséculo XX, fez com que oafago, 0 aperte de do, oerecendo, apoio @ suporte, ou mesmo o olhar carinhoso e amigo, fossem substituidos pela maquina, que passou a realizar o cuidado. O(A) cuidador(a), por suave, votou-e para o conole e manejo da maquina, lesquacenda, por vezes, o sor humane a ela conectado” Na alualdade, buscaseresgataros sentidos do cudar,defendendo- se um cuidar pensado, sentido © exercido de forma contextuazada, {que integra o singular, 0 particular @ o estrutual, sedimentados na vlotizagdo das condigbes objetvaso subjtivas de quem é culdado © de quem cuida 3. RESGATANDO OS SENTIDOS DO CUIDAR (0 Programa inegrado de Pesquisa Cudando & Confortando (PIP C {0}, que incuio Projo CuidariCuidado, soba coordenagao de Vera Regina Weldow, reine enfermeiras pesquisadoras dos irésestados da regido Sul brasileira e tem contrbuido para o conhecimento trico conceptual de culdarfoudado e de conforiarleontarto, Entre outos prinepios tebricos que fundamentam seus estudos, Waldow’” embasa-so om Leininger, a0 considerar que “as pessoas, \desanvolvam comportamentas de cuidar ea forma como as exoressam, est gada a padres culuras [| conhecimento de habites, padres, ‘2 comportamentos de cuidarauniiam na forma como se desenvolerd 0 processo de cuidar Na dafinigéo das dimensées do cuidar, tendo camo suparte os ‘estudos de Watson, a autora considera sor culdar eftvado segundo, a8 Coetho EAC, Fonseca RMGS. dois aspacos: expressive instumental As alvdades instrumentals,

    You might also like