You are on page 1of 22
BH/GPO/I6 GRUPO VIT ESTUDOS DE PLANEJAMENTO E OPERAGKO CONOMICA DE SISTEMAS ELETRICOS (ceo) MODELO DE PLANBJAMENTO AUTOMATICO DA EXPANSKO DE SISTEWS DE TRANSMISSKO Eng? Clovis Cassar Gonzaga coprE-UFRI Eng? Sergio de Salvo Brito URIS BH/OPO/A6 MODELO DE PLANEJAMENTO AUTOMATICO DA EXPANSKO DE SISTENAS pE TRANSHESSKO 1.0 - mnrRopUGRo: - 0 objetivo principal go planejanento de sistenas elétricos & identificar, analisar @ avaliar al tomativas bisicas de aio para que 0 crescinento previ, sivel da demanda possa ser atendide continuanente (den exo de Linites de confiabilidade prefixados), com nini~ ro custo para a empresa ou, no caso mais geral, para a economia regional ou nacional. A experiéncia histérica de muitas empresas de eletrics~ dade mostra que, inicialnente, o planejanento dos siste mas foi desenvolvido a partir de estudos especificos, a curto prazo, om que, dectdidas as fontes de geragio a seren utilizadas, visava-se projetar o sistena de trans nissio necessario para transportar a energia destas fon tes até subestacdes terminais precstabelecidas. Este ti po de planejamento increnental, limitado ana visio parcial @ a curto prazo dos problenas, pode ser adequa~ do para sistenas mais simples, mas como desenvolvi ~ mento de sistemas mais conplexos tende a causar proble mas operatives cada vez nais graves e mais frequentes. Nestes sistenas, grande parte das linhas existentes tém a dupla fungdo de transportar energia e de interligar 0 sistema, garantindo sua confisbilidede. As condicdes Ge operagio em cada trecho do eistena e os requiaitos de capacidade poderdo evoluir acentuadanente com 0 ten- po, ou depender fortenente das condicSes de energéncia gue possa ocorrer no sistema. Interruggies em casca~ ta sero normalnente o resultado de capacidade de in= terligagéo insuficiente para suporter 0 acréscino de carga que pode resultar de contingéncias en outros pon- tos do siatema, ov fora dele. Assin, os métodos de planejamento mais modernos repre - ‘BH/GPO/IE, sentam una modificacio radical en relacio aos anterio~ res © utilizam intensivanente os conceitos de "engenha~ ria de sistemas", envolvendo grande nimero de componen- tes interdependentes que evoluem no tempo. “0 planeja~ mento a longo prazo, que no infeio visava apenas perm ‘tin a determinagio de certos parinetros globais, tor~ navse 0 elemento bisico do proceso, servindo de guia para os estudos especificos o as decisées a curto pra 20. 0 processo de planejamanto torna-se continue, a fim de acompanhar a evolugdo do sistena ¢ da conjuntura fe manter, pernanentenente, a coeréncia entre as dect- sGes a curto prazo a porspectiva a longo prazo. Na pratica atual, 0 proceso de planejanento _envolve trés etapas bésicas: sintese, andlise e avaliacio. Iniciainente, os elenentos fisicos e econémicos que de- vero influenciar a evolugio do eistena em un horizonte de 10 20 anos deven ser sintetizados através da for- mulago de certo niimero de programas alternativos de ex pansdo que permitam atingir os cbjetivos a longo prazo de economia ¢ confishilidede do sistena. Betas alternatives cio, a seguir, testadas, utilizan- do-se modelos apropriados © conputadores de grande cap: cidade @ velocidade, a fin de permitir una avaliaglo significative de sua viabilidader tipicanente, esta and Lise envolve estudos de fluxo de carga e de estabilida de transitéria e dininica. Qualguer deficiénesa revelada pelo estudo exigiré a no- aificacdo éa alternativa, o que geralnente envolverd a reformulagéo dos esquenas iniciais, através de un pro ~ cesso de testes e roajustes sucossivos que prossegue a~ 48 que o aiatena satiefaga oe critérios prefixados. Ag alternativas vidveis assim obtidas so, a seguir, a~ valiadas © conparadas entre si en terns de confiabili dade, capacidade e custos. © processo envolve, portanto, estudos técnicos extrena~ 2 BH/OPO/I6 nente pesados, ao lado de consideragées intuitivas, emi, nentenente criativas, en que interferen diretamente a sensibilidade © criatividade do engenheiro de planeja - nento, que deverd assegurar que, a0 longo deste proces: fo iterative, de testes sucessivos e aplicacio repetits va de processos de sintese e de andlise, nenhuna confi- guragio vidvel sera desprezada, evitando, por outro 1a- @o, © desperdicio de tempo e esforgo no estudo detalha~ do de alternativas basicanente inviaveis. Programas para computador digital tén sido desenvolvi- os, recentenente, numa tontativa de autonatizar este Frocesso, mas a propria complexidade do problema ¢ o ni nero de variaveis envolvidas (algunas delas no quanti~ ficiveis, cono a formlagio de una polftica geral da en Fresa) reduzom a aplicabilidade destes programas a un Fapel auxiliar, exploratério, pernitindo definir 0 qua- dro do processo, mas no substituindo nem reduzindo Papel da intuigdo eriadora do planejador. Foi neste espirite que, no infcio de 1972, FURNAS con- tratou a COPPETEC, da Universidade Federal do Rio de Ja nefro, para desenvolver, om estreita ligagio com 0 pes= soal da empresa, um programa de planejamento autonético de sistemas que permitisse atingir trés objetivos bisi- ~ orienta a formulagio inicial de alternativas de ex- pansiio a longo prazo (a seren analisadas detalhada~ mente), fornecendo un certo ninero de esquenas alter- nativos vidveis (em sua configuragio geral) e presunt velnente Stinos (em certa orden de prioridades! ~ auxiliar a visualizagio, desde 0 infeio do estudo,das grandes tendéncias de evolugio do sistema ¢ de suas Principats caracteristicas de operagio, incluindo « i dentificagio das reas ¢ das onergéncias crfticas: ~ permitix a verificagio répidayem qualquer etapa do plangjamento,da intiugncia de eventuais modi ficagses dos dados basicos relativos & evolugio do sistena(pre 3 BH/aPO/16 Jeges da domanda, cronograma de construgdo das usines geradoras, esquenas de interligagio com outras empre- sas, ete). 2.0 ~ CONCERGRO BKSICA: ~ 0 problema do planejamento de um a: ‘tema elétrico pode ser expresso simplesmente como o da escolha de una estratégia de expansio, definida por una sequéneia de decides relativas A instalago de novos circuitos ou equipanentos no sistema. Aimitindo-se, para efeito de raciocinio, que as decises sio anuais, as dinensdes do problema, quando expresso en assim, a oti~ ternos puranente matendticos, sic enorme: nizagio da expansio, en um horizonte de 10 anos, de un slstena relativanente pequeno, comportando 10 ramos prin clpais, envolverta a andlise de 10 bilhdes de ostraté~ gias poseiveis. ‘orna-se evidente, assim, que, em ternos priticos, a ery meragio de todas as alternativas possiveis ndo & realizi vel. Para contornar este problena, dua solugSes biei- cas tém sido propostas: os progranas de simulago(1,2,3) que avaiian de forma detathada um pequeno nfimero de al- ternativas escolhidas por métodos simples e os progranas de otimizagio(4,6,7) que utilizam processos matenitico: mais elaborados na selegio das alternativas, mas deven se restringiy 2 un nodelo do sistena bastante simplifica a0. (© método aqui proposto parte da idéia de que © conjunto de estratégias técnica e econonicanente vidveis, en un sistema con as dimensdes ¢ grau de complexidade dos e- xistentes (ou previsiveis em un futuro no muito distan te) no Brasil, representa apenas una pequena fragio do miverso de “estratégias possiveia"definida pela andlise conbinatéria; na maibr parte des casos, este conjunto po, dexia ser enunerado (talvez com pequenas onissdes) por tun engenheiro de planejamento com euficiente conhecimen- to do sistema, sensibilidade e intuiedo eriativa. Assin, 3.0 = ‘BH/GPO/16, ma pesquisa direta na Arvore de decisdes e uma andlise mais rigorosa das estratégias alternativas seria realizi vel, se se pudesse associar ao método um processo efici~ ente de escolha de caninhos prioritérics, de elininagio de solugdes ovidentenente invidveis @ de pronta sdentifs cegio da solucio Stina, quando encontrada, mesno antes de esgotar a andlise de todo 0 conjunto de estratégias. O mogelo baseia-se, portanto, na aplicagio de métodos dz teoria dos grafos @ de técnicas de programagio heurls tica © consiste essencialmente en una busca ordenada de pessiveis sequéncias de decisSes a curt prazo, com uti- Lizagio de informagées prévias sobre o sistena, de forma a atingir-se uma otimizagio global, en un horizonte pre- fixado. © MODELO DO SISTEXA ELETRICO 3.1 Hodelo fisico - So ftxados, durante todo © perfodo de interesse, os nds (contros de carga ou de geracio @o sistema) © os ramos (caminhos permissiveis para Limhas de transnissio) do cirouito. Adnite-se co- mhecida a priori a evolugic, para todo © perfodo do estudo, da carga ou da geragio em cada nd; para cada ano, conhece-se seu conprimento, 0 nfinero e caracteristicas dos circuitos existentes no instan~ te inicial (podendo haver ranos vazios), as caracte- risticas dos circuitos a seren eventualnente introdu 2ides. 0 estado do sistema em un dado instante & de finido pela composig#o de seus ranos, on nimero e ti pos de linhas, Tabelando~se as composigées permissi vois para cada rano, pode~se expressar o estado do sistema por un vetor S, com uma componente correspon dendo a cada ramo. Ao circuito no estado S, chana~ se configuragio 8. 3.2 Wodelo do desempenho - Conhecidas as injegdes de po~ tGncia aplicadas aos nés do cizcuite en un dado ing BH/sPO/15 tante, uma configuragio seri considerada segura nes- #0 instante s0 0 sistena elétrico nio apresentar ing tabilidade ou sobrecargas, mesmo com a falta de una Lunhe qualquer do sistema. A seguranga de una conf Guragdo & testade por wna andlicc de continyucias fem que, basicanente, se verifica se as seguintes coz @igSes sdo satisfoitas: (1) am operagio normal, « defasagen © a poténcta tranemitida, em qualquer ra: no, nio deven ultrepassar valores prefixados (dada Por consideragdes ligadas & estabilidade e ao Limite térmico das linhas, respectivanente); (2) quando se retirar un cirouito, em qualquer rano do sistena, @ Gefasagen em qualquer outro rano nio deve ultrapas- sar un Limite fixado, @ a poténcia transnitida no deve ultrapassar en mais de 508 0 limite térmico nor mal da Linha. Como este teste & repetido um grande niimero de ve~ es, fol necessirio adotar um modelo de fluxo de car ga Linear (4,5,6), cujos resultados nostran-se satis fatérios para efeitos de planejamento (7). conside~ Fam-se fixas no valor nominal as tenses nos nds, desprezan-se as perdas nos ranos e aproxinan-se as fungdes trigononétricas por seus arcos, ohtendo-se a seguinte formulagao matenitica do problena: Suponha-se que 0 circuito ten n+ 1nésequeo nd n+ 1 fixo como referéncia, Definen-se os vetores nl Gimensionais Pe 6 tais que: + poténcia ativa liquide no nd ¢ fase no né 4, relativa a0 nén +2 Define~se ainda a capactaade y,, do rano conposta de 8 linhas que une os ns 4 e 3 por s vWox ww a 1 onde nog 4,0 = © MODELO DE EXPANSKO A cuRTO Prazo: ‘BH/GPO/IE Yj = tensdo nominal ¢a linha do rano 43 Riga * Miujo # Amottineta da tinhe a do xa: se (5) que, com as sinplificagées impos z rage 2 § adjacente as “0° %) ml ou, natrictalnente A =P, onde 03 A @ una matriz a xn, cujos elenentos siio Ae z y M4 5 adjacente as “4 Ay tA ry se tod © fluxo de carga de una configuracio resune-se, por tanto, @ inversio da matriz A na equacdo [3] A anSlise de contingéncias de un eireuito com m ra mos exige portanto m inveredes do matriz. Ag matri zea inversas pollen, no entanto, ser calculadas com apenas una inversio de matriz: a partir da primeira inversa calculan-se iterativanente ae outras usando una forma produto da inversa, = Na ctinizagio a curto prazo procuran-se ag melhores alternatives para a fexpansio de uma configuracdo 5 dada, de modo a torni-la sgura en um instante dado. As melhores alternativas se wo as que minimizarem o custo das 1inhas construfdas a- erescide do custo das perdas de energia durante um esti~ gio de planejamento (geralnente 1 ano). 08 nétodos exis tentes usam modelos Linearizados para ce custos (4) cu 7 BH/GPO/I6 nBtodos do tipo gradiente para maximizar un critério de éesenpenho simples (8). Na presente abordagen, define-se un critério de desempe ho para a configuragio, levando em conta defasagens easter, do modo que a configurayie ard tanto nethor quanto menor for 0 valor do critéric, Tenta-se, sucessi, vamente, adicionar ao circuite ag linhas que naxinizaren a redugdo de critério por cruzeiro gasto na inplenenta io, até obter configuragées segura, As tentativas so orientadas por uma anilise de sensibilidades, aliada a tun esquema de varredura de una Srvore de alternativas. A nilises de contingéncia so realizadas a cada tentativa @ reforgo, sendo que on todo © procesao sonente una in versio de matriz 6 feita, caloulando-se as outras inver- sas iterativanente. Deste modo, dado un estfgio de planejamento e una confi- guragio insegura neste estasic, obtm-se um conjunto de gonfiguracSes sucessoras daquela, isto é, um conjunto de configuracdes seguras no estigic considerado. A este pro cedimento chana-se expaneio da configuragio. (0 MODELO DE CFIMTZAGKO A LONGO PRAZO: - A abordagen mais inediata 3 otimizagio a longo prazo % a otimizagio in+ crenental: expande-se a configuragio inicial de modo a atender is cargas (injegSes) do 19 estagio de planeja - mento. Recolhe-se a eucessora de menor custo e expande- nse com as injegdes do segundo estigio. Repetindo-se o procedinento, obtén-se una estratégia (geralnente razo- vel) em que cada decisio independe da evolugio futura do sistema. A otimizagio global deve comparar estratégias conpletas, levando em conta pregos descontados, economias de escala fe depreciagio das Linhas assim cono una convencio de"fin de Jogo", que leve em conta o valor intrinseco do siste- ma construfdo. A pesquisa direta de todas as polfticas ‘BH/GPO/1E possiveis & evidentemente irrealizivel, sendo necessirio asar métodos elaborados de otimizagio. A utilizagdo de programagdo dinénica & inpedida pela dimensiio do espago Ge estados (n°? para o eistema PURNAS) optourse pele desenvolvimento de un algoritme especial de busca de caminhos om grafos usando heuristica(6,9,10) cuja descricio suniria & apresentada a seguir. Pode-se inaginar (mas ndo construir, devido seu porte) 4 seguinte estrutura (ver Tlustraco 5.01): Dada a con Higuragio §, inicial, ela 6 expandida, obtendo-se suces~ soras S,,, 8,9 5,3 seguras no estigio 1, as quais cor- respondem 0s custos C) ;- Associando-se um nd de um gra fo a cada una das sucossoras, 08 ranos dease grafo repre sentam os conjuntos de Linhas adicionados aS, en cada caso. Expande-se agora cada wna das configuragses ante- ores, obtendo configuracées 5,4 seguras no segundo es- tigio, com custos acumulados C,,. Seguindo nesse proces s0 até a0 estgio final T, obtén-se un grafo, 0 grafo de configuracies © qualquer caminho entre 5, @ alguna Spy una estratégia adnissivel de expansio. Cono os custos Cy, so acunulados, una polftica Stima 6 fornect, 4a por um camino entre S, e a configuragio Sq, de mini- Ho custo entre as Sas. © algoritno de busca constréi apenas parte do grafo da Mustragdo 5-0-1, procurando caminhos"promissores" para sua expansio. Ou seja, 0 grafo acima no & construido na pesna orden da descrigdo apresentada. Una iteragio tipi a do algoritno sor descrita com referéncia 4 Tlustra~ So 5.0-2, supondo que j& se conhega a parte do grafo por ela representada. fn una iteragio, alguna configura G0 conhecida deverd ser expandida e a escolha ser fei- ta baseada no critério: expande-se a seguir a configura 80 que apresentar a expectative mais baixa para o custo da politica de expansio pasando por ela. m suma, com paran-se configuragSes correspondentes a estigios dife- rontes, baseado na expectativa de custo total dada pela 9 BH/GPO/1E soma do custo acumulado C,, associade § configuragio e de un custo estimado para 0 restante do perfodo de inter rose hy, (heurfstica). © algoritno termina quando a configurago mais pronisso- za corresponder ao natigio final, wma var que neste ca~ s a oxpectativa de custo total 0 proprio custo da es- tratégia 38 encontrada. © algoritno de busca realiza ainda conparagées entre con, figuragdes e est exposto integralmente om (6). Denons~ tra-se que se a heuristica para cada configuragio subes~ fimar © custo real do desenvolvinento futuro da configs ragio, entio a polftica encontrada seré tina. Demons~ ‘travee ainda que, fixando-se un valor da heurfstica para cada estigio, o pior resultado possivel para o algorit- mp (correspondente a una heurietica que sempre superesti, me 0 custo real) coincide com a politica incremental. Poden-se obter vérias politicas alternativas com custos erescentes, simplesnente seguindo com a aplicago do al~ goritmo apés a obtengio da solugio Stina. © tempo de execugio do algoritmo serd tanto maior quanto menores foren os valores da heurfstica para cada configu ragio. Portanto, os melhores resultados so obtidos a~ través de vrias aplicagdes do algoritno, diminuinéo gra Gativanente @ heuristica a partir da politica increnen- tal. 0 processo termina quando novas diminuigdes da hea ristica ndo levarem a resultados melhores, ou quando os maioe conputacionais aceselveis estiverem exgotados. Wes fitimo caso, obtén-se polfticas sub-Stimas, munca in- forsores & increnental. ESTADO ATUAL: EXEMPLO DE APLICAGKO: ~ Elaborou-se un pri metro prograna, bastante eral, em PL/1, utilizando 140 Yoytes de mendria em um computador TBM-370/145. Nessa primeira versio a expansao ndo realiza diretanente a ani Lise de sensibilidades do circuito, devendo esse treba- 10 ‘BH/GPO/15 Ino sex realizado externanente e tabelado. VErios aper- feigoanentos foran sugeridos pela experigncia computa- cional e pelo avango da pesquisa especialmente a nova expansdo. Ao mesmo tempo estudan-se a influéneia dos srensformadores, a autonatizagio da eacolha dos niveis de tensio para as Linhas ¢ modelos elétricos de conplexi dade maior no infeio do perfode de planejanento. una nova versio do programa incorporando a nova expansio es- sd atualmente em fase de depurago. varios testes foran realizados com sistenas reals apre~ sentando resultados para sistenas até 50 ranos. Neste trabalho apresenta~se, coro exemplo, un estudo do siste na da Regido Sudeste do Brasil, no perfodo 1979/1986, cu ja finalidade 6 apenas ilustrar 0 método: embora os da- dos do ontrada sojan razodveis, arbitran-se condigdes de sobrecarga distantes dos valores reais. A configuragio bisica do sistema esta representada na I- lustragio 6.0-1 onde se esquenatizam os nds © ramos do eixeuite. Os dados de entrada constam das Tlustragées 6.0-2 © 6.0-2 que fornecem, respectivanente, 0s dados dos nds (injegBes) e 08 dados dos ramos (comprimento, nj nero inicial de linhas por rano, tensio, custo « capaci- age, segundo a expressio [{] pare cada linha). A ta 3a de desconto para os custos no, aémitindo-se una depreciagao linear de 28 a0 ano pa~ rao material. As perdas edo calculadas até 1996 (des: contadas) @, como regra de fin de jogo, supde-se que ¢ sistema seré "revendido" en 1996. estipulada em 108 20 a= A geragio de ttaipa & considerada na "Subestagio BY. As itnhas constantes dos programas atuais das empresas sic consideradas construfdas em 1968. Obriga-se 0 progra~ na a introduzir (este & un aperfeicoanente do programa) as seguintes Linhas: So Sino-Agua Vermelha en 1979, Angra dos Reis~Adriandpolis em 1961 (devido & segunda u- sina nuclear) @ Subestacio 8-Sio Paulo en 1982. 0s resultados obtidos para esse sistema estio represen a ‘BH/GPO/16 tados nas Tlustragées 6.0-4 © 6.0-5 que corresponden, respectivanente, & estratégia de otimizacio incremental fe & estratégia de otimizagio global. Deve-se frisar que as condigSes de sobrecarga so pouco realistas, de modo que os resultados obtidos talvez sejam muito otinistas, A estratégia incremental (rlustrago 6-0-4) importa en tun custo de 162.3 milhdes de délares, contra 156.1 mi- ines de dSlares para a estratégia global. A aiferenge & mais sensivel se no foren conputadas as perdas (cal- culadas até 1996) que forneceran valores senelhantes pa- ra anbas as polfticas, on cerca de 71 milhées de déla- res. Neste caso, 08 custos de implenentagdo serio, res- pectivanente, 91 e 85 miles de dSlares, o que implica fen una economia de cerca de 7# para a estratégia Stina, luna xipida andlise dos reeultados mostra a razdo desea @ifexenga. Deverse notar que hi dois centros de expan- 80 da geragdo: Sao Sindo-Ttunbiara no inicio do periode fe Ttaipu a partir de 1962. wa solugdo increnental, a ex trada de Itunbiara en 1980 leva a construgio da linha Ttunblara-Porto Colémbia en 345 KY por ser a solucio mais barata a curto prazo. Feta decisio inefictente, pois além de exigir um reforgo da Ligagio de Porto colén bia com o restante do sistema en 1983 @ 1985, exige ain- da a ligago Ttunbsara-Jaguara quando aunenta a geragio em Ttunbiara, em 1981. fm 1962, una nova decisio barata mas ineficiente na mos~ na area provoca o reforgo do trecho Agua Vernelha-Séo Jo 88 do Rio Preto. Cono consequéncia, torna-se necessirio reforgar o sistema de transnissio Paranafba-S.Paulo-Rio, sen fazer uso das possibilidades do sistema em 345 kV e- xietente, complicando-se a transnissio Séo Paulo-Rio can @ entrada de Ttaipa, a partir de 1962. Na aolugio Stina, antecipa-se a ligagio TtunbiaraJague- Fa, evitando assim 0 reforgo das ligagSes a Porto Colén bia. A principal caracteristica dessa solugdo encontr “se na interligagio dos sistenas en 1962, construindo n ‘BH/GPO/16 So Sinfo-Marinbondo, o que evita o futuro afunilanento go fluxo de poténcia na Regio Campinas-Séo Paulo, permi, tindo una utilizagio mais intensa do sistona existente en 45 kv. reverwe notar que © proyran fornece rewultados que dim fietinente serian cbtidos pela intuisio, cono a necessi~ Gade de reforgo doe trechos Porto Colémbia-Volta Grande en 1984, © Jaguara-Fatreito em 1982. f importante ainda saliontar que a interagio do planejador con 0 prograna yode sugerir modificagées nas caracteristicas do préprio sistena a ser planejado. Este 0 caso da ligacdo sao Faulo-Cachooira Paulista, que surgiu da observacio de so lugdes anteriores para o sistema sem esse trecho. a a (2 e) Oy © «© @ (9) a0 ‘BH/GPO/15 [BIBLTOGRAFIA DILLARD, J. K., SPLS, l.K. ~ An Introduction to the study of System Planning by Operational Gaming Methods. AIBE rane., 78: 1284-90, 1959 BALDIIN, C.J. HOFFMAN, C.1, ~ System Planning by Simula- tion with Mathematical tiedels. Proceedings, _Anerican Power Conf. Chicago, 22: 598-609, 1960. DE SALVO, C.A., SMI ing with AC Load Plow and Incremental — tyansméasion oad Evaluation. IEEE Trans. Power App. and systens. 84: 1165-81, 1965. KALTENDACH, J. - Problens relating to the optimal Planning of Network Capacities. Tese de Doutorado, Dept. of Industrial Engineering, Stanford Univ., Agosto, 1969. 1; HL. = automatic Transmission Plan- CARPENTIBR, M. - Contribuition & l'ftude da Dispatching Acononique - Buletin de 1a Societé Francaise d'Eletrs - clens, Agosto, 1962. GOWZAGA C. et alii. - Optimal Planning of the Expansion of a Power Transmission System. IFAC/IFORS Conference fon Systems Approaches to Developing Countrica Alger, Maio, 1973. KAGTENBACH, J. C., PESCHON J., GEHRING E.H. - A Nathena- tical Optimization Technique for the Expansion of Elec tric Power Transmission Systens - IEEE Trane. on Power Apparatus and systens, 89 (1): 113-119, Janeizo, 1970. POUER TECHNOLOGIES, INC. PIT Transmiseion Systen Planning Brogran BENGE, C. GRAPHES © HYPERGRAPIES. Paris, Dunod, 1970 WTSSON, . ~ Problon Solving Hethode in Artificial _tn- felligence, New York, NeGraw-iil1, 1971. TLusTRagho 0-1 GRAFO DE CONFIGURACOES i =) [iuvstaagio 50-2 GRAFO DE UM ESTAGIO DO ALGORITMO sT/ose/ie A/SPOLAB 4 g D “< a g ow a 4 a a Z < a REDE DE TLUSTRAGKO 6.0-2 rwsecor st) on A NO 16 1979 1980 1982 1982 1983 1984 1905 1988 1 260-315-350 385-425-470. 515. - -555 2-125 1265 1100 1240 1240 1255 1290 2 275 3 235 240-260-270 290300320348, ‘ 165975 1705 1925 1895 1670 1840 1720 5 345380425430, 410.20. ans a3 ‘ a5 110-1250 OAS 160285, 7 995 920 870 980-980-995 1 020 1 O19 8 225 210 «195-220-220 228230230 9-2 Ano 1030 © 975 2:095 2300 2425 2340 2330 ao o 0 90 oo oo © 0 06 LL -1.965 -2 405 -2 770 ~3 135 -3 545 4 010 ~4 550 2 0 0490555555 560575, Lb o 0 o oo oo o 06 1k =4 485 ~4 990 -5 630 ~6 365 ~7 230 ~8 100 -9 045, 1s 410-450-505 565-635-725 ~800 1s 0 0 0875 2 880 3.435 5 090 vv 85-90-10 -205=215-130 130 18-1180 -1 220 1 315 -1 500 -1 745 -1 955 -2 235 » 14s 835-920-1175 -:1:335 1375 1350 20 “210-225-240 -270 310-350-380 a 555 8158451065 1-285 1 285 1 285, 22-2830 3100 3185 3160 3145 3.375 3 615 4 025 23 260 255220150 8S S80. 100, Py o 0 © 0 © oo oo 0 (*) Valores positives indicam geragio; valores negativos carga BES eoumneune| i Comprimanto 70,0 63,0 15,0 03,0 22,0, 135,0 33,0 203,0 2ino 202,0 DADOS DOS RAMOS custo Y 4,82 5,13 TLUSTRAGKO 6.0-3 ‘Tensio 345, MS 5. us 3 345. 45, 345. 500 5. a5. 34s 34s 500 500 500 45, 500 345, 5 us. 300, 300, 500, 500 440 440 449 440 440 440, MGmero de Linhas (xn) US$ mines) (107m) _(kv)_Indeta: LUSTRAGEO 60-8 : r senor ~— S Q C \ LS CONVENGGES ee alr J OTIMO INCREMENTAL = uc, a OTIMO GLOBAL §

You might also like