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BH/aP0/15 GRUPO Vv: ESTUDOS DE PLANEJAMERTO E OPERAGKO ECONOMICA DE SISTEMAS ELf7RICOS (cro) DESPACHO PREVISIONAL E PLANEJAMENTO O7THO DA OPERAGRO DO SISTENA FURIAS Eng? Renate Luiz Lene Lopes FURIAS Eng? Sergio de Salvo Brito BH/GPO/IS acho hordrio da geragio poder, en un prazo de 24 horas, afetar 0 rendimento nédio das usinas térmicas © hidréili cas, e,portanto, 0 custo nédio de geragio. No caso de FURIAS, 0 nivel dos reservatérios (e, portanto, 0 rendl - mento médio das usinas hidroelétricas) & pouco afetado por variagSes horGrias, ou mesno airias, da geragao; co- mo @ complenentago térmica tem custos de gerac&o. ba: te diferentes, cada unidade 96 ser utilizada, acina de sua geragio minima, quando a unidade anterior, na orden de nérito, estiver com geragio maxima; asain, no existe © problema econdmico da repartigio da carga entro as usd nas térmica do atetena. ‘Tendo em vista estas consideragdes, a concoituagic do pro gran de despacho de carga foi modificada, com a formula so de un novo modelo da dectedes @ curto prazo mais sin plificado © empirico, em relagéo ao que vinha sendo estu- dado. A integragGo deste modelo ao programa visaré qua~ tro objetivos principal: 1) Garantir a coeréneia das decksdes a curto prazo con a estratégia » nédio © longo prazo: 2) essegurar que os limites operativos das néguinas ¢,de lun modo geral, as LinitagSes ligadas 3 seguranga © con Hiabilidade de operagio do sistena respeitados: 3) sistenatizar e automatizar efleules que, A medida que aunentar a complexidade do sistena, torna-se-io cada vez menos abordiveis por processos manuais, como reali zado agora: 4) fornecer uma base partir da qual se poderé recolher luna experiéncia efetiva de utilizagio, de modo a orien tar 0 desenvolvinento posterior do programa, tanto no sentido de introduzir rotinas de otimizagio do despa- cho econénico, quanto de aperfeigoar as rotinas liga das 20 controle timo e A confiabilidade do sistema. Assim, a opgiio por um modelo empirico, sinpliicads, tom © sentido de pormitir atingir resultados concretos em ne- 3 RH/GPO/S, hor espago de tempo, enquanto prosseguen os estudos ted- rieos que, juntamente com a experigncia efetiva da opera sS0, tornario vigvel a sofisticagio do modelo, a ser i= ‘troduzido quando a maior complexidade do sistema exigiz. (© MODELO DE PLANEJAMENTO DA OPERAGKO: - 0 modelo basico & composto de trés programas principais, alén de progra mas auxiliares de endlise de mercado e de hidrologia es- tocistica (ver Tlustragdo 3.0-1). © conjunto destes programas forma un sistema coerente ¢ Antegrado cobrindo desde a definigio da estratégia glo- bal a longo prazo até 0 despacho horirio de geragio. ca- a programa define as condigées gerais de operagio, den- tro de certo horizonte, as quais so retomadas, como aa- dos de entrada, no prograna seguinte, que analiss, ex maior detalhe, a evolugio do sistema em um horizonts mats préximo. cada prograna representa, assim, una eta~ a de planejamento e, além de fornecer dados para a eta- Pa seguinte, procurar atingir outros objetivos, préprior daquela etapa. © prograna de estratégia global a longo prazo utiliza un modelo de progranagio dininica estocistica e calcula ta~ belas mensais de valor marginal da energia acumulada nos reservatérios (ou seja, 0 custo marginal de geragio 0 sistema) em fungdo do nivel da reserva © da tendéncia hi @rolégica. Estas tabelas eo © elenento bisico do pla- nejanento da operagio, pois definem a participagao da ge ragdo hidrdulica, da geragio térmica e da energia compra a, © constituen a referéncia em relagio & qual se po- den avaliar as diferentes alternativas de intercémbio de energia secundaria. Este programa cobre um horizonte de seis anos, con decisies nonsais referentes & utilizagio fo sistona hidrdulico (global), de cada nodalidade de in tercimbio © de cada unidade térmica. > prograna de operagio a médio prazo tem por finalldade fazer una previsio da tendéncia hidrolégica e una simule 4 BH/GPO/S so da operagio de cada usina do sistema para un perfodo de dois anos. fo elenento bisico na verificacio éa cos réncia das decisies a longo prazo e a curto prazo. © Gitimo programa faz 0 despacho previsional, hora a ho~ xa, para un perfodo de 24 horas, levando em conta © va~ lor marginal da agua no dia (obtido por interpolagéo), 9 ritmo reconendado de deplegio (ou enchimento) de cada Feservatério, no més (fornecido pelo programa anterior), Limites técnicos ou econimicos @ critérios seni-enpiri — cos de operagio das unidades do sistema © LinitagSes = objetivos da operagio a curto prazo, introduzi¢os pelo Operador.. 8 interessante observar as diferengas no ritno de utili- zagdo © no grau de detathanento dos programas, que perri tem un ajuste periédico do planejamento & evolugéo das condigées reais do sistena som que seja necessirio refa- Zer as etapas que visan um horizonte mais afastado (ver Hustragio 3.0-2). Deste conjunto de progranas, os dois prineiros estéo sen 0 utilizades como una rotina do planejamento da opera- go a longo prazo; o terceiro esté atualnente en fase de testes © de utilizagio experimental. 98 programas que Gefinen a estratégia a longo prazo Jé Foran descritos no trabalho anterior (3); assim, apenas © programa de despacho previsional seri descrito em naior detalhe. © PROGRAMA DE DESPACHO PREVISIONAL DE CARA: - 0 objeti~ yo desse programa consiste em determinar, dentro de una estratégia de operacio prefixada © levando en conta as MmitagSes operatives do sistema, a geragio horéria ae cada unidade do sistema de modo a aatisfazer a condigio. oH nor EOR(IM) +f wisn) = Dan + PAD gL Dy eB BH/OPO/IS, onder D(W) = denanda na hora P(W) = perdas, devido & transnissio, na hora N H(Z,N) = geragGo da usina hidréulica I na hora N T(5) ~ genaydio da unidade témica J na hora 1 NUH = nfimero de ueinas Mariulicas Nur nfmero de unidades térmicas D(w) @ conhecido © P(N) & suposto proporeional a DIM). Além de alocar geragdo as unidades geradoras atsponiveis, © programa determina, hora a hora, quais as miquinas que devem estar sincronizadas, de modo a atender a critérios prefixados de reserva girante (capacidade ociosa de gera~ sincronizada) e de reserva de poténeia (capacidade o- ciosa de geragio.sincronizada nais 2 sincronizivel no in- tervalo de 15 minutos). © programa compreende duas grandes rotinas,a primeiza vi sando & deterninagio da geragio térmica, hora a hora, jo hidrGulica, H(z /m). TITAN, @ a segunda A gera 4.1 Rotina térmica - A rotina térmica se subdivide ens = eilewle do valor da &gua no dias = decisio quanto ao tipo de operagio; = eileulo da geragio hora a hora de cada unidade. © valor da gua no aia & calculado a partir das taze las de valor marginal da reserva acumilada, conhect~ das a afluncia acumulada até a véepera ea reserva armazenada no infcio do dia. Estas tabelas sio obti- das previanente, por interpolag&o em tabelas sene~ Yhantes, vilidas para o inicio e o fim do més, resid, tantes do programa de estratégia a longo prazo(tlus trago 5.0-1). As decisdes quanto ao tipo de operagio aio tomadas comparando-se 0 custo marginal de geragio de cada i~ nidade térmica con o valor da gua no dia. As que possuen custo inferior sio destinadas ac suprimen:o das cargas de base. As denais 95 sio\ necessirias BH/OPO/15 como © despacho previsional 6 sempre realizado na véspera, a posigao inicial dos reservatérios no dia (IRES(I) nfo pode ser conhecida a no ser por esti mativas. Para tanto, considera-se que o despacho previsional que havia sido realizado para a véspera se verifica (a geracio real das usinas na véspera & a prevista) e a partir do volume armazenado is 0 hora da véepera calcula-se o armazenado as 24:00 (0:00 hoza do dia para o qual se est fazen- do 0 despacho) « A afluéneia aos reservatérios 6 estinada em fungio das afluéncias verificadas nos dias anteriores e da média meneal prevista pelo programa de médio prazo, © objetivo a ser atingido no final do dia & estabe- lecido de modo que, gradativanente, dia apés dia, > volune armazenado vé descrevendo una trajetéria tal que no fin do nis 0 regervatério atinja © nivel ob Jetive do nis previato pela estratégia de médio pra zo. Entretanto, se por razdes outras, um reserve toric precisa ser operado em determinado dia do maneira preestabelecida, esta & estipulada previa~ mente ao programa. Essa forma de operagio implica em una certa gera~ gio. A sona destas néo necessarianente iguala a carga hidréulica do dia. Conforne a diferenga soja para mais ou para menos, escolhe-se un certo nimero de reservatrios que vio sendo gradualmente afasta- dos de sous objetivos até que a energia gerada igus le A carga. 0 critério que preside esta escolha © de levar a participagio de deterninada usina na geragio nédia do dia o mais préximo possivel de sua participagio na geracio média mensal (calculada pe- Jo programa de médio prazo). Teminada a simulagéo, conhecida a geracdo média ée cada usina, no dia detemmina-ae a geragio horSria de cada uma. BH/GPO/IS 27% no fim da estagio seca; na previsio mais otimista, no poss{vel evitar a perda de Agua durante 0 perfodo chuvoso, en 1974. Ag Tlustragdes 5.0-4 a 5.0-6 oxemplifican um resultado tipico do programa de despacho previsional de carga. Pa: ra a denanda hordria desse exenplo adotou-se valores un pouco mais elevados do que os realmente verificados a 1° de Junko, Isto foi feito com vistas a reduzix as dispo- nibilidades de reserva nas horas de ponta a valores abat xo do minino recomendado pelo CCOI e, consaquentenente, mostrar a flexibilidade operativa do programa nessae coz @igdes. Nesse dia - 19 de junho - 0 valor da agua (con- forme visto anteriormente) era pouco elevado, ndo se jug tificando a operacio na base de nenhuma unidade témi- ca, nem a compra de energia de terceiros. Finalmente, 0 baixo valor do montante previsto para a geragdo térmica © conpras & CPL ~ na usina de Mal. Mascarenhas de to- rais - no dia, aliado ao fato de une unidade da usina de Estreito estar em manutencio, ocasionou a alocagéo de parcela substancial de geragdo hidréulica 4 usina de Furnas que deveria gerar a plena capacidade durante 16 horas. 2 BH/oPO/15 BEDLIOGRAETA (2) srr70, Sergio S. ~ Modelos de operacio Stina de reservati des Barragens. 1970. (2) BRITO, 5.8. ot alii. ~ AplicagHo da programacio _dinénica estocdsticas na determinagio de decisdes tinas de operacio para un sistena hidvo-ternovelétrico. S. Par~ lo, III Sinp. Bras. Pesq. Oper. 1970. (3) ERITO, Sergio 5, - Nogelos de otimizacio econmica no planejarento da operaciéo do sistena de FURIAS. S. Par~ lo, I Sem. Nac. Prod. Trans. Ener. Elet. 1972. ow FURIAS-CENTPAIS ELETRICAS S.A. - Dept? de Planejanente =~ nergético. Planejanento Stino econnico da operacio do Sistena hidrotérmico de FURIAS - Centrais Elétrices S.A. Nota DPE.O-79, Rio, maio 1972. (5) FURIAS-CENTRATS ELAORICAS S.A. ~ Dept? de PlaneJanento | E- nergético. Operacko Stina nensal do sistena hidrotérmi~ 0 de FURIAS, Nota DPE.0-85, Rio, jan. 1973. (6) IALANDER, 5. et al4i. - Economic co-operation between POWOr utility companies for rational utilization of hydro and thermal pover plants. Lausanne, Conf. tundiel Energia, set. 1964, (7) tunpavisr, J. - operation of a hydrothermal electric aye tem: @ multistage decision process. AIEE Trans. PAS, t1 (2): 1-7, abr. 1962. (8) LINDQVIST, J. - Long-term optimization of the operation of a hyro-thermal pover system. 9.n.t. (9) GUSTAFSSON, LARS & NORLIN, IARS. ~ Optimization of the production in a hydro-thermall power syaten Mundial Energia, 1968. Hoscou, Conf. cao) range optimization of a hydro theme gzonming. [s.n.t.J SISTEMA PLANEJAMENTO DA EXPANSAO Nereado Projeede a longo pra 7 t 4 SISTEMA FURBAS PLANEJAMENTO DA OPERAGAO i WENSAL Mareade: Anelise trimestral o1kRio TLUSTRAGAD_#.0 Hidrologta Revisto des corelgiee Hidrolago Previséo a medio prezo SPACHO DE CARGA OE ILusTaagko 50-2 SISTEMA FURBAS PLANEJANENTO DA OPERAGKO PROGRAMA MODELO Woné.o Fisica HORIZONTE = -UNIDADE = UTHLIZAGAO NATEMATICO SIST_ MORO SIST_TERNO Etratage de Fresrenonio Tomposte Tor id Fano wie Trust ‘operagéo do veerve —dlndniew Marten tsfvdstee Opera dn Simulonio Per wsine Por ald 2 anos és Mensa! raveratros Despeche provisos! Simulocdo « Per nl Par eid 1 ia hora Dierle progranapto heurltien Stvoae fi EVOLUGAG DO VALOR MARGINAL DA RESERVA oo-2 fac Mee LDSTRAGKO 5.0-5 GeracKo TERMICA - USTWA DE SANTA CRUZ 90 A vapor UNIDADES 4 co ccccecoecccecce: UNIDADES AGKS i as 283! Bi Novas xe. UNID. 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